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Noticias ABPM 7ª edição

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Prezado sócio,

Compartilhe suas experiências com todo

o mundo do fly, envie para nós ensaios

sobre a parte técnica da pesca com

mosca, receitas de atados, fotos de

insetos, fotos de pescarias, o nosso jornal é

de todos e para todos!

Para a seção de atados:

1. Fotografe em alta resolução;

2. Centralize e focalize a mosca;

3. Desfoque o fundo ou use fundos

azuis, cinzas ou verdes;

4. Guarde a mosca para uma eventual

necessidade de nova fotografia

Envie seu material para

[email protected]

FOTO DA CAPA

Rogério Batista - Presidente da ABPM

FOTO: J.P. SCHWERZ

EXPEDIENTE

Noticias ABPM é uma publicação

interna da Associação Brasileira de

Pesca com Mosca (ABPM)

todos direitos reservados

Direção geral: Felipe Souza

Reportagem; André Riberio,

Felipe Souza, Leandro Vitorino, João

Paulo Schwerz e Rogério Batista

Arte Final das Fotografias: Leandro

Vitorino

Sessão Atados: André Ribeiro

Entrevistas: Rogério Batista e Felipe

Souza

contato: [email protected]

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Um ano cheio de trabalho, inovações e conquistas. Assim foi o ano 2014 para

ABPM. Muita movimentação nas regionais durante o ano: encontros, oficinas, cursos

etc. Também destacamos que, embora parecesse impossível aos olhos mais críticos,

o “Noticias ABPM” entra em sua sétima edição! Essa é uma conquista de todos nós,

sócios da ABPM.

Nesta edição, o presidente da ABPM, Rogério Batista, fala com o NA a respeito

dos avanços e ações da associação desde sua fundação e os projetos futuros. Nosso

peixe do mês é a Traíra (Hoplias malabaricus). Esse caçador é considerado por

muitos um fóssil vivo e pode ser encontrado em praticamente todo o Brasil. Na seção

de atados, André Ribeiro apresenta o Bubble Diver, um atado com materiais sintéticos

que conquistou os mosqueiros brasileiros que buscam predadores como e tucunaré e

a traíra.

A matéria especial conta com os projetos que a ABPM apoia. Esses projetos

são desenvolvidos por mosqueiros brasileiros e são realmente inspiradores. A

importância das regionais fica evidente nesta matéria. Por isso é importante que cada

Estado ou região Brasileira tenha sua regional, que nada mais é que uma referência e

um elo mais forte de ligação com a diretoria da ABPM. Sendo o Brasil um país

continental, os problemas ou projetos devem ser regionais. Por isso incentivamos os

encontros de sócios e mosqueiros. Se você gostaria de participar mais ou apresentar

um projeto entre em contato com a ABPM através dos e-mails oficiais ou até mesmos

em fóruns e redes sociais.

Assim esperamos que 2015 seja um ano repleto de vitórias e conquistas para

todos nós!

Boa leitura!

Felipe Souza

NOTÍCIAS ABPM Associação Brasileira de Pesca com Mosca

ANO1 – VOLUME 7 – JANEIRO DE 2015

EDITORIAL

NESTA EDIÇÃO

EDITORIAL...........................................3

ENTREVISTA.........................................4

PEIXES DO BRASIL...............................6

ATADO................................................9

MATÉRIA ESPECIAL...........................11

NOTICIAS DO MUNDO FLY..............18

ABPM RECOMENDA .......................23

CLASSIFICADOS E ANÚNCIOS........24

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ROGÉRIO BATISTA – PRESIDENTE DA ABPM

ENTREVISTA

Por: Felipe Souza

ABPM: Como surgiu a ideia de criar a ABPM?

ROGÉRIO BATISTA (RB): A ideia surgiu em uma Pescaria (não

poderia ser diferente), quando o Presidente Klaus ressaltou

a necessidade de termos uma associação. Na época eu

tinha uma ideia de união através de clubes, como existe

em outros países, mas a ideia de algo maior foi bastante

interessante. Montamos um grupo de trabalho em 2011 e

passamos o ano discutindo vários aspectos até fundar a

associação. A ABPM a nível nacional era um grande

desafio, e este desafio só foi possível com uma ideia: A

ATUAÇÃO REGIONALIZADA DE CADA MOSQUEIRO. Assim

surgiu o conceito de que cada sócio da ABPM pode propor

e realizar todas as ações que quiser, ficando a ABPM

central com uma estrutura mínima que garante um CNPJ,

site, conta bancária, administração mais central.

ABPM: De que maneira a ABPM pode contribuir para

divulgação de popularização da pesca com mosca no

Brasil?

