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Nélson Cornetet, prefeito de Guaíba, cidade de 100 000 habitantes às mar- gens do rio que leva o mesmo nome, a 30 quilômetros de Porto Alegre, sonha- va tornar-se conhecido, e à sua cidade, em todo o país. Em 2004, Guaíba e seu prefeito saíram do anonimato. Mas não da maneira almejada. Ao contrário. A cidade ganhou notoriedade por perder o projeto de 1,1 bilhão de reais para a instalação da mais moderna fábrica já projetada pela segunda maior monta- dora de automóveis do mundo, a Ford. O prefeito teve sua fotografia estampa- da em jornais do Brasil inteiro porque chorou copiosamente quando recebeu a notícia de que a Ford desistira de sediar o projeto no município. “Só fiquei mais triste quando perdi um filho de 18 anos num acidente”, diz Cornetet. “Enquan- to eu viver, o PT terá em mim um ini- migo.” Diferente da história gaúcha, em Goiás, houve muito empenho de gover- nador quanto de prefeito e empresaria- do para o projeto Suzuki ser definido para aquele Estado. Esse fato auspi- cioso para uma região essencialmente agrícola, coube ao prefeito da cidade eleita frase singular no momento das co- memorações à assinatura entre executi- vos da Suzuki e representantes da região contemplada: “Nós não estamos abrindo mão de receita porque não podemos abrir mão daquilo que não temos. Teremos um O primeiro modelo a ser montado em Itumbiara será o utilitário Jimny, movido por um motor de 16V, 1.3 litros que produz 83 CV. É o início, posteriormente virão outros modelos, e o próximo poderá ser o Grand Vitara, ambos já vendidos no País Porque a Ford desistiu de montar sua fábrica no Rio Grande do Sul, optando por Camaçari, na Bahia - Pág. 4 Essencialmente agrícola, Itumbiara surpreende as concorrentes para receber a montadora Suzuki - Pág. 5 Conheça Jimny, o Suzuki goiano O trânsito de Sumaré está a exigir ação das autorida- des. Tudo está como estava há décadas - Pág. 02 “Viajo sempre com a picape de São Paulo para o Rio e na estrada ela chega a 160 km/h numa boa.” - Pág. 19 mercado imobiliário valorizado, mais alunos nas escolas e mais compras nos supermercados”, ressalta o prefeito de Itumbiara, no Sul de Goiás, José Gomes.

O Campeão

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Nélson Cornetet, prefeito de Guaíba, cidade de 100 000 habitantes às mar-gens do rio que leva o mesmo nome, a 30 quilômetros de Porto Alegre, sonha-va tornar-se conhecido, e à sua cidade, em todo o país. Em 2004, Guaíba e seu prefeito saíram do anonimato. Mas não da maneira almejada. Ao contrário. A cidade ganhou notoriedade por perder o projeto de 1,1 bilhão de reais para a instalação da mais moderna fábrica já projetada pela segunda maior monta-dora de automóveis do mundo, a Ford. O prefeito teve sua fotografia estampa-da em jornais do Brasil inteiro porque chorou copiosamente quando recebeu a notícia de que a Ford desistira de sediar o projeto no município. “Só fiquei mais triste quando perdi um filho de 18 anos num acidente”, diz Cornetet. “Enquan-to eu viver, o PT terá em mim um ini-migo.”

Diferente da história gaúcha, em Goiás, houve muito empenho de gover-nador quanto de prefeito e empresaria-do para o projeto Suzuki ser definido para aquele Estado. Esse fato auspi-

cioso para uma região essencialmente agrícola, coube ao prefeito da cidade eleita frase singular no momento das co-memorações à assinatura entre executi-

vos da Suzuki e representantes da região contemplada: “Nós não estamos abrindo mão de receita porque não podemos abrir mão daquilo que não temos. Teremos um

O primeiro modelo a ser montado em Itumbiara será o utilitário Jimny, movido por um motor de 16V, 1.3 litros que produz 83 CV. É o início, posteriormente virão outros modelos, e o próximo poderá ser o Grand Vitara, ambos já vendidos no País

Porque a Ford desistiu de montar sua fábrica no Rio Grande do Sul, optando por Camaçari, na Bahia - Pág. 4

Essencialmente agrícola, Itumbiara surpreende as concorrentes para receber a montadora Suzuki - Pág. 5

Conheça Jimny, o Suzuki goiano

O trânsito de Sumaré está a exigir ação das autorida-des. Tudo está como estava há décadas - Pág. 02

“Viajo sempre com a picape de São Paulo para o Rio e na estrada ela chega a 160 km/h numa boa.” - Pág. 19

mercado imobiliário valorizado, mais alunos nas escolas e mais compras nos supermercados”, ressalta o prefeito de Itumbiara, no Sul de Goiás, José Gomes.

Em alguns apsectos o poder públi-co não tem acompanhado o desenvolvi-mento que a sociedade civil está trazen-do a Sumaré. Um dos gargalos que já se nota há algum tempo é o setor de trânsito. Às vezes, o usuário não compreende como aquele departamento não percebe a necessidade de se acompanhar o ritmo da cidade. Por exemplo, o recapeamento do centro não poderia ser feito à noite?

A cidade está adquirindo tal dinamis-mo que não é preciso nenhum esforço para se deparar com novos moradores, novos comerciantes, técnicos que che-gam principalmente da capital, procu-rando essa cidade para atender suas es-pectativas de novo projeto de vida. Esses novos moradores, acostumados a outra cultura estranham a tranquilidade com queos gestores dos serviços públicos não tenham a sensibilidade pelo transtorno

que causam ao munícipe interditando trajetos que refletem em toda a circula-ção viária atrasando compromissos de todos que se utilizam daquele horário.

Como a reforma dos maioria dos serviços públicos da cidade são banca-dos por verba de governos centrais, à prefeitura de Sumaré caberia pelo me-nos impor à ganhadora da licitação que deveria intervir o mínimo na vida da ci-dade visto que essas empreiteiras estão acostumadas a prestar tais serviços a cidades mais desenvolvidas em horários noturnos. Americana

Muita gente prefere sair de Nova Odessa e fazer compras em Sumaré ao invés de enfrentar o trânsito de Ameri-cana. Cidade estritamente urbana, sem área agrícola, embora com população

sinalização fixa. A partir dessa ação bem sucedida, quem chega de Nova Odessa não mais precisa dar preferência aos veículos que deixam a SP-304 para também tomar a rua Cabo Oswaldo, pa-ralela à Rua Dom Pedro II. Aplicando os cones para repartir aquela rua em duas faixas, o fluxo dos dois lados de-sembocam naquela rua sem necessidade de parar.

Nossa sugestão é para que o agente de trânsito de Sumaré analise esses pon-tos críticos de Americana e faça algo parecido na região das rotatórias exis-tentes entre o começo da Avenida da Amizade e a entrada sob o viaduto da linha férrea. A cidade bate mensalmen-te recordes de emplacamentos mas não ganha nenhuma solução para amenizar os gargalos que se verificam diariamente nessa região, roubando tempo precioso do cidadão.

menor que a de Sumaré (205.000 e 240.000), o número de carro por habi-tante em Americana é muito maior tor-nando o concentrado trânsito daquela cidade como o de uma metrópole.

Entretanto, sai prefeito, entra prefei-to em cada administração temos acom-panhado criativas e às vezes controver-sas medidas para melhorar o trânsito naquela cidade. Por exemplo, recente-mente uma ação que mereceu aplausos foi o uso de cones na frente do Welco-me Center, região que recebe trânsito do centro da cidade e se afunila ali com quem vem do viaduto que liga a cidade do pós linha férrea e Via Anhanguera. Tudo desemboca ali e o semáforo de três fazes deixava maluco a quem tinha pres-sa. O simples uso de cones, desligando o tal semáforo resolveu o problema de congestionamento ali como se tornou medida permanente com instalação de

Pela melhora do trânsito em Sumaré

Atravessar a segunda alça da rotatória que recebe trânsito da Via Anhanguera/Chácara Bela Vista é até certo ponto perigoso. Ali vale a intuição e a ousadia não haqvendo disciplina. embora aquele fluxo para o centro seja menor do que o de Nova Veneza, os veículos descem muito velozes. Acreditamos que afunilando tal fluxo com uso de cones, diminuiria tal veloci-dade e daria espaço a quem agurda para entrar independente do que venha da direita.

