97
- UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DEPA R f PMENTO DE ESTRIJTUR.AS . RESULTADOS EXPERIMENTAIS - - SOBRE A RUINA DAS LIGAÇOES LAJE-PILAR EM CANTOS E BORDAS DE LAJES-COGUMELO DANTE A,O, MARTINELLI TOSHIAKI TAKEYA JASSON R. FIGUEIREDO JORGE C, FERREIRA IRINEU DA SILVA SAO CARLOS, MARÇO DE 1982

,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

  • Upload
    others

  • View
    6

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

,O m o

~ . ~ o === CIJ o-' _.. = > o . (') 01 == C1) c..n === '"'! CX> - <; N_ O

I

m m CIJ ("')

-

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPA R f PMENTO DE ESTRIJTUR.AS

. RESULTADOS EXPERIMENTAIS - -SOBRE A RUINA DAS LIGAÇOES LAJE-PILAR

EM CANTOS E BORDAS DE LAJES-COGUMELO

DANTE A,O, MARTINELLI TOSHIAKI TAKEYA

JASSON R. FIGUEIREDO F~

JORGE C, FERREIRA IRINEU DA SILVA

SAO CARLOS, MARÇO DE 1982

Page 2: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

~GRADECIHENTOS

Ao Professor Telemaco van Langendonck, que

originou a pesquisa, os autores agradecem o contínuo

e estimulante apoio.

à Fundação de Amparo ã Pesquisa do Estado

de ~ão Paulo (FAPESP), agradecem a concessão de qu~

tro AuxÍlios ·para Pesquisa (PTI-72/1209), 73/1223,

74/1342, 79/253), cinco Bolsas de Iniciação CientÍfi

ca e três de Nestrado (PTI-72/1208, 73/1068, 74/1388,

79/261, 79/338, 73/1379, 74/1127, 75/1045).

Page 3: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

!NDI CE

1. INTRODUÇÃO

1.1 O problema da punçao nas lajes-cogumelo

1.2 - Lajes sem armadura de punçao o; 0 o o o o o e e o o o c c o o .J

1.3 - Lajes com armadura de punçao o o o o e o o o o o o o c ~ o 12

1.4 - Casos assimétricos o o o o o o e o c c o o o o o o o o o o o o o o o lé

1.5 EspecificaçÕes e Regulamentos o o • c • o o c c • o • o • 22

2. ESTUDO EXPERIMENTAL DAS PUNÇÃO NO LE-EESC

2.1 Generalidades • o o o • • c o • o o c ~ o o • • • • o • • • • • • o • 37

2.2 Casos considerados • • o • • • o o • • o • • • o • • o • 3 o • • o •

2.3 Experimentação p&ra os cantos • • • o o o o o • • o • o o 55

2.4 Experimentação para as bordas • • o • o • • o • o o o • o

2.5 ConclusÕes o o o o o o o • o • • o o • • • o Q o o

2.6 ~rosseguimento da pesquisa o o o e o c o o c ~ o o o o o o o

BIBLIOGRAFIA o o • o o o • • • o • • o • • • o o • o • o c c • • o o o o • v o o ~ • o ' • o

AGRADECIMENTOS o o o o o o o o o o • o o o o ~ o o o e o o o o e o o o o o o o ~ c o o o o 95

Page 4: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-1-

1. INTRODUÇÃO

1.1 - O PROBLEMA DA PUNCÃO NAS LAJES-COGUMELO

Pavimentos sem vigas nos quais as lajes se apoi

am diretamente sobre os pilares, as chamadas lajes-cogume­

lo, têm-se popularizado cada vez mais, desde a sua introdu

çao feita por TURNER (1905)* nos Estados Unidos.

Alem de atender às exigências dos arquitetos no

que concerne aos forros lisos e ã reduzida altura dos p1-

sos, quando bem dimensionadas, essas lajes podem resultar

também econômicas em relação aos pavimentos com vigas, pe­

la simplificação das fÔrmas e a facilidade na execução das

armaduras.

Naturalmente, a maior simplicidade desse siste

ma estrutural obtida com a eliminação das vigas, implica

em· alguns problemas no projeto. Provavelmente os dois gra~

des problemas são:

a) pouca rigidez ~esse sistema estrutural em re-

lação .. as açÕes horizontais;

b) a punçao da laje na região da ligação com o

pilar.

O problema a) pode ser soluciona~o na maioria

dos casos, vinculando-se a laje em paredes estruturais ou

em nÚcleos rígidos (como poços de elevador e de escada).

Quanto ao problema da punção que surge quando

cargas ou reaçÕes de apoio concentradas atuam em lajes, p~

de ser solucionado com o reforço da laje junto ao pilar

por meio do engrossamento da pr~pria laje ~capitel), ou de

placa metilica r{gida (Figura 1.1.1). Modernamente, porra

zÕes de estética e também com a evolução das pesquisas so

(*) Autor e data identificam as referências bibliogrificas ordenadas alfabeticamente no CapÍtulo 3.

Page 5: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-2-

bre esse problema~ o reforço tem sido feito por meio de ar

madura de barras ou de perfis metálicos ("shearheads") em

butidos na laje (Figura 1.1.2).

2 a Sem

Figura 1.1. 1

BARRAS DOBRADAS

[[11]] _l TIPOS DE ESTRIBOS

ESTRIB-QS INCLINADOS

ESTRIBOS VERTICAIS

F i gux a 1 • 1 • 2

Page 6: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-3-

As pesquisas realizadas mostram que a rutna por

punçao ocorre com predominância do deslocamento vertical

da laje ao longo da superfície de ruptura inclinada de 30°

a 35° em relação ao plano da laje, como se indica na fig~

ra 1.1.3.

Figura 1.1.3

Dentre os var~os parametros que influenciam a r~

sistência das lajes a punção pode-se destacar: a espessura

da laje, as dimens~es e a forma da seçio transversal do P!

lar, a qualidade do concreto, a relação momento fletor/for

ça cortante na ligação laje-pilar, a armadura de flexão da

laje e a armadura transversal.

E um problema bastante complexo, com grande núme

ro de pesquisas jâ dedicadas ao assunto, principalmente

nos casos simétricos, isto ê, lajes sobre pilares

res com simetria de forma e carregamento.

interio

A complexidade do problema aumenta nos casos as

simétricos quando hã transferência de momentos da laje p~

ra o pilar. Como casos assimétricos pode~ ser citados os

casos de pilares interiores com carregamentos assimétricos

oriundos de aç~es horizontais, de paineis de laje diferen

tes ou diversamente carregados, de recalques diferenciais,

etc., e os casos de pilares de contorno (bordas e cantos),

onde o problema da punção pode se agravar pois a seçao da

Page 7: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-4-

ligação laje-pilar fica reduzida pela presença das

livres. bordas

Nos parágrafos seguintes faz-se breve retrospe~

to das principais pesquisas já realizadas sobre o problema

da punçao, podendo-se observar que na maioria delas os en

saios têm sido feitos sobre "elementos-de-laje", nos quais

e reproduzida apenas a parte da laje, em torno do pilar,

delimitada pela circunferência de raio r ~ 0,22Z dos po~

tos de momento nulo, sendo t o vão dos paineis

quadrados, adjacentes ao pilar (Figura 1.1.4) •

, /

• I \. J " , ', / ....... __ _

de

Figura 1.1. 4

----.. ' ..

l I

I /

/

--.... , ' \

\

I

I \

f

---, ..... / ...

" \ ~

I

' / ... --- /

I

I

, ,

\

' ' ---

......

laje,

Page 8: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-5-

1.2 - LAJES SE~ ARMADURA DE PUNÇÃO

TALBOT O inÍcio do estudo pode ser atribuÍdo a

(1913), que apresentou extensa pesquisa sobre o problema

da resistência ã força cortante em 197 sapatas (114 sob mu

ro e 83 sob pilar) ensaiando-as ate a ruptura, das quais a

proximadamente vinte romperam por punçao. Nessas, Talbot

observou que a punçao ocorreu segundo um tronco de cone o - - . com geratriz inclinada de - 45 em relaçao a hor~zontal, e

que os maiores valores da resistência foram encontrados nas

sapatas mais armadas ã flexão, talvez por contribuição des

sa armadura e por menor desenvolvimento da fissuração. A

tensão "convencional" ou "nominal" -r de cisalhamento foi

calculada pela expressao:

V/ud (1)

onde v e a carga

d e a altura ~til da sapata

u e o perímetro do contorno crítico paralelo ao do pi

lar e dele distante d

Esse metodo, que senara o cálculo ã força cortante do cal

culo ã flexão, e a base do método que se pode chamar de

"classico", e que ainda hoje faz parte da .maioria dos reg~

lamentos. Em suas conclusÕes, Talbot se limitou a conside

rar a resistência ao cisalhamento como função exclusiva da

resistencia do concreto, nao considerando o estado de fis

suraçao (ou defor~ação) da laje devido ã flexão.

GRAF e EACE (1915) ensaiando varias lajes

estudar a resistencia ã flexão, notaram que algumas

para

de las

romperam por punçao e, confor~e ja assinalara Talbot, se

gundo um tronco de cone.

Estudando lajes sob cargas concentradas, GRAF

(1933) realizou uma - . ser~ e de ensaios e observou que a r e

sistencia ã força cortante aumentava muit~ pouco com o au

Page 9: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-6-

menta da resistencía do concreto, provavelmente devido

fissuração provocada pela flexão.

-a

RICHART e KLUGE (1939) constataram, em um estudo

de lajes de pontes rodoviárias, que nas lajes pouco arma

das ã flexão, as resistencias ao cisalhamento eram excessi

vamente baixas, tambem em razão das fissuras causadas pela

flexão.

Através do ensa~o de 164 sapatas (24 sob muro e

140 sob pilar), RICHART (1948) observou que a resistência

ao cisalhamento aumentava quando se diminuía a altura Útil

d; verificou-se, posteriormente, que a porcentagem da arma

dura de flexão aumentava ao se diminuir d, passando esta a

dar maior contribuição ã resistencia ao puncionamento.

Embora todos esses autores tenham constatado que,

de alguma forma, a resistência ã força cortante era

enciada pela resistência ã flexão, foi HOGNESTAD

influ

(1953)

quem, reanalisando os resultados obtidos por Richart, ten

tou pela primeira vez determinar quantitativamente essa ~n

fluência; propos entao a seguinte -expressao:

onde: v p

v f

-e

-e

v p -· ud

2.

a

8 +

carga

carga

charneiras

(o' o 3

...

+ 0,06 ) V /Vf p -

f c

de ru~na por punçao,

de ..

calculada ru~na com

plásticas,

a teori2.

f ê 2. resistência ã compressão do concreto c

em corpos de prova cilÍndricos,

u ê a perÍmetro do contorno do pilar

as unidades são d2.N e em.

ApÓs ensaios realizados juntamente com

(2)

das

medida

ELSTNER

(1956), CUJOS resultados indicaram que os valores da re

sistencia Última ã cortante, calculados pela

(2), eram lnseguros para concretos de alta

expressao

resistencia,

Page 10: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-7-

Hognestad a modifica para:

v p

üd 20 + 0,04 f

c

V /V p f

(3)

Essa experimentação mostrou ainda que a concentraçao de ar

madura de flexão sobre o pilar nao causa influência na re

sistencia Última a cortante, e confirmou a interferência

da resistência ã flexão no comportamento ao puncionamento

pois, nas lajes com maior armadura de flexão, a redução

das fissuras levou a um aumento da resistência ã punçao.

MOE (1961) relatou extensa pesquisa que inclui o

ensalo de 43 lajes e um estudo estatÍstico dos resultados

de 260 lajes e sapatas obtidos por outros autores. Moe

chegou a uma sirie de conclus;es, das quals seguem-se as

principais referentes a casos simétricos e sem armadura de

punçao:

a seçao crítica, que governa a resistência Última a

força cortante de lajes e sapatas, deve ser medida ao

longo do perímetro do pilar;

a res·istência ã força cortante de lajes e sapatas de

pende da resistência ã flexão;

- a concentraçao de armadura de flexão em faixas - . prOX2:_

mas ao pilar não aumentou a resistência ã força cor

tante;

- a resistencia Última à força cortante pode ser

Iffiinada pela equação

v p ~

4(1-0,075 a/d)

1+1,4 udff /V+= c .1..

lf c

deter

(4)

onde a e o lado do pilar de seção quadrada ou o

do pilar de seçao circular,

diâmetro

as unidades são daN e em.

Page 11: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-8-

KINNUNEN e NYLANDER (1960), KINNUNEN (1963) e NY

LANDER (1964), apos observaçÕes e medidas efetuadas em en

sa~os de lajes circulares, desenvolveram uma teoria basea

da em um modelo mecânico que procurou definir melhor a·~n

fluência da flexão na capacidade ao puncionamento; esse mo

delo representa, esquematicamente, o complexo

tensoes nas vizinhanças do pilar.

estado de

De acordo com o modelo, a laje -e decomposta em

setores circulares, devido às fissuras radiais e às circu

lares; os setores se apeiam embaixo, no topo do pilar, em

uma casca con~ca delgada (zona comprimida na flexão)

parte superior a Junçao com o cone de puncionamento

ta pela armadura de flexão.

CONE DE PUNCIONAMENTO ----. -- ~--------..

FISSURA DE

~PUN CIDr;-At.~ENTO

c__ CASCA CONICA COMPRIMIDA

SETOR RIGIOO ENTRE

FISSURAS RADIAIS

Op ,~~q = 2TT

Figura 1.2.1

e na

e fei

Page 12: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-9-

Cada setor estã sujeito a um carregamento ex

terno q e, internamente, aos seguintes esforços (Figura

(1.2.1):

Nl - resultante dos esforços de traçao das armadura.s

que cruzam as fissuras circulares;

N2 - resultante dos esforços de traçao das armaduras

que cruzam as fissuras radiais;

N resultante dos esforços de compressao no concreto; c

força de compressão

ni ca.

sobre o elemento de casca co

Das condiçÕes de geometria e equilÍbrio de um setor deter

mina-se a carga de punçao. A teoria desenvolvida por KINNU

NEN e NYLANDER ~ a base do Regulamento Sueco coo respeito

-a punçao.

YITZRAKI (1966) apresentou um método de cálculo

onde fica estabelecida claramente a correlação entre resis

tência ã punçao e resistência ã flexão. Nele, mostra-se

que a resistência ã punção depende principalmente do prod~

to pf - taxa de armadura multiplicada pela tensão de es y

coamento do aço, e que o efeito da resistência do concreto

e pequeno, da mesma ordem que seu efeito na resistência a

flexão. Foram ensaiadas 28 lajes circulares, das quals 16

sem a.rmadura de punção, e os resultados obtidos estavam

coerentes com os te6ricos determinados pela expressão:

onde

v p

Vf(O,l64+10,45/pf )(1+0,5 a/d) y

p ê a taxa de armadura de flexão,

a e o lado do pilar de seçao quadrada,

f ê a resistência de escoaoento da armadura, y

as unidades sao daN e em.

(~)

Page 13: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-lO-

Analisando diversos métodos de cálculo, LANGEN-

DONK (1966) concluiu que o método sueco é muito complic~

do, e seu uso sÕ se justificaria se os resultados por ele

obtidos fossem mais exatos que os determinados por outras

teorias; 1sso nao ocorre, como evidenciam os resultados a

baixo, frutos da anâlise de 172 ensaios:

MOE YITZHAKI SUECO ACI-318/63

V /V obs cale

1,01 1,03 1,05 1,38

s 0,092 0,135 0,152 0,167

onde v -obs

e a carga medida nos ensaios,

v - calculada segundo métodos analisa cale e a carga os

dos ,

- desvio padrão. s e o

Langendonk observou entao que a fÕrmula de Moe, embora bas

tante simples, forneceu resultados mais prÕximos dos exp~

rimentais em relação às outras teorias.

LONG (1975) apresentou um método de câlculo que

leva em consideração a interação dos efeitos da flexão e

cisalhamento para lajes quadradas apoiadas em pilares qu~

pode

método

drados centrais, mas que, por sua base analítica

s e r e s t e n di d o a ou t r o s t i p o s d e 1 a j e s e a p.o i o s • o

se fundamenta no fato de que são dois, basicamente, os mo

dos de ruptura: o primeiro quando a armadura atinge a ten

sao de escoamento antes da ruptura do concreto, e o seguE:.

do quando primeiro ocorre a ruptura do conc~eto. Assim, ob

tem-se as duas expressoes abaixo que -correspondem as situa

çoes de ruptura indicadas anteriormente, sendo a resisten

c1a de ligação dada pelo menor dos dois ~alares calculados -por essas expressoes:

Page 14: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

v pl

v p2

-11-

2 pf d (1-0,59 pf /f ) y v c

1,66(a+d)d(l00 ) 0 • 25~ c

0,75 + 4 a/i

onde 1 e o vio dos pain~is de laje quadrados em em,

a e d devem ser dados em em,

f e f devem ser dados em MPa, y c

-V e V sao obtidos em Newtons. p 1 p 2

( 6. a)

(6.b)

Page 15: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-12-

1.3 - LAJES COM ARMADURA DE PUNCÃO

A resistencia ã punçao em lajes-cogumelo pode

ser aumentada por meio de uma armadura de punção (estribos

verticais, estribos inclinados, barras dobradas, "shear

heads", etc- figura 1.1.2); esse aumento pode ser de tal

ordem que eleve a resistência ã punção a um valor maior

que a resistência ã flexão~ passando esta Última a determi

nar o comportamento da laje.

