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EMBRAPA PANTANAL: 25 ANOS DE PESQUISAS EM PROL DA
CONSERVAÇÃO DO PANTANAL
ANDRÉ STEFFENS MORAES1, EMIKO K. DE RESENDE2, CRISTINA
APARECIDA G. RODRIGUES3, RODINEY DE ARRUDA MAURO4, SÉRGIO
GALDINO5, MÁRCIA DIVINA DE OLIVEIRA6, SANDRA MARA A. CRISPIM7,
LUIZ MARQUES VIEIRA8, BALBINA MARIA A. SORIANO9, URBANO GOMES
P. DE ABREU10, GUILHERME DE MIRANDA MOURÃO11
RESUMO: A Embrapa Pantanal, implantada em Corumbá, MS, em 1975, tinha como
missão desenvolver e adaptar tecnologias para a pecuária de corte do Pantanal, principal
atividade econômica da região. Atualmente, sua missão é viabilizar soluções
tecnológicas para o desenvolvimento sustentável do agronegócio do Pantanal, por meio
da geração, adaptação e transferência de conhecimentos e tecnologias, em benefício da
sociedade. Para o alcance dessa missão conta com uma equipe multidisciplinar de
pesquisadores e infra-estrutura de pesquisa adequada. Pode-se considerar hoje, graças
ao grande esforço de pesquisas dos últimos 25 anos, que é a maior detentora de
conhecimentos sobre a região. Vem, assim, promovendo o desenvolvimento econômico,
social e cultural do Pantanal com respeito ambiental e para o benefício da sociedade. Os
resultados do seu trabalho visam tanto ao desenvolvimento de tecnologias
ambientalmente positivas (produtos, tecnologias e serviços) e a valorização dos
princípios de preservação e conservação do meio natural e da fauna e flora da região,
1 M.Sc. Economia Rural, Pesquisador, Embrapa Pantanal. Rua 21 de Setembro, 1.880 – 79320-900,
Corumbá-MS. Caixa Postal 109. Correio eletrônico: [email protected] Dra. Oceanografia Biológica. Pesquisadora. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico:
[email protected] Dra. Agronomia. Pesquisadora. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] Dr. Manejo de Fauna. Pesquisador. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] M.Sc. Hidrologia. Pesquisador. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] M.Sc. Limnologia. Pesquisadora. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] M.Sc. Pastagens. Pesquisadora. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] Dr. Ecologia. Pesquisador. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] M.Sc. Climatologia. Pesquisadora. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected] M.Sc. Melhoramento Animal. Pesquisador. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico:
[email protected] Dr. Manejo de Fauna. Pesquisador. Embrapa Pantanal. Correio eletrônico: [email protected]
2
quanto ao desenvolvimento do ser humano (projetos de comunicação e educação
ambiental, adoção de valores ambientais pelos indivíduos e comunidade etc.). Por sua
atuação, a Embrapa Pantanal é hoje uma Instituição de referência sobre o Pantanal,
reconhecida pela excelência técnico-científica e pela qualidade de suas contribuições
apresentadas à sociedade.
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EMBRAPA PANTANAL: 25 YEARS OF RESEARCH IN BEHALF OF THE
PANTANAL CONSERVATION
ABSTRACT: Embrapa Pantanal, implanted in Corumbá, MS, in 1975, had an initial
mission to develop and adapt technologies for the beef cattle production system of the
Pantanal, the main economic activity of the region. Currently, its mission is to make
technological solutions viable for the sustainable development of the Pantanal
agribusiness, by generating, adapting and transferring knowledge and technologies to
benefit the whole society. To reach this mission it counts with a team of
multidisciplinary researchers and adequate research infrastructure. It can be considered
today, due to great research efforts on the last 25 years, as the main information
resource on the region. Embrapa Pantanal promotes economic, social and cultural
development of the Pantanal with environmental respect on the behalf of society. The
results of its work aim to the development of environmental friendly technologies
(products, technologies and services) and the valorization of nature, fauna and flora
preservation and conservation in the region, as well as the development of human
beings (projects in communication and environmental education, adoption of
environmental values for the individuals and community etc.). Due to its performance,
Embrapa Pantanal is today an Institution of reference on the Pantanal, recognized for its
technical-scientific excellence and the quality of its contributions presented to the
society.
4
INTRODUÇÃO
Programas de preservação e conservação de recursos naturais são eficientes
quando o trinômio conhecimento, conscientização popular e controle ocorrem
simultaneamente, cabendo a várias instituições o desenvolvimento de cada um desses
aspectos.
A Embrapa Pantanal, implantada em Corumbá, MS, em 1975 como unidade de
execução de pesquisa de âmbito estadual, tinha como missão desenvolver e adaptar
tecnologias para a pecuária de corte do Pantanal, principal atividade econômica da
região. A percepção da complexidade dos ecossistemas pantaneiros e de suas
peculiaridades socioeconômicas levou à transformação dessa unidade em Centro de
Pesquisa Agropecuária do Pantanal, em 1984. Em 1986, foi formulado o Programa
Nacional de Pesquisas para o Pantanal, com a missão de gerar informações sobre os
recursos naturais e para promover o ecodesenvolvimento da região, que na época
significava o que é hoje o desenvolvimento sustentável. É importante salientar que
nessa época o conhecimento científico da região era mínimo e o Pantanal, para o
restante do Brasil, era um ilustre desconhecido.
Para o alcance dessa missão, o Centro passou a contar com uma equipe
multidisciplinar composta de engenheiros-agrônomos, médicos-veterinários, biólogos,
zootecnistas, meteorologistas, hidrólogos, matemáticos, economistas e estatísticos. Hoje
pode-se considerar que a Embrapa Pantanal, graças a esse grande esforço, é a maior
detentora de conhecimentos sobre a região. Faz parte da sua infra-estrutura uma área
rural na sub-região da Nhecolândia, a Fazenda Nhumirim, com cerca de quatro mil
hectares. Conta com o melhor herbário de plantas do Pantanal, com 19.000 exsicatas e
1.800 espécies identificadas, uma coleção de referências de peixes e vertebrados dessa
região e dezenas de publicações importantes. Tem como diretriz norteadora de suas
atividades a prospeção de demandas dos diferentes usuários de suas informações e
tecnologias e está, atualmente, em plena implantação do seu segundo Plano Diretor,
cuja missão é viabilizar soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável do
agronegócio do Pantanal, por meio da geração, adaptação e transferência de
conhecimentos e tecnologias, em benefício da sociedade.
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O presente documento procura mostrar que a Embrapa Pantanal vem
promovendo o desenvolvimento econômico, social e cultural do Pantanal com respeito
ambiental e para o benefício da sociedade.
Os grandes temas de pesquisa desenvolvidos pela Embrapa Pantanal são: flora,
fauna, recursos pesqueiros, recursos hídricos, pecuária, aspectos socioeconômicos e
impactos ambientais. A divulgação e transferência dos produtos e serviços produzidos
pelo Centro é de responsabilidade de um setor, que trata de Comunicação e Negócios.
OBJETIVOS
As pesquisas da Embrapa Pantanal estão orientadas para gerar informações e
tecnologias para preservação e conservação dos recursos naturais (flora, fauna, solos,
água etc.), considerando, entre outros aspectos, a interação existente entre a planície
pantaneira e os planaltos circundantes, numa visão de conjunto, pois até a presente data,
as grandes ameaças à integridade do Pantanal originam-se nos planaltos circundantes.
As pesquisas voltadas para o aumento da produtividade ou da lucratividade dos sistemas
produtivos também não perdem essa visão conservacionista, sendo geradas ou
adaptadas tecnologias e informações compatíveis com a conservação ambiental.
Especificamente, esses objetivos são:
Gerar e disponibilizar à sociedade informações e tecnologias sobre os
ecossistemas do Pantanal e seu uso sustentável.
Desenvolver estudos para caracterizar a estrutura, funcionamento e dinâmica de
ecossistemas pantaneiros.
Gerar ou adaptar tecnologias e informações para o aumento da produtividade da
pecuária, compatíveis com a conservação ambiental.
Gerar ou adaptar tecnologias ou informações para o aproveitamento sustentável
da ictiofauna e para o desenvolvimento de sistemas de produção de espécies
nativas.
Desenvolver sistemas de produção com base nos recursos florísticos e
faunísticos da região.
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Gerar e/ou adaptar tecnologias e informações que contribuam para a
conservação e recuperação de hábitats ou ecossistemas degradados por
processos antrópicos.
Gerar informações e conhecimentos para a implementação do ecoturismo em
consonância com a conservação dos recursos naturais do Pantanal.
Promover e fortalecer ações de parceria com organizações que atuem ou que
tenham interesse no desenvolvimento e conservação do Pantanal.
Subsidiar órgãos governamentais com informações adequadas à formulação de
políticas de desenvolvimento do Pantanal, respeitando a conservação do meio
ambiente.
MATERIAL E MÉTODOS
Foi feito um levantamento de todas as tecnologias geradas pela Embrapa
Pantanal desde sua criação em 1975, sendo as principais selecionadas e descritas, por
área de pesquisa.
