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1 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation. Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015. O NASCIMENTO DE UM PROJETO DE PESQUISA: FONTES E ESTADO DA ARTE Lydia H W Coelho Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS, Brasil [email protected] Helena M de S Nunes Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, RS, Brasil [email protected] RESUMO Este artigo trata do nascimento de um projeto de pesquisa, através do trabalho gráfico- digital desenvolvido pela aluna de graduação em Artes Visuais - Licenciatura (UFRGS), Lydia Helena Wöhl Coelho, ao longo de sua participação, enquanto bolsista voluntária de Iniciação Científica, no Curso de Licenciatura em Música EAD (MusUAB), no segundo semestre de 2013. Durante a realização da bolsa da autora, foram desenvolvidos o logotipo do curso e website do Grupo de Pesquisa CDG (Cante e Dance com a Gente), cujos integrantes são professores, tutores e bolsistas do curso. A metodologia projetual utilizada foi a sugerida por Jesse J. Garret (2003), adaptada e intitulada de "Projeto E" por Meurer & Szlabuk (2009). A partir deste trabalho oferecido e da imersão da autora nos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo de Pesquisa CDG, passou-se a compreender como iniciar um projeto de pesquisa autoral. PALAVRAS-CHAVE: Design Digital; Estado da Arte; Metodologia Projetual; Projeto de pesquisa. ABSTRACT This article deals with the birth of a research project, through graphic-digital work done by undergraduate student of Visual Arts (UFRGS), Lydia Helena Coelho Wöhl, over her participation as a volunteer of scientific initiation in a Music E- learning Undergraduation course (MusUAB), in the second half of 2013. During the course of the author's volunteership developed the course logo and the website of CDG Research Group (Cante e Dance com a Gente/Sing and Dance with Us), whose members are teachers, tutors and fellows of the course. The architectural design methodology was suggested by Jesse J. Garrett (2003), which was adapted and titled as "Project E" by Meurer & Szlabuk (2009). By the immersion of the author into the work performed by the Research Group CDG, was possible to her understand how to start a copyright research project. KEYWORDS: Digital Design; State of The Art; Projection Methodology; Research Project. 1 OBJETIVO Como bolsista voluntária de Iniciação Científica, a autora Lydia Helena Wöhl Coelho integra o grupo de pesquisa Proposta Musicopedagógica CDG (Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, 1999 - atual). Para poder dar início a projetos próprios, foi necessário que ela se ocupasse, primeiro, em conhecer o estado da arte do projeto maior, CDG, ao qual se vincula. Assim, o objetivo deste texto é relatar a experiência de sistematizar suas próprias bases de pesquisa, as quais estão focadas nas fontes, bibliográficas e documentais, da Proposta Musicopedagógica CDG.

O NASCIMENTO DE UM PROJETO DE PESQUISA: FONTES E …janainaramos.com.br/idemi2015/anais/02/143157.pdf · website do Grupo de Pesquisa CDG (Cante e Dance com a Gente), cujos integrantes

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1 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

O NASCIMENTO DE UM PROJETO DE PESQUISA: FONTES E ESTADO DA ARTE

Lydia H W Coelho

Universidade Federal do Rio

Grande do Sul

Porto Alegre, RS, Brasil

[email protected]

Helena M de S Nunes

Universidade Federal do Rio

Grande do Sul

Porto Alegre, RS, Brasil

[email protected]

RESUMO

Este artigo trata do nascimento de um

projeto de pesquisa, através do trabalho gráfico-

digital desenvolvido pela aluna de graduação em

Artes Visuais - Licenciatura (UFRGS), Lydia

Helena Wöhl Coelho, ao longo de sua

participação, enquanto bolsista voluntária de

Iniciação Científica, no Curso de Licenciatura em

Música EAD (MusUAB), no segundo semestre de

2013. Durante a realização da bolsa da autora,

foram desenvolvidos o logotipo do curso e

website do Grupo de Pesquisa CDG (Cante e

Dance com a Gente), cujos integrantes são

professores, tutores e bolsistas do curso. A

metodologia projetual utilizada foi a sugerida por

Jesse J. Garret (2003), adaptada e intitulada de

"Projeto E" por Meurer & Szlabuk (2009). A partir

deste trabalho oferecido e da imersão da autora

nos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo de

Pesquisa CDG, passou-se a compreender como

iniciar um projeto de pesquisa autoral.

