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Elisabetta Canalis, modelo e apresentadora italiana: “Ficar grávida nunca foi um objetivo para mim. Meus cães satisfazem plenamente o meu instinto maternal” - Pág. 6 Motor O novo Jetta - Está no mercado brasilei- ro! Totalmente novo e projetado na Alema- nha, o modelo é maior, mais confortável, e esportivo, introduz uma nova plataforma, especialmente desenvolvida.... - Pág. 18 O número de cirurgias de redução de estômago, indicadas no tratamento da obesidade mórbida, sofreu um aumento de 500% no Brasil. O comunicador Faustão arriscou essa técnica não aprova... - Pág. 8 Obesidade Propaganda Todo ano, montanha de dinheiro é des- pejada nas agências publicitárias com um só objetivo: transformar os cerca de 50 mi- lhões de crianças brasileiras em consumi- dores precoces, alavancando ... - Pág. 13 Filhos: ter ou não ter? Encartes O leitor de O Campeão recebe olhares de atenção. Esta edição circulou com os seguin- tes encartes: Lojas Colombo, Magazine Luiza, Casas Pernabucanas, Race Pneus, Laborató- rio DMS Burnier, Oticas Sumaré, O Boticário.

O campeão

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  • Elisabetta Canalis, modelo e apresentadora italiana: Ficar grvida nunca foi um objetivo para mim. Meus ces satisfazem plenamente o meu instinto maternal - Pg. 6

    Motor

    O novo Jetta - Est no mercado brasilei-ro! Totalmente novo e projetado na Alema-nha, o modelo maior, mais confortvel, e esportivo, introduz uma nova plataforma, especialmente desenvolvida.... - Pg. 18

    O nmero de cirurgias de reduo de estmago, indicadas no tratamento da obesidade mrbida, sofreu um aumento de 500% no Brasil. O comunicador Fausto arriscou essa tcnica no aprova... - Pg. 8

    ObesidadePropaganda

    Todo ano, montanha de dinheiro des-pejada nas agncias publicitrias com um s objetivo: transformar os cerca de 50 mi-lhes de crianas brasileiras em consumi-dores precoces, alavancando... - Pg. 13

    Filhos: ter ou no ter?

    Encartes

    O leitor de O Campeo recebe olhares de ateno. Esta edio circulou com os seguin-tes encartes: Lojas Colombo, Magazine Luiza, Casas Pernabucanas, Race Pneus, Laborat-rio DMS Burnier, Oticas Sumar, O Boticrio.

  • 02Editorial

    Paulnia, nossa vizinha cidade, tem renda expecional graas indstria qumica ali ins-talada, mas tem problemas como muitos outros municpios: escolas e hospitais precrios, falta de creches. E, para parte dos 60 mil habitan-tes, o oramento de cerca de 500 milhes de reais estava sendo usado, na melhor das hip-teses, para obras no prioritrias. Exemplo: um shopping center, inaugurado com show de Ivete Sangalo. Nada contra o show, mas alguns acharam caro: 500 mil reais. Um grupo de ci-dados resolveu canalizar as reclamaes.

    Em maio de 2005, eles criaram a Associa-o dos Moradores e Amigos de Paulnia, a AMA-Paulnia, nos moldes de ong semelhante em Ribeiro Bonito, tambm em So Paulo. J no lanamento, denunciaram: a prefeitura ha-

    preocupante a indiferena, a apatia do cidado para com sua sociedade. Se h um fato perigoso que atinja seu quintal ele reage; do contrrio, se acontecer no vizinho, no estou nem a!

    O individualismo um mal que vem se alastrando e fazendo as pessoas se isolarem e no mximo se limitarem ao formalismo de um inspido bom dia, tudo bem?

    Se h um fato grave que atingindo a ci-dade, a responsabilidade do prefeito, eu no vou me manifestar, prefiro minha cer-vejinha...

    Omisses parte, desta coluna um alerta aos senhores vereadores para que se mani-festem ao que est se tornando corriqueiro: Nova Odessa foi escolhida por investidores que viram na excepcional localizao da ci-dade junto a uma das principais rodovias do Estado o ponto ideal para investimento de peso destinado a eventos agropecurios que, no se sabe o porqu, no se concretizou em-bora a obra acabada, tenha permanecido por bom tempo sem uso.

    Com a falta de locais para eventos de grande porte, aquela infra-estrutura tornou-se opo natural para abrigar grandes festas, eventos e feiras visto que espaos desse nvel so raros no Estado de So Paulo.

    Senhores vereadores: toda obra realiza-

    Vergonha de qu?da no municpio, seja particular ou pblica, torna-se patrimnio da sociedade local.

    O individualismo de hoje fez muita gente perder noo de amor-prprio e at da pr-pria personalidade, mas deveras constran-gedor ver nos grande jornais ou na televiso, grandes eventos promovidos por agitadores culturais utilizando o territrio do munic-pio, omitirem o nome de Nova Odessa em suas propagandas, e s vezes no mximo ci-tam local do evento: Rodovia Anahnguera, entre Campinas e Americana...

    No seria nenhum bairrismo, nenhuma arrogncia aprovar-se lei determinando que todo produto, evento e/ou toda divulgao que utilizando territrio novodessense, o nome da cidade seja citado, passvel de mul-ta pela omisso.

    Afinal, a empresa vem para cidade, rece-be iseno de impostos e na hora de identi-ficar sua localizao esta se omite por vergo-nha? Vergonha de qu?

    Apenas como exemplo, nossos prezados vereadores esto cansados de ler quando abrem embalagem do sonhado objeto de de-sejo: Produzido na Zona Fanca de Manaus - Visite o Amazonas!

    Por qu afinal, tm vergonha de Nova Odessa?

    Vergonha de qu?

    O Jornal de Nova Odessa foi muito fe-liz: Numa poca em que o prefeito reduz o horrio de funcionamento das creches e quer cortar at cesta bsica dos estagi-rios, prejudicando centenas de pessoas sob a alegao a corte de gastos, seria controverso a prefeitura botar dinheiro no bolso de empresrios. A prefeitura alega que o usurio ser beneficiado, pois parte da passagem ser paga pela prefeitura.

    Entendemos que o usurio ser bene-ficiado quando a Prefeitura exigir da ope-radora que respeite os horrios, no mude itinerrios constantemente confundindo os usurios, e no recolha os nibus fora do horrio de maior demanda.

    No adianta botar dinheiro pblico para ficar como est. Basta vontade de ad-ministrar em favor do povo - no contra!

    Por qu no fazer leilo de linha por linha dos bairros entre empresas menores? mais fcil fiscalizar e exigir cumprimen-to de contrato - e temos gente capacitada para tanto, mesmo que seja s de operado-ras sediadas aqui.

    muito mais interessante para o usu-rio ter prestadora menor do que ficar na

    Jogo de cenamo de uma nica empresa que atende a cidade com o maior desprezo pois tem in-teresses maiores mas no larga a carnia!

    preciso cuidado com os bales de ensaio dos comunicados da prefeitura. H pouco, ela queria vender o fil mignon dos terrenos da municipalidade localizado em frente ao Pague Menos com o argu-mento de fazer caixa para pagar o funcio-nalismo em dezembro passado. Felizmen-te no colou, mas todos sabiam nas mos de quem cairia o fil...

    Se uma prefeitura comprar uma frota de automveis diretamente de concessionria certamente far execelente negcio devido concorrncia de mercado. Entretanto, se essa prefeitura resolve alugar a mesma frota de um fornecedor, digamos, em uma trian-gulao, ningum ser capaz de avaliar o quanto de dinheiro poderia render na nego-ciao para eventual fundo de campanha...

    Seria irresponsabilidade afirmar aqui que dando a uma concessionria o po-der de explorar o transporte coletivo de uma cidade com subsdio por uns 100 anos o quanto isso poderia render... Quem pagaria a conta?

    Coincidncias brasilisCALDEIRO

    via pagado por dez quadras esportivas que no existiam. Trs semanas depois, as quadras fo-ram entregues. Veio outra batalha. A prefeitura pretendia encobrir a primeira igreja da cidade com uma pirmide de cristal. Graas a inter-veno conjunta da ong e do Ministrio Pbli-co, a igreja foi tombada e a obra, impedida. So alguns exemplos.

    A cada ms, a ong recebe denncias que se transformam em aes na Justia e pedidos por maior transparncia. Com o trabalho, in-comoda autoridades. Marcos Aurlio Teixeira, presidente do conselho administrativo da en-tidade, no se intimida: Independentemente de quem estiver no governo, essa ong vai estar sempre no p dos polticos, diz.

    Por Bruno Hoffmann

    No aos ditadores daqui

    Havia um ano que Chico Buarque estava autoexilado na Itlia. Por um amigo, soube que a situao no Brasil havia melhorado. No foi o que viu quando desembarcou no Rio em 1970. O cenrio era de censura, tortura e arbitrarie-dades promovidas pelo governo. A situao o inspirou a criar ento Apesar de Voc, que sairia em compacto, com Desalento do outro lado. At hoje Chico afirma que essa uma de suas poucas msicas realmente dirigidas aos militares.

    O compositor enviou a cano censura sem muita esperana de que fosse aprovada. No se sabe como a msica voltou liberada e sem cortes. O compacto vendeu mais de 100 mil cpias em menos de um ms. Quando o go-verno se tocou que o voc da letra poderia ser o presidente militar Emlio Garrastaz Mdici,

    Chico e a mulher mandona a msica j estava na boca do povo: Apesar de voc / Amanh h de ser outro dia...

    A polcia invadiu a gravadora. As cpias foram destrudas. O censor que liberou a letra foi punido. O compositor foi chamado para explicar quem era o tal voc da cano. Chico saiu-se com essa: uma mulher mui-to mandona. A partir da, as composies do ex-smbolo do bom-mocismo comeariam a ser recebidas com m vontade especial pelos censores.

    A cano tornou-se uma espcie de hino contra a ditadura militar. Numa carta a Vinicius de Moraes, Chico explicou com despojamento a experincia de gravar uma de suas primeiras m-sicas contra a ditadura: Deu bolo com o Apesar de Voc, tenho sido perturbado e o disco deixou de ser prensado. Mas deu para tirar um sarro.

  • Prestes Maia e SumarComo ser o trnsito na Rebouas em 20 anos?

    A capital paulista teve sorte de receber na interventoria Adhemar de Barros quando o en-genheiro Prestes Maia foi nomeado prefeito em maio de 1938 a novembro de 1945. Prestes Maia iniciou ento um plano de urbanismo em cuja execuo prosseguiu na interventoria Fernando Costa. Durante sua gesto na Prefeitura, deu pros-seguimento a construo do Estdio Municipal da Prefeitura, projetou e abriu as avenidas Duque de Caxias, Nove de Julho, Ipiranga, Conceio, Vieira de Carvalho, So Lus, Anhangaba, as praas Roosevelt e Clvis Bevilqua. Construiu a ponte das Bandeiras, a Biblioteca Municipal, a Galeria Prestes Maia, alguns viadutos com exce-o dos de Santa Ifignia e do Ch.

    A apresentao acima uma comparao com indigesta realidade por que passa a cidade de Sumar em se falando de interveno urba-nstca. Prestes Maia quando assumiu o cargo de prefeito a Capital possua 580.000 habitantes mas ele previu ser necessrio prepar-la para receber milhes de habitantes em futuro no muito dis-tante. A maioria das pessoas que conhece a Av. 23 de Maio no imagina que ele fora chamado de louco por ocupar to largos espaos para um corredor virio. Hoje, o paulistano nem imagina a cidade sem avenidas como aquele louco admi-nistrador vislumbrou no passado.