A pequena quantidade de dados experimentais dis

poníveis e a dificuldade de se ancorar a armadura de pun

ção em lajes de espessura reduzida, fizeram com que as

)rescriçoes do ACI atê 1971, limitassem o seu uso a lajes

1e esp~ssura maior que 25 em; mesmo nessas, s~ poderiam

~ar considerados acréscimos de no miximo 50% na resistên

-c •- a a p u n ç a o .

O avanço das pesquisas

o ACI-318/71 permitisse o uso de

nesse campo

armadura de

fez coni

punçao,

que

desde

qu2 efetivamente ancorada, em lajes de qualquer espessura,

embora ainda sua contribui~ão esteja limitada a 50%; esse

limite, mantido no c~digo do ACI de 1977, e de 60% nas re

comendaçÕes do CEB-FIP-1978.

Como em lajes finas a zona comprimida e bastante

reduzida, a ancoragem de barras dobradas e bem difícil,

sendo mais conveniente o uso de estribos, .pols podem ser

facilmente ancorados na armadura longitudinal superlor e

inferior, com seus extremos circundando as barras dessa ar

madura.

GRAF ( 19 38) ensaiou sels lajes quadradas bastan

te espessas (entre 305 e 508mm) e com forte armadura de

punçao. Posteriormente, calculou-se a resistência

lajes, desprezando a contribuição da arma~ura de

com a equaçao (4) de Moe; verificou-se que houve urn

dessas

punçao,

acres

cimo médio em torno de 86% na resistência dessas lajes, pe

la presença da armadura de punçao.

Page 16: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-13-

A determinaçao da contribuição, na carga de

na, da armadura de punção, foi proposta primeiramente por

ELSTNER e HOGNESTAD (1956) pela adição do termo

expressao (3):

abaixo -a

onde

v pt

ü""d A f sena/ud - 0,044 f t y c

-

. . . . (7)

At e a area total da seçao de armadura transversal,

a e o ângulo entre as barras da armadura

sal e o plano da laje.

transver

MOE (1961) em seus ensa1os tambem observou um a

créscimo na resistência devido ã armadura de punção, entre

tanto não recomendando o seu uso em lajes muito finas pela

dificuldade de ancoragem. Sua contribuição ê determinada

pelo termo abaixo que deve ser adicionado a equaçao (4):

onde v t

v pt ~

V /ud -0,08 ..;r-t c

1+1,4 ud ~/Vf

- -e a força vertical correspondente a

( 8)

resultante

das funçÕes na armadura transversal suposta no

limite de sua resistência.

(1964) ensaiou uma de 1 aj es circula

res, tendo como armadura de punçao, na vizinhança do pilar,

barras dobradas e estribos. Esses ensa1os conduziram a al

gumas conclusÕes importantes:

a configuração de ruÍna tem a forma de um tronco de

cone;

as fissuras, que surg1ram corn cargas elevadas, sao ra

diais;

a utilização de uma armadura transversal dimensionada

Page 17: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-14-

para suportar a totalidade da força cortante conduz a

uma resistencia pouco superior ã que se obtêm para u

ma armadura dimensionada para resistir a 2/3 da força

cortante;

~ os estribos produziram um aumento de

25% na resistência em relação ãs lajes

aproximadamente

sem armadura

de punçao, ao passo que as barras dobradas produziram

um acréscimo em torno da metade daquele

com os estribos;

conseguido

um ·aumento da armadura de flexão conduz, dentro de

certos limites, a um acréscimo da resistência à PU E_

çao.

Ensaiando lajes com armadura de punçao constitui

da de barras dobradas, YITZHAKI (1966) também observou um

aumento, na carga de ruína, provocado por essa armadura. E

le propos entao que, quando a carga limite calculada com a

equação (5) for menor que a carga limite na flexão,

colocada na região do pilar uma armadura de seção

que evita a ruptura por puncionamento, com a carga

sendo agora determinada pela flexão,

seja

limite

Em seu trabalho, LANGENDONCK (1966) ressalta que

para as lajes com armadura de punçao os resultados sao afe

tados por uma grande dispersao, e que nenhuma das

têm apresentado vantagens sobre as outras. Nessas

teorias

cono1.

çoes ele sugere que se adicione a expressao (4) de l-';oe, que

fornece bons resultados para as lajes sem armadura dP pun

çao, uma Parcela V que . p t

madura, sendo

v pt

3 4

IA. t

-d-

considere a

f A sena y t

cont~ibuição dessa ar

( 9)

Page 18: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-15-

Calculando a carga de punção desse modo, em 55 ensaios dis

poníveis Langendonck obteve para a relação V /V obs cale

o

valor médio de 1,08 com s 0,17; com o método sueco, para

esses mesmos 55 ensaios, os valores encontrados foram 1,22

e 0,26 respectivamente. A média 1,08 poderia ser melhorada

suprimindo-se ·o coeficiente 3/4 da fÕ-rmula (9), passando

ao valor ideal 1,00 com s 0,16; isto não é aconselhivel,

pois acarretaria para a relação V . /V 1

muitos valores oD s c a

inferiores à unidade, ou seja, resultados encontrados em

ensa~os menores que os calculados. Esses resultados indi

cam que a proposta é bastante satisfatôria, e o posterior

estudo de WANTUR (1969), tanto en precisão quanto em s~m

plicidade, não apresentou vantagens em relação a ela.

Tem sido bastante usada, principalmente nos EUA,

uma armadura de punção denominada "shearhead", que e cons

tituida de perfis metilicos que cruzam o pilar na regi ao

da ligação laje-pilar (figura 1.1.2). Ensaios relatados

por CORLEY e HA\·!l~INS (1968) acusaram, em lajes com "Shear

heads", acréscimos da ordem de 75% na resistência à

cortante em relação às lajes sem "Shearheads".

força

LANGOHR, GHALI e DILGER (1976) e SEIBLI, GHALI e

DILGER (1980) estudaram alguns tipos especiais de armadura

de punção previamente montados: pequenos s.egmentos de per

fil metilico I soldados em fios, barras providas de cabeça

em forma de pregos e soldadas a pequenas chapas, e telas

soldadas dobradas.

} i

Page 19: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-16-

1.4- CASOS ASSIMfTRICOS

Relativamente aos casos assimétricos (carregame~

tos assimétricos, pilares de bordas e de cantos), onde ·hâ

transferência de momentos da laje para o pilar, sao poucos

os trabalhos existentes.

DI STASIO e VAN BUREN (1960) propuseram o cal cu

lo da ligação laje-pilar submetida ã ação combinada da for

ça cortante e do momento fletor, supondo variação linear

das tensÕes de cisalhamento ao longo da seção crÍtica si

tuada ã distância d do contorno do pilar.

Partindo de hipóteses simplificadas sobre o meca

nismo de transferência de mo~entos entre a laje e o pilar,

MOE deduziu a expressao (!O) que determina a carga de pu~

çao Vp para uma laje sujeita a um carregamento com excen

tricidade e em relação ao pilar (suposto de seção quadrada

de lado a), em função da carga de punção Vpo de uma laj.e 1

nêntica mas submetida a um carregamento simétrico:

v p

v PO

1+~/a (lO)

Analisando os resultados de 12 lajes sem armadura transveE

~al e com carregamento excêntrico, MOE encontrou media de

1,026 e desvio-padrão s = 0,103 nara a relação V b /V 1 , · o s ca c

com V 1

determinado com a expressão acima. ca c

WHITTING (1962) ensa1ou duas lajes, uma com pi

lar de canto e outra com pilar de borda, chegando ã conclu·

sao de que se a armadura de flexão for adequadamente anco

rada alêm do plano de ruptura, todo o momento admitido no

calculo pode ser transferido para o pilar.

FRANZ (1965) realizou uma série de ensaios em la

jes circulares e com armadura de punção, carregadas excen

tricamente em relação ao pilar, central e também circular.

Para uma excentricidade da carga igual a um quarto do diâ

metro do pilar, a resistência da laje foi reduzida, em re

Page 20: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-17-

lação ã laje sob carregamento central, em 10%. Segundo

Franz, a redução obtida por Moe nas mesmas condiçÕes, mas

em lajes sem armadura de punção, foi em torno de 25%.

Modelos de ligaçÕes laje-pilar de borda foram en

saiados por ANDERSON (1966). Alem das fissuras radiais e

tangenciais, Anderson observou fissuras de torção na borda

livre da laje. Nas ligaç~es submetidas a carga com

excentricidade a ruína se deu por punçao, com alguma

lhança com o caso de ligaç~es em pilares interiores.

grande

seme

Nas

ligaç~es submetidas a carga com pequena excentricidade foi

observada ~

a ru~na por flexão.

HANSON e HANSON (1968) ensa~aram 17 lajes, 16 re

~ngulares com pilar central e uma quadrada com pilar na

~da. O carregamento foi aplicado de tres formas:

a) duas linhas de carga ao longo de dois lados opostos

da laje, sendo a carga de um lado de sentido oposto

ã do outro lado, para avaliar o efeito da transferên

c~a apenas do momento fletor para o pilar;

b) duas linhas de carga como anteriormente mas com o

mesmo sentido, para avaliar o efeito ca transferên

cia apenas da força cortante para o pilar;

c) uma linha de carga ao longo de um lado da laje, para

avaliar o efeito combinado da transferência do momen

to fletor e da força cortante para o pilar.

Analisando os resultados obtidos nos ensaios e

também os anteriormente relatados por Moe, esses autores

concluíra=, apÕs comparaçao com vãrios métodos de calculo,

que o de Moe determina com caior precisio a resistência ~1

tima da ligação, alem ce ser de fâcil aplicação.

Quatro Da~nels quadrados, as lajes construÍdas

monoliticamente com 0ilares quadrados nos ·cantos, foram en

saiadas ~r ZAGHLOOL, PAIVA e GLOCKNER (1970), para estudar

o comportamento àa ligação laje-pilar sob a ação de força

cortante e momento fletor. Os resultados mostraram que os

Page 21: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-18-

métodos existentes para a determinação da resistência _da

ligação no caso de pilares interiores, quando extrapolados

para pilares em cantos, fornecem resultados muito abaixo

dos encontrados nos ensaios; foi proposta entao a seguinte

equaçao, desenvolvida a partir de uma anâlise simplificada

da resistência ã traçao do cone de ruptura, para o câlculo

da carga Última:

v _E ud

(5,6 + 2,00 j__) ff a c

(as unidades sao libra e polegada)

(11)

Comparando os resultados dos ensa~os com os fornecidos por

essa equaçao, ~s autores obtiveram para a relação V b f o s /v 1 media de 1,034 e desvio-padrão s = 0,088.

-c a GESUND e DIKSHIT (1971) analisando dados experi

mentais disponíveis na literatura observaram que, em mui

tos casos,

na ligação

e a flexão quem governa a resistência à punçao

laje-pilar. Esta situação foi por eles exam~na

da, para lajes carregadas uniformemente, pela teoria das

charneiras plásticas e, comparando os resultados obtidos

com os experimentais disponíveis e com os determinados p~

las prescriçoes do ACI, concluíram que a ruptura ã

governada pela flexão ê possível em todos os casos

punçao

pil~

res interiores ou em bordas e cantos; assim, de acordo com

os autores, todas as lajes-cogumelo podem

por essa teoria.

ser analisadas

Fazendo uma avaliação crÍtica dos métodos de ana

lise e resultados existentes sobre a resistência ã punçao

em lajes sem armaduras de punção sujeitas a transferência

de momentos da laje para o pilar, HAWKINS (1974)

algumas conclusÕes abaixo resumidas:

alinhou

os dados experimentais existentes sao poucos, e a re

sistência calculada de acordo com o ACI 318-71 fre

Page 22: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-19-

quentemente ê bastante cautelosa, principalmente para

valores altos de pf /f ; y c

para concretos de resistência acima de 28 MPa e rela

ção a/d maior que 3,0, a resistência dada pelo ACI po

de deixar de ser segura, o mesmo acorrendo quando se

tem taxa de armadura menor que 1%;

resistências determinadas por analogia com viga estao

mais prÕximas dos resultados experimentais do que as

resistências de acordo com o proposto pelo comentãrio

do ACI 318-71.

LONG (1975) em seu método jã citado anteriormen

te considerou também lajes sob a ação combinada de momen

to-fle~or e força-cortante, sugerindo que neste caso a re

sistência da ligação seja determinada pela equação abaixo,

sendo v o menor valor entre v pl

e v p2

dados pelas equ~ po çoes (6.a) e ( 6 • b ) :

v v = po (12.a) 1+15 e/1 . . . . p

A expressao (12.a) ê vâlida para pa1ne1s de laje quadrados

de vão 1, mas quando isso nao ocorre, pode-se empregar a

mesma fÕrmula adotando para 1 o menor dos vãos, ou

utilizar a fÓrmula:

v p

v PO

1+0,9 e/a

entao

(12.b)

Em dois trabalhos, um teÕrico e outro exp~rimen

tal, PARK e ISLAM (1976) analisaram lajes com e sem arma

dura de punção e carregadas assimêtricamen~e,

principalmente o seguinte:

concluindo

a) as ligaçÕes laje-pilar sem armadura de punção tem

poucas ductilidade, que provoca a sua ruptura brusca;

b) o uso de barras dobradas aumenta a resistência da li

Page 23: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

gaçao

dade;

-20-

laje-pilar, porem nao aumenta a sua ductili

c) o uso de "shearhead" aumenta a resistência da lig~

çao laje-pilar, e tambêm dentro de certos limites, a

sua ductilidade;

d) o uso de estribos fechados ancorados nas barras de

flexão provoca aumento da resistência da ligação la

je-pilar e também um considerável aumento da sua duc

tilidade;

e) o câlculo de acordo com o ACI 318-71 no caso de la

jes sem armadura de punçao e seguro, mas

casos extremamente cauteloso;

em muitos

f) melhor indicação da resistência da ligação laje-pi

lai sem ~rmadura de punçao pode ser obtida mediante

a analogia com vigas;

g) no caso de ligaçÕes laje-pilar com armadura de pu~

çao, a parcela da resistência co~respondente a essa

armadura pode ser calculada e adicionada ã resistên

cia da laje s~m armadura, levando-se em conta que

hâ uma redução da resistência do concreto pela pr~

sença da armadura de punçao.

HAWKINS e CORLEY (1970) propuseram para o caso

de ligaç~es laje-pilar submetidas ã ação da força cortante

e do momento fletor, um mêtodo de câlculo em que se supÕe

~. <1 e a 1 i g ação ê c o m p o s t a d e v i g as i s o 1 a d as 1 i g a d as ã s f a

ces do pilar, considerando-se os efeitos de flexão, do ci

salhamento e da torção

O metodo de cálculo proposto por LONG (1973) su

poe qu~ a ruina da ligaçio laje-pilar sob a ação da força

cortante e do momento fletor, pode se dar de quatro manei

ras:

ruptura do concreto comprimido,

cisalhamento,

Page 24: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-21-

escoamento da armadura de flexão,

cisalhamento e escoamento da armadura de flexão s1

multâneamente.

Como resultado do estudo do problema segundo esse método,

o autor alinha as seguintes conslusÕes:

considerando as lajes ensaiadas por Moe, o método pr~

posto fornece melhores previsÕes das cargas de ruína,

do que o método do cÓdigo ACI;

a resistência ã punção da laje é fortemente depende~

te da resistência ã flexão, especialmente em lajes

com quantidades realistas de armadura de flexão;

em uma larga faixa de valores da taxa de armadura de

flexão e da resistência do concreto, o método propo~

to~é muito mais preciso do que os métodos propostos

pelo ACI.

No método de cálculo proposto por REGAN (1974),

admite-se a distribuição linear das tensÕes de cisalhamen

to ao longo do contorno crrtico, e a resistência da lig~

çao e determinada dividindo-se a resistência da· ligação

sem transferência de momento fletor, por

1+ 2,5 M/VR

onde R 0,2~

~ e o vao dos paineis da laje.

Page 25: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-22-

1 .5 ESPECIFICAÇÕES E REGULAMENTOS_

A) ACI 318-77

As indicaçÕes para a verificação da punçao segun

do o ACI 318-77 são dadas nos itens 11.11 e 11.12 que sao

transcritas parcialmente a seguir:

Item 11.11 -PrescriçÕes especiais para lajes e sapatas

11.11.1 - A resistência ã força cortante ~e lajes e sap~

tas na vizinhança de cargas ou reaçÕes concentradas ê de­

terminada pela mais desfavorável das duas condiçÕes segui~

tes:

11.11.1.1 - Comportamento como viga~ com a seçao

crÍtica estendendo-se em um plano transversal em toda a

largura.e. lo-calizada ã distância d do contorno da carga ou

reaçao concentradas.

11.11.1.2- Ação em duas direçÕes, com a seçao

crÍtica perpendicular ao plano da laje, com perÍmetro b0

e localizada ã distância d/2 do contorno da carga ou rea -

çao.

11.1]..::2 - -:_o cálculo de lajes ou sapatas com açao em duas

direçÕes deve ser feito utilizando a expressão

onde

v < ;,.. v u ' '!' n

Vu e a força cortante atuante na seçao conside­

rada

4> 0,85 (coeficiente de redução da resistência)

v n

ê a força cortante resistente1que não deve

ser ma1or que o valor V dado pela expressao c .

abaixo,a menos que uma armadura de cisalha-

menta seja determinada de acordo com os itens

11.11.3 ou 11.11.4.