PALAVRAS-CHAVE: Design Digital; Estado da

Arte; Metodologia Projetual; Projeto de pesquisa.

ABSTRACT

This article deals with the birth of a research

project, through graphic-digital work done by

undergraduate student of Visual Arts (UFRGS),

Lydia Helena Coelho Wöhl, over her participation

as a volunteer of scientific initiation in a Music E-

learning Undergraduation course (MusUAB), in

the second half of 2013. During the course of the

author's volunteership developed the course logo

and the website of CDG Research Group (Cante e

Dance com a Gente/Sing and Dance with Us),

whose members are teachers, tutors and fellows

of the course. The architectural design

methodology was suggested by Jesse J. Garrett

(2003), which was adapted and titled as "Project

E" by Meurer & Szlabuk (2009). By the

immersion of the author into the work performed

by the Research Group CDG, was possible to her

understand how to start a copyright research

project.

KEYWORDS: Digital Design; State of The

Art; Projection Methodology; Research Project.

1 OBJETIVO

Como bolsista voluntária de Iniciação

Científica, a autora Lydia Helena Wöhl Coelho

integra o grupo de pesquisa Proposta

Musicopedagógica CDG (Diretório de Grupos de

Pesquisa do CNPq, 1999 - atual). Para poder dar

início a projetos próprios, foi necessário que ela

se ocupasse, primeiro, em conhecer o estado da

arte do projeto maior, CDG, ao qual se vincula.

Assim, o objetivo deste texto é relatar a

experiência de sistematizar suas próprias bases

de pesquisa, as quais estão focadas nas fontes,

bibliográficas e documentais, da Proposta

Musicopedagógica CDG.

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2 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

2 JUSTIFICATIVA

No Templo de Apolo, em Delfos, foi

inscrito o célebre aforismo atribuído a Sócrates,

que em verdade nada escreveu, mas que sobre

esta ideia baseou toda sua Filosofia: "conhece-te

a ti mesmo'' [1]. Tamanha foi a perturbação que

o filósofo provocou, ao incitar os cidadãos a

buscarem por si mesmos como caminho de

libertação, que foi condenado à morte. Sim,

conhecer-se, buscar memórias e avaliar

potenciais próprios é também um processo

doloroso e assustador; todavia, não sendo

assumido como componente essencial de

qualquer pesquisa, estará sempre lá, à espreita,

disfarçando-se, tentando impor-se por pompa e

vaidade. E mesmo parecendo convencer

temporariamente à comunidade científica, ao

longo do tempo, pode tornar inúteis todas as

conquistas [2].

Por séculos considerado verdade por uns e

pretencioso, quiçá pernicioso, por outros

pensadores, o fato que parece ser inegável é: o

autoconhecimento faz parte do conhecimento dos

outros e do conhecimento das coisas. Do

conhecimento, em absoluto. Assim entendido o

caminho de si mesmo como, senão base, pelo

menos parte relevante do caminho para a

construção das ciências, essa ideia conduziu a

ação da iniciante em pesquisa, junto a um dos

projetos específicos do grupo, qual seja, o do

Curso de Licenciatura em Música EAD (MusUAB),

no segundo semestre de 2013. A ação aqui

relatada esteve focada na reunião de informações

sobre as fontes e o estado da arte, relativos à

memória do próprio projeto, ao qual está

vinculada. Sobre tal experiência está centrado

este artigo.

Não se pode afirmar, que todos os

pesquisadores iniciem seus estudos e buscas de

um único mesmo modo, partindo de um mesmo

ponto, nem se desassossegando por um mesmo

motivo. Mas o nascimento de todas as pesquisas,

cujo propósito maior é sempre construir

conhecimento ao enunciar perguntas e suas

respostas, envolve conhecimentos prévios e

desconforto com perguntas já em aberto, acerca

desse conhecimento. Trata-se, assim, de uma

espiral sem fim, que precisa ser bem definida e

posicionada, no todo universal. Um projeto de

pesquisa sempre é um recorte lógico e opcional

desse universo, devendo ser coerente,

consistente e consequente; mas jamais entender-

se como melhor, único ou inquestionável. Um

projeto de pesquisa deve ser uma contribuição

generosa, corajosa e modular ao conhecimento,

indicando possíveis fragilidades e links externos.

