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NOTÍCIAS DA " 6)% !1! -!.!- !( ! India India O Almirante Nirmal Verma, Comandante do Estado-Maior da Marinha (CNS) da Índia, visitou o Brasil entre 7 e 11 de fevereiro, a convite do Almirante Julio Soares de Moura Neto, comandante da Marinha do Brasil. O comandante indi- ano visitou o centre experimental Aramar em Iperó e o Navio-Aeródromo "São Paulo" em Rio de Janeiro. O CNS encon- trou o Ministro da Defesa, Dr. Nelson Jobim, o Comandante do Exército, General Enzo Peri, o Comandante da Força Aérea, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito e outras autoridades de defe- sa do Brasil. O Embaixador da Índia no Brasil, B.S. Prakash, que acompanhava o CNS declarou que essa visita reforçaria a cooperação entre os dois países. -*%. 9-!. *0.. (-( !-*)% %)%./-*. . !’8<!. 3/!-%*-!. * -!=)!(.! !( *1 *-,0! O Ministro das Relações Exteriores da República da Índia, S. M. 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Os três representantes do IBAS tam- bém enfatizaram a necessidade de uma reforma urgente do Conselho de Segurança, incluindo a expansão de ambas as categorias de membros per- manentes e não permanentes, com maior participação dos países em desenvolvimento em ambas. Tal refor- ma é de suma importância para que o Conselho de Segurança reflita as reali- dades geopolíticas e fortaleça sua rep- resentatividade, eficácia e legitimidade, necessárias para enfrentar os desafios contemporâneos. Comprometeram-se a manter uma coordenação estreita entre os três países e os demais Estados-membros da ONU para alcançar progresso substancial. Ao final da reunião, Índia, Brasil e África do Sul expressaram seu compro- misso de intensificar as consultas e coordenação do IBAS, tanto em Nova York quanto nas capitais, no tocante aos temas na agenda no Conselho de Segurança. Também concordaram em retomar as discussões e coordenação acerca das questões do Conselho de Segurança durante a VII Comissão Ministerial Conjunta do IBAS, que está programada para os dias 7 e 8 de março de 2011, em Nova Delhi. Diplocom Communications International ’(%-)/! %-(’ !-( !( 1%.%/ * -.%’ O Primeiro Ministro Dr. Manmohan Singh disse que os países em desenvolvimento pre- cisam de um sistema jurídico favorável a fim de promover um rápido desenvolvimento econômico e uma justa distribuição dos frutos do desenvolvimento. “Os países em desenvolvimento pre- cisam de um sistema jurídico que seja favorável tanto para um rápido desen- volvimento econômico, quanto para con- struir mecanismos e promover uma justa distribuição dos frutos do desenvolvi- mento,” disse ele ao inaugurar a 17 ª Conferência da Lei da Commonwealth em Hyderabad, 6 de fevereiro Trechos do discurso do Primeiro Ministro: “Estou muito feliz pela oportunidade de contar com uma distinta platéia de ma- gistrados, juristas e personalidades jurídi- cas de 54 países da Commonwealth nesta histórica e bela cidade de Hyderabad. Felicito os organizadores por esta iniciati- va muito importante e oportuna. O tema desta conferência ‘Economias Emergentes — Estado de Direito: Desafios e Oportunidades’ é hoje espe- cialmente relevante, no momento em que ocorre uma nova arquitetura global e um certo nervosismo em muitos países em desenvolvimento. A habilidade das econo- mias emergentes de serem parceiras na construção da nova ordem internacional no século 21 será determinada, em grande medida, pelas escolhas que os países em desenvolvimento fizerem com relação aos sistemas de governança, bem como às estruturas jurídicas e institucionais cri- adas para fazer respeitar o Estado de Direito. Embora as preferências políticas dos países estejam sempre enraizadas na realidade de sua história, política e cul- tura, o fato da globalização e dos desafios que a comunidade mundial enfrenta como um todo, exige um alinhamento útil de políticas internas e leis de acordo com a legislação e normas internacionais. Isso é necessário para lidar com os desafios comuns enfrentados pela humanidade como um todo. Estão incluídos o terr- orismo internacional, pobreza, desnutrição em meio ao crescimento rápido, proteção dos direitos humanos, alterações climáticas, segurança energéti- ca, entre outros. Na verdade, o estado de direito não pode ser dissociado das “lin- guagens de política global”. O duplo desafio de fomentar os estados de direito e a lei internacional do meio ambiente, espero, deve atrair a atenção desta augusta assembléia. Continuação na Página2 -%(!%-* %)%./-* %)!)/%1 +*%* &0-;%* +- !.!)1*’1%(!)/* -%(!%-* %)%./-* - )(*$) %)#$ %.0-.)* ) 5 *)"!-:)% !% *((*)2!’/$ !( 4!- )$- -!.$ )* % ! "!1!-!%-* *1!-)*- * !./* ! )$- -!.$ %-) !4 * !-!/7-%*!-’ *(0)%! . 8<!. (’!.$ $-( ! *0/-*. %#)%/7-%*. /(9( !./%1!-( +-!.!)/!. %)%./-* !"!. - !’.*) *%( *( * ’(%-)/! %)%)* %-(’ !-(

Noticias da India

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Noticias da India - Revista da Embaixada da India em Brasilia

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OAlmirante Nirmal Verma,Comandante do Estado-Maiorda Marinha (CNS) da Índia,visitou o Brasil entre 7 e 11 de

fevereiro, a convite do Almirante JulioSoares de Moura Neto, comandante daMarinha do Brasil. O comandante indi-ano visitou o centre experimental Aramarem Iperó e o Navio-Aeródromo "SãoPaulo" em Rio de Janeiro. O CNS encon-trou o Ministro da Defesa, Dr. NelsonJobim, o Comandante do Exército,General Enzo Peri, o Comandante daForça Aérea, Tenente-Brigadeiro do ArJuniti Saito e outras autoridades de defe-sa do Brasil. O Embaixador da Índia no Brasil, B.S.

Prakash, que acompanhava o CNSdeclarou que essa visita reforçaria acooperação entre os dois países.

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OOMinistro das RelaçõesExteriores da República daÍndia, S. M. Krishna, o Ministro

das Relações Exteriores da RepúblicaFederativa do Brasil,Embaixador Antoniode Aguiar Patriota, e orepresentante daMinistra das RelaçõesInternacionais eCooperação da África do Sul,Embaixador Baso Sangqu, encon-traram-se em Nova York, no dia 11 defevereiro de 2011, para trocarimpressões sobre as perspectivas decooperação nas questões atualmentena agenda no Conselho de Segurançadas Nações Unidas. A Índia e a África do Sul expressaram

sua profunda satisfação com o debatepromovido pelo Brasil, que ocupa aPresidência do Conselho de Segurançano mês de fevereiro, sobre a interde-pendência entre desenvolvimento esegurança e sua importância para umapaz durável. Expressaram, também,grande satisfação com a presençasimultânea de todos os três países doIBAS na composição do Conselho deSegurança durante o ano de 2011. Os três representantes do IBAS tam-

bém enfatizaram a necessidade de umareforma urgente do Conselho deSegurança, incluindo a expansão deambas as categorias de membros per-manentes e não permanentes, commaior participação dos países emdesenvolvimento em ambas. Tal refor-ma é de suma importância para que oConselho de Segurança reflita as reali-dades geopolíticas e fortaleça sua rep-resentatividade, eficácia e legitimidade,necessárias para enfrentar os desafioscontemporâneos. Comprometeram-sea manter uma coordenação estreitaentre os três países e os demaisEstados-membros da ONU paraalcançar progresso substancial.Ao final da reunião, Índia, Brasil e

