Upload
leduong
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
2
Composição do GELOG
Coordenador: DOMINGOS ALVES CORRÊA NETO Vice coordenador: MARCOS ANTONIO MAIA DE OLIVEIRA Membros: ANA CLAUDIA BELFORT JOSINEI RODRIGUES LUIZ PAULO ZANI SÉRGIO PEREIRA DO VALLE
3
Objetivo geral
O foco de atuação do GELOG consiste na criação, desenvolvimento e validação de análises sobre o tema CADEIAS PRODUTIVAS E LOGÍSTICA EMPRESARIAL que possam gerar conhecimento teórico e aplicações práticas para aumento da competitividade das organizações dos diferentes setores empresariais.
4
Objetivos específicos
Discutir e propor soluções para os problemas relacionados ao chamado “CUSTO BRASIL” e suas implicações;
Criar mecanismos para que os empresários e executivos possam
expor seus problemas e dificuldades através de um fórum amplo e democrático, discutindo possibilidades de solução e contribuindo com a experiência individual em prol da comunidade empresarial.
5
Metodologia
Apresentação de cases referenciais de sucesso nas organizações; Elaboração, aplicação, tabulação e divulgação de pesquisas
relacionadas; Elaboração e publicação de papers e livros sobre tópicos da área; Workshops sobre atualidades; Palestras e encontros com especialistas em Logística e Supply
Chain; Realização de cursos de curta duração sobre tópicos relevantes
na área.
6
Como participar do grupo?
Manifestação de interesse junto ao CRA-SP através do envio do currículo do interessado para o Departamento de Relações Externas;
O ingresso é semestral – fevereiro e agosto, e ocorrerá após análise e aprovação em reunião específica agendada pelo grupo;
O Regimento Interno – práticas gerais está disponível no site do CRA-SP para conhecimento dos interessados.
7
O palestrante
Luiz Paulo Zani
Formado em Administração de Empresas com especialização em Comércio Exterior;
Pós-graduado em Administração de Negócios pelo IBMEC/INSPER SP;
Trabalhou em empresas como SHELL, FEDEX, VARIG CARGO, UPS e TAM;
15 anos de experiência na área de transportes/logística – nacional e internacional;
10 anos de experiência na área comercial;
Palestrante e Professor para as áreas de logística e comércio exterior.
9
Agenda
Relembrando logística... Quem foi chamado de profissional de logística? O que se espera de um profissional de logística? Doméstico versus Internacional Experiência versus Formação Profissional Habilidade versus Competência
Novas exigências
12
Definição de logística
“Logistics is that part of Supply Chain Management that plans, implements, and controls the efficient, effective forward and reverse flow and storage of goods, services and related information between the point of origin and the point of consumption in order to meet customers’ requirements.”
"Logística é a parte da gestão da cadeia de abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo eficiente e eficaz de ir e vir, e armazenamento de bens, serviços e informação relacionada entre o ponto de origem e o ponto de consumo, a fim de atender às exigências dos clientes."
13
Evolução da Logística
Anos 70 Desconhecimento do termo e da abrangência da logística.
1977 – criação da ABAM e da ABMM.
1979 – criação do IMAM.
Anos 80 1980 – surgimento do primeiro grupo de estudos de logística.
1982 – JIT e KANBAN.
1984 – criação do primeiro grupo de benchmarking, do
palete PBR e do VUC.
1988 – criação da ASLOG.
Anos 90 Estabilização da economia.
Foco na administração dos custos.
Surgimento do WMS, do código de barras e dos sistemas de roteirização de entregas.
Novas metodologias e técnicas: ERP, ECR e EDI.
Novos operadores logísticos.
Privatização.
14
Evolução da logística...
EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA
Atividades Separadas
• Atividades logísticas desempenhadas por diversas
áreas.
• Logística se restringe ao transporte e armazenagem.
• Fluxo de informações é
deficiente.
• Busca por eficiência departamental não existe
sinergia.
FORNE CEDOR
COM PRAS
PRODU ÇÃO
DISTRI BUIÇÃO
CLIENTE
Logística Integrada
• Integração das atividades sob a mesma
responsabilidade.