    E Sumar? Bem... Caminha para seus 300.000 habitantes, mas ao contrrio da Capital que na poca de Prestes Maia possua menos ve-culos que a Sumar de hoje. Nosso problema o que fazer, quando em alguns anos a Rebouas for perdendo seu canteiro central qual uma Avenida Paulista que tambm era super larga...

    A Rebouas apenas uma projeo do que ser a Sumar do pertssimo amanh, e que nos

    Aciano, nova diretoria

    Membros da Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo

    A Associao Comercial e Empresarial de Nova Odessa, dia 16 de maro passado, empossou a nova diretoria, composta por 19 empresrios, representantes da indstria, co-mrcio e prestao de servios do municpio. No so remunerados e sim voluntrios, co-laboradores para com a sociedade.

    Diretoria Executiva: Presidente: Oscar Araium Jr. (Casa Le-

    thnia); Vice- Presidente: Marcelino A. Sa-tiro (Jeanete Emp.); 1. Tesoureiro: Renato Marin (Reds Calados); 2. Tesoureiro: Jos Alexandre Miranda (MM Mveis);1. Secretrio: Samuel Marin (Pepi Calados); 2. Secretrio: Mrio S. Caetano (Paralelo); Diretor de Indstrias: Sinvaldo L. Andrade (Andrade Confec.); Diretora Social: Ivonete Antunes (Jeanete Emp.).

    Conselho Deliberativo: Alexandre J. Cecilio (Faculdades Ne-

    twork), Edson Berggren (Barbarex), Eliene da S. Freire (Freire modas), Francisco C. Ba-rilon (Maramar Confec.), Leonardo B. Cos-ta (No Canto), Valdomiro G. Souza (Miro Acess.), Claudio H.M. Ezziq (Caldo Quen-ga), Elbes J. Covalenco (Canal), Jos C. Ma-ximiano (Posto Maxi Vitria), Lucia H.T.L. Rodrigues (New Look Cosm.), Samuel J. Teixeira (Paraso Verde Cont.).

    O novo presidente, Oscar Araium J-nior, enfatizou que a meta dessa diretoria visa concretizar a nova sede localizada Rua 15 de Novembro, 685 e, partir da, ofe-recer novos servios que o maior espao na nova sede permitir Associao oferecer comunidade.

    Fatos

    Animado, grupo espera oferecer novos serios

    tempos atuais no pra de emplacar novos ve-culos.

    Sorte de Nova Odessa e Sumar foi o feliz acaso da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro rea-lizar sua eletrificao de locomotivas implantan-do rede prpria de energia, e essa, nem sempre acompanhou o traado da linha frrea e com isso, ocupou faixa para a linha de alta tenso ao longo desses municpios que inicialmente era picada, depois trilho para carroas e hoje, o pulmo des-sas cidades.

    Passe por essa bonita avenida, sorva-a, aprecie o largo tapete verde oferecido pela Rebouas. Des-frute-a com o melhor dos olhos pois tal imagem buclica em breve ficar apenas na lembrana.

    O generoso espao ocupado hoje pela Av. Rebouas no fora planejado para tal. Foi mero acaso da ocupao das linhas de transmisso de energia da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro

    A Pomba, uma revista alternativa carioca, caiu s mos de Raul Seixas em meados de 1972. O msico e produtor da gravado-ra CBS ficou impressionado com um arti-go sobre a existncia de discos voadores. Quis conhecer quem havia escrito aquilo. Anotou o endereo e o nome do autor, Paulo Coelho.Na redao, foi recebido pelo prprio Pau-lo. S que, com medo de aquele distinto cidado ser agente da ditadura Raul es-tava de terno, gravata, cabelos aparados e pasta de executivo , respondeu: O Paulo

    no est. Como o sujeito resolveu aguar-dar e no arredava p dali, o editor acabou se apresentando. Marcaram uma reunio na casa de Raul, que queria mostrar alguns textos seus sobre o tema. Paulo aceitou para tentar emplacar um anncio da revista na CBS.O escritor achou, veja s, a casa do futuro Maluco Beleza careta demais: tudo care-tinha, tudo bem-comportado. Serviram umas cumbuquinhas com salgadinhos. H anos que eu no janto na casa de ningum que tivesse cumbuquinhas com salgadinhos. S

    Discos voadores uniram Raul Seixas e Paulo Coelho comeou a se interessar sinceramente quan-do ouviu algumas canes ao violo.Era o comeo da amizade entre dois dos maiores parceiros musicais do Pas. Mas Raul gostava de melhorar a histria, ou dou-rar a plula, como se diz. Em entrevista ao Pasquim em 1973, inventou que se conhece-ram na Barra da Tijuca, meditando, quan-do apareceu um enorme disco voador. Era meio prateado. Mas no dava pra ver niti-damente o prateado porque tinha uma aura alaranjada, bem forte, em volta. O Paulo veio correndo, eu no o conhecia, mas ele

    disse: Voc t vendo o que eu t ven-do?. A gente a sentou, e o disco sumiu num ziguezague incrvel.

    03

  • 04

    O comportamento das commodities impressiona, quando no assusta. S o algodo acumula alta de 145% nos ltimos 12 meses. Com os preos de praticamente to-das as commodities agropecurias em patamares histri-cos e a expectativa de boas colheitas, a agricultura brasi-leira como um todo deve ter um dos anos mais prsperos dos ltimos tempos. possvel que 2011 seja o melhor ano da histria para o produtor rural no Brasil. Todas as cul-turas tiveram planilhas muito boas. Dificilmente voc vai encontrar um agricultor que tenha tido prejuzo.

    O Brasil deve colher uma safra recorde. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produo de gros, fibras e oleaginosas dever ficar pr-xima de 150 milhes de toneladas. S a produo de soja estimada em 70,3 milhes de toneladas.

    A escalada nos preos das commodities resultado de um conjunto de fatores. O rpido crescimento da China e de outros pases emergentes exerce uma forte presso sobre

    a demanda, assim como o uso crescente de alimentos para a produo de combustveis renovveis nos Es-tados Unidos, maior produtor mundial de milho, um tero da produo destinado fabricao de etanol. Como a oferta no consegue acompanhar o ritmo, e os estoques so os mais baixos dos ltimos 40 anos, o mercado fica particularmente sensvel a notcias sobre perdas de produo.

    Para o bem ou para o mal, ningum imagina que os preos das commodities vo se perpetuar em patamares estratosfricos. As commodities agrcolas esto todas com preos excepcionalmente altos, e muito provvel que a oferta como um todo venha a crescer de modo significativo nos prximos anos, afirma Julio Maria Borges, diretor da Job Economia e Planejamento. De todo modo, o Brasil est numa situao privilegiada. Grande parte dos investimentos globais na produo de alimentos vai acontecer aqui.

    Nossa agricultura, s sorrisosGESTO

    Uma boa safra significa sorte grande. Custos baixos, preos altos e safra cheia marcam o 2011

    O Nordeste entrou no mapa da produo de gros. Em alguns casos, a margem de lucro em culturas como a soja poder passar de 70% um retorno excepcional, em qualquer atividade econmica

    Geral

    So Paulo - O jornal britnico Financial Times (FT) ironizou a situao da crise da dvida portuguesa e sugeriu que o pas pea anexao sua antiga colnia na Amrica. A provocao foi feita na coluna Lex, publicada nesta sexta-feira (25).

    Ocupando posies quase opostas economicamente crescimento do lado brasileiro, fragilidade econmica crnica do lado de l - os dois pases j estariam vivendo uma in-verso de papis, e Portugal, combalido, poderia tirar vantagem de se anexar ao Brasil. A Unio Europeia considera Portugal problemtico: sem governo, com alta resistncia austeridade e fraca performance econmica (o PIB estagnou na ltima dcada). As

    negociaes so duras, diz o articulista. Aqui est uma ideia inovadora para lidar com a situao: a anexao pelo Brasil, prossegue.

    Segundo o jornal, ainda que o pas europeu se ressinta da perda de status, no se pode dizer que ele tenha fora para reclamar: representaria apenas 5% da populao do Brasil e 10% do PIB. O influente jornal ingls prossegue elencando as virtudes brasilei-ras: crescimento do PIB de em mdia 4% ao ano na ltima dcada e presena no seleto grupo dos BRICs, o centro emergente do poder mundial, "uma casa melhor do que a velha e cansada Unio Europeia". - (Exame)

    Em Portugal, lgrimas

  • 05

    Virada culturalLEITURA

    Nova Odessa vivenciou uma semana ativa em termos de leitura com dois importantes eventos

    Se tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como um palhao mas jamais duvidei da sinceridade da platia que sorria. - Charles Chaplin

    Vincius de Moraes - Na tempestuosa madrugada de 19 de outubro de 1913, nascia o garoto Vinitius. A grafia est correta. Seu pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, um apaixonado pelo latim, dera a ele este nome. Naquela noite nascia na Gvea, o futuro garoto de Ipanema. Escreveu seu primeiro poema de amor aos 9 anos, inspirado em uma colega de escola que reencontraria 56 anos depois. Seus amores eram sua

    inspirao. Oficialmente, teve nove mulheres: Tati (com quem teve Susana e Pedro), Regina Pederneiras, Lila Bscoli (me de Georgina e Luciana), Maria Lcia Proena (seu amor maior, musa inspiradora de Para viver um grande amor), Nelita, Cristina Gurjo (me de Maria), a baiana Gesse Gessy, a argentina Marta Ibaez e, por ltimo, Gilda Mattoso. Mulherengo? No, mulherlogo, como ele costumava se definir.

    05

  • 06Famlia

    Me: ser ou no ser?NATALIDADE

    No passado a reproduo era, como regra, uma manifestao indireta do nosso poderoso instinto No importa quo cheia de atividades

    seja a vida de uma mulher, mas ela lida, cons-ciente ou inconscientemente, a cada ms, com a possibilidade de ser me. Est bem, excluo aqui as que fazem tratamento para suprimir a menstruao, mas a questo que ser (ou no ser) me uma deciso que se renova no mni-mo mensalmente, junto com o tero.

    E numa destas voltas do ciclo da vida que voc pode se ver exigindo uma resposta defi-nitiva. Justamente o que aconteceu comigo. Casamento indo bem, vida com altos e baixos mas se encaminhando, tempo passando e, dis-cretamente, fui preparando o terreno para criar, conceber, engravidar, ou como acho lindo em uma das verses em ingls: ficar pregnant, que serve tanto para dizer que se est esperando um beb quanto para indicar que se est repleta de idias muito significativas.

    Como possvel notar, eu escolho as pa-

    lavras com cuidado. E se digo discretamente porque camuflei os preparativos para esta nova fase at para mim mesma. Comecei tomando uma vitamina, s para manter a sade. Como se no fosse nada a dosagem caprichada de ci-do flico. A decidi me vacinar contra rubola, s para no deixar para depois. Comecei a me interessar em ler e ver tudo sobre gravidez e bebs. E logo estava no meio de uma conversa mais sria com o parceiro sobre ter filhos, papo que comeou como brincadeira e se aprofun-dou em discusso acalorada.

    Mas uma vez que o tema entra em pauta, o pior encarar as suas prprias objees. Do que voc tem medo afinal? E a resposta a esta pergunta veio rpida: de tudo, mas principal-mente de mim mesma. Fui tirando receio por receio, um de cima do outro, desvendando as mltiplas camadas desta grande questo. E l no fundo encontrei algo assombroso. Estava

    logo embaixo do pnico de no amar meu beb, ao lado do horror de imaginar as conseqncias de minhas neuroses na vida de uma criana e disfarado em meio a um mosaico de apreen-ses (O que eu fao se ele chorar? E quando eu estiver cansada? O papel de me vai soterrar a minha personalidade?) Foi neste exato ponto que encontrei o maior dos meus temores: o de deixar de ser absolutamente sozinha.

