23
') L/ rS !,\v L -I (., 1' ,'i I i ,I,! o QUE E FICHAMENTO? I_ I CARACTERIZA<;::Ao E NOMENCLATURA Fichamento e uma forma organizada de registrar as in/or- mar;i5es obtidas na leitura de um texto,3 Ficbar e 0 ato de selecionar"[jrganizar e registrar in- I a partir da !eitura do fexto-fonte, de forma a constituir uma que: 1 • atenda aos objetivos do leitor ao fazer a leitura; /I • rerneta ao texto-base; I! possa ser consulta?ia posteriorrnente; aponte para a elabo'ras;ao de urn texto jJosterior, 3 A partir daqul com as seguintes texlO-jonte; texlo-base au texlo de origem. 13

O que é fichamento - Rosana Weg

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: O que é fichamento - Rosana Weg

)

L rSv

L -I(

1 i IL~~ i

~1 ~~

~~I

o QUE EFICHAMENTO

I_I CARACTERIZAltAo E NOMENCLATURA

Fichamento e uma forma organizada de registrar as inorshymari5es obtidas na leitura de um texto3

~ Ficbar e 0 ato de selecionar[jrganizar e registrar inshyI J(mnapje5~ a partir da eitura do fexto-fonte de forma a constituir

uma documenta~~ao que 1 bull atenda aos objetivos do leitor ao fazer a leitura

I bull rerneta ao texto-baseI bull possa ser consultaia posteriorrnente bull aponte para a elaborasao de urn texto jJosterior

3 Apartir daqul com as seguintes denomina~6es texlO-jonte texlo-base au texlo de origem

13

____________bull__bull________ R(lS~Nl IYiOl[S VC ____________________

e porranto a pal1ir do organizado de tal forma que possa

servir de material consulta para a de urn terceiro

lltSIC terceiro (to pOdc ser escrilo (trabalho de conclusaode II curso cilsscrLlsao tese) ou oral (aula defesa de monogrllta I paJestTiI etc)

~ Alem do prop6sito de daborar um terceiro texto quem

~icha pock utilizar 0 ficharnento como meio de cstlldos Podc ser Ulna mancira sells a de

dctermimlclo asslinto

f2 REQUISITOS PARA UM FICHAIIENTO

Antes de iniciar um fichamento 0 estuda ntc-pesqu deve vcrificar se algurnas necessidades iminares eslltlo supridas

tel um que mento textomiddotmiddotbase Derescimo ltlc conneCimenlOS prcshy

para urna

rjj~n(w (Je rnalenat para consuua clas inCormalt()cs (textoshytexto condiente com os objetivos do Jeilor pois

de uma comunicaClo oral ou escritl dentlficoshy

bull

neste ja se faz prcsentc ltl de s~leltlO I Exemplo livrltL59rnpJcto partes de livros perj6dicos

artigos etc bull dispor de fraterial auxitiar para a do texto-

Fonte de sinonimos cializados au outro tipo de priaclo ao tema da pesquL

dispor de para registro das fishychas chamadas de forshy

relat6rios de lcitura) em tamanho WdliZIdo mas com formatos difcrentes a

111

__ I~jCHA MEKTO __

J 2 I FICHAS FORMATO E FINALIDADE

cOnla a em caS3 em outro local de

do ao as fielns mais utilizadas S10

bull fichalt tradicionais ern papel-carLao pautadas ou nao 01gt fkhas C1D folhas avulsas descle que possam scr

11 inse~middot~~Jc~~ ll ~nl1clldas de poskfio em algum arquivo cLlsstilCdtono

fichas eleUonicas procluzidas para constaT do () de uocumenlos do microcomDuLador do kilOL

ltlois

em

Servcm parD situar 0 leitor Sao claboshypor pmfissionais de bibliotecas e acessfvcis ao

pesquisac1or Sao exemplos as fichas bibliograshyficas CIS nchas lematicas as fichas par autores as fichas de citaltc)es

de lcitura (de documenta~ao) rernelem 0 lcitor ao Sao

122 FICHARIOS

Dcnomina-se jkhario ao conjunto de fichas rclativas ao

lema em estudo As fidws ser armazenadas em

com gclvetas fichlrios clelrtmicos ficharios g0nero clas pastas fich5ri05 escolares ou ern nl(l~os de Ikha5 por urn elflstico

4 Ver neste volume Cap 3 0 processo de fichamento 32 2

15

____ ROSlCIJ MOHMS ________

nao sao apropriados s n~l 0 penn item de novas nem na orden (lt1lt fiehas

ja arquivadas

13 ESQUEMA E FICHAMENTO

Quando 0

zado antes d1 1cilur1

tanio texto para oulrc) r

o pOl

item is como setas chashyLIma das cstratcgias para elashy

as frases-resurno OU

id(~ia principaJ de lim par~igraf()

0 Quando 0 esquema pOl C rcaJizacio (a partir de) a leitura de um uma modaliclacle ele ficharnento mesmo que em pais atende aos reqllisitos basicos desse tioo de repounddslro de dados_

5 Cf OLIVEIRA e Qutros 1981 p44_

6

__ _________________bull_______________ FIef[ A t-1iNTO

REStJlfO 0 QlJE EFICflAMENro

do objetivo do fjchamcnto (cia leitura do pesquisador) se1c(iio do teXio a sec fichado

-leitura e scleltao cle informaltcies essenciais do texshyto lido

destaeadas

() processo

capaciclade de decodificaltao (leitura e comprcensao) de um texshylo-J()nte texto 1 codificacao (redaao de urn txto pr6prio a pare tir ao fJrirrudro tkha) texto 2

_pcrspectiva de claboraltao de urn novo texto proshyduzido pOl quem fichaprevisto no projeto do leishytor texto 3

Pressll poslOS

texto-fonte material auxiliar de consulta material de registro

Material

Caracteristicas I - nao eresuitacio final de llma pesquisa eresultado

V_ etex-to didltko de c0115ulta - nao etexto criativo ficcional original constitui-sc

de outro texto conter comentarios do eitor

- e trartsitivo deve fazer 0 leitor transitar enshytre 0 texto lido e 0 consultado e fazer () do entre () texto lido e () texto final clo projeto a ser zido

- leitor (do lel(to) e autor (dos 2degsjotgtos) geralmente sao a-meslnapes-oa1rodutol e entishyco ao mesmo tempC)_ deve provocar te(lexao 0 tema em

- cleve provocar atitudes cle relacionamento entre icleias internas do texto-fonte e as ideias externas ao texto (arcaboU(o cultural do leitor)

