27 de maio 2016Ano 10 • N163 €0,50 • MensalDiretor Armindo MendesE-mail: geral@expressofelgueiras.pt

expressofelgueiras.com

OBRAS NA ALAMEDA DE SANTA QUITÉRIAPRONTAS EM BREVEPAG. 5

CONCURSO “PINTA 2016” VAI PINTAR A AMIZADE EM FELGUEIRAS

FC FELGUEIRAS CONSTITUI SOCIEDADE ANÓNIMA DESPORTIVA

ATUALIDADE DESPORTO

PAG. 12 PAG. 15

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VEREADORA CARLA MEIRELES LIDERA AÇÃO SOCIAL DA CÂMARA

PAG. 8, 9 E 10

CÂMARA E ESCOLA PROFISSIONAL COM SEDE NA LIXA DIVERGEM SOBRE NOVOS CURSOS PAG. 3

27.MAIO.20162 expressofelgueiras.com

PASSO EM FRENTE! INTERESSES

HÉLDER QUINTELA SÉRGIO MARTINS

Para muitos foi uma surpresa, entretanto absorvida e tomada como natural, mas

desde o lançamento do Primeiro MIC - Pri-meiro Movimento Independente de Cida-dãos que era natural onde iria desaguar este

“rio” que iniciou atividades em 2014, e que naturalmente através do seu líder natural - Pedro Araújo - anunciou a intenção de can-didatura às autárquicas de 2017, a intenção de eleição como Presidente de Câmara! O anúncio de canndidatura foi acompanhado pela manifestação de disponibilidade e ini-ciativa de estabelecimento de contatos para criação de coligações (apoio) com os partidos que atualmente se encontram na Oposição em Felgueiras: PS, CDS-PP, Bloco de Esquer-da, PCP, PEV… Desta intenção de abertura ao diálogo ficou de fora, como era expectável, o PSD atualmente no Poder! E embora alguns vejam aqui uma clivagem pessoal, acredito que se trata antes de uma visão de desenvol-vimento para o concelho diferente da seguida pelo atual Executivo do PSD na Câmara Mu-nicipal de Felgueiras!

O conjunto de propostas que o Primeiro MIC apresenta como promessas para reali-zação caso venha a ser conduzido pelos Fel-gueirenses como novo poder em 2017 não é nem disruptivo, nem inovador. E isto mesmo já foi confirmado por Pedro Araújo num pro-grama de debate politico em que participo (aplauda-se a honestidade). Muitas das pro-postas apresentadas pelo MIC já integraram manifestos eleitorais em eleições passadas, já passaram pelo menos pela fase da intenção de realização! Mas contudo, não posso deixar de dizer, que se trata sem dúvida de um con-junto de propostas válidas, embora algumas possam contudo ser discutíveis no alcance e viabilidade! Para que este projeto possa chegar às urnas em 2017 com possibilidade de sucesso, é necessário, em minha opinião pessoal, um acordo com um de dois partidos: CDS-PP ou Partido Socialista! Acredito que o

“núcleo duro” do MIC sabe bem isto e a inten-ção e abertura a acordos partidários deriva disso mesmo!

O “casamento” talvez possa ser mais fá-cil via CDS, desejoso de protagonizar nova-mente uma surpresa eleitoral depois de Carla Meireles ter conseguido uma votação muito positiva em 2013, contudo inconsequente pela inação durante todos estes anos…Além disso, na estrutura do CDS-PP existe certa-mente vontade de acerto de contas passadas, do tempo ainda da primeira vitória/eleição da coligação PSD-CDS. Mas se este acordo poderá ser o mais fácil, poder não ser o mais desejado pelo MIC. Uma aliança/coligação com o Partido Socialista ofereceria uma or-ganização muito mais estruturada e oleada ao nível autárquico, onde é fundamental uma presença consistente em todas as fre-guesias do concelho (com candidaturas pró-prias), com maior base de apoio no eleitorado, e que tem vindo a conseguir fazer uma Opo-sição ativa e incómoda para o Executivo PSD liderado pelo Dr. Inácio Ribeiro, obtendo por isso um maior reconhecimento positivo e mediático junto da população.

Pelo que se conhece, o Partido Socialis-ta “decidiu” adiar “informalmente” decisões sobre processos autárquicos para mais tarde, presumivelmente para depois Congresso Na-cional (resta saber quanto mais), mas notí-cias recentes sobre resoluções relativamente ao Concelho do Porto dão conta que Manuel Pizarro pediu 2 a 3 meses para ponderar uma solução, devido às divergências que existem no seio do PS sobre uma candidatura própria ou o apoio a Rui Moreira. Aliás o movimento que conduziu à eleição de Rui Moreira é assu-midamente inspirador para o Primeiro MIC e para Pedro Araújo!

Este movimento independente teve a “vir-tude” de assumir em antecipação a intenção de candidatura, e de iniciar uma discussão mais visível e por isso mais mediática sobre o processo eleitoral autárquico, nomeadamen-te de figuras desejadas e/ou disponíveis para se apresentarem a eleições! Esperemos pelos desenvolvimentos, aguardados com expec-tativa em muitos quadrantes por múltiplas e diferentes razões.

OPINIÃO

Veio, por estes dias, o PS Felgueiras através de um comunicado à imprensa, dar nota

da sua visão e posição sobre as contas da au-tarquia.

Optou o PS por fazer oposição nos jor-nais e redes sociais, sem direito a contradi-tório, extraindo de um documento técnico apenas alguns (poucos) números menos fa-voráveis, em vez de o fazer na última Assem-bleia Municipal – onde se absteve na votação

-, local próprio para o debate democrático e onde teria a visão global do documento e o necessário contraditório, preferindo intoxi-car a opinião publica com uma visão redutora e deturpada da realidade.

Vejamos; não se pode falar apenas dos impostos, que são uma parte da receita da autarquia, mas sim de toda a receita que tem descido consecutivamente todos os anos, fru-to dos cortes do governo após a intervenção externa no país depois de anos de desgoverno socialista. É necessário dizer que a receita to-tal da autarquia teve, pela primeira vez, um crescimento marginal de apenas quinhentos mil euros em relação a 2014. É necessário informar que a despesa total teve uma dimi-nuição de 1,7 milhões de euros e a corrente diminuiu 2,7 milhões de euros. Os munícipes também devem saber que o passivo total da autarquia era, em 2009, ano em que o PSD e o seu parceiro de coligação ganharam as elei-ções, de 23,6 milhões de euros sendo no final de 2015 de 12,6 milhões, uma diminuição de 11 milhões de euros! A herança socialista dei-xada no concelho foi pesada. Mas há mais in-dicadores que, no conjunto, permitem aferir da saúde das contas da autarquia. A poupan-ça corrente aumentou 3,5 milhões de euros e o investimento que a autarquia realizou foi de 9,1 milhões de euros! É que o concelho não vive apenas de obras faraónicas, há obras em todas as freguesias do concelho, por vezes de aparente pouca importância, mas que vão resolver os problemas de dezenas ou centenas de munícipes.

Em jeito de conclusão. Para quem no iní-

cio do primeiro mandato herdou taxas de execução orçamental na ordem dos 53% e em 2015 chega aos 70%, quem em 2009 tinha um prazo médio de pagamento a fornecedores de 67 dias e hoje é de 25 dias, quem tem capaci-dade de endividamento junto da banca supe-rior a 30 milhões de euros, julgo que não será por as suas contas conterem algum risco.

Seria muito mais benéfico ver o PS a fazer oposição nos locais próprios, em democracia, do que a desinformar os felgueirenses. Seria também aconselhável ver o PS a defender o concelho e não os interesses privados dos seus dirigentes a coberto de que estão a fazer mal às boas gentes da Lixa. Essas não mere-cem ser usadas. Em jeito de nota final que já vai longa a crónica. Até o timming não correu bem. Na mesma altura em que o governo so-cialista tira aos colégios privados as turmas onde existe oferta pública, os socialistas de Felgueiras queriam que fossem retiradas tur-mas ao público para colocar no privado. In-teressante.

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

CIM DO TÂMEGA E SOUSA PEDE INTERVENÇÃO DO PRIMEIRO-MINISTRO NOS FUNDOS EUROPEUS

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa pediu ao primeiro-ministro uma “inter-venção urgente” face aos processos de atribuição

de fundos europeus que estão “a penalizar de forma dramática aquele território”.

Num comunicado enviado à Lusa, aquela CIM “rei-tera o seu mais profundo desagrado” com a situação atual e mostra-se preocupada com a possibilidade de sete municípios da Área Metropolitana do Porto pode-

rem receber “50 milhões de euros extra”.“A ser verdade, é a todos os títulos inaceitável”, lê-se

na nota de imprensa.Com cerca de meio milhão de habitantes, a CIM do

Tâmega e Sousa é uma das maiores do país, integrando os municípios de Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Ce-lorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende.

