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O Campeão

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2 OBSERVAÇÕES

Há dez anos a chamada “feira da madru-gada” realizada no Brás, em São Paulo, ganhou destaque nacional ao atrair milhares de con-sumidores e comerciantes informais de todo o país. O objetivo dos “marreteiros” era oferecer produtos a custo reduzido madrugada a dentro enquanto o comércio convencional não funcio-na.

Evidente que o tradicional camelô da cap-ital paulista não iria deixar seu “ponto” mil-ionário, reconhecido e tão bem sucedido para se aventurar em Nova Odessa.

O mercado percebeu a eficácia e prevalên-cia econômica de tal “modo de gestão” e com isso montou-se modelo parecido ao do Brás sob uma organização profissional de peso.

A feira que a princípio parece ser algo sim-plório funciona exclusivamente aos finais de semana – no intervalo, a estrutura é desmon-tada e levada para outra cidade onde as me-didas administrativas já foram tomadas com antecedência, como a autorização concedida pela prefeitura local, aluguel de terreno de fácil acesso ao público, limpeza e toda infraestru-tura necessária para a boa receptividade do público, com estacionamento, energia elétrica, carros de som e etc.

Para se ter uma ideia, além de sanitários químicos, segurança (em Nova Odessa haviam dez homens no efetivo) os mentores da feira devem atender a todas as exigências.

Ao camelô propriamente dito cabe apenas chegar, estender sua barraca, espalhar os

jeans, roupas íntimas, colchas, óculos, cane-cos de alumínio, relógios, brinquedos e iniciar as vendas.

Naquele final de semana, a “feirinha” ativ-ou simultaneamente seis eventos. Os alvos dos ambulantes foram além de Nova Odessa, Bertioga, São Vicente Mogi das Cruzes, Arujá e Guarulhos.

Em Nova Odessa, a feira ocorreu num terre-no pertencente à Prefeitura, situado em frente ao Supermercado Pague Menos. A organ-ização montou 12 mega tendas contendo 240 estandes, o que corresponde a 240 lojas. Se tal número for multiplicado por seis eventos são ao todo 1440 lojas relâmpagos. E elas vendem muito!

Polêmica

Observando-se tal evento à distância, o ci-dadão percebe o que é a tal vontade política: em Sumaré, a feira foi realizada sob o protesto da Associação Comercial, e o secretariado e o então prefeito disseram que não sabiam de nada...

Em Nova Odessa, a Prefeitura autorizou a execução da feira, mas após a contestação por parte da associação comercial cancelou o alva-rá. Com a briga, uma banca de advogados foi acionada indo à Justiça e conseguiu uma lim-inar a favor dos ambulantes, autorizando-os a realizarem a dita feira.

Os comerciantes têm duas opções: blin-

darem-se, aproximando-se do poder político e por meio de lei impedir que eventos de tal natureza se realizem periodicamente no mu-nicípio ou se fortalecerem com produtividade como fazem os proprietários das lojas de R$ 1,99, que consorciados, compram containers fechados de quinquilharias direto da China, sem intermediários.

Estamos assistindo a mais um capítulo do desenvolvimento brasileiro cujo momento fo-caliza o poder de compra da nova classe média cada vez mais convidada a consumir – e ela compra tudo que é baratinho!

Não se imaginava que uma fração de dis-tribuição de renda fosse capaz de movimentar esse gigante adormecido, daria oportunidade a uma parcela da população de tornar-se de fato consumidora.

A tese de O Campeão é de que o tal bol-sa-família fora apenas um projeto caça-votos - e o resultado de ter beneficiado o mercado foi apenas um acidente de percurso...

Entretanto, todo ano os comerciantes locais, muitos deles tradicionais, desinteressados em investir em propaganda por não terem plane-jamento mercadológico, sempre esperaram, como uma aranha, o consumidor bater à porta. Não se deram conta de que os tempos são out-ros e de que a concorrência só tem aumentado e pior, ela já vem de fora, organizada e prepa-rada para o embate. Essa é a consequência do mau empreendedorismo. De qualquer forma, seria algo natural. Afinal, no reino animal, só sobrevivem os atentos.

O caso “feirinha da madrugada”

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ra é o José Dirceu. Nenhum empresário acerta algo com a Dilma, sem conversar antes com o Lula e o José Dirceu, separadamente.

Sabem que sem a benção dos dois, o projeto não andará, mesmo sendo aprovado por Dilma. Por isto, este país está totalmente parado em termos de investimentos, apesar do custo de capital baixo, conseguido a duras penas pela presidente. São poucos os projetos que agrad-am Lula, Dirceu e Dilma ao mesmo tempo. Aliás, as chances são zero. Dilma já conseguiu minar Dirceu, e brilhantemente todos acham que foi o Supremo.

Dilma também está minando Lula, permitin-do que ele seja investigado, o que obviamente piorou a sua situação porque os dois sabem disto e estão furiosos. A guerra com o Lula está agora declarada.

Ela fez um pronunciamento contra o terceiro mandato do ex-sindicalista, que ninguém ainda percebeu.

Ela disse que está procurando ministros nesta sua próxima reforma que estejam dispos-tos a ficar seis anos (e não dois).

3 CALDEIRÃO

Acho que Lula estava sendo honesto quan-do dizia que iria ser palestrante e assistiria a Copa do Mundo como espectador e não como presidente no terceiro mandato. Infelizmente, duas coisas aconteceram.

Fracassou como palestrante porque não se preparou e infelizmente não se preocupou com conteúdo, essencial para o público ouvinte. FHC é um excelente palestrante porque tem conteú-do e cobra bem menos.

O seu câncer lhe trouxe a visão de finitude e a necessidade de que falta agora tempo para fazer tudo o que queria, neste caso para o Bras-il. Foi o mesmo câncer que fez Jobs lançar tudo o que sonhava e fez a Apple dar o salto quântico que deu.

Só que Dilma também tinha um sonho, que não era o bem do Brasil, como todos imaginam.