17

PARA QUE SERVE 0 FICHAMENTO

Antes de iniciar seu fichamcnto 0 leitor deve se perguntar Para que vouficbareste texo

naoEm primciro lugar [jearn 0 fichamento de urn rcxto

aclimulo de infonnaltoes scm utilizadlo Dosterior e de tempo

_para annazenar em arquivo idCias alheias que nao conshytribuam para a formalizalt~ao de ideias pr6prias

rcfercmiddotse ao hahiro de fazer fishy

criticado por utores Orhon Garcia

portanto a acurDulaltilo de fichas dclas TOIna-se nota plla

19 _____

---_________ _____ ROS~N MOI(S VVbG ___________________

irnedLHO ou remoto MUj(~IS nolas tOJlLldas fkillll (las no lichario louIe sa uie mas (jUlras no) vao sClvir

L menosx~

21 FlNALIDADE PRINCIPAL

de urn fichlnlcnto cleve scr a de ( sirval11 (01110 rn~t~(~J1

( o fichamento e fonle para estudos

Ivil aulas [1 leI livros dissicos e ceiel)res Isso lern

valor l medicb que traduzir em doculnentatao pesshysoall

22 F1NAUDADES COMPLEMENTARES

outras

de furma mais o conhecishy

mento adquirido por Ineio da leilura se transforma em documento

10 elucpounddar~()~~ de Iemas de interesse abordados no lexmiddotto-IVt~ltmiddot I L~--)

II (auxilia1 na COrTlpreensao do texto lila melrlOrizapJio de dados bull ~I relexao sobre as informa(oes lidas bull a relarao entre a internas do texto-base bull a conexio entre as ideias do texto-base e as do

to de quem neha 0 tcxto

SEVERNO 2002 p 361 0 grifo enosso

20

FICHAMhNTO ____

as -mitern que se disponha de uma informashyfoi convencionada para isso

REsJl~IO PARA QUE SERlll 0 fICHAMENTO

bull para BLUCDAR texlOS lidos bull para TRANSiVllT1R informaoes (sl1ltintamente)

bull para PROVCXAR reflexao bull para AUXUAR na prodult~o de oulros tcxtos

para PRESERVAR docurmntlcao----------- shy

7HOFFBECK e WALTER 1991 p 11 0 grifo en0550

21

rante a

o PROCESSO DE FICHAMENTO

ETAPAS E ESTRATEGIAS

tcndem ltI iniciar 0 fichamento dushydo texto-fonte 0 resllitado nao e

satisfat6rio visto que as icleias podem se como

e scm conexao umas com as 0111ra5 Para ellborar um LlU)Il fichamento e nccessario

shydd texto lido para depoisI)II I e as de interesse para

a

em

l a ctapa= 2 etapa

3a ctapa

com 0

mento ccias inforshy

dos dado

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 2: O que é fichamento - Rosana Weg

____________bull__bull________ R(lS~Nl IYiOl[S VC ____________________

e porranto a pal1ir do organizado de tal forma que possa

servir de material consulta para a de urn terceiro

lltSIC terceiro (to pOdc ser escrilo (trabalho de conclusaode II curso cilsscrLlsao tese) ou oral (aula defesa de monogrllta I paJestTiI etc)

~ Alem do prop6sito de daborar um terceiro texto quem

~icha pock utilizar 0 ficharnento como meio de cstlldos Podc ser Ulna mancira sells a de

dctermimlclo asslinto

f2 REQUISITOS PARA UM FICHAIIENTO

Antes de iniciar um fichamento 0 estuda ntc-pesqu deve vcrificar se algurnas necessidades iminares eslltlo supridas

tel um que mento textomiddotmiddotbase Derescimo ltlc conneCimenlOS prcshy

para urna

rjj~n(w (Je rnalenat para consuua clas inCormalt()cs (textoshytexto condiente com os objetivos do Jeilor pois

de uma comunicaClo oral ou escritl dentlficoshy

bull

neste ja se faz prcsentc ltl de s~leltlO I Exemplo livrltL59rnpJcto partes de livros perj6dicos

artigos etc bull dispor de fraterial auxitiar para a do texto-

Fonte de sinonimos cializados au outro tipo de priaclo ao tema da pesquL

dispor de para registro das fishychas chamadas de forshy

relat6rios de lcitura) em tamanho WdliZIdo mas com formatos difcrentes a

111

__ I~jCHA MEKTO __

J 2 I FICHAS FORMATO E FINALIDADE

cOnla a em caS3 em outro local de

do ao as fielns mais utilizadas S10

bull fichalt tradicionais ern papel-carLao pautadas ou nao 01gt fkhas C1D folhas avulsas descle que possam scr

11 inse~middot~~Jc~~ ll ~nl1clldas de poskfio em algum arquivo cLlsstilCdtono

fichas eleUonicas procluzidas para constaT do () de uocumenlos do microcomDuLador do kilOL

ltlois

em

Servcm parD situar 0 leitor Sao claboshypor pmfissionais de bibliotecas e acessfvcis ao

pesquisac1or Sao exemplos as fichas bibliograshyficas CIS nchas lematicas as fichas par autores as fichas de citaltc)es

de lcitura (de documenta~ao) rernelem 0 lcitor ao Sao

122 FICHARIOS

Dcnomina-se jkhario ao conjunto de fichas rclativas ao

lema em estudo As fidws ser armazenadas em

com gclvetas fichlrios clelrtmicos ficharios g0nero clas pastas fich5ri05 escolares ou ern nl(l~os de Ikha5 por urn elflstico

4 Ver neste volume Cap 3 0 processo de fichamento 32 2

15

____ ROSlCIJ MOHMS ________

nao sao apropriados s n~l 0 penn item de novas nem na orden (lt1lt fiehas

ja arquivadas

13 ESQUEMA E FICHAMENTO

Quando 0

zado antes d1 1cilur1

tanio texto para oulrc) r

o pOl

item is como setas chashyLIma das cstratcgias para elashy

as frases-resurno OU

id(~ia principaJ de lim par~igraf()

0 Quando 0 esquema pOl C rcaJizacio (a partir de) a leitura de um uma modaliclacle ele ficharnento mesmo que em pais atende aos reqllisitos basicos desse tioo de repounddslro de dados_

5 Cf OLIVEIRA e Qutros 1981 p44_

6

__ _________________bull_______________ FIef[ A t-1iNTO

REStJlfO 0 QlJE EFICflAMENro

do objetivo do fjchamcnto (cia leitura do pesquisador) se1c(iio do teXio a sec fichado

-leitura e scleltao cle informaltcies essenciais do texshyto lido

destaeadas

() processo

capaciclade de decodificaltao (leitura e comprcensao) de um texshylo-J()nte texto 1 codificacao (redaao de urn txto pr6prio a pare tir ao fJrirrudro tkha) texto 2

_pcrspectiva de claboraltao de urn novo texto proshyduzido pOl quem fichaprevisto no projeto do leishytor texto 3

Pressll poslOS

texto-fonte material auxiliar de consulta material de registro

Material

Caracteristicas I - nao eresuitacio final de llma pesquisa eresultado

V_ etex-to didltko de c0115ulta - nao etexto criativo ficcional original constitui-sc

de outro texto conter comentarios do eitor

- e trartsitivo deve fazer 0 leitor transitar enshytre 0 texto lido e 0 consultado e fazer () do entre () texto lido e () texto final clo projeto a ser zido