Os 11 presidentes de Câmara sublinham que a região precisa de apoio para melhorar vários indicadores, no-meadamente ao nível do rendimento, emprego, forma-ção, regeneração urbana e coesão territorial.

A CIM do Tâmega e Sousa considera que a forma

como “vem sendo desenhado”, desde o início, o Portugal 2020 “põe claramente em causa os apregoados critérios de equidade e as políticas de convergência”.

“Prova disso é o montante objetivamente insuficien-te atribuído à CIM no âmbito do Pacto para o Desenvol-vimento e Coesão Territorial, com um corte acima dos 50%, face ao quadro comunitário anterior”, acrescentam os 11 municípios.

Os autarcas afirmam “repudiar todo e qualquer desrespeito relativamente aos princípios que estão na base dos acordos de parceria e respetivos regulamentos, colocando-se em causa a equidade na distribuição dos fundos e a avaliação do mérito das respetivas operações”.

27.MAIO.2016 3expressofelgueiras.com

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

POLÍTICA

ESCOLA PROFISSIONAL COM SEDE NA LIXA E CÂMARA DE FELGUEIRAS DIVERGEM SOBRE NOVOS CURSOS

A nova escola profissional criada na Lixa, Felgueiras, critica a Câmara por “não ter revelado vontade” na atribuição de cursos, mas a autarquia nega e diz que

essa competência é do Ministério da Educação.“Já todos percebemos que não há vontade da Câmara”,

comentou Bruno Carvalho, um dos promotores daquele projeto privado, em declarações à Lusa.

A Escola Profissional do Tâmega e Sousa EPTS), cujo alvará de funcionamento foi atribuído recentemente pelo Ministério da Educação, pretendia iniciar atividade no iní-cio do próximo ano letivo, mas não lhe foi atribuído qual-quer curso, no âmbito do processo de distribuição.

A escola alega que a Câmara tinha condições para, nas últimas semanas, no quadro das competências, em arti-culação com a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, ter defendido junto da tutela a atribuição de cursos ao novo estabelecimento, entre os 15 inicialmente aponta-dos para o concelho.

Devia também, segundo a escola, “assumir um papel de coordenação” entre os vários estabelecimentos para de-finição de um quadro que também contemplasse a EPTS e a sua “oferta formativa diferenciada do que já existe no território”.

João Sousa, vice-presidente da Câmara e responsável pelo pelouro da Educação, sustenta, porém, que não cabe ao Município propor ou atribuir turmas profissionais às escolas, frisando ter sido a tutela, através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) que pediu dire-tamente aos estabelecimentos que submetessem as suas propostas.

Defendeu também que quando a nova escola foi consti-tuída já todo o processo de distribuição de cursos estava em desenvolvimento.

Todavia, Bruno de Carvalho lamenta ter havido, por parte da Câmara de Felgueiras, o que considera ser uma

“personalização do processo”, numa alusão ao facto de um dos responsáveis da EPTS, Valdemar Sousa, ter sido diretor pedagógico da Escola Profissional de Felgueiras (EPF), pro-priedade em 99% da Câmara de Felgueiras.

O docente foi dispensado das funções que desempe-nhava na EPF, no âmbito de uma rescisão contratual uni-lateral, que está a ser apreciada pelo tribunal.

Para Bruno de Carvalho, não se percebe que tenham sido atribuídas cinco turmas à EPF e que nem uma tenha sido confiada à EPTS, o que, exclama, “reflete uma desi-gualdade de tratamento entre duas escolas profissionais no mesmo concelho”.

“O Município não defende o seu território, porque a Lixa também é concelho de Felgueiras”, criticou.

No entanto, para João Sousa, a questão da EPTS “não tem nada a ver” com o facto de ter a sua sede na Lixa, acres-centando haver até outras escolas do concelho, às quais não foram atribuídas turmas no âmbito deste processo.

O autarca sublinha que, no âmbito da atual política de educação do Governo, Felgueiras não teria condições para

aumentar o número de turmas, por já estar próximo de ter atingido a percentagem de 50% da população escolar abran-gida pelo ensino profissional, como preconiza pela tutela.

Na última reunião de Câmara, à qual assistiram vários representantes da escola e da zona da Lixa, o vereador do PS, Eduardo Bragança, tinha questionado o vice-presidente so-cial-democrata sobre se a autarquia tinha ou não interesse no projeto da EPTS.

João Sousa acabou por não responder, alegando que cabia ao presidente da Câmara, Inácio Ribeiro, ausente na reunião, tomar esse tipo de posição.

O vereador socialista questionou também o vice-presi-dente sobre a razão de uma 16ª turma atribuída, numa se-gunda fase, em ‘overbooking’ ao concelho, ter sido também confiada à EPF em vez da EPTS.

O vice-presidente não respondeu diretamente à ques-tão, mas assinalou ter sido indicação da DGEST não atri-buir turmas às escolas que no ano letivo anterior não ti-veram ensino profissional, “para aproveitar a capacidade instalada”.

27.MAIO.20164 expressofelgueiras.com ATUALIDADE

VINTE GRUPOS DE NOVENASENTOARAM CÂNTICOS A SANTA QUITÉRIA

Duas dezenas de grupos entoaram cânticos reli-giosos e de agradecimento a Santa Quitéria nas novenas dedicadas à virgem, que reuniram de-

zenas de pessoas, no domingo, informou fonte da au-tarquia.

Foram 20 grupos, de nove elementos cada, receciona-dos pela vereadora da Cultura e Ação Social, Carla Mei-reles, nos Paços do Concelho, local de onde os grupos ru-maram em direção ao Santuário de Santa Quitéria.

A autarca felicitou a participação de todos e convidou

a população e visitantes a subirem a Santa Quitéria pelo percurso das Capelas.

Desde as 09:30 e até ao final de domingo foram muitas as demonstrações de devoção à virgem com as novenas, a receção aos frágeis, na Alameda de Sta. Quitéria, a missa campal e a procissão solene em honra de Sta. Quitéria.

Também neste dia, a Confraria do Imaculado Cora-ção de Maria e Sta. Quitéria pretendeu acolher os idosos e os mais frágeis, com a colaboração da Câmara Municipal e a participação de várias instituições do concelho.

A Junta de Freguesia de Airães apresentou mais de 120 propostas no âmbito do processo de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Felgueiras

que está a decorrer.Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Airães,

Vítor Vasconcelos, a maioria das propostas apresentadas ao plano têm a ver com aspetos que dizem respeito à me-lhoria da qualidade de vida dos habitantes da freguesia.

“Os habitantes da freguesia responderam afirmativa-mente ao repto que lhes foi lançado e apresentaram mais de 120 ideias e propostas para a nossa freguesia. Fizeram-

-no, pois só, assim podem ajudar a valorizar esta terra e resolver os problemas que carecem de uma resposta”, adiantou.

O autarca recordou que os habitantes da freguesia responderam com um “sim” ao desafio de projetar a fre-guesia de Airães para os próximos 10 anos.

“Trabalhamos duro, perdemos horas, discutimos e

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA projetamos o futuro de Airães para os próximos 10 anos. Perdoem-nos a falta de modéstia, mas nenhuma junta do concelho de Felgueiras se dedicou tanto como a de Airães na apresentação de ideias e propostas”, frisou.

“Enquanto autarcas e cidadãos devemos participar de uma forma ativa na revisão do PDM e este é o momento oportuno para reivindicarmos o que é necessário para a nossa terra”, destacou.

Ao Expresso de Felgueiras, o edil realçou que o grosso das propostas apresentadas incidiu nas preocupações re-lacionadas com a melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes, saneamento, artérias, salvaguarda dos espa-ços públicos, aspetos de caráter social, atração de investi-mento e atração de população para a freguesia.

“As propostas apresentadas foram no sentido de que-brar o isolamento e a quebra de população que têm afe-tado esta freguesia assim como Vila Verde e Lordelo. É necessário refletir urgentemente sobre este fenómeno”, salientou, mostrando-se otimista que as propostas apre-sentadas vão ser acolhidas pelo executivo municipal.

“Haverá um período de apresentação e discussão pú-blica das propostas e enquanto autarca farei tudo para defender os interesses da comunidade que represento”, avançou.

Estima-se que a revisão do Plano Diretor Municipal de Felgueiras esteja concluída no prazo de um ano.

O período para a formulação de sugestões e para a apresentação de informações tem um prazo de 20 dias úteis.

