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Sindicato dos Bancários do Centro 1
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Revista deInformação
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CENTRO
Distribuiçãogratuita aosassociados
NÚMEROQUINZEJUL/DEZ2010
Encerramentodas Comemorações
20.NOV.2010 COIMBRA
2 | Revista de Informação »
COIMBRAAv. Fernão de Magalhães, 476 – Apartado 4043001-958 COIMBRATel.: 239854880 • Fax: 239854889
DEPARTAMENTO DE TEMPOS LIVRES
Dep. e Gab. de Apoio aos Tempos LivresAv. Fernão de Magalhães, 476 – Apartado 4043001-958 COIMBRATel.: 239854880 • Fax: 239854886E-mail. [email protected]
CALDAS DA RAINHARua da Caridade, 17 - 1° Dt° 2500-141 CALDAS DA RAINHA
FIGUEIRA DA FOZRua da Guiné, 57 3080-034 FIGUEIRA DA FOZ
GUARDALg. de S. Francisco, 6° Piso - 1° B 6300-754 GUARDA
SECRETARIADO REGIONAL DA GUARDATel.: 271222016
LEIRIARua Dr. José Henrique Vareda, 27 - 1° 2410-122 LEIRIA
SECRETARIADO REGIONAL DE LEIRIATel.: 244822743
VISEURua Nossa Senhora de Fátima, 11 3510-094 VISEU
SECRETARIADO REGIONAL DE VISEUTel.: 232425033
Gab. do Desporto / Clube do BancárioRua Lourenço Almeida Azevedo, 173000-250 COIMBRATel.: 239852340; Fax: [email protected]
SECRETARIADO REGIONAL DE COIMBRA Tel./Fax: 239821935COMISSÃO DE REFORMADOSRua Lourenço Almeida Azevedo, 173000-250 [email protected].: 918167510 | 239852340
POSTO CLÍNICO:Tel.: 262840020 • Fax: 262840029
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POSTO CLÍNICO:Tel.: 244820080/90 • Fax: 244820091
OSTO CLÍNICO:Tel.: 232430670 • Fax: 232430679
Sindicato dos Bancários do Centro 3
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_______________________________Formação • Formandossaemsatisfeitos_______________________________Sams • NatalésempreNatal_______________________________Contratação• Respeitoededicação_______________________________Cultura• TabernasdeCoimbra;• BancáriosexpõempinturaefotografiaemCoimbra;
• PenadeMorteemCoimbra;• InNomineDei;• FundaçãodaDelegaçãodeViseu;• DoisEscudoseCinquentaCentavos• SBCapoiaobrasliteráriasdeBancários_______________________________Desporto• PescadeMar;• Golfe;• Xadrez;• King;• ConvíviodePesca;• PescadeAltoMar
_______________________________Saudação _______________________________Editorial _______________________________
Mensagem do Presidente_______________________________Sindical
• Bancáriosresponderamàchamada;• OsBancáriosestãofinalmentenaSegurançaSocial;
• Associadosmaisqueduplicaramdesde
Abrilde2009;• Contratosaprazosãoonossograndeinimigo;
• Convíviodereformadossuperoutodasasexpectativas;
• SessãoSolenedoEncerramentodasComemoraçõesdos75anos;
• InauguraçãodasnovasinstalaçõesnasCaldasdaRainha;_______________________________
Internacional• CarlosSilva,PresidentedoSBC,eleitoparaoComitéExecutivoMundialdaUNI
Greve – Bancários respondem à chamada
Os bancários estão finalmente na Segurança Social
Associados mais que duplicaram na CGD
Viseu – Convívio de reformados superou todas as expectativas
Sessão solene do encerramento das comemorações dos 75 anos do SBC
Inauguração das novas instalações nas Caldas da Rainha
Pena de morte em Coimbra
In nomine dei
FICHA TÉCNICA
PropriedadeSindicatodosBancáriosdoCentroAv.FernãodeMagalhães,4763001-958Coimbrawww.sibace.pt
Tel.239854880Fax:239854889informaçã[email protected]
Director e EditorAntónioSequeiraMendes
Sub-DirectorJoãoAntunes
Conselho EditorialAníbalRibeiroCarlosSilvaFranciscoCarapinhaFreitasSimões
FotografiaSBCJoãoAntunes
ColaboradoresA.CasteloBanco,ÁlvaroRibeiro,AntónioTejo,CarlosSilva,IsabelRocha,JoãoAntunes,JoséCostaPinto,LuísTudella,PaulinoMotaTavares,AgostinhoTorresdeAlmeida,SequeiraMendes
Composição GráficaCentroGráficodoSBCAv.FernãodeMagalhães,4763001-958Coimbrawww.sibace.pt
Telef.:239854880
Depósito Legal260437/07Tiragem Bimestral6500exemplares
Distribuição gratuita aos associados
DESTAQUES
ÍNDICE
Na capa:Fotos e imagem do cartaz doencerramento dos 75 anosem Coimbra
pág. 8 e 9
pág. 4
pág. 5
pág. 6 e 7
pág. 8 a 20
pág. 21
pág. 10 e 11
pág. 12
pág. 14 e 15
pág. 16, 17, 18 e 19
pág. 20
pág. 26 e 27
pág. 28
pág. 22
pág. 23
pág. 24
pág. 25 a 33
pág. 34 e 35
4 | Revista de Informação »
Natal
Poema de Natal
ParaissofomosfeitosParalembrareserlembradosParachorarefazerchorarParaenterrarosnossosmortos–PorissotemosbraçoslongosparaosadeusesMãosparacolheroquefoidadoDedosparacavaraterraAssimseránossavida:UmatardesempreaesquecerUmaestrelaaseapagarnatrevaUmcaminhoentredoistúmulos–PorissoprecisamosvelarFalarbaixo,pisarleve,verAnoiteadormiremsilêncioNãohámuitooquedizer:UmacançãosobreumberçoUmverso,talvezdeamorUmapreceporquemsevai–MasqueessahoranãoesqueçaEporelaosnossoscoraçõesSedeixem,gravesesimples.Pois,paraissofomosfeitos:ParaaesperançanomilagreParaaparticipaçãodapoesiaParaverafacedamorte–Derepentenuncamaisesperaremos…Hojeanoiteéjovem;damorte,apenasNascemos,imensamente.
Vinicius de Moraes
“Eu queria ser actor, para viver a teu lado, todos os papéis, todas as vidas numa porção de estrelas e oferecê-las como presente de Natal”O SBC através dos seus Corpos Gerentes faz votos para que todos os nossos associados se deixem contaminar pelo espírito desta época e que entendam que se houve derrotas, também houve vitórias, se houve tristezas, também houve alegrias neste ano que agora termina. Desejamos a todos os nossos associados que a renovação de que o Natal é portador nos dê muita força, a todos nós, para que possamos continuar em frente, mais e melhor.
Saudação
Sindicato dos Bancários do Centro 5
»Editorial
É chegada a hora de começar a fazer umbalanço da actividade deste mandato, quese adivinhava muito difícil face à situação
caótica que encontrámos, nomeadamente no aspectoorganizacional. Não restam dúvidas que a conquistamais importante - o crescimento do SBC - querinstitucional,quermaterial,andademãosdadascomduastarefasconsideradas“abinitio“comodecisivas,emprimeirolugar,estancaroesvaziamentodesóciosqueàdata se traduziaemperdasde cercadequatrocentos/anoe,emsegundolugar,crescerdeformaconsistente,poisvamos fecharoanocommaisonzeporcentodesócios.DereferirquesónaCGD,empoucomaisdeumano,sefizeramcercadecentoevintenovossócios.Estaatitudeque se traduziunumaumentode sócios,promessadonossoProgramade Acção, é frutodumaapostasérianaSindicalizaçãocomotarefaprioritária,uma sindicalização de proximidade e com equipaspermanentementenoterreno.Descentralizámos as nossas actividades efectuandoConselhos Gerais e reuniões de Direcção nas capitaisde distrito, nomeadamente em Leiria, emViseu e naGuarda e comemorámos os setenta e cinco anos donosso sindicato, honrosa e galhardamente, tambémnessas capitais, com sessões solenes e exposições depinturaedo“25deAbrileaLiberdadeSindical”.Fomos parte activa na Contratação Colectiva,nomeadamentenoqueserefereaoaumentodatabelasalarialnaCGD,deixandototalmenteforadecombateooutroadversário,situaçãodaqualaindanãoconseguiusair,travámosumalutagigantescajuntodoBPNafimdeassegurarmosumcontratode trabalhoválidoparaos trabalhadores a prazo e continuamos a trabalharforteparaquetambémsejambeneficiáriosdoaumentodeumporcentonasuatabelasalarial.Assinámos um acordo histórico, não andássemoshá mais de sessenta anos atrás dele, que integra osbancáriosnoRegimeGeraldaSegurançaSocialdequenospodemosorgulharequenãopõeemcausanenhumdireitodosnossosassociadosenãoacarretaqualquerdiminuiçãodosnossossaláriosreais.
O SBC teve um papel decisivo na constituição daFEBASE, outra aspiração histórica dos bancários,e desempenhou uma função charneira na suaconsolidação e implementação, no decurso ano queestáafindar.Tambémcomonossoindispensávelapoiofoi criada uma nova revista de informação, a Revistada FEBASE, que veio preencher uma lacuna a partirdomomentoemqueaFederaçãoseconstituiu.CarlosSilvaé,nestemomentoSecretário-GeraldaFEBASEeMárioFigueiraseuPresidentedaMesadaAssembleiaGeraledoConselhoGeral.OSBCparticipouactivaedecisivamentenadiscussãoe eleição dos delegados aos diversos CongressosFundadoresdasUniõesDistritaisdaUGTdeCoimbra,Guarda,LeiriaeViseu,tornando-seCarlosSilvaeAníbalRibeiro Presidentes da UGT Coimbra e UGT Guarda,respectivamente.ÉcomgrandeorgulhoqueoSBCvêcresceroseuprestígioa nível nacional e regional, de que a constituição daFEBASEea criaçãodasUniõesDistritaisdaUGTsãoapanágio, assim como o seu prestígio internacionalcomoprivilégiodeorganizaraConferênciaMundialdaUNI-Europe Finance, atribuído ao SBC, que decorreuemCoimbraemMaiopassadoequeconstituiuumêxitounanimemente reconhecido, bem como a eleição doPresidentedonossoSindicatopara integraroComitéExecutivoMundialdaUNI,emCongressorealizadonoJapãonodecursodomêsdeNovembro.Para finalizar refira-se a constituição da Comissão deReformados, outra promessa eleitoral, bem como anossaparticipaçãoactivaedeapoioàGreveGeral.AFormação,outrapromessaeleitoral,foioutraapostaganha,comcentenasdecolegas,emtodaanossaÁreaSindicalatomarpartenosCursosdeFormação.EsteéonossoBI.
O SBC Cresceu
“[...] Assinámos um acordo histórico, não andássemos há mais de sessenta anos atrás dele, que integra os bancários no Regime Geral da Segurança Social de que nos podemos orgulhar e que não põe em causa nenhum direito dos nossos associados e não acarreta qualquer diminuição dos nossos salários reais. [...]”