- leitor (do lel(to) e autor (dos 2degsjotgtos) geralmente sao a-meslnapes-oa1rodutol e entishyco ao mesmo tempC)_ deve provocar te(lexao 0 tema em

- cleve provocar atitudes cle relacionamento entre icleias internas do texto-fonte e as ideias externas ao texto (arcaboU(o cultural do leitor)

17

PARA QUE SERVE 0 FICHAMENTO

Antes de iniciar seu fichamcnto 0 leitor deve se perguntar Para que vouficbareste texo

naoEm primciro lugar [jearn 0 fichamento de urn rcxto

aclimulo de infonnaltoes scm utilizadlo Dosterior e de tempo

_para annazenar em arquivo idCias alheias que nao conshytribuam para a formalizalt~ao de ideias pr6prias

rcfercmiddotse ao hahiro de fazer fishy

criticado por utores Orhon Garcia

portanto a acurDulaltilo de fichas dclas TOIna-se nota plla

19 _____

---_________ _____ ROS~N MOI(S VVbG ___________________

irnedLHO ou remoto MUj(~IS nolas tOJlLldas fkillll (las no lichario louIe sa uie mas (jUlras no) vao sClvir

L menosx~

21 FlNALIDADE PRINCIPAL

de urn fichlnlcnto cleve scr a de ( sirval11 (01110 rn~t~(~J1

( o fichamento e fonle para estudos

Ivil aulas [1 leI livros dissicos e ceiel)res Isso lern

valor l medicb que traduzir em doculnentatao pesshysoall

22 F1NAUDADES COMPLEMENTARES

outras

de furma mais o conhecishy

mento adquirido por Ineio da leilura se transforma em documento

10 elucpounddar~()~~ de Iemas de interesse abordados no lexmiddotto-IVt~ltmiddot I L~--)

II (auxilia1 na COrTlpreensao do texto lila melrlOrizapJio de dados bull ~I relexao sobre as informa(oes lidas bull a relarao entre a internas do texto-base bull a conexio entre as ideias do texto-base e as do

to de quem neha 0 tcxto

SEVERNO 2002 p 361 0 grifo enosso

20

FICHAMhNTO ____

as -mitern que se disponha de uma informashyfoi convencionada para isso

REsJl~IO PARA QUE SERlll 0 fICHAMENTO

bull para BLUCDAR texlOS lidos bull para TRANSiVllT1R informaoes (sl1ltintamente)

bull para PROVCXAR reflexao bull para AUXUAR na prodult~o de oulros tcxtos

para PRESERVAR docurmntlcao----------- shy

7HOFFBECK e WALTER 1991 p 11 0 grifo en0550

21

rante a

o PROCESSO DE FICHAMENTO

ETAPAS E ESTRATEGIAS

tcndem ltI iniciar 0 fichamento dushydo texto-fonte 0 resllitado nao e

satisfat6rio visto que as icleias podem se como

e scm conexao umas com as 0111ra5 Para ellborar um LlU)Il fichamento e nccessario

shydd texto lido para depoisI)II I e as de interesse para

a

em

l a ctapa= 2 etapa

3a ctapa

com 0

mento ccias inforshy

dos dado

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 3: O que é fichamento - Rosana Weg

____ ROSlCIJ MOHMS ________

nao sao apropriados s n~l 0 penn item de novas nem na orden (lt1lt fiehas

ja arquivadas

13 ESQUEMA E FICHAMENTO

Quando 0

zado antes d1 1cilur1

tanio texto para oulrc) r

o pOl

item is como setas chashyLIma das cstratcgias para elashy

as frases-resurno OU

id(~ia principaJ de lim par~igraf()

0 Quando 0 esquema pOl C rcaJizacio (a partir de) a leitura de um uma modaliclacle ele ficharnento mesmo que em pais atende aos reqllisitos basicos desse tioo de repounddslro de dados_

5 Cf OLIVEIRA e Qutros 1981 p44_

6

__ _________________bull_______________ FIef[ A t-1iNTO

REStJlfO 0 QlJE EFICflAMENro

do objetivo do fjchamcnto (cia leitura do pesquisador) se1c(iio do teXio a sec fichado

-leitura e scleltao cle informaltcies essenciais do texshyto lido

destaeadas

() processo

capaciclade de decodificaltao (leitura e comprcensao) de um texshylo-J()nte texto 1 codificacao (redaao de urn txto pr6prio a pare tir ao fJrirrudro tkha) texto 2

_pcrspectiva de claboraltao de urn novo texto proshyduzido pOl quem fichaprevisto no projeto do leishytor texto 3

Pressll poslOS

texto-fonte material auxiliar de consulta material de registro

Material

Caracteristicas I - nao eresuitacio final de llma pesquisa eresultado

V_ etex-to didltko de c0115ulta - nao etexto criativo ficcional original constitui-sc

de outro texto conter comentarios do eitor

- e trartsitivo deve fazer 0 leitor transitar enshytre 0 texto lido e 0 consultado e fazer () do entre () texto lido e () texto final clo projeto a ser zido

- leitor (do lel(to) e autor (dos 2degsjotgtos) geralmente sao a-meslnapes-oa1rodutol e entishyco ao mesmo tempC)_ deve provocar te(lexao 0 tema em

- cleve provocar atitudes cle relacionamento entre icleias internas do texto-fonte e as ideias externas ao texto (arcaboU(o cultural do leitor)

17

PARA QUE SERVE 0 FICHAMENTO

Antes de iniciar seu fichamcnto 0 leitor deve se perguntar Para que vouficbareste texo

naoEm primciro lugar [jearn 0 fichamento de urn rcxto

aclimulo de infonnaltoes scm utilizadlo Dosterior e de tempo

_para annazenar em arquivo idCias alheias que nao conshytribuam para a formalizalt~ao de ideias pr6prias

rcfercmiddotse ao hahiro de fazer fishy

criticado por utores Orhon Garcia

portanto a acurDulaltilo de fichas dclas TOIna-se nota plla

19 _____

---_________ _____ ROS~N MOI(S VVbG ___________________

irnedLHO ou remoto MUj(~IS nolas tOJlLldas fkillll (las no lichario louIe sa uie mas (jUlras no) vao sClvir

L menosx~

21 FlNALIDADE PRINCIPAL

de urn fichlnlcnto cleve scr a de ( sirval11 (01110 rn~t~(~J1

( o fichamento e fonle para estudos

Ivil aulas [1 leI livros dissicos e ceiel)res Isso lern

valor l medicb que traduzir em doculnentatao pesshysoall

22 F1NAUDADES COMPLEMENTARES

outras

de furma mais o conhecishy

mento adquirido por Ineio da leilura se transforma em documento

10 elucpounddar~()~~ de Iemas de interesse abordados no lexmiddotto-IVt~ltmiddot I L~--)