    , isto mesmo. Com tanta gente com medo da solido inerente ao ser humano, num mun-do em que pessoas at resolvem ter filho para deixar de ser s, eu invento de me acovardar justamente de deixar de ser s. Porque afinal, a gente sai da casa dos pais, se distancia de amigos, troca de emprego ou profisso, trans-forma marido em ex, mas filho para sempre. E imagine como a fora desta relao aparece para algum que v como regra e com um certo alvio que na vida tudo mutvel.

    Agora como eu supostamente devo lidar com isto? Sei por experincia de vrios emba-tes que agento o tranco de muita coisa pesada. Mas minha coragem se vai quando imagino que meu filho poderia ter que passar pelas mesmas provas. Vergonhosamente, perco a toda f e confiana no divino. Minhas mltiplas cicatri-zes passam de medalhas de honra a sinais dos perigos do mundo. como, j escaldada pela vida, entregar o corao de bom grado para outro ser carregar e ficar assistindo de longe o portador subir na corda bamba pela primeira vez. E isto me corri, da mesma maneira que corrosiva esta minha vontade de ver a minha histria se expandir em uma outra vida e final-mente entender a intensidade dos sentimentos estampada no rosto das mes. Elas se juntam, desabafam, mas continuam. Quero entrar no cl! Ser que agento?

    Portal Desabafo de Me.

    incrvel, mas at hoje os casais que de-cidem no ter filhos so olhados com descon-fiana, como se estivessem traindo a sociedade e a espcie humana. O argumento que sustenta as crticas e atinge principalmente a mulher o da necessidade de satisfao do instin-to materno: s mesmo uma mulher muito de-salmada no tenderia a exercer seus impulsos naturais. Assim se manifestam as pessoas que seguem os passos de nossos ancestrais, sem nunca refletir sobre o modo como devemos conduzir nossas vidas.

    Se tomarmos outros mamferos como base, verificaremos que o instinto surge a partir do nascimento da prole. Uma cadela no se entre-ga maternidade at que nasam seus filhotes, quando se torna feroz defensora e guardi do bem-estar deles. Da mesma forma, acredito que nas mulheres esse instinto se revela apenas a par-tir da gestao. Ele se mostra nos cuidados que

    dedicam ao beb e no no desejo de ter filhos.Quando pensamos sobre o passado da

    nossa espcie, percebemos duas importantes caractersticas. A primeira: a reproduo era, como regra, uma manifestao indireta do nos-so poderoso instinto sexual e no da vontade de ser me! Com tanto desejo e com recursos anticoncepcionais to pobres e pouco conheci-dos, os casais j voltavam da lua-de-mel gr-vidos. A preocupao com o tema sempre foi muito maior do que a atual. As pessoas viam as mulheres que no engravidavam como proble-mticas, detentoras de algum distrbio.

    A segunda caracterstica se refere funo das crianas na vida familiar do passado. Todos festejavam o nascimento como uma importan-te conquista. Famlias numerosas podiam arar extenses maiores de terra, o que produzia maiores lucros. Alm dos benefcios materiais, os pais contavam com outra vantagem: teriam amparo na velhice. No havia dvidas sobre o

    assunto.E hoje? Por que ter filhos nestes dias to

    cheios de contratempos e dificuldades? As ra-zes que estiveram a favor da reproduo ao longo de sculos no existem mais: eles no cuidaro de ns na velhice e s alguns nos traro benefcio prtico claro que existem excees. Eles tendem a ser dependentes por tempo indeterminado, nos custam muito di-nheiro e dificilmente podero ou acharo que devem retribuir algo. Outra coisa: o sexo e a reproduo deixaram de ter a correspondncia de antes.

    Temos de aprender a pensar sobre ns e nosso tempo. No faz mais sentido engravi-dar porque todo mundo engravida. Precisamos respeitar os casais que decidem no ser pais, o que indica que preferem se dedicar a outras causas a se sentir perpetuados em seus descen-dentes, a cuidar de crianas e acompanhar seu crescimento ou a se beneficiar da alegria e da agitao que levam para os lares. Ter ou no

    filhos deve ser assunto de discusso para cada casal, uma vez que a deciso muito relevante para o modo de vida que deseja imprimir sua existncia. No existe um caminho melhor que o outro. Ser pai ou me no obrigatrio, mas facultativo.

    Qual a hora certa para ter um filho?

    Flvio Gikovate mdico psicoterapeuta, Email: [email protected]

  • 40 motivos para no ter filhosSe voc tiver muita sorte, seu filho s vai te explorar por 25 anos!

    2 - Evite se tornar uma mamadeira ambulante Amamentar uma escravido. Para come-ar, di. Alm disso, j viram peito de mu-lher que amamenta? No d muito apetite. So feridos por estrias, leite que sempre es-corre dos bicos, argh, argh

    3 - Saiba manter seus amigosComo se sabe, o amor imbeciliza as pesso-as. No h quem aguente o apaixonado que fala da sua Dulcinia por duas horas a fio (...). O mesmo acontece em relao aos pais maravilhados, admirados com o produto das suas entranhas e que enchem todos em volta pelo excesso de devoo parental

    4 - O filho: um estraga-prazeresO filho nem sempre acaba com o amor, mas muitas vezes acaba com o desejo. O atentado esttico contra o corpo da mulher a faz, du-rante vrios meses, parecer um bicho grande, disforme e engordado fora

    5 - Ela conformista A criana detesta ser diferente e no tolera que os pais se singularizem. Meus filhos me avisaram que estava fora de questo os cole-gas nos verem em nosso velho Peugeot 205, todo batido

    6 - Um aliado objeto do capitalismoO consumo o principal pilar da paternida-de. preciso se munir de uma lista incrvel de objetos para se tornar um pai digno desse nome

    7 - Mant-la ocupada: um quebra cabe-a - Mais tarde, ser necessrio inscrever as crianas numa quantidade de atividades extraescolares, o que, na maioria das vezes, implica lev-las e busc-las

    8 - Seu filho obrigatoriamente o decep-cionar - O filho a revanche que tarda, mas no falha. (....) Estamos convencidos de que podemos preservar o filho do erro do qual achamos que fomos vtimas. claro, cometem-se outros, talvez mais graves

    9 - As famlias so um horrorFamlia significa brigas junto da rvore de Natal, instantes-verdade difceis com a sogra (sem que voc tivesse absolutamente desejado algo assim), dios requentados h vrias geraes e segredos familiares que ningum se atreve a evocar, mas que pesam sobre todos

    10 - Crianas demais na TerraPara quem vive na Europa e na Amrica, ter filhos imoral: so cada vez mais recur-sos raros desperdiados por um modo de vida sempre mais voraz, mais fantasista, masi sedento por combustveis, mais destrui-dor do ambiente. Polmica, me de 2 filhos, Corinne Maier, sapeca: Um filho pesa muito sobre a me. Temos a impresso de que nunca fazemos o sificiente. Querer educar bem uma criana uma forma de neurose, opina.

    Corinne Maier psicanalista e econo-mista e seus livros so inspirados por Jacques Lacan, Roland Barthes e Michel Foucault. Foi apelidada de herona da contracultu-ra pelo New York Times depois do sucesso mundial da sua obra, Bom Dia, Preguia.

    Essa escritora ataca um dos tabus mais intocveis da nossa sociedade: os filhos. Cansada de discursos conformistas e da lite-ratura abundante em louvor das alegrias da maternidade ou da paternidade radiosas, a ensasta rebelde revela quarenta boas razes para no sucumbir tentao da procria-o.

    No livro, Maier consegue tratar o assun-to com um bom humor sarcstico e claro, no deixa tambm de ser um certo desaba-fo por ela mesma ser me de dois rebentos, que segundo ela, Eles no se importaram e nem sequer leram. Eles leem coisas mais apropriadas para a idade deles.Numa atitude corajosa, Maier desafia o conceito cristo e milenar de que ser me a melhor coisa do mundo, padecer no paraso. Longe disso, em captulos curtos, diretos e debochados, ela demonstra com lucidez as 40 razes pelas quais as pessoas deveriam pensar no uma, duas, mas v-rias vezes antes de ter essa espcie de ano cheio de vcios e com uma crueldade inata em suas casas. Frase cunhada pelo escritor Michel Houellebecq e que d ttulo ao cap-tulo 12. Como se v, esse livro est longe de ser simptico s criancinhas mimosas.Veja os argumentos mostrados pelo livro Sem Filhos: 40 Razes para Voc No Ter, de Corinne Maier (editora Intrnseca)

    1 - O Parto: uma torturaAs alegrias do parto so uma propaganda enganosa. Exceto para algumas mulheres, cujos corpos provavelmente foram projeta-dos a partir de um modelo tubiforme, o par-to di. Alis, di muito

    Famlia

    Em 2007, a psicanalista e escritora suia Corinne Maier, 48 anos, lanou Sem Filhos: 40 razes para Voc no ter. Best-seller na Frana, o livro enfure-ceu uma sociedade muito zelosa das suas polticas natalistas. No, os vossos maravilhosos bebs no tm nenhum futuro, porque cada criana nascida num pas desenvolvido um desastre ecolgico para o planeta inteiro. E vocs vo trabalhar que nem uns mouros durante vinte anos para os educar.

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    08Sade

    O nmero de cirurgias baritricas, conheci-das como reduo de estmago e indicadas no tratamento da obesidade mrbida, sofreu um aumento de 500% no Brasil na ltima dcada, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Baritrica e Metablica.

    O procedimento foi realizado cinco mil ve-zes em 1999, nmero que passou de 30 mil em 2009. Esse crescimento coloca o Brasil na se-gunda posio do ranking mundial de cirurgias baritricas, ficando atrs apenas dos EUA, com 300 mil procedimentos por ano.

    A reduo do estmago para perda de peso recomendada quando o ndice de massa cor-poral (IMC) maior que 40 em pessoas com idade superior a 18 anos,

    Reduo de estmago cresce 500% PESO

    Brasil est em segundo lugar no ranking de cirurgias realizadas, atrs apenas dos Estados Unidos

    Seis meses aps submeter-se a uma cirurgia de reduo de estmago, comandada pelo Dr. ureo Ludovico de Paula, no Hospital Israelita Albert Einstein, em So Paulo, Fausto Silva conseguiu realizar a meta de emagrecer 30 quilos.

    O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35 e 40 e o pa-ciente apresentar diabetes, hipertenso arterial, apneia do sono, hrnia de disco ou outras doen-as associadas obesidade.

    Nos casos que o IMC do paciente fica entre 35 e 40 preciso uma avaliao prvia e in-dividualizada para ver se realmente a cirurgia baritrica recomendvel.

    A cirurgia baritrica a ltima opo para o paciente que j tentou, sem sucesso, reduzir peso por mtodos tradicionais, explica o mdi-co Roberto Rizzi, especialista em obesidade. A cirurgia, porm, no garante a reduo de peso em definitivo.

    As informaes so do Jornal da Tarde.

    O apresentador da TV Globo Fausto Silva (foto), o Fausto, se submeteu a uma cirurgia de reduo de estmago que no est regu-lamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela SBCBM (Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Baritrica e Metablica). A informao de Fernanda Bassette, da Folha de S.Paulo.

    A cirurgia foi realizada pelo mdico ureo

    Ludovico de Paula, que conseguiu na Justia ficar mais prximo da autorizao para voltar a realizar um tipo de cirurgia baritrica (conhe-cida como reduo do estmago) que alm do emagrecimento promete ajudar no controle do diabetes.