A agenda dela é a inserção da mulher, na qual nós a apoiamos totalmente, e ela está percebendo que seu governo está um fracasso, e se continuar assim nenhuma mulher será elei-ta novamente.

Uma das razões do fracasso é o Lula, a out-

Com esta Lula não esperava. A guerra está declarada. A agenda da mulher de Dilma vem primeiro.

Mas nenhum país cresce se todos precisam conversar com três manda chuvas antes de aprovar um projeto. E os manda chuvas estão agora brigando entre si.

Dilma daqui a nove meses estará em fim de mandato, e aí ninguém irá obedecê-la, a não ser que fique claro que ela irá se reeleger, e não Lula.

O nosso PIB está pífio não por razões de economia, mas por questões administrativas.

Os poucos administradores de esquerda, que o PT possui, precisam dizer ao Dirceu e ao Lula que eles estão atrapalhando a causa social-ista. Eles tiveram a chance deles, agora é a vez da mulher! Muito mais importante. Talvez ainda ouçam.

Stephen Kantz, mestre em Administração de Em-presas da Harvard Business School e bacharel em Conta-bilidade pela Universidade de São Paulo. Em 1975 criou a

edição anual Melhores e Maiores da revista Exame.

O problema chamado Lula

Stephen Kantz

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Matthews Shirts, autor do texto a seguir é um cidadãonorte-americano que viera passar uma temporada no Brasil e, encantado com caipirinha e feijoada, resolveu ficar por aqui...

“Convocou-se uma reunião em casa na semana passada para discutir o horário em que eu deveria buscar o meu caçula, Sam-my, de 9 anos, na casa do Leo, um colega seu da classe que mora próximo à Estação Vila Madalena do metrô. Os dois haviam combina-do de brincar depois da aula. O dia seguinte seria feriado. Como a mãe do Sammy estaria viajando, achou-se por bem discutir a questão em grupo antes, para não haver mal-entendi-dos. A preocupação não era com Sammy, di-ga-se, mas com a minha capacidade de seguir as instruções e comparecer ao lugar certo na hora correta.

A vida social das crianças parece-me mais intensa hoje. É bom isso, mas não deixa de ser um desafio para os pais, maior ainda no caso dos avoados como eu e alguns dos meus amigos.

O meu querido Lorenzo Mammi está en-tre as pessoas mais cultas e inteligentes que conheço, para dar um exemplo. É crítico de arte e de música, professor da USP, além de divertido e engraçado e grande torcedor de todas as modalidades esportivas. Escreve en-saios sobre a bossa nova de tirar o fôlego. É italiano, criado em Roma, se a memória não me falha, mas vive em São Paulo há décadas. Anos atrás, antes do celular até, foi levar um dos seus filhos a uma festa de aniversário. Abriu-se a porta da casa, que emitia sinais claros de animação infantil, o filho entrou e o pai foi ao cinema. Buscou o filho na volta, de-pois do filme. Perguntou-lhe se o colega havia gostado do presente que compraram. Seu fil-ho respondeu que mais ou menos, o que era até surpreendente, continuou, uma vez que o pai havia deixado no endereço errado. O fil-ho do Lorenzo não conhecia o aniversariante nem ninguém na festa. Mas foi bem acolhido pela mãe do menino, disse para o pai, que pa-rou o carro para ouvir os detalhes da história. Deu tudo certo. Brincou bastante. Cantou Parabéns. Fez novas amizades.

Outro amigo meu, o escritor Reinaldo Mo-raes, se complicou também ao visitar a escola das filhas mais novas. A diretora apresenta-va com prazer as novas instalações da insti-tuição de ensino. Deteve-se no laboratório

de química. Parece que era particularmente moderno e bem equipado. Reinaldo, que é curioso, como todo escritor, e alto, com 1,90 metros talvez, deu de cara com uma placa ali no meio da sala com a instrução “puxe” pen-durada de uma corda. Contemplou-a enquan-to rolavam as explicações à sua volta. Não se conteve. Puxou a corda. Provocou com isso o despejo imediato de centenas de litros de água sobre si mesmo. O dispositivo de segu-rança do laboratório mostrou aos outros pais presentes que funcionou bem. Conta ele que passou o resto da visita molhando os corre-dores da escola. A cada passo que dava, fazia um barulhinho chato, de tênis molhado.

Não me recordo se os outros pais conseguiram disfarçar as risadas ou não.

Com amigos queridos como esses, faz até algum sentido a preocupação com minha ca-pacidade de cumprir as exigências da vida social do Sammy, na ausência da mãe. Sofro de limitações pessoais nas áreas de tempo e espaço. Perco-me, até hoje, com regularidade, em São Paulo, apesar do Google. Ostento, ain-da, uma pontualidade inconveniente em todos os encontros sociais brasileiros, sejam eles infantis ou não. Daí a reunião. A mãe do Leo pedira para buscar o Sammy às 22 horas. Mas me explicaram que não era para levar ao pé da letra. Segundo o Sammy, eu deveria chegar às 23 horas. Luli achou um exagero. Sammy cedeu. Pediu para eu chegar entre 22h30 e 23 horas. Respondi que eu era americano. Pre-cisava de um horário exato. Sammy deu um suspiro e saiu às 22h45. E não se falou mais nisso.

Matthew Shirts, brasilianista nascido na Geórgia, sul da Califórnia, em 1958, é um jornalista americano

formado em Ciências Sociais pela Universidade de Berkeley e em História pela Universidade de Stanford.

Matthew chegou ao Brasil em 1976 como aluno de intercâmbio na Universidade de São Paulo. No Brasil, ele

tornou-se colunista do jornal O Estado de São Paulo, editou a revista Super Game Power (editora Nova Cultural), é

redator-chefe da revista National Geographic Brasil.

Sarcástico e irreverente, Mattews Shirts nos leva a considerá-lo de sangue verde e

amarelo...