Page 26: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-23-

onde

( 2+ -4-) nao deve se r maior que 4.

BC

Bc é a razao entre o lado maior e o lado menor

da área da carga ou reação.

f' c

é a resistência do concreto ã compressao

psi

em

Armadura de cisalhamento composta de barras ou

fios pode ser usada em lajes ou sapatas obedecendo as se­

guintes prescriçoes:

11.11.3.1 A força cortante resistente V deve n

ser calculada por

v :X v + v n c s

com V calculado segundo o item 11.11.3.4 J c

e V calculado segundo o item 11.11.3.5 s

11.11.3.2- A força cortante.resistente V n

deve ser maior que 6 ~ b y"-c o d onde b o

é o perímetro

seçao cr{tica definida no i~em 11.11.3.3.

na o

da

11.11.3.3 -A força cortante resistente deve ser

verificada na seção crÍtica definida. no item 11.11.1.2 e

em seçÕes sucessivamente mais distantes do contorno da

area carregada.

11.11.3.4 -A força cortante resistente V em I C

qualquer seção não deve ser maior que 2 f7 b d , onde b Vr.c o o é o perÍmetro da seção crÍtica definida no item 11.11.3.3.

11.11.3.5 -Quando a força cortante atuant_e v u

excede a furça cortante resistente ~ V c

11.11.3.4. a área A v e a força cortante

indicada

resistente

armadura de cisalhamento devem ser calculadas de

com o item 11.5.

no

v s

item

da

acordo

11.11.4 -Armadura de cisalhamento composta de perf{s m~

tálicos (''shearheads") pode ser usada em lajes. As indica-

Page 27: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-24-

çoes para o cálculo desse tipo de armadura sao dadas nos

itens 11.11.4.1 a 11.11.4.9.

11.11.5 -Aberturas em l~jes

Quando aberturas em lajes estao localizadas a

uma distância menor que 10 vezes a espessura da laje, a se

çao crÍtica definida nos itens 11.11.1.2 e 11.11.4.7

ser modificada da seguinte maneira:

deve

a) Para lajes sem 11 shearheads 11,

.. a parte do per~-

metro da seçao crÍtica que está contida entre

as retas traçadas do centro de gravidade da

área da carga ou reaçi~. e tangentes is bor -

das da abertura, deve ser considerada sem e­

feito.

b) Para lajes com 11 sh earheads", a parte sem efei

to do perÍmetro é a metade daquela definida em

a) •

Item 11.12 - Transferência de momentos para o pilar

"11.12.2 - PrescriçÕes especiais para lajes

11.12.2.1 - Quando forças de gravidade, vento

terremoto ou outras forças" 1 ate r ais" pro v o cam tr ans f erênci a-o

de momentos entre lajes e pilares, uma fraçio do momento

nio balanceado deve ser transferida pela excentricidade da

força rortante de acordo com os itens 11.12.2.3 e 11.12.2.

4.

11.12.2.2 - A fraçio desse momento que nao

transferida pela excentricidade da força cortante,

-e

deve

ser transferida pela flexio de acordo com o item 13.3.4.

da por

11.12.2.3 -A fraçio do momento nio balanceado da

y :::: 1-v

1

2" ~ 1 + -3-\/ c7d

Page 28: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

onde

-25-

c1

ê o lado do pilar retangular medido na dire­

çao do vão para o qual são determinados o~

momentos,

c2

e o lado do pilar retangular medido na ou­

tra direção,

deve ser transferida pela excentricidade da força cortante

em relação ao centro de gravidade da seção ~rftica perpen~

dicular ao plano da laje e localizada ã distância d/2 do

contorno do pilar.

11.12.2.4 - As tensoes de cisalhamento resultan­

tes do momento t~ansferido pela excentricidade da força

cort.ante devem ser supostas com variação linear em rela -

ção ao centro de gravidade da seção crftica definida no

item 11.12.2.3. A mãxima tensão de cisalhamento devida as

forças cortantes e momentos atuantes não deve ultrapassar

e nem

cp (2+48 ) !f;' c V.._c

Page 29: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-26-

B) CÓdigo Modelo CEB-FIP de 1978

As indicaçÕes para a verificação da punçao segun

do o CÓdigo Modelo CEB-FIP são dadas no capÍtulo 13·e sao

válidas para lajes de espessura constante e para sapatas

de fundação.

Segundo o artigo 13.1 o puncioname.nto pode ocor -

rer devido a uma carga ou a uma reação concentradas sobre

uma pequena area (chamada ârea carregada) de. lajes ou sapa

tas.

são -are as considerados os casos de carregadas:

a) de forma

circular com diâmetro no máximo igual a

3,5d,

retangular .,.

coro perJ..metro no - . max1.mo igual

a lld, e razão entre o lado maior e o lado

menor não maior que 2,

qualquer com dimensÕes limites fixadas por

analogia com as formas precedentes;

b) não situa~as na vizinhança de outras forças

concentradas nem dentro de zonas de esforços

cortantes importantes de outras origens.

O estado limite Último é caracterizado pela for­

maçao de um tronco de cone de puncionamento onde a diretrh

é o contorno da área carregada e as geratrizes são inclina

das em relação

30 0 350 tre e ;

1 h J

ao plano da laje de ângulo compreendid; en­

no caso de sapatas o ângulo de inclinação é

t 1 Figura 1.5.1

1 aj e

sapata {para a> 2 h con siderar a sapata COI!lO 1 aj e )

Page 30: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-27-

Os esforços _cortantes atuantes e resistentes por

unidade de comprimento do contorno da seção crÍtica defini

da no artigo 13.2 devem satisfazer a condição

com os valores determinados segundo os artigos 13.3 e 13.4

Segundo o artigo 13.2, a seção crÍtica é perpenii

cular ao plano médio da laje, e se estende na altura ~til

d da laje. O seu contorno ê definido da seguinte maneira:

Artigo 13.2.1 - Caso de

de aberturas ou de bordas livres.

-area carregada afastada

O contorno da s~ção crÍtica é formado pelo ... per.!:.

m~tro mÍnimo em torno da ãrea carregada a uma distancia nun

ca inferior a d/2.

d/2 d /2 -.............

.. '\.

' I

I , . / ......__ ___ ,

Figura 1.5.2

-Se a are a carregada -e grande ou alongada, a se-

çao crÍtica não corresponde senão a parte do contorno an-

terior (por exemplo para uma área retangular, a seção .,..

cr1-

tica nao se estende senao i vizinhança dos cantos). Para

as outras partes da seçao crÍtica faz~se a verificação do

esforço cortante como em v1gas.

Page 31: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-28-

(,.----------------->-----........ bl/2

d/2rr. tDb \ .. / b /2 '--------------------......---- I

{

Q

o.l < 2b = 5,6 d-b,

l àl;2l Jo.,;2l L _'_a_> __ b_--._---}J

punçao

força cortante

Figura 1.5.3

Artigo 13.2.2 - Caso de ãrea carregada prÓxima de

aberturas.

Se a menor distância entre o contorno da ârea car

regada e o da abertura é no mãximo igual a 5d 7 e deduzida do

contorno cr{tico determinado no artigo anterior, a parte

contida entre as duas tangentes ao contorno da abertura e

que partem do centro de gravidade_ da ãrea carregada.

substituir i2

por

abertura

Figura 1.5 .4

Artigo 13.2.3 - Caso de ârea carregada

de bordas livres.

prÓxima

a) Na vizinhança de bordas "livres, deve-se substi

tuir certas partes do contorno definido no ar­

tigo 13.2.1 por perpendiculares a essas bordas,

se o contorno assim obtido for menor que o con

torno que envolve totalmente a ãrea carregada.

Page 32: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-29-

b) Se a menor distância entre o contorno da ãrea

carregada e a borda livre - - . e no max~mo igual a

5 d , a d o t a r c o mo contorno crítico o mais des-

favorável dos dois contornos seguintes:

contorno determinado conforme o parágrafo

anteriór,

contorno determinado conforme o artigo 13.

2.1, suprimindo-se a parte vizinha da bor­

da livre e delimitada por duas tangen~es ao

contorno - o e que formam um angulo de 45 com

a borda.

c) Na vizinhança de cantos formados por duas bor

das livres, o contorno da seção crítica é de -

terminado segundo princÍpios análogos aos dos

p a r á grafos ante r i o r e s .

. . d/2! ~! d/2

~ ... "

......._ ___ d/2

SeçÕes críticas prÓximas de bordas livres (casos a e c)

-?: 5 d

-seçoes críticas proxinas de bordas livre~ (casos b e c)

Figura 1. 5. 5 ·

Page 33: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-30-

Segundo o artigo 13.3, a solicitação atuante no

-caso de carga ou reaçao centrada e dada por

sendo

VSd a resultante da força cortante ao longo do

u

perÍmetro u no caso de lajes, e ao longo

do perímetro da base maior do tronco de co

ne de punção no caso de sapatas;

o perÍmetro da seçao crÍtica conforme

artigo 13.2.

o

No caso de carga excêntrica, v5

d ê determinado su

pondo distribuição plana das tensoes tangenciais, podendo

v5

d - ser determinado por: ,max

sendo

v - == Sd,max u d

e excentricidade da carga ou reaçao em rela -

çao ao centro de gravidade da seção crÍtica;

W mÓdulo de resistência da seçao crÍtica, cor

respondente ã direção de

1 n =

e . •

onde b 1 e b2

sao os lados do retângulo circunscrito ao con

torno u, com b1

paralelo ã direção da excentricidade e

A fÓrmula anterior para cálculo de v - nao S d, max

ê válida quando b 2 ~ 0,7 b 1

Para os casos de áreas carregadas afastadas de

bordas livres a fÓrmula para cálculo de v 5 d - pode ,max simplificada para:

- no caso de areas carregadas circulares

ser

Page 34: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

v, "" sd,mâx

sendo d o

u

-31-

( 1 + 2.jeJ) d+d

o

o diâmetro da ârea carregada

- no caso de -are as carregadas retangulares

v -S d ,max u (1 + 1~5

sendo b e b X y as dimensÕes do contorno u

das nas direçÕes x e y paralelas aos lados

ârea carregada.

medi-

da

A Última expressao pode ser aplicada também nos

seguintes casos:

na vizinhança de borda livre~ se esta for para

lela a uma das direçÕes x ou y;

na vizinhança de canto,se as bordas forem par~

lelas às direçÕes x e y.

Quando se tratar de_ pilares em bordas ou cantos

de lajes, os Compleme~tos do CÓdigo Modelo (Bull. CEB n9

137) indica uma maneira mais simples de~ verificar a pun­

çao, pois nesses casos a força cortante fica praticamente

concentrada na face interior do pilar de borda ou no can­

to interior do pilar de canto. A simplificaçio consiste

em seadmitir a distribuiçio uniforme da fo~ça cortante no

perÍmetro reduzido indicado na figura abaixo.

I "O

___ :_)

J d ~ losd "O ~ =

Figura 1.5.6

Page 35: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-:::l:L-

Segundo o artigo 13.4, a solicitação resistente ê determinada da seguinte maneira:

Artigo 13.4.1 -Lajes ou sapatas sem armadura de

punçao

onde TRd(em MPa) ê dado na tabela a seguir em função de

f~k (em MPa)

l f ck 12 16 20 25 30 35 40 45 50 i L I l

"'(Rd ;

I ~~-

punçao

0,18 0,22 0,26 0,30 Olt34 0,38 0,42 0,46 0,50

K = 1,6 - d { 1,0 (com d em metros)

são as taxas das armaduras 1ongitudi-

nais paralelas ãs direçÕes x e y

d (d + d )/2 X y

d e d X y

sao as alturas Úteis para as direçÕes

x e y

Artigo 13.4.2

vRd2 "" 1,6 v

Rdl

Lajes ou sapatas com armadura de

A armadura de punção deve ser determinada para

que a componente vertical da força equilibrada por essa a~

madura seja no mÍnimo igual a 0,75 v~d 2 .d, adotando como -tensao na armadura o menor valor entre fyd e 300 MPa

Segundo o artigo 18.1.2.3.3 somente podem ser con

sideradas como armadura de punçao:

.- as armaduras contidas na zona delimitada por

Page 36: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-33-

contorno situado a uma distincia no

igual a l,Sd ou 800 mm do contorno da

carregada;

mâximo

are a

as barras dobradas que passam pela ârea defi-

nida pelo contorno situado ã distincia d/4 do

contorno da ârea carregada.

Page 37: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-34-

C) NB-1/7 8 ·

O procedimento para a verificação da punçao se-

gundo a NB-1/78 estã indicado no parágrafo 4.1.5 dessa

norma.

De acordo com o item 4.1.5.1, pode-se supor que

a carga provoca tensão tangencial uniformemente distri.-

buida na -are a ud, sendo

d = altura Útil da laje ao longo do contorno C

da ãrea de aplicação da carga

u =perÍmetro de um contorno C' externo ao con­

torno e deste distante d/2 no plano de laje

(figura 1.5.7):

Figura 1.5.7 ·

A tensao determinada com a carga de cálculo nao

poderã ultrapassar o valor Último 0,6·3JÇ /yc(MPa), da­

do no item 5.3.1.2b,_ mesmo quando for colocada armadura.

Se o contorno C apresentar reentrâncias (fig.l.5;..8)

o contorno C' serã paralelo ao polÍgono convexo cir -

cunscrito ao contorno C.

No caso em que o ma~or lado a do ma~s estreito

retângulo circunscrito ao contorno C {figura 1.5.9 ) for

maior que 3 vezes o lado b desse retángulo, não serão con

siderados os segmentos do contorno C 1 contidos entre as

2 paralelas aos lados menores b e destes distantes 1,5b.

Se existir na laje uma abertura situada a me-

-nos de 2d do contorno C, nao sera considerado o trecho

Page 38: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-35-

do contorno C' entre as 2 retas que passam pelo centro de

gravidade da área de aplicação da carga e tangenciam o

contorno da abertura (fig. l·S-10).

Em qualquer caso, os segmentos do contorno C'

situados a uma distância inferior a 3d de uma borda livre

da laje não serão considerados no valor de u.

Figura l.S.B·

Figura 1.5.10

.Figura 1.5.9

Com relação ã armadura, de acordo com o item 4.1.

~' deverá ser calculada e colocada na face tracionada ar

madura de flexão que atravesse a projeçao da área em que se

aplica a carga e que seJa suficientemente ancorada alem do

perÍmetro C" (fig.l.·s.7.). Alem disso, sempre que a tensao

no concreto, calculada de acordo com o item 4.1.5.1, for

igual ou inferior ao valor ~ltimo dado em 5.3.1.2b mas su-

perior ã metade desse valor, dever-se-á dispor um a armad u-

ra transversal tal que a componente dos esforços que ela

absorva, perpendicular ã laje, corresponda no mÍnimo a 75%

do valor de cálculo da força concentrada aplicada ã laje.E~

sa armadura será calculada com a resistência de calculo fyd'

Page 39: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-3n-

-na o se tomando valo~es superiores a 300 MPa, e sera cons-

tituÍda por estribos distribuídos na faixa contida

per{metros C' e C" da figura 1.~.7;.

Quando se tratar de lajes-cogumelo, cabe·

pelos

áinda

lembrar as dimensÕes m{nimas de lajes e pilares exigidas~

la NB-1/78, embora essas prescriçÕes não decorram apenas de

preocupaçao com o problema da punção.

Segundo o item 6.1.1.1, em lajes-cogumelo calcula

das como p6rticos m~ltiplos a espessura das ~ajes não de-

ve ser menor que

12 em em lajes de cobertura nao em balanço

15 em em lajes de piso e lajes em balanço

Segundo o item 6.1.3.1, a menor dimensão dos pila

res que suportam lajes-cogumelo não deve ser inferior a 30

em, nem a 1/15 da sua altura livre, devendo ainda a espessu

ra em cada direção não ser inferior a 1/20 da distância en­

tre eixos dos pilares nessa direção; no caso do pilar ser

cintado a menor dimensão não dev~ ser inferior ainda a 1/10

da sua altura livre.

Page 40: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-37-

2. ESTUDO EXPERIMENTAL DA PUNÇÃO NO LE-EESC

2.1 - GENERALIDADES

Sugerido pelo Prof. Telemaco van Langendonck~ ~

n~c~ou-se em 1972 no Laboratório de Estruturas da EESC-USP,

um amplo projeto de pesquisa visando o estudo experimental

da resistência de ligaçÕes laje-pilar em cantos e bordas

de lajes-cogumelo sem capiteis ou, em outras palavras, da

punçao em cantos e bordas de lajes-cogumelo.

Faz-se a seguir um sumârio de toda a experiment~

çao realizada, cüja apresentaçao pormenorizada e feita em

MARTINELLI (1974), FIGUEIREDO F9 (1981) e TAKEYA (1981}.

A experimentação projetada ate o momento tem co

mo objetivos principais:

a) caracterizar a configuração de ..

ru~na e a eventual

predominância da punção ou da flexão;

b) determinar as cargas de ruína para diversas combina

ç~es dos parametros em jogo;

-tipo de ligação (canto ou borda);

- porcentagem da armadura de flexão;

porcentagem da armadura transversal;

espessura da laje;

- relação momento fletor/força cortante;

- plano de atuação do momento fletor.