RB: Uma vez organizados, os pescadores podem promover

o fly com encontros, workshops, simpósios, também cobrar

Rogério Batista, mais conhecido como Jamanta,

iniciou na pesca com mosca a 18 anos, pescando

lambaris e traíras em Cachoeira do Sul. Logo conheceu as

trutas do Rio Silveira e a paixão pela pesca com mosca e

pelos salmonídeos ganhou outra proporção. Participante

de vários fóruns no Brasil e no exterior sempre construiu

amizades sólidas nos lugares onde pescou. Em 2010/2011

foi convidado para compor o grupo que viria a fundar a

ABPM, trabalho que desempenhou com êxito até a

fundação e posse como vice presidente. É formado como

instrutor de pesca com mosca pela Escola DARIO

PIEDEMONTE em Buenos Aires. Atualmente desempenha o

cargo de Presidente da ABPM.

dos órgãos públicos iniciativas para proteger o meio

ambiente e através de algumas ações levar informação

aos mosqueiros ajudando os iniciantes.

ABPM: Quantos sócios a ABPM possui atualmente?

RB: ABPM hoje está chegando em 300 sócios.

ABPM: Quais parcerias foram firmadas com a ABPM?

RB: A ABPM tem recebido apoio de inúmeras entidades.

São exemplos a FISHTV, os programas NA PEGADA DO FLY

e a ARTE DO ATADO, a Rota da Truta, prefeituras da serra

catarinense, especialmente URUBICI na pessoa de seu

secretário de Turismo Paulo Nunes. Os anunciantes do

site, FlydosPampas, Layoutdoors e Warrior Fly contribuem

financeiramente e dão apoio à ABPM. Os fóruns FlyFishing

Brasil e Mosqueiros do Rio destinaram espaço à ABPM, o

que mostra esse espírito de parceria mesmo, sem falar de

várias empresas como Total Fly e outros que divulgam

como Pesca & Cia e Pesca Esportiva que apoiam a

ABPM.

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ABPM: Qual o maior desafio que a ABPM enfrentou nestes

anos?

RB: O desafio é sempre gerar um sentimento de grupo

num mundo tão individualizado, que as pessoas estejam

dispostas a doar um pouco do seu tempo para o grupo.

ABPM: Como andam os projetos da ABPM?

RB: A ABPM tem vários projetos, desenvolvimento da

pesca esportiva na serra catarinense, reflorestamento do

vale do Rio Silveira, gestão de acesso ao Rio Pelotas no

Parque Nacional, e ainda queremos muito levar o fly e

educação ambiental para as escolas de lugares onde

temos pesca com mosca.

ABPM: Com quantas regionais a ABPM conta Hoje?

RB: No total são sete regionais: Goiás, Brasília, Regional

RS, Regional Vale dos Sinos, Paraná e Minas Gerais.

ABPM: Quais são os planos para o ano de 2015?

RB: Estamos fechando o ano de 2014 e começamos a

pensar em 2015. Uma coisa importante que pensamos

para 2015 é educação. Isso vai desde melhorarmos o

acesso à informação da pesca com mosca para o

iniciante como levar educação ambiental e flyfishing

para as escolas. É um grande desafio, mas a ABPM

nasceu para ser grande, então vamos começar!

ABPM: Quais foram as conquistas da ABPM nestes anos?

RB: A conquista é sempre a união da classe. Este ano

estamos mais unidos que ano passado. Para mim isto é

tudo. Realizamos encontros, palestras, workshops em

várias partes do país, mas isso só foi possível porque

cada grupo de mosqueiro, unidos em sua região, propôs

fazer algo.

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Peixes do Brasil Por: André Ribeiro e Rodrigo Oliveira

Gênero: Hoplias

Nome Popular: TRAÍRA

Espalhado por todos os cantos do país, este voraz

predador pode ser encontrado em lagos, açudes, rios e

lagoas tendo especial predileção por águas mais

calmas, sendo possível encontrá-las no mais improvável

filete de água, inclusive em água salobra.

As Traíras (Hoplias malabaricus) pertencem à

família Erithrynridae da qual fazem parte também os Jejus

(Hoplerythrinus unitaeniatus) e os Trairões (Hoplias

lacerdae). Seu corpo cilíndrico afilado nas extremidades

é recoberto de escamas, a coloração pode variar entre

preto, marrom, cinza e oliva além de apresentar algumas

manchas, a depender da cor da água e do ambiente

onde vivem. A cabeça é ligeiramente achatada

salientando grandes olhos e uma enorme boca que

esconde uma língua áspera e uma poderosa dentição,

os dentes são fortes e muito afiados, possuem formato

cônico e se apresentam em tamanhos distintos. São

peixes desprovidos de nadadeira adiposa assim como

outros representantes de sua família, as outras nadadeiras

são arredondadas incluindo sua caudal que lhe propicia

Hoplias malabaricus (Traíra ou Lobó)

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uma propulsão explosiva fundamental a seus botes

rápidos e fatais.

