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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes Rua Maia de Lacerda 155 Estácio Rio RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 57 - Nº 692 AGOSTO / 2015 ORAÇÃO DO SERVO IMPERFEITO Senhor! Abençoa-nos, servos imperfeitos que reconhecemos ser, na longa trilha do processo de nossa evolução. Encontramo-nos emaranhados em nosso pretérito, onde os espículos da imperfeição acicatam as nossas necessidades. Deslumbrados pelo sol da madrugada nova, compra- zemo-nos na noite demorada que nos retém, chafur- dando na incompreensão e no desequilíbrio. Prometendo renovação e paz, detemo-nos na intriga e na desídia. Buscando o planalto de redenção, retemo-nos no pantanal do vício. Aspirando liberdade e glória, algemamo-nos à paixão escravizante e ao defeito perturbador. Contigo aprendemos que vencedor é aquele que cede, ditoso é aquele que serve, feliz é aquele que doa, fiel é aquele que renuncia. Não obstante, disputamos, nos combates aguerridos da inferioridade, os primeiros lugares; nos banquetes da fatuidade humana os ouropéis, as aguerridas dis- putas da pequenez carnal, sem nos darmos conta de que Tu, Senhor, Excelso Governador da Terra, aban- donaste um dia, o sólio do Empíreo para refugiar-Te na manjedoura, ensejando-nos a madrugada impere- cível que traça o rastro luminoso desde o presépio de Belém à cruz de Jerusalém, a fim de dizer-nos que a ressurreição gloriosa é contingência inevitável da morte, em sombras, para o dia imorredouro da pleni- tude. Abençoa-nos, portanto, Senhor, aos discípulos que Te desejamos servir e amar, construindo, no mundo, a Era Nova que o Teu Evangelho restaurado nos traz a fim de que possamos, no termo da jornada, dizer como o converso de Damasco: “Já não sou eu quem vive, mas Tu, Senhor, vives, em mim.” Bezerra Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. TERAPÊUTICA DE EMER- GÊNCIA. (Diversos Espíritos), cap. 19, 5ª Edição, LEAL, 1983. Um jargão muito comum entre as ideologias ateias é de que a religião é o ópio do povo, isto no sentido de que a religião entorpece as pessoas e as faz pensar e acreditar em coisas e fatos que não se sustentam pela lógica (esta é uma definição marxista). Qual seria a lógica que não sustenta a crença religiosa? Seria a lógica que o materialismo prega? Seria aquela que não conseguiu sustentar as nações comunistas que se derreteram e ruíram, ficando nos escombros da Histó- ria? Se imaginarmos o Cristianismo, já são pouco mais de dois mil anos de História e os conceitos cristãos, embora açoitados pelos mais violentos chicotes, ainda sustentam uma ética e moral que vieram antes mesmo de Jesus, com raízes nos Dez Mandamentos exarados por Moisés. Confissões religiosas milenares como o Xintoísmo, o Budismo, que têm suas raízes anteriores ao Cristianismo, ainda estão vivas, atuantes e fortalecidas. Os fundamen- tos do Islã, embora mais recentes que o Cristianismo, não são por isso, menos atuantes e participativos, congregan- do grande número de seguidores. Dentro, portanto, da lógica religiosa, que invariavelmente oferece a esperança em seu melhor conceito, podemos perceber que sua duração é muito melhor sedimentada no coração humano que as visões materialistas. Será que bilhões de indivíduos, ao longo de milênios, poderiam ser enganados pelas religiões, como se fossem um gigantesco rebanho de ovelhas? O ópio vicia, a religião alimenta, o ópio degrada a pessoa, a religião eleva aos parâmetros do amor, o ópio entorpe- ce, a religião liberta... Muitas religiões estão sujeitas a críticas, algumas proce- dentes, mas nenhuma crítica supera a verdade, o funda- mento que superou o materialismo, simplesmente porque existe. Para encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta admitir-lhe a existência. É indispensável buscá-lo com perseverança e fervorEmmanuel Palavras de Luz, p.189

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O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda 155 — Estácio — Rio — RJ CEP: 20250-001 - Tel. (21) 2273-9398 - Ano 57 - Nº 692 — AGOSTO / 2015

