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NRE DE FRANCISCO BELTRO

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NRE DE FRANCISCO BELTRO

COLGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA

ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR

PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO

SALGADO FILHO PR

2008

SUMRIO

INTRODUO......................................................................................................

PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR PARA O ENSINO FUNDAMENTAL..............

ARTES..................................................................................................................

CINCIAS.............................................................................................................

EDUCAO FSICA............................................................................................

ENSINO RELIGIOSO...........................................................................................

GEOGRAFIA........................................................................................................

HISTRIA.............................................................................................................

LNGUA PORTUGUESA......................................................................................

MATEMATICA......................................................................................................

LNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLS................................................

PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR PARA O ENSINO MDIO.............

ARTE....................................................................................................................

BIOLOGIA............................................................................................................

EDUCAO FSICA............................................................................................

FILOSOFIA...........................................................................................................

FSICA..................................................................................................................

GEOGRAFIA........................................................................................................

HISTRIA.............................................................................................................

LNGUA PORTUGUESA......................................................................................

MATEMATICA......................................................................................................

QUMICA..............................................................................................................

SOCIOLOGIA.......................................................................................................LNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLS................................................

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INTRODUO

Esta Proposta Curricular para o Ensino Fundamental e Mdio tem como objetivo, atender os alunos do Colgio Estadual Padre Anchieta Ensino Fundamental e Mdio, alunos oriundos da zona rural e urbana do municpio de Salgado Filho PR.

Trata-se de uma proposta que prope a autonomia da escola e a discusso coletiva, come elementos para oportunizar o acesso e a escolarizao obrigatria aos alunos, para com isso, buscar garantir a permanncia e a aprendizagem dos alunos numa escola pblica de qualidade que contribuir significativamente para reduzir as desigualdades sociais.

Os contedos aqui previstos visam a emancipao dos alunos, tornando-os indivduos crticos e participativos na sociedade em que esto inseridos, portanto, a postura que se almeja que sejam verdadeiros cidados, construtores de sua prpria histria, para atuarem conscientemente onde estiverem.

Para atender as necessidades especficas dos alunos, adotamos a flexibilizao do currculo escolar, de modo que este, na prtica, possa atender os alunos que possuem dificuldades ou deficincias; os que conseguem aprender com uma didtica comum e tambm os que possuem habilidades superiores aos demais. Trata-se de uma didtica adaptada capacidade de cada aluno se desenvolver. Para isso preciso realizar adaptaes do espao fsico, conscientizao para o atendimento tanto para pais e alunos com ou sem deficincias e tambm, por parte dos professores, alm de se especializarem, saber compreender as deficincias e ter condies de fazer adaptao do trabalho pedaggico.

Outro tema, abordado nesta proposta a Educao Fiscal, a qual trata de uma abordagem didtico-pedaggica que busca o comprometimento com a construo da cidadania, baseando-se na solidariedade, na tica, na transparncia e na responsabilidade fiscal e social. Este tema trabalhado atravs de projetos organizados e desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar, composta de Professores Pedagogos e professores das diferentes disciplinas, e procura despertar o envolvimento dos alunos na questo do desenvolvimento de uma sociedade comprometida com a tica e transparncia na administrao de recursos usados para melhorar a vida do cidado.

No que diz respeito ao Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana, esta proposta ser trabalhada em todas as disciplinas, em cumprimento a Lei 10.639 de 23 de janeiro de 2003. Sendo um tema importante, pois, considera os movimentos de luta dos negros em todo o pas como um importante passo, tendo por objetivo ampliar o horizonte da democracia e assim levar nosso aluno ao conhecimento e despertar nele.

Atravs destes trs temas, buscar-se- elevar a conscincia e o respeito s diversidades das inumeras realidades da atualidade.

PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR PARA

O ENSINO FUNDAMENTAL

ARTES

APRESENTAO GERAL DA DISCIPLINA

Segundo BUORO (1998, p.20), A arte uma forma de o homem entender o contexto ao seu redor e relacionar-se com ele, portanto, analisando e procurando entender Arte como produto da vivncia homem/mundo, consideramos que a Arte vida, que atravs e por meio dela interpretamos nossa prpria natureza, inventamos, descobrimos, figuramos e conhecemos ao mesmo tempo que construmos formas que nos permita viver mais dignamente e de maneira satisfatria, num mundo permeado pela contradio.

A atual legislao educacional brasileira reconhece a importncia da Arte na formao e desenvolvimento de crianas e jovens, incluindo-a como componente curricular obrigatrio da educao, respeitando a lei vigente (LDB 9394/96) e as normas superiores, dentre outras emendas. A Arte passa a vigorar como rea de conhecimento constituda, basicamente, por artes visuais, msica, teatro e dana, a partir de uma lei anterior a esta.

A Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, prev que Artes torna-se obrigatria, a partir da que centra o ensino da arte em tcnicas e habilidades. A fragmentao no ensino da arte se d em virtude do carter tecnicista da lei. Os professores de Desenho, Msica, Trabalhos Manuais, Canto Coral e Artes Aplicadas, que vinham atuando segundo os conhecimentos especficos de suas linguagens, viram esses saberes repentinamente transformados em meras atividades artsticas.

Desde a sua implantao, observa-se que a Educao Artstica tratada de modo indefinido, o que fica patente na redao de um dos documentos explicativos da Lei, ou seja, o Parecer n. 540/77: "no uma matria, mas uma rea bastante generosa e sem contornos fixos, flutuando ao sabor das tendncias e dos interesses. (FUSARI e FERRAZ, 1992).

De acordo com a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB n. 9.394/96), aprovada em 20 de dezembro de 1996, que estabelece em seu artigo 26, pargrafo 2. : O ensino da arte constituir componente curricular obrigatrio, nos diversos nveis de ensino da ed. Bsica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.

A arte sendo conhecimento importante tanto dentro como fora da escola, para o desenvolvimento emocional e afetivo dos alunos. Segundo BUORO (1998, p. 33). [...] a finalidade da Arte na Educao propiciar uma relao mais consciente do ser humano no mundo e para o mundo, contribuindo na formao de indivduos mais crticos e criativos que, no futuro, atuaro na transformao da sociedade.

A arte faz parte do nosso mundo, da nossa experincia de vida, mesmo que no sejamos freqentadores de exposies. O mundo contemporneo tem uma gama enorme de imagens das mais variadas resolues estticas.

A arte, portanto, se faz presente, desde as primeiras manifestaes, como linguagem, produto da relao homem/mundo (BUORO,1998, p.20).

A arte tambm definida como o uso de uma habilidade a da imaginao para a criao de objetos estticos, ambientes, ou experincias que podem ser partilhadas. Um dos objetivos da arte a funo cognitiva: a arte como meio de aquisio da verdade. Sendo que j foi considerado o meio pelo qual o ser humano poderia alcanar a suprema sabedoria inalcanvel atravs de qualquer outro meio.

Sabe-se que no existe arte sem pensamento racional, nem cincia sem imaginao e sensibilidade. Tanto uma como a outra so aes criadoras de produtos que expressam as representaes de diferentes culturas no percurso da histria.

H algum tempo pensadores tm se voltado para traduzir ou definir o que vem ser a arte. A arte definida por qualidades abstratas, o seu conceito no pode ser concludo e fechado. Pois a sua evoluo acompanha as prprias evolues do homem e do seu tempo, em seu contexto social, cultural e tecnolgico.

A arte estimula o aluno a humanizar-se como cidado inteligente, sensvel, reflexivo, criativo e responsvel, ajudando a adquirir uma qualidade de vida melhor, assim como do seu prprio grupo, com tica e respeito pela diversidade.

A funo da arte criar beleza. Mas a beleza no ornamento dispensvel e sim uma necessidade fundamental do ser humano. Mesmo uma criana pobre e triste far desenhos na areia da primeira praia que pisar ou primeiro espao de terra ou madeira que encontrar.

Atravs da infinita mutao dos estilos e dos conceitos de proporo e de harmonia, a arte, em cada fase da histria da humanidade, impe uma ordem ao mundo e d novas formas angstia dos homens.

Hoje, com os diferentes modos de interao entre o sujeito e a obra de arte, este cria significao, utilizando todos os seus canais perceptivos e, deste modo, relaciona imagens retidas na memria, sons, odores, sensaes tteis promovidas pelos outros sentidos no processo de fruio da obra.

A importncia de refazer permanentemente este caminho da arte reside no fato que nas ltimas dcadas o mundo exterior nos almeja com um incontvel nmero de imagens que nos impactam atravs do cinema, da TV, do rdio e da imprensa... Essa avalanche de imagens bloqueia, desloca, substitui nossas prprias imagens internas, nossos prprios e peculiares contedos. Assim, a imagem interior no encontra lugar, no emerge, no estimulada. Desse modo, nesta poca tecnificada e massificada, a imaginao se limita e se torna apenas reprodutora. por essa razo que devemos adotar como ponto central o estmulo criatividade, da mais simples mais complexa, desenvolvendo hbitos saudveis, atitudes e habilidades significativas para a vida em sociedade.

Conforme FERRAZ E FUSARI (1999, p. 16):

A arte uma atividade integradora da personalidade; [...] a atividade criativa inerente ao ser humano por suas possibilidades de mltiplas combinaes de idias, emoes e produes nas diversas reas do conhecimento (cincia, tcnica, tecnologia, arte). No caso da arte a atividade criativa apresenta singularidades no que diz respeito a essas combinaes, as quais precisam ser conhecidas quando a estudamos ou a produzimos. A atividade criativa deve estar presente em todos os cursos e estudos escolares, mas nos de arte ela deve ser vivenciada e estudada da maneira especfica arte.

Fazendo arte a criana, ao usar seu corpo, sua percepo, seus conceitos, sua emoo, sua intuio, integra os vrios aspectos da sua personalidade.

muito mais produto de sentimentos, de intuies, ato da criao, dando-se muito mais a nvel do sentir do que do simbolizare tambm do que operaes puramente lgicas. Esta atividade tambm pode-se confirmar num ato de rebeldia, medida que o criador nega o estabelecido, o existente, para propor um outro caminho, visando a alterao, modificao do existente.

