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Encontro sobre Prescrição de
Exercício para Populações Especiais º
C A R D I O P A T A S 2014
16 de Agosto de 2014 8:30
18:00
Realização: CEIPCARDIO Apoio: HL BRASIL
Programação
08:00 às 08:30 - Credenciamento e inscrições locais.
08:30 às 10:00 - Bases anatômicas e fisiológicas do sistema cardiovascular - Prof. Ms. Sandro de Souza
10:00 às 10:20 - Coffee break e exposição dos patrocinadores
10:20 às 13:00 - Bases fisiopatológicas das principais doenças cardíacas / Avaliação de coronariopatas e de
indivíduos pós-infarto agudo do miocárdio em programas de atividade física. Prof. Dra. Ligia
Antunes-Correa
13:00 às 14:00 - Almoço
14:00 às 16:00 - Apresentação de casos clínicos específicos (Caso 1- Coronariopata Clássico e Aluno 2 – Indivíduo
pós-infarto agudo do miocárdio) e estratégias de treinamento físico - Prof. Ms. Gustavo Cardozo
16:00 às 16:20 - Coffee break e exposição dos patrocinadores
16:20 às 18:00 - Elaboração dos programas de treinamento físico (aeróbio, contra-resistência e de flexibilidade):
bases teóricas e práticas – Prof. Ms. Gustavo Cardozo
18:00 - Encerramento
Ms. Sandro de Souza
BASES ANATÔMICAS E FISIOLÓGICAS
DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Mestre em Ciências da Atividade Física
Especialista em Treinamento Desportivo
Pesquisador LAFE-EA – UFF
Membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão
Membro da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro
Secretário Geral da Sociedade Brasileira de Fisiologia do Exercício
Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
• Distribuição do O2 e dos nutrientes;
• Remoção do CO2 e de outros resíduos metabólicos;
• Transporte de hormônios;
• Termorregulação;
• Manutenção do equilíbrio ácido-básico e do equilíbrio
hídrico do corpo;
• Função imune.
Função:
DIVISÃO DO S ISTEMA
Uma Bomba
Um sistema de distribuição
Um meio flúido
Fo
nte
: In
tera
ctive
Ph
ysi
olo
gy.
© 2
00
0 B
en
jam
in C
um
min
gs
an
d
ad
am
.co
m®
A Bomba: CORAÇÃO
Víd
eo
: C
orp
o H
um
an
o, 2
00
9
O coração é composto por duas bombas em
série: uma propele o sangue através dos
pulmões, para as trocas de oxigênio e dióxido
de carbono ( a circulação pulmonar), e a outra
propele o sangue para os demais tecidos do
corpo (circulação sistémica)
Berne , Levy, Koeppen e Staton (2004)
⅔ da sua massa está localizado à esquerda
da linha mediana do corpo.
A Bomba: CORAÇÃO
Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Ramo para o nó sinoatrial.
Ramo da veia cava superior
Ramo atrial
anterior direito
da artéria
coronária direita
Veias cardíacas
anteriores
Veia cardíaca
menor
Ramo marginal direito
da artéria coronária
direita
ARTÉRIA
CORONÁRIA
DIREITA
ARTÉRIA CORONÁRIA
ESQUERDA
Ramo circunflexo da artéria
coronária esquerda
Veia cardíaca maior
Ramo interventricular
anterior (descendente
anterior esquerda) da
artéria coronária
esquerda
Fonte imagem: Google imagens, 2012.
A Bomba: CORAÇÃO
Powers & Howley (2009)
Discos intercalados - junção entre as células musculares cardíacas que forma a conexão mecânica e elétrica entre as duas células. Sincício – funcionamento coletivo das células musculares cardíacas, dando a elas uma unidade durante a despolarização.
Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
A Bomba: CORAÇÃO
Fonte: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
1. Origem: NSA
2. Miocárdio AD
3. Os Tratos Internodais (a, m, p)
conduzem para o NAV.
