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Revista Eletrônica da Faculdade Metodista Granbery
http://re.granbery.edu.br - ISSN 1981 0377
Curso de Educação Física - N. 17, JUL/DEZ 2014
O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO- APRENDIZAGEM ESCOLAR
Priscila Gonçalvez Soares1
RESUMO
Através do brincar, a criança percebe o mundo ao seu redor e desenvolve sua capacidade
de criar. O brincar proporciona o desenvolvimento das habilidades motoras de forma
natural e agradável e é fundamental para um bom desenvolvimento global do indivíduo. O
objetivo do presente estudo é verificar a utilização do lúdico no processo de ensino-
aprendizagem, por professores das séries iniciais, até o quinto ano. Este trabalho tem
como finalidade mostrar que o lúdico pode ser instrumento educacional que possibilita o
aprender de forma mais prazerosa. É uma pesquisa qualitativa com uso de questionários
para obtenção dos dados necessários. Foi verificado que a maioria dos professores atribui
grande importância ao lúdico e utiliza esse recurso nas suas aulas.
Palavras - chave: brincadeira, lúdico, educação.
THE PLAYFUL IN THE PROCESSO OF TEACHING – LEARNING SCHOOL
ABSTRACT
Throug play, the child perceives the world around them and develop their ability to create.
The play provides the development of motor skills in a natural and pleasant and is
essential for a good overall development of the individual. the aim of this study is verify is
to verify the use od leisure in the process os teaching and learning, for teachers of early
grades, by the fifth year. this study aimed to show that the play can be an educacional tool
that enables the learning more enjoyable. it is a qualitative study that uses questionnaires
to abtain the necessary data. It was found that most teachers attaches great importance to
play and use this resource in their classrooms.
Key - words: fun, entertainment, education.
1 Mestre em Educação Física – FAEFID / UFJF.
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INTRODUÇÃO
O presente estudo tem por objetivo verificar a utilização do lúdico no processo de
ensino-aprendizagem por professores das séries iniciais até o quinto ano, valorizando a
sua importância e necessidade nesse processo.
Segundo Catunda (2005), toda criança precisa brincar, mas muitos adultos não
percebem essa necessidade. É através da brincadeira que a criança começa a colocar
em prática a sua imaginação e criatividade, expressa suas experiências e transmite os
seus conhecimentos.
Quando as vivências da criança se tornam prazerosas, ou seja, quando ela sente
vontade de realizar algo, acaba ocorrendo a possibilidade de usar esse interesse como
um processo educativo, daí a importância do lúdico nas séries iniciais até o quinto ano,
pois este acaba sendo um facilitador para que ocorra a aprendizagem.
O componente lúdico na vida de uma criança representa aquilo que lhe dá prazer,
contribuindo de forma positiva no processo de ensino aprendizagem e nas suas relações
com o outro.
Uma possibilidade de vivência do componente lúdico nas aulas de educação física
é através da abordagem construtivista - interacionista, que, de acordo com Netto
(2006), tem como seu conteúdo brincadeiras populares, jogo simbólico e jogo de regras.
Sua finalidade é a construção do conhecimento através do resgate de conhecimento do
aluno para a solução de problemas. A temática principal fica por conta da cultura popular,
do jogo e do que é lúdico.
Justificativa
Através do lúdico, a criança tem maior propensão a aprender e assimilar os
conteúdos ensinados na escola. Portanto, nas séries iniciais até o quinto ano, o brincar
deve ser fator mobilizador no desenvolvimento dos aspectos cognitivo, físico e motor,
afetivo social e cultural. Isso porque os jogos, os brinquedos e as brincadeiras auxiliam no
desenvolvimento global da criança, tornando-a um adulto capaz de interagir perante a
sociedade.
Nesse contexto, autores como Catunda (2005) e Maluf (2007) defendem o lúdico
como elemento fundamental no processo de ensino-aprendizagem, por ser um fator que
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interfere principalmente na socialização entre as crianças e em suas formas e estilos de
se expressarem.
Objetivos
Verificar a utilização do lúdico no processo de ensino-aprendizagem por
professores das séries iniciais até o quinto ano. Examinar a abordagem do lúdico pelo
professor de educação física. Conferir de que maneira o lúdico se manifesta nas aulas de
educação física.