Durante este período os interessados poderão, por es-crito e de acordo com formulário disponível na Câmara Municipal e no seu sítio da internet, formular sugestões ou observações, apresentar ou obter informações ou es-clarecimentos sobre questões que possam ser considera-das no âmbito da elaboração do referido plano.

Durante aquele período os interessados poderão ain-da consultar, no Gabinete do Munícipe da CM de Felguei-ras e no sítio da internet http://www.cm-felgueiras.pt.

A revisão do Plano Diretor Municipal de Felgueiras foi lançada inicialmente em 1997.

AIRÃES APRESENTOU MAIS DE 120 IDEIAS NO ÂMBITO DA REVISÃO DO PDM DE FELGUEIRAS

27.MAIO.2016 5expressofelgueiras.com ATUALIDADE

OBRAS NA ALAMEDA DE SANTA QUITÉRIA QUASE PRONTAS, MAS SÓ ABRANGEM UM TERÇO DA ÁREA

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

dois metros cada. No meio, será construída uma faixa pedonal, com seis metros de largura, feita em resina com seixo, piso adequado à circulação de peões.

Serão, ainda, instalados bancos em granito”, con-tou, assinalando o interesse de toda “a área ganhar uma nova visibilidade e centralidade”.

“Pretende-se converter esta área numa zona pedo-nal”, afirmou.

Numa fase anterior, em 2012, já tinha sido requalifi-cada a área envolvente ao santuário.

Apesar da degradação atual, a alameda de Santa Quitéria é um dos locais mais apreciados pelos habitan-tes locais e forasteiros, sobretudo por estar próxima do santuário e por proporcionar uma zona arborizada pro-pícia para atividades ao ar livre.

No âmbito da intervenção em curso, o espaço em torno da imagem da Senhora da Graça será lajeado em granito e irá preparar a ligação à segunda fase da obra, ainda por programar

À Lusa, o responsável explicou que as únicas fontes de receita da confraria são as esmolas que os peregrinos

deixam no santuário e os apoios de instituições. José Pinheiro avançou, por isso, já ter feito contactos

com a Câmara de Felgueiras para uma eventual com-participação da empreitada.

Em cima da mesa, assinalou ainda, está a possibili-dade de, em articulação com a autarquia, se poder, no futuro, construir um parque de lazer e uma zona de es-tacionamento nas alas da alameda.

“A área está definida, mas os terrenos são de particu-lares e é necessário fazer-se a negociação”, afirmou.

Quanto ao início da segunda fase da remodelação, anotou, tudo vai depender de questões financeiras.

“A confraria não tem capacidade para assegurar a to-talidade da obra”, referiu, acrescentando que será neces-sário mais do dobro do investimento que decorre nesta fase.

Sobre o assunto, o vice-presidente da Câmara de Fel-gueiras, João Sousa, em declarações à Lusa, disse que a autarquia vai comparticipar a empreitada atual.

Para breve, disse, está marcada uma reunião para acertar os pormenores com a confraria.

As obras em curso na Alameda de Santa Quitéria, junto ao santuário, em Felgueiras, abrangem um terço da área total e vão estar prontas no final de

junho, avançou à Lusa fonte do projeto. José Pinheiro, juiz responsável pela Confraria de

Santa Quitéria, disse que se prevê, nesta fase, desde o adro até à imagem da Nossa Senhora das Graças, um investimento de cerca de 150.000 euros.

Aquela alameda encontra-se há vários anos muito degradada. Os espaços ajardinados que ali existiram no passado foram desaparecendo e evoluíram para zonas em terra batida, algo acidentada e com um mobiliário urbano envelhecido que poucos usam.

“Estamos a falar de uma área que estava bastante de-grada, mas que, por questões de capacidade financeira, não nos foi possível iniciar antes”, reconheceu.

Segundo José Pinheiro, o atual espaço em terra bati-da vai dar lugar à construção de duas faixas laterais, com

27.MAIO.20166 expressofelgueiras.com ATUALIDADE

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MACIEIRA DA LIXA E CARAMOS POUPA 5.000 EUROSÀS FAMÍLIAS NO PREENCHIMENTO DO IRS

A União de Freguesias de Macieira da Lixa e de Ca-ramos poupou, nos últimos três anos, 5.000 eu-ros no preenchimento do IRS, disse ao Expresso

de Felgueiras o presidente da junta de freguesia, Marco Silva.

Segundo o autarca, o processo de preenchimento do IRS é feito através do Gabinete do Contribuinte que fun-ciona nas instalações da junta de freguesia, tendo nos últimos três anos preenchido via online 500 declarações.

“O preço de mercado para preencher as declarações situa-se nos 10 euros pelo que poupamos às famílias de Macieira da Lixa e Caramos, nestes últimos três anos, 5.000 euros”, afirmou.

segundo o autarca, todos os anos tem existido um

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

aumento do número de utentes a recorrer ao Gabinete do Contribuinte.

“Este ano a adesão foi superior ao ano transato, rece-bemos mais de 200 utentes”, assegurou.

O autarca frisou que o serviço foi criado de início para servir a população mais idosa das duas freguesias, mas tem sido procurado, nos últimos três anos, pela co-munidade em geral, sobretudo os jovens.

Marco Silva revelou que esta oferta faz parte do leque de serviços que a junta de freguesia tem vindo a prestar aos habitantes das duas freguesias. Além de poupar gas-tos às famílias, garantiu que o serviço evita burocracias e permite submeter todo o processo de uma forma sim-ples e eficaz.

“É um serviço de proximidade que prestamos às fa-mílias e que tem trazido benefícios para a comunidade”,

sustentou, frisando que o objetivo é continuar a prestar este apoio aos habitantes das duas freguesias.

Quanto aos impressos necessários para o preenchi-mento de IRS, o edil frisou que o utente apenas tem de levar os documentos necessários para o preenchimento da declaração eletrónica, sendo feita, no local, uma ava-liação prévia pelo técnico oficial de contas que coloca os dados no portal da Finanças.

“Pedimos inclusive a senha que o contribuinte se este ainda não a tiver pedido. Estamos sempre em contacto do utente, se porventura, for necessário alguma infor-mação adicional ”, avançou.

O Gabinete do Contribuinte além de facultar o preenchimento das declarações de rendimentos ajuda o cidadão a resolver problemas relacionados com as Fi-nanças e a Segurança Social.

AIRÃES PROMOVE PROGRAMA DE CONVÍVIO SÉNIOR PARA LEVAR IDOSOS A PASSEAR PELO PAÍS

A Junta de Freguesia de Airães vai promover um pro-grama de convívio sénior, com o objetivo de levar a população mais idosa da freguesia a passear a vá-

rias localidades do país.Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Ai-

rães, Vítor Vasconcelos, a iniciativa conta com o apoio do Inatel e outras entidades particulares, como a Quin-ta da Malafaia, a Quinta da Presa, em Viana do Castelo, e tem como finalidade proporcionar momentos de con-vívio e interação entre reformados e pensionistas.

“Pretendemos criar momentos que permitam à po-pulação sénior da freguesia, passear e conviver entre si e conhecerem outros destinos dentro do país”, afirmou, sublinhando que já no próximo mês de julho está pro-gramada uma visita à Quinta da Malafaia, em Espo-sende.

O programa de passeios prevê ainda deslocações nos meses de setembro, novembro e dezembro a outros destinos, cujos itinerários estão a ser elaborados e defi-nidos em articulação com o Inatel.

“Esse acordo com o Inatel está a ser ultimado, mas o nosso propósito é criar um programa de atividades regulares, com deslocações entre três a quatro vezes por ano, que permita à população idosa da freguesia conhecer não apenas os espaços do Inatel mas também conhecer outros destinos”, salientou.

Ao Expresso de Felgueiras, Vítor Vasconcelos des-tacou que a junta tem a decorrer uma outra atividade. Ginástica para a comunidade sénior, uma iniciativa

que conta com o apoio de uma empresa e tem tido uma grande adesão da população da freguesia.

Trata-se de uma parceria com uma empresa, que de-corre todas as terças e quintas-feiras na junta de fregue-sia, que é gratuita e que se destina a pessoas com mais de 60 anos ou que estão reformadas.

A iniciativa, salientou o autarca, começou em abril e vai prolongar-se até julho.

“Em setembro estamos a ponderar reiniciar a ativi-dade”, acrescentou, defendendo que esta ação permite aos idosos conviverem e praticar desporto adaptado à sua condição física.

Vítor Vasconcelos reconheceu que os resultados obtidos são motivadores e a perspetiva passa por criar mais oferta nesta área, também como forma de propor-cionar melhor qualidade de vida à comunidade mais envelhecida da freguesa.