4. Paralelamente os feixe de
Bachmann conduz para o AE
5. Propagação para o Feixe de His
6. Propagação para os ramos de
Purkinje
7. Alcança o miocárdio ventricular Curi & Procópio (2009)
A Bomba: CORAÇÃO
REGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA
Tecido Alvo
Sistema Simpático Sistema Parassimpático
Receptor
Adrenérgico Mediador Ação
Receptor
Muscarínico Mediador Ação
NSA β 1 Noradrenalina Aumenta FC M 2 Acetilcolina Diminui FC
NAV e sistema
His-Purkinje
β 1
Noradrenalina
Aumenta
velocidade de
condução
M 2 Acetilcolina
Diminui
velocidade de
condução
Miocárdio Atrial β 1
Noradrenalina
Aumenta
contratilidade M 2 Acetilcolina
Diminui
contratilidade
Miocárdio
ventricular
β 1
Noradrenalina
Aumenta
contratilidade
- - -
Músculo liso
vascular
β 2
α 1
Noradrenalina
Adrenalina
Vasoconstrição
Vasodilatação M 3
Acetilcolina
NO
Vasodilatação
Vasodilatação
Efeitos do Sistema Nervoso Autônomo sobre o coração e
vasos sanguíneos
Curi & Procópio (2009)
A Bomba: CORAÇÃO
Registro indireto da atividade elétrica do coração.
Onda P – Despolarização Atrial
P
Complexo QRS – Despolarização Ventricular
Q
R
S
T
Onda T – Repolarização Ventricular
Imagem: Powers & Howley (2009) Imagem: Arquivo particular
ELETROCARDIOGRAMA Onda de excitaçao propagando-se através da parede do coração é acompanhada de
mudanças elétricas
A contraçao de fato do músculo dos
VENTRÍCULOS começa em uma fração
de segundo depois que a onda Q-R
começa
Triângulo do
Einthoven
Fonte imagem: Google imagens, 2012.
Papel milimetrado (1x1 mm)
Horizontais (voltagem):
• Linha de base
• Espaçamento entre linhas: 0,1 mV
Verticais (tempo):
• Espaçamento entre linhas:
Velocidade de 25mm/s = 0,04 mm/s
Velocidade de 50mm/s = 0,02 mm/s
Fonte: arquivo particular
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada
ECG repouso
Mulher saudável
32 anos
Fonte: arquivo particular
Rítmo Sinusal
Bradicardia Sinusal
Taquicardia Sinusal
Arritmia Sinusal
Taquicardia Atrial
Fibrilação Atrial
Taquicardia Ventricular
Fibrilação Ventricular
Asístole
Isquemia
Exemplos de traçados de ECG
Fo
nte
: a
rqu
ivo
part
icu
lar
ECG - Parada Cardíaca
Fo
nte
: h
ttp
s:/
/ww
w.y
ou
tub
e.c
om
/wa
tch
?v=
_F
3H
Gw
pL
7u
Y
A Bomba: CORAÇÃO
Reflete a quantidade de trabalho que o coração deve realizar para
satisfazer as demandas aumentadas do corpo durante uma
atividade.