RESULTADOS
A - O Pantanal – Patrimônio Nacional
O Pantanal Mato-Grossense é considerado a maior planície neotropical
inundável do mundo. A área pertencente ao Brasil, com 138.183 km2, está dentro dos
Estados de Mato Grosso (35,5%) e Mato Grosso do Sul (65,5%). O Pantanal é o
resultado da influência das regiões fitogeográficas da Amazônia, ao norte; dos Cerrados,
a leste; do Chaco, a oeste e, da Mata Atlântica, a sudeste. Trata-se, portanto, de um
conjunto de vários ecossistemas. Ainda está em processo de formação, isto é, de
sedimentação (quaternária), proveniente dos rios da Bacia do Alto Paraguai.
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O Pantanal está dividido em onze sub-regiões, definidas com base nos critérios
de regime hídrico, relevo, fitofisionomias e textura do solo. Notam-se diferenças
climáticas de uma sub-região para outra, do ponto de vista da intensidade e da
distribuição de chuva e temperatura. Observam-se também cheias de diferentes
proporções, variáveis de ano para ano e dentro dos anos (anuais e plurianuais), embora
seja possível identificar uma sazonalidade geral: começo das chuvas, em outubro, cheia,
do início de fevereiro a fim de maio e, seca, em julho e agosto.
No Pantanal o clima é tropical, com precipitação média anual variando entre 800
a 1.200 mm. Apresenta dois períodos distintos: chuvoso (outubro a março), quando
ocorre cerca de 80% do total anual das chuvas e seco (abril a setembro). O trimestre
mais chuvoso compreende os meses de dezembro a fevereiro, sendo o mês janeiro o de
maior índice pluvial e, o mês de julho, o mais seco. A temperatura média anual do ar é
de 25,5ºC, com média das mínimas de 20ºC, nos meses de inverno e média das
máximas de 32ºC, no verão. A umidade relativa média anual é 82%, oscilando de 75% a
86%, com valores acima de 80% de dezembro a julho e, nos meses restantes, girando
em torno de 75%.
Cerca de 92% dos solos do Pantanal Mato-Grossense são hidromórficos, com
textura predominantemente arenosa (65,8%), de baixa fertilidade. A altitude média da
planície pantaneira é de 120 m, variando de 80 a 150 m, e a declividade é de 2,5 a 5,0
cm/km de norte a sul e, de 10 a 20 cm/km, de leste a oeste. A pequena declividade
associada ao tipo de relevo e à variação na distribuição das chuvas, ao nível do lençol
freático (muito elevado) e à textura arenosa do solo, condicionam o regime das cheias
no Pantanal. De 33% a 50% da área do Pantanal apresenta inundação fluvial e o
restante é alagado por chuvas.
A diversidade de flora e composição fisionômica dos ecossistemas do Pantanal,
determinadas pelo conjunto de sua geologia, geomorfologia e hidrologia, proporcionou
uma grande variedade de hábitats, capazes de suportar uma fauna igualmente variada e
abundante. A riqueza florística da região é um recurso natural imenso, sendo a base da
criação extensiva de gado (pastagens nativas) e da alimentação de animais silvestres,
além de constituir um banco genético de espécies forrageiras, medicinais, apícolas,
madeireiras e ornamentais a serem racionalmente exploradas. O Pantanal é notável pela
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riqueza e abundância de fauna silvestre e muitas espécies apresentam perspectivas para
utilização, desde a extração para produção de alimento até como recurso cênico,
apoiando o turismo crescente na região.
As principais atividades econômicas desse ecossistema são a bovinocultura de
corte, a pesca, a mineração e o turismo. Há grande compatibilidade entre a
bovinocultura de corte e a preservação do Pantanal. Até o momento, apesar da
intensificação do desmatamento de áreas críticas para implantação de pastagens, o
Pantanal permanece com suas características originais, graças, em grande parte, à
exploração da pecuária de forma ambientalmente positiva.
Até a presente data, as grandes ameaças à integridade do Pantanal originam-se
nos planaltos circundantes: aceleração dos processos erosivos (com a conseqüente
entrada de sedimentos e assoreamento de rios) e a contaminação dos rios com
agrotóxicos (da agricultura) e mercúrio (da extração do ouro).
O amplo espectro vegetacional do Pantanal, com suas fitofisionomias e suas
formações, muitas vezes bem próximas umas das outras, forma um mosaico decorrente
da posição geográfica, condições de fertilidade de solo, profundidade do lençol freático,
regime hidrológico e regime pluviométrico. Assim, ao se estudar determinado aspecto
ecológico e/ou econômico, relacionado, por exemplo, com a agropecuária ou o
aproveitamento da fauna silvestre, deve-se ter em mente que determinado resultado
pode não ser extrapolado para outra área do Pantanal. Daí a importância da divisão
deste em sub-regiões e do estudo de cada uma delas como área com características
próprias.
B - Pecuária de Corte – Base para o Desenvolvimento Sustentável do Pantanal
O bovino pantaneiro, também denominado “Tucura” ou “Cuiabano”,
descendente do gado europeu, inicialmente introduzido pelos colonizadores,
desempenhou, até o início deste século, papel preponderante na economia das regiões
inundadas do Pantanal. Por meio de longo processo de seleção natural, adquiriu
características adaptativas de grande rusticidade o que permitiu a sua sobrevivência em
condições adversas. Esses animais foram, a partir do século XX, sendo cruzados de
9
forma absorvente com raças zebuínas, causando diminuição progressiva do seu rebanho,
sem nenhum plano sistemático de melhoramento. O remanescente original da pecuária
pantaneira, atualmente, encontra-se em processo de extinção. Visando à conservação
desse material genético, a Embrapa Pantanal implantou um Núcleo de Conservação na
Fazenda Nhumirim, sub-região da Nhecolândia, Corumbá, MS. Nesse núcleo são
realizados trabalhos de conservação e melhoramento da raça, com pesquisas nas áreas
de reprodução, nutrição, sanidade, genética e seleção.
A pecuária é a principal atividade econômica da região: com um rebanho de
cerca de 3 milhões de cabeças produz uma receita bruta de, aproximadamente, 90
milhões de dólares anuais, sendo a raça Nelore a que forma a grande maioria dos
rebanhos regionais.
O sistema de produção é extensivo, com os animais recebendo poucos cuidados
e sendo mantidos quase que, exclusivamente, de pastagens nativas de baixa qualidade e
com marcada sazonalidade. É desenvolvido em grandes propriedades (12% com área
igual ou superior a 10 mil ha, correspondendo a 56% da área total) e apresenta baixos
índices de produtividade: idade à primeira cria aos quatro anos, intervalo entre partos de
22 meses, taxa de natalidade de 54% e de desmama de 43%; os nascimentos de bezerros
ocorrem ao longo de todo o ano, pois não há um período de monta definido, e os
bezerros são desmamados com dez a doze meses de idade.
O perfil tecnológico do sistema de produção está adaptado às características
ambientais do Pantanal: as práticas zootécnicas tradicionais, o manejo do gado e a
intensidade de uso dos recursos naturais têm estreita relação com as características
ecológicas da região, sendo pautadas, particularmente, pelo regime de enchentes.
Nos últimos anos, em função da necessidade de modernização e aumento da
eficiência da atividade, o sistema de produção vem sendo pressionado para incrementar
seus baixos índices de produtividade. Isso têm induzido à introdução de tecnologias
com impactos ambientais nem sempre positivos (como o desmatamento para introdução
de pastagens cultivadas), com reflexos sobre o ecossistema pantaneiro. Ao mesmo
tempo, há pressão nacional e internacional para sua preservação, razão pela qual
mudanças nas atuais práticas de manejo e novas tecnologias devem ter baixo impacto
ambiental.
10
Mais de 80% do Pantanal está nas mãos dos criadores de gado: o
desenvolvimento sustentável da região é dependente de seu comportamento. Nesses
mais de 200 anos de exploração pecuária, tal comportamento tem garantido a
preservação das características originais da região. Pelo papel fundamental na economia
regional, pela tradição pecuária e, especialmente, pela excelente associação da pecuária
com a proteção dos sistemas naturais, é que se deve avaliar a atividade como capaz de
assegurar a sustentabilidade do sistema ecológico do Pantanal e, ao mesmo tempo,
garantir níveis aceitáveis de produtividade econômica através do anos.
Dentro dessa ótica, a Embrapa Pantanal vem desenvolvendo e adaptando
tecnologias para a pecuária pantaneira há 25 anos. Para alcançar esse estágio de
conhecimento - que permite que mudanças em direção à maior produtividade do sistema
produtivo pecuário ocorram sem grandes impactos ambientais – vem sendo necessário
um intenso esforço de pesquisa e o uso de ferramentas gerenciais para a tomada de
decisão. Alguns resultados desse esforço são descritos a seguir.
Levantamentos de concentrações de minerais nas pastagens e nos tecidos de
bovinos, feitos entre 1978 e 1987 em cinco sub-regiões do Pantanal, indicam
deficiências acentuadas de fósforo, cálcio, magnésio, cobre e zinco, além da ocorrência
de elevados teores de ferro e manganês. Experimentos de suplementação confirmaram a
existência dessas deficiências, principalmente de cálcio e fósforo. Com base nesses
levantamentos, foram elaboradas cinco fórmulas de suplementos minerais. A avaliação
econômica dessas fórmulas indica que o uso do sal mineral “completo” aumenta o
número de bezerros nascidos e desmamados quando comparado com o uso do sal
comum, e que a suplementação estratégica (que utiliza sal mineral em somente uma
época do ano) apresenta as maiores receitas. A utilização das formulações minerais
adequadas para o Pantanal possui potencial para aumentar a taxa de desmama em até
10%.
