O Grande JornalImbituba, terça-feira, 23 de abril de 2013 | Acesse: www.grandejornal.com.br Exemplar: R$2,00

Nº 172ANO 3

J o r n a l Bissemanal

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GJ

TRANSITO

Mostra de instrumentos medievais de tortura até

o dia 5, em Imbituba Primeira passa-gem inferior de pedestres está

concluída no lote 25 da BR-101

/04

PÁGINA 05

Acórdão do jul-gamento do

mensalão é pu-blicado com

8.405 páginas/02

O dia-a-dia de uma imbitubense na Flórida

POLÍTICA

IMBITUBA

Alunos de pro-fessora morta por PM fazem manifestação

por justiça/04

ARQUIVO PESSOAL

GJ

101SULRODRIGO SPECK/RBS TV

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Anarnet, uma ambiciosa en-

tidade brasileira que quer “dar

voz” aos usuári-os de internet

/07

INTERNET

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Terça-Feira, 23 de abril de 201302

POLÍTICA NO PAÍSPOLÍTICA NO ESTADO

POLÍTICA NO PAÍS

Dois partidos de Palhoça têm repasses de cotas suspensos por 6 meses

A juíza da 24ª Zona Eleitoral (Palhoça), Daniela Vieira Soares, rejeitou as contas do Par-tido da Social Democracia Brasileira (PSDB), referentes ao exercício financeiro de 2011, e as contas do Partido Social Cristão (PSC), referentes aos anos de 2010 e 2011. A magistrada suspendeu o repasse de cotas do Fundo Partidário para os dois partidos de Palhoça pelo prazo de seis meses, conforme o artigo 37 da Lei n° 9.096/1995.

O motivo para as desaprovações das contas dos partidos foi a ausência da apresentação de extratos bancários, demonstrativos de receitas, despesas e de eventuais doações. Das decisões, publicadas nas páginas 13 e 14 do Diário da Justiça Eleitoral de Santa Catarina, desta quinta-feira (18), cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina.

“A imposição é clara, objetiva e justificável, ou seja, somente através do retrato da movi-mentação bancária pode-se visualizar com nitidez a entrada e saída de recursos, já que a formação da receita é regrada e encontra impedimentos legais”, concluiu a juíza.

Por Stefany Alves / Renata Queiroz / TRE-SC

Acórdão do julgamento do mensalão é publicado com 8.405 páginas

Com 8.405 páginas, o acórdão do julgamento do mensalão, documento com a decisão que reúne a íntegra dos votos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), foi publicado nesta segunda-feira (22) no “Diário da Justiça” eletrônico. O prazo regimental venceu no último dia 1º de abril, três semanas atrás. A partir desta terça-feira (23), começa a contar o prazo de dez dias para a defesa dos réus apresentar embargos --como são chamados os recursos nesta instância. O prazo também vale para a Procuradoria Geral da República recorrer. Só depois do julgamento dos embargos e com a confirmação da sentença é que os condenados poderão ser presos. Inicialmente, o prazo para apresentar recursos seria de cinco dias, mas foi dobrado após decisão do plenário do Supremo tomada na última quarta-feira. Assim, com a publicação hoje, esse prazo termina no dia 2 de maio.

Na sexta-feira, foi liberado um resumo do resultado do julgamento, chamado de ementa, com as principais decisões tomadas no caso. Com 14 páginas, o documento trazia, por ex-emplo, quem foi condenado e quem foi absolvido e as penas.

Durante o julgamento, que durou quatro meses e meio, 25 réus foram condenados pela participação em um esquema de desvio de dinheiro público para a compra de apoio parla-mentar no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006). Outras 12 pessoas foram absolvidas.

No STF, são aceitos dois tipos de embargo: os de declaração e os infringentes. Os em-bargos de declaração servem para questionar eventuais omissões ou contradições nos vo-tos, mas não têm poder de reverter a condenação. A defesa dos 25 condenados poderá apresentá-los.

Já os embargos infringentes podem ser usados somente pelos réus condenados que ti-verem obtido ao menos quatro votos favoráveis e, se aceitos, podem modificar a decisão.