II (auxilia1 na COrTlpreensao do texto lila melrlOrizapJio de dados bull ~I relexao sobre as informa(oes lidas bull a relarao entre a internas do texto-base bull a conexio entre as ideias do texto-base e as do

to de quem neha 0 tcxto

SEVERNO 2002 p 361 0 grifo enosso

20

FICHAMhNTO ____

as -mitern que se disponha de uma informashyfoi convencionada para isso

REsJl~IO PARA QUE SERlll 0 fICHAMENTO

bull para BLUCDAR texlOS lidos bull para TRANSiVllT1R informaoes (sl1ltintamente)

bull para PROVCXAR reflexao bull para AUXUAR na prodult~o de oulros tcxtos

para PRESERVAR docurmntlcao----------- shy

7HOFFBECK e WALTER 1991 p 11 0 grifo en0550

21

rante a

o PROCESSO DE FICHAMENTO

ETAPAS E ESTRATEGIAS

tcndem ltI iniciar 0 fichamento dushydo texto-fonte 0 resllitado nao e

satisfat6rio visto que as icleias podem se como

e scm conexao umas com as 0111ra5 Para ellborar um LlU)Il fichamento e nccessario

shydd texto lido para depoisI)II I e as de interesse para

a

em

l a ctapa= 2 etapa

3a ctapa

com 0

mento ccias inforshy

dos dado

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 4: O que é fichamento - Rosana Weg

PARA QUE SERVE 0 FICHAMENTO

Antes de iniciar seu fichamcnto 0 leitor deve se perguntar Para que vouficbareste texo

naoEm primciro lugar [jearn 0 fichamento de urn rcxto

aclimulo de infonnaltoes scm utilizadlo Dosterior e de tempo

_para annazenar em arquivo idCias alheias que nao conshytribuam para a formalizalt~ao de ideias pr6prias

rcfercmiddotse ao hahiro de fazer fishy

criticado por utores Orhon Garcia

portanto a acurDulaltilo de fichas dclas TOIna-se nota plla

19 _____

---_________ _____ ROS~N MOI(S VVbG ___________________

irnedLHO ou remoto MUj(~IS nolas tOJlLldas fkillll (las no lichario louIe sa uie mas (jUlras no) vao sClvir

L menosx~

21 FlNALIDADE PRINCIPAL

de urn fichlnlcnto cleve scr a de ( sirval11 (01110 rn~t~(~J1

( o fichamento e fonle para estudos

Ivil aulas [1 leI livros dissicos e ceiel)res Isso lern

valor l medicb que traduzir em doculnentatao pesshysoall

22 F1NAUDADES COMPLEMENTARES

outras

de furma mais o conhecishy

mento adquirido por Ineio da leilura se transforma em documento

10 elucpounddar~()~~ de Iemas de interesse abordados no lexmiddotto-IVt~ltmiddot I L~--)

II (auxilia1 na COrTlpreensao do texto lila melrlOrizapJio de dados bull ~I relexao sobre as informa(oes lidas bull a relarao entre a internas do texto-base bull a conexio entre as ideias do texto-base e as do

to de quem neha 0 tcxto

SEVERNO 2002 p 361 0 grifo enosso

20

FICHAMhNTO ____

as -mitern que se disponha de uma informashyfoi convencionada para isso

REsJl~IO PARA QUE SERlll 0 fICHAMENTO

bull para BLUCDAR texlOS lidos bull para TRANSiVllT1R informaoes (sl1ltintamente)

bull para PROVCXAR reflexao bull para AUXUAR na prodult~o de oulros tcxtos

para PRESERVAR docurmntlcao----------- shy

7HOFFBECK e WALTER 1991 p 11 0 grifo en0550

21

rante a

o PROCESSO DE FICHAMENTO

ETAPAS E ESTRATEGIAS

tcndem ltI iniciar 0 fichamento dushydo texto-fonte 0 resllitado nao e

satisfat6rio visto que as icleias podem se como

e scm conexao umas com as 0111ra5 Para ellborar um LlU)Il fichamento e nccessario

shydd texto lido para depoisI)II I e as de interesse para

a

em

l a ctapa= 2 etapa

3a ctapa

com 0

mento ccias inforshy

dos dado

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 5: O que é fichamento - Rosana Weg

---_________ _____ ROS~N MOI(S VVbG ___________________

irnedLHO ou remoto MUj(~IS nolas tOJlLldas fkillll (las no lichario louIe sa uie mas (jUlras no) vao sClvir

L menosx~

21 FlNALIDADE PRINCIPAL

de urn fichlnlcnto cleve scr a de ( sirval11 (01110 rn~t~(~J1

( o fichamento e fonle para estudos

Ivil aulas [1 leI livros dissicos e ceiel)res Isso lern

valor l medicb que traduzir em doculnentatao pesshysoall

22 F1NAUDADES COMPLEMENTARES

outras

de furma mais o conhecishy

mento adquirido por Ineio da leilura se transforma em documento

10 elucpounddar~()~~ de Iemas de interesse abordados no lexmiddotto-IVt~ltmiddot I L~--)

II (auxilia1 na COrTlpreensao do texto lila melrlOrizapJio de dados bull ~I relexao sobre as informa(oes lidas bull a relarao entre a internas do texto-base bull a conexio entre as ideias do texto-base e as do

to de quem neha 0 tcxto

SEVERNO 2002 p 361 0 grifo enosso

20

FICHAMhNTO ____

as -mitern que se disponha de uma informashyfoi convencionada para isso

REsJl~IO PARA QUE SERlll 0 fICHAMENTO

bull para BLUCDAR texlOS lidos bull para TRANSiVllT1R informaoes (sl1ltintamente)

bull para PROVCXAR reflexao bull para AUXUAR na prodult~o de oulros tcxtos

para PRESERVAR docurmntlcao----------- shy

7HOFFBECK e WALTER 1991 p 11 0 grifo en0550

21

rante a

o PROCESSO DE FICHAMENTO

ETAPAS E ESTRATEGIAS

tcndem ltI iniciar 0 fichamento dushydo texto-fonte 0 resllitado nao e

satisfat6rio visto que as icleias podem se como

e scm conexao umas com as 0111ra5 Para ellborar um LlU)Il fichamento e nccessario

shydd texto lido para depoisI)II I e as de interesse para

a

em

l a ctapa= 2 etapa

3a ctapa

com 0

mento ccias inforshy

dos dado

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 6: O que é fichamento - Rosana Weg

rante a

o PROCESSO DE FICHAMENTO

ETAPAS E ESTRATEGIAS

tcndem ltI iniciar 0 fichamento dushydo texto-fonte 0 resllitado nao e

satisfat6rio visto que as icleias podem se como

e scm conexao umas com as 0111ra5 Para ellborar um LlU)Il fichamento e nccessario

shydd texto lido para depoisI)II I e as de interesse para

a

em

l a ctapa= 2 etapa

3a ctapa

com 0

mento ccias inforshy

dos dado

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 7: O que é fichamento - Rosana Weg