F requência Card íaca
R-R
Imagem: Arquivo particular
Var iabi l idade da F requência Card íaca (VFC)
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45 0.50
1
2
3
4
5
6
7
8
9x 10
5
DE
P [
ms
2/H
z]
RR PSD Paciente= fracionadovfc
pos
Freq [Hz]
LF – Low Frequency
0,04 a < 0,15 Hz
Modulação Simpato-vagal
Predominância simpática e menor
ação parassimpática
HF – Higth Frequency
0,15 a 0,40 Hz
Atividade Vagal
Predominância parassimpática
ULF – Ultra Low Frequency
< 0,0033 Hz
As variações dos intervalos R-R estão na dependência de moduladores biológicos, como o
SNA, através da atividade dos sistemas simpático e parassimpático. Essas variações
constituem a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), em que o objetivo é medir a
variação entre cada batimento sinusal sucessivo
Análise Espectral
VLF – Very Low Frequency
0,0033 a 0,04 Hz
Fonte: arquivo particular
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
00.05
0.10.15
0.20.25
0.30.35
0
10
20
30
40
50
60
0
1
2
3
4
5
6
x 105
Tempo (min)
Espectros de potencia dos RR diegocontinuovfc
pos.txt
Frequencia (Hz)
PS
D (
ms2/H
z)
0 10 20 30 40 50 600
2000
4000
6000
8000Potencia Total
Pote
ncia
(m
s2)
0 10 20 30 40 50 60500
1000
1500
2000
2500Potencia em LF
LF
(m
s2)
0 10 20 30 40 50 600
200
400
600
800Potencia em HF
HF
(ms
2)
0 10 20 30 40 50 6060
65
70
75
80
85Potencia em LF norm
LF
norm
aliz
ado (
ua)
0 10 20 30 40 50 6010
15
20
25
30Potencia em HF norm
HF
norm
aliz
ado (
ua)
Tempo (min)
0 10 20 30 40 50 602
4
6
8LF/HF
LF
/HF
Tempo (min)
0 5 10 15 20 25 30200
400
600
800
1000
1200
1400
Series de RR Paciente= marcosrepousovfc
Análise no Domínio do Tempo
Análise no Domínio da Frequência
Fonte: arquivo particular
A Bomba: CORAÇÃO
Regulação da F requência Card íaca
Ação Parassimpática
Acetilcolina
FC
Reflexo dos Barorreceptores
SNS e SNP
FC
Receptores de Estiramento
SNS e SNP
FC
Imagem: Powers & Howley (2009)
A Bomba: CORAÇÃO
Regulação da F requência Card íaca
Berne, Levy, Koeppen e Stanton(2004)
Infusão
Intravenosa
Aumentos na
pressão atrial
direita
Estimulação
dos receptores
atriais
Reflexo de
Bainbridge
FC
Aumento no
débito
cardíaco
Aumento na
pressão
arterial
Reflexo
barorreceptor
Controle Neural da Função Cardiovascular
Plowman & Smith (2010)
Centro
vasomotor
Centro
cardio-
acelerador
Centro
cardio-
inibidor
Arteríolas do
músculo
esquelético
Arteríolas
viscerais
Vasodilatação vasoconstrição
Efluxo simpático
(nervo acelerador)
FC
A contratilidade
aumenta
FC
A contratilidade
diminui
Efluxo parassimpático
(nervo vago)
Bulbo
A Bomba: CORAÇÃO
Resumo das respos tas card iovasculares à
est imulação da at ivação S impát ica e
parass impát ica
Fonte: McNaught & Callander apud Plowman & Smith (2010)
Resposta Estimulação Simpática
Estimulação Parassimpática
Ritmo do coração ⇧ ⇩
Força de contração ⇧ ⇩
Excitabilidade ⇧ ⇩
Condutividade ⇧ ⇩
Metabolismo ⇧ ⇩
A Rede Hemodinâmica: OS VASOS
Pode ser subdividido em circulação sistêmica
e pulmonar.
Responsável em distribuir os nutrientes, o O2
pelas células de todo o corpo, remover o CO2
produzido, assim como os resíduos derivados
do metabolismo celular, propagar o calor para
a periferia para ser trocado com o meio, bem
como para o centro do corpo para manter o
equilíbrio térmico.
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
A Rede Hemodinâmica: OS VASOS
Túnicas
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
A Rede Hemodinâmica: OS VASOS
ADVENTÍCIA
ADVENTÍCIA
MÉDIA
MÉDIA
ÍNTIMA
ÍNTIMA
PEQUENA ARTÉRIA
ARTERÍOLA
Túnicas
Imagem: Curi & Procópio (2009)
A Rede Hemodinâmica: OS VASOS
Túnicas
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
A Rede Hemodinâmica: OS VASOS
Constrição
Dilatação
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Ativação Simpática
Ativação Parassimpática
A Rede Hemodinâmica: OS VASOS
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
Vasos de Resistência
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
Vasos de Indutância
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Pressão do Fluxo nos Vasos
O fluxo de um líquido é
compreendido como o deslocamento
de um determinado volume, deste
líquido, pela unidade de tempo, e que
é expresso, geralmente em L/s
(litros/segundos) ou mL/s (mililitros /
segundo).
