Upload
buituyen
View
260
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Modelo de funcionamento do cérebro
que facilita a colaboração na aula
de Educação Física.
SCARF
O Mito do Professor Eficaz!
Eu não gosto das aulas de Educação Física!...Eu não tenho jeito para os desportos!...Os outros gozam de mim?!...
Tenho medo de falhar!...Tenho vergonha do meu peso!...
Os rapazes não me passam a bola!...Sinto-me perdida no jogo!...Oh!... Não conta para a média!...
1.º Período
MÊS SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
SEMANA
DIA
UD / MOD.
N.º UD/MOD. 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 3 4 13 14 1 2 5 6 3 4 7 8 3 4 9 10 5 6 11 12 13 14 1 2 7 8 3 4 15 16 17 18 19 20 21 22
INSTALAÇÃO 03-12-2013
N.º LIÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
NOME N.º A F D FM N ANR
ANA FILIPE 1 FM FM A F F A A F F A A A A A A 8 4 2 6
ANA BRANCO 2 A A FM FM A A 5 2 2
ANA MARTINS 3 A A FM FM A A 4 2 2
BEATRIZ AURÉLIO 4 A F FM FM A N N N N F F 2 3 2 4 9
BERNARDO SOUSA 5 F F A FM FM N N A A 3 2 2 2 6
BRUNA FIGUEIRA 6 A A FM FM A A N N 4 2 2 4
BRUNA PEÇAS 7 FM FM A A FM FM A A A FM FM A A FM FM 8 8 8
CARLOS BONIFÁCIO 8 A F F FM FM FM FM A FM FM FM FM A N N A A 5 8 2 10
CAROLINA CEBOLA 9 A A A A A FM FM A A A A A N N A 11 2 2 4
DIOGO SARAIVA 10 FM FM A FM FM FM FM FM FM F F FM FM FM FM N FM FM FM FM FM FM FM FM 1 2 16 1 19
ENZO VICTORINO 11 FM FM FM FM A A A F A F F A FM FM A A A F F 7 4 2 6
GONÇALO VICENTE 12 0
HENRIQUE MANUEL 13 D D F FM FM FM FM FM FM FM FM A 2 1 8 9
IGOR PEREIRA 14 F F F F D D N N A 2 2 2 4
INÊS FILIPE 15 FM FM FM FM 0
JESSICA BENTO 16 A A FM FM A N N 3 2 2 4
JOANA CARVALHO 17 FM FM FM FM A FM FM FM FM A A FM FM N N N N F F 3 2 8 4 14
JOANA BERNARDO 18 A F F F F A FM FM F F FM FM 2 6 4 10
JOÃO POCARIÇA 19 F F FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM D D FM FM F F F F A 1 6 2 12 20
JOÃO FÉLIX 20 F F A FM FM FM FM A N N A A 5 4 2 6
JOÃO SANTOS 21 F F F F A FM FM A A FM FM A FM FM A A F FM F FM F F F FM FM FM 7 9 9 18
JOSÉ ANTUNES 22 F F FM FM FM FM FM F F F F FM FM FM FM FM FM FM N N N N FM FM F F FM FM 4 15 4 23
LEONARDO PEREIRA 23 FM FM FM FM A A 2 4 4
MARIA CORVELO 24 FM FM A FM F FM FM A N N A N F F A 4 3 5 4 12
MARIANA NETO 25 F F A D D FM FM FM FM 2 2 4 6
MIGUEL SANTOS 26 A FM FM FM FM F F FM FM F F FM FM N N F FM A 3 5 9 2 16
MIGUEL PORTELINHA 27 FM F FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM A F F FM FM FM FM A A 4 2 18 20
NADINE MACEDO 28 D D F F D D F A F FM FM A FM FM A F F A A FM FM F N N A 7 7 2 6 2 17
PATRÍCIA FONSECA 29 FM FM FM FM A A N N N N F F 2 2 4 4 10
RITA SOUSA 30 FM FM FM FM D D D D FM FM D D FM FM 6 6 12
SORAIA SOAREZ 31 A A FM FM FM FM F F 2 2 4 6