Duarte Junior (1994, p. 44), diz que ... a arte no procura transmitir significados conceituais, mas dar expresso ao sentir.

Somos levados atravs da arte a conhecer nossas experincias e sentimentos, uma maneira de despertar o individuo para que este d maior ateno ao seu prprio processo de sentir, sobre o qual se elaboram todos os outros processos racionais.

A tarefa bsica que toda escola deveria propor conhecer as prprias emoes e ver nelas os fundamentos de nosso prprio eu.

A arte ainda um fator de agilizao da nossa imaginao. pela arte que nossa imaginao convidada a atuar, rompendo o estreito espao com o cotidiano. Em nossa civilizao racionalista a imaginao proibida porque devemos nos adaptar s coisas como so sem perdemos o nosso tempo com sonhos e vises utpicas.

Contudo sabemos que so os nossos sonhos e projetos que movem o mundo. DUARTE JUNIOR, diz que: Conhecendo a arte de meu tempo e cultura, adquiro fundamentos que me permitem uma concomitante compreenso do sentido da vida que vivida aqui e agora... posso vir a compreender as transformaes operadas no seu modo de sentir e entender a vida ao longo da histria, at os meus dias. (1994, p.70)

atravs da arte que o indivduo pode expressar aquilo que o inquieta e o preocupa. Por isso, na arte-educao, o que importa o processo de criao, o desenvolvimento de uma conscincia esttica. apenas uma maneira de colar os pedaos das novas geraes. Seria ento uma utopia?

A escola o primeiro espao formal, onde se d o desenvolvimento de cidados. Nada melhor que se comece da o contato sistematizado com o universo artstico e suas linguagens. Contudo, o que se percebe que o ensino da arte est relegado ao segundo plano, ou encarado como mera atividade de lazer e recreao.

Para entender a arte como ramo do conhecimento preciso reconhecer no s a necessidade da arte, mas a sua capacidade transformadora e no que os educadores estaro contribuindo para que o acesso a ela seja um direito do homem. Aceitar que o fazer artstico e a fruio esttica contribuem para o desenvolvimento de crianas e de jovens ter a certeza da capacidade que eles tm de ampliar o seu potencial cognitivo e assim conceber e olhar o mundo de modos diferentes. Esta postura deve estar internalizada nos educadores, a fim de que a prtica pedaggica tenha coerncia, possibilitando ao educando conhecer o seu repertrio cultural e entrar em contato com outras referncias, sem que haja a imposio de uma forma de conhecimento sobre outra, sem dicotomia entre reflexo e prtica.

O ensino da arte deve estar em consonncia com a contemporaneidade. A sala de aula deve ser um espelho do atelier do artista ou do laboratrio do cientista. Neles so desenvolvidas pesquisas, tcnicas, criadas e recriadas. A pesquisa e a construo do conhecimento um valor tanto para o educador quanto para o educando, rompendo com a relao sujeito/objeto do ensino tradicional.

Esta maneira de conceber o ensino da arte rompe com a excluso, visto que a prtica educativa est embasada no no talento ou no dom, mas na capacidade de experimentar de cada um. Dessa forma, estimula-se os educandos a se arriscarem.

Este processo pedaggico busca a dinmica entre o sentir, o pensar e o agir. Promove a interao entre o saber e a prtica relacionados histria, s sociedades e s culturas, possibilitando uma relao ensino/aprendizagem de forma efetiva, a partir de experincias vividas, mltiplas e diversas.

Reconhecendo a arte como ramo do conhecimento, contendo em si um universo de componentes pedaggicos, os educadores podero abrir espaos para manifestaes que possibilitam o trabalho com a diferena, o exerccio da imaginao, a auto-expresso, a descoberta e a inveno, novas experincias perceptivas, experimentao da pluralidade, multiplicidade e diversidades de valores, sentido e intenes.

A arte valoriza a organizao do mundo da criana e do jovem, sua auto-compreenso, assim como o relacionamento com o outro e com o seu meio.

O ensino da arte, hoje, uma rea do saber, uma disciplina com origem, histria, questes e metodologia.

A sistematizao do ensino da arte na escola desempenha um papel social, na medida em que democratiza em conhecimento especfico e interfere na formao do indivduo enquanto fruidor de cultura e conhecedor da construo de sua prpria nao. (BARBOSA, 2002 p.14)

Assim sendo, as prticas educativas da disciplina vo ao encontro do compromisso com a diversidade cultural, reconhecendo-a como patrimnio da humanidade.

A construo do conhecimento em arte acontece por meio da inter-relao de saberes. S um saber consciente informado torna possvel a aprendizagem em arte. (BARBOSA, 2003 p.17)

Entende-se que os saberes em arte, tm o propsito de possibilitar a ampliao do conhecimento esttico (pela anlise e experimentao) presente no processo de produo das manifestaes artsticas nas diferentes linguagens.

Para ensinar arte preciso muito mais para que a informao se transforme em conhecimento. necessrio interpretar e questionar diferentes representaes culturais, analisando os processos de criao e execuo destas produes, onde uma aprendizagem se nutre da investigao, do dilogo e do olhar do outro. Pois ensinar arte no simplesmente apresentar certos elementos das diferentes linguagens, conhecer uma histria da arte dita universal ou relacionar caractersticas com seus respectivos autores.

Segundo a LDB 4024/61, a incluso de maneira inovadora confere o ttulo Educao Especial, dentro do possvel no ensino regular.

De acordo com a LDB 9394/96 e sua regulamentao pelas Diretrizes Nacionais da Educao Especial (Res. N. 02/01), a educao especial conceituada e praticada, na atualidade, como uma modalidade educacional, cuja finalidade oferecer recursos e servios educacionais especializados aos alunos que apresentam necessidades educacionais, em todo o fluxo educacional, citado por Diretrizes Curriculares da Educao Especial para a construo de currculos inclusivos.

No entanto para poder atender as necessidades especificas dos alunos, faz-se necessrio a flexibilizao do Currculo Escolar, ou seja, preciso se preocupar com todos os alunos em suas individualidades.

De acordo com a regulamentao da alterao trazida a Lei n. 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, pela Lei n. 10.639/20003 que fica estabelecida a obrigatoriedade do Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educao Bsica, assegurando o direito como igualdade de condies de vida e cidadania, assim como garantem igual direito as histrias e culturas que compem a nao brasileira.

Outro tema importante abordado nesta proposta so os desafios educacionais contemporneos, que so: educao fiscal, preveno ao uso indevido de drogas; sexualidade humana e enfrentamento a violncia.

Os contedos estruturantes desta proposta curricular em Artes sero de acordo com as Diretrizes Curriculares de Artes do Ensino Fundamental sendo estas organizadas da seguinte forma: Elementos Formais, Composio, Movimentos e Perodos, Tempo e Espao. Dentro desses elementos basilares ainda destacamos as linguagens de artes visuais, dana, msica e teatro.

OBJETIVOS

Buscar e saber organizar informaes sobre as artes atravs do contato com

os diferentes tipos de linguagens artsticas, reconhecendo e compreendendo a variedade de produes artsticas e concepes estticas presentes na histria das diferentes culturas e etnias;

Contextualizar arte como fato histrico;

Avaliar as qualidades formais (linha, luz, cor, textura, estrutura, etc...) e expressivas dos objetos;

Autoconfiana com a produo pessoal;

Identificar a diversidade e inter-relao de elementos da linguagem visual que se encontram em mltiplas realidades;

Relacionar as tcnicas de colagem, mosaico e argila com perodos histricos;

Avaliar o funcionamento do grupo quanto cooperao, ao rendimento e responsabilidade;

Reconhecer o teatro como forma de desenvolvimento da solidariedade;

Desenvolver o potencial criador atravs de atividades em sala de aula e fora dela;

Explorar os contedos sobre a estrutura de Fractais (fsica e matemtica) presentes na arte africana( penteado, arquitetura, msica, estamparia, objetos decorativos, etc);

Observar a influncia da arte africana nas obras de artistas contemporneos;

Analisar e recontextualizar pela tica das artes os contedos a serem avaliados esteticamente por meio dos elementos do movimento do som, dos elementos plsticos: cor, forma etc. da cultura afro-brasileira e africana.

Interpretar, apreciar e valorizar as diversas culturas musicais e variedades de manifestaes culturais, assim como desenvolver a percepo auditiva e a memria musical.

CONTEDOS

5. Srie

Artes visuais:

Forma (tamanho, espao, materiais, bidimensional, tridimensional, ponto, linha,

figura/fundo, semelhanas, contrastes e simetria, texturas ttil e grfica, ritmo e equilbrio)

Luz (sombra, decomposio, cor, percepo da cor)

Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual)

Imagens tridimensionais (esculturas, instalaes,construes arquitetnicas)

Manifestaes folclricas

Produes plsticas hbridas ( associao de linguagens)

Manifestaes virtuais

Msica:

Distribuio dos sons (melodia, ritmo, harmonia)

Qualidade do som ( intensidade, durao, altura, timbre)

Estruturas musicais (organizao e articulao dos elementos)

Composies musicais (melodia, harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental)

Improvisaes musicais

Interpretaes musicais

Teatro:

Personagem (expresso corporal, expresso gestual, expresso vocal, expresso facial, caracterizao de personagem)

Espao cnico (cenografia, iluminao, sonoplastia)

Ao cnica (enredo, roteiro, texto dramtico)

Representao teatral direta (ao atores/personagens) e indireta (bonecos ou objetos que representam)

Improvisao cnica

Dramatizao

Dana:

Movimento (espao, aes, dinmicas/ritmo, relacionamentos)

Composies coreogrficas (ritmo, cenrio, figurinos, iluminao e som)

Improvisaes coreogrficas (movimento organizados, movimentos espontneos corporal dentro de um ritmo)

Contextualizao histrica (fatores sociais, econmicos, polticos e culturais em que o objeto foi criado)

Autores/artistas (vida e obras)

Gneros (organizao e classificao das obras)

Estilos (identificar a marca pessoal do artista)

Tcnicas (processos e maneiras)

Correntes artsticas (identificao do grupo artstico)

Relaes identitrias locais/regionais/globais (partindo do conhecimentos prvio do aluno)

Histria da arte: pr- histria, arte mesopotmia, arte egpcia, arte grega e arte romana.