ORAÇÃO DO SERVO IMPERFEITO

Senhor! Abençoa-nos, servos imperfeitos que reconhecemos ser, na longa trilha do processo de nossa evolução. Encontramo-nos emaranhados em nosso pretérito, onde os espículos da imperfeição acicatam as nossas necessidades. Deslumbrados pelo sol da madrugada nova, compra-zemo-nos na noite demorada que nos retém, chafur-dando na incompreensão e no desequilíbrio. Prometendo renovação e paz, detemo-nos na intriga e na desídia. Buscando o planalto de redenção, retemo-nos no pantanal do vício. Aspirando liberdade e glória, algemamo-nos à paixão escravizante e ao defeito perturbador. Contigo aprendemos que vencedor é aquele que cede, ditoso é aquele que serve, feliz é aquele que doa, fiel é aquele que renuncia. Não obstante, disputamos, nos combates aguerridos da inferioridade, os primeiros lugares; nos banquetes da fatuidade humana os ouropéis, as aguerridas dis-putas da pequenez carnal, sem nos darmos conta de que Tu, Senhor, Excelso Governador da Terra, aban-donaste um dia, o sólio do Empíreo para refugiar-Te na manjedoura, ensejando-nos a madrugada impere-cível que traça o rastro luminoso desde o presépio de Belém à cruz de Jerusalém, a fim de dizer-nos que a ressurreição gloriosa é contingência inevitável da morte, em sombras, para o dia imorredouro da pleni-tude. Abençoa-nos, portanto, Senhor, aos discípulos que Te desejamos servir e amar, construindo, no mundo, a Era Nova que o Teu Evangelho restaurado nos traz a fim de que possamos, no termo da jornada, dizer como o converso de Damasco: “Já não sou eu quem vive, mas Tu, Senhor, vives, em mim.”

Bezerra

Fonte: FRANCO, Divaldo Pereira. TERAPÊUTICA DE EMER-GÊNCIA. (Diversos Espíritos), cap. 19, 5ª Edição, LEAL, 1983.

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PPara encontrar o bem e assimilar-lhe a luz, não basta admitir-lhe a existência. É indispensável buscá-lo com perseverança e fervor”

Emmanuel Palavras de Luz, p.189

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AGOSTO / 2015

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 2

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Expediente O Boletim

Desde agosto de 1957

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Rua Maia de Lacerda, 155, Está-cio, Rio de Janeiro — RJ

CEP 20250-001 Tel. (21) 2273-9398

Endereço eletrônico: www.bezerramenezes.org.br

Email: [email protected]

Elaboração e Editoração: Equipe da Área de Divulgação do CEBM

Revisão: Lucia Maria Alba da Silva

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 150 exemplares

* * * * * * * *

CONSELHO DIRETOR DO CEBM

Área Administrativa:

Lydia Alba da Silva

Área Financeira:

Luiz Raimundo Silva Arruda

Área de Assuntos Doutri-nários:

Lydia Alba da Silva

Área de Divulgação:

Cybele Silva Gomes

Área de Evangelização Es-pírita Infantojuvenil e Famí-lia:

Lucia Maria Alba da Silva

Área de Assistência e Promoção Social Espírita:

Marcia Antonio Frota Cor-reia

RÁDIO RIO DE JANEIRO - 1400 AM

Internet: www.radioriodejaneiro.am.br

Coopere, depositando qualquer valor dentro da sua possibilidade na conta corrente 10.000-5, agência 1699-3, do Banco Bradesco (nº do banco: 237), em nome da Fundação Cristã - Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO),

Informações pelos telefones: (21) 3386-1400 (das 06 às 18h) – (21) 2478-1400 (24 horas) ou pelo site.

A Rádio Rio de Janeiro, 1400 AM, transmitindo do Brasil para o mun-do, é um dos meios pelos quais a FUNTARSO, sua operadora, propicia a aplicação de sua missão.

Em breve, nos cinemas: Nosso Lar 2 – Os mensageiros

Em primeira mão a FEB recebeu a notícia da continuação do grande sucesso dos cinemas! Vem aí, Nosso Lar 2 – Os mensageiros.