Encaixam-se neste caso 12 réus: o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o publicitário Marcos Valério, seus ex-sócios Ramon Hollerbach e Cristiano Paz, a ex-funcionária dele Simone Vasconcelos, e os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello e José Roberto Salgado, pelo crime de forma-ção de quadrilha.

Pelo crime de lavagem de dinheiro, poderão apresentar embargos o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), o ex-sócio de corretora de valores Breno Fischberg e o ex-assessor parlamentar João Cláudio Genú. /UOL

Globo teve R$ 5,9 bi depropaganda federal

desde 2000

No último dia 14 de abril a Secom (Secretaria de Comuni-cação Social da Presidência da República) atualizou o seu

site com os dados gerais de gastos de publicidade estatal federal até o ano de 2012. Como de costume, os valores são apenas globais e por tipo de meio, omitindo quanto

cada veículo ganha. Mas num artigo de Roberto Bocorny Messias, secretário-executivo da Secom, pela primeira vez foram divulgados de maneira aberta, pelo próprio governo,

os dados sobre cada uma das principais emissoras de TV do país. O texto foi publicado pelo site “Observatório da

Imprensa” em 16 de abril de 2013.O dado a ser destacado é a ainda fantástica prevalência

das TVs abertas como meio preferencial para o governo fazer sua propaganda. E entre as TVs, a maior de todas é a

Globo, apesar da queda em anos recentes.Desde o ano 2000 (quando os dados passaram a ser com-

pilados de maneira mais precisa), a TV Globo recebeu R$ 5,9 bilhões para veicular publicidade estatal federal

–tanto da administração direta como indireta. Ao divulgar esses dados, a Secom afirma fazer “mídia técnica” e dar a publicidade de acordo com o tamanho de audiência de

cada veículo. Nota-se que a preocupação principal foi usar o caso da TV Globo como exemplo. A fatia da emissora

no bolo entre TVs caiu de 54,96% (em 2000) para 43,98% (em 2012) –muito por causa do avanço das TVs fechadas e da Record. Embora com a Globo tenha acontecido uma acomodação compatível com o recuo da liderança dessa

emissora na audiência das TVs abertas, não há como verifi-car se esse mesmo procedimento ocorre com todos os mais

de 5.000 veículos cadastrados pelo governo federal para receberem verbas publicitárias. As tabelas completas dos

valores individuais investidos não são divulgadas. Não se conhece o montante exato enviado a cada um dos meios de

comunicação por conta de propaganda estatal federal.Ao divulgar os dados via “Observatório da Imprensa”, a

Secom tampouco entra muito no mérito do uso de pro-paganda estatal de maneira tão disseminada. O silêncio é compreensível. Esse é um costume de todos os governos

no Brasil, em todos os níveis, não importando o partido ao qual está filiado o chefe da administração.

O problema é que assim nunca é respondida a pergunta mais importante: por que um país como o Brasil precisou

gastar R$ 1,797 bilhão em propaganda em 2012?Há o argumento de que nesse bolo estão as empresas es-

tatais que concorrem no mercado. Precisam anunciar para sobreviver. Aí a resposta do governo é conhecida. Trata-se

de informação de caráter reservado. Os concorrentes priva-dos das estatais poderiam tirar proveito se conhecessem os dados. Bom, essa é uma disputa que no futuro certamente

será arbitrada na Justiça, pois está em conflito com a Lei de Acesso à Informação. TVs abertas e outros meios

No caso da prevalência no Brasil das TV abertas na pro-paganda estatal federal, há mudanças no horizonte. Sem

prejuízo desse meio de comunicação, é possível notar que tem ocorrido uma redistribuição na parte que sobra

do bolo. De 2000 a 2012, as TVs abertas continuaram soberanas. Aumentaram sua fatia nas verbas de propaganda

estatal federal: tinham 54,4% e hoje pularam para 62,3%.Os jornais impressos caíram de 21,1% para 8,2% desde o

ano 2000 no bolo publicitário federal. Emissoras de rádio e revistas saíram da faixa dos 9% e recuaram para a dos 7%.