Arte indgena, africana e oriental

Educao Fiscal; Preveno s drogas; Sexualidade; Violncia.

6. Srie

Artes visuais:

Forma (tamanho, espao, materiais, bidimensional, tridimensional, ponto, linha, figura/fundo, semelhanas, contrastes e simetria, texturas ttil e grfica, ritmo e equilbrio)

Luz (sombra, decomposio, cor, percepo da cor)

Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual, colagem, histria em quadrinhos)

Imagens tridimensionais (esculturas, instalaes, construes arquitetnicas- maquetes)

Manifestaes folclricas

Produes plsticas hbridas (associao de linguagens)

Manifestaes virtuais

Msica:

Distribuio dos sons (melodia, ritmo, harmonia)

Qualidade do som ( intensidade, durao, altura, timbre)

Estruturas musicais (organizao e articulao dos elementos)

Composies musicais (melodia, harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental), pardias

Improvisaes musicais

Interpretaes musicais

Confeco de instrumentos musicais com sucatas

Teatro:

Personagem (expresso corporal, expresso gestual, expresso vocal, expresso facial, caracterizao de personagem)

Espao cnico (cenografia, iluminao, sonoplastia)

Ao cnica (enredo, roteiro, texto dramtico)

Representao teatral direta (ao atores/personagens) e indireta (bonecos ou objetos que representam)

Improvisao cnica

Dramatizao

Recursos da linguagem teatral (maquiagem, mscaras, adereos)

Dana:

Movimento (espao, aes, dinmicas/ritmo, relacionamentos)

Composies coreogrficas (ritmo, cenrio, figurinos, iluminao e som)

Improvisaes coreogrficas (movimento organizados, movimentos espontneos corporal dentro de um ritmo)

Contextualizao histrica(fatores sociais, econmicos, polticos e culturais em que o objeto foi criado)

Autores/artistas (vida e obras)

Gneros (organizao e classificao das obras)

Estilos (identificar a marca pessoal do artista)

Tcnicas (processos e maneiras)

Correntes artsticas (identificao do grupo artstico)

Relaes identitrias locais/regionais/globais (partindo do conhecimentos prvio do aluno)

Histria da arte, arte paleocrista, arte bizantina, arte islmica, arte romntica e arte gtica

Arte indgena, africana e oriental

Educao Fiscal; Preveno as drogas; Sexualidade; Violncia.

7. Srie

Artes visuais:

Forma (tamanho, espao, materiais, bidimensional, tridimensional, ponto, linha, figura/fundo, semelhanas, contrastes e simetria, texturas ttil e grfica, ritmo e equilbrio)

Luz (sombra, decomposio, cor, percepo da cor)

Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual,colagem,histria em quadrinhos)

Imagens tridimensionais (esculturas, instalaes,construes arquitetnicas- maquetes)

Manifestaes folclricas

Produes plsticas hbridas ( associao de linguagens)

Manifestaes virtuais

Msica:

Distribuio dos sons (melodia, ritmo, harmonia)

Qualidade do som ( intensidade, durao, altura, timbre)

Estruturas musicais (organizao e articulao dos elementos)

Composies musicais (melodia, harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental), pardias

Improvisaes musicais -

Interpretaes musicais

Confeco de instrumentos musicais com sucatas

Teatro:

Personagem (expresso corporal, expresso gestual, expresso vocal, expresso facial, caracterizao de personagem)

Espao cnico (cenografia, iluminao, sonoplastia)

Ao cnica (enredo, roteiro, texto dramtico)

Representao teatral direta (ao atores/personagens) e indireta (bonecos ou objetos que representam)

Improvisao cnica

Dramatizao

Recursos da linguagem teatral (maquiagem, mscaras, adereos)

Dana:

Movimento (espao, aes, dinmicas/ritmo, relacionamentos)

Composies coreogrficas (ritmo, cenrio, figurinos, iluminao e som)

Improvisaes coreogrficas (movimento organizados, movimentos espontneos corporal dentro de um ritmo)

Contextualizao histrica (fatores sociais, econmicos, polticos e culturais em que o objeto foi criado)

Autores/artistas (vida e obras)

Gneros (organizao e classificao das obras)

Estilos (identificar a marca pessoal do artista)

Tcnicas (processos e maneiras)

Correntes artsticas (identificao do grupo artstico)

Relaes identitrias locais/regionais/globais (partindo do conhecimentos prvio do aluno)

Histria da arte: abstracionismo, impressionismo, ps-impressionismo, expressionismo, cubismo, surrealismo e instalao

Arte indgena, africana e oriental

Educao Fiscal; Preveno as drogas; Sexualidade; Violncia.

8 Srie

Artes visuais:

Forma (tamanho, espao, materiais, bidimensional, tridimensional, ponto, linha, figura/fundo, semelhanas, contrastes e simetria, texturas ttil e grfica, ritmo e equilbrio)

Luz (sombra, decomposio, cor, percepo da cor)

Imagens bidimensionais (desenho, pintura, gravura, fotografia, propaganda visual,colagem,histria em quadrinhos)

Imagens tridimensionais (esculturas, instalaes,construes arquitetnicas- maquetes)

Manifestaes folclricas

Produes plsticas hbridas (associao de linguagens)

Manifestaes folclricas

Produes plsticas hbridas (associao de linguagens)

Manifestaes virtuais

Msica:

Distribuio dos sons (melodia, ritmo, harmonia)

Qualidade do som (intensidade, durao, altura, timbre)

Estruturas musicais (organizao e articulao dos elementos)

Composies musicais (melodia, harmonia, ritmo, arranjo vocal e instrumental), pardias

Improvisaes musicais

Interpretaes musicais

Confeco de instrumentos musicais com sucatas

Teatro:

Personagem (expresso corporal, expresso gestual, expresso vocal, expresso facial, caracterizao de personagem)

Espao cnico (cenografia, iluminao, sonoplastia)

Ao cnica (enredo, roteiro, texto dramtico)

Representao teatral direta (ao atores/personagens) e indireta (bonecos ou objetos que representam)

Improvisao cnica

Dramatizao

Recursos da linguagem teatral (maquiagem, mscaras, adereos)

Dana:

Movimento (espao, aes, dinmicas/ritmo, relacionamentos)

Composies coreogrficas (ritmo, cenrio, figurinos, iluminao e som)

Improvisaes coreogrficas (movimento organizados, movimentos espontneos corporal dentro de um ritmo)

Contextualizao histrica (fatores sociais, econmicos, polticos e culturais em que o objeto foi criado)

Autores/artistas (vida e obras)

Gneros (organizao e classificao das obras)

Estilos (identificar a marca pessoal do artista)

Tcnicas (processos e maneiras)

Correntes artsticas (identificao do grupo artstico)

Relaes identitrias locais/regionais/globais (partindo do conhecimentos prvio do aluno)

Histria da arte: fauvismo, dadasmo, op art, pop art, futurismo e instalao

Arte indgena, africana e oriental

Educao Fiscal; Preveno as drogas; Sexualidade; Violncia.

METODOLOGIA

Propiciar aos alunos, discusses em Arte associando-a com a cultura. Refletindo assim sobre a diversidade cultural, atravs de leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se discutir ainda de que formas a indstria cultural interfere e censura as produes/manifestaes culturais com as quais os sujeitos se identificam. Oportunizando ao aluno uma leitura de mundo, tornando-o um cidado mais consciente, crtico, participativo, e compromissado com a sociedade em que vive.

O processo de releitura de imagem ser de acordo com a proposta triangular de Ana Mae Barbosa, entendida como fazer artstico, a partir da leitura e contextualizao da obra de arte. Oportunizando ao aluno ainda uma reinaugurao de produes hbridas, resultantes da associao entre o entendimento da realidade do aluno e os significados contidos nas experincias de vida.

Alm deste processo de releitura de imagem ser utilizada o material didtico elaborado pelo Instituto de Arte na escola, coordenado por Anamlia Buoro, que busca mostrar caminhos por meio da leitura de imagem possibilitando assim um conhecimento em arte que inclua a reflexo e a imaginao de forma conjunta.

Ler uma imagem muito mais do que olha-la apressadamente. Toda imagem pede a ns um tempo, alguma reflexo, muitas relaes para s ento revelar seus segredos. (ARTE BR, 2003, p.4)

Importante destacar ainda uma questo acerca da releitura, onde PILLAR (1999, p.18), nos coloca que: reler ler novamente, reinterpretar, criar novos significados [...] na releitura h transformao, interpretao, criao com base num referencial, num texto visual que pode ser explcito ou implcito na obra final.

O processo metodolgico seguir os seguintes processos:

Manipulao e explorao de materiais diversos;

Fazer uso da linguagem plstica como meio de expresso;

Exerccios artsticos para desenvolver a criatividade, imaginao e emoo esttica;

Participao de atividades fora e dentro da sala de aula com coleguismo e responsabilidade;

Apreciao de diversos objetos artsticos;

Leitura e interpretao de obras de arte (manifestaes/produes artsticas)

criao, apreciao, pesquisa e anlise de msicas nacionais e internacionais;

Pesquisas de recursos e materiais disponveis na escola e na comunidade para diferentes atividades;

Fazer uso dos recursos de multimdia (vdeo, retroprojetor, computador, internet);

Realizaes de produes artsticas, individuais e coletivas, nas diferentes linguagens artsticas.