Na Praça Rotary, quem sofre para entrar no fluxo do trânsito é quem deixa o centro da cidade. Em nossa montagem, colamos sobre a foto alguns cones como sugestão de como poderia haver convivência pacífica com os dois fluxos se integrando - aliás, freando quem arranca com tudo querendo recuperar o tempo perdido na rotatória anterior. As montagens fotográficas são ape-nas sugestões, mas que alguma coisa precisa ser feita, não resta dúvida.

A gente só diz sim ou não no casamento e, ainda assim, às vezes erra. - Itamar Franco

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Sonhando com um trânsito melhor

SUMARÉ - De Nova Veneza ao centro, em certos horários é preciso se resignar se comparando a um paulistano em plena Marginal. Na primeira alça da terceira rotatória motorista é penalizado duas vezes: na primeira, deve dar preferência ao fluxo do centro da cidade; depois, na segunda alça, ven-cido o cansaço de nunca receber a gentileza para atravessar, é novamente barrado por outra prefe-

Foto de satélite do Google há muitos anos.

rência a quem desce da Via Anhanguera/Chácara Bela Vista. Na segunda rotatória, na Praça Rotary, paga o pato é quem procede do centro. Nos horários de pico, sugere-se bloquear a primeira alça da terceira rotatória (setas em amarelo) fazendo com que o fluxo cidade/bairro entre à direita retornando na quarta rotatória, já na Av. da Amizade, repartindo a entrada aí, disciplinada por civilazados cones.

Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira - Manoel de Barros

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O exterminador do futuro

Enxotada pelo radicalismo do governador Olívio Dutra, a Ford desistiu de sua fábrica gaúcha. Tradução: milhares de empregos e no-vos negócios perdidos.

Nélson Cornetet, prefeito de Guaíba, ci-dade de 100.000 habitantes às margens do rio que leva o mesmo nome, a 30 quilômetros de Porto Alegre, sonhava tornar-se conhecido, e a sua cidade, em todo o país. Ao contrário, o pre-feito teve sua fotografia estampada em jornais do Brasil inteiro porque chorou copiosamente quando recebeu a notícia de que a Ford desisti-ra de sediar o projeto no município. “Só fiquei mais triste quando perdi um filho de 18 anos num acidente”, diz Cornetet. “Enquanto eu vi-ver, o PT terá em mim um inimigo.”

O prefeito, eleito pelo PTB, não verteu lá-grimas sozinho. A população de Guaíba tam-bém vestiu luto, fechou o comércio e chorou com ele, quando o presidente da Ford, Ivan Fonseca e Silva, esteve na cidade, no dia 29 de abril, para se despedir e agradecer o apoio rece-bido. Eram pessoas que apostaram na possibi-lidade de melhorar de vida. Trabalhadores que poderiam conseguir um emprego qualificado. Pequenos comerciantes que expandiram suas lojas. Investidores que abriram loteamentos, projetaram hotéis, shoppings, flats, condomí-nios. Gente que sonhou em ver Guaíba trans-formada numa nova Betim, a cidade mineira que há mais de 20 anos recebeu a Fiat e hoje sedia o segundo pólo automobilístico do país.

Casos de frustrações se multiplicaram: n Luis Cláudio Carvalho, dono da imobi-

liária Rústica Casa Nova, em Guaíba, está em estado de choque. Não dorme direito, chora. Carvalho foi um dos habitantes de Guaíba que sonharam e investiram alto. O sonho acabou e levou com ele um carro, imóveis e toda sua poupança. Ele aplicou 100 000 reais na imo-biliária. Reformou uma casa ampla para poder atender melhor os clientes que começaram a chegar em grande número. Carvalho pretendia vender 220 lotes para moradias de classe média baixa para os funcionários da Ford. “Estou de-sesperado, em pânico mesmo. Tenho 50 anos, três filhos na faculdade. Era a chance da minha vida”, diz Carvalho. “ É como se tivesse passa-do um furacão na cidade.”

n O técnico em edificações Solon Barreto, vereador pelo PFL em Guaíba, é dono de uma

área localizada em frente ao terreno da Ford há 16 anos. “Quando anunciaram que a monta-dora se instalaria bem ali na frente, eu pensei: choveu na minha horta”, diz Barreto. Imedia-tamente ele iniciou um projeto para construir ali uma espécie de shopping esportivo, com ginásio, oito pistas de boliche, churrasqueiras e restaurante. Barreto encomendou um pavi-lhão e pagou adiantado 68 000 reais pelos pré-moldados que seriam utilizados na construção. “Agora não tem volta. Estou com o material lá e tenho de terminar. Vou gastar mais 100 000 reais”, diz Barreto. “Eu tenho de cumprir mi-nhas obrigações, coisa que o governador Olí-vio Dutra pensa que não precisa fazer.”

n Um grupo de empresários da cidade havia feito parceria com o grupo catarinense Le Canard para construir um hotel de 3 milhões de reais que iria gerar 25 empregos diretos e 75 indiretos. O consórcio chegou a gastar 350 000 reais.

n Para esses empreendedores, a decisão representou um duro golpe em seus planos de prosperar, ganhar dinheiro. Não são menores as conseqüências para Guaíba. Segundo um es-tudo feito pelo Sebrae gaúcho, o projeto Ama-zon, nome de guerra da fábrica da Ford, de onde sairiam anualmente 150 000 automóveis, propiciaria a criação de mais de 500 novas mi-cro e pequenas empresas até 2004 na cidade. Somados aos 3 000 empregos diretos criados pela fábrica e seus 16 fornecedores de primeiro nível, esses empreendimentos gerariam 15 000 novos postos de trabalho. Numa perspectiva mais ampla, o estrago não é menor. Segundo o mesmo estudo, a não concretização do investi-mento vai significar para o Rio Grande do Sul a perda de 2,2 bilhões de dólares por ano. Isso representaria um aumento de 3,5% em seu PIB, que bateu na casa de 63,7 bilhões de dólares em 1997. Em nível estadual, a perda de empre-gos é enorme. De acordo com a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, 100 000 no-vas oportunidades que deixarão de ser criadas com a debandada da Ford.

As manifestações de descontentamento ga-nharam as ruas. Adesivos com frases alusivas à desistência da Ford começaram a aparecer nos vidros dos automóveis. Num deles, o governa-dor Olívio Dutra está sentado em uma moto, vestindo uma jaqueta de couro preta. Embaixo se lê: O Exterminador do Futuro. Entre o em-presariado local o desgaste de Dutra foi prati-camente total. “A perda da Ford é inaceitável”,

diz o empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do grupo Gerdau. “O governo tinha de pagar e ainda pedir desculpas.” Para Ger-dau, o governo agiu com miopia. “Há 20 anos, Minas Gerais investiu 350 milhões de reais para levar a Fiat”, diz. “Quanto vale hoje? Al-guns bilhões.”

Pode parecer um exagero, mas de certa for-ma a constatação de Barro é referendada por Ivan Fonseca e Silva, presidente da Ford. Fon-seca e Silva descarta as alegações do governa-dor gaúcho de que o estado não teria condições de bancar os 460 milhões de reais prometidos ao projeto da Ford. “O problema é ideológico, não de alocação de recursos”, diz Fonseca e Silva. “O comprometimento com projetos de porte como o nosso não faz parte do programa político do governador gaúcho.”

