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1
OBESIDADE: OBESIDADE: Fisiologia, Fisiologia, avaliaavalia çção e prescrião e prescri çção de ão de
exercexerc íícios fcios f íísicossicosaula 2
Prof. Dra. Bruna [email protected]
Atividade Física Adaptada e Saúde
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
TratamentoTratamento medicamentosomedicamentoso
Mecanismos:
1- Atuam no balanço energético
( ingestão alimentar e gasto calórico)
2- Diminuem a absorção de gorduras
Indicação:IMC >30kg/m2
IMC >25kg/m2 para situações que dieta, exercício e mudanças
comportamentais nao obtiveram sucesso
World Health Organization. Consulation on Obesity. Preventing and Managing the Global
Epidemic WHO: Geneva, 1998
Sistema de controle do apetiteSistema de controle do apetite
3 níveis:
1) Eventos psicológicos (percepção da fome, desejo de comer) e
operações comportamentais (refeições, lanches, ingestas de
energia e macronutrientes)
2) Nível de eventos fisiológicos e metabólicos periféricos
3) Nível interações metabólicas e de neurotransmissores no
cérebro
Saciação: processos que trazem a suspensão da alimentação
Saciedade: eventos que se originam do consumo dos alimentos, que servempara suprimir a fome e mantém uma inibição sobre a alimentação por um período de tempo em particular
Blundell JE in Halpern A, 1998
2
Núcleos Hipotalâmicos
1. N. Pré-óptico
2. N. Paraventricular
3. Área Hipotalâmica Anterior
4. N. Supra-óptico
5. Área Hipotalâmica Lateral
6. Área Hipotalâmica Dorsal
7. N. Dorsomedial
8. N. Ventromedial
9. Área Hipotalâmica Posterior
10. Corpos Mamilares
11. Quiasma Óptico
12. Lamina Terminalis
13. Comisura Anterior
14. Adesão Intertalâmica
15. Hipófise
Mecanismo de fome e saciedade Mecanismo de fome e saciedade
• Área Hipotalâmica Lateral
• N. Ventromedial
SENSAÇÃO DE SACIEDADE
Inibida NORA (recep. α2)
Estimulada Serotonina (recep.β)
SENSAÇÃO DE FOME
Inibida NORA (recep.β)
Mecanismo de fome e saciedade Mecanismo de fome e saciedade
Classificação dos fármacosSNC modifica o apetite ou a conduta alimentar – Catecolaminérgico (inibem a fome)
– Serotoninérgico (aumentam a saciedade)
– Serotoninérgico + Catecolaminérgico
Metabolismo ���� termogênese (com produção de calor e maior consumo de calorias)
– Efedrina, Cafeína e Aminofilina
Sistema gastrointestinal ( absorção de gorduras)
– Orlistat
The Scottish Intercollegiate Guidelines Network SIGN Publication Nº 8 Obesity in Scotland: Integrating Prevention with Weight Management, November 1996
Dasten, Fagolipo,
Absten Plus
Boca seca, insônia,
taquicardia, ansiedade
1 - 3Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico e
dopaminérgico. Não é derivado da feniletilamina como os três anteriores.
Mazindol
Accutrim, Dexatrim.
Sudorese, taquicardia,
eventualmente aumenta PA
50 - 75Atua aumentando a ação adrenérgicaFenilpropanolamina
Dualid S, Hipofagin,
Inibex, Moderine,
Obesil
Boca seca, insônia,
taquicardia, ansiedade
40 -150Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico
Anfepramona(Dietilpropiona)
Desobesi-M, Inobesin,
Lipomax AP.
Boca seca, insônia,
taquicardia, ansiedade
20 - 50Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico
Fenproporex
Ionamin, Adipex, Fastin,
Banobese, Obenix, Zantril
Boca seca, insônia,
taquicardia, ansiedade
30 - 60Diminui a ingestão alimentar por mecanismo noradrenérgico
Fentermina
Nome comercial
Efeitos colaterais
Dose(mg/dia)
Mecanismode ação
Substância
CatecolaminCatecolamin éérgicosrgicos
Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513
3
Isomeride, Delgar,
Fluril, Fatinil
Sonolência, cefaléia, boca seca e aumento do ritmo intestinal. Problemas nas
válvulas cardiácas.