Fernando Rodrigues / UOL

Terça-Feira, 23 de abril de 2013 03

Entrevista

O dia-a-dia de uma imbitubense na Flórida

GJ - Aqui em Imbituba vocês tinham casa, família e emprego. Os filhos tin-ham amigos, estavam na escola... O que fez vocês deixarem tudo isto em busca de uma oportuni-dade no exterior?

A princípio posso dizer que hoje em dia morar na América não é mais um sonho e sim um pouco de ilusão de que tudo pode ser muito diferente do Brasil. O que me fez deixar o Brasil primeiro foi por causa do meu filho que veio estudar, a partir disso achei que tudo seria fácil, como foi com meus pais há 10 anos. Na época eles trabalharam em 3 serviços conseguiram re-formar a casa deles, fazer minha casa, comprar meu carro, uma moto para o meu marido porque o dólar es-

tava em alta 3 por 1, que não é o caso de hoje.

GJ - Sua família se adaptou bem?

Eu me adaptei assim que cheguei, até porque a Flóri-da, cheguei numa semana e na outra já estava trabal-hando. Faz um ano que es-tou aqui e não tive tempo nem dinheiro sobrando para conhecer a famosa Disney.

Minha filha chorou durante meia hora no primeiro dia de aula, diferente de hoje que lê e fala inglês fluente. Meu filho mais velho, como já veio antes, ama isso aqui e não pensa em ir embora. Meu marido não se adap-tou e resolveu voltar para o Brasil, disse que aqui não se tem vida em família, fato este que é real e me fez co-locar na balança e resolver voltar também.

GJ – Como foi chegar até aí? É melhor que o Brasil?

Pra mim foi fácil chegar, pois minha irmã já mora aqui há 14 anos e ama aqui e diz que não se adaptaria no Brasil, por isso me incen-tivou e mostrou as coisas de uma maneira fácil o que não é real hoje em dia. Na verdade morar na América dá pra sobreviver um pouco melhor que no Brasil, só

que mais da metade do que se ganha vai pra aluguel e despesas, então pra juntar dinheiro quando se vem com família fica difícil, já quan-do se vem sozinho as coisas mudam um pouco, porque você consegue alugar um quarto e trabalhar um pouco mais, pois não tem ninguém esperando por você em casa.

GJ – Um conselho para quem pretende morar aí.

Por tudo que eu falei, vai um conselho: Pode-se sim pensar em viver aqui, mas sozinho é muito mais fácil. Quando vem a família tudo é diferente, você pode esque-cer de almoçar, jantar, tomar café juntos, pois cada um tem um horário diferente. Por exemplo, eu vejo minha filha acordada somente meia hora por dia, antes dela ir pra escola, já meu filho só o vejo acordado no final de

semana, porque ele sai antes de eu acordar e quando eu chego ele já esta dormindo.

GJ – Sobre o Brasil, do que mais você sente falta?

Além dos meus pais e meu marido o que me faz falta é não acompanhar o crescimento dos meus afil-hados, e me distanciar da minha filha, das amigas do dia a dia... Sinto falta da união que uma família tem, além de alguns amigos, mas

tudo vale como experiência e posso dizer que gosto mui-to daqui, vivo bem, como bem e moro muito bem, mas acho que e um preço muito alto que se paga por estar longe da família, então se alguém pensa em deixar tudo para trás e viver aqui, venha consciente que aqui é cada um por si e pra se ter ideia os americanos não se esforçam para te entender, você tem que se virar.

GJ – Obrigada pela en-trevista. Deixe uma men-sagem final.

Quero agradecer a opor-tunidade de dividir minha experiência e deixar um super beijo para meus pais que amo demais, para meu marido que mesmo distan-te acredito que quando eu voltar nosso casamento vai estar renovado e fortalecido e para todos familiares e amigos.