AVALIAO

A avaliao entendida como um processo permanente, que visa permitir maior envolvimento e responsabilidade do educando no seu processo como um todo. Inclusive permitindo ao aluno auto-avaliao e avaliao de trabalhos e/ou produes realizadas pelos mesmos enfatizando a valorizao e a auto-estima de cada um, assim como produzir, apreciar, fruir, interpretar e contextualizar.

O aluno ainda poder acompanhar os avanos e dificuldades percebidas em suas criaes/produes, elaborando um registro desse processo de forma sistematizada atravs das orientaes (dilogo) com o professor.

O professor dever observar como o aluno soluciona as problematizaes apresentadas e como se relaciona com os colegas nas discusses e consensos de grupo.

Conforme DCEs de Arte, 2006- 94 apud LDBEN (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) e com a Deliberao 07/99 do Conselho Estadual de Educao (captulo I, art.8): A avaliao em Arte dever levar em conta as relaes estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produo individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes.

Quanto a recuperao paralela ser realizada para todos os alunos, independente da mdia bimestral obtida. A recuperao abranger contedos no aprendidos, os quais sero revistos durante o todo o perodo bimestral, com aplicao de avaliao sobre os mesmos no final de cada bimestre.

Todas as avaliaes tero peso 10,0 (dez vrgula zero), com base em um clculo aritmtico para estabelecer a mdia bimestral.

Aos alunos com necessidades educativas especiais a avaliao ser diferenciada e avaliada de acordo com o potencial do aluno, respeitando as suas especificidades.

BIBLIOGRAFIA

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ARTE BR, Instituto de Arte na Escola. [S. i.]: [S. n.], 2003.

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_______, Lei n.10.639 de 09 de janeiro de 2003: Insero dos contedos de Histria e Cultura Afro-Brasileiro nos currculos escolares. Decreto Presidncia da Repblica casa civil subchefia para assuntos jurdicos.

COSTA, Cristina. Questes de Arte: A natureza do belo, da percepo e do prazer esttico. S. Paulo: Moderna, 1999.

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SANTAELLA, L. Arte e Cultura: Equvocos do eletismo. 3.ed.So Paulo: Cortez, 1995.

SANTOS, J. L. O Que Cultura. 6.ed.So Paulo: Brasiliense, 1987.

CINCIAS

APRESENTAO GERAL DA DISCIPLINA

Devido a globalizao, o mundo e os seres vivos vivem em constantes mudanas, tanto no mbito estrutural da sociedade, bem como no mbito econmico, poltico, tecnolgico e cultural.

Diante da pluralidade de espaos, tempos e linguagens, a educao no pode ser enquadrada numa lgica unidimensional. Nos dias atuais, a educao dever procurar formar pessoas capazes de ser sujeitos de suas vidas, conscientes de suas opes e valores, sujeitos humanos ativos e comprometidos com as questes do meio em que vive e com as pessoas que o cercam. Sujeitos capazes de compreender a sua realidade e de superar os problemas que lhe so impostos diariamente. Sujeitos conscientes dos avanos cientficos e tecnolgicos, conscientes de seu papel na sociedade, crticos e capazes de tomar decises e provocar mudanas sociais na busca de melhor qualidade de vida prpria e de outras pessoas.

Nesse contexto, o estudo das Cincias proporcionar ao educando o conhecimento da Histria da humanidade e suas relaes nos diferentes tempos e as contribuies deixadas por outras civilizaes, bem como, a evoluo do conhecimento cientfico. Tambm tem por finalidade, contribuir para o desenvolvimento do aluno como um todo, preparando-o para que esteja apto a dominar o seu meio fsico e social.

A disciplina de cincias foi inserida atravs do decreto 19.890/31, quando o Estado passou a organizar o sistema de educao Nacional proposto o ensino de cincias fsica e naturais nas duas primeiras sries do ensino comum e fundamental.

objetivo do estudo de Cincias o fenmeno da vida em toda sua diversidade de manifestaes. Como toda construo humana, o conhecimento cientfico est em permanente transformao, s afirmaes cientficas so provisrias e nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

O aprendizado de Cincias permitir a compreenso da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposio entre os mesmos e a compreenso de que as Cincias no tem resposta definitiva para tudo.

No ensino de cincias, essencial o desenvolvimento de posturas e valores pertinentes s relaes entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educao que formar indivduos sensveis e solidrios, cidados conscientes dos processos e regularidade de mundo e da vida, capaz assim de realizar aes prticas, ou fazer julgamento e de tomar decises.

A Cincia uma construo humana coletiva da qual participam a imaginao, a intuio e a emoo. A comunidade cientfica sofre a influncia do contexto social, histrico e econmico em que est inserida.

A disciplina de cincias proporcionar o entendimento das mltiplas relaes fsicas, qumicas, biolgicas, geolgicas entre outras, que ocorrem no meio ambiente.

O conhecimento de Cincias tambm subsidiar o julgamento de questes polmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilizao de tecnologia que implicam em intensa interveno humana no ambiente, cuja avaliao levar em conta a dinmica dos ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se processa.

Segundo SANTOS, citado pelas DCEs (2006, p. 58):

A disciplina de Cincias se constitui num conjunto de conhecimentos cientficos necessrios para compreender e explicar os fenmenos da natureza e suas interferncias no mundo. Por isso, estabelece relaes entre os diferentes conhecimentos fsicos, qumicos e biolgicos, dentre outros, e o cotidiano, entendido aqui, como os problemas reais, socialmente importantes, enfim, a prtica social. Pode-se dizer ainda que, a partir dessa idia, o olhar para o objeto de estudo torna-se mais amplo e mais rico, privilegiando as relaes e as realidades que se est estudando.

Para promover em Cincias um aprendizado ativo que realmente transcenda a memorizao de nomes de organismos, sistemas importantes, reaes qumicas, conceitos bsicos de fsica e qumica bem como a biodiversidade sero apresentados como problemas a serem resolvidos com os alunos.

A Cincia uma construo humana coletiva da qual participam a imaginao, a intuio e a emoo. A comunidade cientfica sofre a influencia do contexto social, histrico e econmico em que est inserida.

A inter-relao entre os sujeitos do processo de ensino e de aprendizagem, o objeto de estudo da disciplina, e o conhecimento deve se dar numa perspectiva ampla. O Ensino de Cincias constitui-se em um meio para o aluno compreender as relaes e inter-relaes que se estabelecem na sociedade entre a espcie humana, e espcie humana com a natureza, bem como suas implicaes. Assim, a Proposta Pedaggica de Cincias poder estabelecer relaes e inter-relaes no s entre os contedos, mas tambm entre as diversas reas do conhecimento. Dessa forma, o aluno como indivduo e como parte integrante de um meio coletivo: poltico, social, econmico, cultural, ambiental, tico, histrico e religioso, interfere direta ou indiretamente no contexto em que se insere.

So sugeridas algumas temticas possveis, a serem desenvolvidas no ensino de cincias que contemplam as relaes tnico-raciais e o ensino de histria e cultura afro brasileira e africana.

Baseada na lei n 10.639, de 9 de janeiro de 2003, a disciplina de cincias abordar a anlise e a reflexo sobre o panorama dos africanos, anlise dos aspectos, polticos, econmicos, ambientais, culturais e sociais intrnsecos referida situao.

Alm do Desafio Educacional citado acima sero contemplados nessa proposta pedaggica: Educao Ambiental, Preveno ao uso indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educao Fiscal e enfrentamento violncia contra a Criana e ao Adolescente.

Estes temas sero trabalhados paralelamente aos demais contedos da disciplina ao longo do ano letivo, de madeira que leve o aluno a estabelecer uma relao dos assuntos em debate com a sua vida no dia-a-dia.

OBJETIVOS

Conhecer e compreender as transformaes e, principalmente a integrao entre sistemas que compem o corpo humano, suas funes de nutrio, coordenao, relao, regulao e reproduo, bem como, as questes relacionadas a sade e a sua manuteno, procurando ter como princpio a preveno;

Compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessrios daqueles prejudiciais ao equilbrio da natureza e ao homem;

Compreender a natureza como um todo dinmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformaes do mundo em que vive, em relao essencial com os demais seres vivos e outros componentes;

Compreender a diversidade de espcies como resultado evolutivo, que inclui dimenses temporais e espaciais.

Formular questes, diagnosticar e propor solues para problemas reais a partir de elementos das Cincias Naturais, colocando em prtica conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar;

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ao crtica e cooperativa para a construo coletiva do conhecimento;

Relacionar a degradao ambiental com agravos sade humana, entendida a sade como bem-estar fsico, social e psicolgico e no apenas como ausncia de doena.

Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ao crtica e cooperativa para a construo coletiva do conhecimento.

Selecionar e utilizar conceitos, idias e procedimentos cientficos para a resoluo de problemas qualitativos e quantitativos relacionados as Cincias.

Permitir a construo de conceitos baseados em dados obtidos em demonstraes, visitas, relatos de experincias e observaes de fatos ligados a Cincia.

Compreender as interaes, as transformaes, as propriedades, as transferncias, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em determinadas situaes, as relaes com o ambiente, assim como as alteraes causadas pela gerao e consumo de matria e energia.

Estudar sobre as teorias antropolgicas.

Desmistificar teorias raciais.

Estudar das caractersticas biolgicas dos diversos povos.

Pesquisar sobre o panorama da sade dos africanos.

Pesquisar sobre contribuio dos povos africanos e de seus descendestes para os avanos das cincias e da tecnologia

CONTEDOS

Os quadros a seguir apresentam a organizao dos contedos de cada srie

os quais encontram-se organizados em contedos estruturantes, relacionados com os diversos contedos especficos.

Os contedos estruturantes ao se desdobrarem em especficos, estabelecem relaes com outros contedos estruturantes que ao serem trabalhados tero uma abordagem crtica e histrica pressupondo a presena de conhecimentos fsicos, qumicos e biolgicos.

5 Srie

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

gua no ecossistema

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Estados fsicos da gua; Mudanas de estado fsico;

Presso e temperatura.

