O que os candidatos planejam para conter a epidemia de HIV e aids no país?

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  • 8/11/2019 O que os candidatos planejam para conter a epidemia de HIV e aids no pas?

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    !"!#$%!&'()*O que os candidatos planejam

    O impacto negativo do aumento na taxa de novas infeces pelo HIV e AIDS no Brasil que subiu 11%, en-

    quanto em outros pases foi reduzido em 28% no perodo 2005 a 2013, segundo relatrio da UNAIDS/NaesUnidas no mobilizou as campanhas dos/as principais candidatos/as a presidente. A ABIA consultou os comi-

    ts de campanhas de seis candidatos dos partidos mais expressivos nacionalmente e quis saber de que forma

    conduziriam a poltica para uma resposta efetiva epidemia do HIV e da AIDS no Brasil, caso eleito/a. Dilma

    Rousseff(PT), Marina Silva (PSB), Everaldo Pereira (PSC), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro (PSOL) no res-

    ponderam simples pergunta: qual a sua proposta para combater a epidemia de HIV e AIDS no pas? Somente

    Acio Neves (PSDB) respondeu questo. A seguir, publicamos o resumo encaminhado por este candidato. A

    ordem de publicao dos demais candidatos respeitou o ranking das ltimas pesquisas do Datafolha e Ibope.

    Dilma Rousseff, PT

    ?

    Marina Silva, PSB

    ?

    Acio Neves, PSDB

    Conforme o item VII. 21. das Diretri-zes Gerais do Plano de Governo do

    Senador Acio Neves, iremos pro-

    mover a Retomada da prioridade necessria para a

    manuteno do Programa HIV/AIDS, com a qualida-

    de que o tornou mundialmente conhecido por meio

    da Rede Brasil de Preveno e Tratamento das DST/

    AIDS e Hepatites Virais (Rede).

    O objetivo da Rede reduzir o diagnstico tardio des-

    sas doenas atravs da disponibilizao de testes

    rpidos, eliminar a transmisso vertical do HIV, s-

    lis, hepatites A e B, aprimorar a assistncia integral e

    qualicar aes de preveno.

    A Rede ser estruturada a partir de trs frentes de

    ao: qualicar o atendimento realizado pela aten-

    o bsica dos municpios, criar ou fortalecer os Ser-

    vios de Ateno Especializada em HIV/AIDS, DST e

    Hepatites virais e organizar a ateno hospitalar.

    A misso da Rede de ateno bsica ser de capaci-

    tar os prossionais de sade para realizar aes de

    preveno junto comunidade e populao vulne-

    rvel, disponibilizar materiais informativos, ofertar

    testagem sorolgica (incluindo exames rpidos para

    gestantes em pr-natal e tratamentos de outras DSTs,

    como slis) e fazer preveno das hepatites atravsde programas de vacinas especcas e regulares.

    Os Servios de Ateno Especializada, habitualmen-

    te municipalizados, sero nanciados pelo governo

    federal e daro assistncia completa a todos os pa-

    cientes em tratamento, atravs de equipes multipro-

    ssionais e multidisciplinares.

    A Rede hospitalar ser reorganizada a partir de qua-

    tro nveis distintos de capacidade de atendimento:

    unidades estruturantes, incluindo os servios univer-

    sitrios, unidades estratgicas, unidades de apoio e

    unidades essenciais.

    As unidades estruturantes precisam manter servio

    de infectologia, com referncia para o tratamento de

    comorbidades, do tipo cncer, cirurgias reparadoras

    de lipodistroa, implante de prteses osteoarticula-

    res, tratamento de doena cardio-neuro-vasculares,transplante de rgos, e desenvolver protocolos de

    pesquisas cientcas protocoladas enanciadas.

    As unidades estratgicas necessitam manter equi-

    pes de infectologia e hepatologistas capacitados na

    rotina hospitalar das doenas, no controle e no tra-

    tamento das infeces oportunistas, na descompen-

    sao das hepatopatias e outros agravos.

    As unidades de apoio sero adequadas para realizar

    internaes de pequena e mdia complexidades ou

    internaes de longa permanncia voltadas assis-

    tncia e reabilitao dos pacientes.

    A esse conjunto estruturado de referncia e contrarre-

    ferncia adicionar-se-o as Casas de Apoio,nancia-

    das pelos governos federal e estaduais.

    Cada estado disponibilizar do Grupo de Regulao

    de Oferta de Servios de Sade, que ser responsvel

    por todos os agendamentos, encaminhamentos, im-

    plantao das redes de telemedicina, objetivando a

    discusso de casos, segunda opinio, qualicao e

    requalicao dos prossionais da sade.

    Os programas de preveno abordaro temtica

    atualizada, no preconceituosa e objetiva, com foco

    nos grupos mais vulnerveis diagnosticados atravsde inquritos epidemiolgicos realizados e divulga-

    dos em todo o pas.

    Todos os avanos do tipo preveno pr e ps-ex-

    posio, devero ser discutidos pela academia, or-

    ganizaes no governamentais e governo sempre

    galgados em protocolos cientcos e clnicos de de-

    senvolvimento local e internacional.

    Duas situaes que merecem especial ateno: A)

    Busca incessante da transmisso ZERO materno-fe-

    tal das hepatites virais, slis e HIV ; e B) Acesso gra-

    tuito aos medicamentos disponveis e aos aprovados

    e liberados recentemente para o tratamento dessas

    doenas, sempre obedecendo aos protocolos nacio-

    nais e internacionais.

    Eduardo Jorge, PV

    ?

    Everaldo Pereira, PSC

    S

    ?

    para conter a epidemia de HIV e AIDS no pas?

    Esses/as candidatos/as no

    responderam ao desao

    da ABIA

    Luciana Genro, PSol

    ?

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