Principalmente por nao se dispor, quando do

c~o da experimentaçao, de estrutura de reação

mente grande que permitisse o ensaio de painéis

suficiente

completos

de lajes, optou-se pelo ensaio de "elementos-de-lajen, que

representam apenas a porçao da laje pr_Õxima de pilar, sufi

ciente para a observação do comportamento da ligação laje­

pilar e para a simulação do carregamento. Essa orientação,

que foi e que serâ adotada em todas as fases da pesquisa

planejadas ate agora, e a seguida na maioria dos trabalhos

Page 41: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

realizados a respeito desse problema.

Embora interessasse trabalhar com eleme~to~-de-la

]e de dimens~es reduzidas, fixou-se espessura de lOcm, a

fim de permitir instrumentaçio abundante da armadura sem

perturbação sensível na relativamente reduzida região de

ruÍna; quanto aos pilares, adotou-se seçao quadrada de

20 em de lado. Se, com FERRY BORGES e ARGA E LIMA (1961),

se admitir que uma redução do protótipo ate 1/4 ainda as

segura muito boa reprodução dos fenômenos fortemente depe~

dentes da fissuração, essas peças podem corresponder a to

da a gama de dimensÕes encontradiças na prática. De outra

parte, consideradas como elementos-de-laje em verdadeira

g~andeza, as peças permitem examinar a possibilidade de se

reduzir a espessura mÍnima das lajes-cogumelo exigida por

diversos Regulamentos (a NB-1, por exemplo, exige um mini

mo de 15 em), o mesmo podendo dizer-se quanto is dimensÕes

transversais dos pilares (embora essas prescriçoes nao de

corram apenas de preocupaçao com as ligaçÕes entre as la

jes e os pilares).

Page 42: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

·-39-

2.2 - CASOS CONSIDERADOS

A Tabela apresentada a seguir contêm os dados es

senciais para a caracterizaçao dos modelos ensaiados no

LE-EESC desde 1972. Os casos 1 a 14 foram analisados na

primeira fase da experimentação por tlARTINELLI :Ü974); os

casos 15, 16'e 17 constituem a segunda fase e foram anali

sados por TAKEYA (1981); os casos 18, 19 e 20 que consti

tuem a terceira fase foram analisados por FIGUEIREDO F9

(1981); os casos 22, 27 e 28 que constituem a quarta fase

serao relatados pelo Eng9Irineu da Silva.

são características comuns a todos os casos:

concreto com fck = 30 MPa;

- aço CA-50A para as armaduras de flexão;

aço CA-25 para as armaduras transversais;

? - pilar de seçao quadrada de 20x20cm- com chanfros de

2 em nos cantos.

Os casos 1, 2 e 5 correspondem a andares -- . un~cos

ou Últimos, estando pbrem no momento suspensa essa experi

mffitação, em favor do estudo do caso de andares intermediâ

rios, correspondentes a todos os outros elementos-de-laje.

Na experimentação dos casos 5 a 14, reproduziu-

-se cada elemento-de-laje quatro vezes, como amostra ... . m~nl.

ma para o controle da homogeneidade d~ construção e ensa1.o

e para a ootenção de valores medias. Jã nos casos segui!!,

tes em vista da coerência plenamente satisfatória dos re

sultados, inclusive quanto aos desvios das cargas de ruína

dessa primeira fase,

-de-laje apenas três

ter a uniformidade jã

decidiu-se reproduzir cada elemento-

vezes, com a convicçao de poder man

conseguida.

Na primeira fase, os quatro· modelos de cada ele

mento-de-laje foram abundantemente instrumentados; nas fa

ses seguintes optou-se por uma instrumentação ainda mais

abundante, mas em apenas um modelo de cada elemento-de-

Page 43: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

Edl

1

2 3

4

5

6 (A 1)

7 (81)

8 ( A2

)

9 (82)

10 (A3

)

11 ( 83)

12 (A 4 )

13 (84)

14 (A5

)

15

16

17

18

19

20

21

22

23 24 25

.. 26

27

28

(a)

c

c

c

-40-

( b) (c) (d)

G

T

G

T

G

T

G

T

G

T

II

G

s

G

s

!!! G

IV !!! i

IV

(e) (f) ( g) (h)

1 .37 u p

u

PBC

1 ,O p

10,0

PN8

PBC 6d 1, 75 I J

PPFL I PNB

PDP 1 ,o PPFL

PBC

7.5

1o.o I PNB

7,5 1

Edl - elemento-de-laje ou protótipo; a nomenclatura entre parêntesis foi a utilizada por MARTINELLI (1974);

(a) - tipo de elemento-de-laje: cantos (C) e bordas (M); (b) - tipo de armadura de flexão da laje:

I - • 3/8" (10 mm) em malhas de 8.5 !I - idem em malhas de 5,7 III - 1 5/16" (8 mm) em malhas de 5,7 IV - idem em malhas de 5,3

(c] - tipo de armadura transversal da laje:

X 7,3 X 4,5 X 4,5 X 4,2

(i)

4

3

3

3

AT - sem nenhuma armaoura transversal AT 0 - armadura transversal constituída somente pelos ganchos de ancoragem das barras de 1 flexão da laje; AT - com gancnos e com estribos nos nos centrais da "região critica"; AT 2 - com gancnos e com u~ estribo em todos os nos da "reoião critica": AT~- com ganchos e com dois estribos em todos os nos da ;,região critica";

(d] - tipo de armadura inferior oa laje. onde ê ancorada a extremidade inferior dos estribos: G - prolongamento dos ganchos de ancoragem das barras de flexão; T- tela de !õlalhas retangu1ares (5.7 x 4,5 cm 2

), de ferros ç 3/16" (5 mm); S - sem armadura inferior;

(e] - espessura da 1 aje (em):

(f) - razão entre o raio da circunferéncia de distribuição das cargas (conc~ntrica com o Pl lar] e o raio r= 51 em utilizado na maioria dos ensaios ji executados;

(g) - pilar superior: P - simulado oor um prisma de peroba; J - de concreto, const~uíáo monolítico com a restante de cada peça; U-sem pilar superior. indicando ?ilar Último ou Ünico

(h) - plano de atuacão do m0mento fletor. dependendo da posição da resultante sobre a laje (centro do pilar semore contido no plano ao momento): P8C - plano b1SSetor oo conto; ?D? - olanC• diag'>nal do pilar; -PNB - plano normal a borda: PPFl - plano paralelo ao da face lateral da laje;

(i] - numero de peça> ensa1adas por eiemer.to-de-laje.

Page 44: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-laje. Esse procedimento, alem de proporcionar ma1or faci

lidade de construção e ensaio, possibilitou a obtenção de

ma1or quantidade de informaçÕes s~m acréscimo de custo.

Os elementos-de-laje de canto e de borda ensaia

dos ate o momento (casos 1 a 20, ?? --. 27 e 28) estão esqu!:

matizados nas figuras 2.2.1 a 2.2.9, e têm laje com espe~

s u·r a h = 1 O c rn ( E d L 1 a 2 O , 2 2 , 2 7 )

pilar com seção quadrada de 20 x 20

e h 2

em •

7,5cm (EdL 28) e

A armadura de fle

xao foi sempre realizada com ferros CA-50A e ~ lOmm (EdL

1 a 20~ 22) e ~ Smm (EdL 27 e 28), e a armadura

sal (sempre de estribos norma1s ao plano media da

transver

laje)

com ferros de ~ 6,3 mm, CA-25; deve-se porem notar que al

guns dos ganchos de ancoragem da armadura de flexão, que

sÕ não estão presentes nos EdL 20 e 22, também se

tam como armadura transversal.

compor

O carregamento, realizado com macacos hidrãuli

cos, foi sempre aplicado à laje através de placas dispo~

tas em arco de cÍrculo ·(figuras 2.2.1 e 2.2.2) com ra1o em

relação ao centro do pilar valendo 70,0 em (EdL 1), 25,5cm

(EdL 18), 89,3cm (EdL 19) e Slcm (nos outros casos); como,

numa laje-cogumelo de quadrados, as circunferên-

c1as de momento nulo em torno dos nilares tem raio de apro

ximadamente 22% do vão dos paineis, se se admitir que as

peças são modelos ã escala 1/2 verifica-se que os elemen

tos-de-laje CUJO arco de círculo de carregamento tem raio

de Slcm renresentam cantos e bordas de lajes de . -. na1ne1s

quadrados de 4,6m de lado e a espessura 20cm, naturalmente

com cargas relativamente elevadas.

As barras d~ flexão foram dis~ostas em rede de

illalhas retangulares oe

(EdL 5 a 20, 22, 27),

r. ~:;,.-/ ':) 2 r _.., .... , _,em ?

5,3xll,3cm-

? (Edl 1 a 4), 5,7x4,5cm-

(Edl 28), correspondendo,

aproximadamente, à máxima armadura cornnatível com a condi

d IT h - 1T çao e su.--armaçao .

Os estribos, cu:J a f arma -e mostrada nas figuras

2.2.3 e 2.2.4, foram dispostos nuilla "região crítica" deli­

mitada nor retas distantes h/tg 30°; 17,5 em dos lados do

Page 45: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-42-

pilar, coerentemente com o que se preve na R. 53,52 do CEB

(1970) para o caso de pilares interiores; embora a ...

ru~na

se tenha dado segundo superfÍcie radicalmente diferente da

que se observa nesses casos interiores, essa delimitação

da região a ser estribada mostrou-se adequada também para

as ligaçÕes de canto e de borda. Alguns elementos-de-laje

foram armados com um estribo em cada cruzamento das barras

de flexão interior ã "região crítica" (armadura transver

sal tipo AT3

, de seção total At); em outros utilizou-se ar

madura transversal tipo AT 4 , de seção 2A~, colocando-se

dois estribos em cada cruzamento, e também se ensa~aram e

lementos-de-laje, de canto, com menor número de estribos

(aproximadamente um em cada três cruzamentos, armadura ti

po AT2). Como referência, ensaiaram-se também elementos-de­

laje-sem qualquer estribo, nos quais, todavia, persiste u

ma armadura transversal (tipo AT1

) constituÍda pelos ga~

chos da armadura de flexão, e elementos-de-laje sem estes

ganchos (tipo AT )· o ' nestes, as barras de flexão foram anco

radas em cantoneiras metálicas que capeiam a borda

rior da laje (figuras 2.2.7 e 2~2.9).

sup.::_

Quanto ã instrumentação das peças, utilizaram-se

deflet~metros mecinicos para a medida dos deslocamento~

transversais, extensômetros elétricos de resistência para

as deformaçãoes das armaduras e do concreto, e dinam~me

tros LE-EESC com extens~metros elétricos para as cargas a

plicadas pelo macacos. Nas figuras 2.2.3 a 2.2.7 e 2.2.10

a 2.2.12 indica~se a localização da

zada.

instrumentação utili

O carregamento foi tracionado em parcelas

proximadamente 1/20 da carga de ruína, aplicando-se

de a

os ~n

crementos de carga de cinco em cinco minutos, e realizan

do-se as medidas das deformaçÕes e deslocamentos dois minu

tos apos a aplicação de cada incremento;

deformaçÕes acusadas pelos extensometros

as cargas

elétricos

e as

foram

registradas pelo digitalizador Rewlett-Packard em fita per

furada, posteriormente processada no computador.

Page 46: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

n

I

-43-

t--r ~ ;---r.----, : : : :: I

: ! ~ : : : J I i I I

: J I: I I I :: : I I I, 1

'I

: I t 1 I

I 1 : :: i : I I 11 I

~:;ç':::::l ::l, '"n-J ~-r Lrr iJ

1!1 ! I ! !

I , : : l j r I 1 t l ' J I I I

~.:r=~:.-_:.~-~~_7""n~~=;>l "ir-±+--=nr--r - ~-Ji,=:---E--~~<i:::::=:::~~~~~_:s, I

- ....---.----------'------------'

I ~I

I I

~ I ~----------------------------------------~

Figura 2.2.1 Ensaio dos modelos de canto

Page 47: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

J: li 1\ li r------r--I ,-- __ ,

I \ o ..,

-44-

I -

;:r

~

--~~~-~~~ oi ~I

i

~k:========~~======~========,=======~~=========9~ !

"' ..,

~,...------~-~------,-1--

o\ ~)

! 1--1 --------'------..,..----4_5_ ---+-li --+-50-,------j

I I i BLOCO DE CONCRETO ARMADO

. li I I UIL-' _____ _,__l_l Figura 2.2.2 - Ensaio dos Dodelos de borda.

Page 48: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

20 ' l

~'1.-

I ' I I

1 ~ ? I li I

f

2

1 ~ 2 :>: ~

2 .:.. .-~ o ;;; 2

o ~ ~ ::: - N

1 N NO. "'f' NN ·"' ... "'::' ~= """ o

~ N

3 I z

' -~7 .;

15 / ~~" I~,"?-"" 16 v'<:-<::;; V' -~i '7

0° Y,: "?-'I I

i I 8 I ~0"?-: i I

f 9 /'60 I I I

N1-2ó3/8" (110) I I I lt2 691 .LJ~.

l 29

011

~~ N2-t

~9,2 78,5

1

I Ó3~8J ~.u I IN3 ~3

-45-

~ ~~ ~ ~ :: .:=: _'::; ·.,

o ~ ,._ .,., ~ ,., ~ "'~ ...

I ' = o z z:

1

. .h} j,,/ I / I ' I I

21

o. < o w,

'--

20

-

- -

-

.~

19

-16

tO

i" REGIÃO CRÍTICA" l I 2 I

i X X I -I I I I I I ~ I -

) 2

I " 15 14 I/

3

v/

I j \ I

I

I I

I

I l ~~ 78 I I o J

~ v I ....__ - I :L

I N4-3ó3/8"(97)

~ 75

I J

1· N5- tti3/S"t91l b 69 I I 1

6- lo3/8"tS6l

12 10 64 I ~117-2ó3/8"(81) I ~

59

N 8-2 í3/S"t75l

12 10 53

~ N9 -1 Jl 3/8" (70)

~ 48

INSTRUMENTAÇÃO

3_IN EXTE NSÔMETRO 2 EM BARRA DE FLE :<ÂO

8 ESTRIBO SEM EXTENSÓMETRO

)I( 2 E X T EN SÓMETRO 2 EM EST RISO

)

X2 EXTENSÔMETRO 2 EM GANCHO DE BARRA DE FLEXÃO

c 4 s--4 20 ..

A i I 5 19 -+-

I 's ' I 5 I sr +I I FACE AC I

c ) ) 24 ..;.... .._-- ----""

s! I ~<;:I r 2j'""

FACE INFERIOR FACES LATERAl S

2

3

4

5

I

A 8

l I -I I I

<A I \ -I

I I I I 2 -I

) c .J.__

r~ - f-- _..;.; ·~I 2

I I

1.'71! ~i i

I"

I I

js ....

- ' 6

i +- Cu

( l I

~; li' ~·

'-

.: 3t' ,, c.

.L

l i :i/ ! ,,_

- 1 ~-lo li' ..;.,

I 9~·10r ,, l

LLL_

"

,_-!5 .... I~

5 3 / v

v:/

I ; z = I ! -) -" !:.. E 1..-7

~5 ""' I< ..;,.. -

12 T' 3 '1 ' /

1<1--- v/

~ I _ _ __L

l I

l

l

J I

" I I

l.---8

I I

J

\

\ '

J

I 1

j

\ ' ' I

I

I \ \

I !

I COM O A 3 , MAS COM DOIS ESTRIBOS

EM CADA NÓ ( E A f>EÇA É MENORl

COMO A 4 , MAS COM PILAR SUPERIOJ(

' MONOL!TICO COM A LAJE

Figura 2.2.3

Page 49: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-46-

7<

''1-

"'=-0t~1 '1-.

I ' .... - -!

~,_-.;- - .-.....____ o

I i ' -r-- I ~~ ;;;N ;;v

I l ~"' ~ ~ . . --j- - ! "

I~ .., .., ,_- .. "' "' "' ,. I ., >. ,j ~-r ~ "' ' 41

I "' "' I I z z . I

7 v I i 8 11

I ~~'

J 1111111 l : [ -; ( MALHA INFERIOR

.. ' 1-+J-+-+-+-+-+--+--+-+-+ ~ ~ 3/16"- ·c A 24 ~. I ~

' 1-+--+-+-IH-1-+H-+ '9-

~~'-"""'3.5'--~--+-~-4- I !

20

I Nl-13ei 3/8"1851

~ 84 I I I I · N3-2 e~ 3/8" 1781

~ 57

i I

I I . N4-2 e! 3/8" 174)

~ 531 I I !O NS-2 0 3/8"!68)

~ 471 I N7-21! 3/8"160)

~ 391

! . N8-2l!i 3/8"156)

~ 351

i . N9-2fl 3/8"151)

~ :;o' !O

! NSTRUM ENTAÇÃO ~~ EXTENSÔMETRO 2 EM BARRA DE FLEXlO

8 ESTRIB~ SEM EXTENSÔ .. ETRO

)(2 EXTENSÔ,..ETRO 2 EM ESTRIBO

X2 EXTENSÔMETRO 2 EM GANCHO DE BARRA DE FLEXÃO

c -~-~ Ar-----~8~~~~

I I :s E I

I sr-<-1.

-t-e ~----~~ 51 .J.. 4

' 21 ~

FACE INFERIOR

20

5

5'

FACE AC

-+'--4

. 4 4

'(- t-f- I 1 2 }; I

24

:1 - I ri 1 I

I l ! lO I

I

2

3

OI

Nl

)n!·~ "' 3 '-'i

-'-

o' ~~ o. "" "' "T- f--

A

,_ :r

c

3

~

'-

I"'

f--

/

.:.,.,_

F-

f9 I I

) - -- --

17 I"

I - _J_ ,....-

B

')

10 I -i9 I

) f- - - ~

17 !F

9 11

1---f--f--r--.,

') lO I

I 9 I

~---~--)

- 5

7 ~~ .~,.-

9 ·,c 11 12

14

- f- f- --

- : 2

8 !I ~5 14 -

3 l-/

/ / ...