Em breve a obra estará nos cinemas de todo o País, com direção de

Wagner de Assis.

Fonte: http://www.febnet.org.br/

____________________________________________________________

FEB na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro

Será realizada entre os dias 3 e 13 de setembro. No site www.bienaldolivro.com.br é possível acompanhar toda a progra-

mação da bienal, além de outras informações.

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AGOSTO/2015

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 3

LEMBRETE FRATERNO

“.... Não penseis que vim destruir a Lei...” Mateus 5.17.

Estava, pois o Mestre em seu pleno período de magisté-rio, reforçando as bases do monoteísmo e edificando as premissas da mais importante mensagem que a bene-merência divina oferecia para a humanidade. Em todas as oportunidades, ele aproveitava para reforçar suas palavras com a estrutura da Lei de Moisés, consideran-do que a Mensagem do Alto é a mesma, sempre, pela eternidade. Jesus, de fato, em nada alterou a lei, todavia, ofereceu um componente audacioso, que foram os conceitos de amar ao próximo incondicionalmente, perdoá-lo, repudi-ar a mágoa e retrair-se ao ódio... Seus discípulos apre-goaram esses pontos pelo mundo hebreu até Roma, Paulo polinizou a semente cristã pelos caminhos dos gentios, também até Roma. O bom combate havia se iniciado, mas o Nazareno sabia que ele seria longo, violento, contraditório... Ele sabia também que muitas coisas não seriam compreendidas e as interpretações, muitas vezes nefastas, dariam margem a equívocos históricos que se sedimentariam no tecido cristão. Imperioso se fez, portanto, no planejamento divino, que Jesus, num episódio muito mais que premonitório, reve-lasse a certeza de que haveria um futuro Consolador, que viria esclarecer suas enfáticas palavras e desvendar os mistérios e lendas que se criassem ao longo do tempo, em torno de sua Mensagem. Jesus escolheu o termo Consolador, derivado da ação de consolar e, que maior expressão pode identificar o Espiritismo, que o ato de aliviar o sofrimento, a dor e a aflição, em um planeta de expiações e provas?

Dois mil anos após o Mestre, o Pai permitiu o advento dessa doutrina consoladora, que tem como bandeira o processo educativo das pessoas, buscando que elas se transformem e se encontrem através do amor. Aquele que ama seu próximo, se educa, se enobrece e vai se libertando dos severos grilhões com que o primitivismo de nossa natureza nos imobiliza. Dentro de uma visão virtual, nosso amado Jesus ainda está preso ao madeiro em que foi crucificado, ainda hoje, os seguidores do soldado romano que fustigou Jesus com uma lança (João 19,23), seguem esses triste exemplo de violência. O Mestre ainda não foi completa-mente arriado da cruz, a humanidade ainda lhe causa sofrimento e dor e assim será até que possamos pagar ato o último centavo de nossos encargos com a lei e então, merecermos as benesses das moradas do Pai.

O Espiritismo não nos isenta dos tributos probatórios da Lei de Causa e Efeito, mas nos ajuda a passar por eles com compreensão e esperança, enquanto os outros, infelizmente, ameaçam os que erram com as penas e os castigos eternos. Essas ameaças são milenares, sempre campearam o coração amedrontado da humanidade, ainda não com-preenderam a mensagem consoladora que o Cristo ensinou e projetou, com esperança, através do Espiritis-mo.

Pense nisso! “Somos Espíritos eternos, por isso, conquanto nos caiba o

dever de aproveitar as experiências do passado no que evi-denciem de útil e de preservar o futuro para que o destino se nos faça mais elevado, lembremo-nos de que somos chama-dos nas áreas do agora a viver um dia de cada vez. ”

Emmanuel

Pensemos nisso!

: XAVIER, Francisco Cândido. Palavras de Luz, p. 125, FEB, 1ª Edição, 2014

Reflexões sobre a Prática Espírita (Final)

Assaruhy Franco de Moraes

“A Boa Nova do Cristo é a grande e alvissareira notícia de que a humanidade necessitava.

Todos que puderam ouvir as Notícias do Reino de Deus ficaram deslumbrados.

Não basta, porém, o impacto das primeiras horas.