Pureza; solues e misturas heterogneas.

Disponibilidade de gua na

natureza;

A gua e os seres vivos: Preveno e tratamento;

Estudo das caractersticas biolgicas (bitipo) dos diversos povos.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Ar no ecossistema

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

A existncia do ar;

Movimentos do ar;

Fora e atrito;

Velocidade e direo do vento.

Composio do ar;

Fotossntese, respirao e combusto;

O ar e os seres vivos;

Doenas causadas por bactrias e vrus;

Preveno e tratamento;

Medidas para diminuir a poluio do ar.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Solo no ecossistema

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Tecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo.

Composio do solo;

Tipos de solo;

Agentes de transformao do solo;

Utilidades do solo;

Processo que contribui para o empobrecimento do solo;

Contaminao do solo;

Tipos de eroso;

Condies para manter a fertilidade do solo;

6 srie

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Biodiversidade caractersticas bsicas dos seres vivos

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Caractersticas bsicas que diferenciam seres vivos dos no vivos;

Relaes de interdependncia:

Seres vivos - ambiente;

Seres vivos - seres vivos.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Inter-relaes entre os seres vivos e o ambiente

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Populao:densidade

Demogrfica.

Comunidade: ciclos biogeoqumicos, teias e cadeias alimentares.

Seres vivos-seres vivos;

Seres vivos - ambiente;

Biosfera-Ecossistema;

Populao;

Hbitat e Nicho Ecolgico;

Teias e cadeias alimentares:

Produtores e consumidores;

Contribuio dos povos africanos e de seus descendentes para o avano das cincias e da tecnologia.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Biodiversidade classificao e adaptao morfo-fisiolgicas

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Osmose ; Absoro;

Fotossntese e

Respirao.

Modos de agrupar os seres vivos;

Classificao dos seres vivos;

classificao Biosfera: adaptaes dos seres vivos nos ambiente terrestres e aquticos;

Vegetais: raiz, caule, folha e fruto, polinizao, fecundao, formao do

fruto e semente.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Doenas, infeces, intoxicaes e defesas do organismo

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimento Biolgicos

Imunizao artificial:

Soros, vacinas e medicamentos.

Doenas causadas por animais:

Parasitose, zoonose e verminoses;

Doenas causadas por

microorganismos: parasitose,

infeces, viroses, protozooses e micoses.

7 Srie

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Biodiversidade Caractersticas bsicas dos seres vivos

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Metabolismo: Transformao

de matria em energia;

Adaptaes e controle da temperatura corporal nos organismos;

Interaes da pele com o meio:

Proteo do organismo, regulao de gua e temperatura;

Estudo sobre as teorias antropolgicas.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Inter-relaes entre os seres vivos e o ambiente

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Sade: tipos e funes dos alimentos e nutrientes

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Nveis de organizao dos seres vivos - Organizao celular

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Unidades de medidas :

Osmose, difuso,

Substncias orgnicas e

Inorgnicas.

Clulas animais e vegetais;

Diviso celular: mitose e meiose;

Anomalias cromossmicas;

Tecidos animais;

Conceitos bsicos: clulas -

tecidos-rgos - sistemas;

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Corpo humano como um todo integrado

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Ao mecnica da digesto:

mastigao, deglutinao, movimentos peristlticos;

Transporte de nutrientes;

Presso arterial;

Inspirao.

Nutrio: necessidades,

hbitos alimentares;

Alimentos diet e light;

Ao qumica da digesto;

Transformao dos alimentos.

Sistema digestrio (digesto)

Disfunes do sistema digestrio: obsidade, anorexia

e bulemia;

Acidente vascular cerebral: enfarte, hipertenso e da Anterosclerose;

Sistema respiratrio: disfunes e doenas do sistema respiratrio e aspectos preventivos;

Sistema urinrio: rgo do sistema urinrio;

Disfunes do sistema urinrio; Aspectos preventivos;

Sistema reprodutor masculino e feminino: disfunes, mtodos anticoncepcionais, doenas sexualmente transmissveis;

Disfunes do sistema esqueltico: preveno;

Sistema muscular: disfunes e preveno.

8 Srie

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

gua no ecossistema

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Estados fsicos da gua; Foras de atrao e repulso entre as partculas da gua;

Presso e temperatura.

Composio da gua;

Misturas e solues;

Potencial de hidrognio (pH).

Desmistificao das teorias raciais.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Ar no ecossistema

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Compressibilidade;

Presso atmosfrica e fora de atrito;

Audio;

Aerodinmica: propriedades e aplicaes;

Deslocamento de veculos automotores;

Velocidade;

Segurana no trnsito;

Preveno de acidentes.

Composio do ar;

Oxignio;

O ar e os seres vivos;

Expanso e presso (o2) e gs carbnico (CO2);

Gases nobres: suas aplicaes.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Poluio e contaminao da gua, do ar do solo

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Poluio sonora;

Mudanas de estados fsicos da matria.

Substncias puras, misturas;

Saneamento bsico;

Estaes homogneas e heterogneas de tratamento de esgoto e densidade das substncias; Lixo: separao de misturas;

Fases qumicas do tratamento da gua;

Gases txicos, metais pesados e chuva cida.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Transformao de matria em energia

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Magnetismo: ms, Bssola;

Energia: condutores.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Segurana no trnsito

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Velocidade: velocidade, mdia e acelerao;

Distncia;

Tempo;

Resistncia do ar;

Fora de atrito;

Massa e acelerao;

Mquinas simples.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CORPO HUMANO E SADE AMBIENTE MATRIA E ENERGIA TECNOLOGIA

Corpo humano com um todo integrado

Conhecimentos Fsicos

Conhecimentos Qumicos

Conhecimentos Biolgicos

Velocidade do som;

O som e a audio;

A qualidade do som;

Reflexos sonoros: eco, poluio sonora.

cidos e bases: Identificao

da nomenclatura e aplicaes do pH;

xidos e sais.

METODOLOGIA

O professor atuar como mediador do conhecimento num processo dinmico, interativo, relacionando teoria e prtica na medida do possvel, visando uma aprendizagem significativa atravs de atividades que permitam a reconstruo de idias de forma participativa.

A nfase maior deste modelo seria levar o aluno a redescobrir conceitos cientficos em local apropriado para a simulao do mtodo investigativo a sala de laboratrio.

Ao longo dos quatro anos do ensino fundamental, procurar-se- respeitar nvel cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural.

As atividades prticas tm o seu conceito ampliado quando entendidas como qualquer atividade pedaggica em que os alunos se envolvam diretamente, como, por exemplo, na utilizao do computador; leitura, anlise e interpretao de dados, grficos, imagens, gravuras, tabelas e esquemas, abordagem problemas reais da sociedade; pesquisas bibliogrficas e entrevistas. As atividades prticas possibilitam aos alunos compreenderem a inter-relao entre os conhecimentos fsicos qumicos e biolgicos envolvidos na explicao dos fenmenos naturais.

Utilizar-se-o mtodos que possibilitam: a observao; o trabalho de campo; jogos de simulao e desempenho de papis; visitas a indstrias, fazendas, museus; projetos individuais e em grupo; seminrios, conversao dirigida; outros recursos tais como: slides, fitas, VHS, DVDs, CDs, CD-ROMs.

O professor estar orientando seus alunos em atividades de observao, experimentao, investigao, leitura, interpretao, etc., valorizando as exemplificaes dos alunos, questionando-os e incentivando-os a procura de respostas a esses questionamentos.

O professor contribuir com fontes de pesquisa, como livros didticos e outros fornecidos pela escola/sociedade; fatos e ilustraes; praticando um discurso claro e coerente de acordo com a necessidade de seus alunos.

Utilizar de recursos audiovisuais, confeco de cartazes, maquetes e outros, seminrios, debates e exposies orais, alm da realizao da Feira de Cincias, para expor a comunidade escolar o trabalho realizado no ano letivo.

Cientes que, todo processo flexvel de acordo com as necessidades da escola e dos educando.

Destaca se tambm a importncia do negro (a) na construo da sociedade brasileira resgatando lhe a auto estima abordada pela cultura escavacada.

AVALIAO

O processo de avaliao se dar de forma contnua, com carter diagnstico onde se priorizara os aspectos qualitativos. Nestes aspectos sero observados se os objetivos propostos para tais contedos foram alcanados satisfatoriamente pelos alunos. Sendo assim, poder o professor rever suas estratgias do trabalho pedaggico promovendo as modificaes necessrias que melhor favoream o aprendizado do aluno.

As atividades de avaliao sero desenvolvidas de acordo com o contedo e o nvel de compreenso dos alunos.

assegurado aos alunos a recuperao paralela de estudos, a qual tem por objetivo oportunizar a reviso dos contedos em estudo, atravs de metodologias e recursos diferenciados que satisfaam da melhor maneira possvel a aquisio dos saberes em questo.

Este processo de recuperao paralela destina-se a todos aqueles que no atingiram o resultado mnimo exigido de 60% de aproveitamento do contedo trabalhado, mas no esto impedidos de realizar esta recuperao aqueles que obtiveram o conhecimento superior a 60%.

A organizao do processo de ensino e aprendizagem est sujeita a uma avaliao diferenciada; afinal trata-se da educao sempre perfectvel. Da educao dependem praticamente todas as atividades sociais, econmicas, culturais, de preservao ambiental, de melhoria da qualidade de vida em sade, segurana e qualquer outra satisfao das necessidades e demandas crescentes da sociedade humana, local, regional, etc.

Essa organizao requer objetivos declarados, planejamento, execuo com o propsito de alcanar os objetivos, controle e avaliao.

O sucesso na avaliao consiste em detectar onde esto as deficincias e dificuldades para promover a estratgia de super-las em tempo.

De acordo com o ensino, a avaliao em Cincias fornecer informaes importantes sobre os avanos dos educandos.