"' 4,5

-2

( : --I 2 I /• I

u. - I -, 2

I !. ,f.

5 I 4 1/

-12A 3 ~/ _,... v ...

"' 4,5

( I -l

~ \ 2 3

'

I -2

)a . E 7 -i!~

: ' 4

1.3

v .... f.- "'

4,5

-COMO 8 3 ,

ESTRIBOS

MAS COM DOIS

EM CADA NÓ

.:: 1. ;::: 1.! r 2. 2 • 2 • 4

Page 50: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

~

'-

-

E

I' I

I I I

I I I

) - - -- I

I

- - - - - ~ "1 .. ... .. .... ·.0 I

2

3

4 y 5

6

Nl- 13 010mm(ll4 J

N2- 2 ellOmm( 107) 57

N3- 2010mm( 73 l

N4 - 2 !t !Omm ( 6 7J 4&.5

N5- 2010mm(59) 38.5

N62.f1510mm(55J 34.5

N7- 2. 9110mm(50) 211.5

INSTRUMENTAÇÃO DOS ESTRIBOS

MODELO 18/3

' - ·-~I - I ,.., ...i!

--+---

s\ too:l d>l -I "i

..,;j

,_ ~i

/ I

1S

I

.2

-47-

.. "" ""' ~ Q "&

"' Z"' ... ...

., ...

+ PONTOS . ONDE FORAM COLOCADOS OS ESTRIBOS

ARMAQURA DE FLEXÃO E ESTRIBOS DOS

MODELOS DO ELEMENTo-DE-LAJE 18

INSTRUM E NTAÇÁO DA. ARMADURA DE FLEXÃO

DO MODELO 18/3

Figura 2.2.5

Page 51: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

·.

~o e

E 40

~ 100

I lO

M'3•1 fJ 10eftll( 1141

~ 9l

R4•1Gil•au=lt 10~1

~ •• M5- 2 e,~,.., 10~1

L?: 02

Jt&-Zili10flll;•(571

€:!L 70

1!'.17• I f110""'W(52)

G: li lO

llll0-2 GIIJOra•tDCl

c= •• 11!1l>-2@;0111UJ(1!101

~ ,.

=10-tflto-(.,.,J

€1 IC

,. i

~ .... 2 elO=•••., I ..

IN STRUI.IIENTACÃO DOS ESTRIBOS

~OELO 19/:3

-48-

~ .. & • 2 ~ . - .. ~

= 9 .. -.. .. "'• - --• • • • • • • • 2 2 2 2 .. ~

... -. I ' ~ :! ~ .. ;;: "': z ~ i: ..

"' ~ .. .. ; ~

3

m

iNSTRUMENTAÇÃO DA ARMADURA DE FLEXÃO DO

?i~ura

II!IOOEI..O 19/:5

INSTRUI.IENTAÇÃO DOS GANCHOS

IIAODELO 19/:5

2. 2. 6

Page 52: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

7l Clllll

'\. =~ ~ ' ":r j

1 ; I

I I

I I

.~ -- ·- -

"' I

- - - - - - - "' "' I

2

'" 3

4

., 5

6

m 7 / t~j45;45~ ' 1Ni-13el!Ommf73)

N2- 2 li'l!Omm (66)

N3- 2 i1)10mm(62)

N4-211l10mm(56)

NS- 2 0 IOmm( 48)

N6-2010mm(44)

N7- 2010mm(39)

-49-

""'! I

I-

"' ... "' ., "' ...

/ /

/

E E

º ..... "&

·E E o "G

I

co z

C'> z

-

. '--I o I

bl CORTE TRANSVERSAL DA

LAJE

c l ARMADURA DE FLEXÃO DOS MODELOS

00 ELEMENTO-DE- LAJE 20

FACE 2 I I I

~ I g I I ,. !7'

L a ... L J 20 C:Ato

I L l

10 ••

c) INSTRUMENTAÇÃO DA ARMADURA DE FLEXÃO DO

MODELO 20/3

I l FACE 1

I I i

I l I

TL e·L' .._ r-!-· 20 •• I I ...... 1 ...... ,

\ Ftei. INFERIOR

'

d) 'INSTRUMENTAÇÃO 00 CONCRETO

MODELO 20/3

Figura 2.2;7

I

}

Page 53: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-.':lO-

<~ N3- C 318"1 C •i20cm l

:r-c'-:--""""'º"---'-ó-9

r I I I I 2

li ! I I 2

I I I 2 I I 2

o ..., -

2

:3

:;

I I I :;

-E <.> ... "' . "' ( b ) u-

!::? ..., '

I :;

ti· -~- ~ I :;

I I 3 :;

' 3 - - ·- -I I I 3 I

I I :; ' '

--4-I I

~I !

-T

z !;:

' I :;

I 2

2

I 2

2

I 2

-- --1----1- -i- -J---- I

o N

-

I !

~i

+

! 14,5 -+--+--

75' '

( a )

20

l! !j I I'

-1 t-str~bo por no

( d )

20 17,5

( c )

20 17,5

( e ) 2 es.tr~~cs. por nó

Fi~ura 2.2.8 - Elementos-de-laje 15 (sem estribos) 16 (um estribo) 17 (dois estribos)

Page 54: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

N

·!--------'!_ _________ + t :-J -I- - -1---- -- . ·\-1-+-+-t

- :-J-1-1·-1-1-1-- ·- 1- ~ L -1. ~-- -1-1-1- -f------ -1--.~ -·- - --·-- ---...,-1-1-1---1---------1- I

_f:J---1------------- ~(--:-J---1--~--------1-

-]-- -------- -·-- --·-, i"

t--'~----- -----------­- r· . -., -:-J---·---- ---1--1-1---

0 OI s - --I:_ --1--- -I- -I- --H-" N t=, : •

- _ _:- :~'- ~ -~ ~- ------------ --1-

~--1-1-1-----1-----1-

.:J--1-1-1---- -----------~-- --~

r, ~ 'r-'- -1-1-'---

:t=- ~~----+--+--~=::1,=:~:~--~- ------ --j

- ·~ -- --~-1--l--+---1- ----1---

--------

- ,'--,H-+--1-~-1--1-1- - - -l-l-i- - -

- r:-J'- -1--+--+--1-1-l-l-1-1- -t-t-f-

N2- 210~/8" C' 77cm

E " ~~

u

i!! '" G r--I

"

~11,_--/--. ' ·, ~- ~

------------------~

.... ,· .

~

ElfM(NTO- OE LAJE 22 I MODELOS 22/1,22/2 e 22131

-f--

-'1

"' "' "'

r-I- f- -1-t-l-l-1-l-l-~-t-l--1--1--''"'+ "' 1-1--- -+--l-++++++++--1-H

-+- - - ~ '- - '-' - - -1--+-1--+---1 '" - -··-f-"- -I'- -1--1-l-1--++-++"-i-'

~·- __ ,_ ~ -t--t·--+-1--1--1--l--1--.l·- "'

~·--:-- ---=:--:..__)~-'-___:~.--.-----''~ - !--- .~ - -t--l-l--l--1--1-l--1--i-'"+

f--~-~- ~-t-f- -I- -f-1-l-l--1-f-113

'+

11--+-+-HHH-t~l-1-+-1-+-t-1-1~ ,,

"' "' ,,

.,, ,,

E o

"' '!)

o ü "' ~ ' "' lD

' I()

1Sl

r--.

' z

-r·_.o ___;_-!~:__:_::__;... --=---:. .. ====r---Pt-j N 2-10" 5/16" C'89cm -1 ~~·-c .... d-~ N-3-110 5116" C• 121 em

~c_: ______ ~·o~ __ ·_·_·· __

ELEMENTO- DE- LAJE 27 I MODELOS 27/1, 27/2 o 27/'3 J

r--------------·---~--- ->--

1--~-l--t- -H -1-1---l--l---1--1--1- -~ 11-+-+--1~1- -·l-l-I- -- -I- --- - :~

lf-+-+-+-l-1-1--l--1--1---1---l- -1-- ---~

1--c--1----f---------~ 1------ -1-~-1-- - -~

- -1-1-- "'

i--- ~- -~-l--4---l--1--1--1--1--1-~-~

--''- -~-- -~-1---t-+++-l--- -~ -t- ~·~ -1- -~

c;: I ~~=: =-t :~ =~--~'--+-+-!-- - :: 1-1-- , - -~ Hl--1.-1.-1--1--+--1-~- 1-1 ~

- - -- -~-!--1--1--1--4--l- -~

h- e-f--- --1-~--HI- "'

hl-~--~~h,-1-C-- -f---~

"' 1-r -- -t---t-++--t-1----- -1~ ------ -~

'"

"'

~I:

o ~

'---------------..../--H

- t0'_ -f~t--·----------------'-'----------------+-

NZ-1205116" C'86cm

1f~0= 10,,

N3-1105116" C'I1Bcm

~= '1-----•c:o ____ 'o_,_'

E o

"' '!:' u

lD ~ ::::

"' <S> <D

' z

ELEMENTO- DE -LAJE 28 I MODELOS 28/t, 26/2 e 28/3 I

lJ1 f-' I

Page 55: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

16.8

•s"tr_::._ 15 8

1 ;

! : I I

i IO.Au : :10.9

12.A:K-

-YL-

,1!~! ~l~i __ ~!l __ ~l~l ___ ~!l __ ~l~l ~!~i ___ !'~~~~l __ l~l--~11 ~--~--~--~--~---rr--,,-~,_--,--rr--11

I I I 11.~1 ~_.._._ -"'

I.

I ~~~-.,---,--~~~1\~4~~~~~s~r="·s~,_-,,--,rr--TT I I I

lO \0 4 ~05 IOé

'---- --- 1--~ __ .../ t24" 12€'

i-~~2~S~ \

Â-·-·-· I "' V' -·- _ ...... A

r-= A

I l I I

I I 1 li I I 11 11 li I I I I I I li ! 11 li li 11 11 I I 11 li li 11.

1l i I li li \1 li li li li li

' - -·- ______ _, ____ _

12 6.

,,. ~-o----o----o--o--o---o--·o--o---o--., oj!

CORTE A-A

Figura 2.2.10 - Instrumentaçao ca arnadura de flex~o (EdL de borda)

Page 56: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-53-

Figura 2.2.11- Instrumentação dos estribos (EdL àe borda)

Page 57: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-54-

r--------------------------/A~------------------------~

I

7 I

t o s .:; ~ ::/ ~ b~ c

I 11 lO 9 I 19' I : I

I 12 '4 '4 '4 ~ r : I '

~-------35 ______ __ IS 15

I 11--- e----· 11 ---- e

3' , _·Figura 2.2.12 - Instru~entaçio do concre~o e localizaçio

dos defletometros (~àl de borda)

Page 58: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-55-

2.3 - EXPERIMENTACÃO PARA OS CANTOS

Os casos de ligaçÕes de canto jâ ensaiados cor

respondem aos elementos-de-laje 1 a 14 e 18 a 20, e suas

características ~rincipais estão representadas nas figuras

2.2.3 e 2.2.7; os elementos-de-laje 1 a 4, nao representa

dos nessas figuras, serviram principal~ente para explora

çao e fixacão da técnica de construçao e àe ensaio.

Como se mostra na fi~ura 2.2.3, os estribos se

ancoram na extremidade superior nas barras de flexio e na

extremidade inferior nos prolongamentos dos ganchos de an

coragem dessas barras de flexio; nara determinar a influê~

cia dessa armadura inferior, ensaiaram-se peças sem os pro

longamentos dos ganchos, ancorando-se a extremidade

rior dos estribos nas barras de uma tela de ferros

$ 5mm, espaçados como as barras de flexão: essa e a

infe

CA-25,

cara c

terística que distingue os elementos-de-laje 7, 9, 11 e 13

(sem os prolongamentos) dos elementos-de-laje 6, 8, 10 e

12.

Como jã se disse, os elementos-de-laje ensaiados,

~om excessao dos casos 1, 2 e 5, corresoondem a lajes ~n

~ermediãrias em edifÍcios àe vãrios pavimentos; entretanto

·s peças correspondentes aos elementos-de-laje 3, 4 e 6 a

13 foram construÍdas sem o pilar superior, e no ensaio des

~as peças esse pilar superior foi simulado mediante um

prisma de peroba. Portanto a diferença entre os elementos­

-de-laje 12 e 14 e o monolitismo cesse nilar superior com

s parte • f' • ~n~er~or.

Kas figuras 2.3.1 e 2.3.2 estao reoresentadas as

cargas de -rulna das peças de canto ensaiadas. No diagrama

da fi8ura 2.3.1 estão os re~ultados dos elementos-de-laje

6 a 14, onde At representa a ârea da seção de estribos;

neste diagrama estão representados tambêm os resultados do

elemento-de-laje 20 que não tem nem estribos nem ganchos

das barras de flexão. r;a figura estao os resultados

dos elementos-de-laje e 10; os resultados do elemen

Page 59: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-56-

to-de-laje 10, jã representados na figura 2.3.1, sao nova

mente introduzidos no diagrama da figura 2.3.2, para comp~

raçao.

Na figura 2.3.3 esquematizam-se as configuraçÕes

de ruína observadas nos EdL 6 a 14 e 20, em que se

cia a nÍtida predoninância do momento fletor, com

eviden

rotaçao

da parte inferior da laje em torno de duas charneiras pas

santes pelo canto interior do pilar (rotaçio essa que apre

senta uma componente em relação ã bissetriz do canto). A

superfÍcie de separação poderia ser idealizada como em (ar

(b)-(c) da figura 2.3.3: uma parte da laje permaneceria li

gada ao pilar nas proximidades de seu canto interior, ao

passo que ao longo dos dois trechos laterais da charneira

a laje apresentaria duas protuberâncias sobre as partes da

laje que continuariac solidãrias com o pilar. A

parte, junto ao canto, lembra o caso dos pilares

primeira

interio

res, e foi efetivamente observada em f-as e de ruína, na qual

também se notou algum deslocamento vertical entre essa par

te da laje, ainda solidãria com o pilar, e a parte mÕvel.

As duas protuberâncias laterais distinguem radicalmente es

configuraçÕes de - das dos pilares interiores. tas ru1.na

EdL 18 19 configuraçÕes de - - ba Nos e as ru1.na sao

sicamente a mesma esquematizada na figura 2.3.3, com alg~

mas pequenas diferenças: no EdL 12, as partes da laje que

permaneceram ligadas ao pilar, tanto as junto ao canto 1.n

terior quanto as localizadas nas faces laterais, foram me

nores que as observadas nos outros elementos-de-laje; no

EdL 19, as partes da laje que continuaram solidárias com o

pilar anresentararr:, nas faces laterais,

maiores.

protuberâncias

Essa superfície de separaçao ~oderia ser i media

tamente esquematizada de maneira ma1s simples, como em (d~

(e) da figura 2.3.3, mantendo-se ainda os cortes de (c). f._s

duas charneiras seria~ substituÍdas - . nor uma un1.ca, normal

à bissetriz do canto; cada urr:a das superfícies de separa

çao nas partes laterais da charneira seria agora regr.::da,

Page 60: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-57-

definida pela charneira, por reta paralela ã face do pilar

no paramento superior da laje, por uma vertical nas vizi

nhanças do canto interior (chanfrado) do pilar e, finalmen

te, por uma simples reta na face lateral da laje; a prot~

berância do canto do pilar seria definida por um conÕide,

tendo como diretrizes um segmento da charneira e, no

mento superior da laje, um semi-círculo. Na verdade,

par~

in te

ressam as

neira (d,

projeçoes desses

figura 2.3.3), as

contornos sobre o plano da char

quais definirão os estribos a

tivos (c, figura 2.3.3).

As configuraçÕes de ruína evidenciam claramente

que armaduras diagonais "clássicas" (análogas âs empreg~

das para pilares interiores, ascendentes a 45° do parame~

to inferior da laje para as faces internas do pilar) se

riam absolutamente inadequadas; junto às bordas de canto

seriam aproximadamente paralelas ã superfície de separaçao,

somente podendo ter alguma utilidade nas vizinhanças do

canto interior do pilar. Has, se no caso de pilares inte

r i o r e s e s s as b a r r as j ã s a o p ou c o a p r o v e i t ã v e i s p a r a a a r

madura de flexão, aqu1 ser1am completamente in~teis. Con

firma-se, portanto, a adequabilidade dos estribos como ar

madura transversal.

Nas figuras 2.3.4 a 2.3.8 apresentaTI-se as defor

maçoes medidas na armadura transversal. Os demais resulta

dos deformaçÕes-no concreto, deslocamentos transversais,

aberturas das fissuras - tambim importantes, nao sao aqu1

apresentados.

