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O Papel do Farmacêutico na promoção da saúde: Adesão à terapêutica e Farmacovigilância POMBAL MAYEMBE/ ISABEL MARGARETH MALUNGUE

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O Papel do Farmacêutico na promoção da saúde:

Adesão à terapêutica e Farmacovigilância

POMBAL MAYEMBE/ ISABEL MARGARETH MALUNGUE

Palavras “Chave”

Adesão à terapêutica;

Atenção farmacêutica;

Farmacêutico;

Farmacovigilância.

Medicamento;

Uso racional de medicamentos;

Promoção da saúde;

Medicamento (Segundo a OMS).

O medicamento é todo produto utilizado para modificar ou investigar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, em benefício da pessoa que o utiliza.

Este possui papel relevante na restauração e manutenção da saúde.

Toda substancia ou associação de substancias contida num produto farmacêutico empregue/utilizado para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos em benefício da pessoa a que se administra.

Todo medicamento é uma droga.

Medicamento é o fármaco na sua forma terapêutica.

Generalidades

A prevenção e o tratamento de doenças exigem infraestrutura adequada, assim como educação apropriada.

Após estas medidas, os medicamentos e as vacinas têm o potencial de conferir grandes benefícios à população1.

entanto, o simbolismo de que se revestem os medicamentos na sociedade tem contribuído para a utilização irracional dos mesmos.

Perfil do Farmacêutico.

“O Farmacêutico é o profissional que melhores condições reúne para orientar o paciente sobre o uso correcto dos mdtos, esclarecendo dúvidas e favorecendo a adesão e sucesso do tto prescrito.” (Rech, 1996; Carlini,1996).

Em 1997, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um documento denominado “The role of the pharmacist in the health care system” (“O papel do Farmacêutico no sistema de atenção à saúde”) em que se destacaram 7 qualidades que o farmacêutico deve apresentar. Foi, então, chamado de Farmacêutico 7 estrelas.

Perfil do Farmacêutico.

Este profissional 7 estrelas deverá ser:

Prestador de serviços farmacêuticos em uma equipe de saúde;

Capaz de tomar decisões;

Comunicador;

Líder;

Gerente;

Atualizado permanentemente;

Educador.

Perfil do Farmacêutico.

Avaliar crítica e humanisticamente a sociedade, nos seus aspectos biopsicossociais;

Trabalhar criticamente com a comunidade a sua função social;

Participar e agir como profissional de saúde dentro do seu âmbito profissional;

Prestar Assistência Farmacêutica (AF);

Promover a Farmacovigilância;

Promover a Vigilância Sanitária;

Participar de uma Política Nacional de Saúde e lutar por uma Política Nacional de Medicamentos que atenda as reais necessidades do País.

O papel do Farmacêutico ao longo do século XX. Os autores Hepler & Strand realizaram uma análise sobre os três (3) períodos que consideram mais importantes da atividade farmacêutica no século XX:

O tradicional

O de transição

O de desenvolvimento da atenção ao paciente

Contribuição da profissão farmacêutica para a promoção da saúde.

Quatro (4) Iniciativas identificadas para a melhoria do estado de saúde da comunidade (James & Rovers23):

• Acompanhamento e educação do e para o paciente; • Avaliação dos seus factores de risco;

• Prevenção da saúde; • Promoção da saúde e vigilância das doenças.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

os serviços de saúde são um factor de extrema relevância para a qualidade de vida da população.

A adequação do sistema de saúde deve ser constante e acompanhar demandas, como a modificação no envelhecimento da população.

O modelo de atenção prestado deve priorizar o carácter preventivo das acções de promoção, protecção e recuperação da saúde.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Problemas detectados:

A desarticulação da assistência farmacêutica conduz a um cenário de comprometimento da qualidade de vida do cidadão;

A falta de prioridade na prescrição de produtos padronizados, constante da Lista Nacional de Medicamentos Essenciais (LNME), pela Denominação Comum Internacional (DCI) de medicamentos é um dos importantes problemas detectados.