4 OPINIÃO

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6 DECORAÇÃO

Decore sua vida!Atualmente as pessoas estão mais exigentes ao que se refere à qualidade de vida. Bem-estar e

conforto são itens tão importantes quanto durabilidade e investimento.

A exigência por praticidade também é fundamental para garantir satisfação em

um determinado espaço, seja ele de trabalho ou moradia.

A contratação de profissionais como arquitetos e decoradores está mais frequente e acessível.

O espaço 4 oferece uma proposta prática emoderna, reunindo em um mesmo localEscritório de Arquitetura e Decoração para a real-ização de projetos residenciais, comerciais e uma loja repleta de produtos diferenciados e inusitados, seja para um projeto especial de decoração ou para presentear compersonalidade.

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"Eu vivo reclamando da falta de espaço que tenho para organizar minhas roupas, sapatos, acessórios e etc.

Sempre achei meu quarto e meu closet minúsculos, e agora... Tenho certeza disso! Desde o dia em que vi o episódio em que a Hannah Montana (Miley Cyrus) mostrava seu closet (enormeee!

e recheado de coisas!) para a Lilly, fiquei imaginado como seria o closet de outras famosas - um sonho não é?

Declarou a médica veterinária Dani Magionni em seu blog (maggioni.blogspot.com.br).

Em Americana, radicional fornecedora de instalações

para as melhores boutiques da região, a Nova Loja, também fornece aquele seu cobiçado objeto de desejo - o closet!

É feita inicialmente em computador uma projeção em 3D cujo resultado final sempre é motivo de satisfação dos usuários pois

o atendimento e acompanhamento é feito por profissionais altamente qualificados e o nível de

satisfação dcliente que o recebe é de plena satisfação!

Nova Loja Rua São Grabriel, 1275 - São Vito

Americana - ( 3468-2650www.novalojaamericana.com.br

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Closets famosos

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Os primeiros anos são propícios para jogar bola, ir ao parque com os pais, andar de bicicle-ta e brincar...

Quem se exercita regularmente tem um corpo mais saudável, um sono mais tranquilo e maior disposição durante o dia – tanto física quanto mental. Os músculos e os ossos se for-talecem, o organismo fica mais protegido de problemas crônicos como diabetes, colesterol alto e hipertensão, e até mesmo as emoções se equilibram, em virtude da liberação em nosso organismo de substâncias que regulam o humor e a sensação de bem-estar. Afinal, estar vivo é estar em movimento – desde o nascimento até a velhice. E manter-se em movimento é um de-safio prazeroso em uma sociedade que cada vez mais substitui pernas e braços por automóveis e equipamentos eletrônicos. Da brincadeira in-fantil aos exercícios orientados nas academias, existem atividades físicas para todos os corpos, gostos, bolsos e personalidades – caminhar na rua até a padaria em vez de pegar o carro já é um ótimo exercício e não custa nada. O impor-tante é procurar algo de que se goste e fazê-lo sempre com prazer e vontade.

“Exercícios podem ser iniciados em qualquer fase da vida”, resume o médico do esporte do Fleury, Páblius Staduto Braga Silva. A ressalva, segundo ele, é nunca abusar do corpo, respeitar o próprio ritmo e sempre procurar orientação profissional em caso de dúvidas. Exageros po-dem causar dores e até lesões mais sérias. Além disso, há outros aspectos positivos associados à atividade física: na infância, jogos em grupo estimulam a socialização; na vida adulta o ex-ercício ajuda a lidar melhor com as cobranças e tensões; e na maturidade o movimento permite uma qualidade de vida melhor, com muito mais autonomia.

E, para quem sempre encontra uma des-culpa para não fazer a matrícula na academia ou adia o início do exercício sempre para as próximas se¬gundas-feiras, o médico deixa a dica: comece aos poucos e inclua os exercícios em sua rotina. Troque o elevador de casa ou do escritório pelas escadas, deixe o carro na gar-agem para ir até o supermer-cado, chame seu filho para jogar bola no quintal ou na quadra do prédio, leve o cachorro para passear, alongue o corpo no fim do dia depois do trabalho. Quan-do estiver na praia, caminhe na areia em vez de passar o dia deitado sob o guarda-sol. Aos sába¬dos, vá até o parque mais próximo dar uma volta. Ande um quarteirão a mais a cada semana.

“O exercício tem de fazer parte do dia a dia de modo positivo. Se eu me movimentar hoje, vou chegar em casa bem. Vou chegar melhor do que se não tivesse me movimentado. E, se eu repetir isso, a chance de não ter nenhum prob-lema crônico em 20 anos aumenta bastante”, afirma Silva.

Exercícios na infância Na infância, a demanda do corpo por mov-

imento é enorme – e quanto mais estimulado, mais ele fará. É a época das brincadeiras, dos jogos, em que o lúdico se associa ao movimen-to do corpo, sem cobranças, regras ou exigên-cias. Resistência, força, desenvolvimento mo-tor, equilíbrio e flexibilidade virão junto com a liberdade de movimento. “Não pode existir uma exigência em termos de exercício. A infância é o terreno onde se prepara um adulto mais ativo”, afirma José Kawazoe Lazzoli, presidente da So-ciedade Brasileira de Medicina do Esporte.

Os primeiros anos de vida são propícios para jogar bola em casa, ir ao parque com a família,

Atividade física é bom dos 8 aos 80

correr, andar de bicicleta. “Isso é muito impor-tante porque o ponto de referência das crianças são os pais – eles é que podem limitar ou es-timular o movimento. Se os pais são ativos, as crianças tendem a se interessar mais”, comple-menta Silva, do Fleury.

Outro ponto importante é a socialização. Quando uma criança brinca ou joga em grupo, ela divide funções e espaços. Quando nada, perde o medo da água e se diverte com outros amigos. Mas, quando chega a idade de começar as matrículas nas escolinhas, de futebol, tênis ou outros esportes, por volta dos 6 ou 7 anos, é relevante manter o bom senso e não sobre-carregá-la. “O importante é quanto tempo o ex-ercício vai demandar na vida da criança – se ela começa a ter a obrigação de ir, pode ficar sobre-carregada. Tem coisas que na própria escola ela já faz” alerta Silva.