A este propósito, o autarca realçou que é necessário combater o isolamento e o envelhecimento acentuado das freguesias que se encontram mais a sul do concelho de Felgueiras, nomeadamente Airães e Aião, com a im-plementação de iniciativas do género.

“O envelhecimento da população é uma realidade que atinge proporções mais evidentes nas freguesias a sul do concelho, embora seja, também, uma realidade no país”, ressalvou.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

27.MAIO.2016 7expressofelgueiras.com ATUALIDADE

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

LIXA: VINHO VERDE CRESCERÁ NOS ESTADOS UNIDOS COM MAIS INFORMAÇÃO

A venda de vinho verde nos Estados Unidos pode ace-lerar se forem explicadas aos consumidores locais as características do produto, em especial a sua acidez,

defendeu numa unidade hoteleira de Amarante, próxima da Lixa, uma especialista norte-americana.

“As pessoas [nos Estados Unidos] conhecem uma espé-cie de vinho verde, com algum gás e não conhecem mais nada. Quando conhecerem o quão agradável é e o seu bom preço vai ser muito popular”, previu Virgínia Miller, redato-ra em S. Francisco sobre temas ligados à comida, ao turis-mo e ao lazer.

Em declarações à Lusa, a jornalista prosseguiu: “Por isso, certos consumidores, como os jornalistas e os especialistas, devem ser educados, porque há muito para aprender e esses trarão mais”.

Virgínia Miller integra um grupo feminino de cinco jornalistas, de vários pontos dos Estados Unidos, que está esta semana a visitar a região dos vinhos verdes, a convite da Comissão de Vitivinicultura.

A visita terminou depois de passagens por produtores e unidades de restauração das regiões do Tâmega e Sousa, Lima e Alto Minho.

Nos diferentes produtores, as especialistas que habi-tualmente escrevem em jornais, revistas e plataformas digitais norte-americanas, têm realizado provas de vários tipos de vinho verde, acompanhados da gastronomia local.

Convidada, em nome do grupo, a falar sobre o vinho verde, sublinhou a sua acidez específica e capacidade que tem para “casar muito bem com muitos tipo de comida”, em especial o peixe e as saladas.

“Há muitos vinhos regionais que eu gosto em todo o mundo. Em geral, eu aprecio os vinhos com uma certa aci-dez e eu entendo-a aqui na região”, afirmou, enquanto elo-giava outros atributos do território: “Este é um vinho único, apropriado para a comida. É feito para casar com uma refei-ção e isso é fácil nesta região, onde há boa comida e muitas

variedades de vinho verde”.Numa das provas realizadas, numa unidade hoteleira

de Amarante, rodeada de vinhas da Quinta da Lixa, acom-panhada pela agência Lusa, as jornalistas formularam ao enólogo responsável muitas questões sobre as especificida-des da acidez do produto, os métodos de adição de açúcar e gás, a utilização de rolhas de cortiça, a rotulagem e as estra-tégias de marketing.

À Lusa, Virgínia Miller sublinhou, por outro lado, a qua-lidade dos espumantes produzidos na região, que desco-nhecia, e o potencial que, por isso, poderão ter nos Estados Unidos, apesar de ser um mercado mais saturado.

Contudo, frisou, o preço competitivo e a qualidade que exibem, fazem dos vinhos verdes, incluindo espumantes, uma boa opção para dos consumidores daquele país, mais habituados a comprar variedades produzidas noutras re-giões do mundo e até mais dispendiosas, mas abertos às novidades.

Bruno Almeida, do departamento de Marketing da Co-missão de Vitivinicultura da Região dos Vinhos Verdes, que acompanha o grupo de jornalistas, explicou que estas ações

se inscrevem na estratégia traçada há 15 anos pela comissão para potenciar o crescimento das exportações, nomeada-mente no mercado dos Estados Unidos.

É habitual, disse, a vinda de jornalistas especialistas em vinho e turismo à região para conhecerem melhor o produ-to e poderem, pelos seus canais de comunicação, nos seus países, divulgarem a qualidade e o potencial do vinho verde.

Além disso, têm sido realizadas ações nos Estados Unidos, com sessões de provas e formativas em diferentes cidades, focadas os produtos com mais valor, mas menos conhecidos. Esse trabalho tem ajudado a incrementar o crescimento das exportações para os Estados Unidos, que são, desde 2007, o melhor mercado para o vinho verde.

Atualmente, 43% do produto é exportado para nove mercados prioritários e representa cerca de 55 milhões de euros de volume de negócios.

A evolução dos hábitos alimentares nos Estados Uni-dos e noutros países, com uma aposta em comida saudável, com pratos mais leves à base de legumes e peixe, tem aju-dado ao crescimento do vinho verde, porque é um produto, considerou, que casa muito bem com esse tipo de refeições.

27.MAIO.20168 expressofelgueiras.com ENTREVISTA

VEREADORA CARLA MEIRELES LIDERA AÇÃO SOCIAL E CULTURA NA CÂMARA DE FELGUEIRAS

A Câmara de Felgueiras vai disponibilizar, brevemen-te, um espaço com capacidade para acolher famí-lias em situação de violência doméstica, adiantou

ao Expresso de Felgueiras a vereadora Carla Meireles.Designado de “Espaço mais igualdade”, o equipa-

mento é composto por um apartamento de habitação protegida para dar resposta temporária a pessoas, ho-mens e mulheres, vítimas de violência doméstica.

Em entrevista ao Expresso de Felgueiras, a verea-dora, que tutela os pelouros da Ação Social, Cultura, Modernização Administrativa e Atendimento, Gestão de Recursos Humanos, Toponímia, Habitação e Equi-pamentos, referiu que o regulamento está pronto e o equipamento irá estar a funcionar a curto prazo.

“Vai ser um serviço temporário, de acolhimento por um dois dias, até poderem sair para uma unidade de resposta de tempo mais alargado”, explicou a autarca, acrescentando:

“O equipamento tem capacidade para acolher duas

SANDRA TEIXEIRA

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27.MAIO.2016 9expressofelgueiras.com ENTREVISTA / ATUALIDADE

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famílias, mulher com filhos ou homens com filhos”.Desde 2011, que a Câmara Municipal tem a fun-

cionar nos serviços um gabinete de apoio, constituído por técnicos de diversas áreas de formação, e este novo equipamento vai reforçar aquele serviço.

Os casos que serão reportados para o “Espaço mais igualdade” estarão também em articulação com a Co-missão de Proteção de Crianças e Jovem de Felgueiras.

Carla Meireles, que encara os pelouros que tutela como “desafios diários”, confessou ao Expresso de Fel-gueiras que o trabalho “é desafiante, muito gratificante e enriquecedor”.

“É uma experiente de vida e profissional que nos en-riquece muito”, observou.

Na área social, vertente base da formação da verea-dora, são muitos os projetos que a autarquia tem reali-zados e pretende realizar.

Em 2009, quando o atual executivo entrou em fun-ções, foi feito um diagnóstico social do concelho que permitiu intervir em diversas áreas.

“Apesar do emprego dar uma grande estabilidade à vivência socioeconómica das famílias, há áreas que nos preocupam, como o envelhecimento da população e a deficiência”, elencou.

Em Felgueiras, existe uma instituição preparada para tratar e pensar a deficiência, a Cercifel, mas que, segundo Carla Meireles, tem necessidade de dar mais respostas ao nível ocupacional dos jovens e adultos com deficiência e ao nível de um lar do acolhimento.

“É objetivo da Cercifel criar e aumentar a sua ação e a Câmara de Felgueiras dará o seu apoio nesse sentido”,

frisou.

Cartão munícipe sénior apoia população idosa

Carla Meireles, que integrou o atual executivo desde o primeiro mandato, revelou ao Expresso de Felgueiras que a criação do cartão munícipe sénior tem vindo a apoiar um grande número de pessoas.

O cartão traz uma série de apoios direcionados para a população idosa, nomeadamente na aquisição de medicação, ajudas técnicas, como óculos, próteses, canadianas, no apoio à renda e pequenos arranjos nas habitações.

A medida reduz também as taxas de água, dos resí-duos e coloca mais baixa a frequência nos equipamen-tos municipais.

Em 2011, foi criado um regulamento de apoio às famílias mais carenciadas, nomeadamente no apoio à renda, na aquisição de medicação e géneros alimenta-res.

“Este apoio pretende ser um apoio pontual, por um determinado período de tempo”, lembrou Carla Meire-les, realçando o apoio que a autarquia dá na aquisição de livros escolares.

Autarquia prepara apoio para incentivar a natalidade no concelho

Ainda no âmbito da Ação Social, Carla Meireles adiantou ao Expresso de Felgueiras que a autarquia está a ultimar um regulamento de apoio à natalidade,

Cerca de 60 crianças da Escola Frei Lucas plantaram um diospireiro descenden-te das poucas árvores que sobreviveram uma bomba atómica sobre Nagasaki, Japão, lançada em 1945 pelos Estados Unidos, informou fonte da autarquia.