Retirada do mercado
Age sobre a serotoninaDexfenfluramina
Cefaléia, insônia, ansiedade, sonolência e
diminuição da libido
50 - 150Inibição da recaptação da serotonina
Sertralina
ProzacCefaléia, insônia, ansiedade, sonolência e
diminuição do libido
20 - 60Inibição da recaptação da serotonina
Fluoxetina
Nome comercial
Efeitos colateraisDose(mg/dia)
Mecanismode ação
Substância
SerotoninSerotonin éérgicosrgicos
Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513
Meridia, Reductil,
Plenty
Boca seca, constipação, taquicardia, sudorese,
eventualmente aumento da PA
5-20Inibição da recaptação da serotonina e da noradrenalina,
central e perifericamente, diminuindo a ingesta e
aumentando o gasto calórico
Sibutramina
Nome comercial
Efeitos colaterais
Dose(mg/dia)
Mecanismode ação
Substância
SerotoninSerotonin éérgicos e catecolaminrgicos e catecolamin éérgicosrgicos
Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513
Em 2010 foi proibida na Europa
No Brasil restrições:
•Pacientes que apresentem obesidade associada à existência, ou antecedentes pessoais, de
doenças cardio e cerebrovasculares;
•Pacientes que apresentem Diabetes Mellitus tipo 2, com sobrepeso ou obesidade e
associada a mais um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Gastrite, taquicardia100 - 300Aumento da ação da noradrenalina em terminações nervosas potencializando o
efeito da efedrina
Cafeína
Gastrite, taquicardia300 - 450Aumenta a ação da noradrenalina em terminações nervosas potencializando o
efeito da efedrina
Aminofilina
Sudorese, taquicardia, eventualmente aumento da
pressão arterial
50 - 75Agonista adrenérgicoEfedrina
Efeitos colateraisDose(mg/dia)
Mecanismode ação
Substância
TermogênicosTermogênicos
Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513
Esteatorréia (diarréia gordurosa), incontinência
fecal, interfere na absorção das vitaminas
A, D, E e K, necessitando de suplementação
Efeitos colaterais
XenicalNo máximo 120 mg, em 3
tomadas diárias, antes das refeições. 7 a 13 Kg
Atua no lúmen intestinal inibindo a lipase pancreática
que é uma enzima necessária para a absorção
de triglicerídeos – diminui em 30% a absorção das
gorduras
Orlistat
Nome comercial
Dose(mg/dia)
Mecanismode ação
Substância
Inibidor da gordura intestinalInibidor da gordura intestinal
Hauptman et al. Arch Fam Med 2000; Mancini, MC & Halpern, A. Arq Bras Endocrinol e Metab, 2002;46(5):497-513
4
Sibutramina e mudanSibutramina e mudan çça no estilo de vida a no estilo de vida
Média (±DP) de redução de peso dos 4 grupos
Wadden, TA. The New Engl J of Medicine, 2005;353(20):2111-20.
224 obesos
18 a 65 anos
Grupo sibutramina: 5 -15 mg/dia
Mudanca de estilo de vida: reunioes quinzenais
Sibutramina + tratamento: sibutramina + controle terapêutico
Tratamento combinado: sibutramina + mudanca estilo vida + tratamento
Sibutramina e mudanSibutramina e mudan çça no estilo de vida a no estilo de vida
Wadden, TA. The New Engl J of Medicine, 2005;353(20):2111-20.