Sequeira Mendes
6 | Revista de Informação »
Mensagem do Presidente
MENSAGEMDOPRESIDENTEDADIRECÇÃODOSINDICATODOSBANCÁ[email protected]
Está prestes a atingir o seu epílogo um anoespecial para o nosso Sindicato, aquele em quenos empenhámos, de forma determinada, a
comemorar trêsquartosde séculodeuma Instituiçãoquetem,nasuagénese,umúnicoesingularpropósito- servir os bancários, classe quedá vida e alma à suaexistência.O dia 20 de Novembro foi o culminar de um anoinesquecívelnanossavidacolectiva,comarealizaçãodaSessãoSolenedeAniversário,momentoaltodepartilhadememóriasedeafectos,de recordare revercolegasde profissão que trilharam um caminho profissionalcomum, de homenagear todos os que, como os 75sóciosmaisantigos,semantêmfirmeseleaisnadefesaintransigentedasuaAssociaçãoSindical,algunshámaisdecinquentaanos,depremiarquemserveosbancáriosdo SBC, enquanto delegado sindical, membro doSecretariadodaGuardaeConselheiro,desdeoiníciodadécadadesessenta,comooJoséFantasia,deelevaraospíncarosanecessáriadosedeorgulhoaoidentificarmo-noscomestafamíliaquecomungadosmesmosideaisevalores,deprestartributoaquemlutoupelaLiberdadee Democracia como Salgueiro Maia, através de umapresençaquenoshonrou,adasuaviúvaDra.NatérciaMaia.As presenças institucionais excederam as nossasmelhores expectativas, porque congregámos, nestaFestamuitonossa,osmaisaltosrepresentantesdeváriasInstituições de Crédito – BES, BPI, BIC,Millennium/BCP,APB -membrosdoGovernoeGovernadorCivil,políticos, um leque de dirigentes sindicais ao maisalto nível do panorama nacional, designadamente osmais altos responsáveis daUGTede algunsdos seussindicatos, que nos motivam a manter elevadas asnossasexpectativasquantoaopesoedimensãodoSBCnomovimentosindicalportuguês.Relembroquenomomentoemqueescrevoestaslinhas,oSBCtemnassuasfileirasosactuaisSecretário-GeralePresidentedoConselhoGeraldaFEBASE,paraalémdeterconseguidoelegeroseuPresidentedaDirecção
2010 - O ano do 75º Aniversário do SBC
“[...] As presenças institucionais excederam as nossas melhores expectativas, porque congregámos, nesta Festa muito nossa, os mais altos representantes de várias Instituições de Crédito [...]”
paraumcargonoComitéExecutivoMundialdaUNI,momentohistóricoeinéditononossoSindicato,vividonopassadodia12deNovembroemNagasaki.FoioanoemqueaFEBASEdefendeuaspropostasdenegociação dasConvençõesColectivas do sector, comas tabelas salariaisa seremacordadasquasenaépocadeVerão,escaldantenasconsequênciasdossucessivosataquesdosespeculadoresaosmercadosfinanceiroseaoiníciodagravecrisequeatodosnosafectaeaquetemosdesaber resistir, contraumpacotedemedidasde austeridade severas, onde a equidadenão existe e aqueosdetentoresdocapitalpareceresistiremincólumesnas suas mordomias e longe de quaisquer sacrifícios.AGreveGeralde24deNovembroserviuparaalertaraclasse política que os trabalhadores portugueses estãodespertos e disponíveis para lutar pelos seus direitose pormelhores condições de vida e de trabalho digno.Mesmoque tenhasidoo sectorpúblicoadarumfortesinaldeindignação.Oquenãosignificaqueosentimentogeneralizadodosportuguesesquetrabalhamnoprivadonãosejaidêntico,masaquiagrava-seasituaçãodegrandeprecariedadelaboraledepressãoemedoincutidospelasentidadespatronais–veja-seoquesucedeunaCGD,comasChefias/Gerênciasacontactaremostrabalhadoresparanãofazeremgreve,porquetinhasidodecididaamedidadeexcepçãoaopacotedereduçãosalarial–umatentativade desmobilização que saiu gorada, mas cujos custosforam irremediavelmente assumidos por quem tentouestegolpepalaciano,semgarantiasefectivasdeaplicaçãodetaismedidas.Aguardemosparaver.Mas mesmo num clima de conflitualidade social, foipossível alcançar um acordo histórico entre a FEBASE,a APB e o Governo que determina a integração dosbancáriosnoactivo,inscritosnaCAFEB,noRegimeGeraldeSegurançaSocial.Aosprofetasdadesgraça,queteimamem acusar os sindicatos de verticais de “vendilhões dotemplo”tudooquesefaçapelasDirecçõestemsempreumcarácterdesofisma.Masenganem-se.Oacordoalcançadoéoresultadodelongaseárduasdiscussõescommaisde60anos,queagoraatingiuoseutermo.
Sindicato dos Bancários do Centro 7
»Mensagem do Presidente
Oreforçodasindicalização,sobretudonaCGD,éumaimagem de marca do actual mandato e das equipasque,diariamente,lutamnoterrenoparaultrapassarasadversidadesevicissitudes,levandoonomeeaimagemdo SBC a todos os recantos dos quatro distritos danossa área geográfica, reforçando a nossa capacidadeassociativa.DescentralizámosasreuniõesdeDirecçãoedoConselhoGeral pelos quatro distritos, com o pontapé de saídaemLeiriaeoúltimoemViseu,nodia14deDezembro.Os Corpos Gerentes culminarão este espírito deglobalizaçãointerna,aodeslocarem-seàGuardaparaasuaúltimareuniãode2010,nodia21deDezembro.O factor proximidade toca as pessoas, que gostame querem ter junto a si os seus dirigentes, a quemconfiaramagestãodosdestinosdoseuSindicato.Porisso,oEncontrodeReformadosdoSBCde2deOutubroteveesteanoumsabortãoparticular,aocongregarumrecorde absoluto de quase quinhentos participantes,entre associados e familiares e trabalhadoresdoSBC,reunidosnumambiente acolhedor ehospitaleiro comquenosbrindouViseu.“O 25 de Abril e a Liberdade Sindical” foi a temáticadominante da Exposição itinerante que percorreu osquatrodistritos,cujoespóliofoigentilmentecedido,nasuamaiorparte,pelosnossoscolegasdoSBSI,aquemagradecemos.EnaltecerAbril éperpetuarno futuroamemóriadosquelutarampelaDemocraciaeLiberdade,ensinandoàsgeraçõesvindourasoscustosdessa luta,hoje tão fugazmente lembrada, e por vezes de formaerradaoudistorcida.Importanãoesquecer.Assistimos ao nascimento da Revista da FEBASE,factoque se aplaude, chegandoaumpúblicodemaisdeoitentamildestinatários,dandovisibilidadeaumaentidade a que importadar forçapara representar osinteresses de todo um sector em constantemutação.A contrapartida foi a redução do número de ediçõesdas Revistas próprias que cada sindicato dispunha,designadamente o SBC. Por isso, neste ano 2010, sóvirama luz três ediçõesdaRevistade InformaçãodoSBC, contando já com a presente. A optimização decustoseaseconomiasdeescalaaissoobrigam,peranteumprojectofederadorcomoodaFEBASE.Mas lembraroanodoaniversáriodonossoSindicatonão poderia ficar completo, nesta minhaMensagem,semagradeceratodosquantosderamoseucontributopara que as Comemorações tivessem o brilho e adignidadequeonossoSindicatomerece -aComissão
Carlos Silva
Organizadora, presidida peloMário Figueira, a quemdaqui envio um forte abraço de amizade e desejode rápida e sã recuperação, com as colaboraçõesprestimosasdoFreitasSimões,doFranciscoCarapinha,doSequeiraMendesedoLuisArderius.Umapalavrapara o labor e dedicação inexcedíveis doGabinete deApoio àDirecção, na pessoa doAntónioMonteiro. EumagradecimentoespecialaoAntónioGuinépelasuapermanentedisponibilidadeeempenho.A nossa Revista de Informação sofreu alterações nasua Direcção, fruto da demissão do Luis Arderiuse da entrada do Sequeira Mendes, ambos óptimoscolaboradores,cadaumdelescompredicadosdistintosa enaltecer.Nãopossodeixarde lamentar a saídadoLuísArderiusnesteanodeaniversário,queemprestouà nossaRevista e àRevista da FEBASEuma imagemde modernidade e arejamento gráfico e conceptual,riquezadeconteúdoseumsentidoesforçoemprestarumserviçodeexcelência,paraalémdasuacompetêncianaorganizaçãodaExposiçãoitineranteenoprogramadas Comemorações dos 75 Anos, cuja ComissãoOrganizadora integrou. É uma decisão que respeito,masque,repito,lamento.Uma palavra de apreço, tambémmerecida, ao CostaBrites que, enquanto nosso colaborador editorial, foisempre de um fino trato e esmerada cortesia,mercêdosmuitosméritosartísticoseintelectuaisquelhesãojustamentereconhecidos.Cabe-meagradecer,emnomedaDirecção,oempenhoededicaçãodetodosquantostêmsabidocolocar-seaoserviçoda Instituiçãoquenosservedeelode ligaçãonasnossasvidasesemaqualasnossasrelaçõesseriammaispobres-oSBC-aquemcabecontinuaradignificareaengrandecer.A todos os meus Caros Consócios e Familiares,Beneficiários e Utentes dos SAMS/Centro etrabalhadoresdoSBCesuasfamílias,formuloosmaissinceros Votos de Um Santo e Feliz Natal e um Anode2011,queseafiguradifícilesocialmentedoloroso,pleno de Saúde, Harmonia e Paz, mas também deTrabalhoDigno,JustiçaSocialeaSolidariedadedequebemprecisamos.
BemHajam.
“[...] Cabe-me agradecer, em nome da Direcção, o empenho e dedicação de todos quantos têm sabido colocar-se ao serviço da Instituição que nos serve de elo de ligação nas nossas vidas e sem a qual as nossas relações seriam mais pobres - o SBC - a quem cabe continuar a dignificar e a engrandecer. [...]”
8 | Revista de Informação »
Sindical
Opresidente do SBC manifestou-se satisfeitocom a resposta dos trabalhadores do sectorbancárioàgrevegeralde24deNovembro.
À semelhança do que aconteceu em todo o pais, ossectores dos transportes, saúde e educação foramaquelesondehouvemaioradesãoàgrevegeralnaregiãoCentroe,emparticular,emCoimbra.Amédiadeadesãonosserviçosdesaúderondouos90porcento,sendoqueasconsultasexternasdosHospitaisda Universidade de Coimbra, Centro Hospitalar deCoimbraeInstitutoPortuguêsdeOncologiaestiveramtotalmenteencerradas.Nos estabelecimentos de ensino, a paralisação dosdocentesefuncionáriosfezcomque80porcentodasescolasdodistritoficassemencerradas.Aliás,segundoCarlosSilva,daUGT/Coimbra,nacidadedosestudantes,apenasumaescola(EugéniodeCastro)estevedeportasabertas.Na cidade de Coimbra não foi feita qualquer recolhade lixo, pois a adesão dos respectivos trabalhadoresatingiuos100porcento,àsemelhançadoquesucedeunocentrodedistribuiçãopostaldosCTTdeTaveiro.Os ServiçosMunicipalizados de TransportesUrbanosde Coimbra (SMTUC) registaram uma adesão de 90
Bancários responderam à chamada
por cento. Nas empresas privadas de transportesrodoviários, a paralisação foi total nos concelhos deMiraeCantanhede.Nos sectores da hotelaria (sobretudo nas áreas daalimentaçãoedaslavandarias),docomércioautomóveleda cerâmica tambémse registaramelevados índicesdeadesão.Carlos Silva não tem dúvidas: “Foi uma grande grevegeral”,particularmentenosectorpúblico.Jánosectorprivado,opanoramafoibastantediferente.Nosectorbancário,osdadosdeadesãoàgreverondamos“10a15porcento”,tendoa“esmagadoramaioria”dosbalcõesestadoabertosdurantea jornadade luta.A excepção era a Caixa Geral de Depósitos, que viu“metade”dosseusbalcõesnodistritoseremencerradosdevidoàadesãodostrabalhadoresàparalisação.Asededa instituição bancária em Coimbra funcionou a “50porcento”.ParaotambémpresidentedoSBC,hádoisfactoresquejustificamasdiferençasentreosectorpúblicoeprivado.Desde logo, a “precariedadedemuitos trabalhadores”doprivado.Poroutro lado,o factodequeasgrandesmedidas de austeridade a aplicar pelo Governo irãoafectar,“sobretudo,afunçãopública”.Porisso,oSBCnuncateve“grandesilusões”quantoàparticipaçãodosbancáriosnestagrevegeral.Aindaassim,CarlosSilvafazumabalanço“extremamentepositivo”
Sindicato dos Bancários do Centro 9
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dos trabalhadores na paralisação, “inclusivamente dosectorbancário”.“O sinal está dado”, considera o presidente do SBC,esperançado que, depois desta manifestação deinsatisfação dos portugueses haja “margem pararetomarasnegociações”paraminimizaroimpactodasmedidasdeausteridadenavidadostrabalhadores.