Até porque, não serão os recursos prometi-dos à Ford que resolverão os problemas dos gaú-chos na área social, como alega Dutra. Mesmo que por mágica esse dinheiro se multiplicasse por 10, certamente seria dilapidado num estado que gasta mais de 80% do que arrecada com sua folha de pagamentos. Em bom português: o epi-

sódio revela à perfeição o que se pode esperar de uma administração do PT quando colocada à frente de um estado economicamente desen-volvido. O preço é alto: como está constatando o Rio Grande do Sul, o radicalismo petista não se resume ao discurso. Longe de ser inofensivo, tem conseqüências práticas e desastrosas, afu-gentando empresas, ceifando empregos.

Para Fonseca e Silva, o quiproquó com o governador Olívio Dutra é uma página virada para a Ford. Mas não o projeto Amazon. “O projeto está mais vivo do que nunca”, afirma. Segundo ele, o projeto deverá encorpar ainda mais. Em vez de produzir 150 000 veículos por ano, a nova fábrica da Ford deverá montar 250 000.

De certa forma, o episódio acabou benefi-ciando a General Motors, cuja fábrica, em Gra-vataí, está quase pronta. Sem saída, e temeroso do desgaste que a perda do segundo pilar do pólo automobilístico provocaria, Dutra chegou a um acerto com a GM. Não será mudada uma vírgula do contrato assinado pelo ex-governa-dor Antônio Britto.

Exame, 19/04/1999

Porque a Ford desistiu de GuaíbaINVESTIMENTOS

Guaíba-RS - PT manda a Ford embora e é premiada com a preferência do eleitor gaúcho e Guaibense

LuIS INáCIO “LuLA” dA SILVA: ‘Foi com muito orgulho que um certo dia pela manhã abri o jornal e vi que você, Olívio, disse que não tinha dinheiro para financiar multinacionais, e mandou a Ford embora.’”

Deixando Guaíba onde investiria 1,1 bilhão de reais e se instalando em Camaçari, na Bahia, a Ford ampliou o investimento inicialmente previsto e em dezembro de 2010 anunciou que inves-tirá mais de 4 bilhões na fábrica baiana

04

GOIÂNIA - A montadora japonesa Suzuki anunciou dia 4 de maio que vai instalar sua fábrica de veículos em Itumbiara, no interior de Goiás. Aquele Estado já conta com duas fábricas de automóveis: da Mitsubishi, em Ca-talão, e da Hyundai Caoa, em Anápolis. Para Oliveira, a chegada da Suzuki a Goiás vai atrair outros investimentos do setor.

Nos últimos meses, ocorreu uma intensa disputa entre as cidades sw Anápolis, Cata-lão e Itumbiara, na expectativa de conquistar os investimentos iniciais do grupo. “Nenhuma montadora do porte da Suzuki sai do papel por menos de US$ 200 milhões”, dise Baldy.

“Para nós, a fábrica representa um marco decisivo na consolidação da Suzuki no Brasil”, disse Luiz Rosenfeld, presidente da Suzuki. “E ratifica nossa confiança no potencial do País”, afirmou após assinatura de protocolo de inten-ções com o governador de Goiás, Marconi Pe-rillo (PSDB). O governador Marconi Perillo e sua equipe conseguiram levar para Goiás uma das maiores fabricantes de veículos do mundo, a Suzuki Motors. “Nós estamos concedendo todos os incentivos e todas as reivindicações que foram feitas pela montadora. O importan-te é que nós estamos regionalizando a nossa industrialização. A Mitsubishi no sudeste, a Hyundai na região central e a Suzuki na região sul de Goiás”, explica Marconi. A indústria, primeira no Brasil, será instalada em Itumbiara e no final de 2012 deverá estar funcionando.

O protocolo de intenções foi rubricado no Palácio das Esmeraldas. O documento foi assinado pelo governador, pelo prefeito de Itumbiara,pelo presidente da Suzuki no Brasil, por secretários de governo e representantes das classes política e empresarial. “Estamos plan-tando a primeira semente da Suzuki no Brasil para consolidarmos a marca no País. Esse é um projeto de 20, 30 anos”, salienta Rosenfeld, presidente da Suzuki.

Em Goiás a Suzuki vai produzir, inicial-mente, sete mil unidades do modelo Jimny, para depois fabricar outros modelos. O veículo é um genuíno compacto 4x4, com 40 anos de criação e evolução, tendo atingido a marca de 2,4 milhões de unidades comercializadas em 188 países.

A empresa vai investir R$ 100 milhões na fábrica e gerar cerca de 600 empregos (a fábrica e os distribuidores). “Há algum tem-po nós deixamos de ser um mero produtor de commodities e de matéria-prima e passamos a processar nossos produtos nos tornando um dos principais estados brasileiros na área metal-mecânica, na área de produção de veícu-los”, destaca o governador. O terreno onde será montada a primeira fábrica da Suzuki no Brasil foi adquirido pela prefeitura de Itumbiara, com 25 alqueires, às margens da BR-153.

O jipe Jimny é um simpático utilitário compacto de eficiência para pisos irregulares com tração integral. Constituído por um de-

senho simples e funcional e apropriado para aventuras em estradas quase sempre precárias, que exigem muito de um carro. Composto com um propulsor 16V 1.3 litros que produz 83 CV de potência movido a gasolina e sua cabine possui capacidade para quatro ocupantes. Atu-almente no Brasil, o Jimny é vendido com pre-

Fábrica da Suzuki será em ItumbiaraINVESTIMENTOS

ços entre R$ 54.790 e R$ 57.590.“Nós não estamos abrindo mão de recei-

ta porque não podemos abrir mão daquilo que não temos. Teremos um mercado imobiliário valorizado, mais alunos nas escolas e mais compras nos supermercados”, ressalta o pre-feito José Gomes.

Novas montadoras no País, dessa vez a maioria chinesas, a japonesa Suzuki também se apresenta

Situada no Sul de Goiás, divisa com Minas Gerais e essencialmente agrícola, Itumbiara, 92 mil habitantes, sentirá o impacto de investimento que socialmente mudará bem a cidade.

“Nós não estamos abrindo mão de receita porque não podemos abrir mão daquilo que não temos. Teremos um mercado imobiliário valorizado, mais alunos nas escolas e mais compras nos supermercados” - José Gomes, prefeito de Itumbiara.

Toda grande empresa tem interesse em ter bom relacionamento com a comunidade que a recebe. Professor Luiz, ex-executivo da então Faculdade Unopec, de Sumaré, observou que es-sas empresas têm verbas disponíveis para inves-timentos sociais e até convênios a fundo perdido, mas não confiam nos políticos pois a maioria desvitua tal fim. Exemplo positivo é a presença da Caterpillar na cidade de Piracicaba. Um grupo de pessoas sérias elaborou projeto viável envol-vendo comunidade e a empresa bancou o time de futebol da cidade. O resultado foi o esperado e há pouco o XV de Piracicaba foi Campeão Paulista da Série A-2, batendo o Guarani de Campinas no último jogo.

Há alguns anos, a Fiat foi eleita através do concurso nacional da revista Exame “A melhor

empresa para se trabalhar”, certo trecho da repor-tagem marcou: “A Fiat simplesmente montou o melhor clube para seus funcionários e familiares. É algo completo, coisa de classe média alta. Ali, todos os anos se realiza a festa mais concorrida de Betim, o baile das debutantes, filhas dos funcio-nários. Tudo é bancado pela montadora. Quem casa, recebe emprestado por uma semana uma carro da empresa para sua lua de mel.

O relacionamento empresa/funcionário é no-tável. Certa feita, em uma célula de produção to-dos ao entrar deixam seu cartão de ponto: de um lado, verde, está tudo bem; do outro, vermelho, o líder foi conversar com dono cartão pergun-tando o que não estava bem. “É meu irmão, um porra-loca”, vive trazendo problemas à família e ontem foi preso”... O líder, inteirado do estado de

Os benefícios diretos que trazem uma montadora

espírito do companheiro de trabalho contatou a assistente social e mais tarde a empresa mandara advogado cuidar do problema do irmão do me-talúrgico.

