51
Aplicação rotineira de Simulação Geoestatística na mineração: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios Diniz Tamantini Ribeiro Vale ferrosos / UFRGS

novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Aplicação rotineira de

Simulação

Geoestatística na

mineração: novas

perspectivas com o uso

de Passeios Aleatórios

Diniz Tamantini Ribeiro

Vale ferrosos / UFRGS

Page 2: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

“Tenha em mente que modelos teóricos, não importa

o quão sofisticados, levam apenas a aproximações da

realidade. A melhor visão prática da realidade advém de

dados de produção em áreas já mineradas.”

Prof. Daniel Krige – 2007

“Representamos a geração de profissionais que

acompanhou a evolução geoestatística: desde as

primeiras krigagens de modelos geológicos digitais até a

caracterização da incerteza geológica através da

simulação. Contar um pouco dessa história é reforçar o

papel da geoestatística no crescimento de um setor tão

importante ao país.”

Assis, Anglo American, e Diniz, Vale - 2007

Page 3: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Sumário

- Introdução

- Métodos de simulação

Bandas Rotativas (TBA)

Simulação Sequencial Gaussiana (SGS)

- Nova Proposta – Simulação MRWS

Passeios Aleatórios (RW)

Combinação de RW e Krigagem

- Aplicações Práticas de simulação MRWS

Planejamento curto prazo

Reconciliação

Controle de qualidade

Page 4: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Introdução

A Simulação por Múltiplos Passeios Aleatórios

(MRWS) é um projeto em desenvolvimento na Vale

Ferrosos com o apoio da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul com o objetivo de criar e validar novos

métodos de simulação geoestatística que permitam

quantificar a variabilidade/incerteza de teores, de massa

ou de outro atributo geológico importante na avaliação

econômica e de risco de um projeto mineiro.

Page 5: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Introdução

Expectativa de ganho:

-maior aderência nos planos de lavra (longo, médio e

curto prazos).

-incorporação da incerteza nos modelos usados nos

planos de lavra para avaliação e/ou mitigação de risco.

-definição de faixas de tolerância de teores/massa

em reconciliações de lavra.

-otimização do tempo de simulação.

Page 6: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Introdução

Dois trabalhos sobre o assunto já foram publicados

Multidirectional random walk: an alternative to local simulation of Gaussian

Data. In: Nith International Geostistics Congress, 2012, Oslo.Ribeiro, D. T. ; Costa, João Felipe C. L. ; Tamantini, T. B. F. ; Cunha Filho, E. M. ; Roldão, D. G.

Local Geostatistical Simulation Based on Multidirectional Random Walk. In:

International - Symposium on the Applications of Computers and Operations

Research in the Mineral Industry, 2013, Porto Alegre. Ribeiro, D. T. ; Costa, João

Felipe C. L. ; Tamantini, T. B. F. ; Cunha Filho, E. M. ; Roldão, D. G. ; Monteiro Filho, C. G.

Page 7: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Métodos de simulação

As técnicas de simulação geoestatística são bem antigas e foram

propostas inicialmente por Matheron e publicadas em trabalhos

de A. Journel (1974) e de J. P. Chiles (1977). Essas técnicas

permitem representar melhor a complexidade dos fenômenos

naturais através da geração de modelos probabilistas com

diversos cenários equi-prováveis.

Os cenários simulados podem variar do mais otimista ao mais

pessimista. Cada cenário simulado é uma realização de uma F.A.

que deve honrar a heterogeneidade e a variabilidade espacial da

variável regionalizada através da reprodução dos momentos

estatísticos, média e variância, além do variograma.

Page 8: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Métodos de simulação: bandas rotativas

1-normalização dos dados nos pontos amostrados, Z( x ) para Y( x )

2-simulação não condicional nos pontos adensados segundo malha

regular (xi) e nos pontos conhecidos, condicionantes, x , Ys(xi)

3-nos pontos condicionantes, x , cálculo dos erros Y( x ) - Ys( x )

4-krigagem nos pontos em malha regular, xi, com a covariância

C(h), da diferença Y( x ) - Ys( x )

5-soma da simulação não condicional com a krigagem dos erros ou

das diferenças

Ys(x) + )]()([ xYxY s

Page 9: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Métodos de simulação: bandas rotativas

1 banda 10 bandas

1000 bandas100 bandas

Dxtodopara

lxzN

xYN

i

iin

1

0,10 ).(1

)(D1D2

D3

D4

YM2

YM3

YM1

YM1

YM(xo)

Page 10: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Métodos de simulação: bandas rotativas

x

Y(x)

Ys(xi)

Y( )x

Simulação não

condicional

Pontos condicionantes

Erro = Y( )xYs(xi) -

x

E(x)

Krigagem do erro

ou resíduo

Ysc(x)

Ys(xi)

Ysc(xi) Simulação condicional

Page 11: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Métodos de simulação: sequencial gaussiana

O valor simulado é obtido a partir da soma de valores

krigados e de um erro aleatório. Onde N(0,1) é a função

gaussiana com média 0 e variância 1 multiplicada pela

variância de krigagem simples.