Adesão histórica em Leiria
NosrestantesdistritosdoCentro,Leiriafoiaqueleonde a greve geral atingiu maiores dimensões.O cenário foi semelhante ao de Coimbra: váriosconcelhossemaulas,muitaadesãoporpartedosprofissionaisdesaúde,estaçõesdeCTT,tribunais,Finançaseautarquiasencerradas.Tambémaqui,agrevefoimaisexpressivanosectorpúblicodoquenoprivado.NaGuarda,asescolas,oshospitais,ostribunaiseasautarquiasforamossectoresqueregistarammaior adesão e que mais sofreram com estaparalisação.Já em Viseu, centenas de escolas estiveramencerradas, assim como vários serviços naLojadoCidadão(SegurançaSocial,Finanças,Registo e Notariado, SEF, Tesouraria eFinançaseCGD).NoshospitaisCândidodeFigueiredo,emTondela,eS.Teotónio,emViseu,a adesão dos enfermeiros e técnicos de diagnósticorondouos100porcento.Tambémnostransportesenarecolhadelixoaparalisaçãofoiquasetotal,assimcomoemváriosoutrosserviçosdaCâmaradeViseu.
Sindical
10 | Revista de Informação »
Sindical
Finalmente, no dia 20 de Outubro, a FEBASE,em representação do Sindicato dos Bancáriosdo Centro e dos Bancários do Sindicato dos
Bancários do Norte, a Associação Portuguesa deBancos em representação das Instituições de CréditoeeoMinistériodoTrabalhoedaSolidariedadeSocial,atravésdaMinistraHelenaAndré,assinaramoAcordoTripartido sobre Segurança Social que pôs fim a umareivindicação dos bancários com mais de sessentaanos.Assim, a todos os bancários admitidos antes de 03Marçode2009,inscritosnaCAFEBéobrigatóriamenteaplicável o Regime Geral de Segurança Social, naseventualidades daParentalidadeeVelhice,paraalémdaquelasjácobertaspelosregimespúblicosdeSegurançaSocialesemprejuízodeeventuaisdireitosjáadquiridosnoâmbitodomesmoRegimeporestestrabalhadores.Porém,aseventualidadesdaDoença,Invalidez,MorteeSobrevivência,paraestetrabalhadores,continuamaestarabrangidaspelosIRCTaplicáveis.Aos trabalhadores bancários já inscritos no RegimeGeral da Segurança Social continuam a ser aplicadastodasasdisposiçõesqueconstamdoACTbancáriooudequalqueroutroIRCTaplicável.
Estaintegraçãonãoserevestedeumaintegraçãoplenados bancários no Regime Geral de Segurança Social,pois osFundosdePensões vão continuar a assegurarofinanciamentodosplanosdepensõesquecadabancodetém,nãosendoessesFundosdePensõestranferidosparaoEstado.Noqueserefereaosactuaisreformados,mantém-seasituaçãotalcomoestá,assuareformassãoasseguradaspelosFundosdePensões,detidospelosbancos.Também foi assegurada a salvaguarda de um esforçoadicional, pelos Sindicatos, pois os trabalhadoresbancários, vão continuar a descontar apenas 3%, talcomojáaconteciarelativamenteàCAFEB,constituíndoestareivindicaçãoocernedesteAcordo,bemcomoficouassegurado que nenhum trabalhador bancário terá ovalor da sua pensão diminuído relativamente ao queestácontratualizadonasactuaisconvençõescolectivas.
Os Bancários estão finalmente na Segurança Social
SEGURANÇA SOCIAL
Sindicato dos Bancários do Centro 11
»Sindical
As pensões de reforma a pagar aos bancários serãocalculadas exactamente como até aqui, isto é, sãoreguladasquerpeloACTdosectorbancário,queroutroqualquerIRCTquesejaaplicável.CumpreaindareferirquequalquerdescontoefectuadoanteriormenteparaaSegurançaSocialequeatéagoranão lhegarantiaqualquerdireito,passaaser tidoemcontaparaocálculodasuapensãodereforma.Esteregimevaientraremvigornodia01deJaneirode2010,eseráobjectodeumdecreto-leiquevaiintegraraleidoOrçamentoGeraldoEstado.Paraquenãohajadúvidas,salienta-sequeestaintegraçãonaSegurançaSocialnãotemqualquerimplicaçãocomosSAMS,poissãorealidadescompletamentedistintas,
continuandoosSindicatos,comoatéaqui,aassegurareaprestaroscuidadosdesaúdeaosseusassociados.AintegraçãodosbancáriosnaSegurançaSocial,oudequalquer outro sector da sociedade que ainda não seencontrelá,nãodependedenenhumacordoassinadopois, ao Estado, basta-lhe um diploma legislativo.Simplesmente, os sindicatos, sabedores da pretensãodogovernoemlegislarsobreestamatéria,propuseram-lhe a celebração dum acordo que vinculasse não sóogoverno, como tambémos sindicatose abancaporformaaasseguraresalvaguardarosseusdireitosnestamatéria.Finalmente, podemos assegurar aos bancários que asregras contidasnasdiversas convenções colectivasdosectorsãoogarantedosseusinteressesequeestassemantiveramintocáveis,noqueserefereaoAcordooraassinado, continuando os Sindicatos a acompanhara evolução do processo com a maior atenção e como cuidadado que o mesmo merece, mantendo ossócios devidamente informados de todo e qualquerdesenvolvimento.O desenvolvimento futuro deste processo não foidescurado, pelo que o Acordo prevê a criação de umgrupodetrabalhotripartidocujoobjectivoconsistenoacompanhamentodoprocessoquedecorredoAcordo,principalmente no que diz respeito aos Fundos dePensõesequeosSindicatosconsideramdecisivosparaavidadosbancários.
12 | Revista de Informação »
Sindical
Associados mais que duplicaramdesde Abril de 2009
Alteração estatutária permitiu que o número de associados do SBC na CGD passasse de 93 em Abril para os actuais 202
Para o SBC, a Caixa Geral de Depósitos (CGD)sempre foi um banco específico. Desde logo,porqueosseustrabalhadoresnãosãobeneficiários
directosdosSAMS,umavezqueestaentidadebancáriatemos Serviços Sociais, que são o seu subsistemadesaúde.Por isso, antigamente, quasenãohavia sindicalizaçãonaCGD.“Aquotizaçãoerade1,5porcento,igualàdosoutrosbancos,quandonaCGD,dadaasuaespecificidade,issonãosejustificava”,explicaGentilLouro.Mas o cenário alterou-se em Abril de 2010. UmaalteraçãoestatutáriafixouemumporcentoaquotizaçãoparaaCGD.Apartirdessadata, “houveporpartedoSBCumaofensiva generalizada a todos os balcões daCGD”,lembraodirigentesindical.Umaofensivaquesetraduziuemresultadospráticos:“daíparacá,passámosde93sóciosparaosactuais202”,congratula-seGentilLouro. “Se tivermos em conta que neste período sereformarammuitossóciosequeoutrossetransferiramparaoNorteeSul, é fácilverque foramfeitosmuitomaisde100sócios,conclui.
Vantagens da sindicalização
DadaaespecificidadedaCGD,osindicatotemequipaspróprias que se encarregam da sindicalização neste
banco, que visitam diariamente os balcões. Nessasvisitas, tentam transmitir aosbancários as vantagensque terão ao serem associados do SBC. Em primeirolugar, destacaGentil Louro, o aspecto sindical. “Veja-seaaplicação,esteano,oaumentosalarialdeumporcento,graçasànegociaçãodirectaSBC/FEBASE/UGT/Ministério das Finanças, que sem essa negociaçãodificilmenteseaplicaria.A saúde é outro dos aspectos fundamentais. “Ossócios do SBC têmmaior escolha demédicos, com apossibilidadede frequentarosnossospostos clínicos,assim como os dos outros dois sindicatos verticais”,frisaodirigente.Mas há mais vantagens: “formação profissionalgratuita, apoio jurídico profissional, bem como decarácterparticulargratuitosouutilizaçãoefruiçãodosTempos Livres organizados pelo SBC, como viagensou apartamentos susceptíveis de serem pagos em 10prestações,semmaisencargos”.
“Boa resposta” na greve
Nestemomento,oSBCestáatrabalharnosentidodeampliararedededelegadossindicaisnaCGD.Ograndeobjectivo é “impedir ou minimizar o mais possível aaplicaçãodastaxaspenalizadorasparaostrabalhadores”,descreveGentilLouro.O dirigente salienta ainda a “boa resposta dostrabalhadoresdaCGD”na greve geral dopassadodia24deNovembro.“Váriasagênciasestiveramfechadas
e muitas outras bastanteafectadasporfaltasignificativade pessoal”, descreve. Istoapesar da “grande pressão emesmo chantagem de algunsdirectores e gerentes paraboicotaragreve”,recorda.“Mastranquilizem-se os colegas,que tudo faremos para que alegalidadenão sejapalavra vã.Poderemos ir até às últimasconsequências”, garante osindicalista.
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Apesar dos contratos a prazo, que muitas vezes não são renovados, o SBC espera atingir a meta dos 5.900 sócios até ao final do ano
EstefoiumanoespecialparaoSBC,quecompletou75 anos de existência. Para assinalar os trêsquartosde séculodeexistência– epara chegar
a todos os bancários da região – o sindicato decidiudividiroanoemquatroededicarcadatrimestreaumdistritodiferente.ComeçaramemLeiria,seguiramparaGuarda,depoisViseue,finalmente,Coimbra.“Com quatro ou cinco equipas permanentemente narua,visitámostodososbalcõesdestesquatrodistritos”,dizJoãoPedroAntunes,doSBC.Enãosãopoucos.Há860 balcões na região abrangida pelo sindicato: 259emCoimbra,111naGuarda,302emLeiriae188emViseu.“Apostámos muito na sindicalização presencial, nolocalde trabalho,de tal formaque somos conhecidospor todos os bancários pelo nosso nome”, aponta osindicalista.JoãoAntunesconsideraque,destaforma,a “sindicalizaçãoémuitomais rentável”,poispermiteesclarecerostrabalhadoresnahora,caraacara.Eotrabalhotemdadofrutos.Paraesteano,aequipade sindicalização tinha como meta chegar aos 5.900sócios. No final de Novembro, esse número era de5.885. ou seja, faltavam apenas cinco para chegar à
meta.“Acreditoque,atéaofinaldoano,conseguiremosesseobjectivo”,afirmaodirigente.Parachegaraessenúmero,asequipasdesindicalizaçãotiveram de realizar um esforço suplementar. Porque,apesar de haver muitos sócios a entrar, também sãomuitososquesaem,devidoaoscontratosquenãosãorenovados.JoãoPedroAntunesnãotemdúvidas.“Oscontratosaprazosãoonossograndeinimigo”.
Maioria dos bancários está sindicalizada
O próximo ano, avizinha-se difícil. Principalmentequando asmedidas de austeridade preconizadas peloGovernonoOrçamentodoEstadopara2011começaremafazer-sesentir“nosbolsosdosportugueses”.Poroutrolado,hátambémaexpectativadequenãohajamuitagenteaentrarparaosector,umavezquetambémosbancos têm vindo a reduzir o pessoal. Ainda assim,João Pedro Antunes promete continuar a trabalhar:“Nosprimeiros trêsmeses, vai serdada continuidade
ao trabalho que vem sendo desenvolvido.Depois daseleições,emAbril,sóDeusdirá”.O que é certo é que, graças, em grande parte, a esteesforço de sindicalização, “a esmagadora maioria dosbancáriosestásindicalizada”.E,desses,“amaioriafazpartedoSBC”.Aos sócios – e àqueles que poderão vir a sê-lo – asequipasdesindicalizaçãofazemquestãodeexplicarque“osindicatonãoésóoSAMS”equesersindicalizadotrazmuitasoutrasvantagens.Desdea“defesadoacordocolectivodetrabalho,queterásempredeserfeitapelosindicato”, ao lazer, passando pela formação ou peloapoiojurídico.