Quando aparece um cometa todos ficam deslumbrados, mas poucos conhecem o seu significado.

A Boa Nova do Cristo é luz que não se extingue.

Seja, pois, aquele que guarda a Palavra do Mestre nos

lábios, no pensamento e no coração. ”

Pastorino Minutos de Luz, cap. 51

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NO MUNDO DO ESPERANTO

“La paco de Jesuo estu en la koroj de niaj karaj gefratoj”

A Mística de Zamenhof

Antes de descer à Terra um grande missionário para dar um novo impulso ao progresso dos homens, nascem numero-sos pioneiros que lhe desbravam o terreno... .... Esses pioneiros põem em foco o problema a ser resolvi-do, despertam para ele a atenção dos homens e assim possi-bilitam o cumprimento da tarefa do grande missionário... ... O grande missionário não se pode confundir com os seus precursores e auxiliares, nem com os seus sucessores na continuação da mesma obra, porque ele se distingue muito de todos eles por sua elevada moral, além da superioridade intelectual que revela na compreensão e solução de todos os problemas que veio resolver... ...Todos os precursores de Zamenhof, bem como seus auxiliares e seus continuadores trataram de pormenores, de aspectos técnicos e práticos, mas só ele formulou uma mística superiormente religiosa que deu alma e vida à idéia de língua internacional, além de resolver tecnicamente todos os proble-mas para o funcionamento mundial do idioma neutro interna-cional. Só ele cogitou de todas as consequências morais do ideal de compreensão planetária. Formulou ele uma mística a que deu o nome de Idéia Interna do Esperanto. Essa mística liga os trabalhadores pelo Esperanto, em escala mundial, sem distinções de raças, religiões e partidos e forma - como inspiradamente disse o poeta Geraldo Mattos – a religião da linguagem. Sem essa Idéia Interna os trabalhadores nunca estariam coesos e não prosseguiriam sempre em seus esforços, alguns durante mais de meio século, só colhendo ingratidão do mundo. Essa mística criada por Zamenhof tem encontrado fervoro-sos adeptos em todos os países, em todas as classes, entre todos os membros de todos os partidos, escolas e igrejas, dando corpo e vida ao movimento esperantista mundial. Com espírito próprio, com hino, símbolo e bandeira, o movimento esperantista é uma força no sentido de unir os seres humanos em uma só família, nasce e se desenvolve com perfeita uniformidade em toda a superfície do Planeta, sem limitações sectárias e geográficas. Criar essa mística de solidariedade fraterna de todos os habitantes do Planeta e dar-lhe espírito e vida é a obra maior de Zamenhof, porque é o lado espiritual do movimento insta-lado por ele sobre a Terra. Esse lado espiritual sobreviveu ao seu criador e cresce sempre, ligando seres dos dois planos da vida: encarnados e desencarnados. Tudo mais no Esperanto é material ou intelectual e perecível, mutável, mas essa parte espiritual é imortal e inalterável, sem limitações no tempo e no espaço... ... São numerosos os Espíritos superiores que se manifes-tam para expressar seu apoio ao movimento esperantista e à mística de Zamenhof e muitos deles viveram antes do apare-cimento do mestre dos esperantistas. Entre os desta categoria devemos mencionar Castro Alves, cujos poemas vibrantes a favor do Esperanto são bem conhecidos. Castro Alves não conheceu na Terra o Esperanto, mas conhece-o muito bem nas altas esferas da vida espiritual e por ele trabalha com todo o ardor do seu inconfundível talento... ... A obra de um grande missionário pode ser retardada por erros ou maldade humana, mas não morre nunca porque pertence ao Plano Divino da evolução e tem sua alta direção nas Esferas Espirituais Superiores que a maldade dos ho-mens não atinge. A mística de Zamenhof poderá ser muito retardada, sofrer muitos reveses, como já os tem sofrido, mas não poderá morrer nunca. (Do livro “O Esperanto na Visão Espírita”, de Ismael Gomes Braga – Editora Lorenz)

TRAÇOS BIOGRÁFICOS

Dentre os vultos preeminentes da literatura espanhola, aliás bastan-

te rica tanto pelo número de suas obras, senão também pelo de seus autores, um deles conseguiu sair dos limites territoriais da velha Espanha para se estender pelo mundo. Foi Miguel de Cervantes Saavedra que, embora jamais houvesse frequentado uma Universidade, escreveu “D.Quixote de La Mancha”, obra mundialmente conhecida.