• Criação do Departamento de Logística.
• Preocupação com o fluxo de
informações.
• Busca pela redução do custo total da empresa
visão sistêmica interna.
FORNE CEDOR
COM PRAS
PRODU ÇÃO
DISTRI BUIÇÃO
CLIENTE
Supply Chain Management
• Integração das atividades logísticas entre diversas
empresas.
• Iniciativas como Quick Response e CPFR.
• Troca de informações entre
empresas.
• Busca pela redução do custo total da cadeia e satisfação do
consumidor.
FORNE CEDOR
COM PRAS
PRODU ÇÃO
DISTRI BUIÇÃO
CLIENTE
15
Logística Empresarial – atividades básicas
Logística de
Suprimentos
Logística de Produção
(Interna)
Logística de
Distribuição
•Transportes
•Manutenção de estoques
•Processamento de pedidos
•Planejamento da produção e de materiais
• Aquisição
• Embalagem logística
•Armazenagem, Picking
•Movimentação de materiais
•Sistema de informações
Fonte: adaptado de BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos. Porto Alegre: Bookman, 2007.
16
A Cadeia de Valor A CADEIA DE VALOR representa todas as atividades que acontecem dentro da empresa com a
finalidade de criar VALOR para os clientes.
Fonte: PORTER, M. Vantagem competitiva.
ATIVIDADES DE APOIO
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS
INFRAESTRUTURA DA EMPRESA
DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA
AQUISIÇÃO
M A R G
E M
ATIVIDADES PRINCIPAIS
LOGÍSTICA DE
ENTRADA (Inbound) OPERAÇÕES
LOGÍSTICA DE
SAÍDA (Outbound)
MARKETING E VENDAS
SERVIÇOS PÓS-VENDA
17
Contribuição da logística nos resultados
VA
LOR
PA
RA
O A
CIO
NIS
TA
TEMPO
Iniciativas em curso
Tamanho da empresa
Eficiência do custo fixo
Minimização de impostos Eficiência do capital de giro
Melhoria da rentabilidade Minimização dos custos
Fonte: Adaptada de Tyndall et al. (1999, p.12)
18
Custo logístico como % de vendas
8.77%
11.96%
14.06%
13.28%
11.85%
9.06%
10.4%
14.09%
4.32%
8.08%
6.35%
7.29%
6.52%
3.87%
5.8%
7.42%
0 5 10 15 20
Telecom
Semicondutores
Farmacêutica
Consumo Massivo
Computação
Química
Linha Branca
Automobilístico
Médio Melhor em sua classe
* Benchmarks da Industria de os EE.UU – 2.000
19
Definição de SCM
“Supply Chain Management - abrange o planejamento e o
gerenciamento de todas as atividades envolvidas no
fornecimento e aquisição, conversão e todas as atividades de
gestão logística. Importante, ela também inclui a coordenação e
colaboração com os parceiros de canal, que podem ser
fornecedores, intermediários, prestadores de serviços de
terceiros e clientes. Em essência, Supply Chain Management
integra gestão de oferta e demanda dentro e entre as
empresas."
www.cscmp.org
20
Uma nova perspectiva
Executivos de corporações líderes na implementação do “estado da arte” do SCM compreendem
que SCM engloba mais que a Logística”
“SCM partnerships will likely involve more processes and functions than integrated logistics
management partnerships”
(Cooper et. al, SCM: more than a new name for Logistics, International Journal of Logistics Management, V. 8, No. 1, 1997).
Transporte
Materiais
SCM Logística
Distribuição
23
“A área deixou de ser meramente operacional e passou a conversar com todas as outras”, afirma Fábio Pereira, gerente
da divisão de Supply Chain e Procument da Michael Page, empresa especializada em recrutamento de executivos. De
acordo com Patrícia Epperlein, diretora geral da área de recrutamento de executivos da Mariaca & Associados, o mercado busca um profissional com visão global para
perceber as áreas que podem ser otimizadas ou terceirizadas. “Além disso, é preciso compreender a demanda
da empresa para saber o que comprar”, complementa...”