O aviso tem um motivo bem claro. “Temos visto um aumento no número de lesões em cri-anças por excesso de esporte. Lesões nos joel-hos, nos ombros e nos tornozelos podem ocor-rer em crianças que estão sobrecarregadas”, explica Jader Silva, radiologista especialista em imagem musculoesquelética do Fleury. >>>

8 LONGEVIDADE

Considerada como um santo remédio para o corpo e alma, a natação, sobretudo a hidroginástica, é o exercício ideal para as pessoas idosas, que possuem

problemas ósseos, como osteoporose e artrose.

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Exercícios na adolescência

Com a mudança dos interesses, uma vida social mais intensa e as demandas crescentes da escola, a adolescência é um período no qual a atividade física tende a diminuir. Por mais que a criança goste de se movimentar, quando se torna adolescente, passa a lidar com outros estímulos e compromissos. A sugestão, então, é vincular a atividade física a programas sociais, mantendo a atratividade. “No fim de semana, eles podem fazer uma caminhada em uma tril-ha; no outro, nadar; no outro, sair para pedalar – tudo em grupo, com família ou amigos”, ac-onselha Silva. É interessante também conver-sar com o adolescente para ver suas aptidões e gostos – é a idade para começar a entender as regras dos esportes e, caso seja adequado, competir. “O importante é manter a motivação, seja estimulando um pouco a competição, seja propondo momentos agradáveis. Também não é o momento de sobrecarregar nem atrapalhar a atividade social do adolescente”, completa Laz-

zoli.Os especialistas explicam que a musculação

na academia pode ser permitida a partir dos 15 anos, mas deve ser feita em grupos da mesma idade, e com uma orientação especial para a faixa etária, explorando a flexibilidade, a força e a capacidade cardiorrespiratória – eles não podem fazer as mesmas séries que os adultos, por exemplo, porque ainda não estão com toda a musculatura desenvolvida da mesma maneira.

Exercício para adultos

Com as energias voltadas para a carreira, o trabalho e a família, os adultos precisam usar a atividade física como complemento na rotina. Nessa fase, segundo especialistas, há muito de dois extremos: ou as pessoas são sedentárias ou obcecadas pela boa forma física. “É impor-tante procurar uma atividade esportiva para, no mínimo, relaxar”, alerta Silva. Ele explica que a rotina de trabalho das pessoas exige demais do corpo e da mente – ficar sentado por 10 horas no escritório estimula demais alguns músculos

e inativa outros.Quem não tem nenhum hábito de se exercitar

pode começar, por exemplo, com o pro-grama de contagem de passos com pedômetro – ele é colocado no corpo pela manhã, como um aparel-ho de mp3, e desligado apenas à noite. O objeti-vo é saber quantos passos a pessoa deu no dia. “O ideal é dar 10 mil passos por dia. Pode-se, com isso, criar uma meta dentro da própria roti-na”, afirma Silva.

"Para os adultos, a atividade física deve ser um bom complemento à rotina. A atividade deve servir para, pelo menos, relaxar"

Nessa faixa de idade as lesões por excessos são muito comuns. A pessoa trabalha dez horas por dia e treina outras três. O gasto é tamanho que o corpo não consegue relaxar e voltar ao normal”, complementa Lazzoli. Por isso, é im-portante procurar um especialista antes de au-mentar a carga de treino, dobrar os quilômetros da corrida ou nadar mais mil metros. Atividade física é benéfica, mas nada em exagero é sau-dável.

Fonte: http://www.fleury.com.br

9 LONGEVIDADE

Nunca é tarde para começar atividade física

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Gestão de condomínio:direto ao assunto

Um livro destinado a síndicos, condômi-nos, inquilinos, administradores, acadêm-icos e curiosos que desejam um caminho eficiente para a melhoria da qualidade de vida e social de um condomínio. A atuação do autor, como administrador de condomíni-os, evidenciou-lhe a necessidade de tornar mais claras, objetivas e acessíveis as infor-mações para uma boa gestão condominial, sintetizando as informações tornando-as práticas e aplicáveis. Com conteúdo de fácil compreensão, tem sua aplicabilidade iden-tificada com formulários que servem de referência, dirimindo eventuais dúvidas que são comuns a quem não possui familiari-dade com a linguagem das áreas de admin-istração, contabilidade e finanças.Autor: Mário Tabosa Filho; Editora Senac/DF; 466 páginas.

ESCOLA ART & DESIGN

10 ESTANTE

Chic: um guiade moda e estilopara o século XXI

Quem não gostaria de saber a opinião de Gloria Kalil antes de vestir a roupa para uma festa, um casamento ou na hora de fazer as malas para uma viagem? Esta nova versão servirá de personal stylist para o leitor, tra-zendo dicas e comentários seguros para a construção de um estilo pessoal que valorize pontos fortes e use a moda sempre a seu favor.

Aprenda a ser chic sem ser esnobe, com pouco dinheiro e juntando o melhor da aparência o melhor do conteúdo.Autora: Gloria Kalil; Editora Senac/SP; 264 págs.

Pessoas difíceisaprendendendo a

trabalhar de maneiraeficaz com chefes, colegas e clientes temperamentais

Por que é tão difícil trabalhar com deter-minadas pessoas?

Qual a melhor maneira de lidar com elas? Por que alguns gestores conseguem se rel-acionar muito bem com empregados prob-lemáticos enquanto outros se sentem sufo-cados por eles? Como evitar se tornar um funcionário difícil?

Esse livro, parte da coleção Gestão in-teligente, ajudará você a lidar com pessoas difíceis. Autor: John Hoover; Editora Senac Rio; 160 páginas.