África do Sul expressaram seu compro-misso de intensificar as consultas ecoordenação do IBAS, tanto em NovaYork quanto nas capitais, no tocanteaos temas na agenda no Conselho deSegurança. Também concordaram emretomar as discussões e coordenaçãoacerca das questões do Conselho deSegurança durante a VII ComissãoMinisterial Conjunta do IBAS, que estáprogramada para os dias 7 e 8 demarço de 2011, em Nova Delhi. — Diplocom Communications

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OOPrimeiro Ministro Dr.Manmohan Singh disse que ospaíses em desenvolvimento pre-cisam de um sistema jurídico

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cisam de um sistema jurídico que sejafavorável tanto para um rápido desen-volvimento econômico, quanto para con-struir mecanismos e promover uma justadistribuição dos frutos do desenvolvi-mento,” disse ele ao inaugurar a 17 ªConferência da Lei da Commonwealth emHyderabad, 6 de fevereiroTTrreecchhooss ddoo ddiissccuurrssoo ddoo PPrriimmeeiirroo

MMiinniissttrroo::“Estou muito feliz pela oportunidade de

contar com uma distinta platéia de ma-gistrados, juristas e personalidades jurídi-cas de 54 países da Commonwealth nestahistórica e bela cidade de Hyderabad.Felicito os organizadores por esta iniciati-va muito importante e oportuna. O tema desta conferência ‘Economias

Emergentes — Estado de Direito:Desafios e Oportunidades’ é hoje espe-cialmente relevante, no momento em queocorre uma nova arquitetura global e umcerto nervosismo em muitos países emdesenvolvimento. A habilidade das econo-mias emergentes de serem parceiras naconstrução da nova ordem internacionalno século 21 será determinada, em grandemedida, pelas escolhas que os países emdesenvolvimento fizerem com relação aos

sistemas de governança, bem como àsestruturas jurídicas e institucionais cri-adas para fazer respeitar o Estado deDireito. Embora as preferências políticasdos países estejam sempre enraizadas narealidade de sua história, política e cul-tura, o fato da globalização e dos desafiosque a comunidade mundial enfrenta comoum todo, exige um alinhamento útil depolíticas internas e leis de acordo com alegislação e normas internacionais. Isso énecessário para lidar com os desafioscomuns enfrentados pela humanidade

como um todo. Estão incluídos o terr-orismo internacional, pobreza, desnutrição em meio ao crescimento rápido, proteção dos direitos humanos,alterações climáticas, segurança energéti-ca, entre outros. Na verdade, o estado dedireito não pode ser dissociado das “lin-guagens de política global”. O duplodesafio de fomentar os estados de direitoe a lei internacional do meio ambiente,espero, deve atrair a atenção desta augusta assembléia.

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É minha firme convicção de quesoluções significativas para o problemada pobreza em massa, que prevalece emmuitos países em desenvolvimento, sópodem ser encontradas no quadro de umaeconomia em rápida expansão O rápidocrescimento econômico, portanto, é umanecessidade primordial.

Para tal propósito, é necessário criarum ambiente macroeconômico propíciopara a promoção da poupança, investi-mento, empreendedorismo, inovação egestão de rápidas mudanças tecnológicas.

Falando em nome da Índia, gostaria deafirmar que nosso governo está compro-metido com a busca do que o Chefe deJustiça descreveu como sendo o cresci-mento econômico inclusivo. O bem-estardos pobres e do homem comum é a pre-ocupação primordial de nossas políticas.Neste esforço nacional, fomos inspiradospela visão do pai de nossa naçãoMahatma Gandhi e o primeiro PrimeiroMinistro da Índia Jawaharlal Nehru. Ahistória do crescimento econômico indi-ano continua firmemente enraizada navisão nehruviana de uma sociedade igua-litária.

Ao longo dos anos, abrimos nossaeconomia libertando-a das amarras doscontroles burocráticos e esforçamo-nosna procura de uma justiça distributiva,conforme estipulado em nossaConstituição. O artigo 14 e suas manifes-tações específicas nos artigos 15 e 16 con-tinuam sendo o coração e a alma dasdiversas facetas do estado de direito, ouseja, a não arbitrariedade na ação doEstado, igualdade, racionalidade, propor-cionalidade e doutrina de justiça. Damesma forma, o artigo 21 é a origem dediversos direitos que garantem a liber-dade e a dignidade dos cidadãos. Édesnecessário dizer que este é um proje-to inacabado e que nossa nação tem umlongo caminho a percorrer nesse sentido.Um compromisso irrevogável de demo-cracia, baseada no domínio da lei, con-tinua a ser o maior orgulho do estadoindiano desde a independência. Nossacompreensão do estado de direito como aâncora dos direitos democráticos e deuma sociedade justa está indissoluvel-mente ligada à preservação da liberdadeindividual e liberdade de todos oscidadãos. Acreditamos que o poder doEstado deve ser aplicado para a pro-moção dos direitos humanos fundamen-tais de todos os cidadãos. Mas, aomesmo tempo, deve ser limitado peloestado de direito para o avanço dos di-reitos civis e políticos do indivíduo e,assim, evitar a governança opressiva. Éuma questão de orgulho para nós que aÍndia seja uma das poucas nações nomundo em desenvolvimento e, certa-mente, a única em tamanho e diversidade,que manteve uma república democráticavibrante em termos reais e operacionais Éum brilhante exemplo do constitucional-ismo e do estado de direito. AConstituição da Índia não é apenas umdos documentos mais detalhados nomundo, cada frase foi estruturada parauma interpretação judicial vibrante edinâmica. Não é um texto vazio, mas simum organismo vivo, que evolui. Ajurisprudência constitucional, geral-mente, encontra um equilíbrio em favorda percepção do bem social. Doutrinasjurídicas bem conhecidas foram assim

reinterpretadas no contexto das deman-das legítimas de justiça social, crescimen-to inclusivo e correção de injustiçashistóricas ou desequilíbrio na economiaindiana em rápida transformação e políti-ca. Sugiro que a experiência indiana emassegurar a unidade na diversidade entreos povos possa ser útil a muitos outrospaíses que enfrentam o desafio de esta-belecer uma identidade nacional, apesardas diversidades culturais e religiosas emsuas sociedades. Acredito que isto podeser feito repudiando posições extremas,oferecendo novas opções à população efazendo uso da capacidade da democra-cia em acomodar a diversidade e as dife-renças. Para garantir a coesão de nossasociedade pluralista, incorporamos o secularismo como parte da estrutura bási-ca de nossa Constituição. O secularismo,sugiro a esta assembléia, é um veículopara administrar a pluralidade e está dire-tamente ligado ao federalismo, um outroveículo constitucional para gerir a multi-plicidade, pluralidade e diversidade. Ofederalismo funciona como uma válvulade segurança para a dissidência, para odesconforto e a insatisfação, canalizan-do-os para saídas gerenciáveis no interiorda estrutura constitucional. Nos últimossessenta anos, nossa estrutura quase fe-deral tem se tornado cada vez mais fe-deral e descentralizada, não só através dofederalismo lingüístico, da revisão judi-cial ativa pelo tribunal e do estabeleci-mento do Panchayati Raj, mas tambématravés do federalismo fiscal e do cresci-mento de partidos políticos regionais e,realmente, por coalizões nacionais eregionais. Uma democracia constitu-cional com um firme compromisso com oestado de direito me parece a melhorescolha para as economias emergentesque buscam justiça política, econômica esocial para todos. Considerando a reali-dade e a escala de conflito, privação eexploração que afetam a vida de milhõesde pessoas nos países em desenvolvimen-to, há uma necessidade de tomar iniciati-vas ousadas para prosseguir o caminhodo desenvolvimento com crescimentoeconômico e prosseguir no caminho dodesenvolvimento com dimensão humana.Tem sido demonstrado nos países que

adotam este espírito e aplicam-no emsuas instituições que a lei é um instru-mento de mudança progressiva, estabili-dade social e política e desenvolvimentoeconômico. A criação de riquezas semprecedentes nos últimos tempos é devidasubstancialmente a várias normas legaisde proteção e instrumentos que regem asorganizações empresariais, corporações,ativos negociáveis, contratos de trabalho,associações de trabalhadores, capital derisco, seguro e proteção dos direitos depropriedade intelectual. Na minhaopinião, qualquer sistema político deveassegurar a igualdade de oportunidades eacesso a processos justos e neutros.