A ocorrência de níveis de infestação pela mosca-dos-chifres, considerados
prejudiciais ao rebanho bovino, e a crescente demanda por um programa de controle
suscitaram estudos por parte da Embrapa Pantanal. Os resultados mostram que, na
prática, dois tipos principais de controle químico da mosca podem ser realizados: o
estratégico (tratamento em épocas pré-determinadas) e o tático (realizado apenas
11
quando se verificam infestações médias acima de 200 moscas/animal,
independentemente da época). No Pantanal, as maiores infestações tendem a ocorrer no
início e final do período chuvoso, sendo tais épocas as mais apropriadas para um
controle do tipo estratégico. Entretanto, os resultados obtidos têm demonstrado que as
infestações podem não atingir níveis considerados economicamente prejudiciais mesmo
nessas épocas, o que implicaria em gastos desnecessários e maior risco de resistência,
caso fossem realizados tratamentos. Assim, atualmente, a conduta mais adequada ao
controle da mosca-dos-chifres na região consiste em observar o nível das infestações
nos animais durante as épocas mais favoráveis à mosca (início e final do período
chuvoso) e, se necessário, realizar o tratamento tático do rebanho. Para estabelecer
critérios práticos que auxiliem o pecuarista a estimar o número de moscas presentes nos
animais e, consequentemente, a definir sobre a necessidade, ou não, de um tratamento
tático do rebanho, foram realizadas contagens das moscas e observações dos bovinos,
correlacionando-se nível de infestação e comportamento dos animais (movimentos de
cauda e cabeça). Tais movimentos podem ser observados com relativa facilidade mesmo
em baixas infestações.
As pesquisas da Embrapa Pantanal identificaram as espécies de helmintos que
afetam os bovinos, a idade do hospedeiro e o período do ano de infestações mais
elevadas, permitindo estabelecer medidas de controle. Everminação estratégica ao
nascimento e na desmama para os desterneiros proporciona redução de mortalidade de
bezerros recém-nascidos, e após a desmama, para novilhas de reposição, proporciona
melhor desenvolvimento das novilhas, podendo contribuir para o aumento de peso
desses animais em até 15 kg.
Os estudos sobre o sistema de produção comprovaram que a desmama
antecipada (seis a oito meses), em pastagem nativa, tem potencial para aumentar a taxa
de natalidade em 16%.
O baixo índice de natalidade no Pantanal é conseqüência, principalmente, do
número relativamente reduzido de fêmeas que é fecundado no período de lactação, em
decorrência, entre outros fatores, da inexistência de um período de monta limitado, o
que induz à parição em épocas não adequadas para o restabelecimento da atividade
reprodutiva. Os estudos também evidenciaram que é necessário a vaca estar ganhando
12
peso para ocorrer a reconcepção. A utilização de monta controlada proporciona maior
concentração de nascimento de bezerros, facilitando o manejo. Os resultados de
pesquisa da Embrapa Pantanal indicam que o período de cobertura pode ser reduzido
para até quatro meses.
Levantamentos feitos pela Embrapa Pantanal indicam que a demanda de touros
da pecuária regional é atendida pela utilização de touros “ponta-de-boiada” (7%), isto é,
por animais do rebanho geral, pela utilização de touros produzidos em plantéis locais
(4%), e pela importação de touros de outras regiões, adjacentes ao Pantanal (89%). A
substituição gradual de touros “ponta-de-boiada” por touros avaliados geneticamente e
introduzidos no rebanho de cria, na época e condições corretas, proporciona
considerável progresso genético e economia na atividade de cria regional. As pesquisas
nessa área resultaram na indicação das melhores épocas e condições (idade, peso,
linhagens, manejo etc.) para a transferência de animais de outras regiões para o
Pantanal.
Também ocorre grande economia quando se utiliza a relação touro:vaca mais
eficiente para a região: nossos estudos mostraram que reduzir a relação touro:vaca de
1:10 para 1:25 ou até 1:40 proporciona uma redução nos custos de produção do bezerro
nascido de 60% a 75%.
Práticas simples, como a identificação e acompanhamento do desempenho
produtivo das vacas de cria, com descarte de touros e fêmeas improdutivas, com a
implantação de um período de monta (outubro a janeiro) e da desmama dos bezerros
com seis a sete meses de idade, resultaram em um aumento de 20% no índice de
produção.
Essas tecnologias, práticas de manejo e orientações gerenciais foram
introduzidas em fazendas do Pantanal. Estas, monitoradas, estão apresentando aumento
de taxa de desmama em torno de 25% após quatro anos de trabalho, sem necessidade de
grandes investimentos. Na Tabela 1 são apresentados os índices zootécnicos médios da
pecuária bovina de corte verificados em diferentes propriedades monitoradas no
Pantanal.
13
TABELA 1. Resultados da introdução de tecnologias em fazendas de pecuária de corte
do Pantanal após um período de pelo menos quatro anos de
acompanhamento
Índices zootécnicos Início do
acompanhamento
Após quatro anos de
acompanhamento
Taxa de natalidade (%) 45-56 65-70
Taxa de desmama (%) 39-42 60-68
Taxa de mortalidade (%) 18-25 5-10
Vida útil da vaca (anos) 10-15 12
Idade à primeira cria (meses) 42-48 36-40
Idade de desmama (meses) 10 6-8
Taxa de mortalidade (adultos) (%) 5 3
Relação touro:vaca 1:10-1:15 1:20-1:30
Índice de lotação (ha/UA) 4,08 Ajustado por invernada
O uso de tecnologias desenvolvidas para a região ou adaptadas e de ferramentas
gerenciais para a tomada de decisão, em conjunto com o aproveitamento das vantagens
comparativas do Pantanal (carne orgânica, boi verde etc.) e do grande apelo que a região
possui em todos os meios de comunicação, deve ser a base para a modernização da
atividade dentro de princípios conservacionistas. Estando a maior parte das terras do
Pantanal nas mãos dos pecuaristas, e sendo a conservação da região dependente em
grande parte de seu comportamento, políticas governamentais diferenciadas terão maior
probabilidade de continuar mantendo os fazendeiros como os mais eficientes protetores
da biodiversidade dessa complexa região.
Introduzidos no Pantanal pelos conquistadores durante a colonização, os eqüinos
encontraram na região condições ambientais propícias para sua multiplicação. Como
conseqüência dos processos adaptativos e da seleção natural por mais de dois séculos e
com pouca ou nenhuma interferência antrópica, surgiu uma raça adaptada ao meio,
denominada Pantaneiro. Com o desenvolvimento da pecuária na região, o cavalo
pantaneiro constituiu um fator de importância econômica e social, tornando-se
imprescindível na lida com o gado e no transporte regional. O homem pantaneiro não
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pode prescindir desse animal. Onde há gado, sua presença é obrigatória. No final do
século XIX, a raça entrou em declínio, principalmente por causa da doença conhecida
como peste-das-cadeiras. Mais recentemente, essa situação foi agravada por
cruzamentos indiscriminados com outras raças e pela anemia infecciosa eqüina (AIE).
Em 1972, trabalhos de conservação desse ecótipo tiveram início com a criação da
Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP) e, posteriormente,
com a iniciativa de outras instituições governamentais. Visando a conservar e a
incentivar a criação do cavalo pantaneiro, a Embrapa Pantanal implantou em 1988, um
Núcleo de Criação de Cavalos Pantaneiros, na Fazenda Nhumirim. Nesse núcleo são
realizados trabalhos de conservação e melhoramento da raça, com pesquisas nas áreas
de reprodução, nutrição, sanidade, fisiologia do exercício, genética e seleção.
Embora adaptado às condições do Pantanal e ao trabalho em lugares alagados, o
cavalo pantaneiro enfrenta problemas com doenças e com forragem de má qualidade ou
em quantidade insuficiente na época das cheias e no final da estação seca.
Provavelmente, desde a sua introdução na região, tem sido acometido por uma
inflamação cutânea, geralmente de evolução progressiva e que não responde aos
tratamentos quimioterápicos, conhecida popularmente como ferida-brava (pitiose
eqüina). Atualmente, o único tratamento é o cirúrgico e, dependendo da localização,
tempo e tamanho da lesão, a cirurgia nem sempre é possível e a recidiva também é
freqüente. As causas da doença e seu controle vêm sendo estudados pela Embrapa
Pantanal, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), desde 1996.
Após estudar animais acometidos pela ferida-brava no Pantanal, por meio de exames
histológicos e do isolamento do agente, concluiu-se que o fungo Pythium insidiosum é o
principal agente causador da doença. Visando a controlar a doença, a UFSM e a
Embrapa Pantanal desenvolveram uma vacina ou imunoterápico, que se tem mostrado
bastante eficaz, e que será certificado após a realização do teste de eficiência.