A Honda, em Sumaré pela sua cultura é mui-to discreta mesmo participando de projetos que a maioria não tem conhecimento. Em novembro passado essa montadora instalada em Sumaré desde 1996 doou dois veículos à cidade destinan-do um Civic ao Fundo Social de Solidariedade e ao Corpo de Bombeiros Municipal de Sumaré, um Honda Fit.

Ambos veículos doados já estão empregados em funções administrativas e também operacio-nais de campo. O Fit, por exemplo, além de ser

utilizado nos serviços administrativos do Corpo de Bombeiros, está sendo usado por equipes de bombeiros que fazem as palestras preventivas e sócio-educativas em estabelecimentos das seis regiões de Sumaré, tais como escolas e Centros de Referência em Assistência Social (CRAS).

Para muita gente ainda é novidade o novo Fit com as cores dos bombeiros, desfilando pela cidade. Por outro lado, não se sabe se a Honda sabe, o Civic mais antigo, também doado pela montadora aos Bombeiros de Sumaré está suji-nho, meio amassadinho, todo empoeirado e en-costado na garagem da corporação. De quem é a culpa? De quem doou ou de quem não cuida? Ou a Prefeitura não compra peças? O garboso Civic ao desfilar por Americana ou Campinas chamava atenção. Hoje, sujinho, abandonado...

Toda montadora traz benefícios para a comunidade que a acolhe. A Honda sempre está presente

05

causados pelo costume de ouvir música alta nos fones de ouvido, segundo um pronunciamento da União Européia durante uma conferência re-alizada em Bruxelas em abril. De acordo com o comitê de saúde europeu, os jovens que costu-mam ouvir seu MP3 no último volume podem perder parte da audição ou ficar com a sensa-ção de zumbidos no ouvido. O comitê divulgou ainda que cerca de 5% a 10% das pessoas que ouvem música alta durante uma hora por dia correm o risco de perder completamente a au-dição em um período de cinco anos. O órgão alarmou que ainda não é conhecida a cura para a perda definitiva da audição. Medidas de pre-venção foram discutidas na conferência. A co-missão analisa a possibilidade de colocar avi-sos no visor indicando que o volume está muito alto e, até mesmo, limitar o volume máximo do aparelho. (Com agência Reuters)

Cerca de dez milhões de jovens europeus cor-rem riscos de desenvolver problemas auditivos

10 milhões de jovens podem ficar surdos

Dificuldade em distinguir azuis e amarelosÉ o tipo mais raro e afeta homens e mulheres na mesma

proporção. Vale lembrar que o Daltonismo também pode ser

causado pelo uso de medicamentos que têm m efeito tóxico

e que quando hereditário, o Daltonismo não tem tratamento.

Um daltônico pode viver de modo perfeitamente normal,

desde que tenha conhecimento das limitações de sua visão.

O portador do problema pode, por exemplo, observar a po-

sição das cores de um semáforo, de modo a saber qual a cor

indicada pela lâmpada.

Como na idade escolar surgem as primeiras dificulda-

des com cores, sobretudo em desenhos e mapas, os pais e

professores devem estar atentos ao problema, evitando cons-

tranger e traumatizar a criança. Pode ser frustrante para uma

criança ter a certeza de que está vendo algo em determinada

cor, enquanto todos os colegas e a professora afirmam que

ela está errada.

Algumas cidades já possuem semáforos adaptados para

os portadores de daltonismo (quer condutores/quer peões),

Você é Daltônico? Conhece alguém que seja? Hoje em dia o Daltonismo é uma doença pouco divulgada e por isso, pouco conhecida no Brasil. Quem conhece, muitas vezes tem informações equivocadas ou pouca informação sobre o assunto. Aqui esclareceremos a doença, suas causas, sinto-mas e tratamento.

O Daltonismo pode ser descrito como a diminuição da capacidade de algumas pessoas para distinguir determinadas cores. Essa diminuição se dá por um defeito os cones (célu-las especiais da retina) que em geral, é hereditário.

A dificuldade é especifica. Afeta a distinção de deter-minadas cores, que podem ser:

Cegueira para o verde É o tipo mais comum, especialmente em pessoas do

sexo masculino. Este tipo de Daltonismo pode assumir duas formas. Na primeira, as cores laranja, castanho, vermelho-pálido e verde não são diferenciadas. Na segunda, as to-nalidades de vermelho são afetadas, tornando-se escura e indistinta.

Cegueira para o vermelhoTambém afeta principalmente a população masculina.

É causada por uma anomalia num gene do cromossomo X.

O que é Daltonismo? Tem Cura?

n O daltonismo era desconhecido até o século XVIII, recebeu esse nome em home-nagem ao químico John Dalton, que foi o pri-meiro cientista a estudar a anomalia de que ele mesmo era portador. n Um daltônico pode viver de modo per-

feitamente normal, desde que tenha conheci-mento das limitações de sua visão. O portador do problema pode, por exemplo, observar a posição das cores de um semáforo, de modo a saber qual a cor indicada pela lâmpada.

n Algumas cidades já possuem semáforos adaptados para os portadores de daltonismo (quer condutores/quer peões), que apresentam uma faixa branca ao lado da luz amarela, pos-sibilitando ao daltônico distinguir qual a cor do sinal aceso pela posição da luz (acima ou abaixo da faixa).

n Os daltônicos são incapazes de discernir as sete cores de um arco-íris

O daltonismo pode representar uma vanta-gem evolutiva sobre as pessoas portadoras de visão normal, tal como descrito numa pesquisa feita por cientistas da Universidade de Cam-bridge demonstrando que algumas formas de daltonismo podem, na verdade, proporcionar uma visão mais aprimorada de algumas cores.

n Durante a 2ª Guerra Mundial se desco-briu que os soldados daltônicos tinham mais facilidade para detectar camuflagens ocultas na mata.

n Os daltônicos possuem uma visão no-turna superior à de uma pessoa com visão nor-mal. Eles também são capazes de identificar mais matizes de violeta que as pessoas de vi-são normal.

Experiência é o nome que nós damos aos nossos próprios erros - Oscar Wilde

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Hérnia e o dilemade seu tratamento

A hérnia de disco surge como consequência de uma lesão em um disco intervertebral, cuja origem natural é desconhecida e atinge um grupo importante da população. A dúvida surge com o diagnóstico: passar pela sala de cirurgia ou se recu-perar através de um tratamento conservador?.

Para Antonio Torres, o que a princípio eram dores nas costas e um formigamento no braço es-querdo, se transformou em uma hérnia de disco, uma lesão nas vértebras C5-C6, como foi diag-nosticado após a ressonância magnética. Nesse momento surgiu a dúvida entre passar pela sala de cirurgia ou fazer um tratamento conservador.

Diante desta decisão e após passar por inter-mináveis sessões de reabilitação para diminuir os formigamentos no membro superior esquerdo e a perda de força na mesma região, o paciente fica indeciso sobre optar pela cirurgia. "O que fazer?", se pergunta.

Este caso serve de exemplo para situar os pa-cientes com hérnia de disco, "problema de saúde sério se não for tratado a tempo", advertem os médicos da clínica "Sanitas", que explicam que "a hérnia de disco ocorre como consequência de uma degeneração do tecido conjuntivo do anel fibroso, o que normalmente acontece com a idade".

É a partir dos 25 anos que o disco vertebral começa a envelhecer e perder elasticidade, e o processo costuma ser mais rápido em pessoas fu-mantes, obesas e sedentárias. Também pode apa-recer como consequência de um traumatismo, por exemplo uma queda ou um acidente de trânsito.

Para Carlos Díez, chefe dos Serviços Médi-cos da clínica Sanitas, "os estudos realizados nos últimos anos mostram que 20% da população es-panhola tem hérnia de disco sem sintomas aparen-tes", e é por isso que é importante tomar todas as precauções necessárias para manter saudável uma das partes mais delicadas do corpo.

Para isso, este especialista recomenda man-ter uma boa condição física mediante exercício para evitar a aparição de hérnias. Deste modo, são fortalecidos os músculos que envolvem a coluna vertebral e o peso não recai exclusivamente sobre vértebras e discos, mas é suportado em parte pela musculatura. "Além disso, o exercício diário eli-mina o sobrepeso e, com isso, evita, junto a uma alimentação adequada, sua aparição", acrescenta Díez.