ROSMIA MORfS icVEe ______________________

Para Glda un1a da eta pas a 1pound11 mas eSlrategids fu ndashymentais Sao

31 la ETAPAPREFICHAMENTO (CONTATO INfCIAl COM 0 TEXTO-IONTE)

Ao primeiro contato com urn lexlo qualqucr pOl mais simshy

quc ele parclta normalrncntc 0 lcitol se defronta corn a de encontrar lInidade pOl lia~ de

que ocorrem na sua supertfcic (FIOHIN e SAVIOLl 199035)

acirmL Alem de proporClonar umCl Illite 0 Drimeiro (ontal0 com alguns aspectos da ox COIDO tcma

sells estruturais e estilo do auto Nessc momenshyser pOSSIVe lambern verificar ainda que

se 0 rexto-fonte faz parte do universo cia pesquisa do leitoe

2 Pesquisa do vocabulario cicsconhccido Este e 0 momento de resolver as

reiativas ao vocabulario emprc no texto lido Ern tcxtos mais tecnicos ou especializados 111uilas vezes urn terrno ganha ll11a conotaltao que escapa ao senso comiJrn 0 nao entendimento do emprego de expressies vocabuiares pock provocar distof~~oes na cornpreensao do texlo

1

3 Ieitura COin pausas corn trcehos sublinhados e anoshy ta~oes amargem do texto I

I Esta leitura c mats cuidaciosa porque preve ja uma primeishy(gt ra sele~dode iceias a serem provavelmente clestClcadas no

fkhamenlo FrcqOentementc provoea no leilor algumas assoshyqlle poder~io Ficar esqueciclas se n~10 forcm aponshy

H

Ilet SERAFINI sid p 54middot60

24

FrCIlAMENTO ____

I I~ ~ r [~

~ I(SUblinharelisolar no texto um numcro rec1uziclo de frases

ou eXfJress()cs que methor sintcLizam as informalt()cs liclas Fazel anctClf~es ahf1q1fJl~~~do le(to tambem pode scr de

nao 56 como instrumento para relembrar 0 leito1 r de detcrminaclas ideias veiculaclas mas tambCiD como na

Estes ell)is margem do texto) s6 sao posslvels sc 0

for de olOJ)riedadc do leitor ou se -louver autorizaltao do pro-

o que eolocf en no

pr6priQ~exLo

Nessa Ieitura 0 leitor deve texto pais 0 intuito ainda nao e organizar lcJeias des1acadaS ou

-las em fichas No entanlo nesta primeira fase de sdeshypassos c1evem ser evitados e outros perseshy

guiclos como lembrar que sllblinbar redu~~ao de texto e nao

de ou ex-middottranscriltao INI

clegtlltlLdUdgt I destacar a que cl1amou a aten~ao i porque Ihe parece porque pode vir a

com seu projeto (em momenta -- a do fichamento - isso Dode sc

uu - evitar sublinhar ideits

--

trechos que reprcsemem uma ideia scm lerl1los acessonos alguns adverbks pltx exemshyplo poclem scr dispensados

casos emJmeraltoes devcm ser evitados visshyesLao no Lexlo para elucidar ou

jdcia que ja foi sublinhada sublinhar a ideja principal de um

urn resultado rnuito claro Nesse caso

25 __

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 8: O que é fichamento - Rosana Weg

_____~_bull__ ROSANA M(JIZA1S NEG ______ ________

o leilor anota simelicamenle ao ado do t1ccho lido 0 que enlcncleu ou 0 que pretendc Icmbra1 quando rclef o1cxto

l~ preciso no enlanto que nilo sc trata de 1esumir 0

exto Oil partes mas sim isolar ncle () ql1e the parece ficativo para urna Jeitura posterior

capitulo de A arle de

Este texto tern urn car8ter diltttico ha expliGl(~oes e de idampias com 0 intu ito de rei~mavlas c destacHns

para () leitor A partir percep)ao nao e necessario sublishynbar repetidamente essas idcias salientadas pelo autor 11aosshycrevcmos 0 lIlo na colLma esquerda Nossos coshyrnentarios estao na coluna 1 ciireita Os destaques em maillsculas s[o autOL

r-~---middot~-~--~-middot----~~~~-~----~~l~-------------~-ltU-IIJltTUd iLId - laquo arte de poundQnven- Neste parllorao intshyo 1

W~lJfillr ONVENCEResaber o~nceito dltl~fJt~ gcrenciar informaoao e -w~vpound12~ fnentar~ ~ definido vJela omm demonstrando provanclo Etimoshy c01nposiya()dedlI3~ cashylogicamcnte significa VENeER racteristicas conVenCe1 e COM 0 DUTRO (com + veneer) e nao jJersuadir Basta iden-CONTHA 0 outro PEHSUADIR e saber t~fica-las uma unica vez

relaao tJahu a emQltjlo do sem muitos detabes olltroA origem dessa palavra eSla cia 1 prcposiltilo PER pOl meio de e a SUADA deusa romana da persuasao Sigv nificava fazer algo por meio do auxilio divino Mas em que CONVENCER se dishyferenda de PERSUADIR Qwencer e