A AIE é uma doença causada por vírus e todos os eqüídeos são sensíveis a ele,
sem que haja preferência por raça, sexo e idade. No Pantanal, segundo informações de
técnicos e fazendeiros da região, a doença teria chegado em 1974. Em sua forma aguda,
leva o animal à morte e, em sua forma crônica, debilita os animais, limitando sua
utilização nos trabalhos de campo. A transmissão da AIE é, geralmente, relacionada
15
com a transferência de sangue de um eqüino infectado a outro sadio. Os tabanídeos,
comumente conhecidos por mutucas, são considerados os vetores mais importantes na
transmissão do vírus da AIE. Durante seis anos, entre 1990 e 1995, a Embrapa Pantanal
conduziu pesquisas sobre a AIE na região, e os estudos epizootiológicos permitiram a
obtenção de um perfil de prevalência da AIE em eqüinos, em relação ao sexo, idade e
manejo. Também, estudos sobre vetores (mutucas) incluíram o levantamento e
sazonalidade de espécies, definição das épocas de maior risco de transmissão e
interação vetor-hospedeiro. Tais estudos originaram um Programa de Prevenção e
Controle da AIE efetivamente adequado à realidade do Pantanal. De forma resumida,
esse Programa baseia-se no diagnóstico inicial e monitoramento periódico dos animais
da propriedade, separação daqueles positivos dos negativos e manejo adequado, de
forma a garantir a obtenção de potros negativos a partir de fêmeas positivas. A
validação dessa tecnologia foi realizada com sucesso e em uma das fazendas
acompanhadas, uma prevalência inicial de 42,7% foi reduzida a zero, em três anos.
Paralelamente, parcerias com a Vallée S.A. e a Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ) culminaram no desenvolvimento de um “kit” para diagnóstico da AIE, que está
sendo lançado no mercado.
A dieta de eqüinos deve ser orientada em função das suas necessidades e do tipo
de trabalho físico ao qual está submetido. Nos períodos críticos, determinadas
categorias não conseguem suprir todas as suas necessidades nutricionais quando
mantidas apenas no pasto, como é o caso de animais adultos em trabalho, os potros em
crescimento, as éguas em gestação e lactação e os garanhões. De acordo com o estado
nutricional dos animais e com a qualidade e quantidade das pastagens, o criador deve
fornecer proporções variáveis de suplementação (volumosos ou concentrados). De
preferência, a escolha dos alimentos deve ser feita de acordo com a disponibilidade da
região, facilidade de manuseio e custo. Pesquisas da Embrapa Pantanal indicam que
potros pantaneiros em crescimento alimentados com folhas de bocaiúva ou de acuri,
palmeiras abundantes na região, mostram desempenho superior a animais mantidos
exclusivamente em pasto nativo.
Dentro da reprodução, tem-se estudado a implantação de estação de monta, a
avaliação da proporção macho:fêmea e o comportamento sexual de machos e fêmeas no
16
campo, entre outros aspectos. A estação de monta foi definida entre outubro e fevereiro
(cinco meses), para concentrar os nascimentos durante o período seco, facilitando o
manejo profilático (cura do umbigo) e a sobrevivência dos potros.
Manejo profilático do rebanho e controle da AIE vêm sendo feitos há mais de
dez anos na Fazenda Nhumirim. O controle parasitário nos adultos é feito de forma a
coincidir com o início do período das chuvas e secas (a cada seis meses).
Estudos de crescimento iniciaram em 1990, com pesagens e mensurações
morfométricas periódicas de cada potro nascido no Núcleo de Criação da Fazenda
Nhumirim, até a idade de 60 meses, sendo estudadas quinze características de
conformação (altura da cernelha, dorso, garupa e costado; comprimento da cabeça,
pescoço, dorso-lombo, garupa, espádua e corpo; largura da cabeça, peito e anca; e
perímetro do tórax e da canela).
A estimativa do tamanho da população, o levantamento e a caracterização
fenotípica e genética dos rebanhos constituem ferramentas fundamentais em qualquer
programa de conservação. Este trabalho foi feito em parceria com a ABCCP, por meio
de visitas às principais sub-regiões do Pantanal, entre 1989 e 1991. Ao mesmo tempo,
foi feita uma descrição do sistema de criação utilizado. A caracterização genética foi
realizada por meio do estudo do polimorfismo de proteínas do sangue. Foram
amostrados um total de 144 animais das fazendas visitadas e todas as éguas e garanhões
do Núcleo de Criação da Fazenda Nhumirim. Na avaliação fenotípica, incluindo
“performance” e taxa de conformação, foram utilizados os dados contidos nas fichas de
registro definitivo da ABCCP, entre 1972 e 1999. Foram avaliadas as medidas e
relações corporais, índices zootécnicos, incidência e principais particularidades das
pelagens de animais de ambos os sexos.
C - Recursos Pesqueiros – Recursos de Uso Múltiplo do Pantanal
As pesquisas sobre recursos pesqueiros do Pantanal iniciaram-se na Embrapa
Pantanal em 1987, com o objetivo de subsidiar normas de uso sustentado para as
espécies de valor comercial: pintado (Pseudoplatystoma corruscans), cachara
17
(Pseudoplatystoma fasciatum) e curimbatá (Prochilodus lineatus). Esses estudos
possibilitaram a definição dos tamanhos mínimos de captura e dos períodos de defeso
de reprodução. O tamanho mínimo de captura é baseado no tamanho (geralmente
comprimento, mas também em peso) que os peixes têm de alcançar para se
reproduzirem. Os períodos de defeso de reprodução são definidos como os meses em
que a pesca fica proibida, por ser época de reprodução para reposição dos estoques.
Foram estimadas também as curvas de crescimento de cada uma dessas espécies. No
caso do curimbatá, o tamanho mínimo de captura foi de 38 cm, alcançado no terceiro
ano de vida, e para o pintado e cachara, de 80 cm. Para garantir a reprodução e
reposição de estoques, a pesca foi proibida no período que vai do início de novembro a
final de janeiro, e, para as cabeceiras dos rios, até final de fevereiro, pelo fato de os
grandes bagres finalizarem o processo reprodutivo mais tardiamente que os peixes de
escama. Tais informações foram utilizadas para normatizar a pesca no Estado de Mato
Grosso do Sul. Informações obtidas, posteriormente em outros projetos, possibilitaram
também a definição do tamanho mínimo de captura do barbado (Pinirampus pirinampu)
e piraputanga (Brycon microcephalus).
Dando continuidade às pesquisas, numa próxima etapa foi estudada toda a fauna
de peixes da planície de inundação do rio Miranda, com o objetivo de entender as
interações dos peixes de valor econômico com as demais espécies, bem como elucidar
aspectos relativos à alimentação e à estrutura trófica das comunidades de peixes
ocorrentes nessa região. Desse estudo resultaram as primeiras informações sobre a dieta
alimentar de todas as espécies de peixes da planície de inundação, tendo sido possível
enquadrá-los em nove categorias tróficas, estando as 101 espécies estudadas distribuídas
da seguinte forma: vinte nove onívoras, doze herbívoras, dezoito detritívoras, dezesseis
ictiófagas, dois lepidófagas, sete insetívoras, oito zooplanctófagas, quatro
insetívora/zooplanctófagas e quatro ictiófagas/insetívoras. Essas informações foram
valiosas para o entendimento da função da planície de inundação como área de
alimentação e abrigo para a fase juvenil dos peixes de valor comercial, bem como de
alimentação dos adultos e para o entendimento das interações existentes entre as
espécies consideradas forrageiras com aquelas de valor econômico.
18
Para o entendimento de todo o ciclo de vida, estudos de ovos e larvas de peixes
foram iniciados nessa mesma bacia, para a compreensão do processo reprodutivo e dos
fatores que o influenciam. Ovos e larvas de peixes, bem como informações limnológicas
e climatológicas foram coletados durante dois anos e encontram-se em análise.
Resultados preliminares evidenciam a precipitação como um dos fatores-chave para a
ocorrência de desova nos peixes.
O estudo de Gymnotus carapo, espécie popularmente conhecida como tuvira, a
principal isca viva utilizada na pesca dos grandes peixes carnívoros como dourado,
pintado e cachara, permitiu aumentar o entendimento da função da planície de
inundação no ciclo de vida das espécies de peixes do Pantanal, além da biologia da
própria tuvira.
Com base nos resultados de todos esses estudos foi possível entender as
estratégias reprodutivas utilizadas pelas diferentes espécies de peixes que ocorrem na
bacia. Ao menos quatro estratégias puderam ser identificadas:
a) peixes de piracema: aqueles que necessitam migrar rio acima, para desovarem na
cabeceira dos rios, e, a essa categoria, pertence a maioria das espécies de valor
comercial, como pintados, cacharas, pacus (Piaracuts mesopotamicus), dourados
(Salminus maxillosus), piavuçus (Leporinus macrocephalus) etc.;
b) migradores locais: aquelas espécies que efetuam deslocamentos entre a planície de
inundação e o canal do rio, para reprodução, pertencendo a essa categoria a tuvira,
espécie largamente utilizada como isca viva para a captura de dourados e grandes
bagres;
c) espécies que se reproduzem na planície de inundação: as espécies mais conhecidas
são as piranhas (Pygocentrus nattereri, Serrasalmus marginatus e Serrasalmus
spilopleura);
d) espécies que se reproduzem nas lagoas e braços mortos no período das secas: em sua
maioria, os Cichlidae, como os carás e joaninhas.