É preciso empoderar os cidadãos pararespeitar, proteger e cumprir os direitoshumanos O empoderamento legal doscidadãos deve incluir o sufrágio universal,eleições livres e justas, direito à livreexpressão, direito ao devido processo eigualdade de tratamento — sendo estasas características básicas essenciais deuma sociedade genuinamente democráti-ca. Acredito que empoderamento legal,desenvolvimento e democracia estãocomprovadamente interligados.

Com efeito, “democracia e empodera-mento legal são almas gêmeas”. Tendo emvista, portanto, minimizar e eventualmenteeliminar pessoas que são destituídas dedireitos, há uma necessidade urgente deconduzir estratégias de desenvolvimentoque assegurem a segurança de subsistên-cia eficaz para os pobres e desfavorecidos.Ao mesmo tempo, é imperativo adotarmedidas de responsabilização jurídica, afim de promover e institucionalizar o aces-so dos pobres aos serviços jurídicos, deforma que conheçam as garantias legaisdisponíveis, sendo capazes de aproveitá-las com um custo acessível. Em respostaaos desafios do desenvolvimento e dapreservação dos direitos humanos eservindo como um agente na progressivamudança, a lei e a sociedade devem per-manecer em constante compromisso numarelação dialética.

Citando o primeiro Primeiro Ministroda Índia, Jawahar Lal Nehru, “a regra dalei não deve ser dissociada da regra devida”. Num mundo de rápidas mudanças,a ordem jurídica deve sempre se adaptar

às mudanças. Essa é o único modo depoder manter sua relevância. Neste con-texto, não pode ser exagerado o papeldos tribunais e dos juízes na elaboraçãoda legislação como instrumento de esta-bilidade e mudança social progressiva.Hoje, somos testemunhas da evolução daprópria jurisprudência constitucional naÍndia através de uma série de decisõeshistóricas do Supremo Tribunal da Índia,algumas vezes solicitado pelo interessepúblico e outras, por meio de litígio deação social.

Acreditamos que, ao interpretar asleis, nossos juízes também ampliaram eaprofundaram o âmbito e o alcance comolegisladores. Este também foi o caso daevolução do direito em outras democra-cias constitucionais e parlamentares. Umsistema judicial criado para servir a causada justiça substantiva e corrigir asinjustiças não pode ser limitado por umajurisprudência ultrapassada. O processojudicial tem, em minha opinião, um papeldinâmico tanto para garantir a justiçapara os litigantes, como para ser o defen-sor dos ideais constitucionais da nação.Ao mesmo tempo, tem que assegurar quea premissa inegociável do regime consti-tucional — definida como a estruturabásica da Constituição — não está sub-ordinada a impulsos políticos do momen-to ou à vontade de maiorias transitórias.Do mesmo modo que o poder de revisãojudicial tem que ser usado para impor aresponsabilidade, nunca deve ser usadopara desgastar o papel legítimo atribuídoa outros ramos do governo. Isto é vital enecessário para preservar a integridade ea inviolabilidade do regime constitucionalbaseado na difusão do poder soberano.Estes são alguns dos pensamentos quepensei em relatar diante desta nobreassembléia.

Em conclusão, gostaria de convidaresta distinta platéia de juristas e pen-sadores a refletir sobre as formas práticase pragmáticas que devem garantir a con-tínua resistência e força das instituiçõesliberais da democracia e do estado dedireito, no quadro de uma economia emrápida expansão. Temos que ajudar asfuturas gerações a pensar e a construir oedifício que herdamos.”

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CComo a Índia lida com os três 'F's— fitness, forma e foco — écrucial para avaliar suas espe-

ranças de vencer a Copa do Mundo decríquete, diz o líder indiano esportivoSuresh Menon. A forma é a menor daspreocupações da Índia. Nos doze mesesantes do terceiro dayer na África do Sul,a Índia ganhou 15 das 24 partidas. Paramanter o foco durante 46 dias dotorneio, vai ser difícil quando se jogaem casa sob a pressão da expectativa. Éprincipalemente o caso desde que aÍndia ganhou o rótulo de favorita.Mas parece que sua classificação é

bem merecida agora. Vai dependermuito de como a Índia reveza seusjogadores. O batsmen indiano terá quefazer uma pontuação consistente de 30ou 40 vezes maior do que a pontuaçãonominal. Fitness é a maior preocupação.Esta e o quarto ‘F’ que tem a ver comfielding (jogada técnica de críquete).PPaarraa aa hhiissttóórriiaa ccoommpplleettaa,, aacceessssee

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ÉÉo mais recente negócio da indús-tria de refino do Reino Unido,que enfrenta dificuldades para se

manter lucrativa nos últimos anos e quedeve agora enfrentar a crescente con-corrência global. US$ 350 milhões écerca da metade da quantia que a Shelltinha inicialmente previsto para pagarpela refinaria de Stanlow, após 18 mesesde negociações com Essar. A empresaindiana, presente na lista FTSE 100 doano passado, prometeu que os empre-gos serão garantidos e que a refinariapermanecerá aberta. Um porta-voz daEssar disse que a empresa já havia iden-tificado uma série de investimentos quequeria fazer para aumentar a produção.PPaarraa aa hhiissttóórriiaa ccoommpplleettaa,, aacceessssee

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Mudra – uma palavra com múlti-plos significados, é caracteriza-da como gesto, posicionamentomístico das mãos, como selo ou

símbolo. Estas posturas simbólicas dosdedos ou do corpo podem representar plas-ticamente determinados estados ou proces-sos da consciência. Parece que os ‘mudras’originaram-se na dança indiana, que é con-siderada expressão da mais elevada reli-giosidade. Nas danças clássicas indianas otermo ‘Hasta Mudra’ (‘hasta’ é a palavrapara mão em sânscrito) é muito usado.‘Mudra’ é o mote para uma série de sem-

anas culturais promovidas pela Embaixadada Índia no Brasil em parceria com o IndianCouncil for Cultural Relations (ICCR), aocorrerem entre os meses de Maio e Junhode 2011, em Brasília, Rio de Janeiro e SãoPaulo. Em todas as cidades os eventosacontecerão em locais de prestígio,

estando já confirmado o Centro Cultural doBanco do Brasil (em Brasília, DF) e o SESC(em São Paulo, SP).Para aguçar a curiosidade de nossos

leitores, adiantamos que performances dedanças clássicas, performances de músicosrenomados, exposições, seminários e work-shops com eminentes artistas indianosestão programados para essas semanas –seguindo a política de cooperação culturalentre Índia e Brasil, de pessoas conhecen-do pessoas.Os detalhes da programação nas três

capitais serão fornecidos oportunamente,também através desta publicação, para suaconsulta.Uma fotografia do que nossos leitores e

amigos podem esperar de momento tãoespecial é aqui apresentada. Ela é dofamoso músico Subramanian. Nos vemoslá!