Mas, considerando os primeiros passos de

uma iniciação científica, este texto descreve

como a estudante de graduação foi aproximada a

um grupo de pesquisa já consolidado,

acreditando que o pesquisador e seus

colaboradores devam ter clareza sobre o próprio

histórico deste projeto, isso é, sua procedência e

seu percurso anterior na criação de ideias e

produtos. Percebeu-se, então, que todo projeto

sempre tem uma realidade interna (particular), e

outra externa (universal). Trata-se, aqui, de

relatar sobre a primeira. Buscou-se desenhar um

panorama amplo sobre os trabalhos anteriores já

realizados no âmbito da Proposta

Musicopedagógica CDG (1999 - atual), já

publicados e outros, eventualmente, ainda não.

E, por fim, oferecer estas publicações ao acesso

público, na internet, através de um website. Tal

site foi concebido e executado pela estudante, à

qual coube a responsabilidade de organização e

atualização dos dados apresentados em rede,

enquanto bolsista de iniciação científica.

A Proposta Musicopedagógica CDG foi

iniciada em 1991, registrado no Diretório de

Grupos de Pesquisa CNPq em 1999, e

serviu/serve de fundamento para modelos

formativos em Música, pioneiros na modalidade

EAD mediada por tecnologias da informação e

comunicação e com alcance em todo o território

brasileiro. Dessa história e sua produção,

resgatadas por este projeto de iniciação

científica, fazem parte as vivências informais de

sua origem, os muitos cursos para formação

continuada de professores, o desenvolvimento de

materiais didáticos, a publicação de trabalhos

acadêmicos, a participação da UFRGS como

centro de excelência em Artes e Educação Física

na Rede Nacional SEB/MEC para Formação

Continuada de Professores da Educação Básica

(Edital SEIF/MEC 01/2003), a turma pioneira do

curso Licenciatura em Música modalidade EAD da

UFRGS e Universidades Parceiras do Programa

Pró-Licenciaturas II (Resolução CD/FNDE

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3 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

034/2005), a segunda edição do Licenciatura em

Música EAD da UFRGS pela Universidade Aberta

do Brasil (Decisão CAMGRAD/CEPE/UFRGS

03/2014), e a Rede Nacional para Formação em

Música dos Professores da Educação Básica, em

constituição por meio de um acordo de

cooperação técnica entre a UFRGS e a CAPES.

3 METODOLOGIA

Após um levantamento minucioso, na

internet e junto aos currículos Lattes dos

integrantes do grupo de pesquisa desde sua

criação, foi organizado um inventário de todos os

trabalhos do grupo - que, atualmente, é

composto de quinze integrantes. Toda a produção

acadêmica e científica desde 1991, bem como

uma apresentação de integrantes da Proposta

Musicopedagógica CDG, sistematizado sob a

forma de um site na internet, está agora

disponível no seguinte endereço:

http://musuabgrupo.wix.com/grupodepesquisa,

acesso em 24 de junho de 2015. O trabalho teve

um caráter de resumo descritivo e ilustrado do

conjunto da obra deste projeto, caracterizando-o

como parte do acervo de fontes e, assim, recurso

complementar para o estabelecimento do estado

da arte de todas as ações e estudos decorrentes

do CDG.

A Fonte, por sua vez, na bibliografia de

Metodologia Científica, é definida como os meios

e os lugares, através dos quais se adquire

fundamentos para formalizar a pesquisa. São

exemplos disto: internet, livros, revistas, jornais,

artigos científicos, livros, etc., publicados por

periódicos ou editoras especializadas [3]. Estes,

podem ser publicizados por meio de distintas

tecnologias, desde o papel às redes eletrônicas.

Através do contato, obtido pela bolsista, com

fontes bibliográficas documentais anteriormente

produzidas no contexto do GP, e do processo

realizado para que estas fossem reunidas em um

site, foi possível constatar o Estado da Arte do

Projeto MusUAB, que teve seu início em 2010,

como um dos desdobramentos da Proposta

Musicopedagógica CDG, criada em 1991.