Page 61: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

(EdL20l (EdL6-7)( EdL8-9l

sem g ::Jrlchos --- -- I I I : ~ :r 1

I : ! I r:-fEfutl ,obs I '

(da N)

I I

i I I

7500 I

I I

-----7000r-----------~----

-58-

EdLI0-11)

-±t±!_6- --' -t--,. • I +~ ~-=~ ........ \ . I L-'--'- • .lJ..-LL-O

I

=-*=

--------I ~345-$-=JI=

~ I

-a-

(EdL 12-13-14)

Com mos estr nó

+7289

o 10-11 com dois

\bos por

_._ ----- 6 890 -é- ---- -------~ 6 aas--:4t.--

---- 1-----­

~í~ ----~~~~~-------~~------------~~ - I ------i------------;

--t =-= I 6500~-------- I ~------------------------------------~

~ I t Resultados dos EDL 6- 8- 10- \2-20 -v 6432~ I

I idem, 7 - 9 - I I - I 3

~-=f / --t- resultados do Edl

-I~ Os números 1ndicom

c__---='----~-$- médio de !cada .Edl

,5zo3-é- _ 1 __

~---i I

14-

o cargo de ruína-

6~ I 1

1 Ü,Ü 2.7 8,8 17,6

Fi~ura 2.3.1

Page 62: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-59-

Edl18 22000~----------------~----------------------------~

E dUO Edl19

T9974 _._ I

18.000 1--------------i---

Vu,obs ( da N )

14.000 1---------------l-----

10.000~---------+---------------~ Os números indicam a carga

de ruína média de cada Edl

* 7.25\ ' ....__

I 6000~---------~--------------~

r (em) 3000 ~---------~----------------~

3.598·

Figura 2.3.2

Page 63: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-60-

G G G G 6 X .X

(él) A B '

G 19 GIB.

"\ ' ~ .

(C) A'

G G G G

. ') ~ 3 :r~gura .:.- . ...;.

Page 64: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-61-

Q

WoN)~liL~=-=-=-=-~~~~:;~:==:~~~=:~~~~~~~~t-=:::~~5---r

ESTRIBOS

1

I

6 0 I

"' ,,

..

B:s ESTRIBOS

500 ·= o . 500 10C0

7-12-14

7282

z

- - - -_l

r--J\_4 ____ ~ __ E3 __ 4 __ ~--------L--~--5--~- I ESTR_~_os __ _ ~o o o 500 OJO

Figura 2.3.4

Page 65: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

160

120

80

40

80

40

-62-VO<N) 1.3

400 800 1200

400 800 1200

160

120

80

40

160

120

80

40

400

VtkN)

4.1

400

Firura 2.3.5 - Estribos - EdL 12.

2.2

800 1200

800 1200

Page 66: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-63-V(kN) V!kN)

40 1.5 1.3 1.2

40

l6

20 20

l6

200 400 600 200 400 600

'

40 40 2.8 2..6 2.5 2.7 3.3 3.4 3.2 3J

20 20

200 400 600 200 400 600

V(I'\N) v o~ NJ

40 40 4.1

20 20

200 400 600 200 400 600

Figura 2.3.6 - ?stribos - LdL 19

Page 67: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

Q (doN)

' i 6 - ---+

I

----1----/' I

4CXXl ! r--I

AI A2 ' o o o

Qj (daN)'

~------

1 I

-ó4-

I I -r---

I I

-t I

I __;_

I '

GANCHOS

A3 A4 A5 o o c.106 500

ffE J ) OI yo2 _, I ! I

1

I : I ~ I

I f-. I '~ -- -- - I

! _ __j_

~ú~o-r-+_,---r-~-r-+-4-L_ - -- _ _I

F------' i ____ _ 1~

GANCHOS

I I

I I I

81 82 8, B. ~-~ f-------+-------t--------1---- ------+----- ___ L

13

o o 500 1000

Fif:ura 2.3.7

Page 68: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

160

120

80

40

40

20

-65-

VC!<.N)

160

120

80

40

400 800 1200 1600

Ganchos - EdL 18

6 Ex lO

400 800 1200 1600

40

20

V(k.N)

400 800 1200 1600

6 Ex lO

400 800 1200 1600

Figura 2.3.8- Ganchos - Edl 19.

Page 69: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

2.4- EXPERIMENTAÇÃO PARA AS BORDAS

Os casos de ligaçÕes de borda jâ ensaiados cor

respondem aos EdL 15, 16, 17, 22, 27, 28

ticas principais estão representadas nas

e suas caracterís

figuras 2.2.8 e

2. 2. 9 •

As cargas de ...

ru~na estao representadas nas

ras 2.4.1 e 2.4.2.

No EdL 15 (sem estribos) e EdL 22 (sem estribos

e sem g.anchos), a ruína se deu por punçao, com configur~

ção de ruína que se assemelha ã do caso dos pilares inte

riores em que hâ a formação da superfÍcie tronco-cÔnica en

volvendo todo o contorno do pilar; no caso do EdL 15 e EdL

22 hâ a formação parcial dessa superfície não havendo, en

tretanto, o envolvimento de todo o contorno do pilar. A

ruína se deu bruscamente, sem que houvesse qualquer indÍ

c~o previa mais evidente, com grande deslocamento transver

sal repentino da laje em relação ao pilar, observando-se

porem deslocamentos muito pequenos ao longo da borda. A

configuração de ruína poderi~ ser idealizada como na figu

ra 2.4.3: a superfície de ruína teria na face superior da

laje a forma de uma semi-circunferência, e na face infe

rior acompanharia o contorno da seçao do pilar; essa super

fície de ruína ficaria restrita a uma regiao interna da la

]e, nao atingindo a borda.

Nos EdL 16, 27 e 28 (com estribos simples) e no

EdL 17 (com estribos dupJos) a ruÍna ocorreu com predomi

nancia da flexão, e a configuração de ruína, semelhantes

nos quatro casos, poderia ser idealizada como na figura

2.4.4, notando-se agora ligeira semelhança com o caso dos

pilares de canto. Pooe-se supor que devido ã ação dos es

tribos hâ a modificação da superfície de ruína, esquemati

zada na figura 2.4.3, ficando essa superfície reduzida ag~

ra somente ao contorno do lado interno do pilar, havendo

tambeiT. o aumento da inclinação da geratriz dessa

cie em relação 2 horizontal. Ao contrário do aue

superfí

ocorre

Page 70: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-67-

nos EdL 15 e 22, a ruína nao se dâ bruscamente, eviden

ciando-se indÍcios prêvios da proximidade da ruína: gra~

des aberturas de fissuras, princÍpio de plastificação do

concreto na face inferior da laje e grandes rotaçÕes da la

Je; a ruÍna ocorre entao com o escoanento da armadura de

flexão e a plastificação do concreto na face inferior da

laje. As charneiras formadas com a plastificação do concre

to poderiam ser idealizadas como na figura 2.4.4.d: uma

chameira paralela e junto ao lado interno do pilar, e du

as charneiras inclinadas de 45° em relação a primeira, dos

cantos interiores do pilar ate a borda da laje. A rotaçao

da laje se dâ predominantemente em torno da charneira pa

ralela ao lado interno do pilar •. A exemplo dos EdL 15 e 22,

observaram-se tambêm deslocamentos transversais muito p~

quenos ao longo da borda da laje.

Por outro lado, nos três EdL, a direção das fis

suras na face lateral da laje e na face sunerior junto a

borda (Figuras 2.4.3.a e c, 2.4.4.a e c), e os deslocamen

tos transversais muito pequenos ao longo da borda da laje,

parecem indicar a ação predominante de momento de torçao

ao longo dessa borda.

D~ anâlise das configuracÕes de ruína esquemati

zadas nas figuras 2.4.3 e 2.4.4 resulta a indicaçao da ar

madura transversal ativa na resistência da ligação

-pilar, figura 2.4.5: praticamente todos os estribos

1 aj e­

loca

lizados na primeira e segunda filas paralelas ao contorno

do pilar e boa parte dos estribos da terceira fila ser~am

bastante ativos, mas poucos estribos da quarta fila contri

buiriam na resistência da ligação; co~ relação aos ganchos

das barras de flexão, apenas seis, os tres de cada lado

mais pr~ximos do pilar poderiam contribuir nessa

c~a (fi8ura 2.4.5.c).

resistên

Nas figuras 2.4.6 a 2.4.13 apresentam-se as de-

for~acÕes medidas na armadura transversal dos EdL 15, 16

e 17.

Page 71: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

Edll5

( sem )

estribos

vu.obs

20.00 o (daN)

18..000

16-000

14.000

~:.-- 12.416

~ o 12.00 o

Ed L 16

( e~tribos ) stmples

-4 ~

-4 .... ta968

-4 ....

Os

de

24,40

Figura 2.4.1

nu meros indicam o

E d l17

(estribos) duplos

~ I-

20.351

-4 111-

-< t-

carga

ruína médio de cada Edl

At 2 (em I

46,36

Page 72: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

IDADE ARHADURA f cJ 5 f t3 5

HODELO (dias) h(cm) p (%) TRANSVERSAL v (kgf) (kgf/cm 2 ) (kgf/cm 2 ) u

22/1 35 px"'l,30(~3/8" cada· 5,7cm) .O 13.589 413 36

22/2 35 lO p "'1,64(~3/8" cada 4,5cm) (sem e~tribos) 12.598 3 43 32 y

22/3 65 sem ganchos 13.221 346 33

·--

2 7 I 1 35 rx"'0,93(~5/16" cada 5,7cm) 80 estribos de 14.949 323 28

27/2 35 10 p "'1,18(~5/16 11 cada 4,5cm) ~1/4"(22,72cm 2 ) 16.464 406 35 y

27/3 90 + gancpos 15,966 349 35

28/1 35 p "'1 34(~5/16" X '

cada 5,3cm) 80 estribos de 11.188 343 31

28/2 35 7 , 5 p "'1,69(~5/16" cada 4,2cm) ~ 1/4'1 (2 2, 7 2 em 4) 11.344 408 32 y

28/3 80 + ganchos 9. 4 21 320 32

p • taxa de armadura de flexão da laje em relação às barras com direção normal ã borda X

da laje,

p • idem - barras com direçio paralela i borda da laje, y

Figura 2.4.2

Page 73: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

Fite€ ~ vPo? tO'Ç b4 U+.JE q: • q:

r\ l..u ._ 'lo<' o \..)

i / ~ l { I ~ («4) (b)

·--

~ / ~

(c) ---

I (d)

Configuração de ruína do EdL 15 e do EdL 22.

Figura 2.4.3

Page 74: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

/ I

!

q:l I

-71-

J:..Ac..t: !:.rJP€1(10~ bA UD€ l I I I

~ I ~ I l

I (Q) q:l

1

(c)

F.4CE !tv',=~R!IY?. M LAJE

(d)

"l: I

<q:

'.li '-Q(

o

~ v

(b)

FACE LATERAL b~ L4JE

Figure 2.4.4-Configuraçio de rurna dos EdL 16,-17, 27 e 28.

Page 75: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-.. .. " -/ .. / .. / .. ... / .. /"' .. ..

I .. , .. .. .. I .. .. .. t.. .. I

.. • .. .. .. .. .. "

-------.. "' .. dl-,• • ...... .. " .. .. .,,, ..

.. .. .. .. .. ' ., -- -&. \ .. .. " .. '

-, .. .. .. •

.. .. .. " .. .. ..

(c)

Figura 2.4.5

..

..

.. \ ..

>. '

·' I .,.I

.. (

:.--' r-' ~

r--:: l

'-.,...~'

(b}

Page 76: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

20.()(}()- -

16.000 -

o

17/3

ESTRIBOS

l I

600

________ L__ -­--~-~---

o

Figura 2.4.6

1.1 I 1 1.2

!~ ,/

1.!'1

600

16/3

i.4 UI

I '-1 w I

Page 77: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

2.9 2.3 26 2.2 20.000·. (

o

17/3

ESTRIBOS

-~ 2.4

600

Figura 2.4.7

Page 78: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

!Ul 1---

6.000

o

17/3 ESTRI 80S·

--------

600 . o

Figura 2.4.8

600

16/3

I -...!

Vl I

Page 79: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

10.000 .... ·"·' .4J!I ' ··----·----T------------------ -.

10.000

6000

'IJ

17/3

ESTRIBOS

--

Figura 2.4. 9

1- -· .. o ~- ~·------ --------~-~-----

O;tli ... < · 4.11 Ir 4.1~ .

-.-·-- ·-----~--- ----

I-·----------+--

16/3

Page 80: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

V (da N)

roooo -1·7' ~ 1.s·

15000--

10000

5000

o

17/3 ESTRIBOS

1.6' 1.4'

-·-. --- -- ~-- ___ j_

16/3

Pir,ura 2.1~.lO

Page 81: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-lo

17/3 ESTRIBOS

noo

. a 2 4.11 F1p;ur< •

Z.4'

o 1'100

16/3

Page 82: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

10000

'11000

o

17/3 ESTRIBOS

800

Fip,un1 2.4.12

:1.1'' 3.11' 3. 2'

o

16/3

-·-··--··--r--

600

I

" 1.0 I

Page 83: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

V{ da N) II!O.OOO. IS.M 19M. IO.M 14M····-····-------·-- ..... -.·

16.000.

10.000-

6.000

o 500 ·1.000 o

17/3 16/3

GANCHOS DA ARMADURA DE FLEXÃO

600 o

15/3 600

I co o I

Page 84: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-81-

2,5 CONCLl!SÕES

A partir da experimentaçao jâ rea:~zada, algumas

conclusÕes gerals jã podem ser alinhadas:

a carga de ruína aumentou apreciavelre~~= como conse

quencia da presença dos estribos. ~edi~~=-se aumentos

de cerca de 1~% nos cantos, e de ate S~~ nas

de borda, como se indica na figura onde

A /A indica a taxa de estribos, medi~~ pela t cr

entre a seçao transve-sal total de est=~~os e

peças

pt

razao

-a a-

rea .4 c r c a "região crítica", e V. l

inci;::<: as cargas de

ruÍna mêdia dos diversos casos;

1.64 r---------,------:=--.- BORDAS

! V0 • 12.416 kçt)

?i:::ura 2.5.1

1.14 i---f------::;;;;>o~---------.-CANTOS

(V0 • 6.345 k9tl

s~m estr1 bos estnbos estnbOs s1mp1 es aup los

A1 •O At 2.At

p •O t Pt • P, pt • 2.p,

em vista da ?eculiar superfície de se~a~~cao, as arna

duras tra~sversais de barra~ utilizâveis

nos casos de uiJares interiores co~ sc:i;::itaçao . -Slme

trica (ou cuase), seria= e~ grande par~= inÚteis;

conse~uentemente, somente tem sentido a~=aduras trans

Page 85: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

versa~s constituÍdas por estribos verticais (e pelos

ganchos da armadura de flexão), CUJa utilização ... e'

aliis, muito aconselhivel, por acarretarem aumento a

preciivel da carga de ruína e, embora somente na fase

Última, menor deformabilidade da laje;

e aconselhável que esses estribos verticais sejam dis

tribuÍdos de maneira aproximadamente uniforme pela

"região crítican, delimitada pelas faces interiores

do pilar e pelas paralelas a essas faces -a distância

2h (ou, no mínimo, l,Sh);

os estribos deverão ser adequadamente ancorados em

barras horizontais. Na extremidade superior,

ral que essas barras sejam as da armadura de

-e na tu

flexão;

na extremidade inferior, e conveniente o ernpre~o dos

prolongamentos dos ganchos dessas mesmas barras de

flexão (tais prolongam~ntos sao construtivamente ade

quados, e não se notou qualquer diferença significati

va entre os modelos com esses prolon~amentos e ~s do

tados de armadura inferior postiça);

nos cantos, em que a ruína semnre se deu com predomi

nância da flexão (escoamento das barras de flexão se

guido de esmagamento do concreto, grandes rotaçoes e

~quenas translaç~es verti~ias), não se observou dife

rença significativa entre as cargas de ruÍna obtidas

coe: (um estribo nor cruzamento) (dois estri

bos em cada cruzamento), ao passo que essa diferença

foi medida no caso das bordas (respectivamente 53~

contra 64%). I\ estas , P = O e t

corresponderam

a ruÍna com predominância da punção (visualmente,gra~

des translaçÕes verticais, se~ esmagamento do

to na face inferior), enquanto que com pt = 2p 1 na se deu novamente por flexão, sugerindo que,

nos cantos, não haveria vantagem em ultrapassar

t2xa ele estribo;

concre ~

a ru~

como

essa

Page 86: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-83-

- como armadura transversal adicional, tanto nos cantos

como nas bordas, o~ ganchos das barras de flexão nao

contribuem de maneira significativa no aumento da car

ga de ruína, como se pode observar comparando-se as

cargas de ruína das peças sem estribos e das peças

sem estribos e sem ganchos.

- a variação na relação momento fletor- fo~ça cortante

produziu grande alteração no valor das cargas de ruí

na - 19974 daN no EdL 18 com M/V = 20cm, 7298 daN nos

EdL 10 e 11 com M/V = 45cm e 3598 daR no EdL 19 com

M/V = 7Scm, e tambim nas deformaç;es, ~randes no E2L

19 e pequenas no 18 (exceção feita aos estribos), mas

praticamente não alterou a configuração de ruLna, sen

do que as pequenas diferenças jâ foram comentadas.

Page 87: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

2.6- PROSSEGUI~ENTO DA PESQUISA

Na tabela anresentada no parágrafo 2.2, em que se

indica2 todos os casos de ligaçÕes de canto e de borda jã

ensaiados, indicam-se também os PrÓximos casos a serem ana

lisados:

os casos 21 (canto), 23 e 24 (bordas), para a avalia

çao da influincia da mudança da posiçio da resultante

das forças parciais que sio aplicadas sobre a laje;

o caso 22 (borda), para a avaliaçio da contribuição

dos ganchos de ancora8em da armadura de flexão,

armadura transversal;

como

-os casos 25 (canto) e 27 (borda), para a avaliação da

mfluência da variação das dimensÕes relativas de la

jes e pilares;

os casos 26 (canto) e 28 (borda), para a avaliação da

influência da variaçao da porcentagem da armadura de

flexão.