Contratos a prazo são o nosso grande inimigo
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Mais de 450 pessoas participaram no IVEncontrodeReformadosdoSBC,emViseu.Umajornadadeconfraternizaçãodaqualos
aposentadosjánãoprescindem.OtrimestrededicadoaodistritodeViseuculminoudamelhorforma,nodia2deOutubro,comoIVEncontrodeBancáriosReformadoseFamiliaresdoSBC.Umdiafantástico que, por certo, perdurará na memória dascerca de 450 pessoas que estiveram na sensacionalQuintadosCompadres.Umlocallindo,boacomida,serviçoexcelente,animaçãode grande qualidade, muito convívio, boa disposição,camaradagem...nadafaltounestajornadaperfeita.Porvoltadomeio-diacomeçaramachegarosconvivas.O staff rapidamente tratoudematar a fomea todaagente e o beberete inicial quase se transformava emalmoço.Masaindahaviamuitomaisparavir.Depois
Convívio de reformados superou todas as expectativas
dorepasto,foitempodefazerumbalanço.CarlosSilva,presidente do SBC, era a voz da satisfação. “Nuncajulgueitertantosbancáriosefamiliaresàminhavolta”,afirmou,peranteoquesepodechamarumaverdadeiramultidão.
Elogios e mais elogios
AopiniãopositivanãoeraexclusivadeCarlosSilva.Porentre os participantes, também se ouviam elogios aoencontro. LuísMaurício Pereira, de Leiria é bancárioreformadohá10anos. “Nuncativevidamelhor”,diz.Paraaproveitarotempolivre,adereaestasiniciativasdo SBC. “Estive em todas: na Guarda, em Coimbra,em Ceira e, agora, em Viseu”, lembra. Como está aser? “Do melhor, muito bom”, afirma. “No primeiroano,naGuarda,foimuitobom,eesteestáaomesmo
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nível”, compara. A mulher também o acompanhanestas jornadas de confraternização. “Só faltou naGuarda”,atira.Nestesconvívios,LuísMaurícioPereira,de64anos,destaca“asolidariedadeentreamaltaeavivacidadesãdopessoal”,assimcomoapossibilidadede“encontraramigos”quenãovêhabitualmenteduranteoano.“Semprequeforpossívelvenho,garante”,antesdedeixarumdesejo:“esperocáestarnocentenário”.AmesmaideiaépartilhadaporJoséFerraz,daFigueiradaFoz.Com75anos–tantoscomoSBC–ereformadohá20, ainda recordaos tempos emque trabalhouno“falecidoBNU”. “Foiaminhavida.Tenhomuitopenade ter acabado”.Mas, lamentos à parte, o dia era defesta. Uma festa para a qual só tem elogios. “Estacamaradageméqualquercoisaúnica.Vertantagente,recordar amigos... este é um elo de ligação que nãodeveríamosperder”,afirma.
Parabéns a você
Depois do almoço, seguiu-se um dos pontos altos dodia:osparabénsaoSBC,queesteanocompleta75anosde existência.As 450 vozes entoaram, semdesafinar,o tema festivo, num momento pleno de emoção esignificado.Duranteatarde,tambémnãohouvequalquerperíodomorto.OselementosdoGrupoFolclóricodeGumirãescantaram, dançaram e conseguirammeter vários dosbancáriospresentesadançarcomeles.Antesdoregressoacasa,houveaindatempoparaumretemperante lanche, que serviu para ganhar forçasparaaviagem.No final ficou o desejo do reencontro para o ano e,como expressou Sequeira Mendes, da Comissão deReformados,“quetodosestejampresentesafestejarocentenáriodoSBC”.
Estratégia de engrandecimento do SBC
Sequeira Mendes, Coordenador da Comissão deReformados,aproveitouaocasiãoparafazerumbalançoda actividade da recém-criada Comissão. Começou
por lamentar a “desilusão” que foramas respostas aoinquéritoquelevouaefeito(menosdedoisporcento).Depois, enumerouasviagens já realizadas:JardimdaPaz, com mais de 100 pessoas; Mosteiro de Semide,com 50 inscritos; Mosteiro de Santa Clara-a-Velha,com 40 participantes; Alfandega da Fé (50); entreoutras. Iniciativas que se inserem “na estratégia deengrandecimentodoSBC”,quenãoselimitaà“defesaeconsolidaçãodosdireitoslaborais”.
TESTEMUNHOS
Luís Maurício Pereira 64 anos - Leiria
“Foi do melhor. Muito bom. O primeiro encontro, na Guarda, foi muito bom e este esteve ao mesmo nível. Venho pela solidariedade entre a malta e pela sã convivência do pessoal. Espero cá estar no centenário”.
José Ferraz 75 anos - Figueira da Foz
“Costumo vir sempre. Esta camaradagem é qualquer coisa única. Ver tanta gente, recordar os amigos... Este é um elo de ligação que não devíamos perder nunca”.
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75 anos a unir gerações de bancários
Ascomemorações dos 75 anos do SBC encerraramnuma cerimónia em que foram homenageadosaquelesquefizeramahistóriadosindicatoedopaís.
Ao longo de três quartos de século, são inúmeros osmomentos, as histórias, as acções ou as frases queficam namemória colectiva de uma instituição.Mas,porummotivoououtro,hásempreumquesedestaca,pelasuaextraordinária relevânciapara todosquantosoviveram.Nos75anosdoSBC,essemomentofoio25deAbril.“AComissãoOrganizadoradasComemoraçõesdecidiuunanimemente eleger esse acontecimento comoo mais importante do sindicato”, recordou FreitasSimões,naaberturadacerimóniadeencerramentodascomemorações.Por isso, não foi de estranhar que a sessão tivessecomeçado,precisamente,comumahomenagemàquelesque tornaram possível a concretização da RevoluçãodosCravos:oMovimentodeCapitãese,emparticular,Salgueiro Maia. “Deixou-nos cedo. Mas fica para ahistóriaa sua imagemdepureza, entrega, coragem,edesprendimentopelasmordomiasdapolítica”,afirmouFreitasSimões.AhomenagemaoCapitãodeAbril foifeita através da suamulher,Natércia SalgueiroMaia,queestevepresentenacerimónia.
Sessão Solene do Encerramento dasComemorações dos 75 anos
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Apelo à unidade
Depois de dois momentos musicais, a cargo daOrquestra Ligeira da AssociaçãoMusical e RecreativaObidenseedoGrupoEtnográficodeTrajeseCantaresdeManhouce, a cerimónia – apresentada por SansãoCoelho–prosseguiucomasintervençõesdospresidentesdossindicatosirmãosdoSuleIlhasedoNorte.Delmiro Carreira, do SBSI, não escondeu “algumaemoção”aorecordaros“muitosanosdetrabalho”emconjunto,maspreferiuolharparaafrente:“Ofuturosópoderáserbemsucedidosetodosnóspensarmoscomoaquelesquefizeramo25deAbril”.Alguns desafios começam a ser superados, como aquestão da Segurança Social. “Conseguimos dar umpasso importante para resolver problemas com 60anos”.Masoutrosestãoparachegar.“Éprecisoalteraraexistênciadetrêssindicatos.Nãofazsentidonenhum.DemosumpassocomacriaçãodaFederaçãoeespero,daquia75anos,nãocomemorarmosostrêssindicatos”,concluiu.
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Honrar o passado e olhar para o futuro
Umdosmomentosmais emocionantesdodia estava,ainda,parachegar.Para“exteriorizaroreconhecimentopelovínculocomquetantossemantêminabalavelmenteligados ao Sindicato”, o SBC decidiu convidar os 75associadosmaisantigos.Nãoestiveramtodospresentes,masaquelesqueseencontravamentreasmaisde200pessoasqueencheramporcompletoasaladoHotelD.Inêsforamsendochamados,umaum,paraquetodoslhes pudessem render homenagem. “Obrigado porteimosamentesemanteremnanossafamíliabancáriaaglutinadaemredordonossosindicato”,disseFreitasSimões.
Honraropassadoéimportante,masolharparaofuturonão émenos.Por isso, tambéma sóciamaisnovadoSBC, Cátia Sofia Gomes Tomás, foi homenageada.Juntou-seaosóciomaisantigo,ManuelMalvaMateus,paraumafotografiaqueficaráparaahistória.Osindicatofaz-sedesócios,mastambémdedirigentes.E estes também não foram esquecidos. Eventuaisdivergênciasforamesquecidaseosantigospresidentesuniram-separasaudaroaniversáriodoSBC,numdosmomentosmaisemotivosdascomemorações.JoséAugustoValeFantasia,oassociadocommaisanosdedirigentesindical,foitambémhomenageado.
Mário Mourão, do SBN, frisou o “combate sério ehonesto” que tem pautado a actuação do SBC. Nummomento particularmente difícil, afirmou que osbancários podem ter “esperança” na actuação dosindicatoparadefenderosseusdireitos.
Orgulho
Precisamente a mesma ideia foi transmitida pelosecretário-geraldaUGT.JoãoProençaafirmouque“osbancários podem orgulhar-se do sindicato que têm”,que considera ser “uma referência no sindicalismoportuguês”.Em relação ao momento actual, de crise económicaefinanceira,o líderda central sindical fezquestãodefrisar que “não há nenhuma responsabilidade dostrabalhadores do sector financeiro”, apontando a“regulamentaçãodosector”comoaformadeevitarquecrisescomoaquevivemosserepitam.Quanto ao país, Proença considera que o “problemacentral é o desemprego”, pelo que se deve dar“prioridadeàspolíticasdecrescimentoeconómicoedeemprego”.“Nãoqueremosumarecessãoqueprovoqueumagravamentosensíveldodesemprego”,concluiu.
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Exemplos de vida
Foiprecisamentenas“memóriasenosafectos”–maisdoquenodiscursopolitico–quesecentrouaintervençãodo presidente do SBC. Carlos Silva lembrou a “lutadiária e constante” pela sindicalização, que é depoiscompensadacom“exemplosdevida,defidelidade,delealdadeedepaixãopelainstituição”,comoaquelesqueacabavamdeserhomenageados.Atéporque,considera,“sersindicalizadoéumdeverdotrabalhador”.Sempre presente no discurso de Carlos Silva, assimcomo no de Freitas Simões, esteve Mário Figueira.O presidente da Comissão Organizadora dasComemorações dos 75 anos do SBC não pôde estarpresentenacerimónia,pormotivosdesaúde,masnãofoiesquecido.Pelocontrário.OpresidentedoSBCfezquestãoderecordaraeleiçãodeMárioFigueiraparaaMesadoConselhoGeraldaFEBASE,frisandoqueestadeveservistacomo“umexemplodemotivação”.
Acordo histórico
Paraofim,estavareservadaaactuaçãodosecretáriodeEstadodaSegurançaSocial.PedroMarquesdestacouo“papelfundamental”dosindicatonaobtençãodoacordotripartidoparaaSegurançaSocial.Acordoquedescrevecomosendoum“elementoessencialehistóriconos75anosdoSBC”.Significatambém,paraogovernante,“oreconhecimentodo sector – trabalhadores e bancos–dasolidezdaSegurançaSocialedocarácterpúblicodaSegurançaSocial”.A cerimóniaprosseguiu comummomentodepoesia,porPaulinoMotaTavaresecomFadosdeCoimbra,pelogrupoGuitarrasdeCoimbra.Ajornadafestivaterminoucomumjantardeconfraternização.
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Inauguração das novas instalações nasCaldas da Rainha
Foraminauguradasnopassadodia4deNovembroasnovas instalaçõesda área sindical emCaldasda Rainha que são contíguas ao Posto Clínico,
podendoosassociados,apartirdeagora,dispordasuasaladeConvívio,queseencontraequipadacomTVporCabo,máquinade café, jogos, jornaisdiárioseacessoàInternet.Esperamosquequeroscolegasreformados,querosdoactivotomemcontadesteespaçonosseustemposlivres.Esteacontecimentofoisolenementesinalizadocomumareunião de Direcção alargada aosmembros daMAG/CG,doConselhoDisciplinaredoConselhoFiscalizadorde Contas e elementos das chefias de pessoal, acto
simbólicoquepara aDirecção significao implementodaactividadesindicalnosuldodistrito.TambémestiverampresentesmembrosdoSecretariadoRegional de Leiria, assim como actuais e antigosConselheirosedelegadossindicaisdaregião.Nasuaintervenção,oPresidenteCarlosSilvareferiu-seaoesforçoqueosindicatofeznestaaposta,enalteceuo trabalho de quantos se empenharam nas obras deremodelação e dignificação deste espaço, agradeceua presença de todos os que se fizeram representar emotivou todaagenteautilizareste seunovoespaço.NofinalfoiservidoumPortodeHonra.