O Estado da Arte, ou também chamado de

Estado do Conhecimento, é caracterizado como

um desafio de mapear e de discutir uma certa

produção, seja ela técnica ou científica, a fim de

descobrir, nela, o seu mais alto nível de

desenvolvimento. Em âmbito acadêmico, o

Estado da Arte tenta responder que aspectos e

dimensões vêm sendo destacados e privilegiados

em diferentes pesquisas, de determinadas épocas

e lugares, e de que formas e em que condições

têm sido produzidas certas dissertações de

mestrado, teses de doutorado, publicações em

periódicos e comunicações em anais de

congressos e de seminários [4]. Isto, resulta na

concepção do tal alto nível de desenvolvimento.

Na imersão da bolsista no projeto, tal Estado foi

identificado e será apresentado a seguir

4 PROCEDIMENTOS

O trabalho, desenvolvido pela bolsista

Lydia Helena Wöhl Coelho (Apoio Tencológico ao

Projeto AEB, FAURGS) teve seu início após a

coleta de todos os artigos, publicados por esse

grupo de pesquisa. Tal grupo sempre teve um

caráter multidisciplinar, e é de seu interesse

manter-se assim. No momento, dele fazem parte

alunos e professores de graduação, mestrado e

doutorado das áreas de Música, Artes Visuais,

Educação Física, Pedagogia e Informática. Após

essa coleta, as publicações digitalizadas foram

separadas, pela bolsista, em pastas, agrupadas

por autores e, em seguida, por suas respectivas

datas. Todos os arquivos foram intitulados

conforme as normas para referências, da ABNT:

Autor(es), título e subtítulo do artigo, título do

periódico, revista ou boletim, local de publicação

e data. Assim, garantiu-se clareza na organização

dos títulos, que posteriormente seriam tranpostos

para os títulos dos links, no site.

Devido à organização prévia dos

documentos, foi possível realizar, já nos

primeiros encontros da bolsista com a

coordenadora Helena Müller de Souza Nunes,

discussões pertinentes a aspectos de

configuração visual do website, que seria

desenvolvido. De tais aspectos discutidos, os

mais relevantes são: logomarca, cores,

tipografia, texto de apresentação, diagramação,

layout e hiperlinks. Todas as ideias e ações dos

envolvidos na produção do site também tinham

por finalidade facilitar a acessibilidade ao material

produzido pelo grupo de pesquisa. Com isto,

percebeu-se a importância da identidade visual

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4 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

de todo o projeto, condizente com os seus

respectivos objetivos e modos de trabalho, bem

como a qualidade do hipertexto que seria

apresentado no site, responsável por toda

interface, ou seja, pela interação do usuário com

as informações disponíveis.

Para tanto, iniciou-se o trabalho com a

busca pela definição do conceito de hipertexto, já

que este termo diz respeito à toda forma de

comunicação digital, daqueles que utilizam os

recursos eletrônicos: hipertexto, como o próprio

nome já indica (hiper, prefixo de origem grega,

significa posição superior, intensidade ou

excesso), é aquilo que vai além do texto,

oferecendo algo a mais ao leitor, uma vez que as

informações são apresentadas em um suporte

dinâmico e interativo, sendo este, a tela do

computador. O hipertexto, portanto, corresponde

a uma nova forma de leitura e escritura não-

linear, tal como hoje se acredita ser o

pensamento humano. Ele surgiu e se tornou

tecnicamente ágil com o advento da internet.

Segundo o estudioso da cibercultura

contemporânea, Pierre Lévy [5], o hipertexto

permite uma nova forma de aquisição de

conhecimento e acesso a informações, associados

à usabilidade de sítios web. Conforme este autor,

o hipertexto pode ser compreendido como um

conjunto de nós ligados por conexões. Estes nós

levam a outros nós, sejam eles textos, páginas,

imagens, gráficos, vídeos, sequências sonoras ou

documentos, que podem, eles mesmos, ser

novos hipertextos; ou seja, determinadas

conexões, apresentadas pelo hipertexto

conduzirão o leitor-usuário a outras conexões, e

assim sucessivamente. Estes nós, na linguagem

da informática, são conhecidos por hiperlinks, ou

simplesmente links. Desta forma, compreende-se

que os hipertextos são documentos digitais,

compostos por blocos de texto e interligados por

links.