A avaliao deve ser constante, sistemtica, dia aps dia, em cada aula. Cada aula tem seus objetivos. Cada aula precisa ter sua avaliao. Portanto, cabe ao professor selecionar a forma de avaliao mais apropriada ao tipo de atividade.

A avaliao ser um processo contnuo e sistemtico, formativo, favorecendo o progresso e a autonomia do aluno, integrando ao processo ensino-aprendizagem, permitindo assim a conscincia de seu crescimento com relao s competncias estabelecidas e ao mesmo tempo, permitindo ao professor aperfeioar a sua prtica pedaggica e avaliar o aluno de forma integral.

Ser tambm a avaliao, um processo planejado, onde sero avaliados as atividades desenvolvidas em sala de aula, bem como atividades extra classe, prticas laboratoriais, apresentaes e trabalhos diversos, pesquisas individuais e coletivas, trabalho integrado, participao e desenvoltura do aluno nas diversas atividades propostas, alm de auto-avaliao, provas escritas e orais, participao em debates, comunicaes dissertativas, relatrios de experincias e leituras.

Todas as avaliaes tero peso 10,0 (dez vrgula zero), e as mdias bimestrais sero calculadas de modo aritmtico.

A recuperao paralela ser diagnstica, cumulativa e processual, contemplando todos os alunos, independente da nota obtida nas avaliaes e abranger os contedos no aprendidos. Ao final de cada bimestre haver nova avaliao, tambm de peso 10,0 a qual ir abranger os contedos, ento, revisados.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Lei N. 9.394, de 20 de dezembro de 1996: Diretrizes e Bases da Educao Nacional. Braslia: Dirio Oficial da Unio, 23 de dezembro de 1996.

ESTADO DO PARAN. Diretrizes Curriculares de Cincias para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/DEF, 2007.

PROJETO POLTICO PEDAGOGICO. Colgio Estadual Padre Anchieta Ensino Fundamental e Mdio.

EDUCAO FSICA

APRESENTAO GERAL DA DISCIPLINA

A Educao Fsica, dentro do que se prope a rea do conhecimento que integra os alunos na cultura corporal do movimento, com finalidade de lazer, de expresso, de sentimentos, afetos e emoes, de manuteno e melhoria da sade.

Adota como eixo estrutural da ao pedaggica o princpio da incluso, apontando para uma perspectiva metodolgica de ensino e aprendizagem que busca o desenvolvimento da autonomia, da cooperao, da participao social e da afirmao de valores e princpios democrticos. Nesse sentido, busca garantir a todos a possibilidade de usufruir de jogos, esportes, danas, lutas e ginstica em benefcio do exerccio crtico da cidadania.

Para tanto, acreditamos numa escola voltada a formao de cidados atuantes e crticos, onde a insero social o principal exerccio de cidadania. Buscando a incluso, respeitando as diversidades, valorizando e adotando hbitos saudveis, tornando uma prtica constante em relao sua sade e sade coletiva .

Com a utilizao de diferentes linguagens e fontes de informaes e recursos tecnolgicos, para adquirir conhecimento frente a realidade formulando e resolvendo problemas do cotidiano.

A Educao Fsica disciplina que trabalha o desenvolvimento integral do ser humano, e contemplar o estudo de temas educacionais contemporneos, a saber: Histria e Cultura Afro-brasileira e Africana, Educao Fiscal, Educao Ambiental, Sexualidade, Uso Indevido de Drogas, Enfrentamento Violncia nas Escolas.

OBJETIVOS

O ensino da Educao Fsica prope um trabalho que d significado s aulas, imprimindo possibilidades de interveno no que tange dimenso histrica, cultural e social, ultrapassando a viso de que o corpo se restringe ao biolgico, ao mensurvel.

fazer com que a Educao Fsica transcenda o senso comum e desmistifique formas arraigadas e equivocadas em relao s prticas e manifestaes corporais. Isto significa sistematizar o ensino, dando oportunidade aos alunos para a reelaborao de idias, e prticas que contribuam com a sua evoluo por meio da produo de novos saberes.

H que se considerar a diversidade cultural em termos corporais, despertando os alunos para o respeito s diferenas individuais. Do mesmo modo, estimular a comunicao como fator de dilogo a fim de desenvolver um ambiente mais democrtico e mais humano. Para tanto, a Educao Fsica buscar abordar os temas educacionais contemporneos de modo a contribuir com a formao plena dos alunos.

Dentre os objetivos propostos, encontram-se:

Compreender e reprimir qualquer espcie de violncia, adotando atitudes de respeito mtuo, dignidade e diversidade, reconhecendo e respeitando caractersticas fsicas e de desempenho de si prprio e dos outros, sem discriminar por caractersticas pessoais, fsicas, sexuais, religiosas e sociais.

Entender a importncia da Educao Fsica na vida da pessoa.

Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hbitos saudveis de higiene, alimentao e atividades corporais, contribuindo com os efeitos sobre a prpria sade e de melhoria da sade coletiva.

Compreender que o movimento humano um meio de comunicao, que tem relao consigo mesmo, com os outros e com a natureza, analisando os mitos em relao ao corpo.

Reconhecer e valorizar seu corpo dentro dos seus limites, adotando atividades de respeito mtuo, valorizando as manifestaes da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenas de desempenho, linguagem e expressividade, compreendendo e relacionando a diversidade dessas manifestaes da cultura corporal de seu ambiente e de outros, com o contexto em que so produtivas e valorizadas.

Capacidade de criar ou transformar regras no esporte e outros e na convivncia social, analisando alguns padres de beleza, sade e de organizar e interferir no espao de forma harmnica.

CONTEDOS ESTRUTURANTES

Manifestaes esportivas;

Manifestaes ginsticas;

Manifestaes esttico-corporais;

Jogos brinquedos e brincadeiras.

CONTEDOS ESPECFICOS:

5. Srie

Jogos Pr-desportivos, cooperativos, recreativos e interativos;

Esporte atletismo, xadrez, voleibol, basquetebol, futsal e handebol;

Elementos do esporte;

Atividades rtmicas e expressivas, folclore (texto/imitao);

Construo coletiva de jogos e brinquedos;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais.

Ginstica.

6. Srie

Jogos Pr-desportivos, cooperativos, recreativos e interativos;

Esporte atletismo, xadrez, ginstica olmpica/geral, voleibol, basquetebol, futsal e handebol;

Regras de forma ampla e o bsico dos fundamentos;

Regras bsicas (discusso, construo e transformao);

Atividade fsica e sade;

Atividades rtmicas e expressivas, folclore (texto/imitao), relacionado a cultura corporal;

Aquecimento e alongamento;

Elementos bsicos no esporte ( posicionamento, mobilidade, arremesso, drible e finta).

7. Srie

Esportes: atletismo, xadrez, basquetebol, voleibol, futsal, handebol;

Aprofundar regras, compreender a incluso da mulher no esporte, acompanhar programaes da mdia e esporte-espetculo, questionar a violncia no esporte, auto-conhecimento do corpo, olimpadas, desempenho fsico, repetio, qualidade, aperfeioamento, perigos do dopping e esportes radicais e cultura afro;

Freqncia cardaca e respiratria;

Efeitos da mobilidade fsica;

Aquecimento;

Alongamento;

Corpo e sade;

Conscincia corporal/postura;

Atividades rtmicas e expressivas;

Danas regionais, populares, nacionais;

Equilbrio dinmico e esttico;

Coreografias simples;

Ginstica e suas origens.

8. Srie

Esportes atletismo, xadrez, basquetebol, voleibol, futsal, handebol, tnis de mesa e futebol;

jogos e brincadeiras;

Aprofundar regras, incluso da mulher, mdia e esporte-espetculo, violncia no esporte, corpo, desempenho fsico, repetio qualidade e qualidade, aperfeioamento, dopping e esportes radicais e cultura afro;

Tenso. Relaxamento;

Efeitos da mobilidade fsica;

Aquecimento e alongamento;

Condicionamento fsico/esforo;

Capacidade de coordenao complexa;

Valncias fsicas;

Ginstica geral e de solo, malabares;

Atividades rtmicas e expressivas;

Sentido da competio esportiva;

O corpo no mundo do trabalho;

Danas e lutas.

METODOLOGIA

Todas as atividades realizadas exigem a elaborao do Plano de Trabalho Docente, fundamentado no Projeto Poltico-Pedaggico, Proposta Pedaggica Curricular e legislaes vigentes. Tratamos de estabelecer antecipadamente um plano de aes para alcanar determinados objetivos da prtica pedaggica que visa reunir elementos para um melhor desempenho educativo no futuro. Planejar e organizar a ao educativa significa oferecer um clima que favorea o processo de construo do conhecimento, tendo em vista os objetivos que se quer alcanar, o potencial didtico do grupo, as estratgias utilizadas, os recursos disponveis e as etapas a serem percorridas e claro, fazendo sempre os ajustes necessrios.

Os contedos so trabalhados atravs da realizao de atividades rtmicas e de expresso corporal ligadas a cultura local, atitudes de cooperao e aceitao das funes atribudas no trabalho em equipe (jogos, danas), resgatando brincadeiras antigas, desenvolvendo o respeito mtuo, compreendendo as situaes da aprendizagem. As atividades visam a participao de todo grupo, sem discriminao. As aulas sero prticas e tericas utilizando-se de vdeos, DVDs e Internet, objetivando a aprendizagem integral dos educandos.

As atividades e contedos prticos tero como prioridade a participao individual e coletiva, priorizando a formao integral dos alunos. Nas atividades tericas de pesquisa e debate coloca-se em evidencia o conhecimento formal nos contedos de esportes, ginstica e dana, sua historia tcnica e regra.

O tema Histria e a Cultura Afro-brasileira e Africana ser abordado atravs de textos e discusses pertinentes contribuio do negro na sociedade brasileira, inclusive na dimenso esportiva.

Com relao Educao Ambiental, o aluno ter oportunidade de reconhecer e valorizar a participao do ser humano no que tange ao processo de preservao do meio ambiente.