NOME: LETÍCIA PIRES NASCIMENTO,IDADE: COMPLETARÁ 39 ANOS DIA 25

SUBGERENTE NA CASA DO PÃO, PADARIA MAIS FREQUENTADA EM BOCA RATON, NA FLÓRIDA.

Letícia e Filhos. ARQUIVO PESSOAL

Letícia com o esposo Pablo. ARQUIVO PESSOAL Com os pais, filha, irmã e sobrinha. ARQUIVO PESSOAL

Terça-Feira, 23 de abril de 201304

TRANSITOManifestação

Alunos de professora morta por PM fazem manifestação por justiça

Com faixas e cartazes, professores e alunos do Colégio João Guimarães Cabral, percorreram al-gumas ruas do bairro Vila Nova, na manhã desta se-gunda-feira (22). O motivo da passeata foi pedir paz e justiça pelo assassinato da professora Hannelore Siel-wert, de 40 anos, morta pelo companheiro e policial mili-tar Ênio Sebastião de Far-ias. “Foi uma perda muito grande, pelo fato de ser uma das melhores professoras que a gente já teve. A gente nunca imaginou que isso ia acontecer em nossa cidade”, disse a estudante Ana Caro-lina da Silva, de 19 anos.

Ênio confessou, em depo-imento, ter matado a esposa. De acordo com o delegado Raphael Giordani, ele con-tou em detalhes como foi o crime. Ênio teve a prisão temporária decretada após ser apontado como princi-pal suspeito pelo desapare-cimento de Hannelore. De acordo com o delegado, o homem disse ter matado a mulher com um tiro após uma briga em casa. Depois, colocou o corpo da mul-her no carro e seguiu para a Lagoa do Timbé, na lo-calidade de Itapirubá. O PM está detido em Florianópo-lis.

A caminhada foi a forma encontrada pela direção da

escola de protestar. Han-nelore Sielwert lecionava fi-losofia para jovens que não esquecem da professora. “Ela era muito calma, uma pessoa muito boa, ela falava muito de justiça, de política, ela era uma pessoa muito sábia. A professora nunca negou ajuda para ninguém”, desabafou a estudante Caro-line Pires Nunes, de 16 anos.

Até as crianças, que pou-co tinham contato com a educadora, participaram da passeata. Conscientes do que estava acontecendo e tristes pelo desaparecimento da professora. “Pra mim é uma homenagem imensa pra ela que foi morta cruel-mente por um subtenente. É

triste, ela não foi minha pro-fessora, mas todos diziam que ela era muito querida e uma boa professora”, disse Davi Monteiro Matias, de nove anos de idade.

A caminhada seguiu até uma praça do bairro Vila Nova. Em frente à Igreja de Sant’Anna, fizeram uma oração. Parentes de Hannelore Sielwert, ainda abalados com os últimos acontecimentos, agradece-ram a manifestação. Inglore Alves, irmã da vítima, afir-mou que Hannelore era muito humana e sempre procurou resolver tudo com amor. “Essa manifestação acalenta nosso coração”.

Hannelore Sielwert era

professora no colégio João Guimarães Cabral desde fe-vereiro. Pouco tempo, mas segundo a direção, o sufici-ente para conquistar os alu-nos. Para a estudante Júlia Cavalcanti, Hannelore era uma pessoa tranquila.

“Ela nos tratava bem e, talvez por ela trabalhar como professora de filoso-fia, ela fazia a gente se abrir com ela”. Segundo a diretora da instituição, Maria Regina de Farias, os alunos ficaram sentidos, re-voltados com o que aconte-ceu. “Precisamos, cada vez mais, parar e trabalhar a paz nos ambientes escolares”, encerrou a diretora.