Ainda de acordo com Lévy [5], os

hipertextos são textos sem fronteiras nitidamente

delimitadas, estando, assim, próximos à ideia

que se tem do movimento do pensamento

humano. Nesse sentido, o autor identifica a ação

dos chamados "clarões", que diz respeito a

memórias de imagens, palavras ou documentos,

os quais ativam uma rede associativa de outros

conceitos, por vezes mais complexos. Tais

associações, semelhantes ao fenômeno da rede

hipertextual, são atividades da cognição humana.

Assim sendo, concluímos ser de suma

importância o estudo da composição visual do

site (também chamado layout, que significa

"configuração de instalação", em inglês), no

intuito de possibilitar uma melhor interatividade e

acessibilidade do usuário com os trabalhos

expostos, acessíveis através dos links.

Definidos esses conceitos e relevâncias,

foi dada continuidade ao trabalho, de acordo com

a metodologia projetual, desenvolvido por Heli

Meurer e Daniela Szlabluk [6], para elaborar

diferentes produtos dígito-virtuais. Esta

metodologia pode ser encontrada em forma de

curso on-line, sob o título de Projeto E (2014).

Neste curso, recomenda-se, que a pesquisa seja

feita de acordo com as etapas sugeridas por

Garrett (2003), que estão divididas em seis

módulos (etapas). São eles: Estratégia, Escopo,

Estrutura, Esqueleto, Estética e Execução.

Observe-se, que a letra inicial dos títulos dos

módulos justificam o nome Projeto E.

Conforme indicado pelo curso, na etapa de

Estratégia é realizado um projeto preliminar, a

partir da contextualização dos temas abordados e

de análise dos recursos a serem utilizados,

reconhecendo restrições e possibilidades

projetuais, de acordo com os requisitos do

produto. Na etapa de Escopo, são definidas

ferramentas, ações e transações, que

estabelecem as características estético-formais

do trabalho. Já a fase de Estrutura é onde se

define o organograma do produto e o fluxograma

de todas as tarefas. Ainda nesta fase, são

definidas todas as interrelações, permissões e

regras da interação. Na etapa do Esqueleto, são

oferecidos a densidade informacional,

organização dos elementos na tela e a interação

do utilizador com o produto, levando em

consideração diretrizes para usabilidade e

acessibilidade. Na Estética, o desginer define a

estética formal do projeto, com base nos

princípios matemáticos e geométricos de

diagramação e os elementos da identidade

gráfico-visual, tais como: símbolos, logotipo,

tipografia, cores, elementos imagéticos,

pictogramos e iconografia. A etapa da Execução

corresponde à execução do produto propriamente

dita, com um simulador de uso, podendo-se

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5 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

realizar testes e orientar a conexão com o banco

de dados, através das regras de negócio.

Conforme essa proposta de metodologia

projetual, iniciou-se o trabalho na etapa de

Estratégia, onde esclarecemos o tema que seria

apresentado. O tema definido foi: configuração

visual clara e organizada de todos os trabalhos

publicados pelo grupo de pesquisa, com vistas a

servir de referencial imediato e introdutório a

eventuais novos integrantes e ao público

interessado. Após, foram analisados os recursos

a serem utilizados. Optou-se pela platarforma on-

line chamada Wix, que possibilita a criação de

sites em linguagem de programação HTML5,

facilitando a edição de um site profissional, de

boa qualidade estrutural e de recursos estético-

formais. Esta plataforma on-line permite que os

usuários criem ambientes virtuais de forma

gratuita, podendo, posteriormente, solicitar um

domínio próprio. Esta platarforma, ainda,

possibilita a hospedagem de sites, inserção de

aplicativos de terceiros e recursos Mobile, para

acessos via celular. Logo, concluiu-se que se

tratava de um bom suporte para publicação

organizada dos trabalhos do grupo de pesquisa.

A etapa de Estrutura, correspondeu à

coleta de dados, currículos e artigos publicados

pelo grupo. Estes dados foram organizados em

pastas, identificadas pelos nomes dos autores. No

interior de cada pasta, havia uma série de outras

pastas, intituladas por anos. Dentro de cada uma

dessas, portanto, estavam os artigos publicados

pelo autor, no ano correspondente à pasta. Após,

foi realizada a elaboração do website do grupo,

expondo todo o material coletado de forma

prática e organizada, através da qualidade

funcional do ambiente virtual, valendo-se de

recursos estéticos-formais, que serão

apresentados na etapa intitulada Estética.