O uso irracional e desnecessário de medicamentos e o estímulo a automedicação, induzida pela propaganda agressiva e enganosa, são factores importantes na demanda por medicamentos.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Uma grande parcela da população se acha parcial ou totalmente excluída de algum tipo de atenção do sistema de saúde;

Convive com as constantes mudanças no perfil epidemiológico com doenças típicas de países em desenvolvimento, misturadas a doenças características de países desenvolvidos, sem mencionar, doenças emergentes ou reemergentes (cólera, dengue, malária, ITS/DTS, HIV-Sida).

O exercício profissional da farmácia comunitária limita-se a actividades técnicas pouco voltadas aos pacientes.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

A universidade não consegue capacitar os profissionais que, na maioria das vezes, têm dificuldade de se adaptar às exigências da sociedade e as acções acabam não contemplando a realidade e a demanda social (FERRAES, 2001).

A indústria farmacêutica tornou-se capaz de exercer um “poder generalizado” sobre o ser humano. (Chammé, 1997).

O poder da indústria farmacêutica é alimentado pelo marketing, propagandas duvidosas, quase sempre enganosas, publicidade que oferece tipos ideais e perfeitos de medicamentos sempre de última geração, cada vez mais potentes .

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Essa propaganda de medicamentos é um grande estímulo ao usuário, levando-o a comprar os produtos anunciados

Induz muitas pessoas a comprarem sem haver real necessidade.

Este tipo de procedimento gera lucro para a farmácia e para a indústria farmacêutica, mas pode prejudicar, sem sombra de dúvida, quem comprou o medicamento.

O medicamento deve ser encarado como um meio, uma estratégia para o processo de cura ou reabilitação do paciente.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

O medicamento não pode ser tido como uma mercadoria qualquer, à disposição dos consumidores e sujeito às leis do mercado.

Ele é, antes de tudo, um instrumento do conjunto de acções e medidas utilizadas para a promoção e recuperação da saúde (RECH, 1996b, p. 14).

Essa qualidade do medicamento infelizmente tem-se descaracterizado

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Se considerarmos a saúde e a doença como produtos que devem ser adquiridos e consumidos ou até descartados, os usuários estarão diante de mais um “bem ideologizado pela mídia e moda capitalista” (CHAMMÉ, 1997, p. 9).

O mesmo pode acontecer com o medicamento que é idealizado pela mídia e moda capitalista.

Nessa perspectiva, o medicamento também se torna mais um produto, uma simples mercadoria com grande valia e preço.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

A farmácia é por natureza “um centro prestador do serviço público” (SANTOS, 1998b, p.11) onde há, além da distribuição de medicamentos, atenção à saúde da população.

No Sistema Sanitário, a Farmácia contribui na atenção primária à saúde, através da participação em programas de prevenção e promoção da saúde (ZUBIOLI, 1996b; SANTOS, 1998a; MOTA et al., 2000).

Hoje, prima a lógica puramente mercantilista; predominam os interesses particulares e a busca incansável e sem limites de lucro fácil, traz consigo distorções no âmbito social, relegando ao esquecimento os interesses colectivos.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Com base nestas considerações, são perceptíveis os diversos interesses que sustentam a criação de farmácias, sem desconsiderar, muitas vezes, as necessidades da população.

Assim, a farmácia isolada dos outros serviços de saúde, transformou-se em local de comercialização de mercadorias (com algumas raras excepções), onde o consumo é considerado indispensável e altamente rentável.

A indústria farmacêutica tem grande interesse nessas farmácias, elas funcionam como intermediárias, repassando os produtos farmacêuticos ao consumidor.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Diante dessas considerações, se quisermos uma farmácia que preze o interesse social e não somente um comércio com altos lucros, torna-se claro que o próprio Farmacêutico tem a grande tarefa devendo fazer parte de todo o processo de assistência à saúde.

O farmacêutico é o profissional capacitado para orientar educar e instruir o paciente sobre todos os aspectos relacionados ao medicamento (CARLINI, 1996; RECH,1996a; PERETTA; CICCCIA, 1998).

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

O papel do farmacêutico é importantíssimo no novo modelo assistencial onde a ênfase é atenção primária à saúde (MOTA et al., 2000).

Na maioria das vezes, ele é o último profissional a ter contacto directo com o paciente (ZUBIOLI, 1996a; RECH, 1996b) assistindo-o em todas as suas dúvidas antes de dar início ao tratamento.