    Esse mdico havia sido proibido de apli-car a tcnica em outros pacientes porque o procedimento no tem autorizao nacional e

    considerado experimental. S poderiam ser operados casos considerados entre a vida e a morte pelo Conselho Regional de Medicina de Gois (Cremego).

    O mdico, agora, conquistou a possibilida-de de realizar a cirurgia do diabetes, chamada cientificamente de interposio de leo, sem aprovao do Cremego.

    Despacho assinado pelo desembargador Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Regio, libera Lu-dovico da autorizao prvia, mas exige outras regras.

    Antes de se submeter operao qualquer paciente deve ser informado que o procedimen-to totalmente experimental e no tem eficcia garantida. Todos os riscos devem estar escritos em consentimento assinado pela equipe e pelo doente. A deciso jurdica determina ainda que

    toda a cirurgia dever ser filmada.Foi determinado tambm que o pedido de

    autorizao da cirurgia seja protocolado no Conselho Federal de Medicina e na Comisso Nacional de tica em Pesquisa.

    Antonio Carlos de Almeida Castro, advo-gado de Ludovico, tem convico de que, com isso, o cliente poder voltar a operar imediata-mente. Concordamos com todas as exigncias do desembargador. O registro no CFM prati-camente uma questo burocrtica, afirmou.

    J o Tribunal Regional Federal no avalia que a deciso est totalmente liberada. Antes mesmo da deciso judicial, o CFM j havia criado uma cmara tcnica para avaliar a cirur-gia do diabetes.

    O diabetes no tem cura, lder de causa de morte e est associada a complicaes de outros problemas graves como AVC.

    Fausto fez reduo deestmago criticada por mdicos

  • Na minha opinio o que importa mesmo no homenagear os mortos, levando-lhes regularmente flores s sepulturas, pois isso formal e fcil. O que me parece de maior importncia trat-los bem, com amor possvel, enquanto esto vivos. (rico Verssimo)

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    08Sade

    O nmero de cirurgias baritricas, conheci-das como reduo de estmago e indicadas no tratamento da obesidade mrbida, sofreu um aumento de 500% no Brasil na ltima dcada, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Baritrica e Metablica.

    O procedimento foi realizado cinco mil ve-zes em 1999, nmero que passou de 30 mil em 2009. Esse crescimento coloca o Brasil na se-gunda posio do ranking mundial de cirurgias baritricas, ficando atrs apenas dos EUA, com 300 mil procedimentos por ano.

    A reduo do estmago para perda de peso recomendada quando o ndice de massa cor-poral (IMC) maior que 40 em pessoas com idade superior a 18 anos,

    Reduo de estmago cresce 500% PESO

    Brasil est em segundo lugar no ranking de cirurgias realizadas, atrs apenas dos Estados Unidos

    Seis meses aps submeter-se a uma cirurgia de reduo de estmago, comandada pelo Dr. ureo Ludovico de Paula, no Hospital Israelita Albert Einstein, em So Paulo, Fausto Silva conseguiu realizar a meta de emagrecer 30 quilos.

    O procedimento pode ser recomendado, ainda, se o IMC estiver entre 35 e 40 e o pa-ciente apresentar diabetes, hipertenso arterial, apneia do sono, hrnia de disco ou outras doen-as associadas obesidade.

    Nos casos que o IMC do paciente fica entre 35 e 40 preciso uma avaliao prvia e in-dividualizada para ver se realmente a cirurgia baritrica recomendvel.

    A cirurgia baritrica a ltima opo para o paciente que j tentou, sem sucesso, reduzir peso por mtodos tradicionais, explica o mdi-co Roberto Rizzi, especialista em obesidade. A cirurgia, porm, no garante a reduo de peso em definitivo.

    As informaes so do Jornal da Tarde.

    O apresentador da TV Globo Fausto Silva (foto), o Fausto, se submeteu a uma cirurgia de reduo de estmago que no est regu-lamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pela SBCBM (Sociedade Brasi-leira de Cirurgia Baritrica e Metablica). A informao de Fernanda Bassette, da Folha de S.Paulo.

    A cirurgia foi realizada pelo mdico ureo

    Ludovico de Paula, que conseguiu na Justia ficar mais prximo da autorizao para voltar a realizar um tipo de cirurgia baritrica (conhe-cida como reduo do estmago) que alm do emagrecimento promete ajudar no controle do diabetes.

    Esse mdico havia sido proibido de apli-car a tcnica em outros pacientes porque o procedimento no tem autorizao nacional e

    considerado experimental. S poderiam ser operados casos considerados entre a vida e a morte pelo Conselho Regional de Medicina de Gois (Cremego).

    O mdico, agora, conquistou a possibilida-de de realizar a cirurgia do diabetes, chamada cientificamente de interposio de leo, sem aprovao do Cremego.

    Despacho assinado pelo desembargador Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Regio, libera Lu-dovico da autorizao prvia, mas exige outras regras.

    Antes de se submeter operao qualquer paciente deve ser informado que o procedimen-to totalmente experimental e no tem eficcia garantida. Todos os riscos devem estar escritos em consentimento assinado pela equipe e pelo doente. A deciso jurdica determina ainda que

    toda a cirurgia dever ser filmada.Foi determinado tambm que o pedido de

    autorizao da cirurgia seja protocolado no Conselho Federal de Medicina e na Comisso Nacional de tica em Pesquisa.

    Antonio Carlos de Almeida Castro, advo-gado de Ludovico, tem convico de que, com isso, o cliente poder voltar a operar imediata-mente. Concordamos com todas as exigncias do desembargador. O registro no CFM prati-camente uma questo burocrtica, afirmou.

    J o Tribunal Regional Federal no avalia que a deciso est totalmente liberada. Antes mesmo da deciso judicial, o CFM j havia criado uma cmara tcnica para avaliar a cirur-gia do diabetes.

    O diabetes no tem cura, lder de causa de morte e est associada a complicaes de outros problemas graves como AVC.

    Fausto fez reduo deestmago criticada por mdicos

  • Nas prateleiras, a opo sustentvelCONSUMO

    Varejistas criam programas que permitem aos clientes conferir a cadeia produtiva

    Imagine um supermercado no futuro. Um consumidor est diante de dois cortes de car-ne bovina iguais, com preo e qualidade se-melhantes, mas de marca diferente. Ele tem dificuldade em decidir qual das peas levar para casa. Ento, saca seu smartphone e foto-grafa um selo, disponvel em apenas um dos produtos, parecido com um cdigo de barras. Um programa no prprio aparelho faz a leitu-ra das informaes criptografadas na imagem e retorna ao comprador todos os dados sobre a cadeia produtiva da carne em questo: local da fazenda onde cresceu o boi, data do abate e frigorfico onde isso ocorreu, observncia de normas de higiene e respeito s legislaes tra-balhista e ambiental.

    Ciente de que o produto que est prestes a comprar est de acordo com estritamente todos os padres de excelncia, esse consumidor j no tem dvidas: opta pela carne que lhe ofere-ceu maior transparncia quanto produo, da origem s prateleiras do supermercado.

    At 2010, isso parecia um devaneio futuris-ta. No espao de alguns meses, porm, os trs gigantes brasileiros do ramo de supermercados Carrefour, Po de Acar e Walmart lana-ram programas que oferecem a seus clientes a oportunidade de conferir toda a cadeia de valor de uma parcela de suas mercadorias, dando-

    lhes a chance de decidir pela compra no ape-nas com base em preo ou qualidade, mas tam-bm em transparncia e adequao a critrios sanitrios, sociais e ambientais.

    Entre as linhas de produtos includas nes-sas aes esto carnes, pescados, frutas, legu-mes, verduras e ovos, entre outros Por enquan-to, os produtos esto disponveis apenas em algumas das lojas das respectivas redes e ainda correspondem a parcelas pequenas do volume total comercializado por esses grupos. Por essa razo, h crticas: Procuramos por carnes ras-treadas em lojas e no as encontramos. Alm disso, esses produtos so inacessveis para uma boa parte da populao. Ainda um mer-cado em nichos, atesta Adriana Charoux, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Crticas parte, comeo de uma nova cultura de fornecimento e consumo.

    Segundo Herlene Monteiro, consumir produtos cuja origem garantida questo de qualidade de vida. o mesmo que conhe-cer a cozinha dos restaurantes que visitamos. Nossa vida melhora a partir do momento em que sabemos o que compramos. a certeza de que estamos adquirindo algo de quem produ-ziu com responsabilidade, afirma. Suas falas poderiam remeter a uma consumidora atenta aos mais altos padres de qualidade. Herlene,

    porm, muito mais que isso: ela uma das produtoras de banana preferidas pelas grandes redes de varejo.

    Ela mesma j pensava em rastreabilidade, sem que isso fosse uma demanda do mercado h mais de dez anos. Herlene tem mais de 1 mi-lho de ps de banana em Jacupiranga, cidade da regio do vale do Ribeira, no extremo sul do estado de So Paulo. Tudo isso produzido adequadamente, orgulha-se.

    No foi nada fcil atingir esse patamar de excelncia. Isso porque seus maiores concor-rentes so produtores que, segundo ela, plan-tam e manejam seus frutos sem qualquer cui-dado. Existem muitos agricultores que no se importam com nada disso. Utilizam qumicos no registrados, mo de obra escrava e qua-lidade que apenas os olhos veem. So maus produtores, mas no so responsabilizados por isso, alerta ela. A reside o maior benefcio

    dos programas de certificao e rastreabilida-de dos grandes atores do varejo. Antes mes-mo de atingir o consumidor, essas iniciativas aumentam a justia na competio entre pro-dutores. medida que as redes privilegiam a compra de parceiros conhecidos por sua con-formidade com os padres de qualidade, vo excluindo do mercado os maus produtores.

    No vocabulrio de Herlene, ser respons-vel saber de onde vm as mudas e como foi o preparo do solo, preocupar-se com o meio ambiente, descartar corretamente o lixo de agrotxicos, observar a jornada trabalhista de seus empregados, garantir atendimento dentrio, certificar-se de que os filhos dos lavradores esto na escola e suas casas tm esgoto e banheiro. Com uma lista dessas de preocupaes, no toa que hoje ela enca-bece os quadros de fornecedores de grandes redes varejistas. Eles me descobriram e isso me ajudou muito, comemora.

    Ao dar ateno a nichos de mercado, o marketing antecipou o futuro e a est: no se imaginava to cedo o consumidor poder obter rastreamento de alimentos desde a carne at ao p de alfac

    10Educao

  • Sabores

    Ingredientes

    n 2 colheres(sopa) de margarinan 1 cebola grande raladan 2 dentes de alho amassadosn 5 xcaras(cha) de guan 2 xcaras(cha) de flocos de milho pr-cozidonsal a goston 1 xcara(cha) de queijo tipo mussarela ralada

    n 1 copo de requeijo cremoso(220g.)n 1 embalagem de salsaretti bolonhesa(340g.)n 2 colheres(sopa) de queijo tipo parmeso ralado

    Modo de PreparNuma panela mdia, aquea meta-de da margarina e doure a cebola e o alho. Junte a gua e os flocos

    de milho. Abaixe o fogo e misture at os flocos ficarem dissolvidos. Tempere com sal. Cozinhe em fogo brando, mexendo sempre at ferver e a preparaao ficar em uma textura cremosa de polenta. Acres-cente a margarina restante. Distri-bua pelo fundo de um refratrio mdio, metade da polenta. Sobre a polenta, espalhe a mussarela e o requeijo. Cubra com o restante da

    polenta. Despeje pela superfcie o salsarete e polvilhe com o queijo parmeso. Leve ao forno mdio preparado, por cerca de 15 minu-tos para que os queijos derretam.