Fonte: http://www.ienh.com.br/download/cep/log/PROFISSIONAIS_DE _LOGISTICA.pdf
31
Experiência versus Formação Profissional
Pouca experiência e ampla formação
profissional.
Muita experiência e ampla formação
profissional tornam o profissional destacado no
mercado.
Pouca experiência e pouca formação profissional não
garante o ingresso na área.
Muita experiência e pouca formação
profissional.
32
Habilidade versus Competência
Pouca habilidade e
muita competência.
Muita habilidade e
muita competência.
Pouca habilidade e
pouca competência.
Muita habilidade e
pouca competência.
33
Escassez de profissional qualificado no mundo
Como encontrar as pessoas certas, no tempo certo, no lugar certo. “A escassez de pessoas qualificadas é uma crise que já está acontecendo e tende a aumentar de forma acentuada, posicionando-se como uma ameaça ao crescimento econômico mundial.” (Manpower – ‘Confronting the Talent Crunch’)
Uma pesquisa da McKinsey revelou que as empresas que adotaram as melhores práticas na Gestão de Talentos ultrapassaram a média da sua indústria no Retorno aos Acionistas por incríveis 22 pontos percentuais.
34
Escassez de profissional qualificado no Brasil
“A combinação de mão de obra cara e improdutiva é perversa – e é algo que, a história e os exemplos de outros países mostram, só uma educação de qualidade pode resolver no médio e longo prazo. ” “A nossa produtividade é a que menos cresce entre os BRIC.” (Exame 16 Nov 2011 – ‘Soluções para o Apagão da Mão de Obra’)
Praticamente metade das 335 empresas pesquisadas confirmam que a principal dificuldade atual para contratar é não encontrar candidatos com a experiência desejada. (Exame 16 Nov 2011 – ‘Soluções para o Apagão da Mão de Obra’)
35
Solução para a escassez de talentos
“Com a falta de profissionais qualificados, as empresas do setor têm recorrido ao mercado para contratar executivos de outras áreas. Contratam e depois capacitam e treinam” conta Mauricio Lima, diretor de Capacitação do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). (Valor Econômico 23 Fev 2011)
Uma das formações complementares mais valorizadas pertence à APICS que dando um conhecimento em todas as áreas de Supply Chain, ajuda a promover a interligação entre funções e a fomentar a polivalência dos profissionais.
As 7 recomendações da revista Exame de 16 nov 11 – ‘Soluções para o Apagão da Mão de Obra’)
1. Mudar o modo de produzir
2. Abrir a torneira dos talentos e fechar o ralo.
3. Pagar pela fidelidade.
4. Incluir as mulheres
5. Conquistar os jovens
6. Dar uma segunda chance
7. Deslocar pessoas entre as regiões.
Impulsionado pelo mercado
Impulsionado pelo fornecedor
Customização em massa Marketing one-to-one
Produção em massa Marketing em massa
37
A Cadeia de Suprimentos do Futuro
Modelo de amanhã: Redes virtuais
Fundamentado em informações
Cliente orientado pelo valor
Modelo de ontem: Entidades independentes
Fundamentado em estoque
Produção de baixo custo
Fonte: CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento na cadeia de suprimentos. 4ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
39
Perfil do profissional de logística
Visão sistêmica Capacidade analítica Gestão de conflitos Habilidades interpessoais Gerenciamento de projetos Educação profissional na área
www.cscmp.org
41
Educação em Logística
Fonte: Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia 2010 - www.mec.gov.br/setec
45
Educação em SCM
APICS (The Association for Operations Management) Associação para a Gestão de Operações – é a líder global e a principal
fonte do corpo de conhecimentos em gerenciamento de operações, fundada em 1957 e servindo mais de 33.000 membros globalmente. Programas de educação e certificação APICS são reconhecidos mundialmente como a norma de competência profissional em produção e gestão de inventário, gestão de operações e supply chain management.
46
“O profissional de Logística é o atual elo entre o sucesso ou o fracasso das operações que
englobam a cadeia de suprimentos, requerendo um conhecimento de todas as áreas e seus principais significados/funções dentro da
sequência do fluxo de materiais, sejam eles insumos, produtos acabados ou serviços.”