)1,0(.** NYY ksksS

Page 12: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Métodos de simulação: sequencial gaussiana

)1,0(.** NYY ksksS

Fonte: apostila Geovariances

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2

Esc

olh

a a

leató

ria

Page 13: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Passeios aleatórios (RW) de uma partícula seguem direções aleatórias ao

longo de uma linha real. A posição da partícula é descrita por incrementos

aleatórios independentes, cada um com probabilidade igual, de 50%, de

ser igual a 1 ou –1.

-15

0

15

1 11 21 31

t

X(t

)

-15

0

15

1 6 11 16 21 26 31 36

t

X(t

)

h

Mean = 0

Variance = 2h / 3

Mean = 0

Variance = h

+1 ∙ f

-1 ∙ f

Page 14: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em uma dimensão a partir de duas

realizações de passeios aleatórios partindo de dois pontos condicionantes

distanciados de 100 m.

Ponto1 Ponto2

RW1

1.6

1.7

1.8

1.9

2

2.1

2.2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

rx1

Page 15: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em uma dimensão a partir de duas

realizações de passeios aleatórios partindo de dois pontos condicionantes

distanciados de 100 m.

Ponto1 Ponto2RW2

RW1

1.6

1.7

1.8

1.9

2

2.1

2.2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Page 16: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em uma dimensão a partir de duas

realizações de passeios aleatórios partindo de dois pontos condicionantes

distanciados de 100 m.

1.6

1.7

1.8

1.9

2

2.1

2.2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Ponto1 Ponto2RW2

RW1

FA

Page 17: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de nove realizações 1D de passeios aleatórios partindo de

dois pontos condicionantes distanciados de 100 m.

-10

0

10

1 26 51 76 101

RW_1

RW_2

RW_3

RW_4

RW_5

RW_6

RW_7

RW_8

RW_9

Ponto1 Ponto2

Page 18: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0

2

4

1 51 101

Incerteza

desvio

pondm

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de dez realizações 1D de passeios aleatórios partindo de dois

pontos condicionantes distanciados de 100 m – parâmetros de incerteza,

ponderador da média e desvio padrão entre simulações

Ponto1 Ponto2

Page 19: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de dez realizações 1D de passeios aleatórios - parâmetros de

incerteza levando em conta novos valores para dois pontos

condicionantes

-6

-4

-2

0

2

4

6

1 51 101

Ponto1

Ponto2média

Média -1dp

Média_1dp

Page 20: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de seis realizações 2D de passeios aleatórios - parâmetros de

incerteza levando em conta novos valores para mais pontos

condicionantes

Section - x=41

-2

-1

0

1

2

3

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Y(m)

Gau

ss(%

)

gau_condit

gau_6

gau_5

gau_3

gau_2

gau_condit

gau_1

Page 21: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em 2D a partir de duas realizações de

passeios aleatórios partindo de dois pontos condicionantes. Variograma

com três estruturas esféricas mais efeito de pepita

Page 22: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em 2D a partir de quatro realizações de

passeios aleatórios partindo de quatro pontos condicionantes.

Variograma com três estruturas esféricas mais efeito de pepita

Page 23: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em 2D a partir de doze realizações de

passeios aleatórios partindo de doze pontos condicionantes. Variograma

com três estruturas esféricas mais efeito de pepita

Page 24: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em 2D a partir de realizações de

passeios aleatórios partindo de trezentos pontos condicionantes.