TRATAMENTO CIRTRATAMENTO CIR ÚÚRGICORGICO
O1O2
Tratamento cirTratamento cir úúrgico rgico -- indicaindica ççõesões• Idade de 18 a 55 anos
• IMC acima de 40 Kg/m2
• IMC ≥ a 35Kg/m2 + 2 comorbidades associadas
• Presença de 45 Kg (+ 2 anos) ou 100% acima do peso ideal
• Um ou mais distúrbios médicos relacionados com a obesidade refratáriaFalhas repetidas de outras abordagens terapêuticas
• Ausência de causas endócrinas
• Capacidade de tolerar bem a cirurgia
• Autorização prévia de um psiquiatra (pacientes suportar transformações radicais de comportamentos impostas pela operação)
Consensus Conference about Gastrointestinal Surgery to Severity Obesity of the National Institutes Health, 1991
Slide 15
O1 Oneda; 23/11/2009
O2 Oneda; 23/11/2009
5
Tipos de cirurgiaTipos de cirurgia• RESTRITIVAS- Diminuição da capacidade do volume gástrico- Técnica simples e reversível- Reganho de peso nos primeiros 24 meses pós-cirurgia
• MALABSORTIVAS- Má absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis- Não proporciona restrição volumétrica nas refeições- Exclusão de 50% do estômago original- Não há estreitamento da passagem do alimento
• MISTAS- Restrição volumétrica alimentar associado com o gra u
leve/moderado de má absorção
OperaOpera çções Restritivasões Restritivas
Gastroplastia vertical (Mason)
Redução em 30% do peso
Recidiva no ganho de peso
(orifício de passagem fica largo)
Não retém líquidos calóricos
Técnica abandonada na atualidade
Banda GBanda G áástrica Ajuststrica Ajust áávelvel
Reservatório gástrico deve ser drasticamente reduzido (não + 30ml da capacidade)
O orifício de saída desse reservatório deve ser estreito(não > 1,5 cm de
diâmetro)
OperaOpera çções Restritivasões RestritivasBENEFÍCIOSPode reduzir em até 30% o peso em 12 meses;A cirurgia pode ser revertida;Tem eficácia reduzida para doces e álcool;Não altera a absorção e digestão dos alimentos;Pode-se regular a passagem do alimento.
RISCOSLesão gástricaComplicações no portalNáuseas e vômitosDilatação da bolsa gástricaMigração da banda/deslizamento
Banda GBanda G áástrica Ajuststrica Ajust áávelvel
6
OperaOpera çções ões MalabsortivasMalabsortivas
Derivação Biliopancreática (Scopinaro)
RESULTADOS:
– Perda do excesso de peso de 70% no primeiro ano;
– Oferece altos índices de má-absorção;
Os pacientes são capazes de fazer mais refeições do que no procedimento restritivo.
DerivaDeriva çção ão BiliopancreBiliopancre ááticatica ((ScopinaroScopinaro ))
RISCOS:
Evacuações líquidas e freqüentes temporárias ou definitivas;
Distensão abdominal e evacuações ou gases mal cheirosos;
Possibilidade de má nutrição protéica, anemia e doenças ósseas;
Aumento no risco de formação de cálculo biliar;
Síndrome de Dumping com ingestão de doces, líquidos altamente calóricos ou produtos de laticínio.
Derivação Gastrojejunal em Y-de-Roux
OperaOpera çções Mistasões Mistas
Longo prazo de perdas médias Baixa morbidade
Aplicação de uma banda na porção alta do estômago (câmera com esvaziamento lento)
1. Esôfago
2. Junção Esôfago-estomago
3. Nova bolsa de estomago (25 ml de capacidade)
4. Intestino para separar a nova bolsa e o estômago remanescente
5. Anel de estreitamento como da ampulheta
6. Estômago excluído
7. Junção entre a nova bolsa e o intestino
8. Duodeno
9. Junção do intestino
Derivação Gastrojejunal em Y-de-Roux
7
RESULTADOS:
Perda do excesso de peso de 77% após um ano de cirurgia;
Melhora ou cura em 96% das co-morbidades como apnéia do sono, HAS, diabetes tipo II;
Sensação precoce de saciedade combinada com uma sensação de satisfação.
DerivaDeriva çção ão GastrojejunalGastrojejunal em em YY--dede--RouxRoux
RISCOS:
Baixa absorção de ferro e cálcio;
Anemia crônica devido a deficiência de vitamina B12;
Síndrome de Dumping;
Dilatação da bolsa gástrica;
Acesso difícil a parte excluída do estômago;
Migração do anel de silastic.
Balão intra-gástrico
Perda estimada de 15 a 20% do peso em 6 meses;
Complicações:
Intolerância ao balão;
Vazamento do conteúdo do balão com obstrução intestinal.