A Sexualidade Humana e a Preveno ao Uso Indevido de Drogas estaro inseridos em atividades tericas e prtica, valorizando temas relativos s propriedades do corpo.

Com relao ao Enfrentamento Violncia nas Escolas, os alunos recebero orientaes e formao especfica referente s atitudes de respeito com o outro, valorizando as diferenas.

Durante o ano letivo, a escola participar de eventos de cunho local, como competies e festivais esportivos (inter-sries, gincanas), e de cunho regional, como JEIs, JOCOPs.

AVALIAO

O processo leva em conta o desenvolvimento integral dos alunos. Desse modo, faz-se necessrio a criao de instrumentos de acompanhamento para cada aluno. Significa faz-los alcanar uma aprendizagem efetiva e significativa em todas as reas do conhecimento. Portanto, envolver os alunos no processo educativo questo primordial para a escola, implicando numa tomada de conscincia sobre o que sabem e o que precisam e/ou desejam aprender. Significa trabalhar em prol da sua autonomia, desenvolvimento do pensamento crtico e da possibilidade de re-construo de conhecimentos voltados a uma melhor qualidade de vida em sociedade.

O processo de avaliao leva em considerao a faixa etria dos alunos, seu grau de autonomia e discernimento. A avaliao ser contnua, permanente, cumulativa, levando em considerao o progresso do aluno, utilizando-se das seguintes formas: conhecimento terico, desempenho prtico. No decorrer desse processo, sero aplicadas tcnicas especficas, tais como estudos de textos, questionrios, atividades prticas.

A recuperao paralela contemplar contedos tericos e prticos aplicados durante o ano letivo os quais no tenham sido aprendidos pelos alunos no decorrer do processo avaliativo. A recuperao direito de todos os alunos, aps terem participado do processo avaliativo.

Todas as avaliaes tero peso 10,0 (dez vrgula zero), e as mdias bimestrais sero calculadas de modo aritmtico.

BIBLIOGRAFIA

ESTADO DO PARANA. Diretrizes Curriculares de Educao Fsica para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/DEF, 2007.

PROJETO POLTICO-PEDAGGICO. Colgio Estadual Padre Anchieta Ensino Fundamental E Mdio. Salgado Filho: ETP, 2007.

SOARES, Carmen Lcia; e outros. Metodologia do Ensino de Educao Fsica. So Paulo: Cortez, 1992.

ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAO GERAL DA DISCIPLINA

Dentro da formao para a cidadania direito do cidado ter acesso ao conhecimento acumulado pela humanidade ao longo do seu ciclo evolutivo, o Sagrado e o Religioso so componentes inerentes ao ser humano desde os primrdios da Humanidade.

A Religiosidade faz parte da diversidade cultural e religiosa do Brasil onde se tem uma pluralidade cultural e religiosa imensa; formulada a partir de tradies nativas indgenas, colonizador europeu, dos africanos, e posteriormente com a influencia dos imigrantes; cada componente com seus costumes e ritos espirituais caractersticos e que ao mesmo tempo fundiram-se e configuraram-se nas mais diferentes matrizes religiosas existentes no Brasil atualmente.

O Ensino Religioso est fundamentado na fenomenologia religiosa e seu objetivo mestre dar ao aluno condies de dominar o conhecimento do fenmeno religioso, partindo da realidade scio-cultural do mesmo.

O enfoque principal do Ensino Religioso centrado no conhecimento religioso produzido e acumulado pela humanidade articulando-o com o Sagrado e os valores ticos e as questes que com estes se inter-relacionam, perdendo sua funo catequtica. Segundo COSTELLA (2004), trs fatores ajudam a entender a necessidade de um novo enfoque para o Ensino Religioso;

O primeiro, e atribudo pluralidade social, num Estado no confessional, laico e que garante, por meio da constituio, a liberdade religiosa; o segundo, diz respeito a prpria maneira de apreender o conhecimento, devido as profundas transformaes ocorridas no campo da epistemologia, da educao e da comunicao e o terceiro fator, trao caracterstico da cultura ocidental, mostra uma profunda reviravolta nas concepes, em especial no sculo XIX, que atinge seu pice na clebre expresso do filosofo alemo Friedrich Wilhelm Nietzsche, 1844-1900, "Deus Esta morto."

A questo da Existncia e Transcendncia, so os marcos inerentes a todo ser humano, pois acompanham os homens na busca de seu auto conhecimento. O auto-conhecimento e as questes existentes esto presentes em todas as culturas, no existe grupo humano que no tenha algum tipo de religio.

O objetivo de estudo do Ensino Religioso so as expresses e manifestaes culturais, religiosas e espirituais nas mais diversas etnias. Esta rea do conhecimento fornece ao aluno elementos para a compreenso das diferentes expresses religiosas, possibilitando ao mesmo uma viso e compreenso do sagrado em diferentes realidades, e no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

Como resultados dos trabalhos, articulaes e relaes visam-se uma educao para a cidadania, para o respeito ao outro, para o conhecimento de diferentes manifestaes culturais, para o respeito s diferentes manifestaes religiosas e para orientar os alunos na busca da transcendncia, valorizando-se a cultura e aes para a paz.

A cultura Afro-brasileira e Africana como Ensino Religioso foi implementada pela Lei 10.639/03 de 09 de janeiro de 2003, e contempla estudos sobre a influncia de celebraes religiosas e das tradies Afros na cultura do Brasil.

O Ensino Religioso abordar como complemento dos contedos os temas: educao ambiental,sexualidade, enfrentamento violncia nas escolas, preveno ao uso de drogas, educao fiscal, bem como conscientizao sobre a diversidade em todas as suas formas pois a sociedade composta por grupos muito diferentes. Portanto estes desafios educacionais permitem que os educandos possam refletir entender e valorizar a importncia da vida de cada SER que compem os grupos sociais.

Segundo as DCE`s (2006) o Ensino Religioso como disciplina escolar abordar os processos histricos de constituio do sagrado, a fim de explicitar caminhos percorridos at a concretizao de simbologias e espaos que se organizam em territrios sagrados,ou, a criao das tradies.Os contedos estruturantes proposto para o Ensino Religioso so: paisagem religiosa; smbolos e textos sagrados dessa forma compem os saberes, os conhecimentos de grande amplitude, as prticas que identificam e organizam ao campos de estudos a serem contemplados no Ensino Religioso.

OBJETIVOS

Proporcionar o conhecimento dos elementos bsicos que compem o

fenmeno religioso, a partir das experincias religiosas percebidas no contexto do educando;

Subsidiar o educando na formulao do questionamento existencial, em profundidade, para dar sua resposta devidamente informada;

Analisar o papel das tradies religiosas na estruturao e manuteno das diferentes culturas e manifestaes socioculturais;

Facilitar a compreenso do significado das afirmaes e verdades de f das tradies religiosas;

Refletir o sentido da atitude moral como conseqncia do fenmeno religioso e expresso da conscincia e da resposta pessoal e comunitria do ser humano;

Possibilitar esclarecimentos sobre o direito diferena na construo de estruturas religiosa que tm na liberdade o seu valor inalienvel.

Pesquisar acerca das religies africanas presentes no Brasil;

Estudar e conhecer os orixs.

CONTEDOS

Os contedos estruturantes da disciplina so: Paisagem Religiosa, Smbolos e Textos Sagrados. Para as sries os contedos esto apresentados a seguir.

5. Srie

- Respeito diversidade religiosa;

- Religio e religiosidade;

- Respeito liberdade religiosa Declarao Universal dos Direitos Humanos e Constituio Brasileira;

- Direito a professar a f e liberdade de reunio e associao pacficas;

- Direito Humanos e sua vinculao com o sagrado;

- Lugares Sagrados;

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construdos: templos, cidades sagrados, etc;

Textos sagrados orais e escritos pelas diferentes culturas religiosas, expressas na literatura oral, e escrita, como em contos, narrativas, poemas, oraes e poesias;

- Organizao religiosa;

- Os fundadores e / ou lderes religiosos;

- As estruturas hierarquias;

- As grandes religies do mundo: Animismo, Hinduismo, Judasmo, Budismo, Isl, cristianismo, Taosmo, confucionismo.

6. Srie

- Religio e Religiosidade;

- Universo simblico;

- Ritos;

- Gestos;

- Mitos;

- Sons;

- Cores;

- Formas;

- Textos do cotidiano;

- Arquitetura Religiosa;

- Os mantras;

- Os objetos, espiritualidade;

- Ritos tradies e manifestaes religiosas;

- Ritos de passagem;

- Os morturios;

- Os propiciatrios, entre outros;

- Festas religiosas;

- Diferentes grupos religiosos;

- Confraternizao;

- Rememorao dos smbolos, perodos ou datas;

- Peregrinaro;

- Festa familiar;

- Festa nos templos Budista, Islmica, Afro-Brasileira, Judaica, Crist;

- Vida e Morte;

- O sentido da vida nas tradies e manifestaes religiosas;

- A reencarnao;

- A ressurreio ao de voltar vida;

- Alm da morte: ancestralidade, vida dos antepassados, espritos dos antepassados que se tornem presente;

- Dilogos inter-religiosos e respeito s diferenas.

AVALIAO

A avaliao dar-se- em diferentes formas, pois sendo ela diagnstica e permanente, est presente em todas as etapas do ensino-aprendizagem e a mesma se far da participao do aluno oralmente, produo escrita, pesquisas, trabalhos individuais e em grupo, produo de desenhos, dentre outras.

Ser avaliada a capacidade de cada um dos estudantes porque segundo o PROJETO POLTICO PEDAGGICO (2005, p. 45), a avaliao "[...] deve ser democrtica, favorecendo o desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos cientficos, sociais e tecnolgicos produzidos historicamente. Nesse mbito ela representa o processo coletivo de avaliao contnua, permanente, cumulativa [diagnstica e formativa]."

BIBLIOGRAFIA

CARON, Lurdes. Ensino Religioso na Escola Pblica. (Boletim Notcias da CNBB). Braslia: CNBB, 1996.

COLGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO. Planejamento de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Salgado Filho: ETP, 2006.

COSTELLA, Domenico. O Fundamento Epistemolgico do Ensino Religioso. In: JUNQUEIRA, Srgio; WAGNER, Raul Orgs. O Ensino Religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

ESTADO DE SO PAULO. Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso. 3.ed. So Paulo: Ave Maria, 1998.

ESTADO DO PARAN. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental. Curitiba: SEED/DEF, 2006.

FERNANDES, Maria Estrela Arajo. A Construo da cidadania e o Papel do Professor. In: Dilogo.: Revista de Ensino Religioso. So Paulo: Paulinas, 1996. n. 1.

FILHO, Tarcizo Gonalves. Ensino Religioso e Formao do Ser Poltico: Uma proposta para a conscincia de cidadania. Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

FONAPER. Ensino Religioso: Capacitao para um novo milnio. (Ensino Religioso disciplina integrante da formao do cidado), [S. i.: s. n.], 2000.

FONAPER. Ensino Religioso: Referencial curricular para a proposta pedaggica da escola. Caderno Temtico. n. 1.200.

GUARESCHI, Pedrinho. A Educao e a Excluso. Cadernos da AEC do Brasil, n. 55, 1995.

JUNQUEIRA, Srgio Rogrio Azevedo. Ensino Religioso e Sua Relao Pedaggica. Petrpolis: Vozes, 2002.

________. O Processo de Escolarizao do Ensino Religioso no Brasil. Petrpolis: Vozes, 2002.

MACHADO, Jos Nilson. Cidadania e Educao. 3.ed. So Paulo: Escrituras, 2001.

GEOGRAFIA

APRESENTAO GERAL DA DISCIPLINA

A fundamentao proposta de oferecer uma viso ampla da Geografia fundamentada atravs de dados cientficos entendendo que os processos histricos se constituem em diferentes lugares e tempos, transformando os fatores sociais polticos e econmicos, os quais modificam o espao geogrfico.

a partir da conscientizao destas relaes scio-espaciais que a Geografia contribui para o entendimento da mediao entre o espao global e local, onde a sociedade estabelece relaes de poder produzindo o mesmo.

Portanto, o conhecimento geogrfico, contribui para o desenvolvimento da reflexo, construo, observao e sensibilizao para tornar o aluno um cidado dotado de senso crtico e poder de interao. Para tanto a proposta criar condies para que ele desenvolva os conceitos atravs de confrontos, de hipteses, apresente desafios, realize atividades, faa observaes e que atravs de textos literrios, msicas e mapas, relacione e interprete situaes de forma crtica e interativa.

Quanto ao ensino de Geografia, a teoria scio-histrica influencia na prtica do professor, defendendo o ensino de contedos relacionados com o cotidiano do aluno, fazendo a observao e anlise das contradies econmicas e sociais.

Esta postura contribui para fortalecer um discurso contrrio da geografia associando a enumerao e a descrio interminvel de acidentes geogrficos, onde o homem era entendido como apenas mais um elemento paisagem.

O ensino de Geografia , portanto, um dos desafios de nossa formao continuada na medida em que pode apontar caminho e indagaes sobre a teoria do conhecimento, sobre quando e como o aluno aprende determinado conceito geogrfico.

Para o ensino de Geografia preciso ter uma postura pedaggica, podendo oportunizar ao aluno uma leitura crtica da realidade, diversificar os encaminhamentos metodolgicos dos contedos, reforar atividades que exijam pesquisa, leitura, interpretao, anlise e investigao, alm de uma abordagem contempornea dos contedos, relacionando-os com as problemticas colocando as amplas relaes no tempo e no espao, podendo assim abordar o contedo num ponto de vista histrico e relacional.

A proposta desta disciplina oferecer uma viso ampla do conhecimento na rea de Geografia ou do espao geogrfico, contemplando as diferentes concepes tericas. A Geografia tem como objeto de estudo questes econmicas, sociais e polticas que fundamentam a compreenso do espao geogrfico.

Pretende-se enfatizar os conceitos fundamentais e os princpios bsicos da cincia geogrfica, tais como a localizao, a distribuio espacial, e interao nas relaes sociedade x natureza, permitindo desenvolver no aluno a capacidade de reflexo, observao e interpretao, possibilitando-o assim para a formao e o exerccio da cidadania.

Tendo como meta auxiliar na formao de um cidado consciente, ativo e dotado de opinies prprias, para a construo do conhecimento dessa cincia, pelas mais variadas linguagens. Como nos mapas, fotografias, obras de artes, textos literrios e cientficos. Para um cidado crtico e participante, isto , indivduo capaz de entender os fatos que acontecem no mundo, de interpret-los e estabelecer relao no s entre os fatos, mas deles com a realidade onde vive.

Por isso necessria a formao do aluno para torn-lo um cidado consciente e crtico dos problemas do mundo em que vive, sendo um agente atuante e responsvel na construo de uma sociedade mais justa, humana e solidria.

O papel fundamental dessa rea integrar o educando ao meio, propondo reflexo sobre a realidade e orient-lo para que possa perceber o mundo no qual as transformaes ocorram atualmente em velocidade acelerada.

Os saberes geogrficos passaram por processos histricos que so evidenciados nas discusses filosficas, econmicas e polticas, para explicar questes referentes ao espao e a sociedade como: formas de poder, organizao de estados, produtividade natural, recursos minerais, crescimento populacional, formas e representao de territrio e extenses territoriais.

Portanto, a geografia possui uma enorme relevncia na formao de cidados conscientes e responsveis por essas mudanas no nosso planeta.

Diante das desigualdades constadas em relao ao nvel de desenvolvimento intelectual dos discentes, a escola est empenhada em incluir todos com trabalhados diversificados enfocando prticas que condizem com sua potencialidade, atendendo as necessidades especficas dos educandos.

A educao tem um respaldo amplo, em relao a Incluso, Cultura Afro, Educao Fiscal, Agenda 21 e Educao no Campo, pois se tratando de uma escola no meio rural, e diante da diversidade racial, cada qual com sua cultura, modo de vida econmico, hbitos e costumes, visa atender a especificidade de aprendizagem, e atender a necessidade de sua realidade.

OBJETIVOS

Compreender o papel da sociedade na localizao em seu territrio, paisagem, e lugar, identificando e avaliando as aes humanas em sociedade e suas conseqncias em diferentes espaos e tempos nas questes scio-ambientais;

Identificar as diferentes paisagens brasileiras: territrio; a formao da cultura do povo; as dimenses territoriais do espao geogrfico, a formao e o crescimento da populao brasileira, os aspectos fsicos, polticos, econmicos, sociais, culturais de cada regio;

Analisar a mobilizao das fronteiras no mundo globalizado e entender a circulao da mercadoria, de informao e de capital financeiro nos diversos territrios: a utilizao dos recursos naturais pela populao mundial; as relaes polticas internacionais e os conflitos tnicos e culturais e a busca da formao dos blocos econmicos regionais;

Interpretar historicamente as transformaes ocorridas no espao e nas relaes sociais devido s relaes de explorao; estabelecendo as relaes de poder, vinculada nos aspectos poltico e nos perodos histricos;

Reconhecer o mundo em sua totalidade, com uma viso do conjunto espacial dando importncia as ONGs que so responsveis;

Perceber a diversidade cultural como elemento importante na sociedade, promovendo um conhecimento histrico e geogrfico local, nacional e mundial;

Esclarecer e evidenciar as paisagens rurais e urbanas diferenciando segundo o que? E como? Cada sociedade produz, isto , a interdependncia entre o campo e a cidade; demogrfica: expectativa de vida, taxa de mortalidade e natalidade vinculada ao aspecto poltico e econmico nos perodos histricos.

Que o aluno possa desenvolver a linguagem de forma escrita, grfica, cartogrfica, produo e interpretao de textos de ilustrao e que possa exercer sua cidadania.

CONTEDOS

5. Srie

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CONTEDOS ESPECFICOS

Dimenso Socioambiental do Espao Geogrfico

- Origem da Terra;

- Recursos minerais

- Clima;

- Biosfera;

- Temperatura;

- Camada gasosa da superfcie terrestre;

- Ambiente urbano e rural;

- Chuva cida;

- Camada de Oznio;

- Aquecimento global;

- gua;

- Cartografia

Dimenso Poltica do espao geogrfico

- Conhecimento e compreenso das influncias nos espaos geogrficos;

- Localizao e orientao.

A dinmica cultural e demogrfica do Espao Geogrfico

- Favelizao e urbanizao;

- Desigualdade social e fome, excluso, racismo, discriminao;

- Dinmica da natureza e aes dos grupos sociais;

- xodo Rural;

- Cultura Afro-Brasileira.

Dimenso Econmica do Espao Geogrfico

- Latifndios;

- Minifndios;

- Atividades Econmicas: (primria, secundria e terciria.

6. Srie

CONTEDOS ESTRUTURANTES

CONTEDOS ESPECFICOS

Dimenso Socioambiental do Espao Geogrfico

- Bacias hidrogrficas do Brasil e do Paran;

- Sistema de energia no Paran e no Brasil;

- Relevo, vegetao do Paran e do Brasil;

- Hidrografia;

- Atividade industrial no Brasil.

- Cartografia

Dimenso Poltica do Espao Geogrfico

- Processo de Globalizao

- xodo Rural

- Conflitos tnicos

- Regies do Brasil

Dimenso scio-cultural e demogrfica do Espao Geogrfico

- Estudo dos gneros (masculino, feminino);

- Estrutura etria da populao brasileira;

- industrializao e migrao no Brasil;

-Sociedade moderna;

- Movimentos Sociais e Culturais;

- Populao do Brasil;

- Meios de comunicao;

- Identidade brasileira, construo e formao do territrio, origens naturais do povo.

Dimenso econmica do Espao Geogrfico

- Consumo

- Regies (aspecto