O diálogo com o paciente é necessário até para motivar o cumprimento do tratamento (FERRAES, 2001; 2002).

Ferraes e Cordoni Jr (2001), mencionam que a orientação é um processo vital quando se visa a adesão do paciente ao tratamento.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

A condição essencial para o sucesso de qualquer tratamento depende da qualidade da orientação que é fornecida ao usuário sobre a utilização correcta do medicamento.

A ausência desta orientação, conforme Rech (1996b, p, 15), “tem sido uma das causas mais frequentes de retorno de pacientes aos serviços de saúde, acarretando mais sofrimento à população e onerando ainda mais o sistema de saúde”.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

É importante destacar a importância do papel que o farmacêutico desempenha na dispensa, orientando o usuário sobre o uso correcto do mdto, esclarecendo dúvidas e favorecendo a adesão e o sucesso do tratamento prescrito (RECH, 1996a; CARLINI, 1996; FERRAES, 2000; 2001; 2002;

FERRAES; CORDONI, 2001; PERETTA; CICCIA, 1998).

Mota et al. (2000) quando se referem ao “Farmacêutico na Saúde Pública” consideram o Farmacêutico como o profissional de saúde com maior responsabilidade na cadeia da automedicação, sendo importantíssimo o seu papel no novo modelo assistencial com ênfase à atenção primária à saúde.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

O atendimento ao paciente influi na utilização ou não do mdto, e, mesmo que o diagnóstico e prescrição estejam correctos, a adesão ou “compliance” do paciente ao tto dependem da orientação recebida, da aceitação, da disponibilidade e possibilidade de se adquirir o medicamento (ZANINI et al., 1985).

Conforme Zanini et al. (1985, p. 690), “compliance” é o termo “utilizado para definir o nível de aceitação, cooperação e cumprimento das instruções por parte do paciente em relação ao tratamento médico recebido”. A tradução mais apropriada na língua portuguesa é “adesão” do paciente ao tratamento farmacológico.

Enfim, não adianta somente ter acesso ao médico e ao mdto, sendo necessárias as orientações correctas quanto ao uso adequado do mdto.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Motivos de não adesão do paciente ao tratamento (Conforme Hardon e Legrand apud Correia Junior (1997, p.11):

Características das drogas em si;

Percepção do paciente;

Relação entre o paciente e os profissionais de saúde;

Quebra de rotina do paciente, com supressão de hábitos (fumar, beber, etc.);

Alteração de alguns horários (de refeições, dormir e acordar);

Inclusão de outros (tomar remédios), como grande obstáculo à adesão ao tratamento medicamentoso.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Na prática, estes aspectos podem ser corrigidos ou melhorados quando o profissional farmacêutico estiver inserido na equipe de saúde e quando houver as orientações adequadas sobre o uso racional do medicamento.

Daí, a importância do trabalho de equipe de saúde multiprofissional, onde o Farmacêutico esteja inserido.

Para desempenhar bem sua função, o Farmacêutico deverá dispor de informações actualizadas, verdadeiras e embasadas cientificamente.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Um dos campos de actuação do Farmacêutico que vem sendo requerido numa equipe multiprofissional é o da Atenção Farmacêutica (AF).

O termo “Pharmaceutical Care” de Hepler e Strand é o que mais se aproxima do que conhecemos como atenção Farmacêutica.

A filosofia da Atenção Farmacêutica foi elaborada pelos professores norte-americanos Linda Strand e Charles Hepler, da Universidade de Minnesota, no início da década de 1990.

Adesão à terapêutica/prescrição médica.

Tendo em vista esses novos enfoques na atenção primária e contemplando os profissionais farmacêuticos, foi elaborado um documento pela OMS em 1993, em Tókio, intitulado “El Papel del Farmacéutico en el Sistema de Atención de Salud” no qual a Atenção Farmacêutica:

É um conceito de prática profissional em que o paciente é o principal beneficiário.

É o conjunto de atitudes, comportamentos, compromissos, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e destrezas do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, objetivando conseguir resultados terapêuticos definidos e qualidade de vida do paciente (ORGANIZACIÓN, 1993, p. 1).

Três (3) domínios de promoção da saúde (James & Rovers23).