Estudos limnológicos também vêm sendo efetuados pela Embrapa Pantanal para
um melhor entendimento do funcionamento do ecossistema e para auxiliar na
elaboração de estratégias de manejo, tanto para os recursos hídricos quanto para os
recursos pesqueiros (interações existentes entre os parâmetros limnológicos e a
19
produção pesqueira). Estudos nessa linha de pesquisa, efetuados no rio Paraguai ao
longo de, aproximadamente, dez anos, possibilitaram, entre outros conhecimentos,
entender o fenômeno de “dequada”, freqüente na fase de enchente e que se caracteriza
por alterações na qualidade da água. O entendimento desse processo natural é uma
ferramenta importante para as atividades de pesca, pois, dependendo de sua magnitude,
pode ocasionar a morte de toneladas de peixes.
Outro estudo em desenvolvimento na Embrapa Pantanal na área de limnologia
busca conhecer o processo de incorporação do carbono pela comunidade de peixes das
áreas inundáveis do Pantanal. Pela identificação das principais fontes autotróficas de
carbono para os peixes de importância comercial e ecológica e para outros organismos
que compõem sua dieta, e da determinação da estrutura da cadeia trófica dessa
comunidade de peixes, é possível embasar formas de manejo e de controle ambiental
(perante os impactos antrópicos) para todo o sistema. Para esse estudo estão sendo
utilizados bioindicadores (peixes e organismos a eles associados na cadeia alimentar) e
as variações naturais dos isótopos de carbono (d13C), como traçadoras do destino da
matéria orgânica em sedimentos e cadeias alimentares.
Compartilhando de uma visão mundial, na qual pesquisadores de vários países
entendem que as pesquisas devem ser contínuas no tempo, a Embrapa Pantanal
desenvolve ainda um projeto no qual os recursos hídricos do Pantanal serão estudados
por, no mínimo, dez anos. Esse projeto tem como objetivos principais aumentar a
compreensão sobre o funcionamento da planície em função das variações interanuais
dos pulsos de inundação, conhecer a contribuição dos tributários quanto ao fluxo de
nutrientes, íons e carbono e monitorar os impactos antrópicos provenientes do uso do
solo no planalto circundante e seus possíveis efeitos na planície (contaminação por
pesticidas e metais pesados, aumento de sedimentos em suspensão etc.).
Dados de produção pesqueira são essenciais para uma administração adequada
dos recursos pesqueiros, de forma a contemplar, por um lado, os anseios da comunidade
empresarial que investiu no desenvolvimento da pesca esportiva e, por outro lado, dos
órgãos controladores que necessitam dessas mesmas informações para a regulamentação
da atividade, de forma que se desenvolva de forma sustentável. Nesse sentido, o Sistema
de Controle de Pesca de Mato Grosso do Sul (SCPESCA/MS) foi desenvolvido e
20
implantado em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso
do Sul e a Companhia Independente de Polícia Florestal. As informações coletadas
permitem conhecer a quantidade de peixes pescada a cada ano, por mês, por categoria
de pesca (profissional e esportiva), espécies e locais de pesca, bem como a origem dos
pescadores esportivos e os meios de transporte utilizados para alcançar os locais de
pesca. Esse sistema encontra-se implantado em Mato Grosso do Sul desde 1994 e tem
permitido a administração dos recursos pesqueiros de uma forma lógica e racional. Em
função das informações geradas e do trabalho em parceria desenvolvida com essas
instituições, a Embrapa Pantanal possui assento cativo no Conselho de Pesca do Estado
de Mato Grosso do Sul. Por meio dos dados coletados pelo SCPESCA/MS, foi possível
detectar sinais de sobrepesca nas espécies pacu e jaú (Paulicea luetkeni) e, como
medida de controle que assegurasse a continuidade da existência das espécies, bem
como da atividade econômica, foram aumentados os tamanhos mínimos de captura das
mesmas, para assegurar a recomposição dos seus estoques. Revelou ainda que o número
de pescadores esportivos tem aumentado de 54.000 para 59.000, de 1994 a 1999 e a
maioria é proveniente do Estado de São Paulo.
Pesquisas efetuadas sobre o valor econômico da pesca esportiva no Pantanal
produziram estimativas da ordem de R$ 40 milhões/ano, consistindo, atualmente, na
segunda atividade econômica da região. É importante salientar que a pesca esportiva
gera muitos empregos, desde a companhia aérea que traz os pescadores, os hotéis que os
hospedam e os barcos-hotéis que os levam para os locais de pescaria. Geralmente, cada
dois pescadores utiliza um “piloteiro”, o nativo da região que conhece onde se
encontram os peixes mais desejados. Essa atividade movimenta ainda o comércio local
na forma de aquisição de alimentos, combustíveis e lojas de artesanatos, entre outros,
sendo em muitos municípios pantaneiros, como Corumbá, Miranda e Cáceres, o
principal movimentador da economia local.
A Embrapa Pantanal realizou ainda, na área de economia de pesca, um
diagnóstico da pesca esportiva no sul do Pantanal. O estudo trouxe importantes questões
para nortear o futuro da indústria da pesca esportiva e a política de recursos naturais no
Pantanal, sugerindo substanciais mudanças nos tipos de serviços que a indústria da
pesca esportiva pode oferecer e novas perspectivas de administração pesqueira. Essa
21
pesquisa demonstrou que a indústria pode esperar substanciais retornos com pouco
investimento adicional, desde que oriente seus serviços para turistas voltados à
contemplação da natureza, pois a maioria dos pescadores esportivos não vem ao
Pantanal apenas para capturar peixes, mas sim pela qualidade do seu ambiente natural.
Se os pescadores esportivos não estão motivados principalmente para a captura peixes,
mas antes para contemplar o ambiente natural único do Pantanal, então o principal
objetivo da administração pesqueira não deve ser, necessariamente, produzir mais
peixes para pesca esportiva. A administração pesqueira deve, então, ser integrada à
administração pública e privada do ecossistema, a fim de oferecer os tipos de serviços e
experiências que os visitantes estão interessados em comprar. Isso contribuirá também
para reduzir a pressão sobre os atuais estoques de peixes, deixando mais para os
pescadores comerciais e de subsistência.
D - Flora - Recurso Natural de Imenso Potencial do Pantanal
O Pantanal Mato-Grossense apresenta como unidade fitogeográfica mais
extensa, as savanas ou cerrados com 70% da área, tomando áreas do leste, do nordeste e
sudeste em direção ao centro-oeste, sendo sua maior parte territorial não inundável,
exceto os campos limpos inundáveis. Ao norte e noroeste tem-se a influência da
província fitogeográfica da floresta tropical amazônica (21% da área) comportando
padrões de florestas decíduas e semidecíduas; a sudeste, a influência das florestas
meridionais (Mata Atlântica) e, a sudoeste e ao sul, a influência do Chaco (savanas
estépicas), que vêm do leste boliviano e noroeste paraguaio.
A caracterização da vegetação de todo o Pantanal foi o primeiro passo da
Embrapa Pantanal nessa linha de pesquisa. Em parceria com outras instituições realizou
(e ainda vem realizando) o levantamento das espécies e o mapeamento da cobertura
vegetal. Para apoiar esses estudos foi criado o Herbário CPAP, atualmente com 19.000
exsicatas.
No mapeamento da cobertura vegetal do Pantanal verificou-se o domínio das
seguintes fitofisionomias: Floresta Estacional Semidecidual, Savana (cerrado), Savana
22
Estépica (chaco), Formações Pioneiras com influência fluvial e/ou lacustre, ecótonos e
áreas onde a vegetação nativa foi substituída por gramíneas exóticas.
No levantamento da flora pantaneira foram determinadas, até o momento, 1.863
espécies de plantas fanerógamas, distribuídas em 136 famílias, das quais muito poucas
espécies endêmicas. Há, aproximadamente, 1.000 espécies de plantas campestres, 142
aquáticas e em torno de 550 lenhosas. Houve também a identificação das plantas úteis,
o estudo da dinâmica da vegetação para obtenção de bases ecológicas para o manejo
sustentável dos ecossistemas, a análise do crescimento de espécies madeireiras e
frutíferas e a avaliação das qualidades medicinais e tecnológicas de algumas espécies.
Do levantamento florístico resultaram os livros “Plantas do Pantanal” (português e
inglês), com descrição de 520 espécies, e “Plantas Aquáticas do Pantanal”, com 250
espécies.
A planície pantaneira apresenta aptidão agroecológica para conservação em
conjunto com a pecuária, o que já vem sendo praticado desde o século XVIII em
grandes propriedades, num sistema de criação extensiva de gado de corte, sobre
pastagens nativas sem manejo. Nos últimos anos, houve desmatamentos de áreas de
cordilheiras (cordões arenosos naturais, não inundáveis e cobertos por cerradão) para
implantação de pastagens cultivadas, com espécies africanas, geralmente Brachiaria
decumbens, B. humidicola e/ou B. brizantha. Recentemente, com a aquisição de terras
por grupos de empresários, geralmente oriundos de outros Estados, áreas de campo
nativo (campo sujo, campo limpo) também estão sendo utilizadas para plantio dessas
espécies. Até 1994 as áreas mais atingidas pelo desmatamento foram a savana florestada
(cerradão), savana arborizada (cerrado, campo-cerrado), floresta estacional
semidecidual (mata seca, mata calcária) e savana estépica florestada (mata chaquenha,
mata). A área desmatada no Pantanal para implantação de pastagens cultivadas até
aquele ano foi quantificada em 7.020 km2, ou 5,1% da área do Pantanal.