Em um homem adulto, o volume de
sangue ejetado pelo coração, em
repouso, por minuto, é de 5 litros
aproximadamente.
Fluxo
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Lei de Poiseuille
O Fluxo (F) através de um tubo cilíndrico é diretamente
proporcional à diferença de pressão (∆P) existente entre
as extremidades do tubo e ao raio do tubo elevado à
quarta potência (r4), e inversamente proporcional ao
comprimento do tubo (L) e à viscosidade do líquido (ᶯ).
Jean-Louis-Marie Poiseuille
Equação de Poiseuille
F = π. ∆P. r4
8.L. ᶯ
Fonte imagem: Google imagens, 2012.
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Em baixas velocidades, a Lei de Poiseuille é obedecida e o
fluxo tem características lamelar, devido a relação linear.
Entretanto, ao elevar a velocidade do fluxo e este alcançar
uma velocidade crítica, a Lei de Poiseuille não é mais
obedecida e o fluxo passa a ser turbillhonar. A velocidade
do Fluxo é dependente agora da viscosidade do líquido, da
sua densidade e do raio.
A unidade de medida adimensional da velocidade crítica é
predita pelo Número de Reynolds (K).
Osborne Reynolds
Número de Reynolds
K = v. d. p
ᶯ
K = número de Reynolds
v = velocidade do sangue (cm/s)
d = diâmetro do vaso (cm)
p = densidade do sangue (g/mL)
ᶯ = viscosidade do sangue (poise)
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Lamelar Turbilhonar
Fluxo
Pressão
Velocidade
Crítica
Qualquer variação do calibre (raio) do vaso (vasodilatação) tem
como repercussão uma variação do fluxo elevada a quarta
potência, ou seja, em uma situação que o calibre da artéria
duplique, o fluxo se elevará 16 vezes! O mesmo ocorre de forma
inversa, em caso de diminuição do calibre do vaso
(vasoconstrição), causará uma redução de 16 vezes.
O aumento da viscosidade do fluxo, irá
proporcionar maior resistência a sua
passagem. Assim, quanto menor o calibre do
vaso e/ou maior a viscosidade, maior será a
resistência à passagem do fluxo, aumentando
o turbilhonamento no interior do vaso.
Locais de bifurcação dos ramos arteriais há redução do Shear Stress, diminuindo o
depósito de ON, desprotegendo a parede do vaso nesses locais, tornando-os mais
suscetíveis a lesão.
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão Fisiologia do Sistema Cardiovascular
O aumento do turbilhonamento do fluxo, causado pelos aumentos da viscosicade e
velocidade do fluxo e a redução do calibre do vaso, gerará maios força de cisalhamento, ou
Shear Stress.
Síntese de Óxido Nítrico Endotelial
ÓXIDO NÍTRICO (ON)
Ativa a enzima GCs (guanilato ciclase solúvel)
Forma o monofosfato de guanosina cíclico
Ativação da Bomba de Ca2+, no músculo liso, reduzindo o Tônus
Vascular
CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Fonte imagem: Google imagens, 2012.
Pressão aórtica
Pressão ventricular esquerda
Pressão atrial esquerda
VDFVE
VSFVE Período do ciclo cardíaco:
1 = PEnV (período de enchimento ventricular)
2 = PCI (período de contração isovolumétrica)
3 = PEjV (período de ejeção ventricular)
4 = PRI (período de relaxamento isovolumétrico)
RESUMO DO CICLO CARDÍACO
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
CICLO CARDÍACO
Refere-se ao padrão de repetição da contração (Sístole) e relaxamento (Diástole)
do coração.
Após a contração Atrial, 0,1 segundo é o tempo percorrido para iniciar a sístole
ventricular, ejetando sangue para as circulações Pulmonar e Sistêmica
Cada hemisfério do coração trabalha de forma independente.
