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O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Em foto e-book reportagem com pessoas com síndrome de down.

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Lucero, Larissa O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia -- / Larissa Lucero. – São Borja, RS : Ed. do Autor, 2011.

1.fotojornalismo I. Título.

CDD- 070.49

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licença

O trabalho O que os olhos não veem: a superação do down no seu dia-a-dia de Larissa Zinelli Lucero foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - SemDerivados 3.0 Não Adapta-da. Para ver uma cópia desta licença visite: http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/ ou envie uma carta para Creative commons, 444 Castro Street, Suite 900, Mountain View, California, 94041, USA.

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Capítlo I - Eu sou assIm 06 Capítulo I.I - Eu vIm EnsInar 08Capítulo I.II - mInhas FEIçõEs 12Capítulo I.III - Juntos ConsEguImos 18

Capítulo II - Dança ComIgo 25Capítulo II.I - mInha vIDa no mEu rItmo 27Capítulo II.II - EsCrEvo mEloDIas Da vIDa 32Capítulo II.III - EnsIna - mE 38

Capítulo III - CoIsas quE Faço 43Capítulo III.I - não mE lImItE 46Capítulo III.II - no mEu rECanto 52

Capítulo III.III - E é assIm 56

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Sozinhos não somos ninguém e não chegamos a lugar nenhum.

Em primeiro lugar agradeço a Deus e aos meus pais os quais sem eles tudo isto não teria se con-cretizado.

Agradeço as famílias que permitiram que eu entrasse em suas vidas e conhecesse suas histórias.

Aos meus amigos que me incentivaram sempre, as pessoas que de maneira direta ou indireta-mente me judaram para realizar este trabalho.

Ao meu amigo e orientador Marco Bonito o qual me acolheu e apoiou quando precisei,agradeço por suas exigências, por suas brincadeiras e por sua considera-ção nos momentos dificeis.

O meu agradecimento especial a duas profis-sionais sem as quais este produto não teria a sensibilidade que tem, Dr. Ana Tereza Moreira e Dr. Fátima Deitos

Agradecimento

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Capítulo I - Eu sou assim 07O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

Talvez você pense várias coisas ao me conhecer, mas saiba que eu vim por um bom motivo.

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Capítulo I.I - Eu vim ensinar 09

Eu sou fruto de um alteração no cromossomo 21, uma alteração genética.

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Eu vim te ensinar que não podemos desistir diante dos desafios e sim superá-los.

Capítulo I.I - Eu vim ensinar 10O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo I.I - Eu vim ensinar 11

Com o tempo você vai aprendendo a me entender através dos olhares e sorrisos.

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São olhos puxados e olhares sinceros.

Capítulo I.II - Minhas feições 13O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo I.II - Minhas feições 14

Sorrisos espontâneos e puros.

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Capítulo I.II - Minhas feições 15

Vai perceber que demoro, mas me firmo.

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Capítulo I.II - Minhas feições 16

Minhas mãos gordinhas, dedos curtos, mas com linhas certas.

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Capítulo I.II - Minhas feições 17

Me descubro a cada momento...brinco com minhas facilidades.

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Esteja sempre comigo por mais que as vezes seja difícil.

Capítulo I.III - Juntos conseguimos 19O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo I.III - Juntos conseguimos 20

Pois preciso de mãos que me segurem... de olhares que me estimulem.

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Capítulo I.III - Juntos conseguimos 21

Preciso saber que não vou cair, saber que posso confiar.

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Capítulo I.III - Juntos conseguimos 22

Eu vou progredindo, eu vou sorrindo.

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Capítulo I.III - Juntos conseguimos 23

As vezes meu melhor amigo sou eu mesmo.

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Mas as vezes pode ser quem me conquistar.

Capítulo I.III - Juntos conseguimos 24O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Vem conhecer meus passos, entra no ritmo deles comigo.

Capítulo II - Minha vida no meu ritmo 26O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo II.I - Minha vida no meu ritmo 28

Com meus passos eu vou crescendo, vou desenvolvendo.

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Faço coisas que muitos disseram que eu não faria.

Capítulo II.I - Minha vida no meu ritmo 29O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo II.I - Minha vida no meu ritmo 30

Com a dança eu encanto.

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Capítulo II.I - Minha vida no meu ritmo 31

E assim todo dia eu surpeendo.

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Componho minhas canções!

Capítulo II.II - Escrevo melodias da vida 33O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Nelas expresso o que sinto.

Capítulo II.II - Escrevo melodias da vida 34O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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As melodias me guiam.

Capítulo II.II - Escrevo melodias da vida 35O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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E minhas mãos tocam o que vejo e sinto.

Capítulo II.II - Escrevo melodias da vida 36O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Isso me acalma e me faz bem.

Capítulo II.II-Escrevo melodias da vida 37O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Eu faço de tudo é só me ensinar.

Capítulo II.III - Ensina me 39O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Eu vou aprendendo aos poucos.

Capítulo II.III - Ensina me 40O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Junto os poucos e formo um todo.

Capítulo II.III - Ensina me 41O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo II.III - Ensina me 42

Eu não tenho medo de errar, pois errando eu vou acertando.

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Capítulo III - Coisas que faço 44

Eu preciso fazer as coisas que gosto, elas me motivam.

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Capítulo III - Coisas que faço 45

No jogo da vida eu marco gol todo dia.

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Capítulo III.I - Não me limite 47

Talvez você tenha receio em me deixar fazer certas atividades.

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Já que tenho algumas restrições.

Capítulo III.I - Não me limite 48O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Mas apenas me cuide, não me proiba de fazer as coisas boas.

Capítulo III.I - Não me limite 49O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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E se eu cair não te preocupa, pois eu levantarei mais forte.

Capítulo III.I - Não me limite 50O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Pois o vento no rosto me faz feliz.

Capítulo III.I - Não me limite 51O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Na minha casa não tem bagunça, cada coisa no lugar!

Capítulo III.II - No meu recanto 53O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Faço as tarefas e isso não me custa nada.

Capítulo III.II - No meu recanto 54O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Sempre que precisar eu vou ajudar.

Capítulo III.II - No meu recanto 55O que os olhos não veem: A superação do down no seu dia-a-dia

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Capítulo III.III - E é assim 57

Eu farei você mudar seus planos, te farei ver as coisas de maneira diferente.

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Capítulo III.III - E é assim 58

Eu vou mudar o seu conceito sobre o down, eu vou te ensinar como eu sou.

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E quando o tempo passar você verá que aprendeu muito comigo, vai ver a vida de maneira especial.

Capítulo III.III - E é assim 59

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Capítulo III.III - E é assim 60

E que tudo que passamos e que iremos passar irá valer a pena, sempre.

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Referências

ACHUTTI, Luiz, Fotoetnografia: Um estudo de Antropologia Visual sobre o cotidiano, lixo e trabalho. Porto Alegre: Tomo, 1ª edição ALVEZ, Fátima, Para entender Síndrome de Down. Rio de Janeiro: Wak editora,2007.

GURAN, Milton, Linguagem fotográfica e informação. Rio de Janeiro:Editora Gama Filho,2002,3ª edição

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E-book Multimídia

O que os olhos não veem:A superação do down no seu dia-a-dia

Projeto Experimental de Conclusão de Curso em Comunicação Social - habilitação em Jornalismo

Autor: Larissa LuceroE-mail: [email protected]

Orientador: Proº Ms. Marco BonitoE-mail: [email protected]

Capa Larissa Lucero

Luisa SouzaVictor Vidigal