Encarnou em Alcalá, Espanha, no dia 29 de setembro de 1547 e desencarnou em Madri em 22 de abril de 1616. Refugiado em Roma, devido naturalmente às suas imprudências juvenis, alistou-se no exército italiano; era esse o meio mais fácil de conseguir recursos para sua manutenção. Lutou na batalha de Lepanto, sofrendo sério ferimento na mão esquerda, inutilizando-a completamente. (...). Experimentou a sorte como poeta. Seus versos, porém, foram considerados, aliás com justiça, os piores versos de toda história da literatura espanhola. Irrequieto, como sempre, pensou em ser escritor e entregou-se à confecção de vários dramas, cuja produção foi entre 30 e 40 peças. E diz um de seus biógra-fos que ele era “um vulcão de energia em plena erupção. Mas um vulcão que, em vez de lavas, lançava apenas cinzas. ” Seus dramas eram piores que sua poesia. Tentou, por fim, um romance pastoral. Foi o seu mais completo fracasso. Tudo fazia concluir que Cervantes jamais seria escritor, não era seu destino. Acabou capacitando-se de que jamais seria poeta, romancista ou coisa que o valha. (...) Assim, de fracasso em fracasso, no terreno literário, completou Cervantes 58 anos de vida, que foram 58 anos de lutas e de reveses! Realmente, com essa idade e com tal bagagem de fracassos, que se poderia esperar desse homem? Mas eis que um dia Miguel de Cervantes, completamente desiludido, alque-brado e desgostoso, sem saber explicar o que se passava consigo, sentira vontade de escrever. Mas escrever o quê? Não sabia. Obediente, porém, a essa vontade, sentou-se, olhou para o papel, um tanto atônito e surpreso, enquanto uma voz que soava dentro de si lhe dizia: És um fracassado em literatura, mas te tornarás célebre com o nosso concurso. E ele automaticamente iniciou o trabalho, para dentro em breve ser dado à publicidade o “D.Quixote”, tido como uma das obras primas do enge-nho humano! Através dessa obra, os Espíritos ofereceram-nos a história de um louco manso. Nesse “D.Quixote” vemos muitas vezes a nossa própria história, porque todos somos realmente uma combinação de D.Quixote e Sancho Pança.

“Há momentos em que confiamos na força de nossos braços e bra-ços e momentos em que confiamos na agilidade de nossas pernas. ” E mais ainda: “em certas ocasiões, sábios na nossa loucura, atacamos moinhos de vento como D.Quixote, e momentos há em que, tolos na nossa sabedoria, fazemos como o escudeiro; hoje evita a luta para dormir à noite sobre a terra. ” Terminada essa primeira parte da célebre obra de Cervantes, os Espíritos dele se afastaram e o pobre coitado, durante longos dez anos consecutivos, escreveu poesias medíocres, várias peças que nunca viram o palco, e uma coleção de contos também medíocres. Cervantes, evidentemente, reconhecendo sua própria inca-pacidade para encetar a segunda e última parte de “D.Quixote”, não mais pensava em tal. Os Espíritos que a ditaram vão agora terminá-la, e, para despertar o ânimo abatido de Cervantes, inteiramente apático à influência espiritual, fazem que alguém, que se encobriu com o pseudô-nimo de Avellaneda, escreva essa continuação espúria de “D.Quixote”. Isto foi o bastante para fazer vibrar intensamente a sensibilidade de Cervantes, que se recordou, então, daquele dia em que uma voz interior lhe disse que se tornaria célebre em literatura, e então, como numa invocação saída do fundo de sua alma, murmurou:

Quem sabe se essa voz voltará e eu escreverei a segunda parte de “D.Quixote”?

Aproveitando-se desse seu estado psíquico favorável, os Espíritos concluíram a obra. Essa segunda parte de “D.Quixote” surgiu no mercado de livros no ano de 1615, e no ano seguinte o Espírito Miguel de Cervantes retornava à pátria espiritual.