A produtividade das pastagens nativas do Pantanal é bastante baixa, sendo
tradicionalmente utilizada a taxa de lotação de 0,27 animal/ha. Uma maior pressão de
pastejo não é suportada, a menos que novas formas de manejo ou implantação de
tecnologias sejam aplicadas, pois as condições naturais da região, com cheias e déficit
hídrico sazonais expressivos, determinam duas épocas difíceis quanto à oferta de
23
forrageiras, que, aliada à baixa fertilidade dos solos e à falta de manejo das pastagens e
falta de manejo animal adequados, condicionam baixos índices zootécnicos. A Embrapa
Pantanal desenvolveu e adaptou várias tecnologias e práticas indicadas para melhorar a
qualidade e produção das pastagens e, conseqüentemente, aumentar a produtividade
animal.
Dentre as alternativas sugeridas destaca-se a substituição do capim-carona por
espécies africanas introduzidas e já comprovadamente aptas às condições regionais,
como as braquiárias. Nessas áreas de caronal, os impactos ambientais da implantação de
pastagens são menores, assim como os custos, em comparação com as áreas de
cordilheira. Destaca-se ainda a utilização do fogo controlado como forma de manejo,
acabando com o acúmulo de material morto e seco em campos de gramíneas
dominantes que não são consumidas pelo gado.
As queimadas no Pantanal são muito freqüentes em campos naturais com
dominância de gramíneas grosseiras ou duras (impalatáveis e altamente fibrosas com
baixa digestibilidade), como os campos de capim-carona (Elyonurus muticus), de
capim-rabo-de-burro (Andropogon bicornis) e de fura-bucho (Paspalum carinatum ou
Paspalum stellatum). Essas gramíneas só são consumidas pelos animais herbívoros na
rebrota pós-queima. O fogo já existia na região antes da introdução da bovinocultura
extensiva, mas de maneira natural. Estudos ecológicos que venham a determinar os
efeitos do fogo e da presença do gado sobre a comunidade vegetal são a base para se
obterem informações sobre formas de manejo viáveis ou alternativas.
Assim, a Embrapa Pantanal avaliou (e continua pesquisando) os
comportamentos ecofisiológicos da vegetação local do Pantanal à ação da freqüência
anual de queima e da presença de gado, somada à ação da cheia e seca estacionais.
Esses estudos permitiram obter importantes informações para algumas forrageiras: a
biomassa aérea total e por espécie, a produtividade primária líquida aérea total, a
relação produção/produtividade e fatores climáticos, o teor protéico das espécies, o
nível de nutrientes do solo, a diversidade das espécies da pastagem (composição da
comunidade), a fenologia de espécies, o tamanho da população, o comprimento e
densidade de raízes e o banco de sementes do campo sob ação dos tratamentos queima e
presença animal (pastejo, estrumação e pisoteio).
24
As pesquisas para avaliação e introdução de forrageiras exóticas e nativas no
Pantanal, nas suas diversas sub-regiões, estão entre as primeiras pesquisas realizadas
pela Embrapa Pantanal. As gramíneas exóticas que melhor se adaptaram às condições
ambientais do Pantanal foram as braquiárias, com vários estudos relacionando sua
produção (kg MS/ha) à aplicação de minerais no solo. Recentemente, houve a avaliação
da sua produtividade em pastagens do Pantanal formadas há mais de 20 anos.
E - Recursos Faunísticos – Riqueza Notável do Pantanal
Existem muitas espécies de fauna nativa que apresentam perspectivas para
utilização no Pantanal Mato-Grossense, em suas diversas formas, desde a extração para
produção de alimento até como recurso cênico. A utilização sustentada da vida silvestre
é considerada como importante estratégia para a conservação de ambientes naturais
tropicais e da biodiversidade. O manejo da fauna tende a aumentar a produção pela
diversificação do aproveitamento dos recursos naturais. O jacaré-do-pantanal (Caiman
crocodilus yacare), a capivara (Hydrochaeris hydrochaeris), e o porco-monteiro (Sus
scrofa) são exemplos de espécies abundantes na planície pantaneira e de reconhecido
valor comercial.
Os sistemas de produção de fauna variam desde o manejo extensivo até a
domesticação (cativeiro). As formas semi-intensivas, como a coleta de ovos de jacarés,
ou a captura de jovens e adultos, e as extensivas, são mais apropriadas à conservação,
porque não convertem ambientes naturais em hábitats para produção das espécies
manejadas. No Pantanal, por causa do ciclo de cheia e seca e da carência de infra-
estrutura e logística, tais como energia, estradas, recursos humanos e capital, os sistemas
extensivos e/ou semi-intensivos apresentam-se como os mais adequados. A alta
biomassa e produtividade das espécies de valor comercial, o interesse dos proprietários
das terras no controle e na fiscalização e o mercado potencial no Brasil e no exterior
fortalecem o conceito de exploração da fauna. Entretanto, para favorecer à
diversificação das atividades econômicas do Pantanal existe necessidade de mudança na
atual legislação para uso da fauna.
25
A destruição de hábitats é uma das principais causas de extinção da fauna
silvestre. Como não é possível manejar espécies silvestres independentemente dos
hábitats em que elas ocorrem, o manejo de hábitats pode ser mais eficaz a longo prazo
do que tentativas de manejo para cada espécie. No Pantanal, a taxa de desmatamento
sofreu um grande incremento no final da década de 1990. As áreas que estão sendo
desmatadas são, principalmente, as mais elevadas, geralmente cobertas por florestas ou
cerrados, localmente denominadas “cordilheiras”. Tais áreas de cobertura arbórea são
importantes refúgios para muitas espécies de animais silvestres, especialmente nos
períodos de enchente e/ou reprodução.
A Embrapa Pantanal concluiu que para a elaboração de planos de manejo, seja
para a utilização ou para a proteção de espécies silvestres no Pantanal, deveriam ser
realizados estudos de levantamentos populacionais das espécies que ocorrem na
planície. Alguns métodos de levantamento estão sendo utilizados para, inicialmente,
obterem-se informações sobre a distribuição e abundância das populações, para, a
seguir, monitorá-las. A metodologia de levantamento aéreo é a mais promissora e este
tem sido apontado como um meio eficiente e econômico de monitorar populações
silvestres de animais em áreas extensas e remotas, por isso, está sendo empregada para
obtenção de informações sobre distribuição e abundância de grandes vertebrados e seus
hábitats no Pantanal.
Os estudos da Embrapa Pantanal sobre a fauna existente na região, indicam que
a mesma é composta de espécies oriundas dos biomas vizinhos. O cerrado e a Floresta
Amazônica são os biomas que aportaram a maioria das espécies terrestres. As espécies
penetram no Pantanal acompanhando o sentido dos grandes rios: as amazônicas,
utilizando o rio Paraguai como via de acesso, e as do cerrado, os rios que correm no
sentido leste-oeste, como o Piquiri, Taquari, Negro e Aquidauana. Outros biomas que
contribuíram com espécies foram o Chaco e a Floresta Meridional Atlântica.
Entre as espécies autóctones mais abundantes do Pantanal, a capivara é a mais
amplamente distribuída, e também a mais abundante, com o número grupos na ordem
de 76.500. As maiores densidades foram registradas ao longo do rio Negro e nas
proximidades do rio Taquari, nos pantanais do rio Negro, Nhecolândia e Paiaguás.
26
Atualmente, tem-se uma população mínima estimada em cerca de 3,7 milhões
jacarés em todo o Pantanal. As maiores densidades dessa espécie encontram-se nas
proximidades do rio Taquari, no Pantanal da Nhecolândia, e nas proximidades do rio
Negro, no Pantanal do rio Negro.
A avifauna do Pantanal é abundante, porém não é muito diversa quando
comparada com outras regiões neotropicais. As aves mais abundantes são as piscívoras,
pois dispõem de muito alimento durante o período de reprodução, que coincide com o
início da estação seca na região. Existem muitas lagoas temporárias que secam
gradativamente nesse período e fornecem muito alimento àquelas aves por meio dos
peixes que morrem aos poucos com a diminuição das águas e deplecção do oxigênio
dissolvido.
Muitas das espécies ameaçadas de extinção em outras regiões são abundantes no
Pantanal, como o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), cuja população
encontra-se na ordem de 36.000 animais. A onça (Panthera onca) teve sua área de
distribuição bastante reduzida, porém ainda é possível encontrar populações vigorosas
em algumas sub-regiões do Pantanal. A ariranha (Pteronura brasiliensis) foi muito
perseguida pela alta qualidade da sua pele. Por causa das leis de proteção à fauna (Lei
Federal brasileira no. 5.197, de 1967) e efetiva presença da fiscalização, as populações
dessa espécie recuperaram-se e, atualmente, podem ser vistos grupos de ariranhas em
todas as sub-regiões. Apesar disso, ainda existem espécies, como o veado-campeiro
(Ozotocerus bezoarticus), que necessitam de proteção. Essa espécie é uma das mais
vulneráveis por causa do hábitat que ocupa, que são os campos. No território brasileiro,
com a utilização massiva das terras do cerrado, essa espécie tornou-se rara, sendo
avistada somente em áreas de proteção, como o Parque Nacional das Emas. O Pantanal
é um dos últimos redutos no qual essa espécie ocorre em abundância considerável. O
número de grupos de veado-campeiro nessa região é estimado em 34.800, sendo o
tamanho médio dos grupos de 1,67. O veado-campeiro ocupa, principalmente, a área
central do Pantanal (sub-região do Paiaguás e Nhecolândia), com densidade de 0,57
grupo/km2.