REVISÃO DE LITERATURA
Jogo, brinquedo e brincadeira.
Para se definir lúdico e compreender sua função e importância no desenvolvimento
sócio-afetivo infantil é necessário, antes de tudo, definir os aspectos que permeiam e se
interconectam a ele, como a definição e a distinção de brincadeira, jogo e esporte.
Segundo Helal (1990), existe uma distinção entre essas três atividades que, de
certa forma, se assemelham e se inter-relacionam. Para o autor, o termo “brincadeira” se
refere a práticas com espontaneidade e descontração, em que não existe preocupação
com o tempo, regras fixas; que proporcionam prazer e diversão sem finalidade ou sentido,
além ou fora de si. Ou seja: não existem preocupações com resultados ou recompensas
extrínsecas àquela atividade, pois é uma ação que se esgota em si mesma. O prazer está
no fazer, e não no que se faz. A brincadeira é a mais lúdica das atividades.
Em seus estudos, o autor supracitado, descreve que a principal diferença entre
brincadeira e jogo se resume no fato de que, no jogo, verificamos a existência de regras
fixas, o que não existe na brincadeira. Assim, quando se começa a estipular regras no ato
de brincar, ele se transforma em jogo. Embora o esporte seja considerado jogo, há nele
outras características que não se encontra nesta modalidade, como a organização
burocrática em grande escala e o elemento da disputa física e da competição.
Na concepção de Kishimoto (2002) definir jogo e brincadeira não é uma tarefa fácil,
pois depende da interpretação de cada um. A autora também acredita que a principal
diferença entre jogo e brincadeira é que o primeiro possui uma estrutura de regras; já a
segunda é puro e simples prazer. Para ela, uma mesma conduta pode ser ou não jogo em
diferentes culturas, dependendo do significado a ele atribuído. A pedagoga ainda destaca
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a importância e a definição do brinquedo; segundo ela, o brinquedo é diferente do jogo,
pois tem uma relação íntima com criança, a qual não tem regras quanto ao uso do
brinquedo.
Kishimoto (2002) enfatiza que o brinquedo é um substituto dos objetos reais,
representando reproduções que a criança pode manipular, incentivando a criatividade e
retratando o imaginário da criança. Já o objeto é sempre suporte para a brincadeira, e
nesse sentido brincadeira é a ação. Assim, brinquedo e brincadeira relacionam-se
diretamente com a criança e não se confundem com o jogo.
Nesse contexto, Marcellino (1990) afirma que, quando a criança entra na escola
esta introduz a noção de obrigação nela. Além disso, a especificidade da infância, que é a
possibilidade de viver o lúdico, é trocada pela disciplina do esforço e da aquisição de
responsabilidade. Ao falar de lúdico, falamos de alegria espontaneidade.
A função do lúdico
Maluf (2007) define brincar como uma atividade espontânea e muito prazerosa,
acessível a todo ser humano de qualquer faixa etária, classe social ou condição
econômica. E através dela que se tem comunicação e expressão, associando
pensamento e ação. É um ato instintivo voluntário, atividade exploratória; um meio de
aprender a viver que ajuda as crianças no seu desenvolvimento físico, mental, emocional
e social.
A autora destaca também a importância do brinquedo, segundo ela este
desempenha muitas funções, tais como: o pensamento criativo, o desenvolvimento social
e emocional. As crianças têm prazer em todas as experiências de brincadeiras e
conseguem transmitir sentimentos através delas.
Sobre a diferenciação entre brincadeira e jogo, Maluf (2007, p. 81) apresenta que:
[...] Uma consulta ao dicionário nos fará constatar uma clara diferença entre jogo e brincadeira. No entanto, os dois são sinônimos de divertimento. A diferença entre brincadeira e jogo consolida-se com uso que as pessoas fazem dela.
Santos (1997), em sua obra organizada com vários autores coloca o brinquedo
como objeto e suporte da brincadeira para cuja utilização não há regras. O brinquedo
estimula a criatividade e a representação, além de colocar a criança na presença de
reproduções.
Deve-se entender o lúdico não “em si mesmo”, ou de forma isolada nessa ou
naquela atividade, mas como um componente da cultura historicamente situada; e a
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cultura não somente como produto, mas como processo. Assim, verificamos que o lúdico
também deve ser visto nesta dupla perspectiva: como produto e processo, como conteúdo
e forma (MARCELLINO, 1990).