A plantação do diospireiro (conhecido no Japão como kaki) realiza-se no âmbito da política empresarial de responsabilidade social da empresa de bordados HEARTS, se-deada na Lixa e o Kaki Tree Project.

A plantação desta árvore, nascida em Nagasaki, no jardim da Biblioteca envolveu cerca de 60 crianças, dos três aos seis anos, e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Inácio Ribeiro, da vereadora da Cultura, Carla Meire-les, da empresária, Patrícia Costa e da coordenadora da Escola Básica/ JI de Margaride, Felgueiras, Graça Silva.

Citado em comunicado, Inácio Ribeiro salientou a importância da plantação da-quela árvore “que é um símbolo da paz e da força da vida que fica plantado num espaço municipal que é de todos”.

As crianças que plantaram a árvore recitaram poemas alusivos à temática, desenha-ram, pintaram dióspiros e afixaram-nos numa árvore que está exposta na sala de expo-sições da Biblioteca e Arquivo Municipal.

De referir que o projeto «Revive Time Kaki Tree» foi fundado em 1996 pelo botânico Masayuki Ebinuma e pelo artista plástico Tatsuo Miyajima, como forma de valorizar o simbolismo da sobrevivência de uma árvore a uma das maiores tragédias da história da Humanidade.

Dois anos antes, Ebinuma tratou o kaki sobrevivente e conseguiu, a partir das suas sementes, germinar novos diospireiros.

Os mentores do projeto começaram, então, a promover exposições e debates em vá-rios países e a requerer licenças para a exportação de árvores.

DIOSPIREIRO DE NAGASAKI PLANTADO NOS JARDINS DA BIBLIOTECA

27.MAIO.201610 expressofelgueiras.com ENTREVISTA / ATUALIDADE

AIRÃES PROMOVE RASTREIOS GRATUITOS À COMUNIDADE DESDE 2010

A Junta de Freguesia de Airães promove rastreios de saúde gratuitos à comunidade desde 2010, com o apoio de técnicos voluntários da área da saúde..

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Ai-rães, Vítor Vasconcelos, os rastreios são realizados nas instalações da junta de freguesia, por técnicos que fa-

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

zem o aconselhamento especializado dos utentes de forma gratuita.

Além do colesterol, a bateria de testes engloba as me-dições ao perímetro abdominal, índice de massa corpo-ral, glicemia capilar e a tensão arterial.

O autarca destacou que o objetivo dos rastreios passa por alertar a população para a necessidade de preservar a saúde, através da adoção de estilos de vida saudáveis, adotando medidas que contribuam para reduzir os fa-

tores de risco.Vítor Vasconcelos realçou que estes testes visam, ao

mesmo tempo, advertir para a importância da preven-ção e da realização de diagnósticos precoces.

Ao Expresso de Felgueiras, o edil sublinhou que o serviço tem tido uma procura crescente por parte da co-munidade, em especial dos mais idosos, entre as 40 a 50 pessoas, por sábado, sendo objetivo da junta de freguesia continuar com o serviço.

para aumentar a taxa de natalidade no concelho.“Entrará em funcionamento dentro em breve, mas

terá efeito desde o início do ano”, disse a autarca, cujo objetivo é fixar a população em Felgueiras.

Trabalho em rede ajuda município a dar melhores resposta sociais

O trabalho em rede, realizado através do Conselho Local de Ação Social de Felgueiras, que integra 70 enti-dades, tem vindo a ajudar o município a dar melhores respostas sociais.

O trabalho em rede é pensado a nível regional, atra-vés da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, que já desenvolveu o plano de desenvolvimento social no contexto do Portugal 2020.

“O documento foi aprovado e estão mapeadas as ações para os próximos anos”, anunciou a vereadora.

No âmbito da rede, o município está a trabalhar um plano para o concelho ao nível das dependências, que irá arrancar com um diagnóstico social das dependên-cias para o concelho.

Felgueiras tem uma boa cobertura ao nível de IPSS’s, que dão resposta às necessidades dos vários grupos etá-rios.

“Não só os empresários de Felgueiras são conhecidos como empreendedores, também temos uma sociedade civil, que dá origem às direções das IPSS’s, que é muito empreendedora e muito criativa na área social”, salien-tou a vereadora.

Contudo, Carla Meireles manifestou-se preocupada com o grupo populacional de Jugueiros e Sendim, onde ainda é preciso intervir ao nível de equipamentos para a terceira idade.

Ao Expresso de Felgueiras, a vereadora adiantou ainda que a mostra social, realizada a primeira vez em 2015, irá ter continuidade dado o “sucesso e o empenho das instituições”.

Câmara investe milhares de euros em equipamentos culturais

Nos últimos anos, a Câmara de Felgueiras tem efe-tuado vários investimentos em equipamentos culturais, em diversas freguesias, com o objetivo de descentralizar a cultura no concelho.

O auditório da Casa da Cultura da Lixa, a Casa da Cultura de Barrosas, o Museu Casa do Assento, a co-bertura da vila Romana de Sendim e a Casa do Risco em Airães, que está a ser remodelada, são alguns dos investimentos realizados.

Ao Expresso de Felgueiras, Carla Meireles reforçou a vontade da autarquia em “pensar a cultura de forma descentralizada, valorizando determinados polos por vários pontos do município”.

Tem sido preocupação do município promover um conjunto de atividades culturais capazes de cativar no-vos públicos.

Através da Casa das Artes, que está ao serviço de to-dos, o concelho disponibiliza um espaço de acolhimen-to de espetáculos que a empresa municipal ACLEM gere.

Carla Meireles lembrou que “o palco que pode ser utilizado pelas instituições que pretendam desenvolver as duas atividades naquele espaço”.

Durante o Verão, vão ser dinamizados os palcos ex-teriores, das cidades de Felgueiras e da Lixa, com con-certo de artistas conhecidos do público.

A aposta na cultura tem vindo a efetivar-se no apoio ao associativismo. Foi criado pelo atual executivo um regulamento municipal de apoio ao associativismo cul-tural, em que todas as instituições recebem um subsí-dio da autarquia.

“As instituições participam nas atividades que o mu-nicípio organiza e o município facilita meios para que eles possam desenvolver as atividades, como o trans-porte, palcos, cadeiras e espaços físicos”, referiu Carla Meireles.

Serviços da autarquia vão ao encontro dos munícipes

A Modernização Administrativa e Atendimento, outro pelouro da vereadora Carla Meireles, tem vindo a realizar um trabalho para facilitar os serviços e os horá-rios dos serviços aos munícipes.

“Queremos aproximar os serviços ao munícipe”, vin-cou a autarca.

Atualmente, o concelho dispõe de um balcão do cidadão, a funcionar nos paços de concelho, e quatro polos descentralizados.

Os serviços encontram-se em Idães, em Airães, na União de Freguesias de Pedreira, Rande e Sernande e na Lixa.

27.MAIO.2016 11expressofelgueiras.com ATUALIDADE / POLÍTICA

ARMINDO PEREIRA MENDES / LUSA

CÂMARA DE FELGUEIRAS (PSD) COM PREJUÍZO DE 3,5 MILHÕES DE EUROS EM 2015, ACUSOU O PS

A Câmara de Felgueiras registou um prejuízo de 3,5 milhões de euros em 2015, “sem executar os investi-mentos que o concelho tanto precisa”, acusou o Par-

tido Socialista, a propósito da conta de gerência.Em comunicado enviado à Lusa, o PS acrescenta que,

no ano passado, aumentou em meio milhão de euros a dí-vida da Câmara a fornecedores, ao mesmo tempo que se agravou o volume de impostos cobrados pela autarquia aos munícipes e às empresas.

Só em relação ao IMI (Imposto Municipal sobre Imó-veis), criticam ainda os socialistas, a receita aumentou 400.000 euros, entre 2013 e 2015.

Em relação à derrama, o imposto cobrado pela autar-quia às empresas do concelho, a receita aumentou quase 500.000 euros, no mesmo período.

“Tomando como referência o ano de 2013, a evolução dos impostos diretos arrecadados pelo município é sempre crescente: 6,7 milhões em 2013, 7,3 milhões em 2014 e 7,7 milhões em 2015”, lê-se no comunicado.

Ainda segundo o PS, “em 2014, face a 2013, o município arrecadou mais 52,56% em Derrama cobrada aos motores da economia felgueirense”. Em 2015, sublinha-se no docu-mento, a Câmara cobrou quase 1,4 milhões de euros de der-rama às empresas do concelho.