Entre as aves, a principal espécie ameaçada de extinção é a arara-azul
(Anodorhynchus hyacinthinus), que foi muito comercializada por sua beleza e seu
27
tamanho. É considerada o maior psitacídeo do mundo, sendo que as duas áreas de
distribuição mais importante da espécie são o chaco e o pantanal. Ainda existe algum
comércio clandestino dessa espécie como xerimbabo. Cálculos populacionais para todo
o Pantanal são estimativas com pouca sustentação científica.
As espécies introduzidas no Pantanal já convivem com a fauna nativa desde o
início da colonização. As principais são o gado bovino (Bos taurus), o porco-monteiro
(Sus scrofa), animal doméstico que se tornou feral, e o cavalo pantaneiro que sofreu
uma forte seleção natural adaptando-se as condições adversas do ambiente, as secas e
cheias anuais.
O porco-monteiro é mais abundante na sub-região de Aquidauana, e nas áreas
menos inundáveis da sub-região da Nhecolândia e do Paiaguás. O tamanho mínimo de
grupos de porco-monteiro no Pantanal está na ordem de 9.800 grupos. Assim como as
capivaras, os tamanhos dos grupos flutuam muito de acordo com a sub-região e com a
época do ano. O que mais influi nessa oscilação é a pressão de caça e sobrevivência dos
filhotes à predação.
O búfalo (Bubalus bubalis) é a mais recente espécie de mamífero introduzida.
Os registros de introdução não superam os 100 anos. Atualmente, sua população
mínima estimada é cerca de 5.100 animais. A sua criação está localizada mais nas
bordas da planície, principalmente na borda leste.
Outros estudos em andamento visam à valoração da fauna e ecossistemas
ecologicamente importantes, ninhais e locais de alimentação de aves e peixes. A
Embrapa Pantanal também apoia estudos para conservação das espécies ameaçadas de
extinção, desenvolvimento de sistemas de criação e manejo de animais silvestres,
desenvolvimento de estudos biológicos, ecológicos e zootécnicos sobre animais
silvestres com potencial econômico, inventário da fauna silvestre, estudos sobre
processamento de produtos de animais silvestres e estudos da dinâmica da fauna
silvestre em áreas com e sem gado, visando a disponibilizar informações científicas e
subsidiar a legislação.
28
F - Impactos Ambientais – Ameaças à Integridade do Pantanal
Nas últimas três décadas, o Pantanal vem sofrendo agressões pelo homem,
praticadas não somente na planície, mas principalmente nos planaltos adjacentes.
Atualmente, são evidentes os impactos da remoção da vegetação nativa para introdução
de pastagens cultivadas na planície, da exploração de ouro com utilização intensiva de
mercúrio e da expansão desordenada e rápida da agropecuária no planalto com pesadas
cargas de agroquímicos e aumento dos processos erosivos dos solos. Esses impactos são
responsáveis por profundas transformações regionais.
O desmatamento é primeira ação impactante decorrente da agropecuária e
implica na eliminação da flora, na destruição de hábitats e, em conseqüência, na
diminuição da abundância da fauna, na compactação do solo e na erosão do solo, com o
decorrente assoreamento de corpos d’água.
Levantamento realizado pela Embrapa Pantanal na Bacia do Alto Paraguai
evidenciou que as taxas de desmatamento foram 3,16% (11.439 km2), 15,58% (56.363
km2) e 30,92% (111.845 km2), em 1976, 1984 e 1994, respectivamente. Até 1994, do
desmatamento existente na Bacia, 6,28% ocorreram na planície e, 93,72%, no planalto.
Isso demonstra que o desmatamento na Bacia, localizado de forma dispersa pela área,
concentra-se no planalto adjacente ao Pantanal.
A área desmatada na região passou de 635 km2 em 1976, para 2.866 km2 em
1984 e 5.438 km2 em 1991. Até o ano de 1994, o desmatamento atingiu 7.020 km2 ou
5,1% da área do Pantanal, sendo que 33,3% do desmatamento ocorreu em Mato Grosso
e, 66,7%, em Mato Grosso do Sul. A tendência desse desmatamento, nessas três
décadas, sugere efeitos pouco impactantes sobre a região. No planalto, a vegetação
nativa é substituída por culturas agrícolas e pastagens cultivadas, enquanto que na
planície, essa vegetação é substituída, fundamentalmente, para a formação de pastagens
para o gado, não sendo implantada a agricultura.
Na planície, os desmatamentos ocorrem, preferencialmente nas feições
geomorfológicas conhecidas como cordilheiras, que são cordões arenosos com elevação
de 1 a 2 m no terreno, onde predominam a Savana Florestada e Savana Arborizada, e
ocorre até mesmo espécies de Floresta Estacional Semidecidual. Tais cordilheiras são
29
características da sub-região da Nhecolândia, nos municípios de Corumbá e de
Aquidauana, MS. De maneira geral, as fitofisionomias mais atingidas pelos
desmatamentos, em ordem decrescente, são o cerradão, o cerrado, o campo-cerrado, a
mata e a mata chaquenha.
Supondo que a vegetação arbórea do Pantanal represente cerca de 30%
(4.145.490 ha) de sua superfície e que o índice de 3,9% (543.773 ha) de desmatamento
até 1991 seja, exclusivamente, referente à retirada dessa vegetação, pode-se inferir que
houve eliminação de 13,12% da área natural passível de ser desmatada. Utilizando essa
mesma analogia para o desmatamento ocorrido até 1994 no Pantanal, ter-se-ia a
eliminação de 16,93% da vegetação arbórea da planície.
A exploração de ouro de aluvião, iniciada nos anos de 1980, nas bordas do
Pantanal, principalmente nos municípios de Poconé e Nossa Senhora do Livramento,
MT, com utilização intensiva de mercúrio (Hg), passou a constituir uma das principais
ameaças à sustentabilidade dos recursos naturais do Pantanal e dos países da bacia
platina, pelos sérios riscos de contaminação do homem e alteração das cadeias
alimentares. Ingestão de níveis elevados de mercúrio pode causar câncer, mutações
genéticas e até mesmo a morte. Em função da importância e magnitude do problema, a
Embrapa Pantanal avaliou os níveis de contaminação por mercúrio a partir do sedimento
de rios, e em moluscos, peixes e aves. Os estudos sobre contaminação de sedimento
foram realizados no rio Bento Gomes, MT, dreno coletor principal das águas
provenientes dos garimpos, evidenciando níveis de contaminação ambiental. Nesse
mesmo rio foram capturados moluscos que constituem alimento de aves do Pantanal,
que também apresentaram níveis de contaminação por mercúrio. Amostras de carne de
várias espécies de peixes de expressão socioeconômica capturados nos rios Bento
Gomes, Cuiabá e Paraguai, nas imediações da cidade de Corumbá, evidenciaram níveis
de mercúrio total na carne acima do nível permitido para consumo humano pela
Organização Mundial de Saúde e legislação brasileira (0,5 mg/kg de peso úmido). O
nível mais elevado na cadeia alimentar foi detectado em aves capturadas na região do
rio Bento Gomes, no município de Poconé. Os resultados obtidos pela Embrapa
Pantanal mostram claramente que o mercúrio utilizado no processo de extração de ouro
está contaminando os recursos naturais do Pantanal e com riscos de persistência no
30
sistema de dez a cem anos. Atualmente, a Embrapa Pantanal está avaliando a
contaminação de outras espécies de peixes e do jacaré por mercúrio.
A pesada utilização de agroquímicos nos planaltos que margeiam o Pantanal
constitui também uma outra grave ameaça à biodiversidade dos ecossistemas do
Pantanal. Nesse sentido, a Embrapa Pantanal gerou uma base de dados informatizada
sobre os pesticidas utilizados nos municípios da Bacia do Alto Taquari (BAT), relativa
ao período de 1988 a 1996. Análise dessa base de dados evidenciou que o município de
São Gabriel do Oeste, MS, foi o que mais utilizou pesticidas nesse período. A classe de
pesticida mais consumida na BAT foram os herbicidas. A cultura da soja foi a que mais
empregou pesticidas na BAT. Os grupos químicos dos fungicidas mais utilizados nos
municípios da BAT de 1988 a 1996 foram os ditiocarbamatos, ftalimidas,
benzimidazóis e triazóis. Entre os herbicidas, os grupos químicos que se destacaram
foram: as dinitroanilinas, difeniléter, imidazolinonas, imidazolinas, benzotiadiazina e
bipiridilio. Os grupos químicos mais empregados nos inseticidas na BAT foram:
organofosforados, éster do ácido sulfuroso de um diol cíclico, carbomatos, triazinas,
piretróides e organofosforados.
A remoção da vegetação nativa no planalto para a agropecuária, sem considerar
a aptidão das terras e sem a adoção de manejo e de práticas conservacionistas de solo,
além da destruição de hábitats, acelerou os processos erosivos nas bordas do Pantanal.