Variograma com três estruturas esféricas mais efeito de pepita

-5 0 5

VAR_5

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

Frequencies

Nb Samples: 120701

Minimum: -7.37

Maximum: 6.34

Mean: 0.00

Std. Dev.: 1.77

Page 25: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Interpolação de função aleatória em 2D a partir de realizações de

passeios aleatórios partindo de trezentos pontos condicionantes. Correção

de suporte

Page 26: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Para um dado ponto x no espaço, simula-se seu valor pela soma da

variável gaussiana com o ruído aleatório, ponderada pelos pesos de

krigagem, simples ou ordinária, como é mostrado na relação abaixo:

Considerando um volume V, contendo todos os pontos x da malha

simulada, a média estimada da variável gaussiana mais o ruído aleatório é

dada a pela esperança matemática de todos os valores estimados de

Y*srw(x), conforme relação a seguir:

n

i

rwixisrw YYxYi

1

* )(

0))((

)()())((

)())((

*

11

*

1

*

xYE

YEYExYE

YYExYE

srw

rwi

n

i

ix

n

i

isrw

n

i

rwixisrw

i

i

0 0

Page 27: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

A variância da variável simulada (Ysrw(x)) tem relação com os

incrementos do passeio aleatório e pode ser decomposta pela variância da

krigagem da variável gaussiana somada à variância do ruído do passeio

aleatório.

22*

2

1

2

2

1

2*

1,1,1,1,

*

1,

*

*22**

))((

)(

*

)())(())((

)()()()())((

)())((

))(())(())((

afxYV

ayE

yfY

YExYVxYV

YYEYYEYYEYYExYV

YYYYExYV

xYExYExYV

sk

jiji

ji

ysrw

rwi

n

i

i

rwirwi

rwi

n

i

isksrw

rwjrwi

n

ji

jixrwi

n

ji

jirwjx

n

ji

jixx

n

ji

jisrw

rwjx

n

ji

rwixjisrw

srwsrwsrw

0 0

Va

riâ

nci

a Y

srw

Fator de escala f2

Page 28: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Variável

Z(xi)

Gaussiana

Y(xi)

Struc.

model

Gaus.

anamorph. Krigagem

Simples Y*(xo)

Variância

suavizada de

Y*(xo)

Multiplos RW de

Yrw(xi,xo)

fator f

Krigagem Simples

Y*(xo)+Y*rw(xi,xo)

Variância de

Y*(xo) )+Y*rw(xi,xo)Regressão

Variância x fator (f)

Variância Unitária

Y*(xo) )+Y*rw(xi,xo)

como função de f

Multiplas realizações

de Ysrw(xo) usando

fator f

Struc.

model

Gaus. back

Transf.Dados

Simulados

Zsrw(xo)

SK

Page 29: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Diferentes fatores; f = 0, f = 0.14, and f = 0.2 e respectivas variâncias

das simulações para cada f são 0.82, 0.91 and 1.01.

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

gau

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

3

gau

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

gau

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

gau

A B

C D

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

gau

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

3

gau

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

gau

0 50 100

x

-3

-2

-1

0

1

2

gau

A B

C D

YskY afsrw

222

YskY afsrw

222

YskY afsrw

222

f 2Opt. f 2

Simulação por múltiplos passeios aleatórios

Page 30: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Aplicações práticas MRWS

Exemplo 1 - dados empíricos: simulação MRWS de variável gaussiana

-4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4

gau_1

0.00

0.05

0.10

0.15

0.20

Frequencies

Nb Samples: 10000

Minimum: -3.284

Maximum: 3.254

Mean: 0.066

Std. Dev.: 1.009

Histogram (gau_1)

Isatis

Page 31: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Aplicações práticas MRWS

Mean : 2.02%

Standard Deviation : 2.51%

Mean: 2.31%

Standard Deviation : 2.86%

Exemplo 1 - variável gaussiana krigada (Y*sk), ruído krigado (Y*rw) e

gaussiana simulada (Y*srw) com respectivos variogramas decompostos -

estrutura embricada γsrw = γrw + γsk

Page 32: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Aplicações práticas MRWS

Exemplo 1 : coerência entre simulação local e global – reprodução da

média e variância local ao simular apenas parte do depósito

-1 0 1 2

gau_1

-1

0

1

2 gau_local

rho=0.767

Scatter Diagram (gau_1, gau_local)

Isatis

-1 0 1 2

gau_3

-1

0

1

2

gau_local

rho=0.800

Scatter Diagram (gau_3, gau_local)

Isatis

-1 0 1 2

gau_4

-1

0

1

2

gau_local

rho=0.881

Scatter Diagram (gau_4, gau_local)

Isatis

-2 -1 0 1 2

gau_6

-2

-1

0

1

2

gau_local

rho=0.608

Scatter Diagram (gau_6, gau_local)

Isatis

-1 0 1 2 3

gau_5

-1

0

1

2

3

gau_local

rho=0.721

Scatter Diagram (gau_5, gau_local)