Quando convencemos esse ~~___ middot_~U~J~~~__I__~____~_~~~~_ J

S Os destaques em ietms maiusculas sao do autor

26

~~~~ _~v___ ~v_____~~~_ FICHAMENlO _~~____~~~__~___~___v__

0es e sensibilizar 0 Otltro para agir persuaclimos aiguem esse alshy

gH(~m realiza aigo que desejamos que ete reillize

Neste segundo parashydestacmnos a

ffflf_ a de queyen-~== Podemos convencer urn nem sempre as duas cashy

apeSill disso ell continual negligencishymho de que 0 estudo C iml~ortal1te c

racteristicas da atgushymemapio esttJo presentesanclo suas tarefas escolares Poclemos ao mesmo tempoconveneer urn fumanle de que 0 cigarshysamos os exemplos e ilusshy

continuar fumandoAlgumas vezeSIlJ 10 faz mal a saude e apesar ltli8S0 ele

trafX)es a re~1)eito desta

~SO ja esta per8uaclJda a fazer alguma icteia

coisa e apcnas ser convencida Precisa de um empurraozinho radonal de sua pr6pria consciencia ou da de outra pcssoa para f~lzer 0 que dcseja E o caso tIe urn amigo que quer comprar um carro de luxo tem dinheiro para 1sso mas hesita em faze-1o por aehar mera vaidade Precisamos apenas darvlhe uma boa razao para que de falta 0 neg6cio

vezes uma pessoa pode ser pe1suav

a faler alguma coi5a sem estar convcncida E 0 caso de alguem que consllita uma cartomante ou vai a um

apesar de racionalmente nlo acreditar em nada disso

ARGUMENTAR E POlS EM Neste ultimo partishygraft) 0 autor faz um

RENCIANDO INFORIV1AltAO CONVENshy

tTLTIMA ANAu A ARTE DE resumo dos paragrafos ameriores NtJo if necesshyeER 0 OUTRO DEALGUMA COISA NO

_______ 27 v_v_v

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 9: O que é fichamento - Rosana Weg

__ ROSAN MOlCIIS Wlm

PLANO DAS JDEIAS E DE GEUENshy

CIANDO PERSUADI-LO NO

PLANO DAS EMO(()ES A FAZERALG Ushy

MA COISA QUE N()S DESFJALVTOS QUE ELE FAltA

I---_____ ___~--------- shy

2a32 ETAPA FICHAMENTO

sario sublinhm rlada Mas se 0 jizessemos pershyceberfamos que as exshy

jJre--oes sublinhadas seshyriam a_~ mesmas dos pashyragrafos anteriores

(ORGANIZA~AO E REGISTRO DAS INFOIU1ArOES)

i 1 Relcitura texto com 0 de elaborar a 1if leitura lI

Esta leitura e foram resOlvJCIOS os proshyllma ideia geral texto

no proprio tcxto e esta cOllvencido de qlJC 0 ficharnento sera uril para 0 clesenvolvimento seu proshyjeto liSla leitum eacompanbada do regL~tro de dados nasZebas

2 Registro das informalt()es nas fkhas eoreciso saber 0 que registrar nas fichas) de que forma

ser feito e quais os passos a serem seguidos

o que regbtrar

das fichas tambern aprescnta caela autor

As propostas de da co de autor para autor A disDosicao cbs

comcntarios arrigo

e sigla Oll cor COI110 elo com u plano de trabalho

28

FICHAMENTO _____________________ _

(200247) inelicaao bibliograJica slntese elas ou critica

e con5tarn cIa ficha

cabeltalho refereneia se encontra a obra

quais 510 as informaltoes mais

ekn1entos e--Cl1LJ

consl ilua em material de

f~ell IClC re erencla a 0 )ra rl as normas cia AUNT

lema (mensagem essencial) do autor

c01nentarios

obsenJar5es

numerarclo

(

l shy

r

destacar 0 t6pko inorrna~6es essenciais con- 1 como 0 C01pO cla ficha de leitura

dasicleias csscnciais a cgostarcrp da ficha passu a consulta ao que fOI anteriorshy

mente sut)mllaclu Oll aestacado por anotalt()es no texro-fonle Encontra mos essas ideias essenciais identificadas sob

sobre estudo de texros como

como ideias-sintesc ideias-ntkleo frases-sinteshy

se Como verilos scr um termo uma ou

mesmo uma frase

0 Ci GARCIA 2001 p 473

Cf OLIVEIRA e QuIros 1980 p50

29

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 10: O que é fichamento - Rosana Weg

____ ROSANA MOMIS WEG _____________

A ideia essencial de um paragrafo revel a a mensagem em torno cia qllal se agreganl (Jutras icleias

tares as acess6rias Esse processo de sele~10 de partes do texto-base e feito

supressao das informa~6es acess6rias -- como exemplos repetioes l~ da construltiiu cia ficha de iellma a

clas kleias essenciais i(1ltnl o bto de ern determirwdos mornentos scr necessirio fashy

zer a transcri~ao de excertos do texto lido (urn paragrafo pm nao exclui a fase cia supressao lsso porquc destacar muitos par~igrafDs significa que de e relev~mle para ct

pesquisa em curso No entanto e mais comurn a identJficaltltlo de exprcss6es

au frases-sfntese para fins de registro em forma de resumoJ2 em na elabOra80 de fichclS por ilens

Esse mecanismo de isolar ideias principais cle um ja foi utilizado ao sublinharmos lim texto no infdo dcste capftulo 13

Fortnas de registrar () registro de jntorma~oes e comentarios pode ser feito

sob (iversas formas Oeve-se levar em consider~~Sltgta esrutura texto a organiza~80 do Jeitor eo resultado que ap0)11e para

a maior cbreza do lexto lido As kmnas 111a15 comuns de tro sao - -_

( POl (nun~i~~os verbal~)organizados em forn~a de

de ltlldo com 0 modeI() sujeito-predicado Os apon lamentos sao feitos pOl melo de frases verbals em transcrioes resumos on comentarios nas fichas de

12 Cf LETE 2006 p 16

13 Ver neste volume Cap 3 31 (1 etapa premiddotfichamento)

lO

_____ FICHAMENTO ______ ____ __ _______ --~-~---

Texto transcrilo atraves de enunciados verbais

MOURAO Ronalda Hogcrio de Freitas 0 livro de ouro do universo Para unde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002 (p146middot149)

A geracao da energia solar tem origem nas reat5es termomiddot fluclearesquancto no seu interior dois atomos de hidrogenio se canmiddot vertelll em um de helio com a liberaoao de cncrgia A principal fonte de informaltiio sobre 0 Sol ciurante varios scculos foi a sua emissao luminosaAICm dos fotqns - corpiisculos de luz as rcamiddot lt6es tcrmonucIcares Iiberam tambem neutrinos particulas capazes de atravessar as camadas cxteroas do Sol scm soirer quaisquer alterashylt5es Cp 146)

Texan resumido atraves de enundados verbals