Antes, porém, na etapa Esqueleto, foi

definida a estrutura do site. Para melhor

compreensão dos objetivos propostos, foi feita a

divisão das informações através de: uma página

de apresentação sob o nome "Apresentação",

onde haveria breve dados históricos e

contextuais; uma página com informações sobre

os integrantes do grupo, sob o título

"Integrantes", contendo breve currículo em

Português e Inglês do mesmos; uma página

extensa com a produção CDG, com o título

"Publicações"; e, por fim, os contatos (local, e-

mail e telefones), sob o título "Contato". Estas

definições também foram transferidas à etapa do

Escopo, pois a plataforma Wix já oferecia

templates personalizados, que, ao longo da

criação iriam sendo modificados e ganhando

identidade própria, progressivamente

aprimorados nas etapas subsequentes de

Esqueleto e Estética.

Já na etapa de Estética, foram definidas,

por fim, as questões estético-formais, que

correspondem à identidade visual do grupo.

Neste processo, levou-se em conta a importância

da relação que o momento atual do grupo de

pesquisa tem com a criação da Rede Nacional

para Formação de Professores de Música para a

Educação Básica (Rede MusUAB), da UAB/CAPES,

decorrente do recém concluído e bem-sucedido

curso pioneiro no Brasil de Licenciatura em

Música modalidade EAD da UFRGS e

Universidades Parceiras (PROLICENMUS, 2008-

2012), também coordenado pela Profa. Dra.

Helena Müller de Souza Nunes. O curso

PROLICENMUS possui um site próprio, para

acesso de seus alunos, professores e demais

interessados, com links para as plataformas

Moodle e SAV (Sala Virtual). Tal curso, acessível

através de seu site (http://prolicenmus.ufrgs.br/,

acesso em 24 de junho de 2015) já possuía uma

identidade própria, bem definida e estruturada,

criada por Sabrina Spritzer. Tais definições

correspodem a: cores, logomarca, tipografia e

disposição dos links, no layout da tela. Para que o

site do grupo de pesquisa mantivesse relação

com seu curso formador, também foram

mantidas as cores do PROLICENMUS, na

logomarca do projeto MusUAB e nos diferentes

recursos interativos do ambiente virtual. A

tipografia, porém, foi alterada, no intento de dar

uma identidade única e renovada para o projeto.

Registra-se que, nesse momento, foi

necessário um estudo específico sobre

logomarcas e conceitos relacionados à identidade

visual. Foram assim realizados estudos a respeito

de aplicações do design gráfico em produtos

digito-virtuais, constatando-se que, a importância

da marca de um grupo pode ser definida pela:

"(...) soma intangível dos atributos de um

produto, assim como a história, a reputação, e a

maneira pela qual é promovido. Também a

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6 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

definem as impressões dos consumidores acerca

do produto que utilizam" [7]. Sendo assim, havia

a intenção de transmitir a ideia de

comprometimento, pesquisa e iconologias

referentes às àreas de estudo do grupo, que são

principalmente o ensino de Música e Artes

Visuais. Isoladas, por hora, as questões de cores,

realizou-se um painel semântico que abarcava

imagens de: marcas institucionais, música,

partituras, instrumentos musicais, artes plásticas,

artes visuais, tipografias de cunho acadêmico,

logotipos e slogans.

Após esta pesquisa imagética e conceitual,

realizou-se diferentes relações entre as formas

das marcas MusUAB, que íam sendo criadas, com

a marca que havia sido feito anteriormente, para

o Projeto PROLICENMUS. Com diversas opções

realizadas, chegou-se a uma determinada marca,

que agora pode ser visto no topo, ao lado

esquerdo do site. Esta marca possui as iniciais

"L" e "M", que remetem ao título de Licenciatura

em Música, formando, juntos, a letra "M",

representando a inicial do nome do Projeto

MusUAB. Após a escolha da marca, foi possível

estabelecer uma cartela de cores para o site,

colocando-se imagens de fundo e cores das

fontes, bem como uma tipografia de caráter

sóbrio e de fácil entendimento. Com isso, o

logotipo também foi definido através da seguinte

reflexão: o quadro do logo compõe as iniciais "L"