CConforme prometemos, a colunadesta edição é dedicada ao maridode Gyaneshree Karahe, dançarina

clássica indiana do estilo kathak, emdestaque no último número desta nossapublicação. O seu nome é Sagar Karahe eaqui apresentamos alguns dados de seuinteressante percurso artístico.Desde a sua infância Sagar foi iniciado

na música indiana pela mãe, MeetaRavindra, adquirindo conhecimento, orien-tação e prática de percussão. Dedica-se àmúsica indiana desde os cinco anos deidade, particularmente ao instrumento depercussão denominado Tabla. Iniciou suasaulas na Índia e desde então sempre voltaao país natal de seus pais para se aper-feiçoar na arte tablística. Participou dediversas gravações em estúdios na Índiajunto com Meeta Ravindra. No Brasil, real-izou várias apresentações de destaque noPalácio das Convenções (Brasília), Museude Artes de Belo Horizonte (MG),Maksoud Plaza (SP), Exposição de Arte eCultura da Índia no Morumbi Shopping(SP), SESC, entre outros. Também atuouem gravações de jingle’s para o Banco Itaú,Banco do Brasil, Coca-Cola e outros, eesteve envolvido em propagandas paraalgumas marcas de celulares e escolas deidiomas.Realizou diversos trabalhos com a

dançarina de Odissi, Silvana Duarte, dentroos quais a Oficina “Dance Works –Explorações na dança indiana”. Nesse tra-balho, a bailarina introduz os vários ele-mentos históricos, rítmicos e iconográficosque constituem esta forma de dança-teatroda Índia, possibilitando o reconhecimentoe a apreciação do valor inestimável destarequintada forma de arte, acompanhada de

intervenções musicais ao vivo por parte dopercussionista Sagar Karahe.Participou em 2004 de apresentações

junto a Jai Uttal, músico indicado para oGrammy Awards de World Music em 2006.

Atualmente acompanha Meeta Ravindraem seus concertos e gravações, com apre-sentações em eventos culturais nas difer-entes unidades do SESC em São Paulo,Fnac São Paulo e Campinas, InstitutoButantan, Festival de World Music naSaraiva Music Hall, Livraria da Vila,Espetáculo “Lakshmi a Deusa”, para men-cionar apenas alguns.

No 50o aniversário da Indepêndencia daÍndia, em agosto de 1997, recebeu umahomenagem oferecida pelo Consul Geralda Índia em São Paulo, R. Viswanathan, emreconhecimento ao seu talento. Um anteri-or Embaixador da Índia no Brasil, M. P. M.Menon, na festividade de comemoração daindependência da Índia, em Brasília, parab-

enizou Sagar Karahe pelo trabalho profis-sional e competente que há muito vem real-izando com o objetivo de promover e divul-gar a música e a cultura indiana no Brasilem toda sua integridade e tradicionalidade.Hoje está produzindo um novo cd de

Meeta Ravindra, que envolve uma fusãomuito interessante de musica indiana emusica eletrônica, uma tendência do mer-cado mundial fonográfico no quesito WorldMusic.Informações extras sobre Sagar Karahe e

também sobre sua esposa e o trabalho deequipe que vêm desenvolvendo e executan-do em família podem ser encontradas nowebsite http://www.meetaravindra.com.Algumas das performances podem serencontradas no youtube, bastando fazer abusca pelos nomes de ambos.Queremos mante-los como nossos fiéis

seguidores nesta coluna, então, qualquersugestão de nossos leitores é bem-vinda!

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OOs quatro países — Índia,Brasil, Alemanha e Japão —que buscam um assento permanente no conselho de

segurança, concordaram em acelerar oprocesso de expansão do órgão máximoda Organização das Nações Unidas. “Há um apoio crescente à iniciativa dos

Estados-Membros em avançar anecessária reforma do Conselho deSegurança, a fim de obter resultados con-cretos nesta sessão da Assembléia Geralda ONU,” informa a declaração conjuntados Ministros das Relações Exteriores doG4, que se reuniram na ONU em 11 defevereiro. O Ministro das Relações Exteriores da

Índia, S.M. Krishna, o Ministro dasRelações Exteriores do Brasil, Antonio deAguiar Patriota, o Ministro das RelaçõesExteriores da Alemanha, GuidoWesterwelle e o Secretário de Estado doJapão Takeaki Matsumoto se reuniram naONU, em 11 de fevereiro de 2011, pelasegunda vez, nos últimos seis meses,para trocar impressões sobre a reformado Conselho de Segurança.Os Ministros pediram com insistência o

avanço da reforma e a adoção de todas asmedidas necessárias à ampliação donúmero de assentos permanentes e não-permanentes no Conselho de Segurança,”afirma o comunicado. “Para tal objetivo, os países do G4

reafirmaram sua disposição em envolveroutros países e trabalhar em cooperaçãopróxima em espírito de flexibilidade,”declararam.Procurando se colocar em pé de igual-

dade com os cinco membros permanentesdo CSNU — Estados Unidos, Rússia,China, França e Grã-Bretanha — o G4

observou que possui posições comuns emrelação aos principais desafios em prol dapaz e da segurança internacional.Os quatros países reiteraram seu com-

promisso como aspirantes a novos mem-bros permanentes do Conselho deSegurança da ONU, bem como o apoio àcandidatura um do outro.Os países dos G4 também reconfir-

maram sua visão acerca da importância darepresentação da África entre os mem-bros permanentes de um Conselho ampli-ado. Reconfirmaram também a necessi-dade de inclusão de membros não-permanentes adicionais e o aprimora-mento dos métodos de trabalho doConselho. Os Ministros enfatizaram queas negociações intergovernamentais emcurso deixaram claro que a ampla

maioria dos Estados-membros apóia aexpansão nas categorias de membros per-manentes e não-permanentes doConselho de Segurança, assim como umamaior representação dos países emdesenvolvimento em ambas categorias.O atual Conselho é composto de cinco

membros permanentes que possuempoder de veto — Estados Unidos, Rússia,França e Grã-Bretanha que venceram aSegunda Guerra Mundial — e dez mem-bros com mandatos de dois anos.A Alemanha, o Brasil e a Índia

assumem atualmente assentos não-permanentes por um período de doisanos, enquanto o Japão foi membro não-permanente do Conselho de Segurançadas Nações Unidas durante mais de dezmandatos.

AÍndia e outros países asiáticos vãoliderar o crescimento da econo-mia mundial no próximo ano, re-vela uma pesquisa internacional

sobre administração de fundos hedge eativos de capital privado. Encomendadapor RBC Capital Markets, banco de inves-timento de Toronto e filial do Royal Bank ofCanada (RBC), a pesquisa afirma queeconomias asiáticas menores tais comoHong Kong, Cingapura e Coreia do Sul vãoliderar o crescimento mundial no próximoano, seguidas pela Índia e a China.A pesquisa mundial foi conduzida pela

Economist Intelligence Unit que entrevis-tou 461 diretores executivos e diretoresfinanceiros, incluindo 108 gestores deativos financeiros. Cerca de 73% dos entrevistados acredi-

tam que as economias asiáticas menoresoferecem melhores perspectivas para opróximo ano, seguido pela Índia (66%),China (65%), Rússia (51%), Europa (43%),América do Norte (42%) e Japão (27%).Os mercados emergentes lideraram o

crescimento mundial nos últimos anos e osgestores de ativos financeiros no mundointeiro acreditam que isto deve continuar.Porém, é surpreendente que os gestores defundos considerem que as economiasasiáticas menores vão ultrapassar a Índia e

a China em termos de perspectivas decrescimento,” disse Marc Harrison, co-responsável das pesquisas globais na RBC Capital Markets. “Os mercados emergentes se diversificam cada vez maiscom dife-rentes ritmos de expansão. Nabusca de maiores lucros, os investidoresreconhecem a necessidade de examinarsimultaneamente os desempenhoseconômicos dos diferentes países de uma região para gerar maiores lucros,”disse ele.Considerando o impacto da crise da dívi-

da pública, os gestores de fundos demons-

traram um grande otimismoem relação aos mercadosasiáticos de valores, com 69% delesacreditando numa recupe-ração do mercado no próxi-mo ano. Porém, os entrevis-tados foram menos otimis-tas em relação aos merca-dos de valores dos EstadosUnidos (54% aguardamlucros contra 66% na prece-dente pesquisa) e ao dólar(53% acreditam na desva-lorização do dólar contra24% na precedentepesquisa).