Como tratar uma hérnia?

Os tratamentos de hérnia de disco começam, na maioria dos casos, de um método conservador. Consistem em fazer repouso e no uso de analgé-sicos e anti-inflamatórios. "Um total de 50% dos pacientes se recupera graças ao tratamento conser-vador", aponta a clínica.

Se o tratamento não for eficiente, o próximo passo para a maioria dos traumatologistas é a inter-venção cirúrgica, mas muitos pacientes recorrem à fisioterapia e à quiropraxia como opções terapêuti-cas para evitar a sala de cirurgia.

Para o quiroprático Juan Mora, "na grande maioria dos casos é possível evitar a sala de cirur-gia, se não existe sinais nem sintomas de urgên-cia".

Estes sinais e sintomas são atrofia muscular, perda total de sensação cutânea, ou perda de con-trole de esfíncteres, segundo Mora, que explica que a hérnia ocorre "quando a parte gelatinosa do disco se desloca e oprime os nervos, vasos sanguí-neos e a medula. O núcleo se desloca porque a par-te cartilaginosa do disco (anel fibroso) se debilita, desidrata e se rompe. A gelatina invade o espaço onde ficam os nervos e a pressão pode provocar sintomas de pressão, dor, dormência, rigidez e for-migamento".

Um estudo há pouco divulgado, feito pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos revelou que as células-tronco podem ter um papel muito importante na calvície masculina. Publicado no “Journal of Clinical Investigation”, mostrou que essas células não funcionam como deveriam nos carecas.

No couro cabeludo de uma pessoa que não é calva, as células-tronco se transformam em outras células chamadas progenitoras dando origem aos fios e fazendo com que o cabelo cresça. Pessoas que sofrem de calvície têm de-ficiência de células progenitoras, causada pelo fato das células-tronco não se transformarem como deveriam.

O estudo é recente e têm muitas questões que ainda devem ser esclarecidas, mas ao que tudo indica os cientistas estão no caminho cer-to! (eja, 13, janeiro, 2011)

Segundo Dr. João Carlos Pereira, membro da American gora já é possível descobrir, com antecedência, se você corre o risco de perder seus cabelos. De acordo com o cirurgião der-matológico e especialista em tricologia, João Carlos Pereira, do JC Pereira Hair Transplant, de São José do Rio Preto, SP, isto é possível com o “HairDX Genetic Test” , que faz diag-nóstico precoce na causa mais comum entre homens e mulheres (alopecia androgenética) que leva à perda de cabelos.

O médico explica que o material (uma amostra de saliva) é colhido no consultório e enviado

aos Estados Unidos. Os resultados saem entre duas a três semanas. Para os homens, o teste mostra os riscos (altos ou baixos) de ficarem calvos e para as mulheres os resultados mostram um número indicativo para uma possível perda de cabelos. “A partir destes resultados é possível fazer o tratamento de prevenção”, explica o médico. (17) 4009-5500 www.jcpereira.com.br

Calvície masculina e Células-Tronco

O ator Patrick Stewart é um célebre calvo.

Eu acredito em tudo o que os políticos dizem, principalmente o que eles dizem uns dos outros - (autor desconhecido).

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O gigantismo da Agrishow 2011LEGADO

Assistir à Agrishow é uma grande imer-são num voluptuoso caleidoscópio tendo opor-tunidade de absorver visibilidade em primeira mão de novas tecnologias e assistir às inova-ções, as tendências tecnológicas que a cada dia aumentam a distância entre países produtores e países que insistem na agricultura de subsistên-cia. Todos os fabricantes mundiais de máqui-nas agrícolas estão se instalando ou preocupa-dos em montar suas fábricas nesse Brasil que já alimenta boa parte do mundo.

Com R$ 1,5 bilhão em negócios, ou 30% mais sobre o R$ 1,15 bilhão registrado no ano passado, a 18.ª Agrishow, encerrada dia 6 de maio em Ribeirão Preto (SP), confirmou o cli-ma de otimismo vivido pelo agronegócio bra-sileiro.

Percorrendo a Agrishow este ano, 15% maior em área, em relação a 2010, o que se viu foram estandes lotados de produtores ávidos por novidades e por fechar negócio. A feira recebeu 146 mil visitantes, e 180 mil metros quadrados foram reservados a estandes de 765 empresas, de 50 países.

Anexos à feira, os campos de demonstra-ção também atraíram grande número de pro-dutores. Ao todo foram feitas 800 exibições das mais diversas máquinas e equipamentos. O produtor pôde então conferir o desempenho desde tratores pequenos, ideais para culturas adensadas, até os maiores, equipados com pi-loto automático e que podem ser guiados sem o operador tocar no volante. Puderam conferir a eficiência de máquinas plantadoras, colhedoras e pulverizadoras e até contemplar a beleza dos vôos rasantes feitos para demonstrar o uso de aviões para pulverização de grandes áreas.

A edição deste ano foi marcada pela per-manência do evento em Ribeirão Preto pelos próximos 30 anos, decisão que levou os bancos e as montadoras a investir em obras de alvena-ria nos estandes.

Segundo João Carlos Marchesan, sua em-presa esteve presente oferecendo a maior plan-tadeira de grãos do mercado, para o plantio simultâneo de 35 linhas, que permite plantar uma área de 165 hectares/dia. A vantagem, em sua opinião, é que o produtor pode aproveitar a chamada “janela de plantio”, ou seja, o breve

período em que o índice de umidade e de calor são perfeitos para essa tarefa.

Se é possível plantar uma lavoura tão rapi-damente, também a colheita pode ser feita com a mesma presteza. A GTS exibe uma colhei-tadeira de 26 linhas com espaçamento de 52,5 cm. O investimento para esse equipamento é de pelo menos R$ 230 mil. Somado a isso, será necessária a aquisição de um trator compatível para o arrasto da colheitadeira, custo adicional de cerca de R$ 900 mil.

Uma das principais novidades da Agrishow 2011 é a Colhedora de Cesto 7760 John Deere tem a vantagem de executar as tarefas sem a necessidade de paradas para descarregamento, pois ao mesmo tempo que em colhe, agrupa a colheira em cilindros de 2.500 kg e embala o algodão com capas de poliéster. Devidamente protegido, o produto pode permanecer no cam-po por algum tempo ou mesmo ser transporta-do para as algodoeiras, onde é submetido ao beneficiamento final.

Nessa feira, o impacto da tecnologia dando receita para produtividade: equipamentos que chegam facilmente a um milhão de rais!

O pesquisador da Embrapa Washington Luiz de Barros Melo apresentava um equipa-mento capaz de detectar impurezas nas em-balagens de café em apenas 20 segundos. O Ali-C está exposto no estande da Embrapa na Agrishow e sendo comercializado em oca-sião oportuna, uma vez que o Ministério da Agricultura baixou uma norma, que proíbe a comercialização de café torrado e moído com resíduos de qualquer espécie. Referência: Inúmeras fontes

É melhor ser pessimista do que otimista. O pessimista fica feliz quando acerta e quando erra - Millôr Fernandes)

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Motociclistas - houve evolução?Todos nós que amamos o mundo motociclista, que

vamos a encontros, que temos nosso motoclube

como a nossa segunda casa, nosso colete como

nossa segunda pele, já sonhamos em ser como os

antigos motoqueiros americanos, sugerimos aqui

uma comparação entre o estilo antigo e o atual.

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“Quando viajo de carro aprecio a paisagem... Quando viajo de moto faço parte dela”

Máquinas fora de estrada...

A mídia mostra normalmente fora de estradas bonitinhos zero-bala como o da foto acima, que está indo para o batente...