LEGENDA A Atraso PARTICIPAÇÃO 1 Muito Fraco ANR Total de aulas não realizadas = Dispensas + Faltas de material + Faltas de presença
F Falta presença 2 Fraco
D Dispensa (Motivos de saúde) 3 Razoável
FM Não traz Equipamento 4 Bom
L Louvor - Conduta exemplar 5 Muito Bom
LP Louvor Pontualidade N O ALUNO TEM O EQUIPAMENTO MAS RECUSA-SE A FAZER
13
DMG
P1P1
27
TCF
P2P2
MA
22 29
DMG
GIN
DMG
4
GIN
DMG
P1P1
DMG
8
6 8
DMG TCF
2015
DMG
13
P1
MA
greve
MA-ju
P1
18
GINGIN
25
A17
3023
P2
DMG T DMG
5 62 3 4
EXT
7
18
1
P1 P2
20 25 27 2 4 11
EXT EXT EXT P1
16
P1GIN
9
MA-ju
11
CMAP DMG B B B B B
1
DMG B
6
12
,5
4,2
4,2
18
,8
12
,5
8,3
16
,7 20
,8
8,3
39
,6
12
,5
0,0
18
,8
8,3
0,0
8,3
29
,2
20
,8
41
,7
12
,5
37
,5
47
,9
8,3
25
,0
12
,5
33
,3
41
,7
35
,4
20
,8 25
,0
12
,5
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
AF AB AM BA BS BF BP CB CC DS EV GV HM IP IF JB JC JB JP JF JS JÁ LP MC MN MS MP NM PF RS SS
% Aulas Não Realizadas - 11º ano 2013/2014
% Aulas Não realizadas
2.º Período
MÊS SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO
SEMANA 1
DIA
MAPA
INSTALAÇÃO EXT/GIN EXT/GIN
UD / MOD. AND corf corf AND DANÇA corf DANÇA DANÇAcorf
N.º UD/MOD.
N.º LIÇÃO 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 41 42 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
NOME N.º A F D FM AM ANR
ANA TERESO 1 A A A A A FM FM FM FM A A FM A FM F FM FM 3 1 6 7 4
ANA CHAVES 2 A F A FM A FM FM F F FM FM A D D F F F F FM FM D D D D D D 1 4 8 4 16 2
BEATRIZ SILVA 3 F FM A F F FM FM F F F F FM FM A A A FM FM FM FM FM F F FM FM 3 2 8 10 12
DALTON NASSIF 4 FM FM A A A FM FM D D D D D D A A A D A FM A FM FM FM FM 5 2 6 8 3
DANIELA ALVES 5 A D D F F A F F FM FM D D F D D A D D D D D D D A A F F 3 3 12 15 30
DANIELA BERNARDino 6 A D D A D FM FM 1 2 2 4 2
EDUARDO FAUSTINO 7 FM FM A D D FM FM A A A FM A FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM FM F F 4 2 16 18 6
FILIPA PAVOEIRO 8 FM FM A D D D A F F A A F F F F F 2 5 5 0
GUILHERME GOMES 9 F F MA A D F F D D A A A FM A FM FM FM A FM FM F A 6 1 9 10 8
JAQUELINE CATARINO 10 A A D FM FM F F F F D D D D F F A A FM A F F F F A FM FM 4 4 4 8 6
JOANA GABRIEL 11 F F 2 2 2
JULIETA BORDA 12 F F F F F F A F F F F F F F F F F F F 0 18
MÁRCIA ALVES 13 A D D D D D D F F A F FM FM 1 1 2 3 0
MARCO COELHO 14 FM FM A F F A FM A FM FM F F D D FM FM F FM F F A A A FM A FM FM FM FM FM FM FM FM FM F F FM FM FM FM 4 2 16 18 8
MARCO CARREIRA 15 D D D D D D F F F F F F FM FM A F F A A 3 6 2 8 0
MARIANA ANDRÉ 16 A FM F F A F F F F F F D D A FM FM F F F F F F FM FM FM FM 1 8 2 6 16 4
PEDRO PEIXOTO 17 A A A F F A F F FM FM F F F F A A A FM A FM F A FM FM FM FM A A A 7 2 8 10 10
RAFAEL VICENTE 18 F F A A A F F A FM F F F F F F F F F F A FM F F FM FM FM FM FM FM F F A F F FM FM A F F 3 14 10 24 14