    Polenta rpida de forno

    11

  • Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japo, me incumbi da difcil misso de transmitir o que mais me impres-sionou do povo Japons: kokoro.

    Kokoro ou Shin significa corao-mente-essncia. Como educar pessoas a ter sensibili-dade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar servio e disposio do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

    Outra palavra gaman: aguentar, supor-tar. Educao para ser capaz de suportar difi-culdades e super-las.

    Assim, os eventos de 11 de maro, no Nordeste japons, surpreenderam o mundo de duas maneiras.

    A primeira pela violncia do tsunami e dos vrios terremotos, bem como dos perigos de radiao das usinas nucleares de Fukushima.

    A segunda pela disciplina, ordem, dignida-de, pacincia, honra e respeito de todas as v-timas. Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.

    Nos abrigos, a surpresa das reprteres nor-te americanas: ningum queria tirar vantagem sobre ningum. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupaes, massagens. Cada qual se mantinha em sua rea. As crianas no faziam algazarra, no corriam e gritavam, mas se mantinham no es-pao que a famlia havia reservado.

    No furaram as filas para assistncia

    mdica quantas pessoas necessitando de remdios perdidos - mas esperaram sua vez tambm para receber gua, usar o telefone, receber ateno mdica, alimentos, roupas e escalda ps singelos, com pouqussima gua. Compartilharam tambm do resfriado, da fal-ta de gua para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verdu-ras, leite, da morte.

    Nos supermercados lotados e esvazia-dos de alimentos, no houve saques. Houve a resignao da tragdia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: corao de gratido.

    Sumimasen outra palavra chave. Des-culpe, sinto muito, com licena. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupao, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com voc, ou tocar sua porta. Desculpe pela minha dor, por minhas lgrimas, pela minha passa-gem, pela preocupao que estamos causando ao mundo. Sumimasem.

    Quando temos humildade e respeito pen-samos nos outros, nos seus sentimentos, ne-cessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidados e respeitados.

    O inverso no verdadeiro: se pensar pri-meiro em mim e s cuidar de mim, perderei.

    Cada um de ns, cada uma de ns o todo manifesto.

    Acompanhando as transmisses na TV e na Internet pude pressentir a ateno e cuida-do com quem estaria assistindo: mostrar a rea-lidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pnico. As vtimas encontradas, vivas ou mor-tas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas quer para as tendas do exrcito, que serviam de hos-pital, quer para as ambulncias, helicpteros, barcos, que os levariam a hospitais.

    Anlise da situao por especialistas, in-formaes incessantes a toda populao pelos oficiais do governo e a noo bem estabelecida de que somos um s povo e um s pas.

    Telefonei vrias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notcias internacionais, da con-fiana nas solues que seriam encontradas e todos me pediram que no cancelasse nossa viagem em Julho prximo.

    Aprendemos com essa tragdia o que Buda ensinou h dois mil e quinhentos anos: a vida transitria, nada seguro neste mundo, tudo pode ser destrudo em um instante e reconstru-do novamente.

    Reafirmando a Lei da Causalidade pode-mos perceber como tudo est interligado e que ns humanos no somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu

    prprio movimento e vida. Estamos na super-fcie, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectnicas no tem a ver com senti-mentos humanos, com divindades, vinganas ou castigos. O que podemos fazer cuidar da pequena camada produtiva, da gua, do solo e do ar que respiramos. E isso j uma tarefa e tanto.

    Aprendemos com o povo japons que a solidariedade leva ordem, que a pacincia leva tranquilidade e que o sofrimento com-partilhado leva reconstruo.

    Esse exemplo de solidariedade, de bravu-ra, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficar impresso em todos que acompanharam os eventos que se segui-ram a 11 de maro.

    Minhas preces, meus respeitos, minha ter-nura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

    Havia pessoas suas conhecidas na trag-dia?, me perguntaram. E s posso dizer : to-das. Todas eram e so pessoas de meu conhe-cimento. Com elas aprendi a orar, a ter f, pacincia, persistncia. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

    Mos em prece (gassho), Monja Coen

    Enviado a O Campeo por [email protected]

    Se pensar primeiro em mim e s cuidar de mim, perderei. Cada um de ns, cada uma de ns o todo manifesto.

    Monja Coen Japo

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  • PROPAGANDA

    A Sucia proibe publicidade na tev dirigida a crianas menores de 12 anos. No Brasil, um anncio a cada dois minutos!

    J pediu para a mame comprar?Na casa do educador, escritor e msi-

    co Gerson Borges Martins, de 41 anos, a deciso foi radical. Optamos por eleger a segunda-feira como o dia da televiso desli-gada. No comeo as crianas estranharam, mas a gente sempre encontra outra ativida-de para se divertir, explica. Casado com a professora Rosana Marcia Borges e pai de Bernardo e Pablo, ele procura os espaos p-blicos de lazer em sua cidade, So Bernardo, para levar os filhos. preciso pr um freio nesse consumo desenfreado proposto pelas mdias, que gera crianas problemticas e adultos emocionalmente infantilizados.

    Sites na internet, merchandising na tev, atividades nas escolas disfaradas de eventos educativos, embalagens coloridas e chamati-vas, colocao estratgica dos produtos nas gndolas dos supermercados... Entretanto, no mundo encantado da televiso que a pu-blicidade infantil age com mais fora, apre-sentando solues para qualquer necessida-de. possvel colecionar amigos, tornar-se popular e dar gargalhadas de alegria. Tudo pode ser divertido, desde que se compre o produto oferecido na telinha. Toda publi-cidade dirigida s crianas abusiva, e elas precisam ser preservadas. At os 12 anos de idade no se tem a conscincia crtica e o entendimento de um discurso persuasivo formado, adverte uma psicloga.

    Um anncio a cada dois minutosNo pas em que as crianas passam mais

    tempo diante da televiso no mundo, com uma mdia diria de 4 horas e 54 minutos (para 4 horas e 26 minutos na escola), a pu-blicidade infantil voraz. No dia 1 de outu-bro do ano passado o Instituto Alana apurou a quantidade de inseres comerciais em sete canais com programao infantil. Entre o perodo das 8 s 18 horas foram contabili-zadas 1.077 propagandas.

    Curiosamente, os canais de tev por as-sinatura, que supostamente seriam bancados por mensalidades, foram aqueles que mais exibiram anncios. O Cartoon, que tem p-blico-alvo formado por crianas entre 6 e 12 anos, por exemplo, veiculou 274 propagan-das, com mdia de uma a cada dois minutos de programao. O Discovery Kids, que atrai crianas ainda na primeira infncia, apre-sentou 227 anncios. Talvez isso justifique o insistente Compra, me! ouvido por toda parte nas semanas que antecederam o Dia das Crianas. A ONG apurou que, entre os 390 produtos anunciados, 295 eram brinquedos, 30, peas de vesturio e 25, alimentos. A m-

    dia de preo desses produtos era de R$ 160.No existem leis especficas que impeam a propaganda direcionada s crianas no pas. Cabe ao Conselho Nacional de Autorregu-lamentao Publicitria (Conar) disciplinar as campanhas. Em 2006 o rgo proibiu o uso de verbos no imperativo, como compre isso, no perca, entre outros. Contudo, por se tratar de um conselho formado pe-

    los prprios anunciantes, sua competncia questionada por especialistas na rea de infncia.Preocupadas com os efeitos da publicida-de nas crianas, 150 instituies lanaram, no fim de 2009, o Manifesto pelo Fim da Publicidade e da Comunicao Mercado-lgica Dirigida ao Pblico Infantil, que j rene cerca de 13 mil assinaturas. Segundo

    o documento, a propaganda deve ser voltada aos pais ou responsveis. A utilizao da criana como meio para a venda de qualquer produto ou servio constitui prtica antiti-ca e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhes de crianas brasileiras vivem em condio de misria e dificilmente tm atendidos os desejos despertados pelo ma-rketing, adverte o manifesto.

    n Alemanha Os programas infantis no podem ser interrompidos por publicidade e no se devem usar crianas para apresentar vantagens especiais e caractersticas de pro-dutos no adequados a elas.n ustria A publicidade proibida nas escolas.n Blgica No so permitidas propagan-das voltadas a crianas menores de 12 anos na regio flamenga;

    n Canad Pessoas ou personagens conheci-dos pelas crianas no podem promover ou endossar produtos ou servios. H limite de 8 minutos de publicidade comercial a cada hora de programao para crianas. Na pro-vncia de Quebec a publicidade de produtos direcionados a crianas menores de 13 anos no permitida em nenhuma mdia;n Dinamarca proibido todo tipo de pu-blicidade durante programas infantis e cinco minutos antes ou depois;

    n Estados Unidos Limite de 10 minutos e 30 segundos de publicidade por hora, nos fins de semana. Durante a semana so 12 minutos por hora. proibida a vinculao de personagens infantis venda de produtos nos intervalos de programas desses mesmos personagens;n Holanda As tevs pblicas no podem interromper programas infantis dirigidos a crianas menores de 12 anos com publicida-de.

    Como o mundo cuida das crianasAlgumas regras sobre publicidade infantil em alguns pases desenvolvidos

    A crescente troca dealimentos tradicionaiscomo arroz, feijo,

    carne, ovos e verduras na mes do brasileiro por produtos no sau-dveis eindustrializados se deve-

    justamente ao marketing.

    As campanhas publicitrias milionrias so extremamente eficazes em amplificar as vantagens dos alimentos ultraproces sados, promovendo

    sua hiperpalatabilidade e sua convenincia e estimulando o

    consumo compulsivo.

    A publicidade a principal responsvel pelo

    desenvolvimento de problema como consumismo infantil,

    erotizao precoce e explorao sexual,

    diminuio do tempo dedicadoa brincar, violncia, estresse

    familiar e, principalmente, obesi-dade e transtornos alimentares.

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  • Sade

    Vergonha da cidadeDESCASO

    Prefeitura em xeque: o abandonado bosque o grande criador de mosquitoNova Odessa est tendo grande dificulda-

    de para conviver com a administrao de sua Prefeitura. Parece que esto batendo cabea e sempre esto correndo a apagar incndios mos-trados pela imprensa.

    Entretanto, o caso da dengue est se tor-nando srio e o dinheiro enviado pelo governo federal no consegue cumprir seu objetivo in-tegralmente.

    Um absurdo foi o relato de um funcionrio que visita as casas no combate ao mosquito de-sabafar seu inconformismo com o fato de no darem ateno ao bosque perto da rodoviria. A prefeitura no o limpa e o combate aos mos-quitos no chega at l. Caminhoneiros na hora do almoo escolhem as sombras nas caladas daquele bosque, almoam lanando depois os marmitex e vasilhames dentro do bosque. Caso semelhante so as equipes de esporte que vm competir no ginsio ao lado e tambm lanam os descartveis naquele mato.

    O citado funcionrio observa que setores da prefeitura no se falam e os moradores pr-ximos quele local esto correndo srio risco de entrarem na estatstica do Instituto Adolfo Lutz que vem confirmando casos crescentes de dengue na cidade.

    H pouco, a imprensa noticiou o caso dos pneus na garagem municipal e correndo, a pre-feitura tratou de mand-los reciclagem. No poderiam ter tomado essa iniciativa sem dedo da imprensa?

    Segundo a assessoria de imprensa da pre-

    feitura, a queda na dengue de 80,7% menor do que no ano passado. O contribuinte, o elei-tor, gostaria que no tivesse nenhum caso de dengue no municpio.