Marcellino (1990 p. 28-29) acrescenta que “a criança enquanto produtora de cultura
necessita de espaço para esta criação. Impossibilitada, torna-se consumidora passiva”.
Esse espaço deve possibilitar à criança verificar o lúdico na relação com as pessoas das
quais depende para a satisfação de suas necessidades vitais e afetivas.
A esse respeito Catunda (2005, p. 17) comenta: “Vejo o brincar como necessário à
formação de uma sociedade mais feliz criativa saudável; isso mesmo, com uma melhor
qualidade de vida”.
METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa de campo. Segundo Gil (1996), os estudos de campo
procuram muito mais o aprofundamento das questões propostas. O planejamento do
estudo de campo apresenta grande flexibilidade: estuda-se um único grupo ou
comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a interação de seus
oponentes.
Para atingir os objetivos, foi analisada uma amostra de oito alunos do oitavo
período de Educação Física – Bacharelado, da Faculdade Governador Ozanam Coelho
de Ubá/MG, licenciados e no exercício da profissão, lecionando para alunos das séries
iniciais, até o quinto ano.
Para coleta de dados foi realizada a aplicação de um questionário estruturado com
seis questões de múltipla escolha.
Os dados foram analisados de forma quantitativa, utilizando a porcentagem
simples.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O objetivo deste estudo foi verificar a utilização do lúdico, no processo de ensino-
aprendizagem, por professores das séries iniciais, até o quinto ano. E a metodologia
utilizada foi o questionário.
A primeira questão se refere à importância que os professores atribuem ao lúdico
no processo de ensino e aprendizagem.
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Gráfico 1: Importância atibuida ao lúdico no processo de ensino-aprendizagem
Na análise dos dados, podemos observar que a maioria dos professores atribuiu
grande importância ao lúdico. De acordo com Luna (2012), através do brincar e jogar, o
indivíduo é capaz de pensar, imaginar, interpretar e criar. Tais aspectos propiciam
autonomia, iniciativa, concentração e análise crítica para levantar hipóteses acerca dos
fatos como também ensinam a respeitar regras e vivenciar conflitos competitivos.
Na opinião de Costa (2007), a importância da inserção do lúdico na prática
pedagógica pré-escolar é uma realidade que se impõe ao professor. Os brinquedos,
brincadeiras e/ou jogos são necessários para a criança e trazem enormes contribuições
ao desenvolvimento da habilidade de aprender a pensar.
A segunda questão busca identificar as brincadeiras mais utilizadas nas aulas de
Educação Física, e o resultado obtido é representado no Gráfico 2:
Gráfico 2: Brincadeiras mais utilizadas nas aulas de Educação Física
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Os professores responderam que utilizam várias brincadeiras, entre as quais estão:
cantigas (50%), cabra cega (50%), vivo/morto (85%), pular corda (100%), queimada
(85%), brincadeira de roda (100%), corrida de saco (62,3%) e amarelinha (75%).
Na infância, o ideal é proporcionar às crianças as mais diversas experiências
motoras, para que o cérebro possa criar engramas motores, os quais serão utilizados em
atividades mais complexas posteriormente. Isso significa que as aulas de Educação
Física devem conter exercícios – brincadeiras ou jogos, por conta da ludicidade – que
contemplem as mais diversas capacidades motoras, como força, flexibilidade, agilidade,
resistência e velocidade (THOMPSON, 2005; DARTAGNAN, 2007 citados por RAIOL et
al., 2010).
Gráfico 3: Intensidade com que os professores oportunizam momentos para as crianças
construírem brinquedos
Quando questionados se em algum momento da aula, oportunizam às crianças a
contrução de brinquedos a maior parte respondeu que sim, na maioria das vezes .
De acordo com Gonzales e Santos (2010), a construção de brinquedos pode ser
muito explorada na escola, em qualquer disciplina e qualquer espaço físico; tudo vai
depender da criatividade do professor.
A utilização de materiais alternativos nas aulas de educação fisica pode ser uma
estratégia muito interessante, não só para lidar com a falta de materiais, mas também
para trabalhar com o lúdico, a criatividade e a autoestima dos alunos (ASSUMPÇÃO et
al., 2010).