RAFAEL OLIVEIRA 19 0 0
RICARDA DUARTE 20 F F F F F F F F D D F F D D F F F F F F FM FM FM FM F F F F F F F F 10 4 14 0
RICARDO ROSÁRIO 21 0 0
RITA BERNARDO 22 D D AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM F F AM AM AM AM F F AM AM AM AM FM FM FM FM FM FM A AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM 1 6 24 6 14
RUTE SANTOS 23 AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM AM F F AM AM AM AM AM AM F F AM AM FM FM FM FM FM FM A D D D D D D F F AM AM AM AM AM AM AM AM 1 2 6 6 8 22 14
RUTE LOPES 24 D D D D D D D D D D D D FM FM FM FM D D FM FM D D D D FM FM 4 2 6 10
SOFIA BRANCO 25 0 0
TELMO SANTOS 26 A A A A F F FM FM F A A A A FM A A FM FM 6 4 4 4
BERNARDO BENTO 27 A A D D MA A FM F F F F F F F F A A FM F F F FA F F A A A FM A F F 5 10 4 14
28 0
29 0
30
31
LEGENDA A Atraso PARTICIPAÇÃO 1 Muito Fraco ANR Total de aulas não realizadas = Dispensas + Faltas de material + Faltas de presença
F Falta presença 2 Fraco
D Dispensa (Motivos de saúde) 3 Razoável
FM Não traz Equipamento 4 Bom
L Louvor - Conduta exemplar 5 Muito Bom
LP Louvor Pontualidade
31/mai 03/jun
M1 M1
EXT/GIN GIN
M4 M4
EXT
24/mai
M3 M3
P2 P2
FIT CORFEBOL
17/mai 20/mai 27/mai
Floorbal
M1 M2 M2 M3 M2 M2
2 3 4 5 6 7 8 9
04/fev 12/fev 16/fev 19/fev 23/fev 26/fev 01/mar 04/fev 08/mar 11/mar 14/mar 12/abr05/jan 08/jan 12/jan 15/jan 19/jan 22/jan 26/jan 29/jan 02/fev
M2 M2 M3 M3 M4 M4 M1 M1 M2
15/abr 19/abr 26/abr
M3 M4
EXT/GIN EXT/GIN GIN P1 P2 P2
M1 M3
P1 P2 P2 P2 EXT/GIN EXT EXT/GIN GIN P1
BASQ BASQ MA-Relax BASQ BASQ BASQ MA-Relax VIGIAR FALTEI CARNAVAL BASQUET BASQ fitescola fitescola MA-Relax SONO VIGIAR
M1
P2 P2 EXT/GIN EXT EXT/GIN GIN P1 P2 P2 P2
M2 M3 M4 M4 M1
BASQ BASQ DANÇA DANÇA AND AND AND AND
29/abr
EXT
M3
P2
23/abr
M4 M4
06/mai
AND
M2 M2
P1 P2
FIT
10/mar 13/mai
TEATRO
03/mai
M1 M1
EXT/GIN GIN
ANR = FM + D + FSérie 1 – 1º Período Serie 2 – 2º PeríodoSérie 3 – 3º período
As áreas associadas à
angústia /aflição, quer seja causado por uma rejeição
social ou dor física.
Dor Social e Física
produzem respostas
idênticas.
Fonte: Eisenberger, Lieberman, and Williams,Science, 2003 (social pain images); Liebermanet al., “The Neural Correlates of PlaceboEffects: A Disruption Account”; Neuroimage,May 2004 (physical pain images”.Ilustração: Samuel Valasco
Grau de stresse
Tensão Emocional
Regulação da Aflição
angústia e aflição
REJEIÇÃO SOCIAL
INTEGRAÇÃO SOCIAL
Segurança e satisfação
Teoria da autodeterminação:
os seres humanos participam no desporto ou em outros contextos de
realização física movidos por 3 necessidades psicológicas básicas:
1) Necessidade de competência (necessidade do aluno se sentir útil e eficiente e
conseguir alcançar os objetivos desejados |SCARF: “Estatuto”).