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14 EMPREENDEDORISMO

Tudo pelo cliente!Preço à vista em 10x? Entrada para 60 dias - Negociação? Descontos imbatíveis? Aqui tem!Não perder negócio! Essa é a receita de sucesso da VIP Móveis e Decorações, comenta André Meira, proprietário. “Aqui o cliente senta-se e negociamos preços, prazos de pagamen-to, entrega e fechamos um bom negócio para ambas as partes - traduzindo a capacidade de uma loja grande com atendimento de loja pequena” Esse é o espírito da VIP Móveis: além de clientes, fazer amigos.A VIP Móveis e Decorações vem se con-solidando nesses 3 anos de atividade em Sumaré e em toda a região. “Hoje entre-gamos em toda a região e na capital. A VIP conta também com uma grande variedade de móveis convencionais tais como estofados, salas de jantar, racks e acessórios. A novidade é a pronta entrega!É isso mesmo! Chega de esperar 40 dias para chegar a mercadoria. Com um depósito próprio, enorme, de 2.100m2 e com uma logística fantástica a VIP Móveis conta com um grande estoque e com entrega em até 24horas!“Com um dos maiores estoques de móveis da região, compramos em quan-tidade e precisamos vender quantidade - por isso fazemos preços especiais - esse é nosso sistema: entrou, comprou”.

MóVEIs PlANEjADos - Projetos exclu-sivos para a casa completa. - E uma grande novidade, fabricação própria com máquinas e ferramentas de primeiro mundo para dar aquele acabamento especial. Hoje, além de residências a VIP também produz móveis para escritórios e comércios, planejando conforme o gosto do cliente.O grande diferencial: a entrega mais rápida da região! “Temos clientes que gostam tanto dos nossos projetos que orgulhosos dos mesmos, fazem questão de nos abrirem suacasas para demonstração do trabalho recebido. Chegamos a entregar móveis em 10 dias, ninguém tem esse potencial. É satisfação garantida!”.

André Meira, dono da VIP Decorações, em Sumaré, conta como nãoperde negócio.

“A rica variedade do mostruário é tão boa, que inúmeros clientes saem nos finais de semana de outras cidades para namoraem nossas vitrines - e

depois, voltam para comprar!

DEcorAção (vasos, plantas artificiais, arranjos, taças, almofadas, etc.) Na decoração, um grande diferencial, o sis-tema “leva e trás”, onde a decoradora en-che o carro e leva tudo na casa do cliente, monta o ambiente decorado e se o cliente gostar ele compra, se não gostar traz tudo de volta sem compromisso, o que é difícil acontecer, pois contamos com o altíssimo nível das decoradoras.

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Ingredientes

1 frango cortado em pedaços2 dentes de alho picados

16 SABORES

saiba qual é a diferença entre os biscoitoscream cracker e os de água e sal

A massa dos biscoitos cream cracker é mais gordurosa, com cerca de 16% de gordu-

ra. Já os biscoito de água e sal possuem apenas 7%. A gordura deixa o biscoito cream cracker mais crocante e cremoso e o próprio nome em inglês indica isso.

Um legítimo cream cracker tem 32 calorias, enquanto que o de água e sal tem 27.Não esqueça que, geralmente, esses biscoitos têm gordura vegetal

hidrogenada e muito sal na composição!

o café não deve serpreparado com água

fervente

Apesar do café ser geralmente passado com água fervente, estudos químicos indicam que a temperatura ideal para

preparar a infusão de café é de 95 a 98 graus centígrados, ou seja, alguns instantes

antes da fervura. A água fria demais não extrai óleos essenciais e cafeína suficiente dos grãos, enquanto que a água fervente provoca um elevado aumento do índice de acidez da bebida, prejudicando seu sabor.

catupiry é produto brasileiro

O requeijão catupiry é uma criaçãobrasileira. Ele foi inventado por Mário e Isaíra Silvestrini, um casal de imigrantes

italianos, em 1911, na estânciahidromineral de Lambari, em Minas Gerais.A palavra catupiry tem origem tupi-guarani

e significa “excelente”.

canela contra mosquitos

Canela contra mosquitos: Para afugentar os mosquitos no lar, aconselhamos espal-

har, ao redor da casa — salas, dormitórios, cozinha etc. —, saquinhos pequenos cheios

de canela. Não falha!(Carmen Soto. El Puerto de Sta. Maria)

Dicas

Na hora de descascar o alho para o tempero, leve-o ao microondas com um pouco de água por mais ou menos dez

segundos, que a casca sai bem mais fácil.nnn

Coloque as batatas já cortadas nocongelador por meia hora antes de fritar.

Elas ficarão secas e macias.nnn

Dê preferência à alface americana, pois ela deixa o recheio dosanduíche mais crocante.

nnn

PESOS E MEDIDAS1 Litro - 4 copos americanos - 1000ml1 Xícara - 16 colheres de sopa (240ml)1 Colher de Sopa - 3 colheres de chá (15ml) 1 Colher de chá - 1/3 colher (sopa) - 5 ml1 Litro equivale a 6 xícaras(chá) ou 4 copos americanos

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Brinda!Carlos Arruda

"o vinho é o melhor lugar parase encontrar com os amigos"

Napoleão Bonaparte, falando sobre o champanhe:

"Nas vitórias é merecido,nas derrotas é necessário"

Farnoux-Reynaud“Dado que o homem é o único animal

que bebe sem sede, convém que o faça com discernimento.”

Miguel Cervantes"o vinho que se bebe com medidajamais foi causa de dano algum."

Benjamin Franklin“o vinho é a prova constante de que

Deus nos ama e nos deseja ver felizes”Galileu Galilei “o vinho é composto

por humor líquido e luz.”

Eurípides“onde o vinho falta não há

lugar para o amor.”

Henri Elwing"é preciso saber que o vinho temuma infância, quando é criminoso

bebê-lo, uma idade madura mais ou menos longa, onde é bom ser bebido,e uma velhice, mais ou menos feliz,

onde é imperativo que se o bebaantes que ele morra."