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»Internacional
Carlos Silva, Presidente do SBC, eleito para o Comité Executivo Mundial da UNICarlos Silva, Presidente do SBC, foi hoje eleito para o Comité Executivo Mundial da UNI. Com o apoio dos vários sindicatos portugueses da FEBASE, todos filiados na UNI, o Presidente do SBC assume a partir desta data um mandato de quatro anos, até final de 2014, num dos mais relevantes cargos do sindicalismo mundial. Até 31 de Dezembro de 2013 será suplente do Comité Executivo, assumindo em 1 de Janeiro de 2014 e até final do mandato a titularidade do cargo. Publica-se a intervenção produzida por Carlos Silva no encerramento do Congresso.
CaroPRESIDENTEJOEHANSENCaroSECRETÁRIO-GERALPHILIPJENNINGSCARASECAROSCOMPANHEIROSECOMPANHEIRASCONGRESSISTAS
SouPresidentedoSBC,umsindicatodebancáriosdePortugal,filiadodesdehámuitosanosnaantigaFIETeagoranaUNI.Mas tambémsou,nestemomento,oSecretário-Geral da Federação do Sector Financeiro,fundada em 2008 por quatro sindicatos do sector daBancaeSegurosdePortugal,todoselesfiliadosnaUNI.Razão pela qual, embora esteja aqui presente nesteCongresso como delegado pelo meu sindicato, nãoquerodeixarpassaraoportunidadedemeexpressaremrepresentaçãodos80000trabalhadoresqueaFederaçãorepresentaepelaexpressãoeresponsabilidadequehojelhecabemenquantolegítimadefensoradosdireitosdetantosmilharesdetrabalhadores.Hoje,omomentoquevivemosédecriseglobal.Umaprofundacrisequeesmagaeoprimeostrabalhadores,peranteastremendaspressõesqueopodereconómicoexercesobreopoderpolíticoeque levaospolíticosaimplementar medidas chamadas de austeridade quepõememcausatodoumedifícioconstruídocombasena democracia e na liberdade de negociar acordos decontrataçãocolectiva.Tudoestápostoemcausa.Osmercados sofrema intromissãodos especuladoreseconómicos.E as economiasmais frágeis sentem enormes dificul-dades em resistir àmanutenção de umEstado Socialcomdireitostãoduramenteconquistadosnasúltimasdécadas.OstrabalhadoresdospaísesdosuldaEuropa,entreosquaisPortugal,sabemesentembemaforçaeoresultadodasmedidasimpostas,comoconsequênciadasreduçõesdas notações das agências de rating internacionais –queodigamostrabalhadoresdaEspanha,daGréciaoudaIrlanda.A ditadura dos resultados económicos é a sucessoradas ditaduras políticas que nos oprimiram até 1974.Julgávamos que esses momentos tinham passado.Estávamosenganados.Afinalaespeculaçãofinanceiraeocapitalcontinuamafazeroseucaminho.
MascabeaossindicatoseàsOrganizaçõescomoaUNIencontrar soluções que combatam essas políticas queesmagamosdireitosconquistadosemgerações.Hoje os trabalhadores portugueses vêem-se confron-tadoscomumadaspiorescrisesdasuahistóriarecente– saláriosdiminuídos,direitos congelados, carreiras eestatutos profissionais travados pela necessidade decontrolarodéfice.Nãopodemoscalaranossarevoltafaceaestasituaçãoquesópodemereceranossamaisveementereprovaçãoecombate.Pelaprimeiravezem22anosasduascentraissindicaisportuguesas estãounidasnumagrevegeraldia24deNovembro.SeráummomentodedarvozàindignaçãoedizerNÃOaopoderquenosoprime.É essa a função dos sindicatos. E é isso que ostrabalhadores esperam de nós – RESISTÊNCIA ELUTA.NãopossoterminarsemdedicarumapalavraaNagasaki.Um sincero e forte agradecimento aos nossos irmãosjaponesesquenosacolheramcomtantahospitalidadeesimpatia.Sentimo-nosemcasa.A mesma casa que nos acolheu, a nós portugueses,os bárbaros do sul, quando em 1543 chegámos aTanegashima edepois aNagasaki, comoosprimeiroscidadãosdomundoocidentalachegaraoJapão.Ficaaexpressãodanossagratidãoedanossaamizadepela vossa disponibilidade, nesta cidade mártir quehonraquemavisita.Obrigado.ARIGATO
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ForamváriasasformaçõesqueoSBClevouaefeito,dirigidastantoaactivoscomoareformados,comresultados bastante satisfatórios, como se pode
perceberpelareacçãodosformandos.Noquediz respeitoaosactivos, terminounopassadodia 15 deOutubro o segundoCurso deNormalizaçãoContabilística em Coimbra, que contou com apresençade16formandos.Ocursopermitiu“renovarconhecimentos” numa área que os elementos quefrequentaramocursoconsideram“importante”paraaactividadequedesenvolvem.
OpiniõesIndividualizadas:
Eduarda Luísa Carvalho SoaresGostei do curso, foi interessante, deu para renovar conhecimentos e aprender mais e tenho vontade de ter mais cursos.
Nuno Vasco dos Santos Lima Fernandes
É muito importante para a nossa actividade e realçar o facto do formador ter experiência prática. A qualidade dos formadores foi excelente.
Aoníveldosreformados,terminounodia1deOutubrooCursodeExcel–nívelI(prático),emCoimbra,ondeparticiparam15formandos.
OpiniõesIndividualizadas:
António Alberto Pereira de SousaO curso foi bom e útil e passei bons momentos. Gostei do formador, saí com mais conhecimentos e foi um curso altamente positivo.
Carlos Manuel Silva GrazinaA minha opinião é sempre a mesma que a dos cursos anteriores, saímos mais ricos no final de cada acção. Foi um curso bastante interessante para mim, porque já estou na situação de reforma e é bom lembrar conhecimentos que já estavam esquecidos.
Diamantino Simões VieiraO curso correu bem, deu para reciclar bastantes coisas, mas face à dimensão que o curso estava projectado necessitava de mais umas horas.
TambémdecorreuumCursodeWordnível I (prático)direccionadoparaossóciosnasituaçãodereformaemLeiria.
OpiniõesIndividualizadas:
António Pinto CardosoO curso para mim foi extremamente importante. Eu sabia fazer muitas destas coisas, mas por iniciativa própria, mas neste curso tive oportunidade de utilizar as ferramentas apropriadas. O formador foi excepcional ao esclarecer-nos as dúvidas e inclusive colocar o seu e-mail à nossa disposição.
Manuel Oliveira NevesA minha opinião sobre o curso é boa, começando pela camaradagem, o monitor é um indivíduo competente. Também gostei da esquematização dada pelo formador, pois estava bem organizada. Achei que devia ser mais horas, para podermos aprender mais, pois é uma matéria basta.
Formação
Formandos saem satisfeitos
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»SAMS
OAno Novo é um acontecimento queocorre quando uma cultura celebra ofimdeumanoeocomeçodoseguinte.
Todas as culturas que têm calendários anuaiscelebramoAnoNovo,cujapassagemétambémchamadaréveillon.Écostumedizer-senestaépocadepassagemdeano:«Anonovo,vidanova».Apassagemdeanoégeralmenteprecedidaporalgunsmomentosdereflexãosobreoanovelhoquefinda,eonovoqueseinicia.Éaépocaemqueaspessoasfazemoseubalançopessoal,profissionalesocial.Faz-seumaretrospectivadavidaquesetemtidoeseessepercursoefectuadoestádeacordocomasnossasexpectativas,objectivosecompromissos.Aomesmotempoplaneia-seumaperfeiçoamentodesse rumo, ou mesmo uma mudança deparadigmas, visando umamelhor qualidade devida.No queme diz respeito, vou chegar ao fim de2010cansado,masfeliz.FoimaisumanodeenormedivulgaçãodosSAMS,deumsemnúmerodeProtocolosestabelecidos,deumarevisãoconstantedetabelasajustadasàs
Aníbal Ribeiro
Natal é sempre Natal Ainda há pouco estávamos em férias, e hoje estamos quase na quadra natalícia.
“[...]procedemos à resolução do protocolo que estabelecemos com o S.N.S. em 2000. Algumas alterações de âmbito processual serão por nós tomadas, outras ser-vos-ão comunicadas, mas que no final não se vão traduzir em custos acrescidos para o sócio.[...]”
novasrealidades,demodernizaçãoquaseglobaldos nossos Postos Clínicos, dotados de meioshumanos e técnicos paramelhor responderemàssolicitaçõesdosnossoscolegas.Cumpriram-se três anos e meio do nossomandato, e vamos continuar a fazer mais emelhor. Como vem sendo hábito, contamoscom todos os nossos sócios para colaboraremconnosconestacruzada.Ostempossãodifíceis,mas se todos remarmos para o mesmo lado,vamosconseguirultrapassarestacrise,semqueelavostragacustosacrescidosnasaúde.Por isso, procedemos à resolução do protocoloque estabelecemos com o S.N.S. em 2000.Algumasalteraçõesdeâmbitoprocessual serãopornóstomadas,outrasser-vos-ãocomunicadas,masquenofinalnãosevãotraduziremcustosacrescidosparaosócio.Manter-vos informados é nossa obrigação,por isso aconselho, os nossos estimadosAssociadosavisitaremperiodicamenteonossositewww.sibace.pt e deste formamanterem-seinformados.Para todos,umSantoeFelizNatal eque2011sejatodososdias,umdiadeNatal.
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Contratação
Queriadeixaraqui,nestefinaldoano,umpoucodonossotrabalhoeagarantiadeque
estamosecontinuaremosatrabalharparaosnossossócios,comomaiorempenho e dedicação, cumprindoa promessa de engrandecer “MAIS-S.B.C.-RenovarcomEsperança”Este ano de 2010, que agora seaproxima do fim, foi fértil emacontecimentos,amaiorpartedelespelaspioresrazões.Acrise–acriseconviveudiariamenteconnosco, comeu na nossamesa edormiunanossacasa.
Respeito e dedicaçãoEsta conjuntura teve obvia-mente efeito sobre o Sindicatodos Bancários do Centro, o que aDirecçãoprocurouminimizarecon-trariar, gerindo criteriosamente –aliás,comootemfeitonosúltimostrês anos e meio – investindo nocrescimento do nosso Sindicatocomaadesãodemaisde500novossócios.Também no âmbito da contra-tação colectiva foram negociadasvárias convenções, que permitiuaos bancários verem as suas re-munerações acrescidas de um
valor superior à taxa de inflaçãoverificada.Pena é, que um Grupo Financeirotenha acatado uma decisão gover-namental para não proceder aaumentos iguais à restante banca,quandonãoforamostrabalhadoresosresponsáveispela”crise”.A esses colegas, o Sindicatomani-festa solidariedade e informa quenão vão faltar oportunidades paraveremrepostooquelhesédevido.
JUNTOS SEREMOS CAPAZES.
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Umavezali,MotaTavaresfezalusãoaosignificadodaexposiçãopatentesobreliteraturadecordel,culminandoasuaintervençãocomumadocumentadaabordagemacercadaTabernadeCoimbra, comparticular realceparaoséculoXIX.Guerra Junqueiro, Antero, Eça, João Penha, Gonçalves Crespo, Bernardino Machado, Cândido de Figueiredo, Simões Dias, mas também diplomatas, cónegos, jornalistas, cantores, veneráveis banqueiros e homens de grande cultura e dignidade a par de escolares e povo miúdo, todos frequentavam estes espaços desociabilidade,verdadeirossantuárioscomhistória.ADirecçãodoSindicatoestevepresente,tendoCarlosSilva no final manifestado o seu regozijo pelo êxitodestainiciativa,enquantoapontavametasparaoutrasacçõesjáagendadasdeâmbitocultural.