2) Necessidade de autonomia (o indivíduo procura estar envolvido de forma
autêntica, podendo escolher as atividades |SCARF: “Autonomia”).
3) Relacionamento Positivo (sentir-se ligado e compreendido pelos outros | SCARF:
“Segurança-Certeza”; sentimento de pertença a um determinado ambiente social
|SCARF: “Filiação-Pertença”).
é um dos quadros teóricos mais utilizado para estudar a motivação dos alunos em EF. Deci e Ryan (2000)
A ciência do grupo é umpobre substituto para umaverdadeira ciência doindividual.
Ciência do
Indivíduo
Ciência do
Grupo
pressupostos ergódicos
Baixa
Tolerância à
Frustração
(BTF)
AvaliaçãoRótulos
Quando o Professor de EF recorre aestratégias punitivas, “pode estar a funcionarcomo modelo agressivo e, para além desteaspeto, pode ser necessário aumentar afrequência e a intensidade destas estratégiaspara continuarem a ter efeito sobre ocomportamento dos alunos”.
Baixa Tolerância à Frustração (BTF)
Paus e Cenouras
Ohman, Dimberg e Ost (1985) apresentam um modelo no qual o sistema de defesa
CULPA: Eu sou mau… não prestoVERGONHA: Eu fiz algo mau… errei
AutonomiaO foco no
controlo
interno
foco no
controlo
externo
Um modelo de ensino
que exacerba o foco no
controlo externo cria,
nas crianças, fortes
emoções de ansiedade,
medo e desamparo. As
crianças assumem dois
tipos de resposta, ou se
retiram, afastando-se
(depressão), ou criam
mecanismos de defesa
para fazer face às
“agressões externas”.
TAREFAS ALGORÍTMICAS (Ciência da Normalização – Pedagogia Linear – Mito daMédia): uma tarefa que segue um conjunto de instruções pré-estabelecidas seguindo umúnico caminho para que seja concretizada com sucesso. Estamos a falar de “padrõesmotores” ou a ênfase colocada nos movimentos codificados e estereotipados inerentesàs técnicas desportivas.
HEURÍSTICAS: (Ciência da libertação – Desintoxicação da Contenção – Pedagogia Não-Linear – PDF): tarefas que não possuem um algoritmo, nas quais temos queexperimentar as várias possibilidades e descobrir uma solução nova.
PlayformancePerformance
ExecutarCumprir
DesempenharRigor Uniforme
Padrão MovimentoFormal
ExecutarFruirCriarFlexível e LivreEsquema MotorInformal
PlayformancePerformance
AFASTAMENTO:Heteronomia
InjustoEstilos Ensino A-FPedagogia Linear
Pedagogia ColetivaUniformidade
CompetiçãoRecetor passivo
APROXIMAÇÃO:AutonomiaJustoEstilos Ensino G-KPedagogia não LinearPedagogia IndividualDiversidadeCooperaçãoEnvolvimento Pró-ativo
SCARF
Estatuto Segurança Autonomia Filiação Justiça
5 motivos de insatisfação do ensino do jogo centrado na aquisição das
habilidades técnicas, no contexto escolar que constituem razões suficientes
para questionar a efetividade deste modelo de ensino:
1) O reduzido sucesso na realização das habilidades técnicas;
2) A incapacidade dos alunos criticarem a prática do jogo;
3) A rigidez das habilidades técnicas aprendidas;
4) A baixa autonomia dos alunos durante o processo de ensino e
aprendizagem;
5) O conhecimento reduzido acerca do jogo.
Paul ZientarskiPrograma Learning Readiness no Distrito Escolar de
Naperville nos EUA
As neurociências demonstraram
que quanto melhor for a forma
física de um aluno, tanto melhor é
a sua performance académica.
Performance
Playformance• ESTATUTO• SEGURANÇA• AUTONOMIA• PERTENÇA• JUSTIÇA
David RockSCARF
2 sigma (2 desvios padrão)
Metodologia de Trabalho de Projeto
Auto-regulação
Metodologia de Trabalho de Projeto
Estados Hipometabólicos
UNESCO:3.º Pilar: aprender a relacionar-se com os outros;4.º Pilar: aprender a ser
Que
Valores?!