Fonte: SOARES, Sylvio Brito. GRANDES VULTOS DA HUMANIDADE E O ESPIRITISMO, p. 221, FEB, 3ª Edição, 1992.

MIGUEL DE CERVANTES

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AGOSTO / 2015

O BOLETIM Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

P. 5

O APARTE

Perante o enorme ajuntamento de sofredores de-

sencarnados, no Plano Espiritual, o Dr. Bezerra de Menezes, apóstolo da Doutrina Espírita no Brasil, rematava a preleção.

Falara, com muito brilho, acerca dos desregramen-tos morais.

Destacara os males da alma e os desastres do espí-rito.

Dispunha-se à retirada, quando fino ironista o inveti-vou:

Escute, doutor. O senhor disse que a calúnia é um braseiro no caluniador. Eu caluniei e nada senti. O senhor disse que o destruidor de lares terrestres carrega a lâmina do arrependimento a retalhar-lhe o coração. Destruí diversos lares e nada senti. O senhor disse que o criminoso tem a nuvem do remorso a sufoca-lo. Eu matei e nada senti. . .

Meu filho disse o pregador, que sente um cadáver quando alguém lhe incendeia o braço inerte?

Nada, disse, rindo o opositor sarcástico, pois o cadáver não reage.

E a conversação prosseguiu.

Que sente um cadáver se o mergulham num lago de piche?

Absolutamente nada, ora essa! O cadáver é a imagem da morte.

Doutor Bezerra fitou o triste interlocutor e, menean-do paternalmente a cabeça, concluiu:

Pois olhe, meu filho, quando alguém não sente o mal que pratica, em verdade carrega consigo a cons-ciência morta. É um morto-vivo.

Ramiro Gama

Fonte: GAMA, Ramiro. LINDOS CASOS DE BEZERRA DE

MENEZES. , cap. 107. 12ª Edição, Editora LAKE, 1995.

“O calendário na Terra pode estar passando; entre-

tanto, temos agora o momento perfeito e a idade precisa que nos possibilitam discernir que devemos dar à vida seu alto e justo valor, seja qual for a faixa etária que estivermos atravessando”

Hammed Espelho d’Água, p. 66

“(...). Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primei-ras se fortalecem pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos: Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de São Marcos que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era natural que Jesus dissesse a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos. ” Embora na companhia daqueles esti-vesse sua mãe, ele generaliza o ensino que de maneira alguma implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente o contrário em várias outras circunstâncias. ”

(Do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. XIV item, 8

ESTUDAR KARDEC CONHECER KARDEC

PARA ENTENDER JESUS

(Bezerra de Menezes)

EVANGELHO NO LAR E NO CORAÇÃO... PAZ NA HUMANIDADE

Allan Kardec escla-rece:

“Honrai a vosso pai e a vossa mãe. ”

O Evangelho no Lar é um roteiro simples de oração

familiar, com o objetivo primordial de

espiritualização do ambiente caseiro. Além de proporcionar a evangelização de cada parti-

cipante, atrai para o domicílio a presença de bons

Espíritos e do próprio Jesus. É um momento de recolhimento,

aprendizado e oração, para harmonizar nos-

sa casa e a todos a quem dirigirmos nossas preces.

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AGOSTO / 2015

O BOLETIM

Informativo do Centro Espírita Bezerra de Menezes

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Os Espíritos Puros desempenham missões gloriosas; contudo, embora as imperfeições que ainda nos assinalam, todos temos função pesso-al e intransferível nas engrenagens do mundo. Não te afirmes à margem, nem te dês por inútil. Não alegues impedimento, nem desertes da atividade que a vida te reservou. Repara as lições que vertem, silenciosas, do livro da natureza. Se os vermes parassem de trabalhar, por se reconhecerem insignificantes, o solo ressecar-se-ia, infecundo, incapaz de solucionar os pro-blemas humanos. Se as sementes invejassem a posição das árvores maduras e generosas que lhes presidem à espécie, desistindo, por isso, do esforço obs-curo na germinação e no crescimento, em pouco tempo a esterilidade anularia os recursos da Terra. Se as papoulas deixassem de produzir, revoltadas contra aqueles que lhes deturpam a essência nos mercados de ópio, deixariam de aliviar as dores do enfermo desesperado. Se as fontes singelas fugissem de sustentar os grandes rios e as grandes represas, a pretexto de se notarem humildes, ante as grossas cor-rentes que lhes formam a imensidade, o homem não contaria com esse ou aquele maior cabedal de força.