Chama-se “ExposiçãodePinturaeFotografiadeBancáriosdoDistritodeCoimbra”,écompostapor18pinturase14fotografiaseesteveexposta,
atéaopassadodia30,naCasadaMutualidade–GaleriadeArteeCentrodeMutualismoemCoimbra.MárioNunes elogiou o “leque bome diversificadodeartistas” que participam nesta exposição e elogiouo Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) por estainiciativa: “é muito importante haver espaço para aarte”.EstafoiasegundaexposiçãoqueoSBClevouaoespaçoda Previdência Portuguesa, na Baixa de Coimbra empouco tempo. Antes, tinha estado patente a mostra“25 de Abril e a Liberdade Sindical”. Tudo graças deum protocolo assinado recentemente entre as duasentidadeseque,garanteoantigovereadordaCulturadaCâmaraMunicipaldeCoimbra,“vaidarfrutos”.DapartedadirecçãodoSBC,FreitasSimõesfrisouquea exposição contou com a colaboração da Comissãode Reformados e da Escola de Pintura do SBC, que
Nós e os Intelectuais na Taberna de Coimbra, foiomotepara a jornada cultural que aconteceunopassadodia18deNovembro,integrandoas
Comemoraçõesdos75anosdoS.B.C.Nelaparticiparammeiacentenadeassociados,queseconcentraramnaPraçaVelha,ondeonossocolega,dr.Paulino Mota Tavares fez uma explanação históricadaquele espaço, numa alusão ao tempodos romanos,à época de D. Pedro duque de Coimbra, ao primeirohospital escolar da cidade, à instalação do primitivoNotariado,aocadafalsonaépocadaInquisiçãoebemassimà IgrejadeS.Tiago edeS.Bartolomeu.ForamaindarecordadososprimeirosvivasàRepúblicasaídosdaquelasimediaçõesnosfinaisdeoitocentos.OpercursoseguintecontemplouumavisitaaalgumastabernassituadasnaBaixinha,antesdorecolhimentoàAdegaTípicadoPaçodoConde,ondedecorreuumatradicionalprovagastronómica.
Bancários expõem pinturae fotografia em Coimbra
Tabernas de CoimbraCultura
ficou responsável pela “organização e escolha dosquadros”.Osquadrosexpostos sãodaautoriadeAnaCruz, JosefinaMiranda,ManuelaMatos, João FerrereManuelMorais. Quanto às fotografias, são obra deÁlvaroRibeiro,CarlosPiresMicaelo,JoaquimSantos,JoséCostaPintoeVítorGarcia.Esta exposição insere-se nas comemorações dos 75anosdoSBC,quetiveramoseupontoaltonacerimóniarealizadanodia20,noHotelD.Inês,emCoimbra.
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A. Castelo Branco
Pena de Morte em Coimbra Última execução ocorreu há 170 anos nos areais do Mondego
Cultura
“[...]Às sete horas da manhã desse macábro dia, que coincidiu com uma segunda-feira, os cento e oitenta e três irmãos da Misericórdia vão em procissão desde a sua capela até à cadeia, onde se inicia o lúgubre cortejo a caminho do dito areal, onde já se encontrava o caixão à espera do corpo do condenado.[...]”
AaboliçãodapenademorteemPortugalremontaaoreinadodeD.MariaIInoanode1867,dataapartirdaqualfoiextintaparacrimescivis.Acon-
tecenoentanto,quedesdehávinteanosnãoseviaaquiaplicadaapenacapital,jáqueacabavaporsercomuta-da.Oepisódioqueagorarelatamosnãofoioúnicopresen-ciadoemCoimbraaolongodosséculos,ondeasexecu-çõespúblicassetransformavamemespectáculos,umaformadoscriminosossentirembemocastigo,easpes-soasotemoreoexemplo.Aliás,olocalondeocorreramgrandepartedosenforcamentosemCoimbratomouonomedeMontedaForcaesituava-senumlugarcimeiroaNortedacidade,porformaaserbemvisívelosímbolodaJustiça.Também no Monte da Conchada foram muitos alios executados, mantendo-se ainda hoje o topónimoda Ladeira da Forca localizado nas imediações docruzamentodasruasdeAveiroeFigueiradaFoz.Masnãofoisónesteslocaisdacidadequeaconteceramexecuções,havendoinformaçãoquerefereofuzilamentodetrêsmilitarespordeserçãoem1812juntodacapeladeS.SebastiãoaosOlivaisemaistrêsduranteaGuerraPeninsular: um na Várzea, outro junto ao muro doConventodeSantana,pertodoJardimBotânicoeumoutro,umsoldadoinglêsporenforcamentonumchoupo,noPadrão,pertodaestaçãodocaminhodeferro.VolvamosagoraàquestãoquedeuorigemàaplicaçãodaúltimapenacapitalemCoimbraeasrazõesporquenãofoicomutada,talcomoaconteceuatantasoutras,nosanosquelheantecederam.
Em 25 de Julho de 1835 o sapateiro José da CostaCasimiro e Diogo Marques de Carvalho, criado docapitãodeCarvalhais,vivendoambosnamesmacasa,depois de assistirem à missa na Igreja de Cernache,passarampelalojadeumatalMarianaRita,ondeJoséCasimirodepoisdecomprarumpanodebombazina,sedirigiuparaopovoaçãodasAlmuínhas.FoialiqueotalcriadoDiogoMarquesapareceuassassinado,tendosidoencontradoaseuladoopanodebombazinaqueviriaadenunciaroautordocrime.DenadavaleuafugaaJoséCasimiroquefoiapanhadoeacabariaporser julgado, sendosupostoqueocrimeresultou do roubo das economias queDiogoMarquesamealharaenquantocriado.Cercadeumanoemeiodepois,ousejaem4deJaneirode 1837 o julgamento teve lugar emCoimbra, tendo-se provado (?) que o réu foi o assassino, que levou avítimapremeditadamenteparaolugarondeviriaaserencontrada,comointuitodearoubar.E não obstante a defesa ter contestado de nada lhevaleramosargumentos,tendosidolavradaasentençaque ordenava que o homicida por aleivosia, traição e acidente, era condenado a morrer de morte natural para sempre na forca, que será executada fora da cidade, mas próximo a ela em sítio mais público para exemplo e escarmento dos mais.A Relação do Porto viria a confirmar a sentença eo Supremo Tribunal de Justiça negava a revisão doprocesso.
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Aoréurestavaapenasaclemênciadaraínhanotocanteà comutação da pena, na sequência do pedido doprocuradorrégiodaRelação.Aépocaeraporémdegrandeagitaçãosocial,resultantede permanentes conflitos e lutas entre absolutistas eliberais,ondeoscrimessesucediam.Daíanecessidadede castigos e medidas drásticas para exemplo dosprevericadores e porventura essa a razão por não teraquichegadoaclemênciareal. Encontrando-se preso na Porto, é transportado sobescolta, acompanhado do carrasco e chega a Coimbraa25deJulhode1839,ondeéenclausuradonacadeiadoAljube,situadapróximodoPaçodoBisponaAltadeCoimbra.A notícia espalha-se pela cidade, gerando-se ummovimento de compaixão em torno do condenado, oque levou aMisericórdia deCoimbra a interceder porformaaconseguiracomutaçãodapena.Masemvão.Foirecusadaenadaosalvariaagora.Eéassimquenodia27deJulho,JoséCasimiroentranacapeladacadeiaondeéassistidopornovepadresdacidade.Aexecuçãoestámarcadaparaodia29eCoimbra iria
assistiraoenforcamentopúbliconoarealdoMondego.Ocenárioquesedesenroladesdeacadeiaatéaopatíbuloé,segundoasfontes,verdadeiramentesurrealista.Àssetehorasdamanhãdessemacábrodia,quecoincidiucomumasegunda-feira,oscentoeoitentaetrêsirmãosdaMisericórdiavãoemprocissãodesdeasuacapelaatéàcadeia,ondeseiniciaolúgubrecortejoacaminhododito areal, onde já se encontravao caixãoà esperadocorpodocondenado.Uma escolta de soldados seguia a irmandade e logoatrás o pálio, que esta transportava, caminhando ocondenado,vestido com uma alva, com uma corda à cinta e com as mãos amarradas,enquantoocarrascoseperfilavapertodele.ApartirdoAljubeocortejotomacaminhopeloArcodoBispodescendopelaCouraçadosApóstoloseseguindopelas ruas dos Coutinhos e do Correio até à Estrela,
ondeé rezadamissa frenteà igrejado conventoondeo condenadopedeperdãoaDeus.O trajecto seguintefaz-sepelaruadasFangas,hojeFernandesTomás,ArcodeAlmedinaeCalçada(Baixa),viradoàponte,emcujasimediaçõesseencontravamontadaaforca.Quernela,quernospontosaltosedeboavizibilidadeuma multidão silenciosa e triste irá testemunhar oacto. E Coimbra vê o condenado subir as escadas da forca acompanhado pelo carrasco e pelo prior de Santiago, queapedidodaquelepedealiperdãopelocrimecometido.Osmomentosqueseseguemsãodehorror,ouvindo-segritosedesmaiosdemuitos,quandoocarrascocolocaacordanopescoçodocondenadoe lhecobreacabeçacomumcapuz,antesdeoempurrarparaforadaescada,subindo em seguida por um dos prumos e descendo pela dita corda, vindo a escarranchar-se nos ombros do enforcado, para o esganamento ser mais seguro e completo. De vez em quando movimentava a cena o próprio carrasco, que curvando-se todo, levava a mão ao coração do corpo inanimado que cavalgava cinicamente, para ver se ainda batia.EsterelatoúltimofoipublicadonaGazetadeCoimbraem 1926, juntamente com outras séries de inéditos
sobreoprocesso,nomeadamenteotestemunhodeumaanciã coeva, que referiu não ter havido testemunhaspresenciais eninguémsaber sehouveprovocaçõesouluta entreDiogoMarques e JoséCasimiroo que logodeixadúvidasrelativamenteàformacomosedesenrolouo processo e à recusa da sua revisão pelo SupremoTribunaldeJustiça.Ofactodeestarrelatadoqueosuplícioduroumaisdeumquartodehora,leva-nosaconcluirdoshorroresdatorturaaque foi sujeito,onde não terá sequer faltado o período convulsivo com a chamada “dança do enforcado.” Bibliografia: Carvalho, Joaquim Martins in Jornal o Conimbricense,1870;idemOsAssassinosdaBeira/Carvalho,S.A.Martins–AlgumasHorasnaMinhaLivraria/Seco,A.L.S.-HenriquesMemóriasdoTempoPassadoePresenteparaLiçãodosVindouros;idem-ExecuçõesdaPenaÚltimaemPortugal/Lemos,AlvaroVianainGazetadeCoimbra,1926/Andrade,CarlosSantarémeVilaça,AlbertoinRevistaMunda,1992
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Paulino Mota Tavares
In Nomine Dei
Escrevona tão infinitapáginaqueme recebeoumereduz.Estouaquiesoueu.EeusouJoséSaramago.
Napalavraútilebreveincendeioomundoenamesmapalavraqueseduzmeafirmomedefinoouquantasequantasvezestambémmeapago.Vivoemtudooquenãoescrevoeolhoesintoevejoporentreapedraeosolamaisinquietafolhadetrevotombandosobreaterranuaedesmedida.Gostodaluzedemimenquantopensodevagarmassempreatéaofimnahoradesorrirnaárvorequeabraçonodiaquemesobraounomaisclarobeloeúnicocorpodemulher…Eassimesqueçoeassimvençomesmosemodizeraangústiaoualembrançainseguradatãoproclamadaeternidade.QueromaismundoqueromaistempoqueroouvirospássarosorioenomaisprofundodossilênciosgravarnochãocomoCristoapalavraliberdade.Tomaiecomei.Tendesagoraanoitequevosesperaomemorialdoconventoquevosinterrogaajangadadepedraquevoslevaouvosafoganofundoperdidodasintermitênciasdoventonorte.Tomaiebebei.Porqueaindatendesoensaiosobreacegueiraaviagemdoelefanteeessetãomisteriosorecortedequantofuioudequantodesejeiserporentreamágoaosonhomaisdistanteaprópriadesilusão.
Deixo-vosamúsicaomarainterrogaçãoemfolhasefolhasdepensamentooudesvario.Ficaráconvoscoaterradopecadoeochãoinerteesmagadoemabandonotãoduroenegrotãofrio.Masconvoscoficamigualmenteoúltimodossinaiseocomeço.Tomaicontadeambosenquantovosdigo:aindahojenãoseisegostodomundoouseoaborreço.Ireiagoranestafluidezàprocuradetudoquantonãovinemsonheimasqueporentrepalavrasrápidasedoídasencontroaindaelogopensoadmirocanto/gravoereconheço.Enadamaisdirei.Nadamaisafirmo.Nadamaisconfesso.Estouaqui.Soueu.Epronto.