Isatis

-1 0 1 2

gau_2

-1

0

1

2

gau_local

rho=0.889

Scatter Diagram (gau_2, gau_local)

Isatis

Page 33: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 2 simulação 2D Fe – banco de uma mina

Samples Simu_8

Simu_4 Simu_1

SK E_type

Fe% <20 20-30 30-40 40-50 50-60 60-70

Aplicações práticas MRWS

Page 34: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 2 - simulação local teor de ferro

Fe% <20 20-30 30-40 40-50 50-60 60-70 58 59 60 61 62

Fe_Etype

0.00

0.05

0.10

0.15

Frequencies

Nb Simulat:100Minimum: 57.84Maximum: 62.23Mean: 59.83Std. Dev.: 0.844

Aplicações práticas MRWS

Page 35: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 2 - simulação local mapa de incerteza

teor de ferro

Aplicações práticas MRWS

Page 36: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 2 simulação local mapa de incerteza

teor de ferro com novas informações

Média=59.97% Desvio=0.73Média=59.83% Desvio=0.85

* Amostras existentes

● Novas amostrasLS1 LS2

Aplicações práticas MRWS

Page 37: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 3 simulação 2D – espessura de canga

de uma mina de ferro

Aplicações práticas MRWS

Page 38: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

KO

simulação f2 variância

KS 0 0.517

S1 0.035 0.961

S2 0.035 0.928S3 0.035 1.049

S4 0.035 0.907

S5 0.035 0.986

S6 0.035 1.003

S7 0.035 0.956

S8 0.035 1.074

S9 0.035 0.946

S10 0.035 1.028

f2_otimo= 0.036215

f_ótimo= 0.190302

30

30

40

40

50

50

60

60

70

70

FEGL

FEGL

0.00 0.00

0.05 0.05

0.10 0.10

0.15 0.15

Frequencies

Frequencies

Nb Samples: 305457Minimum: 26.396Maximum: 69.813Mean: 48.853Std. Dev.: 10.458

Exemplo 3 simulação 3D – teor de ferro

Aplicações práticas MRWS

Page 39: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

KO

S8S7S1

ET

KS S1 S7KO

Exemplo 3 simulação 3D – teor de ferro

Aplicações práticas MRWS

Page 40: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 3 Sequência de lavra com incerteza

Fe(%)

Área 2

40 m

70 m

Área 1

25

30

35

40

45

50

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35

Teo

r Fe

(%)

Tempo

Série Temporal do minério com teor de corte (Fe> 37.5% ) e diluição

média simulações por período

media+1s

media-1s

média simulações por período

média KS

media simu

tempo

Limites +- 1dp

Etype MRW

Media SK

Media MRW

IncertezaDiluição

Série Temporal – Fe Teor não

Diluído

Aplicações práticas MRWS

Page 41: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Os dados de LP contém 4685 amostras de sondagem (imagem à esquerda)

e os de LP+CP 20725 amostras de sondagem e de frente de lavra coletadas

em malha irregular (imagem à direita). Os parâmetros estatísticos são

desagrupados em células de 200m

Z(x) Y(x)

N.AMOST. 4685 4685

MAXIMO 68.863 3.431

MINIMO 10.220 -3.173

MEDIA 45.580 0.002

VARIANCI 120.826 0.999

DESVIO 10.992 0.999

C.VARIA. 0.241 514.044

Z(x) Y(x)

N.AMOST. 20725 20725

MAXIMO 69.664 3.337

MINIMO 5.400 -3.198

MEDIA 45.226 0.001

VARIANCI 132.957 0.996

DESVIO 11.531 0.998

C.VARIA. 0.255 1283.246

LP LP+CP

Exemplo 4 simulação no planejamento curto prazo

Aplicações práticas MRWS

Page 42: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

0

2

4

6

8

10

12

0 20 40 60 80

Fre

q (

%)

Fe (%)

Histograma Fe

Z(x) Y(x)

N.AMOST. 20725 20725

MAXIMO 69.664 3.337

MINIMO 5.400 -3.198

MEDIA 45.226 0.001

VARIANCI 132.957 0.996

DESVIO 11.531 0.998

C.VARIA. 0.255 1283.246

0

2

4

6

8

10

-4 -2 0 2 4

Fre

q(%

)

Gaussiana Fe

Histograma YFe

* Linhas em vermelho – histog. LP

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 100 200 300 400 500 600 700 800

gam

a(h

)