Para Assumpção et al. (2010), os professores têm que exercitar a criatividade por
exercer um importante papel de mediador do aprendizado, direcionando e orientando a
construção do conhecimento.
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Gráfico 4: Frequência de utilização de jogos e brincadeiras nas aulas de Ed. Física
A quarta questão buscou identificar com que frequência os jogos e brincadeiras
são utilizados nas aulas de Educação Física. Observou-se que 37% dos professores
afirmaram trabalhar jogos e brincadeiras em todas suas aulas ou pelo menos uma vez por
semana; outros professores (13%) responderam que utilizam os jogos e brincadeiras mais
de uma vez por semana; e outros 13% alegaram utilizar o lúdico uma ou duas vezes por
mês.
Para Ferreira (2008) brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo,
intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos,
relaciona ideias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal,
reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu
próprio conhecimento.
Brincando, a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia,
mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua e cria. O brinquedo e a brincadeira
traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando à criança a desenvolver a sua
inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se
com outras crianças e com os adultos (FERREIRA, 2008).
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais o lúdico é sinônimo de
ausência de técnica ou, no mínimo, descompromisso com a eficiência. Pode ser usado
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para evitar uma especialização técnica precoce e suas complicações; ou pode ser pré-
requisito para a aprendizagem das habilidades esportivas.
Com relação às vantagens do trabalho com brincadeiras e jogos, foram
encontrados os apontamentos discriminados no Gráfico 5, a seguir:
Gráfico 5: Vantagens do trabalho com brincadeiras e jogos
Os professores quando questionados sobre as vantagens do trabalho com jogos e
brincadeiras foram unânimes em responder que jogos e brincadeiras proporcionam o
desenvolvimento da criatividade e da consciência corporal, promovem diversão,
percepção e integração da noção do tempo, além de melhorar a relação social entre as
crianças. Alguns professores responderam também que os jogos e brincadeiras são
ferramentas importantes de aprendizado, funcionando como uma válvula de escape e
ajuda na exteriorização dos medos e angústias, no aprimoramento do gesto motor e na
precisão dos movimentos
Esse resultado vai ao encontro dos estudos de Santos (2010), o qual alega que o
lúdico proporciona interesse, autonomia, confiança e aprendizagem satisfatória, além de
prazer, curiosidade, responsabilidade e socialização.
Ao proporcionarmos à criança o acesso às brincadeiras e ao brincar, oferecemos a
ela uma melhor qualidade de vida. Brincando, ela expande uma grande quantidade de
emoções pela variedade entretenimento que vivencia, organizando melhor o seu mundo
interior. E o mais importante: através do brincar, acaba aprendendo de forma prazerosa,
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transformando um simples conhecimento em uma aprendizagem significativa
(KWIECINSK, 2011).
De acordo com Zaffalon Júnior (2009), a utilização do componente lúdico favorece
a capacidade de relacionamento social, a maturidade emocional e motora das crianças,
além de despertar um comportamento sadio.
Gráfico 6: Fontes utilizadas para aumentar o conhecimento sobre jogos e brincadeiras
Quanto às principais fontes utilizadas para aumentar o conhecimento sobre jogo e
brincadeiras, a mais citada foram livros como também a internet, que vêm auxiliando os
professores no aprimoramento do seu trabalho dentro e fora da escola. Os professores
responderam que utilizam também, as brincadeiras que as crianças trazem de casa, há
também uma troca de experiências com os demais colegas professores da área. O
professor deve buscar seu aprimoramento, ou seja, atualizar-se sempre buscando novas
fontes de pesquisa, a fim de ampliar a sua capacidade de docência.
Para Kwiecinsk (2011), é do professor a tarefa de estimular as brincadeiras,
ordenar os espaços da escola, facilitar a disposição dos brinquedos disponíveis, do
mobiliário e demais elementos da sala de aula, de maneira que se torne mais acessível e
confortável tanto para ele como para as crianças.