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D ecorria o Outono de 1972, porventura já noiníciodeNovembro,épocadegrandeexpansãobancária.
Na cidade de Viseu, as agências haviam triplicado, omesmo sucedendo com a quantidade de funcionáriosquejáultrapassavaacentena.Aumsábadodemanhã,recordo-mebem,encontrei-mecomdoiscolegaseamigos,oLuísAnacleto(B.F.B.)eoFernandoNascimento (B.P.M.).Osubscritordesteartigo,AgostinhoTorresdeAlmeida,erafuncionáriodoB.B.I.Oencontro,casual,masfrutuoso,decorreunaPastelariaHorta, situada na Rua Formosa, bem no coração dacidade.Emdeterminadomomento,depoisdetermossaboreadoocafé,abordámosofactodesetereminstaladomuitasagênciasbancáriasnacidade,calculámoscercadecentoevintetrabalhadores.Porém,quasenãonosconhecíamos,oque,emtermossindicaise,igualmente,deconvívio,nãoerapositivo.Acordámos, logo ali, que teríamos que tomar algumainiciativa para alterar o “panorama” e, assim,melhordefendermos os nossos interesses, enquanto empre-gadosbancários.
Anossaconversaenvolveuumcertoespíritosindicalista(era, como continuei a ser, delegado sindical e, maistarde, secretariei aDelegaçãodeViseu),muitas vezesdifícildeassumir,porque,fazerreivindicações,naquelestemposdodenominadoEstadoNovo,eraalgoquenosestavavedado.Conhecíamos, em particular, o colega Daniel Cabrita,umexemplode lutadordeterminadoquesesacrificouportodosnós.No sindicato, emCoimbra, havia colegas que já eramreferências.Citoapenasum:ManuelMarques.Onossoentusiasmotinhaquetercontinuidadecomacções concretas. Como? Avancei com a solução:vamospraticardesporto.Aideiafoi,deimediato,aceite, até porque tínhamos em comumo factodesermosdesportistaspraticantes.Haviaquepassaràacção.Escolhemos colegas, de confiança política e sindical,emcadaagênciabancáriaerealizámos,algumtempodepois,umareunião,ànoite,naCavedeSaintHubert,no antigo Café Infante, como encontro casual,porque, antes daRevoluçãodosCravos, tinhamqueser autorizadas pelos Governos Civis. Esta foi-merecusadaapesardasrazõesdesportivasqueinvoquei.
Agostinho Torres de Almeida
Fundação da Delegação de Viseu
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A primeira Delegação
“[...]Escolhemos colegas, de confiança política e sindical, em cada agência bancária e realizámos, algum tempo depois, uma reunião, à noite, na Cave de Saint Hubert, no antigo Café Infante, como encontro casual, porque, antes da Revolução dos Cravos, tinham que ser autorizadas pelos Gover nos Civis.[...]”
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Oencontro,decercadeumadezenadecolegas,foiconclusivo;osdelegadosqueescolhemosencarregam-sededivulgarainiciativaemobilizarostrabalhadorespara a prática desportiva. Para a história, reveloos seus nomes: Luís Anacleto (B. F. B.), FernandoNascimento(B.P.M.),AlbertoPiloto(B.Agrícola),Mário Couto (B. T. A.), José Cândido (B. P. S.M.),AntónioAlbuquerque(BancodePortugal),eeupróprio,AgostinhoTorres(B.B.I.).Estes“delegados”forammencionadosnoDesportivodasBeirasde4deMaiode1973.Na sequência deste encontro, desloquei-me aCoimbra (o que efectuei por diversas vezes) paradar conta aos colegas da direcção então constituídapor Aníbal Duarte, Joaquim Carapinha, FranciscoOsório Gomes, Branco Ferreira e Manuel Marques,dos nossos propósitos:mobilizar os bancários paraa prática desportiva, para nos conhecermos econviver e criar uma Delegação do Sindicato emViseu.Aideiafoimuitobemacolhida.Acordámoscomeçarcomodesporto.ADelegaçãoviriaaseguir,logoquepossível.Nasequênciadesteencontro,solicitei,pessoalmente,noGovernoCivil,autorizaçãoparaconvocarumareuniãodosbancáriosdeViseu.Apesardetodasasexplicaçõesqueprestei,verbalmente,apretensãofoirecusada.Não desarmámos. Combinámos, com os “delegados”,reunircomoscolegasquejátinhamaderidoaonossoprojecto, clandestinamente, à noite, ao ar livre, no
recintodaFeiradeS.Mateus,porentreas“pilhas”demadeiraquealiseencontravamasecar!Decidimos avançar com a prática desportiva, numaprimeira fase e, depois, insistir na criação daDelegação.Fiz um requerimento à Câmara Municipal, queassinei com o Luís Anacleto, para alugar o PavilhãoGimnodesportivodoFontelo,àsquartasesextas-feiras,das18,30às20horas.ApretensãofoiautorizadapeloMunicípio.Nasceu, assim, o “Desporto Bancário em Viseu” queserviu de título ao artigo que escrevi e publiquei noDesportivo das Beiras, de Viseu, de 4 de Março de1973, de que destaco: qualquer colega, naqueles diase àquelas horas, poderá fazer a sua preparação física,desenferrujar os músculos com a prática de voleibol,andebol de sete e basquetebol.Não possuímos aindamonitor diplomado, mas os colegas mais dotadosencarregar-se-ão,porenquanto,dessatarefa.Realcei,ainda,osaspectos“unidade”e“convívio”queescaparamàcensura!Os bancários começaram a aparecer, correspondendo,domelhormodo,àiniciativa.Cadaumpagava2$50,porsessão,parasuportarosencargosassumidosperanteaCâmaraMunicipal.Realizaram-sesessõesqueregistaramaparticipaçãodemaisdemeiacentenadedesportistas,comidadesatéaos40/50anos.Sensivelmente metade da população bancária! Osobjectivos concebidos na Pastelaria Horta estavam aresultar.Sem descurarmos a reivindicação da Delegação,entendemosquedeveríamosparticiparnoscampeonatosdeAndeboldeSete,BasqueteboleVoleibolda,então,F.N.A.T.(hoje,INATEL).Desloquei-mealgumasvezesaCoimbraparanoSindicato,encontrarmosumasoluçãoquenospermitisse competir, umavezque aindanãoestávamos organizados em C. A. T. nem aDelegaçãoestavainstaladaemViseu.ForamefectuadasalgumasdiligênciasjuntodoInstitutode Trabalho de Coimbra que, ao cabo de algumasreuniões, autorizou a nossa participação naquelascompetiçõescomoFilialdoSindicatodosBancáriosdoCentro.Concretizou-seumpassosignificativo.Haviaquecomprarequipamentos.Organizou-seumasubscriçãoemcadaagência,masfoiinsuficiente.Comoera(foi)umaboacausa,disponibilizeioquefaltava.Acordosequipamentostambémfoidiscutida.Prevaleceuabranca,a cordapureza...de intenções, comoentão,referi.Ainda em 1973, a seguir às férias, participámosno Campeonato de Andebol de Sete, da F. N. A. T.,realizandooprimeiroencontrocomo“CAT”dasMinasdaUrgeiriça.OLuísAnacletomarcouoprimeirogolodoencontro(oFernandoNascimentofoioguarda-redeseeuolateral
A actual Delegação
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Sindicato dos Bancários do Centro 31
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direito)...masperdemospor30...aum!...Não desanimámos! Éramos jovens, tínhamos talento,muitavontadeeobjectivosqueiamparaalémdapráticadesportiva.No início de 1974, disputou-se o Campeonato deAndebol de Sete e desta feita, ganhámos. Comoreferiu o Desportivo das Beiras, de 24 de Março de1974,aequipacampeãutilizouosseguintesjogadores:Armando Esteves, Valdemar Santos, Vítor Sampaio,AntónioAlbuquerque,RuiBatista,VirgílioPalma,LuísAnacleto,FernandoNascimento,FernandoMoita,JoséCândido,VirgílioPereiraeAgostinhoTorres.Foramosprimeiroscampeões,No Campeonato de Voleibol, classificámo-nos emsegundolugar,fomosvice-campeões.Apartirde1975,vencemosmais três campeonatosdeAndebol, quatrode Basquetebol e nove de Voleibol (nos últimos doisfomosvice-campeões).Houve,igualmente,participaçõescombonsresultadosemxadrezepesca.ADelegaçãodeViseudoSindicato,oprimeiroobjectivodereuniãodoOutonode1972,concretizar-se-iaapóso25deAbrilde1974,Então,tudosetornoumaisfácil.A liberdade de reunião e associação passou a ter umconceitodemocrático.Desloquei-meaCoimbra,algumasvezes,comaintençãodeconcretizaronossoobjectivo.Reuni com colegas da Direcção corno o SáMalheiro,Manuel Marques, Osório Gomes, Joaquim Moniz,António Querido, Carlos Dias e o Jorge Carvalho,tambémligadoaosÓrgãosDirectivos,queconcordaramcomaaberturadaDelegação.Resolvidos os “passos” de índole burocrática, aDirecção incumbiu-me de arranjar sede. Lembrei-medas instalações que tinham pertencido a um jornaldoregimedeposto,naAvenidaAlbertoSampaio,cuja
“chave”estavanapossedoRegimentodeInfantaria-14.Falei com o comandante, o, então, Coronel AntónioLopesdeFigueiredoqueinformadosobreapretensão,nãosómeentregouachavedoandar,como,ainda,aminha solicitação, cedeu os móveis que haviam sidoconfiscadosapósaRevoluçãodeAbril.Estavaalcançadoo“pontodeencontro”dosBancáriosdeViseu.
Negociei a renda com os proprietários, tendo sidoacordadoopagamentodetrêsmileduzentosescudosmensais.Ocontratofoiassinadoem1deOutubrode1975.Conforme reza a acta número um da Delegação, ainauguraçãoverificou-seem12deDezembrode1975,comapresençadedezenasdecolegas,A Mesa foi constituída pelos Directores JorgeMarinheiro, Jorge Carvalho, Constantino Marques,Joaquim Calhau e por mim, Agostinho Torres, daDelegaçãodeViseu,quesecretarieiareunião.Apósaspalavrasdecircunstância,demuitasatisfaçãopela inauguração da Delegação, foi aprovada aconstituiçãodeumaComissãoDistrital deDelegadosSindicaisdastreze InstituiçõesBancáriasdaPraçadeViseu,que,emreuniãorealizadaem15deDezembrode1975,deacordocomon.º2doart.º55.ºdosEstatutos,elegeu o Secretariado que iniciou as actividades daDelegação.OSecretariadoficouassimconstituído:-AgostinhoTorresdeAlmeida;-BrásdeJesusFigueiredo;-JoséCostaVieira;-JoséFerreiraDias;e-JoséPereiradeFigueiredo.Aodesporto,juntou-se,agora,aactividadesindical(oprimeiroobjectivo).Entretanto,surgiramoutrasnecessidades,comooS.A.M,S.,eaDelegaçãomudouparaumespaçomaiornaRuaSenhoradeFátima.Porém,omovimentocontinuoua aumentar e, de talmodo, que o Sindicato comprouinstalações próprias, mais espaçosas, na mesma rua,inauguradasem25deAbrilde1989.Deumasimplesreuniãodecafé,forpercorridotodoumcaminho,comaintervençãocompetenteeentusiásticadealgunscolegas,embenefíciodetodaumaclasse.Foi um esforço que valeu a pena. Um sonho que setransformouemconsoladorarealidade,jácomtrintaecincoanosdeexistência.Urna gratificante história que também passou pormim, que liderei, como, igualmente, o facto de terrepresentadooSindicatoeaDelegação,apóseleiçõeslocais,comoDelegadodoINATEL-Viseu,entre1975e1980.