Os socialistas assinalam, por outro lado, que “o saldo final da conta de gerência também diminuiu em cerca de 400.000 euros em relação a 2014.

Ao invés, as contas de 2015 têm para a gestão social-de-mocrata uma leitura diferente, sublinhando-se a diminui-ção da despesa em cerca de 2,8 milhões de euros e o aumen-to da poupança corrente em cerca de 3,5 milhões de euros.

OBRAS JUNTO À IGREJA DE FRIANDE CONCLUÍDAS EM JULHO

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

As obras na área envolvente à Igreja de Friande, uma empreitada da paróquia, orçada entre cinco a sete mil euros, deverá estar concluída em julho, disse ao

Expresso de Felgueiras o pároco de Friande, Carlos Armin-do.

Segundo o presbítero, a intervenção, que começou há cerca de um ano, tem como objetivo a requalificação da zona envolvente e o melhoramento do espaço exterior à igreja, garantindo uma maior acessibilidade e segurança dos peões em relação à faixa de rodagem.

O padre Carlos Armindo sublinhou que, além de colo-car paralelo no adro da igreja, foi construído um muro de vedação em granito para fechar o espaço do adro.

O pároco destacou que a empreitada, que deverá estar concluída por altura das festas de S. Tomé, vai conferir uma nova dignidade e centralidade ao local.

O pároco reconheceu que tem havido, por parte dos pa-roquianos, um consenso relativamente à intervenção.

“Tratava-se de uma obra necessária”, avançou, realçando que a intervenção valorizou a zona envolvente da igreja.

27.MAIO.201612 expressofelgueiras.com ATUALIDADE

CÂMARA DIZ QUE DIMINUIU A DESPESA E AUMENTOU A POUPANÇA EM 2015

O município de Felgueiras anunciou que dimi-nuiu a despesa em cerca de 2,8 milhões de euros e aumento a poupança corrente, em 2015, em

cerca de 3,5 milhões de euros.Os dados foram divulgados, em comunicado, após a

aprovação da prestação de contas e relatório de gestão de 2015.

A autarquia revela que, na análise da execução orça-mental, se destaca o aumento da taxa de execução da receita e da despesa, que em 2015 foi de 69,9% e de 70,7%, respetivamente.

Citado em comunicado, o presidente da Câmara de Felgueiras, Inácio Ribeiro, frisou que as contas “eviden-ciam uma situação equilibrada e positiva, bem como uma redução significativa da dívida”.

O documento aprovado menciona “a preocupação do executivo na implementação de medidas de conten-

ção e de redução da despesa corrente e na concretização de mais investimento”.

Na apresentação, o presidente da autarquia subli-nhou que “a obtenção deste resultado fica a dever-se à elaboração de orçamentos realistas e rigorosos”.

Facto a realçar, revela a autarquia, é também a dimi-nuição significativa da dívida municipal, que vem sendo registada nos últimos anos.

“A Prestação de Contas evidencia o caminho que des-de início foi traçado por este executivo da consolidação do equilíbrio financeiro do Município, condição basilar para um crescimento e desenvolvimento sustentável do concelho”, realçou o edil.

O autarca salientou algumas das áreas em que o seu executivo tem apostado, nos últimos anos.

“Apesar de todos os constrangimentos financeiros verificados nos últimos anos, a autarquia não esqueceu em 2015 o seu papel social e continuou a ter esta área como o seu grande desafio, apostando numa política so-

cial voltada para as pessoas, alicerçada num conjunto de iniciativas que visam a coesão e a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, em especial dos mais desfavoreci-dos e vulneráveis”.

O relatório menciona que “ 2015 marca também um ponto de viragem na aplicação de políticas e iniciativas de estímulo ao empreendedorismo no território, à ino-vação, à criatividade e à promoção das atividades econó-micas e dos produtos locais”.

Verifica-se ainda que o Município de Felgueiras, du-rante o ano de 2015, “não teve pagamentos em atraso a fornecedores a mais de 90 dias, da data de vencimento das faturas e que houve uma redução no prazo médio de pagamento, tendo este ficado no final do ano em 25 dias”.

Perante a situação financeira “positiva” apresentada, o presidente da Câmara Municipal agradeceu o contri-buto dos responsáveis políticos, das entidades e institui-ções parceiras, bem como os colaboradores da autarquia, a quem deixou o seu “reconhecimento”.

ARQUITETOS DA LIXA APRESENTAM PROJETOS PARA REABILITAR ANTIGA ESCOLA CONCURSO “PINTA

2016” VAI PINTAR A AMIZADE EM FELGUEIRAS

“Pinta a Amizade” é o tema proposto às mais de 1.000 crianças que vão participar na edição 2016 do con-

curso “Pinta”, promovido pela Câmara de Felgueiras.Entre o dia 30 de maio e 04 de junho, os peque-

nos artistas vão dar largas à imaginação e apre-sentar trabalhos de pintura, relacionados com a amizade.

O concurso “Pinta” vai na 7ª edição e é uma ati-vidade educativa que dá a possibilidade às crianças de participarem num concurso e experimentarem uma atividade lúdica diferente.

Ao Expresso de Felgueiras, Carla Meireles, ve-readora da Câmara de Felgueiras com o pelouro da Cultura, exaltou a importância do concurso para os mais jovens.

“Quem sabe se um dos nossos pintores come-ça por uma pintura simples e um dia não será um grande pintor”, disse.

O concurso destina-se a crianças e jovens, dos três aos 16 anos, que frequentem estabelecimentos de ensino ou que sejam utentes de instituições de solidariedade social, com atividade no concelho de Felgueiras.

A iniciativa conta este ano com a parceria da Amnistia Internacional e vai culminar na semana do Dia Internacional da Criança.

Três arquitetos da cidade da Lixa, Felgueiras, de-safiados pela autarquia, elaboraram um projeto para dar uma nova vida à antiga escola básica da

Lixa.Em comunicado, a autarquia adianta que o objetivo

é potenciar o edifício de referência no centro da cida-de e a torná-lo num novo espaço promotor e gerador de ideias.

“Este edifício é emblemático e foi frequentado por muitos lixenses, tornando-se, portanto, num patrimó-nio a preservar e nada melhor do que um filho da terra para avaliar as necessidades e dar uma nova utilidade a este equipamento público”, frisou Inácio Ribeiro, presi-dente da Câmara de Felgueiras, citado em comunicado.

A escola EB1 da Lixa, face ao atual panorama do par-que escolar do concelho de Felgueiras, já não se destina ao ensino e será adaptada a outra finalidade.

“Queremos que este espaço, que é de todos seja po-livalente, aberto à comunidade e à cultura, e que pro-porcione bons momentos aos habitantes do concelho e

a quem nos visita”, sublinhou o autarca.A autarquia revela que se pretende proceder à recu-

peração do edifício original e à transformação do es-paço do logradouro, local de implantação de um novo volume, sem, contudo, ter a pretensão de se impor à peça original.

O programa inicial deve contemplar uma sala poli-valente para exposições, palestras/ debates, adequada às diversas atividades artísticas.

Para o apoio devido, deverá ainda ser equipado com uma pequena copa/bar e instalações sanitárias para ambos os sexos e pessoas com mobilidade condicionada.

Este foi o ponto de partida obrigatório a inserir no projeto de reabilitação, ficando o restante programa em aberto para ser definido pelos arquitetos que contribuí-ram com ideias e soluções compatíveis à nova funciona-lidade.

As várias entidades fizeram a sua apreciação e deram contributos. A autarquia adianta ainda que em breve será divulgado o projeto selecionado.

SANDRA TEIXEIRA

27.MAIO.2016 13expressofelgueiras.com ATUALIDADE

VEREADOR DO PS, BRUNO DE CARVALHO, SUSPENDEU MANDATO NA CÂMARA

Bruno de Carvalho, segundo vereador eleito nas listas do PS na Câmara de Felgueiras, nas eleições autárquicas de 2013, solicitou a suspensão do seu

mandato, por um ano, alegando motivos profissionais.Na carta enviada ao presidente do executivo, à qual

o Expresso de Felgueiras teve acesso, o eleito socialista explica:

“Tal pretensão sustenta-se no facto de considerar não estarem reunidas as condições necessárias para que,

com imparcialidade, parcimónia e dedicação, exerça as funções que o seu mandato de vereador lhe confere, atentos os seus compromissos profissionais entretanto assumidos”.

Bruno de Carvalho desempenhou, em regime de permanência, funções no último executivo liderado por Fátima Felgueiras, no mandato entre 2005 e 2009.