e "M", referentes a Licenciatura em Música,

sendo que a base dessas letras rementem à ideia

de uma mesa de mixagem de som, onde cada

quadradinho possui uma cor, enquanto uma

multiplicidade de opiniões e contribuições dos

integrantes do grupo, referindo-se ao caráter

colaborativo do GP. Estes quadradinhos se unem

no cinza do "L", de Licenciatura, que, por sua

vez, encaminha-se para o produto final, que é a

Música; para a solifidificação do produto musical,

na letra "M", a cor escolhida foi a preta. Este

processo é cíclico e se reinicia a cada

encerramento de trabalho, seja ele musical,

teórico, educativo ou prático; por isso, a letra "M"

reencontra os quadradinhos, e o processo se

reiniciam. Segue resultado:

Imagem 1: Logotipo do curso de Licenciatura em Música (MusUAB)

Por fim, chegou-se à etapa de Execução,

onde o site foi, de fato, publicado e apresentado

a público. Nesta etapa, todos os arquivos

coletados na primeira fase dos trabalhos foram

"linkados" aos tópicos previstos no Menu, tais

como textos sob "Publicações", e fotos históricas

sob imagens, por exemplo. Após disponibilizado

na internet, o site foi submetido à avaliação dos

integrantes do grupo. A partir de sugestões

coletadas, foram feitos alguns pequenos ajustes

para veiculação. Em paralelo, informações

técnicas sobre os processos de criação deste

produto forma armazenadas em back-up, a fim

de facilitar eventuais futuras alterações.

O resultado do layout do site, bem como

todas as suas especificidade citadas neste artigo,

pode ser visto nas imagens que seguem:

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7 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

Imagem 2: Página inicial do site do Grupo de Pesquisa CDG, com a Apresentação da Proposta Musicopedagógica CDG

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8 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

Imagem 3: Página “Publicações” do site do Grupo de Pesquisa CDG,

contendo todas as publicações do grupo desde 1991

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9 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

Imagem 4: Página “Integrantes” do site do Grupo de Pesquisa CDG,

contendo breve currículo de cada integrante

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10 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

Florianópolis, SC, Brazil, October 07-10, 2015.

Imagem 5: Página “Contato” do site do Grupo de Pesquisa CDG,

com o endereço e telefone do Centro de Artes e Educação Física da UFRGS, bem como e-mail do GP, do qual todos os integrantes têm acesso

5 CONSIDERAÇÕES

A realização deste trabalho serviu à

bolsista como revisão bibliográfica da produção,

do histórico e do contexto do grupo de pesquisa

Proposta Musicopedagógica CDG, ao qual

pertence. Esta revisão, que culminou com a

criação de um site identificado com o projeto,

não foi casual. Do mesmo modo, nem a criação

de seu website tratou-se de um processo

meramente operacional; ambos trabalhos

resultaram de um processo sistematizado e

cientificamente conduzido, viabilizando a

aproximação da bolsista à proposta de seu

determinado grupo de pesquisa, com vistas a se

apropriar dela de modo crítico. Em paralelo a

esses resultados, também contribuiu com seus

conhecimentos específicos em Artes Visuais e

Web design, no sentido de complementar, de

modo colaborativo, lacunas do grupo de pesquisa

ainda em aberto, como foi o caso do próprio

website produzido.

Dessa forma, é possível estabelecer uma

relação entre o que foi pesquisado e formulado

pelas autoras deste trabalho – dentro da

Proposta Musicopedagógica CDG -, em relação ao

que foi sugerido por Sócrates, sobre o exercício

de conhecer-se a si mesmo e, assim, contribuir

para a construção do conhecimento em âmbito

científico, ético e moral [2]. Com a realização

deste trabalho, foi possível constatar que o

exercício de autoconhecimento, através da

revisão de Fontes e do Estado da Arte de projetos

já consolidados, possibilita a construção de

produtos necessários a eles e também favorece a

reflexão sobre o que se pode pesquisar

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individualmente. Além disso, o processo aqui

descrito, também promoveu o senso de altruísmo

em todo o grupo, na busca pelo aperfeiçoamento

individual e comunitário como meios para

contribuir com a construção do conhecimento nas

áreas de Artes, Design e Metologia Projetual.