    O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta segunda-feira, 18 de abril, o 32 caso de den-gue em Nova Odessa neste ano. O caso foi re-gistrado pela Vigilncia Epidemiolgica como autctone e, a partir desta tera-feira, dia 19, a equipe da Prefeitura inicia o trabalho no bairro da vtima, no Jardim den.

    Graas a esse trabalho e adeso da po-pulao ao combate aos criadouros das larvas do mosquito transmissor, a reduo de casos com relao ao mesmo perodo do ano passado de 80,7%. Em 19 de abril de 2010, eram 166 casos.

    O 32 caso de uma jovem de 19 anos, mo-radora do Jardim den. O trabalho de preven-o a novos casos de dengue no bairro comea na manh desta tera-feira, quando os agentes de Sade do Setor visitam na vizinhana da paciente, na busca ativa de criadouros das larvas do aedes aegypti e de eventuais novos pacientes sintomticos.

    Criadouros Para que a cidade no tenha novos casos po-

    sitivos de dengue, toda a populao pode atuar na eliminao de criadouros de suas casas. Es-to entre os criadouros mais conhecidos os en-tulhos, vasilhames, garrafas, pratos de vasos de plantas, latas, pneus velhos e bromlias.

    Porm, os servidores da Prefeitura tambm j encontraram larvas do aedes aegypti em lo-cais menos provveis, como caixas de isopor, caixas de leite, garrafas de todos os tipos, latas,

    sacolas plsticas, vidros de remdios, baldes, vasos sanitrios, box de banheiro, motor de ge-ladeira (antigas), gales de gua, entre outros.

    obrigao de todos se conscientizarem.

    Fechado a cadeado, o bosque abandonado, provocou passeata de moradores em protesto, conseguindo adeso at de vereador da base governista

  • A saudvel guerra de robsCOMPETIO

    No Summer Challenge, Policamp vence o campeonato de combate entre robs

    Entre robs e medalhas, alunos e professores em momento de confraternizao.

    A Policamp sagrou-se campe do Summer Challenge Guerra de Robs, re-alizado dias 26 e 27/03, no Centro de Lazer Tarundu, em Campos do Jordo. A exposi-o dos robs campees Combate, na mo-dalidade leve de at 5,5 quilos, e Sum, at 3 quilos - aconteceu na noite dessa tera-feira, no Hall de Convvio da Instituio. Os 7 ro-bs, entre eles um militar, usados nesse tipo de competio, foram o foco da ateno de todo o Campus.

    A Policamp foi representada nesta Guerra de Robs por alunos do 1 e 9 ano de Engenharia de Controle e Automao e Tecnologia em Automao, e pelo prof. Pau-lo Csar Gonalves. Os robs produzidos pelos cursos de Engenharia da Policamp venceram na final a Universidade Federal de Itajub (Minas gerais), que ficou com o vice-campeonato, e PUC, do Paran, que ficou em terceiro lugar.

    O objetivo deste evento Guerras de Robs - mostrar qual universidade tem a capacidade de desenvolver robs de ponta, com boa tecnologia e preparo para suportar diferentes situaes, explicou o professor Paulo Gonalves.

    Mateus Cutri, do 1 ano, disse que o re-sultado foi surpreendente. Sabemos que os cursos de Engenharia da Policamp esto entre os melhores, mas nessas competies, esto sempre os melhores de todas as faculdades e

    universidades brasileiras. Confesso que no es-perava pegar o primeiro lugar. Valeu muito, prin-cipalmente porque ainda estamos no 1 ano.

    CampeesEssa modalidade esportiva Guerra dos

    Robs foi inspirada nas competies america-nas, e acontece no Brasil desde 2001. Ela rene alunos das mais tradicionais universidades de engenharia numa disputa de gnios e envolve robs de vrios tamanhos e capacidade.

    A Policamp tem um bom retrospecto nes-sas competies. Sua primeira participao foi em 2007, quando conquistou o 3 lugar. Em 2008, ganhou o 1 lugar na modalidade de Sumo, at 3 quilos. Em 2009, pegou a 4 colocao na modalidade de Combate. Ano passado no participou, por causa do TCC dos alunos.

    Neste evento do ltimo final de semana, a Policamp participou com 8 robs, em cin-co modalidades: de batalha (5,5 quilos, 13 quilos e 55 quilos) e Hockey (goleiro e dois atacantes). O Campeo, na modalidade de Combate, apesar do peso de 5,5 quilos, tem um giro de 19 mil rotaes por minuto e tec-nologia de ponta. Seu material de alumnio aeronutico e naval, moto-redutor revestido de titnio e motor de autopotncia. Sua mis-so: destruir o adversrio. Passou por todos intacto, o que garantiu o trofu de primeiro lugar. J o Sumo venceu nada menos que 27

    adversrios. Sua misso: lanar o adversrio fora do ringue em trs minutos de luta ou nocaute-lo por duas vezes. Resultado final, mais um trofu de campeo.

    Os alunos assistiram ao vivo manobras do rob Ninja, que mostrou boa performan-ce, com alta velocidade, e estrutura para lutar de ambos os lados, ou seja, at ponta cabea.

    Os alunos conheceram o Rob Militar, que participar da Automec 2011 no Anhem-bi, em So Paulo. A expectativa reunir em 78 mil metros quadrados de exposio e 900 expositores, cerca de 70 mil visitantes. A boa participao da Policamp este ano deve coloc-la entre as cinco melhores equipes do Brasil. Valeu alunos, professores e coordena-o das Engenharias da Policamp!

    Educao15

  • LAZER

    Sonho de consumo: churrasqueirasH churrasqueiras de todos os nveis. Mas para receber os amigos tem que ser especial!

    Decorao

    Como acender uma churrasqueira? Os profissionais conhecem, mas no custa as dicas:

    Acendimento pelo sistema tradicional

    4 Embeba em lcool um pedao de po, de preferncia ama-nhecido. 4 Coloque-o dentro de um pequeno monte de carvo e cubra-o com mais carvo. 4 ogue um pouco mais de lcool sobre esse monte e depois ponha fogo.

    3 A parede ea coluna da churrasqueira foram revestidas por canjiquinha de pedra So Tom. A rea tambm ganhou armrios e um prtico e decorativo nicho horizontal na parede, de madeira de demolio, e mais um carrinho com rodizios.

    As lajotas do piso foram retiradas de uma fazenda do sculo retrasado. Mas o corao da rea externa , sem dvida, o forno a lenha revestido de azulejos amarelos,que divide espao com a

    churrasqueira de ferro fundido.

    Se h churrasqueiras para cada gosto e oramento,est em Nova Odessa uma especialista em construo de churrasqueiras que h mais de 20 anos atende conforme orientao do cliente oferecendo enorme portiflio de modelos e condies de pagamento, que tem facilitado muita gente a implantar o sonhado objeto de desejo para receber os amigos e parentes: Colonial Churrasqueiras, tel. 3466-1623

    Acendimento pelo sistema vulco.

    4 Enrole em volta de uma garrafa vrias tiras de jornal, toman-do o cuidado de no fechar a parte superior ou a inferior do objeto. 4 Aps enrolar uma camada espessa de papel, retire o objeto, formando assim um canudo de papel. Coloque esse canudo no centro da churrasqueira e envolva-o com carvo, por dentro e por fora. 4 Em seguida, ponha fogo no canudo.Ideia do cliente, produzida pela Colonial Churrasqueira

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  • Motos

    Cara, de motoqueiro para motoqueiro: compre logo uma V-Max! Ela tudo de bom! No tem melhor, pois ela gil, rpida, po-tente, tima nas curvas, anda bem na cidade e maravilhosamente na estrada. S tem um pro-blema: se voc abusar, morre! So 1.200 cilin-dradas de puro prazer. A shadow muito boa, a Mirage nunca andei, a Vulkan bem gil, a dragstar muito pesadona. Harley ento, s em estrada americana. Mas para voc que est co-meando, a vai as dicas:

    Motos estradeiras tm vrias sub-classes - Custom, Chopper, Cruiser, Touring e Roadster. As Custom so estradeiras leves, ate 900 cilin-dradas, Tipo Honda Shadow VLX 600, Kawa-saki Vulkan 500, etc. As chopper sao custom modificadas pelo usurio ou empresa especiali-zada, as Cruiser so as verdadeiras estradeiras, acima das 1000 cilindradas, tipo Harley David-son, Vulkan VL 1600, Yamaha Royal Star, etc. As Touring, so as gigantes estradeiras, tipo BMW K 1200 e as Gold Wing, Amazonas, etc. E finalmente as Roadster, que sao mistos de estradeiras com esportivas, tipo Honda Magna VF 750, Yamaha V-Max 1200, etc.

    As Custom so boas para cidade e estrada, pois so mais leves, geis e com boa potncia, com conforto nota 8. J as Cruiser, so ps-simas na cidade, pois so muito pesadas, no fazem bem curvas, so lentas e demoram para pegar velocidade. Mas o conforto nota 10! As Touring e chopper no vamos falar, pois voc iniciante. E restam as Roadster, que so bem geis, potentes, bom arranque, bom final, con-forto nota 6.

    Resta saber se voc pretende usar na cidade e na estrada, s na cidade ou s na estrada? Se for pegar somente estrada, escolha uma custom ou uma Cruiser. Se for pegar cidade e estrada, opte por uma Roadster ou uma Custom. Entre-tanto, se for ficar s na cidade, no tem erro, pegue uma Roadster.

    DICA

    Motos estradeirasResposta pergunta: Qual a melhor moto estradeira para um iniciante?

    Moto Touring? So motocicletas que custam ao redor de R$ 70.000 e chegam a ultrapassar os R$ 100.000. As mquinas da marca americana Harley Davidson representam 78% deste segmento no Brasil, e aparecem na liderana individual h um bom tempo.

    A BMW R 1200 RT uma moto com vocao touring em sua essncia.

    Yamaha V-Max 1200. Com um motor V4 e 145 cv de potncia,

    faz de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos, desempenho que rendeu admiradores em

    todo o mundo. O design, mistura de

    clssica com moderna e estradeira.

    Yamaha V-Max 1200

    As estradeiras tm como principal foco, o conforto e estabilidade nas retas. Por isso, elas tm motores grandes e potentes, para aguentar vrias horas de uso ininterrupto, coisa que uma moto de 250 a 500 cilindradas no aguenta. A relao coroa-pinho, longa e portanto no tem forca de arranque. Os garfos dianteiros so mais longos, propiciando conforto e boa posi-o de dirigir, mas ao mesmo tempo, a moto fica mais longa, dificultando as curvas. O pedal geralmente fica bem mais afastado, propician-do conforto, mas tirando o controle nas curvas. Custons e Cruisers em geral, arrebemtam fcil e estradas esburacadas. Elas no podem ver bu-racos e nem muitas curvas. Portanto, so mo-tos para quem tem mais experincia. Eu estava em um touring no Japo h algum tempo atrs, com uma Vulkan 1600, andando a uns 180 por hora. Numa curva mais fechada, eu quase mor-ri no guard-rail, como ela no faz o pendulo nas curvas, mesmo voc usando toda a tangen-te ela simplesmente sai de lado nas curvas, o jeito foi controlar no acelerador, derrapagem controlada. A sorte que no tinha carro e eu estava em auto estrada. Se tivesse um buraco, teria morrido. Portanto, cuidado. Uma moto de street ou racing se pilota de um jeito, uma cus-tom totalmente diferente.

    ltima dica: Quanto mais longa for a moto e mais afastados e baixo os pedais, mais dfi-cil o domnio nas curvas. Ao contrrio, quanto mais curta, e pedais mais altos e recuados, mais fcil o controle nas curvas. Na primeira voc ganha conforto, na segunda voc ganha con-trolabilidade.