À esquerda, foto de um trator que deve ter assustado seu operador - será que ele usava cinto de segurança?O fator humano normalmente é o maior elemento nas estatísticas que apontam responsáveis por acidentes. Nesse caso, mais um exemplo de distração, onde o operador não viu que se aproximava do início do barranco e... ...o estrago foi feito. Trata-se de um Caterpilarr D11N de 113 toneladas e içá-lo dali certamente foi um espetáculo.

Trombada Seria falta de espaço o motivo do acidente? Nesta foto pode-se observar o resultado de duas distrações, onde o encarregado deixou seu veículo num ponto cego, e o operador apesar de ser um ponto cego, deveria tomar mais cautela, pois tratava-se de uma tarefa próxima ao deslocamento de veículos.

Pizaram em meu pé! Formiga não pode andar muito próximo a um elefante. Do alto, na cabine desse super caminhão vê-se ao longe. Entretanto, em sua volta evidente que a visão fica nula...

Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo - Luis F. Veríssimo

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ACQUA FILTROS

...acidentes pesos-pesados

FumandoO quê falar para o chefe?

O operador estava fumando, e a cinza...Máquina baratinha!

De quem é a culpa?O veícuo é projetao para suportar níveis específicos e mesmo assim passa por testes muito acima daquilo que é projetado e oferecido ao mercado.Excesso de peso na ponta da caçamba? Não pode ser...Seria preciso muita terra para empinar uma pipa dessas...

Noventa por cento dos políticos dão aos 10% restantes uma péssima reputação - Henry Kissinger)

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Sócrates, Dr. Sócrates, Magrão. Não im-porta se chamado pelo nome ou pela alcunha. Trata-se do jogador mais politizado da história do futebol brasileiro. Há algum tempo, o Doutor se lançou candidato à presidência da CBF de-fendendo idéias que batem de frente com as que são colocadas em prática pelos atuais cartolas do futebol brasileiro. Enquanto jogou profissional-mente, Sócrates sempre foi uma liderança positi-va, dentro e fora dos gramados, e foi o principal responsável pelo maior movimento criado por jogadores de futebol: a democracia corintiana, em pleno regime militar no Brasil. Sócrates nun-ca pôde ser considerado um atleta, na acepção da palavra. Ele foi muito mais um artista da bola, que jogava futebol por puro prazer, com extrema habilidade, bem caracterizada pelo tipo de joga-da que mais o marcou: o toque de calcanhar.

Seleção brasileira - Sócrates realizou 63 jogos pela seleção brasileira e fez 25 gols. Sua estréia com a camisa do Brasil foi contra o Para-guai, em 17 de maio de 1979, quando ajudou a seleção a vencer por 6 a 0.

Disputou duas Copas do Mundo (1982 e 1986) e compôs o fantástico meio-campo da seleção de Telê, no Mundial da Espanha, junto com Toninho Cerezo, Falcão e Zico. No entanto, suas duas participações foram traumáticas. Em 1982, após encantar o mundo com um futebol vistoso, alegre, encantador, o Brasil perdeu para a Itália na semifinal, por 3 a 2, sendo que apenas

um empate já seria suficiente para conquistar a vaga na grande final.

Em 1986, no México, nas quartas-de-final contra a França, a seleção empatava por 1 a 1 quando, no segundo tempo, o goleiro francês Bats cometeu pênalti em Branco. Sócrates era o cobrador oficial do Brasil, mas permitiu que Zico, que acabara de entrar na partida, batesse a penalidade máxima. Zico desperdiçou a cobran-ça e o jogo foi para a prorrogação, que terminou sem que nenhuma das seleções alterasse o pla-car do jogo. A vaga para a semifinal teve que ser decidida nas cobranças de pênaltis. Júlio César carimbou a trave, e Sócrates teve sua cobrança defendida pelo goleiro. A França venceu por 5 a 4 e decretou o fim de uma geração, a de Sócrates, que vestiu a camisa da seleção pela última vez naquela tarde.

O surgimento no Botafogo/SP - Sócrates ini-ciou sua carreira nas categorias de base do Bota-fogo de Ribeirão Preto, cidade para onde sua fa-mília se deslocou no início da década de 60. Logo foi notado pelos responsáveis do time profissio-nal, não só pela qualidade técnica apresentada nas partidas, mas também pelo porte físico incomum, que lhe dava um aspecto desengonçado.

Paralelamente à dedicação ao Botafogo, Só-crates iniciou sua graduação em medicina e, por quatro anos, conciliou sua formação acadêmica ao futebol, o que lhe valeu o apelido de “craque-médico” e, em seguida, simplesmente “doutor”. O Doutor tornou-se profissional somente em 1974 e, em 1976, sagrou-se artilheiro do Paulis-tão, fazendo 15 gols. Era o que faltava para que se tornasse conhecido e despertasse o interesse dos clubes da capital. E foi o que aconteceu. Em

1978, Vicente Matheus o trouxe para a capital e o Magrão tornou-se o novo dono da camisa 8 do Corinthians.

O Corinthians, os títulos e a democracia corintiana - Sócrates vestiu a camisa do Timão em 302 partidas e marcou 116 gols, entre 1978 e 1984. Conquistou os títulos dos Paulistas de 1979, 1982 e 1983, e sempre foi admirado pelos colegas e torcedores. Logo em sua estréia, contra o Santos, o Doutor já deu sinais de sua lideran-ça dentro do gramado. O Peixe saiu na frente e, com calma, Sócrates foi ao fundo do gol, pegou a bola e a conduziu até o círculo central enquanto ia conversando com cada um de seus companheiros. O Corinthians reagiu e o jogo terminou em 1 a 1.

A mesma liderança foi mostrada também fora dos campos. Durante sua passagem pelo Timão foi o mentor da chamada democracia corintiana, um movimento criado pelos próprios jogadores que propunha, entre outras idéias, a liberdade total dos atletas fora dos gramados, como o livre arbítrio em relação à necessidade de ficar concentrado antes de cada partida e tam-bém a possibilidade de participação nas decisões do clube relacionadas ao futebol.

Nunca um movimento como esse fora se-quer imaginado pela pouco atuante classe dos jogadores de futebol. Inicialmente, a intenção de Sócrates e outros jogadores como Casagrande e Wladimir não foi bem compreendida e levantou uma série de questionamentos sobre os motivos de tal organização. No entanto, os resultados ob-tidos mostraram que a “democracia” realmente foi benéfica ao elenco corintiano.

Em 1979, o Corinthians já ganhara nova-mente o título de campeão paulista, mais uma vez em cima da Ponte Preta. Em 1982, já com a nova ordem colocada pelos jogadores, uma outra conquista, desta vez sobre o rival São Paulo, que poderia se sagrar tricampeão naquele ano. No ano seguinte, a final se repetiu e o resultado tam-bém. Novo título e a consagração daquele elenco repleto de craques. De bola e idéias.

A passagem pela Itália - Em 1984, Sócrates vinha repetidamente recusando propostas para jogar fora do Brasil. Seu modo de pensar foi al-terado por um acontecimento político e não fi-nanceiro ou profissional, como seria natural.

Quando a emenda constitucional Dante de Oliveira, que propunha a volta de eleições gerais e diretas no Brasil, não foi aprovada pelo Con-gresso Nacional, o Doutor ficou extremamente decepcionado. A partir disso, passou a ver com outros olhos a possibilidade de sair do país e, en-tre as propostas recebidas, concluiu que a melhor era a da Fiorentina, da Itália. Em menos de dois meses, estava se apresentado ao novo time, na

bela Firenze. A passagem do Doutor pela Fiorentina não

foi das melhores. Sem conseguir se adaptar ao clima, aos costumes e à língua local, Sócrates sentia muita falta do Brasil e não pôde desem-penhar o mesmo futebol que o consagrou no Co-rinthians. Sua aversão aos pesados treinamentos estabelecidos pelos italianos, somado ao fato de nunca ter tido um condicionamento típico dos outros atletas também foi preponderante na sua decisão de sair da Itália. Faltava apenas alguma proposta para retornar à sua pátria.