Assim, o coração é uma bomba de duas fases:
SÍSTOLE ATRIAL – DIÁSTOLE VENTRICULAR
DIÁSTOLE ATRIAL – SÍSTOLE VENTRICULAR
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Comportamento das Valvas durante a SÍSTOLE e a DIÁSTOLE
Fonte imagem: Google imagens, 2012.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Em situação de repouso, 70% do sangue que entra
nos Átrios flui diretamente para os Ventrículos!
Os 30% restantes são ejetados durante a contração
atrial.
Ainda em repouso, a ejeção de sangue através da
sístole ventricular representa 2/3 (ou cerca de 50 -
60%) da quantidade total de sangue que entra no
coração. O 1/3 restante permanece no interior das
câmaras.
A quantidade ejetada é conhecida como FRAÇÃO DE EJEÇÃO
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Em uma Frequência Cardíaca
média de 75 Bpm, o tempo do
Ciclo Cardíaco dura em torno de
0,8 segundos, sendo:
0,5 segundos para a Diástole
0,3 segundos para a Sístole.
Fonte imagem: Google imagens, 2012.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
A irrigação sanguínea do Miocárdio ocorre durante a DIÁSTOLE! No momento
da Sístole Ventricular, as entradas das Coronárias se fecham (colabam).
A irrigação das artérias Coronárias ocorrem devido ao refluxo ventricular.
Fonte imagem: Google imagens, 2012. Fonte imagem: Plowman e Smith, 2010.
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
0,8 seg.
0,5 seg.
Diástole Sístole
0,3 seg.
Repouso
FC = 75 Bpm
Exercício
FC = 185 Bpm
0,8 seg.
0,13 seg. 0,2 seg.
Diástole Sístole Diástole Sístole
E o que ocorre durante o Exercício?
Durante o exercício, há comprometimento de suprimento sanguíneo para o Miocárdio
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Parâmet ros Hemodinâmicos
Pressão Arterial - PA
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão
É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais e é
determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela
resistência ao fluxo sanguíneo
Pressão Arterial Sistólica (PAS) – é a pressão gerada quando o
sangue é ejetado do coração durante a sístole ventricular
Pressão Arterial Diastólica (PAD) – é a indicação da resistência
periférica ou a facilidade com que o fluxo flui das arteríolas para
dentro dos capilares.
Pressão de Pulso (PP) – é a diferença entre a PAS e a PAD
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
É a média aritmética dos valores
instantâneos do pulso arterial durante um
ciclo cardíaco. NÃO é a média entre PAS
e PAD!
PAM = PAD + (PP/3) em repouso
PAM = PAD + (PP/2) exercício
ou
PAM = Volume minuto cardíaco (MC )
x
Resistência Periférica (RP)
PAM – Pressão Arterial Média
Imagem: Curi & Procópio (2009)
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão
A PAM de uma pressão normal (120/80) é de 96 mmHg!
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Fatores que influenciam a PA
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão
Alterações
na PA
Frequência Cardíaca Volume
Sistólico
Resistência periférica
Viscosidade sanguínea
Volume de sangue
Powers & Howley (2009)
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Duplo Produto (DP)
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão Fisiologia do Sistema Cardiovascular
É o produto da frequência cardíaca (FC) e da pressão arterial sistólica (PAS)
Ou seja: DP = FC x PAS
É conhecido também como produto
frequência-pressão e estima o consumo de
oxigênio do miocárdio, através de uma ampla
variedade de condições, incluindo o exercício
dinâmico e estático. Em resumo, o DP estima
o trabalho cardíaco.
Fonte imagem: Google imagens, 2011.
Volume Sistólico (VS)
É o volume de sangue ejetado pelos ventrículos a cada batimento. É a
diferença entre o VDF e o VSF. É também conhecido como Volume de
Ejeção.
Volume Diastólico Final (VDF)
É o volume de sangue contido
no coração ao final da diástole.
Volume Sistólico Final (VSF)
É o volume de sangue remanescente
no coração ao final da sístole
Volume Sistólico (VS)
É o volume de sangue ejetado pelos ventrículos a cada batimento. É a
diferença entre o VDF e o VSF. É também conhecido como Volume de
Ejeção.
Em um adulto em repouso, o VDF é em torno de
120 ml a cada batimento.