Honremos o posto de ação em que fomos localizados. Diante da Lei, não há serviço aviltante. As mãos que assinam decretos não vivem sem aquelas outras que preparam a mesa. Os braços que conduzem arados são apoios daqueles outros que movem as máquinas poderosas. Suor na indústria é sustento de todos. Asseio na rua é proteção à comunidade. Não vale amontoar rótulos passageiros, nem se atabalhoar com muitos compromissos ao mesmo tempo. Importa, acima de tudo, fazer bem o que se deve fazer. Emmanuel

QUE FAREI?

“Que farei” - Paulo (Atos, 22:10)

Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo.

Como dominarei? Interrogam alguns.

Como descansarei? Indagam outros. E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis. . . Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem

exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem. A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os apren-

dizes e seguidores da Boa Nova. O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritis-

mo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.

Que farei? --- disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia. E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício. Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência

na estagnação espiritual. Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime reno-

vação.

Emmanuel

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. FONTE VIVA. (Pelo Espírito Emmanuel), cap. 112. FEB, 35.ed. 2006.

SÁBADOS (de 15h às 17h)

• Grupos de infância a partir de 2 anos

• Grupo de jovens • Grupo de pais e responsáveis

CEBM – EVANGELIZAÇÃO ESPÍRITA

INFANTOJUVENIL E FAMÍLIA

TAREFAS

Você está convidado a conhecer as atividades do APSE/CEBM.

Reuniões mensais – 4º sábado, de 8h às 12h

Fonte: XAVIER, Francisco Cândido. JUSTIÇA DIVINA. (Pelo Espírito Em-

manuel), p. 181. FEB, 8ª Edição, 1992.

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L E I A E M E D I T E

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BEZERRA DE MENEZES

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Mostram-se revoltas as ondas da vida humana. Encontram-se aturdidos cérebros e corações. Em escalada de desajuste acha-se a sociedade. Proliferam antros de loucura sem dimensão em toda parte. Necessário escapar das vozes da rebeldia, secar as valas insalubres que geram doenças morais, dre-nar os enxurdeiros da sandice e altear a flama do incansável bem. O médium espírita, genuíno, dispõe de elementos variados para instalar na sociedade terrena o sistema da vivência fraternal, o trabalho de expansão da verdade, o serviço do bom senso que esparge a luci-dez com o Cristo. Com Cristo, as vidas se transformam, gradualmente, deixando-se conduzir para os campos do equilí-brio, da harmonia, da seriedade. Sem Ele, espalham-se sombras densas, obnubiladoras, gastando lon-go tempo para que sejam desfeitas pelos ventos da coragem operosa. Médium espírita, acorda enquanto é hoje, e podes fazer brilhar a luz da tua intimidade renovada. Cristo aguarda pelo teu esforço no atendimento aos infelizes que deambulam de um para outro lado nas pa-ragens da Terra, seja no corpo ou fora dele. Não te canses de servir. Trabalha, devotado e feliz, até o dia em que, ultimada a tua missão no solo do mundo, o Senhor te convide ao grande voo, na rota luminosa que forjaste em serviço.

Hans Swigg

Fonte: TEIXEIRA, J. Raul. EM SERVIÇO MEDIÚNICO. (pelo Espírito Hans Swigg), cap. 14, FRATER, 1ª Edição, 1996

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Continuamos a contar com você em 2015.

