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Dois alunos da fau-mack vão à Piracicaba para ver como a cidade lida com o rio e a resposta urbanística do município. Ficaram favoravelmente surpresos e apresentam diversas fotos da visita.
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PIRACICABA E SEU RIOConstruindo Uma Relação Sadia
**5 de setembro de 2010.
Saindo a pé da rodoviária, esta foi a primeira visão da margem.
O Arvoredo fornece um belo efeito, mesmo de longe.
Notamos logo que a rua marginal cede uma boa calçada para os visitantes.
No dia em que estivemos lá, no mês de setembro, era fase de baixa.
As pedras expostas provocam a espuma na correnteza.
Os galpões antigos são sede do salão de humor, que tivemos a sorte
de encontrar aberto. Veja como o rio está baixo.
Evitamos esta área. Retornamos sem carrapatos. Apesar do recado um tanto
assustador, considerei o aviso gentil e franco.
Turistas dão uma volta de uns 15 minutos pelo rio. Tarde quente...
Quem resiste?
Não resistimos! Então vi o Marco sorrindo e feliz. Valeu.
Barco simples, passeio legal. Imagina que música puseram prá tocar...
Ela mesma: “O Rio de Piracicaba, botou suas águas prá fora...”
Olha a rampa, ou pier, donde saimos.
E a música tocando alto. O tempo todo da viagem no barco...
O lado direito do sentido em que o rio corre é totalmente preservado
como parque. Ruas, calçadas, bares e mesinhas, só do lado esquerdo.
Chaminé preservada. Não me pergunte a história.
Mas é evidente a preocupação da cidade em conservar registros arquitetônicos.
Mesinhas, guarda-sol, uma breja... Resistir, quem há de?
A margem esquerda possui ampla calçada para os visitantes aproveitarem.
Os bares ficam do outro lado da calçada e o pessoal atravessa a rua prá te servir.
A margem esquerda: bares e casinhas antigas: Tudo tombado.
A cidade explora o rio turisticamente de modo inteligente.
Rio na baixa. Passeio curto: muita pedra no caminho.
Ei crianças, tchau!
Ei, vocês do barco – tchau também!
O centro comercial ficou afastado do rio. Muito bom!
O rio tá sujo. Mas há vários animais. Uma turma de capivara deu mó show.
Vacilei e perdi o enquadramento.
Uma canoa no rio. Tema recorrente na pintura. E se eu desse um zoom?
Não ficou legal essa cena? Captei com o zoom.
Escadas sempre compõem um cenário bom. O barquinho, então, muito bucólico, não?
A ribanceira do rio revela que a cheia derruba árvores.
Rastros da correnteza violenta na cheia.
Mais raízes arrancadas pela correnteza na cheia.
Nessa parte haviam algumas capivaras que o turistas adoraram ver.
Mobiliário simples e forte. A ausencia de calçamento mostra respeito pelo rio.
Ah, a riqueza da vida simples!
Namorar olhando o rio... Quanta paz!
Casa do Povoador: sede de uma Ong que luta pela preservação e limpeza do rio.
Militante da defesa do rio. Responsável pela Casa do Povoador e atividades
culturais que ali acontecem.
Uma aula sobre o rio, a cidade e como o primeiro salão de humor foi combinado
no Mackenzie, no campus da Maria Antônia. Consegue imaginar humor no Mackenzie?
A queixa mais forte é sobre a poluição da cidade de São Paulo, que
acaba atingindo o rio Piracicaba. Enquanto São Paulo não despoluir o Tietê, Piracicaba sofre.
Esse é o Marcão. Feliz por ter saído de São Paulo.
O sonho dele, agora, é ver Curitiba.
A Casa do Povoador é um espaço cultural, onde vimos exposição de humor.
Esse é o responsável, que nos atendeu muito bem e falou muto sobre o rio e sua história
Achei legal.
E cliquei.
Rasinho, rasinho. Estando do lado esquerdo do rio vê-se que a margem direita não
tem construções, exceto os galpões antigos, tombados. Prédios novos, só lá longe.
Por sobre a ponte, indo pro salão de humor.
Torneio regional... Imagina a balbúrdia na finalíssima.
Quem trouxe o frango e a tubaína?
O finalzinho do véu de noiva. Não fui ver o alto da cascata, dizem que é bonito.
Esse negócio de noiva pode ser arapuca. Tô fora.
Peguei de longe, com o zoom. Neguinho notou e parece que não gostou.
Mas, amigo, dá uma limpadinha no final do convescote, ok?
Olha como é largo o rio!
À direita o salão de humor. Mas esta é outra apresentação. Vocês vão gostar...
Acabô.
Parabéns aos piracicabanos pelo
carinho com o rio.
Preocupação ambiental,
turismo inteligente,
respeito ao rio e ao seu espaço.
Tudo que não soubemos fazer
em São Paulo. Felizmente eles
parecem ter aprendido
com nossos erros.
Fiquei muito impressionado em
ver como a cidade lida com
seu patrimônio natural.
Vi, também, que não basta um
município cuidar bem do rio:
todas as cidades da mesma bacia
precisam atuar em harmonia.
Se isto ocorrer, o rio de
Piracicaba se salvará.
Ele é majestoso: merece isso.
CARLOS ELSON & MARCO AURÉLIO
- Fau-Mack
- Setembro de 2010 a d.
- Inverno no hemisfério meridional.
PIRACICABA E SEU RIOConstruindo Uma Relação Sadia