Metodologia de Trabalho de Projeto
A Pirâmide da Aprendizagem: o National Training Laboratories Institute (Bethel, Maine)
determinou a seguinte taxa média de retenção para diferentes métodos (estilos) de treino
e de ensino.
Metodologia de Trabalho de Projeto
Auto-regulação
Playformance
Estilos de Ensino
PlayformancePerformance
Grupos de alunosProfessorExplica
Prof. Tutor“Coach”
Treino emCircuito
Planear
Executar
Avaliar
Parkour Fit.Cross Fit.Primal Fit.Calistenic Fit.Sport Fit.
I
II
III
IV
Estados Hipometabólicos
75 a 90% de todas as consultas nos cuidados médicos primários devem-se a desordens relacionadas com STRESS
George Hébert, oficial da marinha francesa que, na primeira metade do século XX,elaborou um conjunto de procedimentos para exercitar o corpo, o qual denominou“Método Natural”. As suas ideias centrais, constituem um significado conjunto de ideiassobre a educação do corpo e tocam, de maneira subtil, sensibilidade do presente:
1. Retorno à natureza.2. A importância do sol.3. Importâncias das atividades ao ar livre.4. Importância da nudez “controlada”.5. Importância da crítica à especialização desportiva.
George Hérbert, desportista eeducador físico francês quedesenvolveu o Méthode Naturelle –Método Natural de Educação Física ouMN. Ele pode ser considerado umpercursor do “parkour”, não na formaque o conhecemos hoje, mas ospressupostos físico-motores. “Etrefort pour être utile” ou “Ser forte paraser útil”.
“É opinião nossa que a expressão Educação
Física é atualmente uma expressão limitadora,
estática e não válida“. (…) “O Paradigma
Emergente ou Holístico, colocou novas
questões à Educação Física, gerou a crise, no
seio mesmo da ciência normal. E estar em crise,
é anunciar o novo e, simultaneamente,
denunciar o conservadorismo, o
dogmatismo da ciência normal“.
Manuel Sérgio (1989),
“Motricidade Humana, uma nova ciência do homem”; UTL-ISEF
https://joaomfjorge.com/2016/06/21/valorizar-disciplina-educacao-fisica/
João Jorge – é cada vez mais difícil a um professor “dar aulas”, e osdesafios não avém da maestria de competências técnicas (académicas/ pedagógicas), mas sobretudo pelos desafios colocados pelo atualperfil de alunos que nos confrontam até aos limites da nossaresiliência. É impossível “dar aulas” quando aqueles que as recebem,não estão minimamente interessados no conteúdo, na forma e noprocesso. O único motivo que os prende à “aula de EF” é o “medo”relacionado com os mecanismos sociais e institucionais que ocondicionam. Se, além da disciplina não contar para a média, seinstituísse que só iriam às aulas de EF os alunos que quisessem,quantos alunos teríamos nós nas aulas tendo em consideração o tipode serviço que prestamos?
Luísa Cristina Fernandes (2008), “os medos dos professores e sódeles”: a produtividade está associada à ideia de felicidade, apreocupações ecológicas, a ideias de fraternidade e de liberdade eà capacidade de contribuir para o bem-estar daqueles por quemse é responsável.Porém, um Professor de Educação Física sente-se frequentementefrustrado, impotente e incapaz de satisfazer os alunos que semostram cada vez mais difíceis no trato e insatisfeitos com o quese lhes é proposto. Este é um ciclo de alimentação negativa: adesmotivação dos alunos gera desmotivação no professor que porsua vez alimenta a desmotivação dos alunos num ciclo negativo.
As ideias e sobretudo as falsas ideias sobre os seres
humanos (Tecnologia das Ideias como lhe chama Barry
Scwartz “Practical Wisdom”), prevalecem a partir do
momento que as pessoas acreditam que são verdadeiras.
Quando isso acontece, elas criam hábitos de vida e
Instituições consistentes com essas falsas ideias.
Nós moldamos a natureza humana moldando as instituições
nas quais as pessoas vivem e trabalham. (…) nós devemo-
nos questionar (…) que tipo de natureza humana queremos
ajudar a moldar?