Vômitos
Desidratação
Tempo de permanência de 4 a 6 meses
BenefBenef íícios da reducios da redu çção do peso prão do peso pr éé cirurgia cirurgia (aproximadamente 10 Kg)(aproximadamente 10 Kg)
Mortalidade
maior que 20% na mortalidade total
maior que 30% na mortalidade relacionada ao diabetes
maior que 40% na mortalidade de neoplasias associadas à obesidade (mama, útero, ovário)
Pressão Arterial
- Redução de 10 mmHg sistólica
- Redução de 20 mmHg diastólica
BenefBenef íícios da reducios da redu çção do peso prão do peso pr éé cirurgia cirurgia (ao redor de 10 Kg)(ao redor de 10 Kg)
Diabetes
• Redução de 50% na glicemia de jejum
Lípides
• 10% no colesterol total• 15% no LDL • 30% nos triglicérides
• Aumento de 8% no HDL
• Redução de 5 -10 Kg ���� melhora lombalgia, dores articulares, dispnéia, apnéia do sono e função ovariana
8
AlimentaAlimenta çção apão ap óós a cirurgias a cirurgia PrPréé e pe póós cirurgia s cirurgia
RepercussãoRepercussão dada perdaperda de peso de peso sobresobre parâmetrosparâmetrosnutricionaisnutricionais e e metabmetab óólicoslicos de de pacientespacientes obesosobesos
graves graves apapóóss 1 1 anoano de de gastroplastiagastroplastia emem YY--dede--RouxRoux
Costa, LD et al. Rev Col.Bras. Cir 2010; 37(2):96-101
84±38,6b99±43,1a137±61,4Triacilglicerol (mg/dL)
3,62±4,49b5,96±5,95c11,3±10,82Proteína C reativa (mg/dL)
104±30,7d110±28,9c119±36,1Colesterol LDL (mg/dL)
43±10,439±10,041±10,3Colesterol HDL (mg/dL)
166±36,4b169±37,9a189±41,6Colesterol Total (mg/dL)
84±9,8b85±12,0a116±47,3Glicose (mg/dL)
34±6,6b39±7,3a52±8,6IMC (kg/m2)
90±19,5b102±22,4a138±28,8Peso (kg)
Pós operatório12 meses
Pós-operatório6 meses
Pré-operatórioParâmetros
N= 56a P<0,0001 pré operatório vs 6 meses b P<0,0001pré operatório vs 12 mesesc P=0,03 pré operatório vs 6 meses d P<0,0005pré operatório vs 12 meses e P<0,01préoperatório vs 12 meses
Mortalidade apMortalidade ap óós cirurgia baris cirurgia bari áátricatrica
Adams, TD et al. N Engl J Med, 2007; 357(7)53-61,
1984-2002
9949 pacientes pos cirurgia (bypss)
9628 obesos
9
Mortalidade apMortalidade ap óós cirurgia baris cirurgia bari áátricatrica
Adams, TD et al. N Engl J Med, 2007; 357(7)53-61
2,7193,729Acidentes não relacionados à drogas
0,641,915Envenenamento
1,282,721Suicídio
17,012011,488Outras doenças
6,54511,690Todas as causas que não sejam doenças
n°/10.000 pessoas/ano
n°n°/10.000 pessoas/ano
n°
2,0143,225Outras causas que não sejam doenças
151025,442Câncer
3,5240,32Diabetes
9,6674,938Outras doença cardiovasculares
2,0141,29Derrame
1,070,32Insuficiência cardíaca
6,6462,217Doença arterial coronariana
19,31348,566Doenças cardiovasculares
54,738025,6198Todas as causas de morte por doença
61,142537,2288Todas as causas de morte
Grupo controle (n=9628)
Grupo cirurgia(n=9949)
40%
56%
92%
60%
ManutenManuten ççãoão dada perdaperda de peso: de peso: mméétodotodocircir úúrgicorgico vsvs nãonão cirurgicocirurgico
Bond, DS et al. Int J Obes, 2009;33(1) 173-180
EXERCÍCIOS FÍSICOS PRÉCIRURGIA BARIÁTRICA
Chest 2005;127:2197-2203
Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica
10
15
20
25
30
35
ICC Obeso >40 35-40 30-35 25-30 <25
(235) (43)(50)
(37) (48)
(54)
(33)
VO
2m
áx (
ml/k
g/m
in)
Comparação do VO2 máx entre pacientes com ICC, obesos mórbidos (obeso) e controles subdivididos pelo IMC
controles
10
McCullough, PA et al. Chest 2006;130:517-525
Pacientes com menor condicionamento físico:
•mulheres, de mais idade, com IMC mais alto, com diabetes e hipertensão;
•tempo de cirurgia foi 24.8min maior do que pacientes com melhor condicionamento;
109 pacientes avaliados antes e depois da cirurgia bariátricaMédia de IMC: 48,7 ± 10,4 kg/m2
Idade: 46 ± 10anos
Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica
Complicações primárias: morte, angina instável, infarto, trombose venosa, insuficiência renal ou derrame
Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica
Tax
a de
com
plic
açõe
s (%
)
< 15,8 > 15,80
2
4
6
8
10
12
14
16
18
< 15,8 >15,8
Vo2 máx (ml/kg/min)
McCullough, PA et al. Chest 2006;130:517-525
•tempo de entubação foi maior;
Pacientes com menor condicionamento físico:
•perda de sangue foi maior;
•tempo de hosptalização foi maior;
•maior número de retornos ao hospital
Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica
McCullough, PA et al. Chest 2006;130:517-525
Exercícios físicos pré cirurgia bariátrica
• Melhora da capacidade respiratória
• Se possível - redução do peso
• Exercícios respiratórios
11
EXERCÍCIOS FÍSICOS PÓS CIRURGIA BARIÁTRICA
ExercExerc ííciocio apapóóss cirurgiacirurgia baribari áátricatrica : : umauma revisãorevisão sistemsistem ááticatica
Positiva
S/ associação
Positiva
Positiva
Positiva
Positiva
Positiva
Positiva
Inconclusivo
Positiva
Positiva
Positiva
Positiva
Associação
43,2b- (85)27Bueter, 2007
10,2d-(157)24Larsen, 2006
7,8 (12,3)kg13,9 (10,9)Kg *
Inativos (30)Ativos (30)
24Dixon2008
55,8 (15,2) Kg- (140)24Silver, 2006
63,9 (19,5)b
68,2 (17,4) **Sedentarios (106)
Ativos(1479)24Bond, 2004
-- (194)20Wolfe, 2006
71% c-(65)16Latner, 2004
63,1 (16,6)b
71,5 (15,5)69,8 (14,1)*
Inativo/inativo (39)Inativo/ativo (83)Ativo/ativo (68)
12Bond, 2009
58%57%f
Exercício (50)Sedentarismo (50)
12Metcaf, 2005
28-92Kg22-87Kg
SucessoFracasso (100)
12Cook, 1999
12,5d
16,5***Inativos
Ativos (67)12Hernandez-
Estefania, 2000
23,8%c
42%***Inativos(619)Ativos (303)
12Chevallier,2007
50 (20,7)b12912Colles, 2008
Média de perda de peso
Grupos (N)Seguimento(meses)
Autor
*P<0,05; **P<0,01; ***P<0,001; b%perda de peso, c% pacientes com perdade peso >50%; d pontos de IMC perdidos, e peso perdido baseado namudança de IMC, f % do IMC perdido Livhits, M et al. Obes Surg, 2010;20:657-665.
ApAp óós a cirurgia baris a cirurgia bari áátricatrica
• Alta após 3 dias
• Faixa abdominal pelo menos por 30 dias
• Exercícios leves: caminhada – a partir da
liberação do médico (normalmente 7 dias)
• Após 90 dias:
Exercícios regulares: aeróbios e resistidos
MudanMudan çças no gasto energas no gasto energ éético e compositico e composi çção corporal apão corporal ap óós s perda massiva de peso induzida pela cirurgia perda massiva de peso induzida pela cirurgia bypassbypass
ggáástricostrico
Das, SK, et al. Am J Clin Nutr, 2003;78:22-30
* # Significativamente diferente do basal
* P<0,001
# P<0,01
1,6 ± 6,09,9 ± 3,28,3 ± 4,1efeito térmico dos alimentos (% da refeição)
-1,2 ± 2,44,3 ± 2,3#5,5 ± 1,3gasto energético em atividade (MJ/d)
-2,4 ± 1,06,9 ± 1,1*9,3 ± 1,8gasto energético basal (MJ/d)
-3,6 ± 2,511,2 ± 3,1*14,8 ± 2,6gasto energético total (MJ/d)
Gasto energético
-42,1 ± 18,330,1 ± 13,1*72,2 ± 23,0Massa gorda (kg)
-17,4±7,733,9±8,6*51,3±4,6Gordura corporal (% do peso)
-19,3±6,730,8±5,7*50,1±9,3IMC (kg/m 2)
-53,4±22,286,1±20,6*139,5±35,3Peso corporal (kg)
Composição corporal
Mudanças ao longo do tempo
SeguimentoBasal