“Essa reviravolta dos sentimentos domercado, revelada na pesquisa do RBC,demonstra a volatilidade e a complexidadedas economias e dos mercados financeiros.Os investidores e gestores de fundos pre-cisam maior discernimento para montarcarteiras de ações, adotando uma abordagem mais prudente por meio deindicadores alternativos, análises ade-quadas de investimentos e gestão deriscos,” disse Richard Talbot, co-diretor depesquisa global do RBC Capital Markets. Sediado em Toronto, o Royal Bank of

Canada (RBC) é o maior banco do Canadá.

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Ocomércio da Índia com os dezmembros da Associação dasNações do Sudeste Asiático

(ASEAN) deve atingir US$ 70 bilhõesnos próximos três anos, declarou osecretário adjunto do Ministério deComércio e Indústria, SumantaChoudhuri.O intercambio

comercial da Índiacom os países doASEAN foi de US$50,1 bilhões em2010, incluindoUS$ 22,3 bilhões em exportações eUS$ 27,8 bilhões em exportações,disse Choudhuri.Ele ressaltou que a Índia e os dez

membros do grupo ASEAN devemrealizar uma reunião de cinco dias emNova Delhi para estimular o comércioe os investimentos.Os Ministros de Comércio e

Indústria de todos os membros doASEAN, Brunei, Camboja, Indonésia,Laos, Malásia, Mianmar, Filipinas,Singapura, Tailândia e Vietnã, partici-parão do evento. Mais de 500 empresas da Índia e

dos países do ASEAN devem partici-par do encontro que será realizado de2 a 6 de março. Será o primeirogrande evento comercial organizadoapós a assinatura do acordo de livre-comércio entre a Índia e o ASEAN emsetembro de 2009.

Ofabricante alemão deautomóveis, Volkswagen, queraumentar para 20% o volume

de sua participação no mercado indi-ano em 2018, declarou recentementeum executivo da empresa. “O mercado indiano de automóveis

deve representar 5 milhões deunidades em 2018 e nosso grupo visaobter 20% de fatia de mercado,” disseNeeraj Garg, diretor de VolkswagenPassenger Cars India. “Atualmente, nossa

marca tem umaparticipação demercado de2%,” disse.Observando

que a empresainiciou suasoperações háapenas dois anos, eleacrescentou: “Em 2009, vendemoscerca de 3.000 modelos Polo e Ventoe, no ano passado, vendemos 32.000carros.”O fabricante de automóveis comer-

cializa uma gama de sete carros.“Oferecemos uma vasta gama depreços que vão desde INR 450.000até INR 7.500.000,” comentou Garg. A Volkswagen possui duas fábricas

de veículos na Índia — em Pune eAurangabad. Nossa fábrica de Punetem uma capacidade de produção de110.000 carros e, recentemente, inves-timos INR 38 bilhões." Inicialmentecom 14 revendedoras em 2009, a redede distribuição da empresa contavacom 70 lojas no ano passado.

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As sensacionais acrobacias dospilotos da Força Aérea Indiana(FAI) marcaram a inauguração damaior feira aeroespacial asiática,

a AeroIndia 2011, realizada em Bangaloreno dia 9 de fevereiro.Logo após o discurso de inauguração do

Ministro indiano da Defesa, A. K. Antony,que declarou aberta a feira aérea bianualem Yelahanka Air Force Station, os convi-dados e autoridades foram presenteadoscom uma hora de demonstração de aero-naves de combates supersônicos e sub-sônicos, aeronaves de treinamento ehelicópteros.A estrela do show foi o Tejas, menor

caça leve do mundo (LCA) de fabricaçãoindiana, que demonstrou sua agilidade ecapacidade de manobra ao realizar acroba-cias e vôo espelhão.Depois que a aeronave de transporte

NA-32, escoltada por dois aviões de reco-nhecimento aéreo Dornier, sobrevoou opavimento da pista de pouso em formação“small boy“, nove aviões de treinamentosubsônicos Surya Kiran decolaram pararealizar várias manobras e acrobaciasaéreas, soltando fumaça nas cores da ban-deira indiana. No momento em que a platéia esperava

a volta dos Surya Kirans, que deveriamapresentar várias manobras deslumbrantes,incluindo loopings e assinaturas, o jato detreinamento intermediário HJT-36 Sitara,desenvolvido por Hindustan AeronauticsLtd (HAL), decorou o céu seguido porcinco jatos Jaguar de formação em seta etrês caças Sukoi de formação em tridente. Entre os helicópteros, havia o

helicóptero de combate leve (LCH) e ohelicóptero leve avançado Dhruv (ALH),ambos desenvolvidos por HAL, que voaramde formação em Sarang. O show deacrobacias e manobras efetuadas poraeronaves de combate multi-função decinco grandes fabricantes — competindo

para vencer a licitação multibilionária daFAI de 126 caças — encantou o públicoque contemplava o céu apesar do sol ofus-cante. Os caças supersônicos de quartageração incluem o Eurofighter Typhon deEADS, o F/A-18 de Boeing e F-16s deMartin Lockheed, o Gripen do fabricantesueco SAAB e o Rafale da empresa france-sa Dassault. Organizado pelo Ministério da Defesa

em parceria com a Confederação dasIndústrias Indianas (CII), o evento de cincodias atraiu cerca de 40 delegações e 675expositores. 380 expositores de 30 países e295 empresas indianas apresentaram novi-dades tecnológicas e produtos para o mer-cado indiano e os mercados internacionais. As delegações oficiais de cinco grandes

países — Grã-Bretanha, Alemanha,França, Rússia e Estados Unidos — parti-ciparam do evento a fim de promovercolaborações, parcerias e empreendimen-tos conjuntos com as empresas públicas e

públicas indianas. Outras grandes delegações vieram da

Alemanha com 35 membros e Itália com 10membros. 8 países — Bélgica, ReinoUnido, França, Alemanha, Israel, Itália,Rússia e EUA — montaram pavilhões parapromover suas empresas e organizaçõesaeroespaciais. “A delegação norte-americana, liderada

pelo Secretário-adjunto do Departamentode Estado para Relações Político-militares,Andrew Shapiro, foi a mais importante com250 membros, incluindo oficiais, diretoresexecutivos e peritos,” segundo uma fonteoficial. Vindo de 70 países, cerca de70.000 delegados participaram da feiracomercial de aviação civil e militar, lotadapor 275.000 visitantes que comparecerampara descobrir os equipamentos e os vôosde exibição. A feira aérea deste ano ultrapassou todas

as precedentes edições em termos de par-ticipação de países, empresas e negócios.