Quando o professor recorre aos jogos, ele está criando na sala de aula uma
atmosfera de motivação que permite aos alunos participarem ativamente do processo
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ensino-aprendizagem, assimilando experiências e informações, incorporando atitudes e
valores. Para que a aprendizagem ocorra de forma natural, é necessário respeitar e
resgatar o movimento humano, considerando a bagagem espontânea de conhecimento
da criança, seu mundo cultural, movimentos, atitudes lúdicas, criaturas e fantasias
(MARQUES, 2012).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo buscou verificar a utilização do lúdico no processo de ensino-
aprendizagem, por professores das séries iniciais até o quinto ano. Foi possível perceber
que os docentes valorizam e utilizam o lúdico no processo de ensino-aprendizagem.
O lúdico tem importância fundamental para o desenvolvimento social, emocional e
intelectual do ser humano, ou seja, de forma global. Através do lúdico, as crianças
melhoram aspectos como concentração, criatividade, raciocínio lógico e convivência
social.
Pode-se concluir que o lúdico é uma ferramenta de trabalho muito proveitosa para
o professor, pois através dele é possível introduzir os conteúdos de forma diferenciada e
bastante ativa. Com um simples jogo, o formador poderá proporcionar apreensão de
conteúdos de maneira agradável, e o aluno de forma divertida e prazerosa estará
desenvolvendo seu aprendizado.
Cabe ao educador oferecer o maior número possível de estímulos aos seus alunos.
Através dos jogos, brinquedos e brincadeiras, o educador pode conduzir seus alunos a se
tornarem seres mais críticos e criativos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997, V. 7. CATUNDA, Ricardo, Brincar, criar, vivenciar na escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2005. COSTA, Sabrina Pontes. A importância dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento motor, cognitivo e sócio afetivo na educação infantil. Nitéroi. 27 de julho de 2007. Disponível em: <http://www.pt.scribd.com> Acesso em: 01 jun. 2012. FERREIRA, Rosalina. A importância de brincar na educação infantil. 27 nov. 2008. Disponível em: <http://www.webartigos.com/educacao/> Acesso em: 06 abr. 2012. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas,1996. GONZALES, Érica dos Santos; SANTOS, José Carlos. Brinquedos na educação física: proposta de trabalho para o ensino infantil e fundamental. 25 nov. 2010. Disponível em: <www.slideshare net> Acesso em :01 jun. 2012. HELAL, Ronaldo. O que é sociologia do esporte. Brasiliense,1990. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1999.
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Questionário
1) Em uma escola, de 0 a 10, que importância você atribui ao lúdico no processo ensino-apendizagem?
( ) 1 ( )2 ( )3 ( )4 ( )5 ( )6 ( )7 ( )8 ( )9 ( )10 2) Quais brincadeiras você costuma trabalhar em suas aulas de educação fisica? ( ) cantigas ( ) cabra-cega ( ) vivo-morto
( ) pular corda ( ) bem-me-quer ( )queimada
( ) brincadeiras de roda ( )corrida de saco ( )amarelinha
( ) outras ____________________________________________ 3) Com que frequência você trabalha jogos e brincadeiras em suas aulas de Educação Fisica: ( ) em todas as aulas ( ) 1 vez por semana ( ) mais de uma vez por semana
( )1 ou 2 vezes por mês ( )1 ou 2 vezes por semestre ( ) não trabalho
4) Como são selecionadas as brincadeiras trabalhadas durante as aulas? ( ) Eu não me interesso pelo trabalho com brincadeiras. ( ) Estimulo que os alunos sugiram jogos e brincadeiras. ( ) Sou sempre eu que proponho as brincadeiras. ( ) Os alunos não demonstram interesse por brincadeiras. 5) São vantagens do trabalho com brincadeiras e jogos: ( ) desenvolvimento das habilidades motoras ( ) melhoria da relação social entre as crianças ( ) aumento da competitividade ( ) precisão de movimentos ( ) aprimoramento do gesto motor ( ) percepção e integração da noção de tempo e espaço ( ) diversão ( ) são ferramentas importantes de aprendizado ( ) desenvolvimento da consciência corporal ( ) desenvolvimento da criatividade ( ) aumento da força muscular ( ) aumento da rapidez ( ) exteriorização de medos angústia ( ) funcionam como válvula de escape ( ) outros ______________________________________ 6) Quais são as principais fontes que você utiliza para aumentar seu conhecimento sobre jogos e brincadeiras? ( ) as crianças, que trazem brincadeiras de casa ( ) os colegas professores da área ( ) livros e outras fontes de pesquisa teórica ( ) minha própria experiência de vida