Fonte: Rodrigo Speck/RBS

Manifestação ocorreu na manhã desta segunda-feira (22). RODRIGO SPECK/RBS TV

Primeira passageminferior de pedestres está concluída no lote 25

Os moradores dos aglomerados urbanos próximos do km 327 da BR-101 Sul, no município catarinense de Capiv-ari de Baixo já podem utilizar a passagem inferior para pedestres (PIP) construída no segmento. A estrutura foi construída abaixo das pistas da rodovia, em trecho com a dequação aos novos padrões da duplicação já concluídos. O equipamento é a forma segura de travessia da rodovia por pedestres e ciclistas, sem contato com o fluxo de veícu-los da rodovia federal. Os acessos à galeria foi finalizado e a sinalização indicatória de travessia de pedestres foi in-stalada (placas e faixa de pedestres). Os pedestres precisam atentar, agora, à movimentação de veículos nas saídas da galeria, pois a passagem está inserida em segmento com grande fluxo saindo da BR-101 Sul e acessando a cidade de Capivari ou retornando a rodovia federal.Dimensões – A passagem para pedestres tem aproximada-mente 26 metros de extensão, com 2,5 metros de largura e altura. Além dessa passagem, outras duas PIPs estão sendo finalizadas, localizadas no km 307, em Bentos (Laguna), e no km 322, no acesso a Taquaruçu, em Pescaria Brava. As obras de duplicação da BR-101 Sul em Laguna, Pescaria Brava e Capivari de Baixo, no lote 25 da duplicação, estão inseridas em expressivos aglomerados urbanos. Outra pas-sagem será construída no km 318, em Laranjeiras, no mes-mo processo de junção de anéis de concreto. O consórcio responsável pelo lote está organizando cronograma para construção desta passagem. A forma de construção das passagens inferiores para pedestres no lote 25 difere das demais edificadas em Tubarão e Jaguaruna. Assim como as PIPs edificadas nos lotes 27, 28, 29 e 30, as estruturas são construídas por junção de “anéis” de concreto, unidos para formar uma galeria sob as pistas. Em Tubarão, as passa-gens edificadas no km 341, km 343 e km 350 são gale-rias formadas por um único bloco, todo ele em concreto armado. Obras de duplicação voltadas para pedestres – A instalação do conjunto de obras para trânsito de pedestres, como passarelas e passagens inferiores, tem como objetivo garantir a segurança dos transeuntes ao cruzar a BR-101 Sul, utilizando as vias lindeiras. Com a construção de pas-sarelas e passagens inferiores de pedestres, são instalados dispositivos que complementam a segurança na traves-sia de pessoas, como as faixas de pedestres, calçadas e sina lização vertical indicatória. Fora das obras estruturais, entre os 22 projetos socioambientais e um estudo que in-tegram o Projeto Básico Ambiental (PBA), desenvolvidos paralelamente à duplicação, consta o programa de Melho-ria das Travessias Urbanas. Esse programa é implementado pelo DNIT e acompanhado pela Empresa de Supervisão e Gerenciamento Ambiental (ESGA). O objetivo desta ação é o planejamento, construção e operação da rodovia, de modo a integrá-la ao espaço urbano, minimizando os impactos sobre a comunidade lindeira, como a separação de bairros pela rodovia.

Terça-Feira, 23 de abril de 2013 05

Cultura

Mostra de instrumentos de tortura medievais até o dia 5

Chegou nesta última semana em Imbituba, no Teatro Usina, a Mostra In-ternacional de Instrumen-tos Medievais de Tortura. A mostra nasceu de uma longa e meticulosa pesquisa histórica, científica e soci-ológica e tem como obje-tivo levar ao conhecimento da sociedade a brutalidade que desde sempre levou o homem a cometer abusos de poder ao próprio homem.

Além de denunciar os países do mundo onde a tor-tura ainda é tolerada e apli-cada, sensibilizando a opi-nião pública.

A mostra está aberta à visitação desde o dia 20 a 5 de maio, das 9h às 18h, no Teatro Usina.

O agendamento para vi-sita monitorada nos perío-dos matutino, vespertino e noturno, dar-se exclusi-

vamente por telefone com Carla Andrade, coordenado-ra da mostra (48 9622.0820, 8467.3390 ou 3233.4925).

Os ingressos custam R$ 6,00 (inteira), R$ 3,00 meia (idosos e estudantes) e R$ 2,00 estudantes de turmas agendadas previamente (neste caso, o professor recebe gratificação).