• Disposição de serviços de prevenção clínica;

• Vigilância e publicações em saúde pública;

• Promoção do uso racional de medicamentos pela sociedade.

Assistência Farmacêutica (AF).

Em 1993, a Organização Mundial de Saúde (OMS) conceituou a AF como uma prática profissional no qual o paciente é o principal beneficiário das acções do farmacêutico.

Objetivo.

Alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e na qualidade de vida do paciente, através das atitudes, conhecimentos, valores éticos e funções na prestação da farmacoterapia.

O conceito AF varia entre os países e pode ser resumido como: “Conjunto de acções desenvolvidas pelo farmacêutico e outros profissionais de saúde, voltadas à promoção, protecção e recuperação da saúde, tanto no nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional”.

Outra definição da AF.

Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua selecção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação da sua utilização, na perspectiva de obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.

Contribuição do Farmacêutico.

Por meio da AF, o Farmacêutico torna-se corresponsável pela qualidade de vida do paciente, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população, integrando acções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde.

A Sociedade de Saúde Pública Americana (APHA) divulgou um documento sobre a função do Farmacêutico na saúde pública.

Neste documento é reconhecida a expansão do papel do Farmacêutico para atenção da saúde baseado nas acções comunitárias.

De facto, a acção do Farmacêutico na saúde pública continua por ser definida.

introdução

Desde meiados dos anos quarenta, a práctica médica está evoluindo radicalmente:

“Antibióticos, drogas cardiovasculares, neurológicas, neoplasicas, psiquiatricas, respiratorias, cutáneas ou para sintomas comuns como AINE, analgesicos, ansiolíticos e hipnóticos”.

A diferença dos medicamentos do primeiro quarto do seculo, e que podem modificar profundamente a fisiología do organismo.

Na actualidade empregam-se no mundo mas de 10.000 produtos farmacêuticos com finalidades terapêuticas.

O consumo de medicamentos a nível mundial foi triplicado nos ultimos 10 anos.

A exposição terapéutica teve grandes avanços, mas este progresso fez-se acompanhar tambem de acidentes, obrigando a uma maior segurança na sua administração.

Passaram-se …

47 anos : Amidopirina RAMs graves (depressor da medula ossea).

39 anos : Aspirina que se associou como causa de hemorragia digestiva.

No principio dos anos 70 o desastre terapéutico com a Talidomida, provocou uma epidemia de focomelia.

Estes acontecimentos e outros levaram a :

1. Ter uma nova percepção no que diz respeito ao risco dos medicamentos.

2. Modificação da legislação dos diferentes países.

3. Formação dos “Comités de segurança de Medicamentos”.

4. A OMS criou o “Centro Mundial de Monitorização de Medicamentos”

5. Introduziram-se novas e mais exaustivas provas de toxicidade em animais

6. Começaram a exigir ensaios clínicos controlados como prova necessaria de eficácia e segurança dos medicamentos para autorizar sua comercialização.

As reacções adversas produzidas pelos medicamentos

constituem um problema importante de saúde publica.

De 41% dos pacientes tratados com medicamentos, 1,5 á 35%

dos pacientes hospitalizados apresentam alguma reacção

adversa.

As reacções adversas são a causa de 1,1 a 8,4% de internamento

em hospitais e de 0,32 % das mortes em hospitais.

Lazarou J et al. Incidence of Adverse Drug Reactions in Hospitalized Patients: A Meta-analysis of Prospective

Studies. JAMA 1998; 279(15):1200-05.

INCIDENCIA DAS RAMs Estão entre a 4ª e 6ª causa de morte: cardiopatia,isquemia,cancer avc, RAMs,acidentes .EPOC.

Media hospitalar de RAMs:15% RAMs, ingressos 5% por RAMs hospitalizados,10 á 20% que apresentam Ram 7% graves e 0,32 fatais.

Atenção primaria dos 90 % dos medicamentos consumidos 2,5 das consultas são por RAMs.

40% dos pacientes apresentam 1 RAM durante o tratamento farmacoliogico.(Jama 15 de abril de 1998, vol 279 ,nº 15,(metanalises))

Taxa de notificação internacional 200 ou mais/milhões hab/ ano.10% dos notificadores são médicos do país.