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OOaumento da demanda comer-cial em computadores de mesae notebooks estimulou o mer-

cado indiano de computadores queregistrou um aumento de 26% nas ven-das do terceiro trimestre (encerrado em31 de dezembro) As vendas passaram de 1,97 milhões

para 2,49 milhões de unidades vendi-das durante o mesmo período do cor-respondente exercício fiscal.Enquanto os computadores de mesa

registraram um aumento de 14% ao anocom 1,45 milhões de unidades vendi-das, as vendas de notebooks cresceram49% atingindo 1,04 milhões deunidades nesse trimestre, segundo umapesquisa de mercado divulgada pelaconsultoria IDC na Índia.“A forte inflação e as baixas taxas de

crescimento industrial não con-seguiram desanimar o mercado doscomputadores no quarto trimestre doano 2010. Devido aos tradicionais bonsresultados do final do ano, o mercadoconseguiu retomar um forte ritmo anualde crescimento, sinalizando a forçaintrínseca da demanda comercial e doconsumo,” disse Anirban Banerjee,sócio e vice-presidente de IDC India.A empresa norte-americana HP

(Hewlett-Packard) retomou a liderançaapós ter aumentado sua fatia de merca-do, atingindo 17,3% em valor de vendasdurante dois trimestres, enquanto Delle Acer chegaram a 14,2% e 11,5%respectivamente.

OOprincipal provedor indiano deserviços de telecomunicaçõesReliance Communications

anunciou que firmou um acordo comRadio Netherlands Worldwide (RNW),canal de infor-mações e diverti-mento, para trans-mitir sua progra-mação on linecom o software decelular R World. “No quadro do acor-do, R World, próxima geração do por-tal móvel acessível a mais de 125 mi-lhões, os clientes GSM e CDMA eReliance 3G vão oferecer 24/7 ao vivo aRadio Netherlands Worldwide”, segun-do comunicado da empresa, parte doGrupo Anil Dhirubhai Ambani. Oserviço é disponível em R World comum custo de navegação de 5 paise por10 kb. “É essencial informar nossosclientes do que está acontecendo nomundo, seja ele um estudante univer-sitário, um jovem executivo, um líderempresarial ou um empresário de umapequena cidade do interior,” dissePrashant Gokarn, diretor 3G naReliance Communications.

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AAssinalando um compromisso com acooperação Sul-Sul, a Índia anun-ciou, em 18 de fevereiro, uma ajuda

de US$ 500 milhões para uma série deprojetos nos Países Menos Avançados(LDCs), a fim de compartilhar sua expe-riência em termos de desenvolvimento.“Atualmente, nosso país é a maior

democracia do mundo e defende as liber-dades e direitos humanos fundamentais.Temos também orgulho em atender àsaspirações econômicas de nosso povo,”declarou o Ministro das RelaçõesExteriores S. M. Krishna ao inauguraruma reunião ministerial de dois diassobre LDCs, organizada em Nova Delhi,no dia 19 de fevereiro.O Ministro Krishna anunciou uma série

de contribuições em favor dos LDCs,incluindo cinco bolsas de estudo anuaispara cada LDC, no âmbito do Programade Cooperação Econômico e TécnicoIndiano, e fundos especiais de US$ 5 mi-lhões ao longo dos próximos cinco anospara dar prosseguimento à QuartaConferência das Nações Unidas sobre

países menos desenvolvidos a ser realiza-da em Istambul, de 9 a 13 de maio. O Ministro Krishna anunciou uma linha

de crédito de US$ 500 milhões para pro-jetos e programas conduzidos por LDCsnos próximos cinco anos. “A cooperação Sul-Sul, tema central

desta conferência e base da política exteri-or indiana, é uma iniciativa inovadora

capaz de trazer benefí-cios reais e palpáveisaos Países MenosDesenvolvidos, alémdos programas interna-cionais existentes,”disse Krishna. Cerca de35 Ministros dasRelações Exteriores e 40re-presentantes perma-nentes dos LDCs juntoàs Nações Unidas par-ticiparam daConferência. A Índiagoza de parcerias múlti-plas com os LDCs eapoiou o desenvolvi-

mento da maior parte deles, através degenerosas linhas de crédito e outras for-mas de assistência. Ao longo dos anos, osinvestimentos diretos estran-geiros daÍndia para países menos desenvolvidosaumentou dramaticamente, acumulandoUS$ 35 bilhões. A Índia providenciou 4,3bilhões em linhas de crédito para os LDCsnos últimos anos.

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Page 6: Noticias da India

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Aeconomia indiana deve crescer9% em 2011-12, graças à expan-são de 10,3% do setor dosserviços e de 9,2% do setor

industrial, declarou recentemente oConselho de Assessoria Econômica doPrimeiro Ministro indiano.“Esperamos que o crescimento

econômico chegue a cerca de 9% nopróximo exercício fiscal. O desempenhodos setores de serviços e indústria devemelhorar,” declarou o presidente doConselho de Assessoria do PrimeiroMinistro, C. Rangarajan, na divulgação daPrevisão da Economia Indiana para 2010-11. Rangarajan disse que a economia indi-ana deve expandir 8,6% neste exercíciofiscal, de acordo com as projeçõeseconômicas e as previsões orçamentáriasdo ano passado.O Instituto Central de Estatística previu

recentemente que a Produção InternaBruta da Índia pode crescer 8,6% em2010-11.O setor dos serviços e da indústria

devem crescer respectivamente 10,3% e9,2 em 2011-12, comparado às previsõesde 9,6% e 8,1% neste exercício fiscal.

Porém, é provável que a expansão daprodução agrícola seja inexpressiva devi-do à alta base de comparação. O ritmo docrescimento deve desacelerar para 3%contra uma previsão de 5,4% neste exer-cício fiscal.“A agricultura teve um bom desempe-

nho neste ano. Mas devemos reconhecerque essa forte taxa de crescimento de 5%se deve ao medíocre desempenho dosdois precedentes anos,” disse ele.Rangarajan também disse que a queda

na produção manufatureira em novembroe dezembro indicou que o nível de cresci-mento se manteve o mesmo no últimotrimestre deste exercício fiscal, resultan-do num abrandamento da economia. O ex-governador do Banco Central da

Índia (RBI) disse que a o setor industrialpode crescer 8,1%, o que deve levar aprodução manufatureira a 8,8% nesteexercício fiscal. “O ritmo de expansão mais lento da

produção manufatureira nos últimosmeses, cujos resultados foram divulga-dos, indicam que a taxa de crescimentodo setor industrial deve desacelerar, maspode ser compensada, até um determina-do ponto, pelo melhor desempenho dossetores de serviços e minas,” acrescentouo ex-governador. O crescimento no setor dos serviços

pode aumentar e chegar, provavelmente,a 9,6%, devido ao bom desempenho daprimeira metade de 2010-11. De acordo com os dados da balança de

pagamentos, as exportações e as impor-tações podem acumular US$ 230 bilhõese US$ 362 bilhões respectivamente nesteano.