Com o slogan “Tortura nunca mais” são recolhidas assinaturas, que serão en-tregues ao Secretário-Geral da ONU com a intenção de sensibilizar essa Organiza-ção a zelar pela Declara-ção Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembléia Geral das Na-ções em 10 de dezembro de 1948.

O antigo e conhecido morador de Imbituba, trabalhador da Cerâmica, senhor Abraão, esteve pre-

sente na mostra e ficou mui-to emocionado. “Há 49 anos eu não entrava mais aqui, é como voltar no tempo”, conta.

Parte dos rendimentos da mostra servirá à sua estru-turação, atuação e pesquisa. Do valor arrecadado em Im-bituba 10% será destinado à manutenção do Teatro

Usina.A Prefeitura de Imbituba,

via Secretaria de Cultura é responsável pela realização da mostra em Imbituba.

Conta com o apoio do Sil-vestre Praia Hotel e parceria da Cia. Desmontagem Cêni-ca, da Fundação do Bem e do Fórum Permanente de Cultura de Imbituba.

A história da humanidade é contada atravéz dos instrumentos. GJ

Conta corrente isenta de cesta de serviços

bancários existe e é lei!Esse direito é garantido pela Resolução 3.518/2007 do Banco Central. A conta só não é gratuita porque a res-olução permite a cobrança de uma tarifa de renovação

cadastral duas vezes por ano, mesmo que não tenha havido nenhuma atualização no cadastro. Infelizmente, a referida

resolução não exige que os bancos montem um pacote com os serviços essenciais e surge a confusão com os pacotes

básicos ou com a conta salário, destinados somente ao recebimento de salários ou benefícios. Ou seja, qualquer

pessoa que abrir uma conta corrente no país, independente do banco, tem direito a alguns serviços mesmo sem pre-cisar contratar cesta de serviços. Aposto que seu gerente não avisou sobre esta possibilidade, não é? Em resumo,

além da conta corrente com cesta de serviço paga (básica, média ou completa), existe a chamada conta corrente

simples que é isenta de pagamento mensal. Em qualquer conta corrente, o cliente tem uma série de serviços gratui-

tos à disposição. Por experiência, aposto que este “perfil básico” englobaria boa parte das contas correntes ativas

hoje no país, fazendo com que milhares de consumidores economizassem, todos os meses, entre R$ 9,90 e R$ 38,00,

dependendo da cesta de serviços que hoje contratam e pagam sem nem saber que podem ficar isentos. Você usa

somente isso ou nem chega a precisar de todos os serviços acima relacionados? Peça logo o cancelamento da sua

cesta de serviços bancários e fique isento desse pagamento.

Instrumento usado para esmagar joelhos. GJ Instrumentos da mostra são de tortura física e psicológica. GJ

O presidente do Sindicato dos Estivadores, vem de público

agradecer as homenagens recebidas pelos 61 anos de atividades deste sindicato. “Que a luta iniciada há 61

anos sirva de construção para o futuro”. Presidente do Sin-

dicato dos Estivadores Flávio de Souza Miguel e diretoria.

MUITO OBRIGADO!

Terça-Feira, 23 de abril de 201306

Novo ícone do pop Cinema

Seth Rogen diz que escreveu comédia sobre apocalipse antes

de saber da profecia maiaDepois de escrever e pro-

duzir filmes como “Super-bad - É Hoje” (2007), “Se-gurando as Pontas” (2008) e “O Besouro Verde” (2011), Seth Rogen e Evan Gold-berg passaram para o lado de trás da câmera em “É o Fim”, previsto para estrear no Brasil em 27 de setembro de 2013.

Se por um lado Seth e Evan ficaram em território conhecido, optando por uma comédia e cercando-se de amigos e atores frequente-mente vistos nas produções de Judd Apatow, por outro lado, arriscaram-se a com-binar isso com uma situa-ção de desastre –na trama, James Franco, Jonah Hill, Seth, Jay Baruchel, Danny McBride e Craig Robinson interpretam eles mesmos enfrentando o fim do mundo em Los Angeles.