”Cícero“os vinhos são como os homens:com o tempo, os maus azedam e

os bons apuram.”

Montesquieu“Dai-lhes bons vinhos e

eles vos darão boas leis.”

Fleming "A penicilina cura os

homens, mas é o vinhoque os torna felizes."

Vitor Hugo"Deus apenas criou a água,

o homem fez o vinho"

Dom Helder Câmara“Agora que a velhice começa

preciso aprender com o vinho amelhorar envelhecendo, e sobretudo,

escapar do perigo terrível de

17 SABORES

Anônimo: “Vim, vi, e bebi.”“Two beer or not two beer, that’s the question!”

“Quem roubou a rolha do meu almoço?”

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O espirro é uma expulsão convulsiva, ruidosa, involuntária e automática de ar pelo nariz e pela boca. É uma forma de o corpo expulsar o dióxido de carbono em excesso, sob a forma de partículas líquidas, chamadas perdigotos, e com isso tentar eliminar sub-stâncias estranhas ou micróbios que estejam incomodando a árvore respiratória.

Quando uma pessoa espirra e não põe a mão na frente da boca e do nariz, cerca de 40.000 gotículas se espalham no ar, as quais podem transmitir doenças.

O espirro é causado por uma irritação e às vezes por um bloqueio bacteriano na gargan-ta, pulmões ou nas passagens de ar do nariz.

a função do espirro

Sua função é expelir do corpo algo que o está incomodando. Espirramos quando esta-mos em ambientes empoeirados, mofados, su-jos, muito perfumados ou se estamos resfria-dos. Pode-se, também, espirrar de propósito, como quando fazemos delicadamente cóce-gas no nariz ou o estimulamos com pólen, pe-los de animais, poeiras ou outras partículas.

Como se dá o espirro

O reflexo do espirro é muito parecido com o da tosse. Quando algum estímulo irrita a área do nariz, inervada pelo nervo trigêmio, o centro respiratório bulbar é informado, inter-rompe a respiração normal e faz você inspirar profundamente, enchendo os pulmões de ar. Subitamente os músculos das costas, tórax, abdome e aqueles abaixo das costelas se con-traem, expulsando para fora todo esse ar, de uma só vez. A glote fecha-se, bloqueando a saída do ar dos pulmões e logo em seguida se abre, liberando o caminho.

Embora menos freqüentemente, o espir-ro pode ser desencadeado por um estímulo visual, em vista de que as estruturas nervosas do nariz e dos olhos são muito próximas.

O espirro deve ser evitado?

Antes de produzir o espirro, as pessoas sentem “vontade de espirrar” e algumas têm desejo de abortar o espirro, geralmente con-siderado desagradável, constrangedor ou im-próprio em muitas situações. Por outro lado, existem aqueles que voluntariamente o exa-geram.

Como o ar expulso com o espirro pode at-ingir até 160 km/h, ele não deve ser impedido mecanicamente, sob o risco de que um súb-ito aumento de pressão possa produzir ver-tigens, surdez e mesmo ruptura do tímpano.

18 SAÚDE

Page 19: O Campeão

A família Eletro Santa Rita, em Sumaré, comemorando 50 anos de atividade está mobilian-do o novo prédio de 800m2 que abrigará a divisão Santa Rita Fer-ramentas, fundada em 1991. Com autonomia própria, especializada no seguimento de ferramentas, é tocada por Evélcio Ciconha, o caçula da família cujos patriar-cas, Vacilda e Ataíde continuam ativos. O CAMPEÃO – Cite-nos al-guma curiosidade de sua infância vivenciada nessa empresa que completou 50 anos, a Eletro Santa Rita.

EVÉLCIO – Foram vários momen-tos marcantes... Recordo de meu pai trabalhando durante o dia e a noite quase inteira. Enrolando motores, levando para clientes nos sítios, indústrias... Levava também uma parte para tra-ba-lhar em casa, que é de onde veio a loja. Na oficina de bobinas de motores, eu e meu irmão, aju-dando sempre!

– Então, vocês logo botaram a mão na massa?

19 ENTREVISTAS

EVÉLCIO - Desde cedo!

– Então, vocês não pegaram o negócio de mão beijada...

EVÉLCIO - De jeito nenhum! Eu com 8 ou 9 anos já ajudava a desmontar, limpar motores, tudo isso. E mal não me fez, nunca faz!

– Dizem que sua mãe é mui-to ativa. Até hoje participa?

EVÉLCIO - Ela é muito presente e participa também da Associação Comercial, ajuda o Instituto do Idoso, outras instituições, na I-greja Católica, nas festas...

– Um casal que deu certo. Você deve ter especial orgul-hos deles...

EVÉLCIO - Claro. Berço é algo que recebemos e ninguém tira!

– Vocês construíram outro prédio e estão prestes a mu-darem a loja de ferramentas para o mesmo. Compare-o ao atual, da Av. Mancini.

EVÉLCIO – Hoje ocupamos 350 m2

e o novo prédio, localizado na Rua Justino França, oferece 800 m2.

– Contaram com BNDES ou caixa próprio?EVÉLCIO – Foi erguido com re-cursos próprios. Por isso, leva-mos 2 anos levantando a obra.

– Quais as vantagens aufe-ridas dessa mudança de enderêço?

EVÉLCIO – Primeiro, a local-ização, que oferece maior fluxo de transeuntes e sobretudo, o precioso estacionamento próprio.

– Quais são seus principais clientes?

EVÉLCIO – Nosso principal cli-ente é o consumidor final. Ele está em Sumaré, Campinas, Hortolândia, Nova Odesa, Monte Mor...

– E sua loja na Internet?

EVÉLCIO - A loja virtual tem re-cebido surpreendente número de visitantes. Fazemos entrega no mesmo dia em Sumaré e para as demais regiões a entrega se faz em até 2 dias - em todo Brasil.

– O que você vislumbra da-qui a 5 anos nessa cidade que começa a surpreender com o grande número de no-vas empreendimentos?