    E lembre-se: como dizia o J Soares, moto foi feito pra cair, se no, teria 3 rodas ou mais. Andar de moto ja um desafio s leis da natu-reza e s o estpido abusa disso.

    Viva a liberdade, mas com prudncia.

    Abraos, Otsuka.

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  • A Volkswagen est trazendo para o Brasil a nova gerao do Jetta, um dos seds mdios de maior sucesso em todo o mundo. Totalmente novo e projetado na Alemanha, o modelo maior, mais confortvel e espor-tivo e introduz uma nova plataforma, espe-cialmente desenvolvida para ele.

    Com o novo modelo, a Volkswagen espe-ra ampliar e consolidar sua participao no Brasil no disputado segmento dos seds de porte mdio. Entre os trunfos para o Novo Jetta atingir esse objetivo esto suas duas verses: a Highline, equipada com um con-junto motriz excepcional motor 2.0 TSI com 200 cv e transmisso DSG com dupla embreagem e seis marchas , a opo mais potente da categoria. A verso Comfortline conta com motor 2.0 Total Flex e transmis-so automtica de seis marchas ou manual de cinco.

    Design: da esportividade elegncia

    Pleno de personalidade, o exterior do Novo Jetta reflete a nova linha global de estilo da marca Volkswagen. A dianteira, extremamente importante na definio da personalidade de um automvel, caracteri-zada pela horizontalidade das linhas. A gra-de do radiador, em preto brilhante, combina com o grupo ptico trapezoidal, criando um conjunto estilstico nico. Mais abaixo, uma entrada de ar adicional e um aeroflio estilo bandeja inspirado nos splitters usados em carros de competio do ao carro um ar definitivamente esportivo.

    De acordo com o designer brasileiro Jos Pavone, que participou da criao do Novo Jetta, a transio nesta rea dos ombros do carro foi tirada integralmente do carro conceito NCC (New Compact Coup) e adi-ciona ao estilo dinamismo.

    Visto de perfil, o carro se destaca exata-mente pelos ombros, batizados de tornado lines, e pela nfase dada aos arcos das aber-turas das rodas. Ambos unem os volumes maiores, definidos pelas grandes superfcies homogneas, gerando uma forte impresso de dinamismo. Graas generosidade das bitolas, h uma transio precisa para a mol-dura das rodas. O design dos retrovisores ex-ternos, com lanternas direcionais integradas, baseia-se no Passat CC.

    O design interno dos carros da Volkswa-gen tem como base algumas linhas-chaves: perfeio ergonmica e um claro e destaca-do nvel de qualidade de execuo e mate-riais. Seguindo esses princpios, o interior do Novo Jetta inteiramente novo mas, de certa forma, parece bastante familiar aos usurios da marca.

    Mecnica um passo frente: motor TSI com transmisso DSG

    O Jetta Highline vem equipado com o consagrado motor 2.0 TSI, com 200 cv e torque de 28,5 kgfm. Este motor utiliza um turbocompressor, sistema de injeo direta de combustvel, quatro vlvulas por cilin-dro, comando de vlvulas varavel, geran-do uma curva de torque plana a partir de baixas rotaes. O resultado sensvel ao menor toque no acelerador: o Jetta Highline acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e alcana a velocidade mxima de 238 km/h. Tudo isso com um consumo mdio de 14, 8 km/l na estrada (referncia NBR 7024).

    TSI: muito alm do turbo

    TSI a sigla para a tecnologia pioneira desenvolvida pela Volkswagen para moto-res de combusto. Com a injeo direta, o combustvel injetado sob altssima pres-so (at 120 vezes a presso atmosfrica

    o equivalente a 1.200 m embaixo dgua) diretamente na cmara de combusto, por meio de injetores especiais. Isto proporciona imediata e finssima pulverizao do com-bustvel, cuja posterior combusto ocorre de forma completa (menos poluentes) e com baixas perdas (alto aproveitamento do calor gerado).

    Para aumentar ainda mais o fluxo de ar, os motores TSI dispem de sobrealimenta-o, feita por meio de um ou mais turbo-compressores. Longe de serem simples ro-das dgua, eles funcionam de forma similar a turbinas aeronuticas, s que com uma fonte de energia grtis: a presso e a tem-peratura dos gases de escape, normalmente desperdiados, movimentam ps altamente eficientes, para bombear mais ar para o mo-tor.

    O Jetta Comfortline pode ser equipa-do com a transmisso manual MQ250, de cinco marchas, ou, opcionalmente, com a transmisso automtica AQ250 Tiptronic (segunda gerao) de seis marchas.

    Novo Jetta Highline acima do segmento

    A verso topo de linha do Novo Jetta se posiciona acima de tudo o que oferecido no segmento de seds mdios do mercado brasileiro. Alm da mecnica de alta tecno-logia, o carro vem equipado, de srie, com: rdio MP3 touchscreen com Bluetooth * freios ABS, ASR, EDL l controle eletrni-co de estabilidade ESP l rodas de liga com 17 polegadas l ar-condicionado Climatronic com duas zonas l controle automtico de velocidade (piloto automtico) l sensores de estacionamento dianteiro e traseiro l sensor crepuscular e sensor de chuva l funo Co-ming & Leaving Home de acionamento dos faris l Bancos revestidos em couro.

    O Highline:

    Seis airbags dois dianteiros, dois late-rais para os ocupantes da frente e dois do tipo cortina, que protegem a rea das janelas late-rais de todo o veculo. Para assegurar que os airbags sero acionados o mais rapidamente possvel, o Novo Jetta tem um sistema espe-cial de sensores para detectar a intensidade das colises e ativar o equipamento.

    Jetta Comfortline

    O Novo Jetta Comfortline vem equipado com motor 2.0 Total Flex * rodas de liga leve com 16 polegadas l pneus 205/55 R16, lim-padores de para-brisas com variao intermi-tente l pra-choques, retrovisores e maane-tas na cor da carroceria l protetor de crter l Espelhos retrovisores com acionamento eltrico aquecidos l Sada de escapamento dupla.

    Segurana

    O Comfortline conta com trs apoios de ca-bea traseiros * freios ABS, ASR, EDL * air-bags para o motorista e passageiro da frente com desativao para o lado do passageiro * airbags laterais nos bancos dianteiros.

    Grandes detalhes

    O conforto oferecido pelos detalhes: Alarme antifurto l Aviso sonoro de faris li-gados l Sistema Isofix para fixao de cadei-ra de segurana para crianas l Aviso sonoro da no utilizao dos cintos de segurana l Cintos de segurana frontais com pr-ten-sionador l Cinto de segurana de trs pon-tos para o passageiro sentado ao centro do banco traseiro l Faris com dupla parbola l faris de neblina l Sensores de estaciona-mento dianteiro e traseiro.

    Autos

    LANAMENTO

    Eis o novo JettaNovo Jetta chega ao Brasil totalmente renovado e em duas verses

    O novo Jetta um veculo de projeto inteiramente novo: o sed de maior porte e espao interno

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  • O motor de arranqueVai dar a partida no motor? Desligue tudo!

    Uma dica da Revista 4 Rodas difcil de es-quecer a de que ao darmos partida do motor de arranque, esse to guloso no consumo de energia que se voc tiver faris acesos, limpa-dor de pra-brisa, ou equipamento de som liga-dos ao mesmo tempo ao dar a partida, a bateria poder ter um colapso.

    A funo do motor de arranque consiste em acionar o motor do veiculo at que tenham incio as exploses e este possa funcionar por si mesmo.

    Os motores a gasolina, na sua maioria, tm de atingir um mnimo de 50 RPM para arran-car, o que exige uma potncia eltrica consi-dervel, particularmente no inverno quando o motor est frio e o leo mais espesso.

    O motor de arranque o componente el-trico que maior descarga impe bateria: no momento em que funciona pode consumir em apenas trs segundos a mesma quantidade de energia despendida pela luz de estacionamento durante uma hora.

    Se a bateria estiver pouco carregada e, portan-to, com uma tenso abaixo do seu normal, pode acontecer que o motor de arranque, ao consumir demasiada quantidade de corrente, no permita ao sistema de ignio gerar a voltagem suficien-temente elevada para fazer saltar as fascas entre os eltrodos das velas de ignio.

    Traduzindo esse ltimo pargrafo, se no tiver energia suficiente para o motor de arran-que, o carro poder te deixar na mo!

    um componente que funciona somente na hora da partida e depois no trabalha mais, em compensao o maior consumidor de bateria, j que trabalha sem a ajuda do alternador.

    Uma dica para que se tome cuidado na hora da partida, no esquecendo de voltar a chave posio inicial e no forar se o carro no pegar. Passar mais de 10 segundos foran-do o 2 estgio da chave na ignio gera mui-to esforo e superaquecimento, favorecendo a queima do induzido e seu campo.

    Outro erro acionar a chave quando o motor j est ligado. Isso gera sobre rotao, trazendo danos para todo o conjunto. um componente que funciona somente na hora da partida e depois no trabalha mais. Uma dica para que se tome cuidado na hora da parti-da, no esquecendo de voltar a chave posio inicial e no forar se o carro no pegar. Passar mais de 10 segundos forando o 2 estgio da chave na ignio gera muito esforo e supera-quecimento, favorecendo a queima do induzi-do e seu campo.

    DICA

    Sbio conselho paterno- Pai, vou me divorciar da minha mulher. H seis meses que ela no fala comigo. O pai fica em silncio durante uns momen-tos, bebe mais um gole da cerveja e diz: - Pensa melhor a respeito, meu filho; mu-lheres assim so difceis de arranjar...

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  • No incio de 1975, Bernie Ecclestone havia chegado a um acordo com a Alfa Romeo para o fornecimento de motores. Apesar de grandes, pesados e com alto consumo, eram tambm de elevada potncia. Aps 3 anos sem vitrias e de abandonos por falta de combustvel, em 1978 Gordon Murray reformulou o BT46 com um projeto inovador. Sob a parte traseira do carro havia um conjunto de saias: quando o motor ti-nha seu giro aumentado, o efeito do ventilador era o de visivelmente sugar o carro para prximo do solo.

    Uma ofensiva de protestos foi apresentada contra o carro em sua primeira corrida. Todos foram rejeitados, e Niki Lauda venceu tranqila-mente.

    Gordon Murray era um projetista frente de seu tempo. Em plena era turbo, apostou que o prximo grande salto de desempenho dos carros no se daria nos motores, mas na aerodinmi-ca. Por isso, ao se deparar com uma folha em branco, entre 1985 e 1986, decidiu criar, para a Brabham, um blido revolucionrio em termos de desenho. Da surgiu o BT55 (acima).

    Ao alinhar para os testes de pneus na pr-temporada de 25 anos atrs, em Jacarepagu, o carro causou alvoroo. Pudera: media 82 cm do cho ao santantnio. Tudo era mais baixo do que no resto dos outros carros.

    Assustou a concorrncia o fato de a ideia do projeto fazer sentido: se o aeroflio traseiro a principal pea responsvel pela presso aero-

    Um Brabham frente de seu tempoTECNOLOGIA

    Em plena era turbo, Murray apostou que o salto no se daria nos motores, mas na aerodinmica.dinmica, deve-se eliminar qualquer obstculo entre o ar e ela. Rebaixe-se tudo e deixe o vento soprar o mais limpo possvel. No mais, o centro de gravidade ficaria mais baixo, o que melhora a estabilidade.