A volta ao Brasil - Terminada a temporada do Campeonato Italiano, Sócrates recebeu um convite para retornar ao Brasil. A Ponte Preta e alguns empresários fizeram uma bela proposta para que o Doutor jogasse pelo time de Campi-nas. Ansioso para voltar a seu país, o Magrão não pensou duas vezes e fez as malas. No entanto, ao chegar a Campinas, viu que o negócio não era exatamente como ele tinha pensado. Os valores contratuais não batiam e Sócrates voltou à Itália. Mesmo com seu retorno, a Fiorentina não voltou a contar com o futebol do Doutor. Antes que a temporada começasse, o Flamengo fez bela pro-posta para alugar seu passe. Além do dinheiro, o fato de jogar ao lado de Zico foi fator preponde-rante na decisão de jogar pelo time carioca.

Flamengo, Santos e o término onde tudo co-meçou - Sócrates chegou ao Rio de Janeiro sa-bendo que sua estréia seria contra o Fluminense. A dois dias do jogo, uma contusão o tirou do co-letivo e do futebol por alguns meses. Zico tam-bém vivia machucado e os dois só puderam jogar juntos no Maracanã somente em uma ocasião.

Em 1986, mesmo jogando poucas partidas, Sócrates ajudou o Flamengo a conquistar o título estadual. Terminada a temporada, Magrão quis cobrar aquilo que fora combinado pelo aluguel de seu passe. Não obteve sucesso e resolveu sair do Rio de Janeiro. Sócrates ficou até meados de 1988 jogando futebol amador pelos campos de várzea do interior paulista, de onde o Santos o tirou. Suas atuações pelo time da Vila Belmiro foram discretas e, em 1989, após desentendi-mentos com os dirigentes santistas, o Doutor voltou ao time que o revelou: o Botafogo de Ri-beirão Preto.

No Botinha, já com 35 anos, Sócrates fechou o ciclo de uma carreira vitoriosa, rica em histó-rias, na qual sempre foi uma liderança nos clubes que defendeu. Fez algumas partidas, passou sua experiência aos mais jovens e pôde aposentar-se dignamente, para iniciar novas empreitadas no futebol e exercer sua carreira como Doutor, ago-ra pela medicina.

Fonte: http://issoefutebol.blogspot.com

Dr. Sócretes, o Magrão

“Três pessoas podem manter um segredo, se duas delas estiverem mortas” - Benjamin Franklin

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Preços baixos, grande oferta de equipamen-tos e boas condições de pagamento costumam ser fatores decisivos para quem quer comprar um zero-km. E quando o carro tem tudo isso de uma só vez, é quase impossível resistir. Mas especialistas alertam que tanta vantagem pode ser sinal de que o modelo está com os dias con-tados.

“No Brasil, normalmente os veículos rece-bem mudanças na lista de equipamentos a cada dois anos”, afirma o consultor e professor de gestão em Marketing e Vendas da Fundação Getúlio Vargas, Arnaldo Brazil. Ele diz que no terceiro ano “de vida”, em média, ocorre uma atualização estética em componentes como pa-ra-choques, faróis e lanternas. “De cinco a oito anos após o lançamento, o modelo ‘morre’ ou dá lugar a uma nova geração”, explica.

Para não ser pego de surpresa, o consu-midor deve ficar atento a alguns sintomas que podem indicar que o veículo está para sair de linha. “Depois do lançamento, crescimento e maturidade do produto no mercado, vem a fase do declínio nas vendas. E nessa etapa que a montadora ‘mata’ o modelo ou faz uma trans-formação profunda”, diz Brazil.

De acordo com ele, o interessado deve des-confiar em casos de queda expressiva no preço,

maior oferta de equipamentos sem aumento na tabela e lançamento de séries especiais em pouco tempo. “São os principais sinais de apo-sentadoria.”

Lado positivoComprar um veículo nas “últimas” pode

ser um bom negócio para ambas as partes. Fa-bricantes e concessionárias precisam desovar seus estoques antes da chegada do novo mo-delo. Do outro lado, o consumidor pode ter um carro mais equipado por um preço que cabe no bolso.

Para saber se o “moribundo” vale a pena, o comprador tem de avaliar o tempo que pre-tende rodar com o modelo, além do desconto. De acordo com o diretor da consultoria ADK Automotive, Paulo Roberto Garbossa, a desva-lorização média de um zero-km varia de 10% a 15% no primeiro ano. Se o carro saiu de linha ou tem nova geração, o abatimento terá de ser maior – entre 20% e 22%.

“Quem comprar um veículo desses hoje e for vendê-lo no ano seguinte, sofrerá os impac-tos da desvalorização maior”, afirma Garbos-sa. “Se ficar com o carro por quatro anos, por exemplo, o preço médio no mercado de usados não será tão diferente do da versão mais atu-al.”

O especialista lembra que o consumidor pode usar o fato de o modelo estar com os dias contados a seu favor na hora da compra. Ele só recomenda esse tipo de negócio quando o desconto for maior que 15%.

Mercedes SLS conversível

A Mercedes-Benz divulgou as primeiras fotos oficiais do SLS Roadster, versão conver-sível de seu esportivo. As imagens parecem ser de um protótipo em fase final de testes, pois ainda há leves disfarces.

Por enquanto, são poucas as informações divulgadas sobre o carro, cuja estreia ocorrerá no Salão de Frankfurt (Alemanha), sem setem-bro. Para trazer o teto de lona retrátil, o esporti-vo perdeu as portas do tipo “asas de gaivota”.

Porém, mesmo com as mudanças estru-turais necessárias para o conversível, o SLS

de teto retrátil pesa apenas 2 kg a mais que a versão cupê, de acordo com informações da Mercedes-Benz.

A montadora informa também que são ne-cessários 11 segundos para o teto abrir ou fe-char. Essas operações podem ser feitas com o carro rodando a até 50 km/h.

O motor será o mesmo da versão cupê: 6.3 V8, que gera 563 cv. Com ele, o conversível acelera de 0 a 100 km/h em quatro segundos e atinge 309 km/h de velocidade máxima. Foto Mercedes (divulgação)

Carro fora de linhapode ser bom begócio

A desvalorização média de um zero-km varia de 10% a

15% no primeiro ano.

É um carro para poucos, mas simplesmente enche os olhos de todos que apreciam uma obra de arte

“A amizade é um contrato pelo qual nos comprometemos a prestar pequenos serviços a alguém a fim de ele nos prestar grandes.” - Montesquieu

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O Conselho Nacional de Trânsito (Con-tran) divulgou dia 2 de maio, mais um crono-grama para a instalação obrigatória de rastrea-dor e bloqueador nos veículos zero-quilômetro vendidos no Brasil, anteriormente prevista para começar dia 1.º de maio. Agora, 15 de janeiro de 2012 é a nova data para iniciar o programa, que vem sendo adiado desde agosto de 2009.

A legislação é válida para automóveis, co-merciais leves, motos, caminhões, ônibus, tri-ciclos e quadriciclos, nacionais e importados. Em um primeiro momento, a medida exige que 20% do total desses veículos vendidos no mercado interno tenha o equipamento antifur-to. Em 15 de março, a obrigatoriedade subirá para 40%, em 15 de junho, 70%, e, finalmente, em 15 de agosto, 100%. Mais impostos

A Sra. Rita já se acostumou com os capri-chos do Marido Oscar: carros antigos!

Mas somente carros antigos. Comerciante da área de brinquedos, sempre está circulando pelas feiras de automóveis na região.

Belo dia descobriu a F-100 da foto acima na Feira de Americana que se realiza aos do-mingos. Amor à primeira vista, recuperou-a e hoje é o xodó da família.

Dia 14 de maio no casamento da última fi-lha, a mesma fez questão de ser levada à igreja a bordo da F-100.

E foi assim que o Sr. Augusto teve a satis-fação de deixar sua F-100 ainda mais bonita: cobriu de flores toda a caçamba e assim foram para a igreja.