A utilização de um medicamento requer que o beneficio

suplante os riscos. Idealmente Fármacos produzem

beneficios sem nenhum risco.

O tratamento farmacológico só está justificado quando os possíveis beneficios

suplatam os potênciais riscos .

Medicamento comercializado

Dados obtidos de modelos

experim. em animais (limitações)

Dados obtidos nas diferentes

fases do EC (limitações)

Necessidade do sistema de FARMACOVIGILANCIA pós-comercialização.

O risco existe.

Não há medicamentos disprovidos de efeitos adversos.

O que chamamos Farmacovigilância?

Um conjunto de procedimentos relacionados à: Detecção; Avaliação; Compreensão e Prevenção de reacções adversas a medicamentos ou quaisquer outros possíveis problemas relacionados a fármacos.

ANALISES DE RISCOS

IDENTIFICAÇÃO

ESTIMA

AVALIAÇÃO

GESTÃO DO RISCO

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

COMUNICAÇÃO DO RISCO

ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO

FARMACOVIGILANCIA ETAPAS

OBJECTIVOS PRINCIPAIS

Detecção anticipada das RAMs e interacções desconhecidas.

Detecção de aumentos da frequência de RAMs conhecidas.

Identificação de factores de risco e possíveis mecanismos de producção

Estima de aspectos quantitativos da relação beneficio-risco

Difusão da informação

METODOS DE

FARMACOVIGILÂNCIA

NOTIFICAÇÃO ESPONTÁNEA

ESTATISTICAS DE MORBILIDADE E MORTALIDADE

REPORTES DE CASOS EM REVISTAS MEDICAS

ESTUDOS DE CASO CONTROL E DE COHORTE

VIGILÂNCIA INTENSIVA EM

HOSPITAIS

ENSAIOS

CLINICOS ESTUDOS DE UTILIZAÇÃO DE

MEDICAMENTOS (EUM)

VANTAGENS E LIMITAÇÕES NOTIFICAÇÕES ESPONTANÊA

Método sensível, engloba toda a população, todos os fármacos, não interfere com os hábitos de prescrição, detecta RAMs pouco frecuentes, baixo custo.

RAMs notificadas

RAMs suspeitas, não notificadas

RAMs não suspeitas

O que é uma RAM?

Reacção nociva e não doseada que se apresenta depois da administração de um fármaco, a doses utilizadas habitualmente na especie humana, para prevenir, diagnosticar ou tratar uma enfermidade ou para modificar qualquer função biológica .

?

Erupção cutánea por

penicilinas

Agravamento Gengival Induzido

pela Ingestão de Testosterona,

hospitalização prolongada por exantema confluente, lesões bulhosas e desprendimento epidérmico ( ibuprofeno).

Relação beneficio-risco

A relação B/R não é um número, nem um cosciente, nem uma

razão, é um juizo de valores que se realiza tendo em conta a

probabilidade e grau de beneficio esperado e a

probabilidade e graú de danos para a população.

Onde está a fronteira entre o aceitavél e o inaceitavel?

Reacções Adversas aos Medicamentos (RAMs)

Afectam a qualidade de vida.

Aumentam os custos assistenciais.

Simulam enfermidades.

Dificultam o diagnóstico.

UTILIDADES

1º: Reacções adversas previamente desconocidas

2º: Comparação de perfis de RAM

3º: Características clínicas de uma RAM

4º: Comparação de riscos

Fv

A FV é um proceso de observação da prescrição medica e dos efeitos dos farmacos em condições da

prática clinica habitual, buscando dados de segurança e de risco dos medicamentos.

Modelo de

Notificação

de RAM de Angola

Fluxo do trabalho de Farmacovigilância

Todo os professionais que manuseam dispensam e prescrevem o medicamento devem preocupar-se activamente pelas

consequências da sua utilização

Recordar que não há rosa terapêutica sem espinhas adversas

Agradecimentos

Muito Obrigado !

Merci Beaucoup !

Ntondele Kibeni !

Tuapandula Otsho !

Thank you very much !

Danke !

Balchoi Spaciba !

Diakuyu !

Ngamsa Amida !

Aksanti Sana !

Muchas Gracias !