Evidentemente, apos a conclusão dos ensalos rela

tivos aos casos 21 a 28, novos casos deverão ser considera

dos, podendo alinhar-se uma série de outras situaçoes, to

das perfeitamente possíveis de serem encontradas na prática:

varlaçao da forma dos pilares;

lajes salientes em relação aos pilares;

aberturas de influência apreciável;

aco· . ' - var1acao das propriedades mecanlcas do

varlaçao das propriedades mecan1cas do

concretos leves;

concreto;

andares Últimos - . OU UTilCOS,

Alem disso pretende-se fazer o ensaio d~

completos de lajes com Pilares ce horda e de canto,

. -. palnels

cujos

resultados serao comnarados com aqueles ~a obtidos nos ele

mentos-de-laje.

Page 88: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

-85-

Po momento, jâ estã em andamento a anãlise dos

resultados dos casos de borda 22, 27 e 28 cujos ensaios fo

ram concluÍdos recentemente.

Por outro lado, pretende-se tambem elaborar, a

partir dos resultados jâ obtidos, o modelo matenâtico com

o qual se espera analisar a participação dos diversos ele

mentes resistentes, e prever com simplicidade e suficiente

prec1sao as cargas de

Page 89: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

BIBLIOGRAFIA

ACI Commlttee 318, "8u\1dlng Code Requ\rements for Reln­forced Concrete (ACI 318-63)", Amer\can Concrete lns­tltute, Detrolt, 1963, 144 pp,

• ACI Commlttee 318, "Ou\1dlng Code Requ\rements for Reln­forced Concrete (ACI 310-71 )", Amerlcan Concreta lns­titute, Detroit, 1971, 78 pp.

ACI Comm\ttre 310, "Bu\1ding Code Requlrements for Reln­forced Concrete (ACI 318-77)", American Concrete lns­tltute, Oelt·oit, 1977, 102 pp.

ACI Committee 310, "Commentary on Building Code Requlre­ments for Reinforced Concrete (AGI 318-71)", American Concrete lnstitute, Detroit, 1971, 96 pp.

ACI Slandards, Ou11ding Code Requlrements for Relnforced Concrete (ACI 318-56)", /ICI Journal, ~z. n\> 9, maio 1956, pp. 913-986

ACI-ASCE Commlltce 326, "Shear and diagonal tenslon, part 3, slabs and footlngs", ACI Journal, ~. n\> 3., março 196?, pp. 353-395

ANDERSOH, J.L., "Gcnomstansning av plattor understoedda nv pulnr~ vid friknnt (Punçio do 1njes suportadas por pi1H•·~ nn~ hnrdn\ livr•t.,)",Jlor·•Jir.k Ooton, nQ 2, 1966,

ANIHkSON, J.l., "l'rclimlnnry Summnry of l'unchlng of Con­crete Slabs with Edge Colu~tns", Ou11. CEB, Paris, nQ

58, out. 1966, pp. 72-82

ANDERSON, J.l., "Punclting of Concrete Slabs wlth Shear Re lnforced", Kungl. Tekniska Hoegskolans Handllngar, n\> 212, 1963

• ANDRA, H.P., "Oubbe11e1sten zur Verhlnderung Ourchst~nzens bel hochbe1asteten F1achdecken", Bauteknlk 56 (1979) H.7, pp. 224-247.

des Di e

• ANIS, N.N., "Shearlng strength of relnforced concrete f1at s1abs wlthout shear re\nforcement", PhD Thes\s, Unlv. de Londres, 1970.

ASCE-ACI Task Cornmittee 426 on Shear and Diagonal Tenslon, "The Shear Strength of Relnforced Concrete 1\embers -S 1 a b s" , J ou r na 1 o f t h e S t r u c tu r a 1 O i v i s I o n, AS C E, 1 00 , n\> STB, ago. 1974, pp. 1543-1609

BACH, C., GRAF, 0., "Tcsts o f square and ret.ingular reln­forced concrcte slabs supported on all· sides", ("Vcrsuche mit allseitlg aufliegenden, quadratlschen und rechtcckigen Eisenbeton p1atlen"), Deulscher Ausschuss fOr EisentJeton, Ber1 im, n\> JO, 1915, 309 pp.

BASE, G.O., "Some tests on the punching shear strenglh of relnforced concrete s1abs", Cement and Concrete Asso­ciatlon, Technlcal Report TRA 321, julho 1959.

OERESFORO, F. O., "Tests of Edge Column Connections of a Flat Plate Structure", Civil Engineering Transactlons, Jnstltutlon of Englneers, Austral la, vol. CE9, n\> 9,

n\> 2, out. 1967

• BERNAERT, 5., "le polnçonnement des planchers­ctot do 1n quostlon", Bull, C[O, Paris, n\> 50, 1 9 ,, !\ • ,, p • 53- 1 o 1

dalles; julho

• BERNAERT, S.: PUECII, C., Cornpte rendu des travaux du groupe "Polnçonnement" et des propositlons ilabories en vue d'un projet de Recommandations CEB, Bu11. CEB, Paris, n\> 57, set. 1966, pp, 9-140

OIRKELAND, P.W.; BIRKELAND, H.W., "Connectlons In precast concreto constructlon", ACI Jpur~a1, ~. março 1966,

o o I

Page 90: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

pp. 345-367.

• BLAKEY, F.~ "Australlan experlments with f1at p1ates", AGI Journal, @, n9 4, abril 1963, pp. 515-525

• BORGES, J.F., LIMA, J.A., "Crack and deformation simili­

tude in relnforced concreta", laboratório Nacional de

Eng~nharia Civil, LNEC, Lisboa, mcmõrla nV 162, 1961,

pp. 1-12

• BR/\ESTRUP, M.W., NIELSEN, H.P., JENSEN, B.C., B/\CH, F.,

"A~isyrr.mt?trlc punching of plain and relnforced concre· te', Afdel inyen for Baercnde Konstruktioner, Tcchnica1

University of Oenmark, Rapport Nr. R75, 1976.

BRITISH STANDAROS INSTITUTION, CP 110: The Structura1

use of concrete, Part 1, Design, materiais and work­

manship, 1972.

• BROTCIIIE, J.F., "Some Austra1ian research on f1at plate

structures", ACI .Journa1, 1], n9 1, jan. - fev. 1900,

pp. 3-11

• CARPENTER, J.E., KAAR, P.tt., ltanson, N.W. ,"Oiscussion of proposed revlsion of ACI 310-63 Building Code Requlre­

ments for Reinforced Concrete", ACI Journa1, .6.ll..nQ 3,

set. 1970, pp. 696-697

• CEB-FIP, "Recommandations internationa1es pour 1e calcul et 1 'executlon des ouvrages en bêton, Principies et Recommandatlons", 2~ ed., Redação junho 1970 (6Q Con­

gresso FJP, Praga)

• CEB-FIP, "Systême internationa1 de riglementatlon techn!

que unlfiee des structures code modele CEB-FIP pour

les structures en beton", vol. 11, Bu1letln o'.informa

tlon nQ 124/125-F, abril 1976

• CEB, "Recommandatlohs l~ternatlona1es pour 1e calcul et l'execution des ouvrages en b~ton•, Tome 3, Annexe 5 dux Recommandations (Oa11es et Structures Planes),

AITEC, Roma, 1972

• "Complements au code-modele CEB-FIP 1978", Dull. CEB, Pa

ris, n9 137, junho 1980 -

• CORLEY, W.G., HA'dKIIIS, ILM., "Shearhead re.inforcement for slabs", ACI JJurnal, 65, out. 1968, pp. 811-824

• CORLEY, W.G., "Shear in two-way slabs - ACI approach",

Bu11, CEB, Paris, n9 113, jan. 1979, RP· 177-191

• CRISWELL, M.E., "Discussão de GESUNO & OIKSHIT (1971)", A C I J ou r na 1 , .l.Q, n 9 1 , j a n • 1 9 7 3, p p. 6 3- 6 4

CRISWELL, M.E., "Strength and behaviour of reinforced

concrete slab/column connections", US Army, Engineer

WaterwaysExperlmcnt Statlon, Technical Report, dez.

1970.

• DI ST/\SIO, J., VAN BUREN, M.P., "Transfer of moment between flat p1ate floor and column", Journal, ~. n9 3, set. 1960, pp. 299-314

bending

ACI

• OILGER, W,H., GHALI, A., LANGOHR, P.H., "Speclal shear

reinforcemcnt for concrete flat plates", ACI Journa1,

Zl• nQ 3, março 1976, pp. 141-146

• DIN 1045, Beton und Stah1betonbau Bemessung und Ausfuehr

ung (Jan. 1972), In Beton- Kalender 1972, vol. I, W.

Ernst & Sohn, Berlim.

• ORAGOSAVIC, M., BEUKEL, A.v.d., "Punching Shear•, Heron,

v.20, 1974, n9 2,

• OUOOECK, H., "Praktische Berechnung der Ptlzdecke ohne Stuetzenkopfverbreiterung (F1achdecke)", Beton und

co

" I

Page 91: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

Stahlbetonbau, março 1963, Berlim.

ELSTNER, R.C., HOGNESTAD, E., "Shear1ng strength of re1n forced concrele slabs", ACI Journal, ~. nQ 1, julho 1956, pp. 29,50

FIGUEIREDO FILIIO, J.R., "Estudo Experimental da RuTna de Ligações Laje-Pilar em Casos CaracterTst1cos de Cantos de Lajes-Cogumelo", Dlssertaçio de Mestrado, EESC-USP, São Carlos, l9íll.

• F O R S EL L , C , , 11 O UIO E R G, A. , "S ta em p e 11 as t p a p 1 a t te r a v beton" (cargas concentradas sobre lajes de concreto), Nordisk Beton, n9 2, 1946, p. 95,

FRANZ, G., "Der Stuetzenberelch von Flachdecken (flat plates) aus Stahlbeton, Bull. CEB, Paris, n9 50, out. 1966, pp. 3íl-50

FRANZ, G. ,· RAOE, J., "Homents fl êchi ssants et efforts tranchants dans les panneaux d'angle et de rlve des planchers dalles", trad. franc,, Bull. CEB, Paris, n9 50, julho 1965, pp, 144-148

FRANZ, G., "Recherche en vue d'augmenter la sicuritê au poln~onnement des planchers-dalles au moyen d'etrlers", trad. frânc,, Bull, CEO, Paris, n9 50,julho 1965, pp. 131-138 '

• FRANZ, G., "Remarques prêl imlnalres sur les recherches concernant 1 'influence de 1 'armature d'effort tran­chant sur la r~sistances des dalles planes dans la z~

ne des appuis", trad,. frané., Bull. CEB, Paris, nQ 44,'

1 out. 1964, pp. 219-227

• FRAIIZ, G, ,RITTER, K., "L'êtat de contrainte dans un plan cher-da11e a~-dessus du poteau"i trad, franc., Buli. CEB, Paris, nQ 50, julho )965, ppi 112-122

GAHBLE, W.L., SOZEN, N.A., SIESS, C.P., "Test of a two·

way re1nforced floor slab", Journa1 of the Structural D1vis1on, ASCE, ~~· nQ ST6, junho 1969, pp. 1097-1116

, GERBER, L.l., BURNS; N.H., "Ult1mate strength of post~

tensloned flat plutes", Journa1 of the Prestressed C o n c r e te I n s t 1t u t H , v o 1. 1 6 , n Q 6 , no v. - dez • 1 9 7l , p p •

40-50

• GESUIID, H., OIKSHIT, O.P., Discussão de GESUND & OIKSIIIT (1971), ACI Journnl, 1973, pp. 67-60

• GESUND, 11., OIKSHIT, O.P., Yield llne analys1s of the In punchlng problem ut slab/column lntersectlons,

"Cracking, deflectlon and ultlmate load slab systems", SP-30, Amerlcan Concrete Detroit, 1971, pp. 177-201

of concrete lnstltute,

• GESUIW, H., KAUSHIK, Y.P., "Yield line analysls of punch­ing fallures in slabs", 11emolres AIPC, 7.urique, n9 30-1,1970, pp. 41-60

• GRAF, O., "Strength tests of thlck reinforced concrete slabs supportad 011 alI sides under concentrated loads", ("Versuche Uber dlt! widerstandsf~higkelt von allse1· tlgen dlcken eisenbeton platten unter elnzellasten"), Oeutscher Ausschuss fUr Eisenbeton, Berlim, n9 88,

1938, 22 PP•

GRAF, o~. "Tests of reinforced concrete s1abs under con­centrated load applled near one support, ("Versuche Uber die wlederstlndsfMhigkelt von eisenbetonp1atten unter konzentr1erter last nahe elnem auflager"), Deutscher Ausschuss fUr Elsenbeton, Berlim, nQ 73, 1933, 28 pp •

• GURALHICK, S.A., LA fRAUGII, R.W., "Laboratory Study of a 45 - foot squa~e flat plate structures", ACI Journal 60, nQ 9, set. 1963, pp. 1107-1185

co co I

Page 92: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

HA~Ni M., CHEfOEVILLE, J., "F1at Slabs without Co1umn Capitn1s - Tests (Les P1anchers-Oa1les sans Champig­nons - essais)", Anna1es, lnstitute Technique du Bati ment et des Travaux Pub1ics, Paris, nQ 167 (tb,, Be­ton Arme, Paris, nQ 16, jan, 1951, pp. 23-31.

HANSON, J.M., "lnf1uence of embedded service ducts on strenglh of f1at p1ate structures", Research and Oe­ve1opment Bu11etin, Port1and Cement Association, 1970

HANSON, N.W., HANSON, J.Hi "Shear on moment transferbet­ween concrete s1abs and co1umns", Journa1 of the PCA Research and Oeve1opment Laboratories, jan. 1968, pp,

2-16

HATCIIER, O. S., SOZOI, ti.A., SJESS, C.P., "Test of a rei!! forced concrele f1at s1ab", Journa1 of the Structura1 Oivlsion, ASCE, 2i• nQ ST6, junho 1969, pp, 1051-1072

• 111\TCIIER, D.S., SOZEtl, H.A., SIESS, C.P., "Test of a reln forced concrete f1at s1ab", Journa1 of the Structural Oivision,ASCE, 91, nQ ST5, out. 1965, pp. 205-231

• HAWKINS, N.H., "Effect of column rectangularity óf the strength and behavlour of s1ab - co1umn specimens" , Stru~tures and Mechanics Report SM 70-2, Untv. de Washingtbn, Sealt1e, set. 1970

IIAWKJNS, N.M., CORLEY, W.G., "Transfer of unba1anced moment and shear from f1at p1ates to co1umns",PCA R/0 Serles 1482, PCA R & D Dtv., out. 1970 (tb. in ACI Pu b1 ication SP-35, 1973, pp. 147-176)

IIAWKINS, tLH., rALLSEN, H.O., IIINOJOSA, R.C,, "lnf1uence of co1umn retangu1arity on the behaviour of f1at p1ate structures", ACI pub1 ication SP-30, Oetro1t,1971, pp,

127-146

HAWKINS, N.H., M!TCIIELL, O., SHIONOS, O.W., "tlysteretic behavior of concrete slab to co1umn connections",Proc. 6th Wor1d Conference on Earthquake Eng., Oehli, 1977.

• HAWK!NS, tl.M., •:;hear strength of slabs wjth mo~ents tri\f\SP fered to columns", Sh'ear in Reinforced Concrete, 'vo1. 2, ACI Publ1e1tion SP-42, Oetroit, 1974, pp. 817 -846

• HERZOG, M., "A n•lW eva1uation of ear1ier punchlng shear tests•, Concrete (London), 1• nQ 12, dez. 1970, 448-450

pp.

HERZOG, M., "Ois.:ussão de GESUNO & OIKSHIT", (1971), ACI Journa1, Jan. 1973, pp. 65-67

• HERZOG, M,, "Punching strength of reinforced concrete s1abs as fromre - eva1uated tests•, Oesterrelchische lngenleur - Znitschrift (Viena): li• 6, pp. 186- 192; l~ o 7 O P p • 211i" 21 9 ; li o 9 1 P • 2 9 6 : li o 1 0 o P, 31 8 ;_!~ 6. p. 192

• HOGNESTAO, E. et a1., "Shear and diagonal tension•, ACI Journa1, ~. nQ 1, jan. 1962, pp, 3-30

• HOGNESTAO, E., "Shearing strength of reinforced column footings", AC: Journa1, ~. nQ 3, nov. 1953, pp. 189-208

• HOLLAND, E.P., "Compa.rison of design for shear In s1abs by the ACI and CEB codes", 8u11, CEB, Paris, nQ 113 ,

jan, 1979, pp. 211-218

• INGVARSSON, H., "Experimente11t studium av betongp1attor understHdda av hHrn pelare", Medde1ande nQ 111, lnst! tutionen for Oyggnadsstatik, Kung1. Tekniska Hogsko -lan, Stockholm, 1974.

• INST!TUT!ON OF STRUCTURAL ENG!NEERS, "Shear strength of reinforced concrete beams" (report by the Shear Study Group), LondrE•S, jan. 1969

!SLMI, S., PARK, R., "Tests on s1ab-co1umn connections with shear and unba1anced f1ex~re", Journa1 of the Structura1 Oivision, ASCE, !.Q..?., nQ ST3, março 1976, pp. 549-560

I co \0 I

Page 93: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

lVI, C.B., "lhe diagonal tenslon resistance of structur­a1 11ghtwe1ght concrete slabs", PhD Thests, Texas A and H Unlverslty, jan. 1966.