MOURAORonaldo Rogerio de Freitas 0 tivro de ouro do universo Para onde van as neutrinos solarcs Rio dc Janeiro Ediouro 2002 (p 146middot149)

Na introdultao cieste capitulo 0 autor referemiddotse as rcac5es termonudeares Salienta quc na cmissao luminosa do Sol - uma reshyaltao termofluclear - atem cia Uberalt1io de fotons hi a liberatao de neutrinos que sao partkulas que atravessam as camadas ext(~rnas do Sol scm sofrer alterac6es

~------------ shytmiddot6or~t=~esquematizados registro organizado em forshy

ma de t6picos de acordo com um sistema de numeraltao de modelos dlssicos de itemizaltao

o fichamento itemizado e semelhante ao esquema ou plano de trabalho1C 0 que as diferencia e que 0 fichamento

4 Cf OLIVEIRA e oulros 1980 p 45-46

15 CfSERAFINI 1996 p40

__ 31

L

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 11: O que é fichamento - Rosana Weg

____ ROSANA MORAIS VVEG __~______

por itcns e feito a de urn textomiddotbnte c 0 esquema e 14111 que antecede a elabora~do de um

o que os e a forma de registro por t6pishycos I1His visual e de mais dDida a ideias

pOl irens sao scus componentes sao alinhados vcrticdrncntc c intro~

pOl rnarcadores diversos

as idtias

as id6ias ou 10cultocs nomirw

sao organizadils h Ie titulos e subtitulos divisoes e

de a que 0 leitor

aprcscnta visualmente a estrutura do tcxto

ternas do texto

Exemplos de sistemas de organizaltao por it-ens

Nunlera~ao sCltluencial e 0 processo mais simples em que os itens organizacJos por algarismos estao alinhashydos a

MOURAO Uonaldo Rogerio de Freitas 0 limo de ouro do universo Para onde vio os neutrinos sohues Rio de Janeiro lidiouro 2002 (p 146-149)

Processo de gera~ao cia energia solar 1) origem nas rea~6es termonucleares

2) conversa 0 de dOis atomos de hidrogenio em urn de hclio 3) liberatio de energia

Particulas liberadas durante a emissao luminosa do Sol (realt10 termonuclear)

I ) [6lOn5 corptisculos de luz 2) nClltrinos particulas que alravcSsam as camadas externas do

sol sern sofrer altera~()es ---~---~ ---------

3~

_________________ FICf-IAMENTO _____

Numera~ao progtessiva as tens em entrc as idt~ias aprcsentadas

lingliistico entre as itens s~io com~

iniciadas par tCf1110S de mCSlTla

I MOLJRAO Ronaldo Rogerio de Freitas 0 livm de ouro do ul1iverso Para onde vilo os neutrinos solares Hin de Janeiro Ediouro 2002 (p 146-119)---- -----_-- shyI Geraltao cia cnergia solar I I Origem nas reaioes termonucleares ]2 Processo convcrsio de dois atomos de hidrogenio em urn

de helio 13 Conseqiiencia Iibcraao de 2 Elementos liberados nas realt6es tcrmonuc1earcs (ex(mplo

da emissao Iuminosa do Sol) 21 f6tons 211 corptlsculos de lui 22 Neutrinos 221 partkulas que atravessam camadas externas do Sol 2211 particulas inalteiltldas durante a travessia

rQllb_ina~o de marcadore-~algarismos romanos al- 1garismos ara-lj~oslteJetras eISO as itens tambem apre- I

sentam paraldisrno jingiHstico em SUd construsao A entre as ideias sclecionadas se presente de maneira rnais visual pais alem de serem utilizados marcadores hi recuos para destad-los

MOJRAO Honaldo Rogerio de Freitas 0 liuro de ouro do universQ

Para onde vao os neutrinos solares Rio de Janeiro Ediouro 2002

(p146-149)

l Processo de geraltiio da energia solar A) origem nas reac6es termonuc1eares

n

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 12: O que é fichamento - Rosana Weg

cia obliciJ

MURAS WIle

B) cOllver~lo de dois alomos de hidmgenio em um de helio de energia

II Elementos Liberados na emissao luminosa do Sol A) f6tons

1 corpusculos de luz B) neutrinos

1 partlcu[as que atftvessam c3madas cxtemas do Sol

2 DartlcliJas initltcradas durante a travessia

mais dos

Essas duas ser combinadas como

(0 proccsso) modalidadcs de registllo I) ao tr8tarrnos clas fichas ouanto as suas

e

fratarnos

leitor prepara para atender aos seus Como vimos 15 fichas de leiura ou

sao aquclas que rernetem 0 ieitor ao

tarnshySao essas as fiellaschamadas de

que 0

Na bibliografia sobre u assunto recehem variadas denominashyde acordo com as rnodalidades de rcpoundisrro efetuadas que

ser I-esumidas ern

Hcha de trancri~ao textual E acsirn denominada quando 0 leitor laz tfal1scri(ao eX~ltl

de trcchos do texto lido Muitas vezes 0 pesquisador faz L1S0

dessc nfoceciirnento CODI 0 imuito de urilizar 0 trecho seleciomiddot ern seu futuro lrmiddotlbalho

6 Ver neste volume Cap 121 0 que elichamento

14

i_~--_1t~LUl ~--~-

__ ________ __ FrcHAMENTO _______

Nos

cleve coastal a referenda fichada ja est] [derenciada ntlmero cia ivro

it Dane do

Sc houver aspas no imcrior do tcxto-middotrolltt devem scr pOl aspas sill1oicsExcmnlo nwssa crfUca

Texto fichado (fleha de ttanscri-ao scm clt1tc_s) --~--~-~--

___shyABREU A S A arte de argumentar gtrcnciando rltlzao e emo~ao

CotiaAtelie Editorial 2004 (1) 14- 5)

POI meio da Idtura podemos pais realizu 0 sauclavel exercishycia de conhecer as pessoas c as coisas sem limites no espaca e no tempo Dcscobrimos tambem uma outra maneira de wl11sformar 0

mundo pe1a transforma~ao de nossa propria mente 1sso acontece quando nos adquirimos a capacidade de ver os mesmos panoramas

com outros olhos Mas alCm da fiqao podemos Ier tambcm (Jutras obras impOfshy

tantescomo Casa-Grande e Senzata de GiIberto frcirc ou A Era dos Exremos 0 Breve Seculo XX de Eric l-Iobsbawn Vale a pena tamshybbn leI 0 livro intitulaco 0 Mundo de Sofia do antor noruegues j0stcin GaarderTrala-se de um romU]ce que conta a hist6ria cia filoshysofia emolclurando as 1i~5cs dentro do cotidiano de uma menina de quinze 11105 de idade Enfim leilura if um programa para uma vida

inteira

10 NBR-105202002 e N8R-60232002

3S

No as c1assificamos conlO

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 13: O que é fichamento - Rosana Weg

ROSA~fI MOIZIIS WVC

Talvezno voce encontre dificuJdade mas it medishycia que fOJ lendo vcra que 0 proximo Iivro scmprc fica mais Hleil