Mas, segundo os dire-tores, a ideia de retratar um apocalipse não teve nada a ver com as profecias maias que previam o fim do mun-

do para dezembro de 2012.“Houve muitos filmes so-

bre o fim do mundo ao lon-go dos anos, mas, por causa dessa coisa maia, é um as-sunto que está na cabeça das pessoas. Para nós, é uma ideia em que estávamos tra-balhando há sete anos.

Foi coincidência que ten-hamos conseguido concreti-zar tudo perto da data em que o mundo deveria acabar. Mas parece que as pessoas pensam muito sobre isso, talvez porque o mundo vá mesmo acabar em breve”, brinca Seth, durante entrev-ista coletiva sobre o filme.

Com tantas caras conheci-das interpretando eles mes-mos, é inevitável perguntar-se como os atores lidaram com isso. “Acho que todos se divertiram interpretando a si mesmo da maneira em que são vistos pelo público, ou subvertendo completa-mente essa imagem, foram esses os dois principais caminhos”, conta Seth.

Além do elenco principal,

chamam a atenção algumas participações especiais, como a cantora Rihanna, a comediante Mindy Kaling e, especialmente, a atriz Emma Watson, a Hermione de “Harry Potter”, que in-terpreta uma versão quase psicopata de si mesma.

“Somos grandes fãs de ‘Harry Potter’, o que posso dizer?”, brinca Seth. “Para esse papel, queríamos al-guém que parecesse não fazer parte daquele círculo”, diz Evan. “Queríamos al-guém que não fosse associa-

do a nós e à nossa gangue. Achamos que seria mais divertido e surpreendente. É como quando você vai nessas festas e sempre tem algumas pessoas aleatórias, que foram levadas por ami-gos”, explica Seth.

Pelas cenas mostradas a jornalistas, a dupla se manteve fiel ao estilo de comédia que geralmente se vê quando Apatow está envolvido: piadas politica-mente incorretas, sexo ou referências sexuais e situa-ções por vezes nojentas.

“É o Fim” de Seth Rogen e Evan Goldberg. DIVULGAÇÃO

Em primeiro nos EUA, “Oblivion” e Tom Cruise arrecadam US$ 150 milhões no mundo

Com Tom Cruise, “Oblivion” ficou em primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos, segundo previsão das empresas de auditoria norte-americanas que rastreiam e tabulam as arrecadações dos estúdios. A ficção científica futurista arrecadou US$ 38,2 milhões. Nos mercados externos, incluindo Brasil, “Oblivion” arrecadou no fim de semana US$ 33,7 milhões. Lançado uma semana antes fora dos EUA, o filme totalizou ao fim de uma semana US$ 112 milhões. As estimativas neste domingo (21) é que a arrecadação mundial chegaria a US$ 150 milhões. Embora na sexta, muitas pessoas tenham sido atraídas pela caça ao suspeito das explosões na maratona de Boston, parece que não houve efeitos notáveis no resultado da arrecadação.“Oblivion” arrecadou US$ 13,3 milhões na estreia norte-americana e US$ 14,9 milhões no sábado. Esse aumento de 12% não é incomum em grandes lançamentos, que normal-mente vão melhor aos sábados do que às sextas.

Jack Harper (Tom Cruise) em “Oblivion”. DIVULGAÇÃO

Lista 10 do Grande Jornal

Terça-Feira, 23 de abril de 2013 07

Anarnet, uma ambiciosa entidade brasileira que quer “dar voz” aos

usuários de internet

Anarnet. Não é uma nova rede social, e sim uma en-tidade que surge com boas ideias, mas meio sonhadora demais e bastante preten-siosa.

A Anarnet é a Agência Nacional De Autorregula-ção da Internet. Trata-se de uma entidade que quer dar voz à sociedade civil e às instituições privadas e criar grandes discussões sobre a internet no Brasil. Partici-pamos de um encontro com seus idealizadores para sa-ber um pouco mais como é essa história.