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DDDiante das mudanças rápidas queocorrem no regulamento da publi-cidade, espera-se que aumente o

volume do mercado indiano de marketingonline, passando de INR 14 bilhões paraINR 20 bilhões nos próximos dois anos.Durante a conferência da Confederação

das Indústrias Indianas (CII) sobre as“Melhores Práticas de Marketing”, espe-cialistas comentaram que as empresas nãopodem hoje ignorar o poder dos sites derede social na criação de novas marcas, deacordo com Business Standard.“Além dos motores de busca tais como

google.com e yahoo.com, os sites de redessociais como Facebook, Orkut, Twitter eLinkedin são os mais importantes sites webna Índia. Visto que o número de usuáriosde Facebook aumentou quase nove vezesno ano passado, as empresas se interessame se tornam conscientes da importância dedivulgar a publicidade nesses sites web,principalmente quando é possível atingirclientes especificos,” comentou Mahesh

Murthy, fundador da empresa de marketingPinstorm.Acrescentou que, com receitas avaliadas

em INR 8 bilhões, Google India é maisimportante do que qualquer canal indianode televisão.Cem milhões de usuários acessam o site

ao ano na Índia — 70 milhões através decomputadores de mesa e o resto por meiode celulares. Diante das novas oportunidades e pers-

pectivas de obter novos clientes por meiode marketing online, grandes bancos como

HDFC investiram nesse mercado. A empresa lança de 100 a 200 novas

campanhas de publicidade a cada mês,segundo Soma Sharma, diretora de propa-ganda no HDFC Bank. “Cerca de 20-25% de novos clientes

chegam através da Internet, após ter aces-sado nosso site web ou por meio de ban-ners publicitários expostos nos sites webrelevantes. Quando se fala da qualidadedesses novos clientes, avaliamos que éduas vezes melhor do que os clientesadquiridos por meio de sucursais ouagentes,” acrescentou ela. Os negócios de compra de passagens de

trem online acumularam INR 55 bilhões,enquanto a compra de passagens aéreasrepresentou cerca de INR 125 bilhões.Os especialistas acreditam que as empre-

sas vão propor meios de gerenciamento depercepção de marcas mais eficientes esofisticados, visto que as percepções e asmarcas se transformam mais rápido do queno passado.

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OOpresidente e fundador de InfosysTechnologies, N. R. NarayanaMurthy incentivou o uso de

Tecnologias de Comunicação eInformação (ICT em inglês) para pro-mover o crescimento inclusivo nas zonasrurais e agrícolas.“Observamos um forte crescimento nas

tecnologias ICT que vão aumentar nofuturo. Esse movimento é contínuo naÍndia. É preciso adotar tecnologias ICTno setor rural e na agricultura. A adoçãodas ICTs nesses setores é indispensável,”disse Murthy no discurso de inauguraçãoda conferência INFOCOM em Kolkata. A inclusão da base da pirâmide social

no crescimento das tecnologias de comu-nicação e informação é necessária, disseele.Apontando para os problemas

enfrentados pelo país, tais como garantir

uma taxa de alfabetização de 100%, asse-gurar a segurança alimentar e o acesso àsaúde, ele disse que as soluções rentáveisdeveriam enfrentar muitos desafios.

Murthy disse que o setor da telefoniamóvel na Índia tinha aumentado, mas quea conexão de banda larga no país aindaera muito baixa.“O nível de penetração da Internet no

país é de apenas 5% do total da popu-lação do país. Será de 30 a 40% numfuturo próximo,” disse ele.“O cidadão digital do mundo globaliza-

do está tendo um papel fundamental.Uma colaboração efetiva é necessária...”A penetração de telefonia móvel,

serviços de habilitação e programa degovernança global com aplicativos móveissão necessários para a inclusão de pes-soas que vivem na parte inferior dapirâmide, disse ele“O ativismo digital é maior em outros

países. Mas não tenho nenhuma dúvidaque vai aumentar, quando aumentarem asICT na Índia,” acrescentou Murthy.

NNa Índia, a base de assinantesGSM cresceu 2,53% em janeiro,com a adição de 13.71 mil

usuários de telefones celulares, commais de 3,3 milhões apenas para ogigante das telecomunicações BhartiAirtel. O número total de assinantes nopaís ultrapassou 556,68 milhões contra542,97 milhões no mês anterior, segun-do dados divulgados pela Associaçãodas Operadoras de Celulares da Índia(COAI). Bharti Airtel agora possui umaquota de mercado de 27,99%, com 156milhões de assinantes — a maior dopaís. Vodafone adicionou 3,1 milhões deassinantes no país para ter um total de127,36 milhões de assinantes. Idea Cellular obteve um acréscimo de

2,51 milhões de assinantes e agora pos-sui uma base total de assinantes de84,29 milhões. A estatal BSNL acres-centou 2,2 milhões de assinantes echegou a uma marca de base total deassinantes de 83,6 milhões. A novaoperadora de telecomunicações Uninoradicionou 1,8 milhões para ter um totalde 20,3 milhões de assinantes.

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CCom o bom crescimento domercado de carros indianos,TVS Automobile Solutions Ltd

pretende aumentar para 523 o númerode oficinas de automóveis MyTVS eatingir um faturamento de INR 4,6 bi-lhões até 2014, por meio de expan-sões orgânicas einorgânicas, disseum executivo daempresa. “Exis-tem discussõescom quatro partespara criar umempreendimento conjunto a fim deabrir oficinas de automóveis em ou-tras partes do país,” disse R. Dinesh,um dos diretores da empresa. ”Nossoinvestimento pode ser em torno deINR 150 milhões em empreendimen-tos conjuntos, enquanto o parceirodeve contribuir com uma base de ter-renos ou clientes,” acrescentou. Até recentemente, TVS Automobile

com receitas de INR 30 milhões, erauma divisão da T.V. Sundaram Iyengarand Sons Ltd. A divisão foi transfor-mada numa empresa separada e agoratem fundos de INR 790 milhões deprivate equity Kitara Capital. De acordo com Dinesh, a empresa

pretende aumentar o número de ofici-nas MyTVS passando das atuais 65para 523 até 2014.

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Page 7: Noticias da India

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AAeconomia está crescendo, e asempresas estão aos poucosfazendo incursões no enormee inexplorado mercado indiano

de seguros. Há um certo otimismo e poruma boa razão — o potencial de cresci-mento é impressionante.No ano passado, os seguros represen-

taram 7,6% do produto interno bruto(PIB). Pode parecer baixo, mas é umavanço de mais de 3,3% comparado asete anos atrás. Há ainda muito espaçopara o crescimento do setor de seguros.O setor tem feito progressos consi-

deráveis na última década. Dez anosantes, havia apenas quatro operadoresno segmento de seguros de vida, e duasvezes mais em outros seguros. Hoje, 23empresas oferecem seguro de vida,enquanto 24 empresas no segmento deoutros seguros concorrem por uma fatiado bolo que cresce a cada dia.Um relatório da indústria afirma que o

setor de seguros na Índia pode se tornarum negócio de trilhões de dólares em2030. Compilado pela Confederaçãodas Indústrias Indianas (CII) e Ernst &Young, o relatório intitulado ‘SetorIndiano de Seguros: Entrando na próxi-ma década de crescimento’ anuncia queo crescimento do setor é inevitável, vistoo crescimento da economia. Algunsregimes de seguro, principalmente nosegmento de vida, recebem depósitos delongo prazo, até mesmo durante 30anos. Esses investimentos ajudam aimpulsionar o crescimento econômico.

SSeegguurroo ddee VViiddaaDe acordo com o Conselho de Seguros

de Vida, o mercado indiano de seguros éo quinto maior do mundo com US$ 41bilhões. A indústria também está crescen-do anualmente em torno de 32-34%. A Autoridade Reguladora de Seguros

e Desenvolvimento (IRDA em inglês)calculou o total arrecadado em prêmiosem quase US$ 25 bilhões no ano de2009. Isso representa um aumento demais de 25% sobre os prêmios arrecada-

dos em 2008. Shusmul Maheshwari,CEO de RNCOS, organização depesquisa, diz que o seguro de vida domina o setor com uma quota de trêsquartos dos prêmios obtidos no anopassado. “O impressionante crescimento do

setor nos últimos anos pode ser atribuí-do às políticas de liberalização do go-verno que aumentaram o conhecimentosobre o produto, promovendo a edu-cação do consumidor e criando canaisde distribuição mais organizados que serevelaram decisivos para o crescimentoda indústria.De acordo com Radhakishan Rawal,

Diretor Associado de Impostos eServiços de Regulamentação de PriceWaterhouse Coopers, “O maior poderaquisitivo levou a um enorme aumentona demanda por seguros. Entre os pro-dutos de seguros de vida mais bem-sucedidos encontram-se os planos deseguros de capitalização (ULIP) quecombinam investimento e cobertura devida. Tornaram-se uma importante fontede receitas para as seguradoras, apesarda concorrência dos fundos mútuos.”No início deste ano, o governo elevou

o período obrigatório de lock-in de trêspara cinco anos para todos os ULIPs. A pesquisa feita por Swiss Re, líder

mundial re-segurador, diz que a pene-tração do seguro de vida (definida comouma percentagem do PIB) foi de 10% noReino Unido no ano passado. Foi de7,2% na França e de 7,8% no Japão. NaÍndia, no entanto, foi apenas de 4,6%.Porém, como o número de domicíliosfinanciáveis aumentou, bem como arenda per capita, a penetração tendea aumentar nos próximos anos.