pois seu repert6rio vai ganhando aquilo que os fisicos chamam de massa critica e a partir dai voce ted condhoes de fazer lima leitura mais seIetiva da midi a critical as inJormaltoes e cOl1stfuir U111 conheshycimento

tuido pOl uma linba

Te8to fichado (Reha de transcri~ao lt~ligtVJc~sao d~_~2~m~~) os tcrrnos eliminados 510 substituidos pOl L

1 ]i ( ------~~~-~---~- shy ~~~-~-~~~-~--

ABREUA S A arte de raZltto e emoltlo CotiaA1Cli( htitorial

(l Por meio da Icitura [ ] realizar 0 I ] exercicio de c(~nhecer as pcssoas e as coisas scm limites no espalto c no tempo Descobrimos 11111lt1 outra maneira de transformar 0 mundo

dc noss] propria mente Isso acontece n()s

a capaeidade de vcr os mcsmos panoramas com outros oHlOs

Mas [ J podcmos ler tamhem outras obras como Casa-Grande e Senzala de Gilberto Freire ou A Era dos hxtremos 0 Breve Seculo de Eric Hobsbawn Vale a pena tambem ler [ J 0 llltfundo de Sofia do autor noruegucs J0stein GaarderTrata-se de llm romance que coma a hist6ria da filosofia emoldllrando as denshytro do cotidiano de uma menina de quinze anos de iclade Entlm leitura eum programa 1iara uma vida inteira

Talvez no inicio voce cncontre alguma dificuldade mas amedishyda que for lendo vera que 0 proximo livro sempre fica mais Hidl

seu lcpertorio vat ganhando aquilo que os fislcos chamam de massa critica e a partir tera condiltoes de fazer uma leitura mais sdetiva da critical as infolmalt6es e construir lim conheshy

cimento

18

lIClAMENTO

Tcxto fichado (ficha de tratlscri~ao com supressao de paragrafo intermcdiario) 0 nHhrrafo eliminado e substi-

ABREU A S A arte de meun1fgEr gerenciando razlo e emotao

Editorial __ 4( 14-l~

Por mcio cia leitura pO((i11(S [ J realizar () [ J exerdcio de

conhecer as pessoas e as coisas senl limites no espalto e no Descobri1los tambbn uma outra maneirltl de transformar 0 mundo

lransf()rmaltao de nossa pr()pria menle 1sso (lcontece quando

nos adquirimos a mlcicilde de vcr os mesntOS panoramas com oumiddot

ttos 011105 ~ ~ ~ TaJvez no inicio voce enconlre alguma dificuldade mas a111edimiddot

da que for lendo vera que 0 proximo Iivro sempre fica mais sell reperlorio vai ganhando aquiJo que os fisic05 chamam de

massa critiGl e a partir voce lera condilt6es de fazer uma ICitura mais seletiva d(l midia critical as informaltoes e construir um conheshy

cimento original f

(------- --------- shy

textoHcha de resUnlO (resurnida

0 leitor nao transcleve fielmcnte a Nessa ficha 011 adapta=3o do texto I(obtic1a Faz um

fazer uma citalt3o direta em seu traballJon80 a mrormacao deporque sentiu necessidade

forma mais eluddativa ou adaptado tlaO vem aspaso trechc

pesquisaclor do autor dopOECJue e deaulOria do texto-base

OjChshy

18 Ct LEITE 2006 1 )LA

37

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 14: O que é fichamento - Rosana Weg

-----shy

~J bull

~

-c C-shy-

lt ~ _ A~

- 7

~

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 15: O que é fichamento - Rosana Weg

r

~ - ~

shy r ~

~ l

middot-- J

- shy

- pound c -- ~) 0lt

- ~ -loit

--

gt

shy~ w -

fj~

- ~ 0- v shy

- _- - shyf

r

~

=

~ ~ -

~ - gt

f ~

~ c ~

~

_

shyC t

(

~

t - ~

- -~

~ - shy

~

~ ~ shy

f -=

f shy d

~ _ t~ ~ J~

E-

~ ~

~

t ~

~it~

-r

- shy~

T---

~ A

[~

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 16: O que é fichamento - Rosana Weg

--

~

- ~ ~

- v ~ (

v J r- ~ ~

~

0 - ~ Z ~ ~

~ -r

~

W-l If X c

J

- shyJ -

WJ

r

- - i-J -middotf -

f

rlt

r c ~ shy

1 r - -

~ ~

A t f

- -0lt -- ~ - rlt

~ -L -z ~ ~

~ ~

~ lt

7~

shy ~~ ~I ~

~

y

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 17: O que é fichamento - Rosana Weg

odI

~ ~ - - 2 S

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 18: O que é fichamento - Rosana Weg

gt lt

cmiddot

J

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 19: O que é fichamento - Rosana Weg

- (S

~ 7

1

~

~ shy gtshy

~ - ---

J V

~ - ~

- shy_

shy -

-

bull

-

~

-

~

shylt

gt shy - shy

~

~

r

lt

-

i

~

-

~

bull

- ~

~ - ~

-

~

~

~ - ~

~ ~ -

~

~

~

~

~ - ~ -~ ~

j ~

~

sect ~

~

~

~

~

7shy

~ r

E-cmiddot

~

~ - -

i 71_ ~

~ i-r

~ - sect ~ ~ ~

~~ r

~ r ~ Z Ji - shy t~ r _ j L --

-zshy~)

3 g

~

If

C ~ -g ~ pound

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 20: O que é fichamento - Rosana Weg

r - E [g e B ~

~ ~

0 -

~ ~ shy~~

Dt

~

C A ~ c ~ ~ l- fr

~ S ~ 5 z g~ e ~ -

~ ~ ~

~

~ tc ~ c

~ -E f shy - fl ~ c iJ ~ ~ ~ f

6 ~ ~ yen ~ ~

~

~ ~ shy - shy shy i2 c shy V

- c ~ ~ ~ shy ) ~- t ~ - shy gtshyrr -i t shy ~I

v J S - c ~

J l J

~ shy~ shy S

shy ~ - ~

or 2 t shy ~ ~ ~

Z- gt - ~ ~ 2eo - ~ 2 -lt - shy

~ - _ shy

~ shy - ~ -

E z s lt

-5 p J

-

~ ~I

~ -shy

~ gt

~

l-lt

~

~

~ ~ - -

~

shy~

~

gt

-shy

- 8~

Z C ~

0 c ~

E~

~

c r

~ shy

FF ~

~

~ ~

~ ~

shy~

~

~

~ ~ ~ ~ s- ~

sect ~

~

~ ~ ~ shy - ~ ~

~ ~ -

~

~~ shy ~ shy

~ -- ~ ~- shy

shy

1 ~ -~

~

~ ~ Z

E C ~ -2~ c ~ i ~ ~ ~

~ -

-

A

~F

~ shy

~ ~ ~

~ -

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 21: O que é fichamento - Rosana Weg

K f ~~ ~

-_ J

Z E~ ~ -

=

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 22: O que é fichamento - Rosana Weg

~ shy

~ ) ~

sect (l

~ 3 ~ ~ S ~ 8 ~

st ~

t ) ~ t~

[ g v C A

Y

- I~

~2 i if - ~

- C

~ 2

J z ~ f ~ ~ Z h~ ~

~

~ s ~ ~

~

1~

~

- -

shy

--

-shy ~ l ~

-~

~

p~

8 t

= -~ ~

-r

-~

Yshy

c

~

=

- --

~

~

~

-~

shylt= - shy7

OC

~ = ]

i 1shy

V

~

~

Z

-~

t

-~

sect ~i - ~I

~ -2l - g ~ c ~k l -

0 ~ lt ~J 2 ~ v

~

k ~ ~ - -

~lt -- - shy ~ t - Clt i ~ - - - ~ t - -

0 ~ - - - ~ E c ~

2 ~

- Of ~ ~d -~

J ~i~

~ r

~

t~ ~ ~Z ~

~ ~

~ ~ z~ ~ - r -

r

~

~

sect

~ ~

1 X lt 1

Page 23: O que é fichamento - Rosana Weg

~ ~

1 X lt 1