Clone - Esse respeitável senhor gosta de muito de automóvel, e mas gosta mesmo é de jipes – possui dois! Vale registrar honestidade

demonstrada quando certa feita recebeu comu-nicado da polícia em Piracicaba, convidando-o a retirar seu automóvel Santana à disposição naquela unidade, que fora apreendido.

Oscar foi mais como curioso e lá compare-cendo a autoridade de plantão observou que te-ria de preencher alguns formulário para retirar o automóvel apreendido.

Oscar logo esclareceu que aquele carro apreendido não era dele pois o de sua proprie-dade estava estacionado à porta, no qual viera de Nova Odessa.

A autoridade, boquiaberta, não acreditando foi conferir os dados e constatou-se que o carro de Oscar fora clonado: modelo, cor, etc.

Resumindo, estavam diante de um veículo clonado que iria atrapalhar a vida de Augusto com multas, visto que quem circula com um car-ro nessas condições sabe que nada tem a perder.

A F-100 de Nova Odessa

Mais impostos

A F-100 preparada para levar a filha de Augusto à igreja

AUDI DUO – Com peças de madeira e fibra de carbono, tem até LEDs. O preço? US$ 6,5 mil (em torno dos R$ 10,4 mil).

‘Carrões’ de duas rodasMarcas de luxuosos e esportivos têm bikes repletas de tecnologia, mas só fora do Brasil. Confira:

MCLAREN VENGE – De competição, pesa pouco mais de 2 quilos (!) e herdou tecnologias do MP4-12C. Custa US$ 14 mil (ou R$ 22,4 mil)

FERRARI DI2 – Também para as pistas, tem câmbio eletrônico que evita falhas nas trocas. Sai a US$

16,8 mil (cerca de R$ 26,9 mil)

PORSCHE FS EVOLUTION – Com freios a disco e suspensões reguláveis, foi desenhada pelo estúdio da marca. Por US$ 10.612 (cerca de R$ 17 mil)

LAND ROVER EVOQUE – Inspirado no utilitário inglês de mesmo nome, é feita

de fibra de carbono e traz câmbio para trocas rápidas

Rastreador obrigatório, só em janeiro Governo quer taxar carros a gasolina

O governo brasileiro pode criar um impos-

to para taxar automóveis nacionais ou impor-tados movidos a gasolina, a fim de incentivar o uso do etanol e angariar recursos para o in-vestimento do País em inovação. A proposta faz parte de estudo para a criação de fundos se-toriais em quatro áreas: indústria automotiva, sistema financeiro, mineração e construção.

Um dia antes da chegada da presidente Dil-ma Rousseff a Pequim, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, deixou claro que o Brasil deve indicar prioridade em relação ao etanol. “Podemos tributar todo automóvel que não seja bicombustível ou não seja (movi-do a) etanol para criar fundos setoriais e finan-ciar pesquisa e desenvolvimento”, afirmou.

“Pensar é o trabalho mais pesado que há. Talvez seja essa a razão para tão poucos se dedicarem a isso.” - Henry Ford

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Era 1948, a 2ª Guerra Mundial havia acabado, as pessoas começam a voltar às suas rotinas e a Ford lançava a F-1, o primei-ro modelo da marca a usar a letra no nome. Entre as inovações estava o chassi reforçado para o trabalho, com suspensão dianteira in-dependente e eixo traseiro rígido. O motor era V8. Ao todo, foram 11 gerações, a última de 2009.

Há meses a oficina do mecânico, res-taurador e colecionador Hamilton Carraro, conhecido como Miltão, está mais vistosa. Um exemplar amarelo fosforescente de uma Ford F-1 1950 está parando o trânsito de ve-ículos e pedestres na estreita Rua Domingos Torres, na Casa Verde, zona norte.

O hot rod foi comprado de um vizinho, também apaixonado por antigos. Da picape original foram mantidos a grade dianteira, o sistema de abertura do capô e o assoalho de madeira da caçamba. Na cabine apenas o cinzeiro, o porta-luvas e a buzina no painel são de fábrica.

O trem de força é emprestado da Ran-ger V6 – motor 4.0 com 162 cv e 30,4 mkgf acoplado a um câmbio manual de cinco ve-locidades. Há bloqueio do diferencial, sus-pensão rebaixada e rodas de 20 polegadas com pneus de perfil baixo. “É bonita, mas é

um pau para rodar”, diz Miltão, que está tra-balhando para deixar a picape mais macia. “Vou levantar um pouco a suspensão, colo-car sistema regulável na traseira e aumentar as rodas para 22 polegadas”, afirma.

Apesar da empolgação com o “amare-lão”, Miltão diz que está disposto a vender a picape por R$ 120 mil. “O visual é único e a mecânica, confiável”, afirma. “Viajo sempre com a picape de São Paulo para o Rio e na estrada ela chega a 160 km/h numa boa.”

Sessentona só no visual

Embora seja sessentona, a F-1 traz algumas modernidades, todas colocadas pelo dono anterior.Como sistema elétrico para a abertura das portas, que dispensa as maçanetas, bancos revestidos de couro com ajuste elétrico, ar-condicionado com três saídas, direção hidráulica, painel digital e tocadores de CD e DVD.

Por que elas encantam tanto aqueles que nasceram por meados de 1950 e os jovens de hoje?

Não há equívoco maior do que confundir homens inteligentes com sábios - Francis Bacon

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A Ford está comemorando a notável marca de 1 milhão de unidades produzidas na Europa de seu carro global, o New Fiesta. Em menos de dois anos de mercado, o modelo alcançou a liderança de vendas no continente europeu, re-gistrada no primeiro trimestre deste ano. Pelo mundo, o New Fiesta soma mais de 1.350 milhões de unidades vendidas. Além da Europa, o New Fiesta foi o respon-sável pelo incremento das vendas mundiais da Ford. Teve também um volume expressivo nos Estados Unidos, superando um paradigma em relação à aceitação de carros compactos no mercado americano. No Brasil, o modelo foi lançado no final do ano passado.“O Ford New Fiesta é um produto que agrega valor à imagem da marca. Em várias partes do mundo, este carro tem um papel fundamental porque, além de incrementar vendas, represen-ta o primeiro produto da era global da Ford, inovando nos padrões de segurança e econo-mia de combustível. No Brasil, ele ampliou o portfólio da Ford, trazendo vendas adicionais sem competir com outros modelos de nossa linha de automóveis”, diz Eduardo Basso, gerente de Marketing do Produto da Ford. Modelo vendido no Brasil é importado do México O motor 1.6 Flex da nova família global Sig-

ma, que equipa o New Fiesta, com potência de 115/110 cv (com etanol ou gasolina), é o mais

econômico do segmento e tem um nível de emissões que se antecipa aos limites de 2014.

Design Kinetic, direção elétrica, 7 air bags e tela multifuncional de LCD no painel com informações funcionais e de entretenimento do veículo são outras novidades. Na parte de segurança, o New Fiesta foi o primeiro carro compacto a receber classificação máxima nos principais mercados automotivos mundiais.

Liderança na EuropaNa Europa, o New Fiesta foi o carro com-pacto mais vendido no primeiro trimestre de 2011, de acordo com o levantamento da Jato Dynamics, empresa líder mundial em dados do mercado automotivo. Em março, o modelo vendeu 50.534 unidades no continente, mais de 10.000 unidades à fren-te do segundo colocado. Considerando todos

O New Fiesta, modelo global da Ford

Design moderno e boa gama deequipamentos são marcas do sedã

os segmentos, o New Fiesta foi o segundo carro mais vendido.No primeiro trimestre de 2011, o New Fiesta somou 102.859 unidades, mais de 8.000 veí-culos à frente do concorrente mais próximo. “Estamos contentes com o sucesso contínuo do New Fiesta, não só porque é o nosso produto de maior volume na Europa, mas também porque agora está sendo produzido e vendido em outros mercados mundiais, com grande sucesso”, diz Roeland de Waard, vice-presidente de Marketing, Vendas e Serviço da Ford Europa.

Cuidado para não chamar de inteligentes apenas aqueles que pensam como você - Ugo Ojetti

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