O presidente da Anarnet, Coriolano de Almeida Ca-margo, acredita que a so-

ciedade tem preocupações diferentes do que o governo em relação à internet. A An-arnet tem como objetivo, então, dar voz à sociedade sobre essas preocupações que não estão na pauta do governo.

Exemplos? O Marco Civil ainda não foi votado, mas, para a entidade, já nasce precisando ser reformado. E a Lei Carolina Dieckmann tem “ao menos 120 erros”, segundo Coriolano. Ele ex-plica que não foi definido o que é um “dispositivo in-formático”. A Anarnet então se juntaria a especialistas e faria uma definição técnica do que é um “dispositivo in-

formático”.É um projeto interessante

que tenta criar as coisas de baixo para cima, e não de cima para baixo. Mas é um tanto sonhadora e bas-tante pretensiosa. A palavra “revolucionária” foi usada diversas vezes para definir a Anarnet durante a apresen-tação, e seus idealizadores não pensam nem um pouco pequeno e acreditam que a entidade pode servir de in-spiração para outras simi-lares em outras partes do mundo.

Será que ela conseguirá tudo o que planeja? Para dar certo, antes de mais nada, a Anarnet precisa de apoio da

sociedade civil. Algumas entidades já se manifesta-ram querendo participar do conselho que será formado pela agência – entre elas a Fiesp, a Fecomercio-SP, a OAB-SP e a Rottary Inter-nacional.

A Anarnet elaborou um Plano Diretor e um estatuto, que serão publicados no dia 1º de maio. Será este o dia que a entidade entrará de vez na internet, com o lan-çamento do site e a sua atu-ação nas redes sociais. Va-mos acompanhar com calma algumas das suas ações para ver se a boa ideia não vai acabar perdida nas preten-sões dos seus criadores.

Internet

Os 10 times mais valiosos do mundo 2013

A Revista Forbes divulgou o ranking anual dos times de futebol mais valiosos do mundo.

1º. Real Madrid (Espanha) - US$ 3,3 bilhões2º. Manchester United (Inglaterra) - US$ 3,1 bilhões3º. Barcelona (Espanha) - US$ 3,3 bilhões4º. Arsenal (Inglaterra) - US$ 2,6 bilhões5º. Bayern de Munique (Alemanha) - US$ 1,3 bilhões6º. AC Milan (Itália) - US$ 945 milhões7º. Chelsea (Inglaterra) - US$ 9401 milhões8º. Juventus (Itália) - US$ 694 milhões9º. Manchester City (Inglaterra) - US$ 689 milhões10º.Liverpool (Ingleterra) - US$ 1,3 milhões

Fonte: Forbes

Agência Nacional de Autorregulação da Internet. DIVULGAÇÃO

As 10 marcas mais valiosas do Brasil 2013A Skol tornou-se a marca brasileira de maior valor no País em 2013, de acordo com a consultoria BrandAna-lytics/Millward Brown.

1º. Skol - US$ 6,5 bilhões2º. Petrobrás - US$ 5,7 bilhões3º. Bradesco - US$ 5,4 bilhões1º. Itaú - US$ 4 bilhões1º. Brahma - US$ 3,8 bilhões1º. Natura - US$ 3,7 bilhões1º. Sadia - US$ 1,9 bilhões1º. Banco do Brasil - US$ 1,4 bilhões1º. Antarctica - US$ 1,2 bilhões1º. Lojas Americanas - US$ 1 bilhões

Fonte: Brand Analytics

Os 10 países com mais empregados domésticosUm recente ranking elaborado com base em dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) mostra que, o Brasil é o líder em empregos domésticos como empregadas, babás, caseiros e outros.

1º. Brasil: 7,2 milhões de empregados domésticos2º. Índia: 4,2 milhões3º. Indonésia: 2,4 milhões4º. Filipinas: 1,9 milhão5º. México: 1,8 milhão6º. África do Sul: 1,1 milhão7º. Colômbia: 987 mil8º. Argentina: 797 mil9º. Arábia Saudita: 784 mil10º.Espanha: 747 mil

Fonte: Organização Internacional do Trabalho (OIT)

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