Distância em metros - h

Variograma YFe

gamaexp(h)

gamateo(h)

variância

Exemplo 4 simulação no planejamento curto prazo

Aplicações práticas MRWS

Page 43: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Duas simulações do teor de ferro são mostradas abaixo em pontos espaçados

regularmente de 12,5 x 12,5 x 10 m

Exemplo 4 simulação no planejamento curto prazo

Aplicações práticas MRWS

Page 44: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

49 50 51 52 53 54 55

fe_sim_cp x lp

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

Frequencies

50.5 50.9 51.6

49.3 51.8 54.5

49 50 51 52 53 54 55

fe_sim_cp

0.0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

Frequencies

Nb Samples: 20Minimum: 50.45Maximum: 51.59Mean: 50.94Std. Dev.: 0.27

49 50 51 52 53 54 55

fe_sim_lp

0.0

0.1

0.2

0.3

Frequencies

Nb Samples: 20Minimum: 49.28Maximum: 54.47Mean: 51.78Std. Dev.:1.28

Distribuição dos teores de ferro simulados com amostras de sondagem de

longo prazo (vermelho) e amostras de curto prazo (verde) redução da

incerteza no modelo de CP, dentro da faixa de aceitação do modelo de LP

50,6 % Fe –Apontamento produção

LP LP+CP

Exemplo 4 simulação e reconciliação de teor

Aplicações práticas MRWS

Page 45: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

48

50

52

54

56

58

60

62

64

66

68

-

10

20

30

40

50

60

70

80

90

20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70

Gra

des

To

nn

ag

e

Mill

ion

s

Cutoff

Parametrização Plano Mar/2014 á Dez/2015

Tonnage etype fe_min fe_max fegl

Fe_min Fe_maxFe_med

Exemplo 4 parametrização plano de lavra bianual com incerteza

Duas realizações Fe máximo, à esquerda, e Fe mínimo, à direita. Curvas de

parametrização dos teores de ferro máximo, mínimo e médio das simulações

Aplicações práticas MRWS

Page 46: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 5 – simulação local reserva - sequenciamento de lavra

com incerteza (Ailton Rodrigues)

102 10998 103 99 106 107 109

30

35

40

45

50

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

2019 2024 2029 2034 2039 2044 2049 2054

Teo

r (%

)

Mas

sa (

Mt)

ITMI_VGR: Simulação KO F 0.1386 - TC 56% fe

massa fes_media fe+2s fe-2s fekrig

Aplicações práticas MRWS

Page 47: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Exemplo 5 – simulação local planejamento de curto prazo

(Janaína Gonçalves)

Aplicações práticas MRWS

Amostras LPAmostras

LP+CP

Lavra 2013 –

Modelo SIM - FE

Lavra 2013 – Modelo

oficial com domínios - FE

Page 48: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação MRWSConsiderações finais

O Projeto Simulação MRWS está em fase desenvolvimento e

estudos futuros serão realizados, considerando múltiplas estruturas com

anisotropias e diversos dominios variográficos. Devido à sua

simplicidade, esse algorítmo pode ser facilmente adaptado em softwares

comerciais.

A simplificação no processo de simulação altera a forma como se

faz o controle de qualidade nas minas, pois introduz a análise de incerteza

de teores de maneira sistemática e contínua.

As simulações MRW podem ser utilizadas pelo planejamento de

lavra de longo e curto prazos para fazer análise de risco ao longo de todas

as etapas da vida útil da mina e avaliar a diluição do plano.

Outra aplicação importante é definir qual o erro aceitável para

reconciliações tendo em conta o suporte (períodos de lavra).

Page 49: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Simulação MRWS

Novos desenvolvimentos Vale/UFRGS

Krigagem Ordinária x Krigagem Simples

Correção de suporte

Relações entre suavização de variância x malha de amostragem x

malha simulação x fator f.

Generalização para outros modelos variográficos com

anisotropias

Desenvolvimento de novos algoritmos para habilitar o uso de

MRWS em softwares de domínio público

Otimização do tempo de processamento

Page 50: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Agradecimentos

Agradecemos à Vale por dar suporte a esse

projeto e à todos aqueles que tem colaborado ou

que estão desenvolvendo novas pesquisas com

esse tema.

Especial agradecimento ao professor João

Felipe da UFRGS, à equipe de geoestatística da

Vale Ferrosos e às turmas de planejamento de

longo prazo e operacional das minas de Brucutu e

Complexo Vargem Grande.

Page 51: novas perspectivas com o uso de Passeios Aleatórios

Obrigado

Diniz Tamantini Ribeiro

[email protected]