Considerando-se, por fim, que o objetivo

deste texto foi relatar a experiência vivida por

uma bolsista de iniciação científica ao

sistematizar suas próprias bases de pesquisa, as

quais estão focadas nas fontes bibliográficas e

documentais do projeto de pesquisa maior ao

qual está integrada, pode-se afirmar que o

processo vivido foi cumprido de modo exitoso. Ao

cumpri-lo, fica evidenciado que o próprio objeto

de estudo original, conforme aqui descrito,

também foi cumprido a contento: o levantamento

de textos sobre a Proposta Musicopedagógica

resultou no encontro do total das obras

publicadas desde sua origem, em 1991; a

bolsista compreendeu as bases do grupo de

pesquisa no qual estava ingressando; e,

compartilhando conhecimentos particulares,

contribuiu com a criação do site do grupo. Ao

encerrar o conjunto desse trabalho e tendo-se

apropriado de condições para dar início à busca

de um tema próprio de estudo no contexto desta

pesquisa maior, esta bolsista de iniciação

científica toma a liberdade de passar a tratar do

assunto em primeira pessoa.

Após a realização deste trabalho, constatei

que, para se poder produzir dentro de uma

determinada base de entendimentos de mundo -

neste caso em particular, a da Proposta

Musicopedagógica CDG -, é preciso que se tome

conhecimento do que ela realmente trata, que

ideias representa e que metas busca alcançar.

Disso se constituiu o encontro das Fontes e o

estabelecimento do Estado da Arte

correspondentes ao tema estudado. Assim,

também foi possível perceber que o processo de

aquisição de tais informações, por sua vez, pode

ser mais passivo, predominantemente lendo e

refletindo, ou mais pró-ativo, isso é, atuando na

produção já estabelecida do projeto maior;

porém, exercitando-a de modo próprio e criativo.

Foi o que busquei fazer: organizando um site

para o grupo de pesquisa, atendendo a uma

demanda previamente existente, também se

oportunizou a mim, como nova integrante, minha

própria inserção na equipe. E tudo aconteceu de

tal forma, que pude contribuir concretamente e

de modo particular, à medida que também

recebia contribuições dos integrantes veteranos.

Tratou-se de uma troca justa e que, ao mesmo

tempo, concedeu papéis de relevância

compartilhada e garantias de pertencimento, a

todos. Encerro afirmando que encontrei uma

forma de iniciar um Projeto de Pesquisa inserido

no contexto acadêmico, do qual faço parte.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] PIÑON, N. Conhece-te a ti mesmo. Rio de

Janeiro: Jornal do Brasil, 15 de fevereiro de

2006. Disponível em

http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/s

ys/start.htm?infoid=1238&sid=369 Acesso em 04

de maio de 2015.

[2] SILVA, J. C. da. Conhece-te a ti mesmo:

Sócrates e a nossa relação com o mundo.

UOL Educação Pesquisa Escolar - Pedagogia e

Comunicação - Página 3, 20 de junho de 2008.

Disponível em

http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/c

onhece-te-a-ti-mesmo-socrates-e-a-nossa-

relacao-com-o-mundo.htm Acesso em 03 de

maio de 2015.

[3] SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho

científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

[4] FERREIRA, N. S. de A. As Pesquisas

Denominadas "Estado da Arte". Educação &

Sociedade, ano XXIII, agosto de 2002. Disponível

em

http://www.scielo.br/pdf/es/v23n79/10857.pdf

Acesso em 03 de maio de 2015.

[5] LÉVY, P. As Tecnologias da Inteligência: O

Futuro do Pensamento da Informática.

Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de

Janeiro: Editora 34, 1993, p. 285.

[6] MEURER, H.; SZALUK, D. Projeto E:

aspectos metodológicos para o

desenvolvimento de projetos dígito-virtuais.

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12 Fourth International Conference on Integration of Design, Engineering and Management for innovation.

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http://www.helimeurer.kinghost.net/projetoE_2/i

nicial.html Acesso em 03 de maio de 2015

[7] CAMPOS, J. L. de; LIMA, C. A. S. Olhares

gráficos: design, conceito e identidade

visual. 2005. Disponível em

http://www.bocc.ubi.pt/pag/campos-lima-

olhares-graficos-design.pdf Acesso em 03 de

maio de 2015.