PROGRAMAS ESPÍRITAS NA TV E NA INTERNET

DESPERTAR ESPÍRITA – Lar Fabiano de Cristo

CNT – em rede nacional: domingo / 8h às 8h30 NET – Rio – canal 6 – Quarta/ 20h30 às 21h30 Quinta-feira: 13h30 às

14h30

ALVORADA ESPÍRITA 24 horas de programação com palestras e programas de TV

www.tvalvoradaespirita.com.br

TV MUNDO MAIOR Emissora da Fundação Espírita André Luiz – www.tvmundomaior.com.br

Programa TRANSIÇÃO- a visão espírita para um novo tempo

Rede TV– domingos às 16h15 – www.programatransicaotv.br

NET – canal 20

TVCEI - www.tvcei.com TVCEERJ - http://ceerj.tv/tv

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REUNIÕES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL, SEGUIDAS DE PASSES E ÁGUA MAGNETIZADA.

PROGRAMAÇÃO – AGOSTO 2015 TERÇA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS

04 15h O Livro dos Espíritos – Introdução VII a IX Welles Costa

11 15h O Livro dos Espíritos – Introdução X a XIII Zita Flora de Almeida

18 15h Oração dominical – O Pai Nosso EV – Cap. 28- Título I -1 a 3 Telma Brilhante de Albuquerque

25 15h Preces – Reuniões Espíritas – para os médiuns EV- Cap. 28 – Título I – 4 a 10 Manoel Messias Macedo

QUINTA-FEIRA

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO — O LIVRO DOS ESPÍRITOS

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

06 19h Aquele que se eleva será rebaixado. EV – Cap.7: 3 a 6;11 e 12 Miriam Regina Vaz Guimarães

13 19h As virtudes e os vícios. Paixão e egoísmo LE – questões 893 a 917 Inês Gripp

20 19h Mistérios ocultos aos doutos e aos prudentes EV – Cap. 7: 7 a 10 e 13 Elza Gonzaga da Cruz

27 19h Caracteres do homem de bem. Conhecimento de si mesmo

LE – questões 918 e 919 Maria Olegária Costa

DOMINGO

DIA HORA TEMAS EXPOSITORES

02 10h Simplicidade e pureza do coração EV – Cap. 8: 1 a 4; 18 e 19 Miriam Regina Vaz Guimarães

09 10h O Céu O Céu e o Inferno – Cap. III Maria Teresa Nunes

16 10h Os anjos, segundo o Espiritismo O Céu e o Inferno – Cap. VIII Carlos Alberto Mendonça

23 10h Doutrina das Penas Eternas O Céu e o Inferno – Cap.VI Denise de Fátima Duarte Xavier

30 10h Neurofisiologia da Mediunidade Marcelo Jorge Nazareth

ATIVIDADES NO CEBM

SEGUNDA-FEIRA 18h50min às 20h15min 18h30min às 20h

Reunião de Estudo e Educação da Mediunidade (Privativa) Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa)

TERÇA-FEIRA

13h45min às 15h 14h30min às 15h 15h às 16h30min 16h30min às 18h

— — — — — —

Reunião de Atendimento Espiritual (Privativa) Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (Pública) Grupo de Estudo: O Livro dos Espíritos

QUARTA-FEIRA

8h às 8h30min 8h30min às 9h 19h às 20h30min 19h às 20h30min 19h às 20h30min

— — — — —

Encontro para Oração Diálogo Fraterno Grupo de Estudo - Introdução à Doutrina Espírita Grupo de Estudos Básicos da Mediunidade Grupo de Estudo do Evangelho

QUINTA-FEIRA

18h30min às 19h 18h45min às 20h 19h às 20h30min

— — — —

Diálogo Fraterno Reunião de Atendimento Espiritual Direto (Privativa) Reunião de Estudos Doutrinários (Pública)

SEXTA-FEIRA

18h45min às 20h — — —

Reunião de Atendimento Espiritual à distância (Privativa)

SÁBADO

8h às 12h 15h às 17h 17h30min às 19h30min

— — —

Atividade do APSE (4º Sábado) Evangelização Espírita Infantojuvenil e Família Grupo de Estudos Espíritas

DOMINGO

9h30min às 10h 10h às 11h30min 13h45min às 16h30min 9h às 13h30min

Diálogo Fraterno Reunião de Estudos Doutrinários (pública) Caravana - Visita ao Instituto Miguel Pedro (mensal - no 3º domingo) Caravana - Visita ao Centro Espírita Filhos de Deus (mensal - no último domingo)