EVÉLCIO - Acho que havendo mudança no plano diretor, na região do Cruzeiro, margeando a rodovia Bandeirantes, acho que em 5 anos, no mínimo, podemos dobrar a arrecadação da cidade e o faturamento do comércio.

Podemos dobrar a arrecadação de Sumaré!

– E esse plano diretor con-templa indústrias?

EVÉLCIO - Visa permitir a área rural tornar-se apta a receber distritos industriais. Imagino que será misto, como por exemplo in-dustrial-rural, turismo-rural, que até hoje é apenas rural.

– Ainda existe essa camisa de força no município de Su-maré?

EVÉLCIO – Ainda! Mas há um projeto na Câmara Municipal para que isso mude logo pois já está em tramitação.

– Quantos funcionários a Santa Rita Ferramentas agrega hoje?

EVÉLCIO - Temos 10 colabora-dores e aumentaremos para 15 no novo prédio.

– Pelo ritmo de entrada de novas empresas isso aqui em dez anos estará muda-do. Qual é sua perspectiva?

EVÉLCIO - Contar com 50 colab-oradores. Isso, pela dinâmica da cidade que começa a divisar – esse, nosso horizonte. n

Evélcio Ciconha

Page 20: O Campeão

20 ESPORTE

Entre as diversas mudanças que o esporte brasileiro sofreu nos últimos anos e o levar-am ao posto de sexto maior mercado de futebol do mundo com movimentações que chegam a quase R$ 2 bilhões por ano, dest-aca-se a nova forma de administração dos clubes. A figura daquele velho cartola inti-mamente comprometido com a vida políti-ca das agremiações, sem qualquer qualifi-cação profissional ligada ao esporte e que não raramente toma decisões movido mais pela paixão do que pela razão, vem cada vez mais perdendo espaço. Em seu lugar estão os chamados executivos do futebol.

Saem de cena o linguajar prosaico, os ternos desalinhados e o charuto na boca. Entram em campo o discurso polido, a cami-sa social bem cortada e o celular de última geração na mão.

A ideia é tratar o futebol como um negócio, que precisa ser visto e gerencia-do como uma grande empresa. Assim, os dirigentes remunerados estão em prati-camente todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro e em boa parte dos participantes da Segunda Divisão nacional.

Para esses profissionais, não existem ol-heiros e contratações fracassadas, mas sim fornecedores e margem de erro na ativi-dade. Típicos termos do mundo empresarial que passaram a fazer parte do dia a dia dos clubes.

Em 2011, eles resolveram fundar a Asso-ciação Brasileira dos Executivos de Futebol. O presidente é Ocimar Bolicenho. Atual-mente na Ponte Preta, ele acumula passa-gens por Santos, Atlético-PR, Paraná, Marília e Joinville (leia entrevista abaixo).

O perfil dos associados é variado e há muitos ex-jogadores. É o caso do gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar. Ele lev-

Faz parte da sua metodologia de trabalho usar números, vídeos e relatórios. Assim, busca minimizar ao máximo as possibili-dades de uma contratação, seja ela cara ou barata, dar errado.

Aluno do curso de especialização em fu-tebol da Fundação Getúlio Vargas, ele fala inglês e espanhol fluentemente e foi o rep-resentante do clube nas reuniões com a Fifa antes e durante o Mundial de Clubes no Japão.

"Gosto muito desse lado extracampo. Está provado que para as coisas funcionar-em bem dentro do campo, o clube também precisa ser organizado fora", diz.

Mas nem sempre contratar um executi-vo é sinônimo de sucesso. O Palmeiras, por exemplo, foi rebaixado para a Série B. O gerente César Sampaio não conseguiu repe-tir fora de campo o desempenho que teve como jogador e impedir que o conturbado ambiente político do Palestra Itália atrapal-hasse o time. "Tentamos cuidar de tudo do futebol para deixar o presidente mais tran-quilo para lidar com o restante do clube", afirma.

O fato de já ter vestido a camisa do clube ajuda César Sampaio, mas não basta. "A van-tagem que podemos ter é saber lidar melhor com os jogadores e saber o que realmente é uma vontade do atleta e o que é apenas algo para atrapalhar uma negociação."

Antes de chegar ao Palmeiras, em 2011, ele formou-se em Administração e Gestão Esportiva e estudou marketing esportivo. Fez questão também de passar por clubes menores. Começou no Guaratinguetá e acu-mulou passagens por Figueirense, Rio Claro e Mogi Mirim. "Não dá para trabalhar numa função tão importante apenas com o nome."

Executivos mudam a cara do futebolGerentes remunerados ganham cada

vez mais espaço e, com metodologia de trabalho empresarial, profissionalizam a

administração dos clubes

ou para o Alvinegro conceitos que aprendeu durante os oito anos em que jogou na Eu-ropa (de 2001 a 2009, defendeu o Arsenal, da Inglaterra, e o Valencia, da Espanha). As-sim, é considerado nas alamedas do Parque São Jorge peça fundamental nos títulos do Brasileiro, da Libertadores e do Mundial que o Corinthians arrebatou em 2011 e 2012.

Page 21: O Campeão

A Fiat vai investir R$ 500 milhões em uma nova fábrica de motores no município de Goiana, em Pernambuco, onde também está montando uma linha de produção de au-tomóveis. A unidade deverá produzir um mo-tor dois cilindros para equipar o novo carro popular da montadora, que irá substituir o Mille.

Chamado na Europa de Twin Air, o motor começou a ser fabricado em 2011 e é utiliza-do no Fiat 500 de lá. Ele tem 875 cm³, apenas dois cilindros e oito válvulas. Gera 85 cv e 14,8 mkgf de torque a apenas 2.000 rpm.

A produção é prevista para começar em 2015 e deve atender o mercado interno e out-ros países da América Latina.