30 obesos de IMC 50,1 ± 9,3 kg/m2 antes e depois de aprox 14 meses que peso estava estabilizado
12
Perda de massa Perda de massa óóssea apssea ap óós cirurgias cirurgia
Fleischer, J et al. J Clin Endocrinol Metab, 2008;93:3735-3740
AVALIAÇÃO FÍSICA NO OBESO
Avaliação da capacidade aeróbia
Teste ergométrico: RECOMENDADO
• Observar comportamento de FC, PA, ausência de
alterações
• Determinar zona alvo de treinamento
Teste ergoespirométrico – avaliação da capacidade
respiratória
Testes Testes ergomergom éétricostricos e e ergoespiromergoespirom éétricostricos
Pré-requisitos:
evitar café, coca-cola, chá preto
Fazer uma refeição leve 2 horas antes do teste
Evitar exercício 24/48 horas
13
Testes Testes ergomergom éétricostricos e e ergoespiromergoespirom éétricostricos
Contra-indicações:
Embolia pulmonar
Doença aguda grave ou febre
Limitações físicas ou psicológicas
Intoxicações medicamentosas
Hipertiroidismo
Testes Testes ergomergom éétricostricos
Critérios para interrupção do teste:
Elevação de PAS ≥ 260mmHg
Elevação de PAD ≥ 120mmHg em normotensos e ≥140mmHg em hipertensos
Queda sustentada de PAS
Desconforto torácico exacerbado com aumento de carga associado à isquemia no ECG
Tontura, palidez, pré-sincope
Dispinéia desproporcional à intensidade do esforço
Alterações no eletrocardiograma
Testes Testes ergomergom éétricostricos
Triagem para evitar riscos
•Presença de doença cardiovascular
•Medicamentos
•Cirurgias prévias
•Presença de sintomas (angina, cansaço intenso com pouca atividade, dispnéia, tonturas, desmaios)
Presença de fatores de risco
•Fatores conhecidos
•Medicamentos
•Desconhecimento sobre fatores
Medida da Pressão arterial no obesoMedida da Pressão arterial no obeso
4220Coxa42-50
3217Adulto obeso32-42
2413Adulto24-32
1711Adulto magro17-24
Comprimentoda bolsa (cm)
Largura da bolsa
(cm)
Denominação do manguito
Circunferência do braço (cm)
14
AvaliaAvalia çção de forão de for ççaa e e resistênciaresistênciamuscularmuscular
• Aplicabilidade?
• de acordo com objetivos do programa de treinamento
• conforto na realização dos exercícios
• comparações
AVALIAÇÃO DE COMPOSIÇÃO CORPORAL
Pesagem hidrostPesagem hidrost áática tica
Princípio de Arquimedes:
Densidade (D) =Massa (M)
Volume (V)
Sendo que:
D gordura = 0,900 g/cm3
D massa magra= 1,100 g/cm3
Equação de Siri:
% G 495
Densidade-450=
MMéétodos de imagemtodos de imagem
Ultra-sonografia
Tomografia
Ressonância magnética
Absorpciometria dual de raiox x - DEXA
15
Impedância Impedância BioelBioel éétricatrica
Condução da eletricidade – toda matéria oferece uma resistência ao fluxo de corrente elétrica que é inversamente proporcional ao nível de hidratação e eletrólitos nela contidos
Gordura pouco condutora pois tem nível aquoso baixo
Velocidade de condução reflete gordura
Cálculo é feito considerando sexo, idade e altura
Impedância Impedância BioelBioel éétricatrica
Fornece:Massa gorda: (% de gordura e massa em Kg)Massa magra: (músculos, ossos e visceras)Água corporal total: (Litros e % de água na
massa magra)
Cuidados prévios:• Não realizar atividades 24 horas antes• Estar em jejum de 4 horas• Estar hidratado
Valores de referência de percentual de Valores de referência de percentual de gorduragordura
> 2222138< 818 - 34
> 25251810<1035 - 55
> 23231610<1055 ou +
obesidadealtomédiobaixoNRHomens
Lohman, TG et al, 1997
Homens > 25% do pesoHomens > 25% do peso
NR = não recomendável.