JENSEH, o.C., "Lines of dlscontlnulty for dlsp1acements In the thcory of p1astlclty of p1ain and relnforced concrete", f\ag. Concr. Res., vol. 27, nQ 92,set. 1975

JENSEH, B.C., "On the ul timate 1oad of vertical keyd shear jolnts In large pane! bulldlngs", lnstltute of Bulldlng Oeslgn, Rep. 108, Technlcal Unlverslty of

Denmark.

JIRSI\, J.O., SOZEN, M.A., SIESS, C.P., "Tests of a flat slab reinforced wlth welded wlre fabrlc", Journal of the Structural Olvislon, ASCE, ~· nO ST3, junho 1966, pp. 199-2?.4

JIRSI\, J.O., "Torslon In floor slab structures", ACI Publlcatlon SP-35, 1973, pp. 265-292

• KAHOH, y .. YOSIIIZAY.l, s., "Experirnents on slab-collJlln and slab-wall junctions of flat plate structures",Concre­te Journa1, Japan Concrete lnstltute, Vol. 13, junho 19 75.

, KAVI\NAGH, R.J., SIMMONDS, S.H., "lhe lnfluence of Column Shape on. the Behavior of F1at Plate Slabs", Structur­a1 Engineerlng Report nQ 12, Uni~. de Alberta, nov.

1967, 64 pp.

KEEFE, R.A., "An lnvestlgatlon on the effectlveness of diagonal tenslon relnforcement In flat slabs",Thesls,

fi.I.T., 1954.

KEMP, E. L., WILHELM, W.J., "lnfluence of spandrel beam torslon on slab capaclty based on yleld llne criterla", ACI Pub1icatlon SP-35, 1973, pp. 325-341

• KIHNUNEN, S., "Forsoek med betongplattor understoedda av pelare vld frlkant" (Ensaios de lajes de concreto su­portadas por pilares nas bordas livres), Report R2,

Sta\ens lnstltute foer Byggnadsforselung, ~stocolmo,

1971

, KINNUNEN, S., NYLA~DER, H., "Punchlng of concrete slabs wlthout shear rulnforcement", Estocolmo,r.ungl .T&.nlüu floegskolans Hancll lngar, nQ 158, 1960

• KINNUNEN, s .• "Punchlng of concrete slabs wlth two-way relnforcement", Estocolmo, Kungl. Teknlska fbegskolans Handllngar, nQ 198, 1963

KINNUNEN, S., NYLAIIDER, H., TOLF, P., "Unders6knlng11r rll­rande genomstan!nlng vld lnstltutlonen for Byggnads! tatlk KTH.", Nordlsk Beton 1978, nQ 3, pp. 25-27

LANGENDONCK, T., "f!emarques sur le calcul des dal les au polnçonnement", Buli. CEB, Paris, nQ 57, set, 1966,

pp. 141-144

LONG, A. E., "A two-phase approach to the predlctlon of the punching strength of slabs", ACI Journal,E,nQ 2,

fev. 1975, pp. 37-'45

• LONG, A. E., BONO, IJ., "Punchlng fallure of relnforced concrete s1abs", Proc, Instltutlon of Civil Engl-ncers, ll• mato 1967, pp. 109-135

LONG, A. E., "Punchlng fallure o f slabs-transfer of croment and shear", Journa1 of the Structural Dlvlslon,ASCE, ~· nQ ST4, abril 1973, pp. 665-685

, MAGURA, O. O., CORLEY, W.G., "Tests to destructlon' of a multlponel waffle slab structure", Full scale test­lng of New York World's Falr structures, Vol.ll, The Rathskeller Structure, Washington, National 1\cademy

of Sclences, 1969

• Hc NEICE, G.H., KENP, K.O., "Cornparlson of flnite elerrent and unlque llmit analysls solutlons for certaln rei~ forced concrete slabs, Proc. ICE, 1969, il• B, pp •

629-640

<l

\J

c I

Page 94: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

MAIINOOD, K.f., "Slabs wlth polnt supports", t1Ph11 Thesis,

Polytechnlc of Central London, 1978

, MANTEROLA, J., "Poinçonnement des dalles sans armatures d' effort tranchant", Bull. CEO, Paris, nQ 58, out, 1966,

pp. 2-37

HARTJNHLI, D.A,O,, FERHEIRA, J.C,, TAKEYA, T, ,FIGUEIREDO

fllftO, ,J,R. de, SILVA, O, R., "Sumãrlo Preliminar de e1 tudos experimentais da reslstencla de ligações laje·pi lar", XXI Jornadas Sulamericanas de Engenharia Estrut!

ral, Rio dQ Janeiro, 19Bl

HARTINflll, O.A.O., FERREIRA, J.C., TAKEYI\, T,, "Punção em

cantos e bordas de pavimentos sem vigas", XVII Jorna­das Sul americanas de Engenharia Estrutural, Caracas,

1 9 7 5

, HARTJNELLJ, O;A.O., FERREIRA, J.C., TAKEYA, T., "Sobre a contribuição d0s estribos na resistência das ligações

laje•pi1ar", XVIII Jornadas Sulamcrlcanas de Engenha-

ria Estrutural, Salvador, 1976

• ~11\RT lllELLI, 0.1\.0,, "Sobre a ruina das· ligações loje-pi· lar nos cantos de lajes-cogumelo", Publ. nQ 1B7, EESC,

S.Carlos, 1974

, tMST, P.E., "Plate Stresses at Column near the Free Edge",

ACI Journal, QL, nQ 11, nov. 1970, pp. 898-902

MIIST, P.E., ,;Stresses ln flat plates ·n~ar columns",

Journal, §1_, n9 10, out. 1970, pp. 761-768

IICI

MEl. I, R., RODRIGUES, M., "Waffle flat plate-columns connec­ttons under alternatlng loads", Bull. CEB, Paris,n9132

bis, abril 1979, pp. 45-52

• MOE, J., "Shearing strength of relnforced concrete slabs

and footlngs under concentrated loads", . DevelopMent Oepartment, Oulletln 047, Portland Cement flssoclation,

abril 1961, 130 pp.

o IIONNIER, Th., WIEHL_iJF;fiDT, H., "State o f At~t Report 1973",

CEB, • Comisslon X (Slabs and plane structurcs), Bullo CEO, Paris, nQ 97, 1974

o MOI{RER, R.D., VANOERBILT, H.D., "Shear strength of llght• weight aggregate reinforced concrete flat plates•, ACI Journal, &i• nQ 11, nov. 1967, pp. 722-729

o NASAR, S.J.~ "Punc~ing and generalized modes of orthotro­

.pically reinforced concrete fht slabs", PhD Diss.,Unlv. de Kentucky , l~xington, 1972

, NARIISIMHI\N, N., "Shear reinforcement in reinforced concre­te column heads", PhD Thesls, Unlv. de Londres, 1971

o NB • 1/1960, "Cilculo e execuç~o de obras de concreto ar­mado", Norma Br~slleira, 1\ssoclaçio Brasileira de Nor­

mas T~cnlcas, 1Y60

• NB - l/1978, "Projeto e execuçlo de obras de concreto ar· mado. Procedimento", 1\ssoclaç~o Brasileira de Normas

Tecnicas, 1978

o NIELSEN, M.P., BRAESTRUP, M.\1., "Plastlc Shear ·strength

of relnforced concrete beams", Bygmlngsstatlske Meddelelser, V,46, nQ 3, 1975

NIELSEII, M.P., "Puuchlng shear reslstance accordlng to the CEB Hodel C(lde", Bull. CEB, Paris, nQ 113,jan.l979,

pp. 193-210

NIGHTINGI\LE, R. I., "Collapse loads o f concrete flat plates•, Report n9 Ce4, Department of Civil Englneerlng,Unlver­

sity of Maine, Orono, Me., jan, 1970

NYLAIIDER, H. t "Pun<:hing of relnforced concrete slabs",Bull.

CEB, Paris, nQ ~4, out, 1964, pp. 159-183 (tb. trad.

franc., lb.)

NYLANDER, 11., SUNO(JUIST, H., "Punchlng of bridge slabs" ,

Conference on drvelopments In bridge deslgn and cons­

tructlon, University College Cardiff, 1971

I 1.0' .... I

Page 95: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

PARK, R.; ISLAM, S., 'Strength of slab-column connectlons

wlth shear and unbalanced fle~ure", Journal of the

Structural Division, ASCE, l~· ST9, set. 1976, pp,

1879-1901

, PCA, "Oeflectíons of flat plate floors of apat;lment bu1ld-

ings", Concrete Report CROOO,OlO (XS 6504) Portland

Cement Associatíon, Jan. 1965

PLISGA, S.J., "Punchíng of flat plates", Report nV Ce9,

Ocpartmcnt of Civil Engincerlng, University of Haine,

Orono, l·lc., jan. 1YI2

RABE, J., "Schni ttkracfte der Eckfe1der von Flachdecken mit

und ohne Rnndtraeger", Beton Stahlbetonbau,

111arço 1969, pp. 69-76

REGAN, P.E., "Oeslgn for punching·shear", lhe

Engineer, junho 1974, 52, nV 6, pp. 197-207

, REG/\N, P.E., ''Tests of reinforced çoncrete flat

report to Construction lndustry Research and

ation Associatíon, London, 1979

"Report of lhe Committee on Reinforced Concrete

l.aws", /\Cl Journal, .!..5_, 1916, pp. 171-180

Berlim,

Structural

slabs",

lnform-

Ouilding

"Report on Conct'ete .and Reinforced Concrcte".• revfsed at

the meeting of lhe Joint Commitlee on concrete and rein

forced concrete, nov. 1912, Proceedings ASTH, .v. 13,

1913, pp. 224-273

• RICII/\RT, F. E., l:l.liGE, R .W., "Tests o f reinforced concrete

slabs subjecled to concentrated loads", Buli. nV 314,

Universlty of Jllinois Engineering Experiment Station,

junho 1939, 75 pp.

RICHART, f.E., "Reinforced concreta wall and column foot­

ings", ACI Journal, ~: nV 2, out. 1948, pp. 97- 127;

nQ 3, nov. 1948, pp. 237-260

, RlESSAUW, F.G., HANTUR, H.Z., "ttude experfmentale relat_!

ve au comportement des planchers-da11es au volsinage

des poteaux en fonctlon de l'influence s1multanee de

1'armature de flexion et de 1 'armature transversale ver

ticale", Revue C Tijdschrift, v, nV 6, 1970

• ROBIIISON, J. R., POm!ER[T, H., "La rupture par effort tran

chant des dalles carrés en beton &rme possees sur leurs

angles", Annales l.T.B.T.P. (Beton, Beton Arme),Paris,

n\l 252, dez, 1968, pp. 1750-1759

• ROLL, F., ZAIDJ, S.T.fl., 5/\BN!S, G., CllUANG, K., "Shear

resistance of perforated reinforced concrete slabs",

1\CI Publícation SP-30, 1971, p. 77

• ROSENTHAL, I., "Experimental investigatlon of flat

f1oors", ACI Journal, 56, ago. 1959, pp. 153-166

SEIBLE, F., GltALI, A., O!LGER, H.fl., "Preassembled

reinforcfng units for flat plates", ACI Journal,

nV 1, jan.-fev. 1980, pp. 28-35

plate

shear

!]_,

• SHEW~I/\KER, R. E., XANTIIAKIS, H., SOZEN, H. A., "Vcry small

scale reinforced concrete multi-panel flat s)abs", Cf­

vil Engineering Studies, Structural Research Seríes nV

265, University of lllfnoís, junho 1963

SYMMONOS, S.H., "r1at slabs supported on columns elongat­

ed in plan", ACI Journal, 67, nV 12, dez, 1970,pp.967-

975

• SlmiONDS, S.fl., G'IALI, A., "Yield-llne design of slabs",

Journal of the Structural Oivísion, J.Q.?.. n9 STl, jan.

1976, pp. 109-123

• SH!TII, A.E., SIHHJIIDS, S.H., "Tests of flat plate support­

ed on columns ~longated in plan", Structural Engineer­

ing Report nV 21, Unfv. de Alberta, maio 1969, 72 pp.

• SOBRE IRA, J.A., "Resistincia ao punçOamento do betio arm!

do", Revista Portuguesa de Engenharia de Estruturas,

Lisboa, nV 9, 1980, pp. 179-187, n9 10, 1981, pp, 16-

26

I \,(

t-.: I

Page 96: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

I-

SOZEN, H.A., S!ESS, C.P., "lnvestigation of multi- pane1

reinforced concrete floor slabs: design mett-ods- their

evolution and comparison, ACI Journa1, 1963, ~.nQ 8,

pp. 999-1028

STMIENI<OVIC, A., CHAP~IAN, J.C., "Local strengthat column

heads in flat slabs subjected to a combined vertical

a n d h o r i z o n ta 1 1 o a di n g" , Pro c. l C E , ~, junho 1 9 7 4,

pp. 205-231

STMIENKOVIC, A., CIIAPHI\N, J.C., "Local strength of flat

slabs at column heads", Report 39, Construction lndus

try Research and lnformation 1\ssociation, Londres,l972

STAIIENKOVIC, A., "Local strength of flat slabs at column

heads, PhD Thesis, Univ. de Londres, 1969

"Standard Speclfications for Concrete and Reinforced Con

crete- Joint Committee", Proceedings, ASTM, v.24, part

l, ago. 1924, pp. 312-385

STUNMANN, G., "Conc1usions- Poinçonnement", Bull. CEB,

Paris, nQ 57, set. 1966, pp. 145-175

STE!NMANN, G., "Rapport sur les propositions prisenties

ã la session p1eniere de Londres par le group "Poinçon­

nr!"ent", Bul1etin CEB, Paris, n9 57, set. 1966, pp.

2-8

TAKEYA, T., "Estudo Experimental da Rufna de Ligações La

je-Pilar em Bordas de Lajes-Cogumelo", Dissertaçio de

Mestrado, EESC-USP, São Carlos, 1981,

• TALBOT, A.N., "Reinforce.d concrete wall footings and

I

column footings", Bull. n~ 67, Universtty of llllnois

Engineerlng Experiment Station, março 1913, 114 pp.

• TANKUT, T., "Behavior of flat plate structures subject-

ed to various combinations of vertical and horizontal

loads", PhD Thesis, Univ. de Londres, 1970

• TASKER, H.E., WYATT, K.J., "Performance of flat slab

specimens over - stressed in shear at worklng load",

Constructional Review (Sydney), V. , Part 1, nQ 10,

out. 1962, pp. 25-32, part 2, nQ

24

, no v. 1962, 21-

TAYLOR, R., HAYES, 13., Some Tests on the effect o edge

restraint on punching shear in reinforced concre

slabs", Nagazine of Concrete Research, londres,.!l, 50,

março 1965, pp. 39-44

• TURNER, C.A.P., Ois~ussion of "Reinforced Concrete Ware-

house for Northwest Knitting Co., Mlnneapolls, Mlnne-

sota", Engi neering News, V. 54, n9 15, out.1905, p. 383

VANDERBILT, M.O., S0ZEN, M.A., SlESS, C.P., "Tests of ~

modifled reinforced concrete two-way slab", Journal of

the Structural Divislon, ASCE, 22_, n9 ST6, junho 969,

pp. 1097-1116

• WANTUR, H.Z., "Beme,;sung der Flachdecken in Stuetzenbereich

unter glelchzeitlger Beruecksichtigung der Biege- und

Vertikalen Querbewehrung", Diss.,

Gand, 1969

Rijksuniversitet,

• WHITTING, A., "Some more notes on slab to edge column CO!

nections", ACI Journal, ~. n9 4, abril 1962, pp. 609-

612

• WIESJNGER, F., "Des·ign of flat plates with irregular column

lay-out", ACI Journa1, LQ.. nQ 2, fev. 1973, pp. 117-

12 3

• XANTHAKIS, M., SOZEH, M.A., "An experimental study of 1 i­

mlt design in re1nforced concrete flat slabs", Civil

Engl neertng Stud·les, .Structural Research Series nQ 277,

University of n·linois, dez. 1963

• YITZHAKI, D., "Punching strength of reinforced concrete

slabs", ACI Journal, 63, nQ 5, maio 1966, pp. 527-

5~0

• YJTZHAI<l, D., "Punching strength of reinforced concrete

s la b s " , B u 11 . C E 11 , P a r i s ·, n \1 5 B , ou t. 1956, pp. 83-115

Page 97: ,O === = . RESULTADOS EXPERIMENTAIS CIJ LAJE-PILAR

, ZI\GHLOOL, L R. f., PAIVA, H.A. R., GLOCKtlER, P.G., "Tests of reinforced concrete flat plate floors", Journal of the Structural Division, 1\SCE, 2.§_, nQ ST3, março 1970,

pp. 487-507

• ZI\GHLOOL, E.R.f., PAJVA, H.A.R., "Tests of flat plate CO!:

ner column-slab connectlons", Journal of the tural Oivision, 1\SCE, 99, nQ ST3, Proc. Paper

ço 1973, pp. 551"572

Struc-

9616,mac

ZAGIILOOL, E.R.f., "Strength and behavlor of corner and edge

column-slab connections In reinforced concrete flat plates", PhO Thests, University of Calgary,

Canadã, 1971

Alberta,