A conseqüência imediata tem sido o assoreamento dos rios na planície que tem
intensificado as inundações e, assim, afetado drasticamente a fauna, a flora e a
socioeconomia da região. O assoreamento do rio Taquari constitui, atualmente, o
principal problema do Pantanal, pelos vultosos prejuízos ambientais e socioeconômicos
das inundações quase permanentes de uma área aproximada de 11.000 km2, localizada
nas sub-regiões da Nhecolândia e Paiaguás. A pecuária, principal atividade econômica
dessa região, tem sido gravemente afetada. A Embrapa Pantanal vem desenvolvendo
estudos que visam a entender e a quantificar as relações de causa e efeito que ocorrem
nos planaltos, e que se refletem no Pantanal, desde 1994. Os principais estudos
realizados pela Instituição, relacionados a esta questão e efetuados no planalto, são: uso
do solo na Bacia do Alto Taquari, avaliação e mapeamento do potencial das perdas de
solo na BAT e evolução da erosividade das chuvas na BAT. No Pantanal, na planície do
31
rio Taquari, esses estudos são: avaliação temporal das taxas de deposição de sedimento
a partir da década de 1970; estudo do aporte, transporte e deposição de sedimento;
evolução do regime hidrológico; alterações na vegetação; avaliação da qualidade da
água; e impactos na ictiofauna e na socioeconomia.
Outros estudos relativos à problemática da Bacia do Rio Taquari vem sendo
realizados em parceria com várias instituições, procurando aumentar o grau de
conhecimento sobre a questão.
Esse elevado número de informações que estão sendo geradas visa a subsidiar
estudos de impacto ambiental e socioeconômicos na Bacia do Rio Taquari, como
também diretrizes políticas, legislação, programas, planos e ações de desenvolvimento
para essa importante região do Pantanal.
G - Atendimento à Comunidade
1 - Previsão de Cheias
A Embrapa Pantanal tem auxiliado a população local, entidades públicas,
privadas e militares na previsão de cheias e de secas na região. Essas previsões são de
grande importância para a economia regional, pois possibilitam o planejamento, não só
da pecuária, principal atividade econômica do Pantanal, como também da pesca, do
turismo e da navegação.
O método desenvolvido pela Embrapa Pantanal baseia-se na previsão dos níveis
máximos anuais (picos de cheia) do rio Paraguai em Ladário, cidade vizinha à
Corumbá. Trata-se de um método probabilístico baseado na comparação dos níveis
atuais com os registros de anos anteriores do rio Paraguai, em Ladário, para a mesma
data do ano, levando-se em consideração o que se sucedeu nos dias seguintes (pico de
cheia). Esse método determina também a data provável (mês) de ocorrência do pico de
cheia. Esse método vem sendo utilizado com sucesso desde 1995, quando previu, com
três meses de antecedência, que a cheia seria excepcional. A cheia de 1995 foi
32
considerada a terceira maior do século, pois o nível registrado na régua do rio Paraguai,
em Ladário, atingiu em abril, 6,56 m.
O Posto de Medição do nível de água de Ladário é o que dispõe dos dados mais
completos de toda a rede instalada no Pantanal, com registros diários de um século
(1900 a 2000), sem falhas. Outra característica importante desse Posto é que por ele
passa a maioria do volume d’água da Bacia do Alto Paraguai, aproximadamente, 81 %
da vazão média de saída do território brasileiro.
Assim, a régua de medição dos níveis do rio Paraguai, instalada em Ladário, no
6º Distrito Naval da Marinha Brasileira, constitui no principal referencial do regime
hidrológico da Bacia do Alto Paraguai, possibilitando até mesmo a caracterização de um
dado período como sendo de seca ou de cheia. Historicamente, quando o nível máximo
do rio Paraguai, em Ladário, supera o nível de alerta de enchente, que é de quatro
metros, esse ano é considerado como de cheia no Pantanal; caso contrário, como sendo
de seca.
As previsões da Embrapa têm sido utilizadas pela Defesa Civil do Estado de
Mato Grosso do Sul, para a remoção da população ribeirinha. Têm subsidiado empresas
públicas e privadas na realização de obras civis na região de Corumbá, tais como de
eletrificação rural, captação de água, gasoduto Brasil-Bolivia, ponte Corumbá−Miranda
(BR-262), atividade de embarque de minérios e outros.
Para muitos pecuaristas da região, a previsão do pico da cheia do rio Paraguai,
com meses de antecedência, é fundamental para o planejamento da movimentação dos
rebanhos bovinos das áreas sujeitas à inundação para locais topograficamente mais
altos. Isso evita que os animais fiquem ilhados, o que implica em redução de pastagens,
em perda de peso e até mesmo na morte desses animais.
Níveis muito baixos dos rios do Pantanal causam grandes prejuízos
socioeconômicos e grandes alterações nos ecossistemas da região. A dificuldade de
navegação prejudica o transporte de cargas (soja de Mato Grosso e, da Bolívia, minérios
de ferro e manganês), a pesca e o turismo. Pequenos volumes d’água dificultam a
“piracema”, colocando em risco a reprodução dos peixes. Assim, a previsão dos níveis
mínimos dos rios com antecedência de pelo menos alguns meses possibilita a tomada de
decisões que minimizem os seus efeitos. A predição das cotas fluviométricas mínimas
33
também é relevante para o planejamento de obras civis e militares sobre os rios ou nas
suas margens.
2 - Educação Ambiental
Criada para fins de pesquisa e educação, a Estação Ecológica Nhumirim (680
ha) é uma “amostra” protegida da sub-região da Nhecolândia. A sua característica
principal é a heterogeneidade de hábitats, abrigando as principais unidades de paisagem
da Nhecolândia, como as “cordilheiras”, as “baías” e as “salinas”, resultando em rica
diversidade biológica. A sua efetiva proteção, desde 1988, proporciona valiosa
oportunidade para a realização de estudos comparativos sobre os efeitos da ocupação
humana sobre o ecossistema, incluindo pesquisas básicas para subsidiar o
desenvolvimento de práticas conservacionistas para o manejo do Pantanal.
Cerca de 600 espécies de plantas ocorrem nos vários ambientes aquáticos,
campestres e florestais da Estação. As famílias com maior número de espécies são as
gramíneas e as leguminosas, ambas com cerca de 90 espécies. Das plantas inferiores, as
algas estão catalogadas por gênero, enquanto que os fungos e bactérias ainda são
desconhecidos.
Pelo menos 206 espécies de aves, 40 de mamíferos e 30 de répteis ocorrem na
Estação. Entretanto, ainda é desconhecido o número de espécies de invertebrados e de
anfíbios. Nas “baías” podem ser encontradas pelo menos 45 espécies de peixes.
A Estação conta com a infra-estrutura existente na Fazenda Nhumirim, incluindo
alojamento, refeitórios e laboratórios de campo. A Embrapa Pantanal abre
oportunidades para trabalhos científicos na Estação e campos experimentais,
incentivando convênios com universidades, institutos de pesquisa e organizações não-
governamentais (ONGs) para estudos em diversos campos da pesquisa básica e
aplicada, voltados para a conservação.
Com o objetivo de despertar o interesse pela Ciência e Tecnologia em estudantes
do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas e privadas, a Embrapa criou, em
1997, o Programa Embrapa & Escola. Por meio de palestras mensais nas escolas e,
34
quinzenais, na Embrapa Pantanal, pretende-se mostrar, para esse público, a contribuição
da pesquisa agropecuária para a conservação do Pantanal e a história e o papel da
Embrapa para o desenvolvimento tecnológico da agropecuária brasileira, além de
despertar o valor da atividade científica. Os professores também têm sido contemplados,
com cursos tratando de assuntos diretamente relacionados com o Pantanal: mamíferos
silvestres, recursos pesqueiros, coleta e preparo de plantas para herbário, entre outros.
As limitações geográficas não impedem a educação formal para estudantes de
primeira a quarta séries que residem na Fazenda Nhumirim e propriedades vizinhas.
Graças a uma parceria da Embrapa com a Secretaria de Educação do município
Corumbá, todo os anos, cerca de quinze alunos concluem o ensino fundamental sem
saírem das fazendas.
3 - Zoneamento geoambiental do maciço do Urucum
O zoneamento geoambiental da borda oeste do Pantanal (maciço do Urucum)
permitiu definir e orientar as ações de uso e ocupação dessa área, nos arredores da
cidade de Corumbá, conciliando a proteção ambiental com o uso sustentado dos
recursos naturais do local. Desenvolvido em parceria com vários outros institutos, seus
resultados beneficiaram 2 mil famílias de assentados nos municípios de Corumbá e
Ladário, além de subsidiar órgãos de planejamento, meio ambiente, desenvolvimento e
controle ambiental.
RESULTADOS
As pesquisas da Embrapa Pantanal estão gerando informações e tecnologias para
preservação e conservação dos recursos naturais da região. Dessa forma, a Instituição
vem cumprindo sua missão, qual seja, a de viabilizar o desenvolvimento sustentável do
Pantanal através da geração, adaptação e transferência de conhecimentos em tecnologias
em benefício da sociedade. No cumprimento dessa missão, muitas de suas pesquisas
35
foram e estão sendo desenvolvidas em parceria com outras organizações públicas e
privadas.
Por sua atuação, a Embrapa Pantanal é hoje uma Instituição de referência sobre o
Pantanal, reconhecida local, nacional e internacionalmente pela excelência técnico-
científica e pela qualidade de suas contribuições apresentadas à sociedade.
36
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