Valores de referência de percentual Valores de referência de percentual de gordurade gordura
Mulheres > 30% do peso Mulheres > 30% do peso
> 35352820< 20
20
18 - 34
> 3838322535 - 55
> 35353025<2555 ou +
obesidadealtomédiobaixoNRMulheres
NR = não recomendável.
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Medidas de circunferências Medidas de circunferências
Ao redor do abdômen no nível da maior protuberância anterior.Realize a medida ao final de uma expiração normal
Protuberância anterior máxima do abdômen, usualmente no nível da cicatriz umbilical
Abdominal
Ao redor da cintura no nível da parte mais estreita do tronco. Realize a medida ao final de uma expiração normal
HorizontalParte mais estreita do tronco, no nível da cintura “natural” entre as costelas e a crista ilíaca
Cintura
Ao redor do tronco, ao nível da quarta articulação esterno-costal. Realize a medida ao final de uma expiração normal
HorizontalQuarta articulação esterno-costal
Peito
Sobre saliência dos músculos deltóides, inferiormente aos processos acromiais. Realize a medida ao final de uma expiração normal
HorizontalMúsculos deltóides e processo acromial da escápula
Ombros
Logo abaixo do Pomo-de-adãoPerpendicular ao eixo mais longo do pescoço
Proeminência laríngea -Pomo-de-adão
Pescoço
MedidaPosiçãoReferência anatômica
Local
Heyward VH & Stolarczyk LM. Avaliação da Composição corporal, Manole, 2000.
Medidas de circunferências Medidas de circunferências
Ao redor do joelho no nível médio da patela, com o joelho relaxado em uma leve flexão
HorizontalPatelaJoelho
Com o cliente sentado na borda de uma mesa e pernas balançando livres, aplique a fita, horizontalmente ao redor do perímetro máximo do músculo da panturrilha
Perpendicular ao eixo longo da perna
Perímetro máximo do músculo da panturrilha
Panturrilha
Aplique a fita próxima aos epicôndilos femorais
HorizontalEpicôndilos femuraisCoxa distal
Com joelho do cliente flexionado a 90º(pé direito em um banco) aplique a fita entre o nível médio entre a linhainguinal e a borda proximal da patela
HorizontalLinha inguinal e borda proximal da patela
Coxa Medial
Ao redor da coxa, na posição distal dadobra glútea
HorizontalDobra glúteaCoxa proximal
Ao redor dos glúteos HorizontalExtensão posterior máxima dos glúteos
Quadril (glúteos)
MedidaPosiçãoReferência anatômica
Local
Medidas de circunferências Medidas de circunferências
Com braços soltos para baixo, distantes do tronco e com antebraço supinado, aplique a fita ao redor da circunferência máxima da porção proximal do antebraço
Perpendicular ao eixo do antebraço
Circunferência máxima do antebraço
Antebraço
Com cúbito flexionado e o antebraço supinado, aplique a fita ao redor do punho, distal aos processos estilóides do rádio e ulna
Perpendicular ao eixo do antebraço
Processos estiloides do rádio e da ulna
Punho
Com braços soltos para os lados e palma das mãos viradas para as coxas, aplique a fita ao redor do braço, no nível mediano entre o processoacromial da escápila e o processoolécrano da ulna.
Perpendicular ao eixo longo da perna
Processo acromial da escápula e processo olécrano da ulna
Braço (bíceps)
Ao redor da circunferência mínina da perna, na posição proximal aos maléolos
Perpendicular ao eixo longo da perna
Maléolos da tíbia e fíbula
Tornozelo
MedidaPosiçãoReferência anatômica
Local
Heyward VH & Stolarczyk LM. Avaliação da Composição corporal, Manole, 2000.
Medidas de dobras cutâneas
A máxima abertura dos adipômetros pode não ser grande o suficiente para permitir medida.
É necessário que avaliador seja experiente
Erros frequentes
Indicado apenas para sobrepeso e obesidade leve
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TRANSTORNOS ALIMENTARESTRANSTORNOS ALIMENTARES
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
São descritos como transtornos e não como doenças por ainda não se conhecer bem sua etiopatogenia
Anorexia Nervosa (NA) e Bulimia Nervosa (BN) são classificados separadamente porém são intimamente relacionados por apresentarem psicopatologia comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso e a forma corporal (medo de engordar).
Quadros atípicos (parciais) de NA e BN e transtorno de compulsão alimentar periódica (TCAP).
Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.
CritCrit éérios diagnrios diagn óósticos sticos –– Anorexia NervosaAnorexia Nervosa
Perda de peso e manutenção abaixo do normal
(IMC ≤17,5kg/m2)
Perda de peso auto-induzida por evitar
alimentos que engordem
Medo de engordar e percepção de estar muito
gordo(a)
Distúrbio endócrino envolvendo eixo
hipotalâmico-hipofisário-gonadal (amenorréia) e
atraso no desenvolvimento puberal
* Vômitos auto-induzidos, purgação e uso de
inibidores de apetite e/ou diuréticos podem estar
presentes
Perda de peso e recusa em manter o peso dentro da faixa normal (≥85% do esperado)
Medo mórbido de engordar mesmo estando abaixo do peso
Perturbação na forma de vivenciar o baixo peso, influência indevida do peso sobre a auto-avaliação e negação do baixo peso
Amenorréia por 3 ciclos consecutivos
Subtipos:
1. Restritivo (dieta e exercícios apenas)
2. Compulsão periódica/purgativo (presença de episódios de compulsão e/ou purgação além da dieta, exercícios)
CID - 10DSM-IV
DSM-IV:Diagnostic and Statistica Manual, IV edition, CID -10:Classificação Internacional de Doenças, 10ª Edição
Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.
CritCrit éérios diagnrios diagn óósticos sticos –– Bulimia nervosaBulimia nervosa
Episódios recorrentes de hiperfagia (duas
vezes/semana por 3 meses), preocupação
persistente com o comer e desejo irresistível
de comida
Uso de métodos compensatórios para
neutralizar ingestão calórica: vômitos, abuso
de laxantes, jejuns ou uso de drogas
(anorexígenos, hormônios tireoidianos ou
diuréticos )*
Medo de engordar que leva a busca de um
peso abaixo do limiar ótimo ou saudável
*diabéticas podem negligenciar o tratamento
insulínico (evitando a absorção da glicose
sanguínea)
Episódios recorrentes de compulsão alimentar (excesso alimentar + perda de controle)
Métodos compensatórios para prevenção de ganho de peso: indução de vômitos, uso de laxantes, diuréticos, enemas, jejum, exercícios excessivos ou outros
Frequência dos episódios compulsivos e compensatórios: em média pelo menos duas vezes/semana por 3 meses
Influência indevida do peso/forma corporal sobre a auto-avaliação
Diagnóstico de NA ausente
Subtipos:
1. Purgativos – vômitos induzidos, abuso de laxantes, diuréticos ou enemas
2. Não purgativo – apenas jejum e exercícios para compensar ingestão calórica
CID - 10DSM-IV
Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.
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CritCrit éérios diagnrios diagn óósticos sticos –– Transtorno da Transtorno da compulsão alimentar pericompulsão alimentar peri óódicadica
Episódios recorrentes de compulsão alimentar periódica (excesso
alimentar + perda de controle)
Comportamentos associados à compulsão alimentar: (pelo menos 3)
Comer rapidamente
Comer até sentir-se cheio
Comer grandes quantidades de comida mesmo sem estar com fome
Comer sozinho por embaraço pela quantidade de comida
Sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após a
compulsão
Acentuada angústia pela compulsão alimentar
Frequência e duração da compulsão alimentar: média de dois
dias/semana por 6 meses
Não se utiliza de métodos compensatórios inadequados (ex. purgação)
Claudino, AM & Borges MBF. Ver Bras Psiquiatr, 2002;24 (Supl III):7-12.
HIDROGINHIDROGINÁÁSTICASTICA
Hidroginástica
Lei da flutuação – Principio de Arquimedes
Quando um corpo está completa ou parcialmente imerso em meio líquido o mesmo recebe uma força para cima (empuxo) = ao peso do volume deslocado
Indivíduos de 18 a 25 anos - água na profundidade do pescoço redução aproximada de 90% do peso corporal
Diminuição de forças compressivas nas articulações
EficEfic áácia comparativa entre treinamento na esteira e este ira cia comparativa entre treinamento na esteira e este ira submersa para adultos com sobrepeso ou obesossubmersa para adultos com sobrepeso ou obesos
Greene, NP et al. Med Sci Sports Exerc, 2009;41 (9): 1808-1815.
esteiraregular
esteira submersa
esteiraregular
esteira submersa