SSeegguurrooss ggeerraaiissO seguro geral está crescendo com

um ritmo saudável, com bons resultadosprovenientes de seguradoras estataisligeiramente acima das concorrentes nosetor privado. Os prêmios brutos coleta-dos no ano passado foram de quase US$8 bilhões, apresentando um aumento dequase 14% em relação ao ano anterior.Os dados deste ano indicam que ocrescimento encontra-se em ascensão.O seguro geral é impulsionado princi-

palmente pela expansão do mercado deautomóveis e seguros de saúde. De fato,o segmento do seguro de saúde devefacilitar a entrada de novas empresas,quando entrar em vigor a legislação de2008 relativa aos seguros. A lei abordaa recomendação do IRDA para diminuiras exigências de capital apenas para ascompanhias de seguro de saúde.De acordo com Gopal V. Kumar, CEO

de Allons Insurance Research &Consultants, “o mercado de seguro desaúde na Índia está aumentando comuma taxa composta de crescimentoanual de 30%. Esse segmento ofereceuma grande oportunidade de investi-

mento, pois apenas cerca de 2% numapopulação de um bilhão de indianospossui um plano de saúde. Os negóciosvão prosperar se aumentar a conscienti-zação sobre o seguro de vida e de saúdecom mudanças demográficas e sócio-econômicas.”A enorme população indiana, seu

grande mercado inexplorado e rápidodesenvolvimento econômico tambémdevem ajudar o segmento de micro-seguros. Como observa Kumar, “o micro seguro

é um dos segmentos de seguros quemais cresce na Índia. Um estudo realiza-do pela Organização das Nações Unidaspara o Desenvolvimento diz que 90% dapopulação indiana não tem nenhumseguro. Trata-se de um enorme mercadoinexplorado. Vão prosperar as empresasque podem superar os desafios no seg-mento de micro-seguros. O foco deveser na luta contra o baixo nível de cons-ciência, introduzindo produtos ino-vadores, porém simples, e adotandonovos meios de distribuição.”

Dos aproximadamente US$ 5,3 bilhões obtidos pelo segmento de seguros(excluído seguro de vida) entre abril e outubro de 2010, quase 60%, ou US$

2,7 bilhões, vieram de empresas do setor público. O restante foi obtido porempresas do setor privado. Mesmo com uma quota menor do que a do setor públi-co, o setor privado tem apresentado um maior crescimento em prêmios desde2009. Os prêmios aumentaram quase 26%, em comparação aos 21% no setorpúblico. No ano passado, as empresas do setor público obtiveram prêmios de US$2,5 bilhões, contra US$ 1,8 bilhão no setor privado.(Fonte: Autoridade Reguladorade Seguros e Desenvolvimento)

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DDeeccllaarraaççããoo ddee EExxoonneerraaççããoo ddee RReessppoonnssaabbiilliiddaaddee:: NNoottiicciiaass ddaa ÍÍnnddiiaa rreeúúnnee ccoonntteeúúddooss ddee ffoonntteess ddiivveerrssaass ee aass vviissõõeess eexxpprreessssaass eemm eennttrreevviissttaass ee aarrttiiggooss ppuubblliiccaaddooss nnããoo rreepprreesseennttaamm nneecceessssaarriiaammeennttee aass vviissõõeess ddaa EEmmbbaaiixxaaddaa oouu ddoo GGoovveerrnnoo ddaa ÍÍnnddiiaa..

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AAmpla e com ruas limpas,jardins que formam um tapeteverde e uma vasta progra-mação de eventos, Chandigarh

tornou-se um destino muito procuradopelos estrangeiros com mais de 39.000visitas em 2010. Chandigarh é a primeira cidade plane-

jada da Índia, concebida pelo arquitetosuíço Le Corbusier em 1950. A cada ano,a cidade recebe turistas da Grã-Bretanha, França, Canadá, EmiradosÁrabes Unidos, Paquistão, Estados

Unidos, Alemanha, Malásia, Austrália,Suíça, Bangladesh, Sri Lanka, Japão,Arábia Saudita, Cingapura e Irã.Em 2010, cerca de 39.000 turistas

estrangeiros visitaram a cidade, em2009, 37.967 e em 2008, 32.074 visi-tantes estiveram no território da União,de acordo com os dados oficiais doDepartamento de Turismo deChandigarh. “Assistimos a um crescimento impor-

tante no número de turistasestrangeiros,” disse Vinod Kalia, dire-

tor-adjunto do Turismo de Chandigarh.“Lugares como o Jardim das Rosas, oJardim das Pedras, o Lago Sukhna, oCentro Le Corbusier e o Museu doGoverno são os pontos favoritos dacidade,” acrescentou. Sally Gayle, tu-rista do Reino Unido, disse: “Estouconcluindo meu curso de Arquitetura evim aqui estudar os edifícios projetadospor Le Corbusier. “Esta é a minha segun-da visita a Chandigarh e sou uma grandefã da cidade ... suas avenidas são amplase limpas . Nesta cidade, tudo foi tãobem planejado,” acrescentou Gayle. Emnovembro e dezembro do ano passado,a cidade recebeu 2.931 turistas da Grã-Bretanha, 1.162 da Alemanha e 1.116 dosEUA. O número máximo de turistas quevisitaram Chandigarh foi atingido noperíodo de outubro a fevereiro, devidoaos vários eventos que ocorreram nacidade durante esses meses. O governotambém lançou uma intensa campanhapara promover o turismo. Alguns doseventos famosos da cidade são oCarnaval de Chandigarh, o Festival dasRosas, a Extravagância do AnoNovo, o Festival de Teatro e aSemana Mundial do Turismo.

Segundo o órgão do turismo, mais de900.000 turistas indianos visitaram acidade no ano passado. Espalhada em114 km², Chandigarh é conhecida inter-nacionalmente por sua belezaarquitetônica e urbanística. Ela é a ca-pital de dois estados, Punjab e Haryana.O fluxo de turistas na cidade — consi-derada porta de entrada para os estadosde Himachal Pradesh, Jammu eCaxemira, Punjab e Haryana — aumen-tou muito nos últimos cinco anos. Em 2005, cerca de 638.000 turistas

visitaram a cidade, em 2006 o númerofoi de 730.000, em 2007 de 954.726,em 2008 de 960.912. Chandigarh foiprojetada para receber uma populaçãode cerca de 500.000 pessoas, mas hojea cidade abriga mais de 1,1 milhão e umapopulação flutuante de mais de 100.000visitantes por dia.A cobertura vegetal da cidade é de

38,8% de sua área geográfica — o valormáximo do país. Chandigarh é seguidapor Nova Delhi, que possui quase 20%de cobertura vegetal.

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