A unidade terá capacidade para produzir 150 mil peças por ano de uma nova família de motores. Ao todo, o complexo da empresa em Goiana deve gerar também 4,5 mil empregos diretos na fábrica de automóveis. O aciona-mento da linha de produção de carros está previsto para 2014.

Carros de luxo

A revelação sobre a entrada da Fiat no segmento de luxo foi dada em uma palestra na Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), terça-feira passada, do diretor adjun-to de projetos estratégicos da Fiat, Antonio Luis Damião. Ele enfatizava a empresários e lideranças interessadas no projeto os desafios

Você reparou que quando o carro fica fechado a temperatura sobe rapidamente? Na sombra, du-rante o dia, com as janelas fecha-das, o interior do carro pode conter entre 400 e 800 mg de benzeno. No sol, a temperatura acima de 16º C, o nível de benzeno sobe para 2000 a 4000 mg, um volume 40 vezes acima do nível aceitável.

O benzeno liberado do painel e de outras partes de plástico, é uma toxina que afeta o rim e o fígado. E é difícil expulsar esta substância do organismo.

Por isso, a recomendação é deixar as janelas do carro aber-tas por alguns minutos antes de ligar o ar-condicionado só depois do ar quente sair é que você deve ligar o ar e fechar as janelas.

21 MOTORES

Tem um cona internet que amedronta os usuários, dizen-do que além de causar câncer, o benzeno pode causar anemia, reduzir as células brancas do sangue e até causar aborto.

Nós consultamos um espe-cialista, o médico Claudio Hideki Toi, ele não desmentiu essas in-formações, mas disse que não existe nenhuma evidência de que os níveis de benzeno liberados pelo plástico dos carros possam causar esses tipos de doenças.

Ele lembrou que o fungo ex-istente nos filtros do aparelho de ar-condicionado pode ser até mais prejudicial do que o ben-zeno.Resumindo: 1) O benzeno é uma substância tóxica e é prej-

Benzeno liberado das partes plásticas acumuladas no interior do veículo

O Fiat nordestino está sendo preparado

udicial à saúde, mas não há ev-idências de que as emissões sejam suficientes para afetar o motorista e passageiros do carro.

2) Na dúvida, abra as janelas

do carro por alguns minutos an-tes de ligar o ar-condicionado. Mal não vai fazer, deixa o carro mais arejado e você fica despre-ocupado.

do polo automotivo. “E atenção: a Fiat não vai produzir em Pernambuco o carro que produz em Betim (Minas Gerais, onde a montadora está há 36 anos). A Fiat vai fazer três modelos novos para produzir em Pernambuco. E mais, todos eles em um segmento acima do que a gente faz. Ou seja, os carros de luxo da Fiat

Em 2014, em Goiana, Pernambuco, o acionamento da

nova linha de pro-dução de carros Fiat e de lá, sairá o substituto

do velho e valente Mille. O novo carro utilizará

o revolucionário motor TwinAir, que desenvolve 85

cavalos com apenas dois cilindros propor-cionará 29km/litro de gasolina.

vão ser desenvolvidos e produzidos em Per-nambuco”, ressaltou o diretor. “Aqui nós va-mos fazer um carro mais sofisticado, vamos trazer realmente tecnologia nova”, ressaltou.

Fontes: AE e Jornal do Comércio/PE

Abra as janelas antes de ligar o ar

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Quem nunca andou de Kombi?Na década de 1960, as opções de carro para o brasileiro eram: Aero-Willys, Vemaguete, Candango (DKW-Vemag), Rural Willys, Fusca, Kombi, Gordini, Romi-Isetta, Interlagos, JK, Puma e o Brasinca. Agora, o carro mais longevo do Brasil, a Volkswagen Kombi vai sair de linha em 2014, após 55 anos de produção, por causa da obrigatoriedade de air bags e ABS em todos os modelos vendidos no País. A fabricante até tentou, mas não conseguiu instalar os dispositivos no veículo. No entanto, a “Velha Senhora” pode ter substituta. A Volkswagen começou a importar algumas unidades da van T5. O modelo é o equivalente europeu da Kombi e sua produção no País está sendo estudada. Oficialmente, a Volkswagen nega as informações, informando que “as unidades importadas são apenas para transporte de pessoas dentro e fora das fábricas.” No entanto, fontes ligadas à fabricante afirmam que a produção local da T5 é praticamente certa.O veículo tem sido flagrado rodando no Brasil – diversas fotos circulam na internet. As versões fotografadas são a topo de linha Comfortline, com entre-eixos longo, sete lugares (dois com cadeiras giratórias) e motor 2.0 turbo a gasolina de 204 cv – o câmbio é um automatizado de sete marchas.Porém, já no início de 2014, a Volkswagen deve começar a produzir aqui a Transporter T5, mais simples, com entre-eixos curto, e o mesmo motor 2.0 aspirado usado no Golf, que gera 115 cv. Esta sim será a versão para substituir a Kombi definitivamente.

Momento de passar o bastão22 MOTORES

A aposentadoria da “Velha Senhora” se aproxima e não há como evitar. Pela Volkswagem, ela atécontinuaria sendo fabricada, mas não tem como acomodar air bags que serão obrigatórios a partir de 2014

Page 23: O Campeão

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O pessoal das portarias é muito importante!Os condomínios fechados são uma forma de desenvolvimento

imobiliário ou de comunidades residenciais em que o acesso de pessoas e de veículos é restrito. São normalmente

caracterizados por serem compostos de poucas ruas ou edifícios residenciais, murados e munidos de amenidades.

Assim, esses grupos que procuram serviços diferenciados e sobretudo segurança compartilhada, selecionam pessoas de

confiança para participarem como prestadores de serviços às suas comunidades. Há casos de funcionários nesses condomínios que

conhecem muito bem o prédio em que trabalham pois eram funcionári-os ali quando o edifício ainda estava em construção! O Campeão tem

especial apreço por esse pessoal e distribui cestas básicas por sorteio a cada edição entre os porteiros de todos os prédios da região.

VALORES23

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