No atual mandato, na oposição, tem-se evidencia-do como o mais interventivo dos três vereadores do PS com assento no executivo, questionado inúmeras vezes as opções políticas da gestão liderada por Inácio Ribeiro, do PSD.

CARLA GUIMARÃES É A NOVA VEREADORA DO PS

ARMINDO PEREIRA MENDES

O Partido Socialista de Felgueiras anunciou, em comunicado, que Carla Guimarães irá assumir o cargo de vereadora do Partido Socialista na autar-

quia.Após o pedido de suspensão do mandato apresenta-

do por Bruno Carvalho, por razões profissionais, a nova vereadora assumirá funções, acompanhando os atuais vereadores Eduardo Bragança e Margarida Sousa.

Em comunicado, o Partido Socialista agradece “o empenho e lealdade do Dr. Bruno Carvalho no exercí-cio das suas funções autárquicas em representação do partido, aproveitando para o saudar pelas suas novas

funções profissionais, motivo pelo qual abdica do cargo de vereador, com votos de sucesso, que será também o sucesso dos jovens do nosso concelho”.

A Carla Guimarães, o partido realça “as suas inegá-veis qualidades pessoais, profissionais e políticas, “ que nos permite manter a ambição de dar continuidade à oposição responsável e corajosa que o Partido Socialista de Felgueiras tem desempenhado neste órgão autárqui-co, merecedora da confiança dos felgueirenses”.

O seu contributo, a par da qualidade do trabalho de-senvolvido pelos atuais vereadores do Partido Socialista, será uma mais-valia na defesa intransigente de Felguei-ras e das suas gentes, considera o PS, em comunicado.

INSTITUTO CLÍNICO PROMOVE FORMAÇÃO EM DISLEXIA

A marca Instituto Clínico desenvolveu, na Lixa, em parceria com a LudoCrescer - Formação Profissio-nal, o seu primeiro curso de formação clínica espe-

cializada intitulado “Dislexia: Avaliação e Intervenção”.A ação de formação foi desenvolvida por Octávio

Moura, especialista de reconhecido mérito nacional e internacional na área da Dislexia, e emana do envolvi-mento das direções clínicas dos Institutos Clínicos do Ave, Dão, Douro, Norte, Tâmega e Sousa.

A sessão de abertura do curso contou com a presen-ça do representante da Ludocrescer, José Martins, que se congratulou com a participação neste projeto, dese-jando os maiores sucessos profissionais à equipa multi-disciplinar que pretende, desta forma, alavancar as suas competências e os conhecimentos clínicos.

Em representação dos institutos clínicos tomaram a palavra Bruno Carvalho e Filipe Guimarães que, agra-decendo a presença de Octávio Moura, parabenizaram a iniciativa e o mote lançado pela equipa de profissionais de saúde dos institutos clínicos psicólogos, terapeutas da fala e terapeutas ocupacionais para o desenvolvimen-to de cursos de Formação In Company que funcionem como uma resposta de formação adaptada e customiza-

da às reais necessidades e especificidades das avaliações/intervenções terapêuticas em curso.

A apreciação global do curso que versou temas como a avaliação clínica da dislexia, conceito e critérios de diagnóstico da dislexia, intervenção reeducativa e me-didas educativas especiais, superou a expetativa na opi-nião de duas formandas, também elas representantes dos institutos clínicos, e permitiu consolidar e expandir

os conhecimentos na área da dislexia, potenciando o su-cesso terapêutico das intervenções e estreitando as rela-ções entre as equipas multidisciplinares dos diferentes institutos clínicos.

No seio da equipa técnica de formandas ficou o an-seio da repetição, a curto prazo, de uma nova iniciativa ao abrigo do projeto de formação contínua dos Institu-tos Clínicos.

27.MAIO.201614 expressofelgueiras.com DESPORTO

FELGUEIRAS B VENCE CD TORRÃO E LIDERA PLAY OFF DE SUBIDA À I DIVISÃO DISTRITAL BARROSAS PERDE

NA RECEÇÃO AO ALIANÇA DE GANDRA

O Barrosas perdeu, no sábado, na receção ao Aliança de Gandra (0-2), primeiro classificado

Associação de Futebol do Porto, Divisão de Elite - Pro-nacional, em partida a contar para a jornada 36.

O treinador do Barrosas, Filipe Teixeira, no rescaldo ao jogo, reconheceu que a sua equipa encontrou pela frente um adversário forte, com jogadores de grande qualidade que desequilibram e que nas poucas oportunidades que tiveram sen-tenciaram a partida.

“Entramos bem na partida, fizemos os primei-ros 30 minutos de grande qualidade, mas já perto do intervalo, numa desatenção da minha equipa, o Aliança de Gandra aproveitou para abrir o mar-cador. Na segunda parte, faltou intensidade à mi-nha formação e em mais uma desatenção sofre-mos o segundo golo”, adiantou, sublinhando que já perto do final do encontro o Barrosas dispôs de várias oportunidades para reduzir e talvez chegar ao empate.

“O Gandra foi um justo vencedor”, afirmou, no entanto.

O Barrosas é 13.º classificado em igualdade pontual com o Padroense com 40 pontos e na pró-xima jornada joga com o Aliados de Lordelo que, no sábado, perdeu com o Perafita (2-0), penúltimo classificado com 32 pontos, os mesmos pontos que o Serzedo que é último da tabela classificativa.

FC LIXA ALIOU-SE AO SC SANTA MARIA E CRIOU ESCOLA DE FUTEBOL EM CABO VERDE

O Futebol Felgueiras B venceu, no sábado, o Clu-be Desportivo Torrão (4-2), em partida a contar para o play off de subida realizada na zona des-

portiva de Felgueiras a contar para a 2.ª jornada da 2.ª fase de 2.ª divisão, série 2 da Associação de Futebol do Porto.

A formação azul grená orientada por Mário Guima-rães, entrou a dominar o encontro e marcou aos 12 mi-nutos por Xavier Sousa que com um remate forte bateu pela, primeira vez, o guarda-redes da formação de Vila Nova de Gaia.

A formação da casa dispôs, sete minutos depois, de uma oportunidade flagrante para ampliar o resultado, com Brasil a surgir na cara do guarda-redes, mas a per-mitir a defesa ao guardião adversário.

O CD Torrão fez o golo do empate, ao minuto 20, na sequência de um livre direto, com um atleta da forma-ção visitante a cabecear para o fundo da baliza.

Ao minuto 33, o Felgueiras B ampliou para 2-1 por intermédio de Lemos que com um pormenor técnico de classe bateu, pela segunda vez, o guarda-redes do CD Torão com um pontapé bicicleta.

Na segunda metade, a formação visitante entrou mais pressionante e restabeleceu a igualdade ao minuto 54.

Cinco minutos depois, a formação de Mário Guima-rães poderia ter feito o 3-2, com Alexandre Herculano a meter o esférico em Brasil que rematou à barra da baliza do CD Torrão.

Aos 63 minutos, o FC Felgueiras (B) Bruno Pereira surgiu isolado e só com o guarda-redes pela frente fez o 3-2.

A formação gaiense poderia ter empatado o encon-tro quando ao minuto 86, o juiz do encontro assinalou grande penalidade, mas o guarda-redes do Felgueiras B, Gina, defendeu o esférico.

Já nos descontos, Alexandre Herculano fez o 4-2.O FC Felgueiras B lidera o play off de subida com

seis pontos, seguido do CD Torrão e do UDS Roriz que, nesta jornada, recebeu e bateu o Lourenço Douro (4-2), também com três pontos. O S. Lourenço do Douro soma duas derrotas e é último classificado.

O treinador do Felgueiras B, Mário Guimarães, na habitual análise ao encontro, destacou que a sua equipa foi a melhor formação em campo e justificou o resulta-do final.

“Apesar das dificuldades que o adversário nos criou, julgo que a vitória não merece qualquer contestação”, disse.

Mário Guimarães realçou que o facto da sua equi-pa somar duas vitórias dá uma motivação acrescida ao plantel que mantém o objetivo da subida à primeira di-visão distrital da Associação de Futebol do Porto.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

O Futebol Clube da Lixa continua a expandir o nome do clube além-fronteiras, com a colabo-ração, ao nível da formação, com o SC Santa

Maria, histórico emblema da Ilha do Sal, Cabo Verde.A iniciativa acontece depois da parceria com o Vasco

da Gama do Brasil, que cedeu por empréstimo dois atle-tas ao plantel principal.

O dirigente e médico lixense, Pedro Melo Lopes, chegou na passada terça-feira daquele país, onde estabe-leceu um protocolo com o presidente do clube cabo-ver-diano, Simão Diniz.

Na cerimónia, aproveitando um curto período de férias na ilha, esteve também presente o ex-jogador dos juniores e seniores do FC Lixa, Rui Melo.