    Isso tem um custo, claro: necessrio en-contrar uma nova posio para o motor (turbo, lembre-se), redesenhar o cmbio, e at mexer na posio do piloto. Agora, Elio de Angelis e Ric-cardo Patrese teriam que ficar mais inclinados, abrir as pernas e dobrar mais os joelhos.

    Os primeiros testes foram acima da expec-tativa, mas inconclusivos. Quando a temporada comeou, porm, os resultados desapontaram. Havia problemas de superaquecimento - aparen-temente, os BMW se sentiam desconfortveis - e aderncia. Quebras e mais quebras se sucediam.

    Resolver tais problemas era o objetivo da equipe nos testes coletivos de Paul Ricard mar-cados para maio, logo aps o GP de Mnaco. No autdromo francs, de Angelis perdeu o contro-le na aproximao da Verrire, decolou, bateu e ficou preso em meio s chamas, desacordado. O acidente seria fatal.

    Derek Warwick o substituiu, mas a equipe estava em frangalhos. Ecclestone e Murray no se entendiam mais. O BT55 foi descartado ao fim da temporada.

    Murray retomaria suas ideias dois anos de-pois, na McLaren, com um sucesso assombroso. Mas os princpios esboados em 1986 subsistem at hoje. A era turbo realmente acabou, numa

    canetada. Motores aspirados tomaram o lugar. Honda e Renault dominaram boa parte dos anos 90. Mas no demorou para a aerodinmica se tornar o principal fator a influenciar o desempe-nho dos carros.

    A prova disso que, em 2001, a mesma BMW, agora equipando as Williams, desen-volveu uma cavalaria absurda, mas incapaz de sequer ameaar a supremacia incontestvel das

    Ferrari. luz de duas dcadas e meia mais fcil

    avaliar os erros do BT55. Murray pensou em eli-minar obstculos, quando o conceito que se pro-vou mais bem-sucedido ao longo dos anos foi o de direcionar o fluxo de ar, jog-lo em direo ao aeroflio. Inegvel, porm, que aquele carro baixo e problemtico, tal qual um anjo maldito, escondia a genialidade de seu criador.

    O efeito do ventilador era o de visivelmente sugar o carro para prximo do solo.

    Autos 20

  • Autos

    A dica de como escolher uma boa ofi-cina mecnica, fica por conta do site Qua-tro Rodas. O que mais chama a ateno nas dicas a seguir, que o site sugestiona a fazer uma espcie de leitura corporal e neu-roligustica sobre o que est se passando na oficina.

    Por mais cuidadoso que voc seja, um dia ter de levar o carro a uma oficina, para regular o motor, trocar alguma pea ou consertar um pequeno raspo na lataria. O problema surge quando no se conhece nin-

    gum que possa indicar um estabelecimento confivel, e tambm no se quer recorrer aos servios, muitas vezes impessoais, de uma concessionria. Ento, como reconhecer uma boa oficina? Pode parecer complicado primeira vista, mas, seguindo dicas bsicas, voc ter sucesso.

    O primeiro contato essencial. Preste ateno no atendimento. Um simples telefo-nema pode ser revelador. Se for pessoalmen-te, logo ao chegar, veja se a oficina dispe um espao para recepo dos clientes e seus veculos. Os funcionrios so atenciosos e educados? De preferncia, devem estar uni-formizados. Uma vez que voc decida deixar o carro para oramento, importante que a empresa trate bem dele desde o incio. A ofi-cina deve fornecer uma ficha detalhando o estado no qual seu veculo foi recebido, com informaes como quantidade de combust-vel, quilometragem e presena de acessrios (calotas, antena etc.). Alm disso, ela deve providenciar capas para os bancos, a fim de proteger o revestimento interno de manchas. E, depedendo do servio, protetores para a carroceria.

    Enquanto o oramento realizado, apro-veite para observar as instalaes do local. O ambiente deve ser limpo, organizado e bem iluminado. Equipamentos e ferramentas de-vem estar em lugar especfico, bem como as peas e os demais materiais. Repare na roupa dos mecnicos. Seus uniformes esto sujos demais? Mau sinal.

    Dependendo dos servios prestados pela oficina (funilaria, pintura, mecnica), existem alguns equipamentos que so fun-damentais para a qualidade do trabalho. Eduardo Augusto dos Santos, supervisor de consultoria do Cesvi Brasil, explica que numa funilaria o processo de lixamento da carroceria deve ser a seco, utilizando ferra-mentas especiais. Lixar com gua, alm de propiciar o surgimento de pontos de ferru-gem no futuro, um processo manual que depende da fora empregada pelo funilei-ro. E, ainda por cima, encharca o cho da oficina, afirma. Soldas com maarico tam-

    Como escolher uma boa oficina

    bm no so recomendadas, embora ainda comuns em pequenos estabelecimentos.

    Os estabelecimentos que trabalham com pintura devem contar tambm com uma ca-bine ou estufa especfica para esse fim. Em uma estufa, a secagem da pintura pode ser feita em cerca de 40 minutos, enquanto, ao ar livre, o processo pode demorar at dois dias. Alm disso, a cabine impede que a car-roceria tenha contato com a sujeira ou ou-tros resduos que estejam suspensos no ar.

    No que diz respeito parte mecnica, o presidente do Sindirepa. No basta contar com os mais modernos aparelhos, se no houver funcionrios aptos a lidar eles, diz Mauro. Uma das maneiras de saber se os mecnicos da oficina so treinados pelos certificados ou diplomas que as empresas e seus profissionais possuem, os quais devem

    Vai dar a partida no motor? Pense duas vezes: E se sua bateria arriar? Desligue tudo!

    A indstria autobilstica brasileira dava os primeiros passos e nascia a revis-ta 4 Rodas que se tornou uma bblia em termos de conceito junto ao mercado.

    Peridico mensal, um dos mais anti-gos ttulos publicados pela Editora Abril. Foi a primeira revista de automveis do mercado editorial brasileiro. A 4 Rodas foi lanada em agosto de 1960 e em agos-to de 2010, completou 50 Anos com uma superedio com 264 pginas.

    Tradio na revista e terror das mon-tadoras a seo Longa Durao, a revista simplesmente compra um carro e o avalia por milhares de quilmetros, avaliando a resistncia, durabilidade e qualidade do carro.

    A eletrnica embarcada nos veculos atuais exige equipamentos modernos nas oficinas, mas no s isso. No basta contar com os mais modernos aparelhos, se no houver funcionrios aptos a lidar eles.

    estar expostos em locais visveis. Esses ates-tados podem vir de entidades como ASE, IQA e Cesvi Brasil, ou de fabricantes de au-topeas que fornecem certificados de con-cluso de cursos que promovem.

    Quando o oramento estiver pronto, um funcionrio dever explicar tudo o que pre-cisa ser feito no carro, esclarecendo todas as dvidas que voc possa ter. Lembre-se de checar se o estabelecimento no clandes-tino e, por meio do CNPJ, confira se a em-presa no possui processos no Procon local. Ao trmino do servio, a oficina dever apresentar as peas substitudas, alm de fornecer a nota fiscal discriminando todos os servios realizados no veculo.

    Esses cuidados vo lhe ajudar a esco-lher uma boa oficina e tambm a manter seu carro em ordem.

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  • Autos

    Na semana passada foi a vez Brasil di-vulgar um recorde no nmero de vendas no setor automotivo. Dia 4 de abril foi o merca-do norte-americano mostrar dados positivos de recuperao, chegando em 10% de alta.

    E levado por um bom momento, o rela-trio mensal mostrou uma curiosidade entre duas grandes concorrentes. Em maro, a Ford vendeu 212.777 veculos nos Estados Unidos, 19,2% a mais que no mesmo per-odo de 2010, e superou a General Motors (GM), que vendeu 206.621 unidades.

    Isso havia acontecido apenas uma vez na histria, em 1998. De acordo com executi-vos da Ford, os motivos para esses nmeros

    englobam a entrada em novos mercados e o atendimento de novos pblicos. Alm disso, houve um crescimento nas vendas nas regi-es litoranesas, com grandes contribuies dos modelos New Fiesta, Fusion e Mus-tang.

    As vendas do novo compacto Fiesta so-maram 9.787 unidades, 56% a mais que em fevereiro de 2011, enquanto as do sedan Fu-sion, em 27.566 veculos, 21% a mais que em maro de 2010. Por sua vez, o esportivo Ford Mustang teve um forte aumento da deman-da, 46,8%, com 8.557 carros vendidos.

    New Fiesta ajudou a Ford a superar a General Motors no nmero de vendas.

    Ford ultrapassa GM

    A Pirelli divulgou que est desenvolven-do um modelo indito de pneu capaz inte-ragir com a central eletrnica do carro, per-mitindo um melhor rendimento do conjunto mecnico. Por meio da transmisso de infor-maes eletrnicas, este novo componente ser capaz de associar suas atividades com os controles de trao, estabilidade e o ABS.

    Alm disso, o "pneu inteligente" tambm

    Norte, Nordeste e Centro-Oeste so as regies beneficiadas pela medidaA Cmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (13) a Medida Provisria 512/10, que con-cede mais incentivos fiscais indstria auto-motiva instalada nas regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste se vinculados a projetos com novos investimentos e pesquisa de novos produtos ou modelos de veculos. O texto aprovado foi proposto pelo deputado Morei-ra Mendes (PPS-RO).

    Medida Provisria de incentivos fiscais

    Pirelli e seu pneu inteligente

    Empresa italiana passa a ter 30% das aes na montadora norte-americana, que entrou emconcordata em 2009

    A empresa italiana Fiat ampliou sua par-ticipao na Chrysler nesta tera-feira (12/4) depois que a fabricante norte-americana de ve-culos divulgou a conquista das metas defini-das pelo governo dos Estados Unidos, quando recebeu uma ajuda financeira em 2009. Ago-ra, a Fiat tem 30% da Chrysler e o sindicato UAW possui 59,2%. O Tesouro dos EUA de-tm 8,6% e o governo canadense tem 2,2% de participao.

    De acordo com um comunicado divulgado pela Chrysler, a empresa alcanou as metas de vendas internacionais e fechou um acordo para expandir sua presena fora da Amrica do Nor-te, por meio da rede de concessionrias da Fiat. Em 2010, a Chrysler teve faturamento de

    A ideia movimentar a economia, geran-do empregos, em uma das mais regies mais carentes e problemticas do pas. De acordo com a MP, as empresas do setor podero ob-ter benefcios e isenes de impostos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS e Cofins at 31 de dezembro de 2020.

    Agora o Plenrio passa para uma nova fase do processo, votando alteraes ou no no texto original da Medida Provisria.

    Fiat amplia participao na ChryslerUS$ 5,4 bilhes fora da Amrica do Norte,

    de acordo com documento enviado aos regula-dores norte-americanos em 25 de fevereiro.

    A Chrysler tambm tinha que vender seus veculos por meio de 90% das concessionrias da Fiat na Amrica Latina, mas leis locais de franquias foram obstculos para que esse obje-tivo fosse atingido. Por isso, a Chrysler alterou o acordo com o Tesouro dos EUA para permi-tir que seus carros sejam vendidos com a marca Fiat no Brasil.

    A empresa norte-americana est sob co-mando de Sergio Marchionne, que tambm presidente-executivo da Fiat, desde que a mon-tadora emergiu da concordata financiada pelo governo dos EUA em junho de 2009. De acor-do com a imprensa especializada local, Mar-chionne quer chegar a 51% de participao na Chrysler.

    poder captar dados de profundidade dos sulcos e o estado da temperatura do solo.

    Segundo a Pirelli, os prottipos deste novo produto devem comear a ser testados em 2013. O projeto est sendo desen