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fiscalidadeegestãodopatrimónio.Em 07-02-1831 foi nomeadomembro da comissão consultivaquesubstituioConselhodeEstado,junto da Regência em nome de D.Maria II. Acompanhou D. Pedro IVnas suas campanhas pela implan-tação do Liberalismo. Em 25-01-1832.TomoupossedocargodeMinistroeSecretáriodos Negócios da Fazenda e Interino dos NegóciosEclesiásticosedaJustiça.DesembarcounoMindeloem09-08-1832, seguindo para o Porto, onde foi cercadopelas forças de D. Miguel, estando em desacordocom o desenvolvimento das finanças. Perante estasituação solicitou a demissão de todos os cargos, osquais foram aceites e decretados porD. Pedro IV, em03-12-1832. Neste espaço de tempo, (nove meses),deixou um legado de 44 decretos e duas portarias,que foram o sustentáculo das bases da fiscalidademoderna portuguesa, introduzindo aomesmo tempoumareformaprofundanosistemajudiciário.FundouoSupremoTribunaldeJustiça.EntreDezembrode1832e19deMarçode1833,exilou-seemFrança.RegressouaPortugalnoanode1834ondeveioocuparumlugarnaCâmaradeDeputados.Noanode1836,recusou-sea jurar a Constituição de 1822, demitindo-se, tendosidopreso;apósasua libertaçãoexilou-senovamenteem França. Voltou a Portugal em 1839, entrando naCâmaradeDeputadosondepermaneceuaté1840.Foiumverdadeirolutador;ministro,político(abraçandoacausaliberal),reformista,deputadoenérgico,legisladorde nomeada, juÍz, enfim, um visionário, apesar dasvicissitudes por que passou, desde a prisão e exíliosa que foi forçado, até ao desempenho dosmais altoscargosgovernamentais.
Luís Manuel [email protected]
Artigo 05 - Centenário da Implantação da República (1910-2010) Numária: O Papel-moeda 1910 – 2010
Dois Escudos e Cinquenta Centavos
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É segunda nota a ser emitida com o valor deDois Escudos e Cinquenta Centavos, evocandoa figura de José Xavier Mouzinho da Silveira,
(1780-1849), estadista português do século XIX, eumadasfigurasmarcantesdaimplantaçãodosistemaconstitucional.NafrenteéevocadaafiguradeMouzinhodaSilveira,numdesenho estampado a azul, como fundo a duascores amarelo e laranja, sendo o verso estampadoa laranja com ornatos de guilhoché. O trabalho foiefectuadopelafirmainglesaWaterlow§Sons.Ltd.deLondres e o papel é de fabrico inglês encomendadopelacasaestampadora,possuindoumamarcadeáguade leitura frontal com a legenda repetida Banco dePortugal, disposta na horizontal. Dimensões da nota130 x 73mm. Foram emitidas 16 000 000 de notas,comasdatasde17-11-1922e18-11-1925.Aprimeiraemissão, é de 27-07-1925, e a últimade 05-05-1932.Foiretiradadecirculaçãoem31-12-1933.José Xavier Mouzinho da Silveira foi um eminenteestadista, jurisconsulto e político de nomeada, consi-derado um das maiores personalidades da revoluçãoliberal; operou profundas modificações na área dafiscalidade e da justiça com a sua obra de legislador.TomoupossedejuízdeforanaviladeMarvãoem01-03-1809.Em29-03-1813foinomeado juízde foradeSetúbal.RegressadoaLisboa,foinomeadoProvedordePortalegre, onde semanteve até 02-01-1821. Em28-03-1823ascendeuaMinistrodaFazenda.Nasequênciada Abrilada foi feito prisioneiro a 30-04-1824, sendoencarceradonocastelodeSãoJorge,conjuntamentecomoutrospolíticos, sendo libertadoem14-05-1824.NaseleiçõesdeOutubrode1826,foieleitodeputadopelocírculodoAlentejo,integrandoaComissãodaCâmaradosDeputados,centrandoaactividadeparlamentarna
Sindicato dos Bancários do Centro 33
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Paulo Manata Fixe, conhecido em Febres pelosseus dotes de pintor, aventurou-se no mundodaliteratura.Oresultadoéa“NovaPoesia”,que,
naspalavrasdo“mestre”eautordoprefácio,AntónioAugustoMenano,“emboranãosejaumaobra-prima,éumbomlivro”.São 60 páginas, 48 poemas e muitas ilustrações deartistas consagrados como Mário Silva, que fez aimagem da capa, ou Conceição Ruivo, presidente daAssociaçãodaAmizadeedasArtesGalegoPortuguesa(daqualoautorévogal).Ambosestiverampresentesnacerimóniadeapresentaçãodolivro,quedecorreunodia23deOutubronaFigueiradaFoz.“Emborasejaumbocadoeconómiconaspalavras,sintoque tem uma mensagem maior”, começou por dizerPaulo Manata Fixe, frisando que “é importante quequem leia o livro não se limite a ler as palavrasmasconstruatambémopoema”.OvereadordaCulturadaCâmaraMunicipaldaFigueiradaFoz,AntónioTavares,tambémestevenaapresentaçãoedestacouo“actodecoragem”doautorem“confessar-se”nestaobra.AediçãodolivrocontouaindacomoapoiodoSindicatodosBancáriosdoCentro–PauloManataFixeébancário– que se fez representar na cerimónia pelo seu vice-presidente.AníbalRibeiroconsideraqueestaéaprovadeque“osindicalismonãosefazsódelutassindicaisedenegociação”.
O autor
Paulo AlexandreManata Fixe nasceu emCantanhedea 5 de Abril de 1978. Aos 18 anos foi para Leiria,onde estudou no Seminário Maior, e, de seguida,para Coimbra, onde cursou Geografia. Sempre ligadoa movimentos culturais, fez parte do Coro de Letrasda Universidade de Coimbra e é vogal da Associaçãoda Amizade e das Artes Galego Portuguesa. Tambémpintor,expõecomfrequênciaemPortugalenaGaliza.Actualmente,partilharesidênciaentreFebresaFigueiradaFoz.
Francisco Salgado Tanoeiro é natural de Lamarosa eactualmente a residir em Ardazubre, é bancário deprofissãoeumautorjáconceituado,quenoshabituouao longo dos últimos anos à publicação de diversoslivros. É autor de Campos em Flor, Novos ContosMedievais e Monografia da Freguesia de Lamarosa.Porém, acaba de editar Deixai Florir as Giestas, cujolançamentotevelugarnasuaaldeianopassadodia20de Novembro, tendo comparecido ao evento algunscolegas e numerosos amigos. Na cerimónia usaramdapalavraopintorSantanaAlho, ahistoriadora,DrªJustina Santos e Palmira Marques, colaboradora daimprensaeautoradoprefáciodoseulivro.A Liga dos Amigos dos Campos do Mondego fez-serepresentarpeloseupresidente,Dr.SousaMonteiroeoSindicatodosBancáriosdoCentropeloscolegasCarlosBicho e José Manuel Santos, tendo-se seguido umfranco convívio entre os presentes. Salgado TanoeirotemnopreloMinhaTerraMinhaGente,cujoenredosesituanosidosanos50/60eretrataasvivênciasprópriasdessaépoca,nomeadamenteaemigração.OLivrooraeditadoteveoaltopatrocíniodoSBCeaindadoZOO-ABSeSTOFFUS-IndªPortuguesadeSofás.
SBC apoia obras literárias de bancários
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Departamento de Tempos Livres - Desporto
Sessenta e quatro pescadores, em representaçãodostrêssindicatos,enfrentaramomautemponaFinalNacionaldePescadeMar,realizadanodia
30deOutubronaPóvoadeVarzim.A prova realizou-se em condições atmosféricas muitodifíceismas,mesmonestascondições,nenhumatletavirouacaraàluta,econtratodasasprevisões,saiumuitopeixe.Os seis atletas que representaram o SBC tiveram umcomportamentodigno,sendoVítorMalheirosomelhorrepresentante,aoconseguiro13.ºlugar.DecorreunoHotelAxisdaPovoadeVarzimaentregadeprémioseojantarconvívio,comexcelentecamaradagem.EsteverepresentadooSBCpelocolegaAntónioGuiné.
Não foram felizes, apesar de toda a sua boavontade,osdoisrepresentantesdoSBCnaVIIFinalNacionaldeGolfe.Aprova,realizadano
dia31deOutubroemValedePisão(Porto),foidominadapeloselementosdoSBSI.A final decorreu com muito mau tempo, mas, aindaassim,os25jogadores,emrepresentaçãodoSBC,SBNe SBSI, tudo fizeram para que a prova fosse bastantemovimentada.Oalmoçoeaentregadeprémiosdecorreram,combomambiente,nasinstalaçõesdeValePisão,comapresençadetodososatletasealgunsfamiliares.AugustoGuinéfoiorepresentantedoSBC.Classificação:1.º-PedroMiguelTaborda–Sintra;2.º-JoãoAgostinhoCastroSá–BancodePortugal;3.º-JosédosReisCostaRocha–IlhaTerceira
Realizou-senasinstalaçõesdoHotelIpanemanoPorto,nosdias31deOutubroe1deNovembro,aXXVFinalNacionaldeXadrez,comapresença
de18atletasemrepresentaçãodoSBC,SBNeSBSI.OSBCapresentouapenasumatleta,DanielSilva,quetinhasidocampeãonacionalnasúltimasduasedições,masdestavezteveumcomportamentonadacomparávelaosanosanteriores,ficandoummodesto10.ºlugar.AprovafoiganhaporManuelAlmeida,doSBSI.AentregadePrémioseumalmoçodeconfraternizaçãodetodosospresentesdecorreramnorefeitóriodohotel,emexcelenteambiente.ArepresentaçãodoSBCesteveacargodeAntónioGuiné.
PESCADEMAR
Muito peixe (e chuva)
GOLFE
SBSI dominou
XADREZ
Final Nacional não correu bem a Daniel SilvaClassificação:1.º-ManueldaSilvaAlmeida–SBSI2.º-MicaelCostadosSantos–SBSI3.º-MárioMachado-SBN
Sindicato dos Bancários do Centro 35
»Departamento de Tempos Livres - Desporto
OsdoisrepresentantesdoSBCtiveramumaboapresençanaIIIFinalNacionaldeKing,queserealizounoHotel IpanemadoPorto,nosdias
6e7deOutubro.AntónioOliveiraeEduardaSoares,ambosdoMontepioGeral,ficaramem5.ºe11.ºlugar,respectivamente.O torneio, em que participaram 12 jogadores, emrepresentação do SBC, SBSI e SBN, foi liderada peloselementos do SBSI e realizou-se em excelente ambiente,seguindo-seadistribuiçãodeprémioeumalmoço.Estevepresente,emrepresentaçãodoSBC,AntónioGuiné.Classificação1.º-CaetanoMoço–SBSI2.º-AntónioMoço–SBSI3.º-AlfredoCóias–SBSI(...)5.º-AntónioOliveira–SBC11.º-EduardaSoares–SBC
KING
Boa prestação dos atletas do SBC
Maisumavez,numespíritodesãoconvívioreuniram-se26pescadores,numalagoaemFolhadosa(Seia),paradisfrutardoprazerdapescaedoconvívio.Peixe,foiaosmontes,tendo“ganho”estainiciativaocolegaMorais.
Dereferenciarquefoiservidopelasonzehorasuma“piqueta”deluxo(enchidos,pãoevinho),tendooalmoçosidoservidopelastrezehoras.Todas estas actividades, decorreram dentro da Fundação António Vieira, a quemagradecemos na pessoa do nosso colegaMário (CCAM Seia) que tudo organizou emconjuntocomoSecretariadoRegional.
PESCA
Convívio de Pesca do SecretariadoRegional de Viseu
Realizou-seemPenichenopassadodia16/10/2010aFinalRegionaldePescadeAltoMarreferenteaoanode2011.
Estiveram presente 8 pescadores num excelente diaparaapráticadareferidaprova.Saiu vencedor o colega Rui Nunes do BPI de Leiria,sendoapuradosos4primeirosparaaFinalNacionalarealizaremVilamouraem9e10Abrilde2011.Realizou-se naquela localidade um almoço com todosospresentesestandoaDirecçãodoSBC representadapelocolegaFranciscoCarapinha,quefezaentregadosprémioseumpequenodiscurso.
PESCADEMAR
Final Regional de Pesca de Alto Mar
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