“Esta parceria entre os dois clubes nasceu porque, curiosamente, ambos foram fundados no mesmo dia,

01 de abril”, revela.O clube azul e branco compromete-se a ajudar o

Santa Maria na criação de uma escola de futebol para os mais jovens.

“Eu conhecia o presidente e surgiu a possibilidade do Lixa se aliar este projeto. Agora os miúdos vão jogar equipados à Lixa”, adiantou Pedro Melo Lopes.

“Este projeto tem uma base solidária muito grande, porque o principal objetivo é ajudar a fomentar o futebol na ilha do Sal, onde existe carência de espaços desporti-vos e o acesso a equipamentos de jogos”, explicou.

O dirigente sublinha que esta é também “uma forma de exportar o nome do FC Lixa” para um país “onde se vive muito o futebol português”.

Consciente das dificuldades pelas quais passa o clube da ilha do Sal, Pedro Melo Lopes transportou na

mala de viagem vários equipamentos de jogo, oferecidos por uma empresa de calçado do concelho de Felgueiras, que os escalões de formação do Santa Maria vão passar a envergar nas competições oficiais.

“Este é um projeto que o Lixa não gastou dinheiro, nem um cêntimo. Os miúdos receberam os equipamen-tos com um sorriso no rosto que nos deixou com vonta-de de ainda nos ajudar mais”, confessou.

Existe também a intenção de ministrar formação aos treinadores do Santa Maria, o que, no imediato, será feito apenas “através das redes sociais e de um platafor-ma que será criada online”. “Há o fator económico a li-mitar um bocadinho, porque a viagem a Cabo Verde é cara”, explica.

Pedro Melo Lopes adianta que ficou ainda “verba-lizado uma formação em medicina desportiva, porque também há alguma deficiência, em termos médicos na ilha”.

“Vamos passo a passo. É um projeto que começou agora, mas que tem tudo para vingar. Temos a esperan-ça de que esta será uma parceria de futuro”, confidencia o médico lixense.

Há ainda a vontade de promover uma visita a Por-tugal, e à cidade da Lixa, aos meninos da nova escola de futebol.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

LUÍS MIGUEL NOGUEIRA

27.MAIO.2016 15expressofelgueiras.com

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FIC

HA

TÉ

CN

ICA

DESPORTO

FC FELGUEIRAS APROVA CONSTITUIÇÃO DE SAD

Os sócios do FC Felgueiras aprovaram por unani-midade, em assembleia geral extraordinária, a constituição de uma sociedade anónima despor-

tiva, como novo modelo de gestão para o clube.O presidente da Comissão Administrativa do FC

Felgueiras, Eduardo Teixeira, defendeu que a constitui-ção do novo modelo vai permitir entrada de investido-res externos no clube assim como empresários felguei-renses que querem participar na gestão do emblema e alavancar o clube quer financeira quer desportivamen-te nos próximos anos.

Eduardo Teixeira afirmou que existem várias pro-postas de grupos de investidores interessados em inves-tir no FC de Felgueiras.

Ao Expresso de Felgueiras, o responsável pela Co-missão Administrativa explicou que o futuro dos clu-bes passa pela constituição de sociedades anónimas ou sociedades desportivas unipessoais por quotas.

“Os clubes que se querem afirmar, crescer e atingir outros patamares têm que fazer parcerias com inves-tidores de referência para alavancar o clube em termos futuros”, frisou.

Eduardo Teixeira explicou que a constituição de sociedades anónimas desportivas já é obrigatória há alguns anos, por força da própria lei, nos clubes que mi-litam nas competições profissionais e é um modelo que tem sido adotado, noutras divisões, por clubes como o Vizela, o Trofense, o Tirsense, o Amarante e o Gondo-mar.

O presidente da Comissão Administrativa do FC Felgueiras realçou que os clubes que optaram pelo novo

modelo estão melhor apetrechados para “atacar” outros objetivos.

“O Felgueiras tem de aproveitar esta fase em que o clube está estável e existem investidores de referência não só portugueses que querem fazer do Felgueiras um clube maior e melhor”, disse, sustentando que há vários empresários de Felgueiras que estão, também, disponí-veis para entrar no capital da sociedade anónima des-portiva.

“É um caminho que teremos de seguir. Evidente-mente que haverá sempre investidores de referência mas não fechamos as portas a quem quiser ajudar o clube”, acrescentou, sublinhando que o próximo passo passa por escolher os melhores parceiros e as propostas mais viáveis.

O presidente da Comissão Administrativa destacou que a sociedade anónima desportiva será direcionada essencialmente para a equipa principal de futebol.

Eduardo Teixeira esclareceu ainda que com a cons-tituição da sociedade anónima, o clube vai ficar livre

para fomentar outras modalidades, transformando o Felgueiras num clube mais eclético.

“Temos uma estratégia para valorizar os jovens e a formação e as nossas equipas”, assegurou.

Ao Expresso de Felgueiras, admitiu a possibilidade da atual comissão administrativa apresentar-se a elei-ções, que estão agendadas para o dia 6 de junho, apenas com a condição de levar por diante a constituição da sociedade anónima que foi sufragada pelos associados.

“Todo o planeamento da próxima época terá de ser feito tendo como referência a constituição da sociedade, pois é determinante, que na próxima época, possamos dar um crescimento forte à equipa principal”, adiantou.

“Os sócios são soberanos e se porventura alguém ti-ver uma ideia diferente ou achar que este não é o mode-lo que melhor serve o clube, tem toda a legitimidade de avançar com uma candidatura”, atirou.

A comissão administrativa em funções termina o seu mandato no dia 31 de maio. A data limite para a en-trega das listas é até dia 30 de maio.

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA

LIXA EMPATA COM FUTEBOL CLUBE DE VILARINHO

O Futebol Clube da Lixa empatou, no sábado, na deslocação ao Futebol Clube de Vilarinho (1-.1), em partida a contar para a jornada 36, da Asso-

ciação de Futebol do Porto Divisão de Elite - Pro-nacional. Numa partida disputada no Estádio Comendador

Abílio Ferreira de Oliveira, em Vila Nova do Campo, o Futebol Clube da Lixa esteve a vencer (0-1).

No segundo tempo, o Vilarinho chegou à igualdade por intermédio Rui Miguel, aos 49 minutos, que resta-beleceu a igualdade de livre direto.

Com a partida empatada, ambas as equipas criaram várias oportunidades numa e noutra baliza.

A formação da casa, novamente por Rui Miguel dis-pôs, de livre direto, de nova oportunidade para ampliar o resultado, mas o guarda-redes do Lixa não lho permi-

tiu, efetuando uma defesa apertada com a bola a tocar trave e a sair pela linha final.

Destaque para a entrada, na segunda metade do en-contro, do jovem de 17 anos, Rui Guimarães, mais um atleta formado nas fileiras do clube que fez a sua estreia, neste jogo, pela formação azul e branca.

O treinador do Futebol Clube da Lixa, Filipe Coim-bra, no rescaldo ao encontro, destacou que a sua equipa foi mais consistente que o adversário, esteve mais pró-ximo de conseguir marcar o segundo golo que o Vilari-nho, que necessitava de pontuar para fugir aos lugares da despromoção.

A propósito da estreia de Rui Guimarães, um juvenil que, no sábado, foi chamado à formação principal, Fili-pe Coimbra, realçou o trabalho que os responsáveis do FC Lixa têm vindo a realizar nos escalões da formação.

“A eles quero também prestar o meu agradecimento”, sustentou.

Filipe Coimbra realçou que nos dois jogos que fal-

tam para terminar o campeonato, a sua equipa vai ten-tar subir mais um lugar na tabela classificativa e chegar ao sexto lugar.

“Estão seis pontos em disputa e mesmo que seja qua-se uma miragem conseguir conquistar esses seis pon-tos, o Lixa vai procurar continuar a subir na tabela clas-sificativa de forma a honrar as cores do clube”, frisou, avisando que a sua equipa não vai aproveitar os dois jogos que faltam para descomprimir.

“Os onze jogadores que vão alinhar nos dois encon-tros que faltam disputar não irão, de todo, facilitar a vida aos nossos adversários. Queremos dar uma ale-gria aos associados que nos acompanharam ao longo da época e enquanto for possível lutar pelo objetivo de chegar ao sexto lugar iremos fazê-lo”, salientou.

O Futebol Clube da Lixa é 8.ª em igualdade pontual com o Oliveira do Douro, 47 pontos e na próxima jor-nada mede forças com o Candal, que é 18.º com 33 pon-tos e, nesta jornada, recebeu e venceu o Vila Meã (3-0).

MIGUEL ÂNGELO PINTO DE SOUSA