Já o VSF é em torno de 50 ml a cada batimento.
Assim, o VS em repouso normalmente é de 70
ml a cada batimento.
VS = VDF – VSF
VDF = 120 ml
VSF = 50 ml
VS = 70 ml
Aspectos que interferem no
Volume Sistólico
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão Fisiologia do Sistema Cardiovascular
Volume de sangue que retorna ao coração
(pré-carga)
A distensibilidade ventricular
A contrabilidade ventricular
Mecanismo de Frank-Starling
Fonte imagem: Google imagens, 2011.
Fração de Ejeção (FE)
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão
É a proporção do sangue bombeado para fora do ventrículo
esquerdo em cada batimento. É o valor real de sangue ejetado!
FE = (VS/VDF) x 100%
FE = (70 ml/120 ml) x 100%
FE = 0,583 x 100%
FE = 58,3%
Fisiologia do Sistema Cardiovascular
É a quantidade de sangue ejetado
pelo ventrículo esquerdo por minuto, e
depende da quantidade de sangue
ejetada por batimento cardíaco.
VMC = FC x VS
ou
Q = FC x VS
Débito Cardíaco (Q) ou VMC
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão
.
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fisiologia do Sistema Cardiovascular .
VMC = Volume minuto cardíaco
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fatores que afetam o Débito Cardíaco
FC
Contratilidade
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fatores que afetam o Débito Cardíaco
FC
Contratilidade
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fatores que afetam o Débito Cardíaco
Distensibilidade
Contratilidade
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fatores que afetam o Débito Cardíaco
FC
VS por permitir maior
tempo de enchimento
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fatores que afetam o Débito Cardíaco
Retorno venoso
Volume de sangue
que chega ao coração
Imagem: Interactive Physiology. © 2000 Benjamin Cummings and adam.com®
Fatores que afetam o Débito Cardíaco
Estimulação simpática
Contratilidade
Retorno venoso
Equação de Fick
Utilizada para calcular o Débito Cardíaco (Q) devido a
dificuldade em medir o Volume Sistólico.
Assim, Q pode também ser definido pela fórmula:
.
VO2
dif a-vO2
Q = .
.
.
Sistema Cardiovascular – Distribuição – fluxo e pressão Fisiologia do Sistema Cardiovascular
VO2 = (FC) x (VS) x (dif a-vO2)
Análise de Repouso
Limitações para o VO2 máx
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Circulação central
• Débito cardíaco (FC e VS)
• Fluxo sanguíneo arterial
• Concentração de hemoglobina
Circulação periférica
• Fluxo nas regiões inativas
• Fluxo sanguíneo muscular
• Densidade de capilares musculares
• Difusão de oxigênio
• Extração de oxigênio
• permuta de oxigênio
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Difusão do oxigênio
• Ventilação
• Diferença arterio venosa de oxigênio
MÚSCULO ESQUELÉTICO /
FUNÇÃO METABÓLICA
• Mioglobina
• Enzimas e potencial oxidativo
• Reservas e fornecimento de energia
• tamanho e número de mitocôndrias
Análise de Máxima
Imag
em: A
rqu
ivo
par
ticu
lar
Respostas Cardiovasculares ao Exercício
Respostas agudas
São os fenômenos fisiológicos que ocorrem em
associação direta com a sessão de exercício
Adaptações crônicas
São os fenômenos fisiológicos que resultam da
exposição frequente e regular às sessões de
exercício, representando os aspectos
morfofuncionais que diferenciam um indivíduo
fisicamente ativo de um outro sedentário. Em
resumo, é o resultado do efeito acumulativo das
sessões de exercício.
Fon
te im
ag
em
: G
oog
le im
ag
ens, 2
01
2.
Ms. Sandro de Souza
sandro.desouza.9
sandrodesouza.wordpress.com
sandrinho1974
sandrodesouza74
Obrigado!
Encontro sobre Prescrição de
Exercício para Populações Especiais º
C A R D I O P A T A S 2014
16 de Agosto de 2014 8:30
18:00
Realização: CEIPCARDIO Apoio: HL BRASIL