Caçadores implacáveis, sua dieta essencialmente

carnívora pode incluir peixes, anfíbios, vermes,

crustáceos, insetos e até pequenos roedores. Caçam de

forma furtiva mantendo-se praticamente imóveis

normalmente em águas mansas ou paradas, onde

procuram esconderijos como troncos, vegetação,

pedras ou qualquer outra estrutura que lhes forneçam

proteção e camuflagem e onde permanecem à espera

que suas vítimas estejam a uma distância adequada

quando então investem com o um raio sem chances

para a presa. Por conta da grande quantidade de

proteína que ingerem, crescem rapidamente chegando

a 4 kg de peso e 60 cm de comprimento.

poça para outra e passar períodos enterradas na lama

até que haja novamente água em quantidade

suficiente para nadarem. É considera por muitos como

um fóssil vivo.

É extremamente territorialista, defendendo o

local onde vive de invasores e de qualquer ameaça a

seus filhotes que são ferozmente protegidos por alguns

poucos dias desde a postura dos ovos até o momento

em que se libertam dos pais e passam a nadar

livremente, contraditoriamente a partir desse momento

os filhotes correm o risco de serem predados pelos

próprios pais, o canibalismo é comum nesta espécie. A

reprodução se dá de forma gradual, a fêmea faz várias

desovas depositando os ovos adesivos em pequenas

depressões cavadas no leito do rio, esses ovos muitas

vezes são transportados inconscientemente por aves e

outros animais que frequentam os habitats das traíras

pois com relativa frequência ficam aderidos às suas

patas, essa talvez seja a explicação para sua larga

distribuição e a justificativa para a ocorrência de

indivíduos em lugares improváveis como pastos

alagados e charcos.

É um peixe muito resistente podendo viver em

condições severas: suporta bem temperaturas elevadas

(apesar de ter boa tolerância ao frio), conseguem a

sobreviver em águas com índices de pH extremos e

também com baixa concentração de oxigênio. Algumas

vezes conseguem se deslocar no seco e migrar de uma

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Equipamentos

Recomenda-se a adoção de conjuntos com

numeração variando entre 5 e 7, bem como o uso de

linhas flutuantes para a grande maioria dos casos (locais

descampados com pouca profundidade). Não há

necessidade de um leader muito longo e nem que seja

cônico, pois a apresentação da mosca à esta espécie,

não requer nenhuma sutileza.

Estratégias

A traíra gosta de espreitar suas presas escondida

em estruturas até que essas estejam ao alcance de seu

bote, sendo assim, as moscas deverão ser arremessadas

o mais próximo possível a troncos, pedras, vegetação e

outros esconderijos em potencial. Nos dias em que os

peixes estejam menos ativos, recolhimentos curtos

alternados com breves paradas produzem melhores

resultados. Quando os peixes estiverem mais ativos,

pode-se trabalhar a mosca com tracionamento mais

rápido sem intervalos. Em locais onde há a presença de

muita vegetação, recomenda-se o uso do anti-enrosco

(weedless) a fim de evitar as constantes pausas para

soltar a mosca.

Devido à dentição da traíra, recomenda-se o

uso de um shock tippet de aço maleável de 15 lb a 20

lb, onde serão atadas moscas que causem grande

deslocamento de água e/ou que façam barulho para

chamar a atenção do peixe, como poppers, imitações

de rãs e ratinhos e streamers, tanto em cores claras

(para locais mais rasos) quanto em cores escuras (para

locais mais profundos).

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ATADO: BUBBLE DIVER

Por André Ribeiro

Descrição

Esse padrão de diver se consagrou entre os

mosqueiros brasileiros para a captura de diversas

espécies. Fácil de ser atada e de ser trabalhada

através de toques curtos, promove um bom

deslocamento de água ao mesmo tempo em que

deixa um rastro de bolhas por onde passa que é

extremamente atrativo aos predadores. Essa versão foi

montada exclusivamente com material sintético que

aumenta a durabilidade da mosca quando

apresentada a espécies com dentição avantajada.

Ficha da mosca

Dificuldade do Atado:

Tipo: Diver

Espécies: Traíras, Bass, Robalos e outros predadores.

Material

Anzol: Daiichi Stinger 1/0

Fio de Atado: 6/0 branco

Corpo: 3 Círculos de EVA (2 brancos e 1 vermelho) e

compatíveis ao tamanho do anzol

Cauda: Craft Fur branco

Brilho: Krystal Flash pearl

Olhos: 3D 9 mm

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PARTICIPE DESTA SEÇÃO ENVIANDO FOTOS DE SEUS ATADOS! SOLICITE INFORMAÇÕES SOBRE AS NORMAS DE TEXTO E FOTOGRAFIA PELO EMAIL:

[email protected]

BUBBLE DIVER: PASSO A PASSO

Coloque um anzol com a farpa amassada na morsa, faça

uma base com o fio de atado desde o olho do anzol até o final

da parte reta da haste.

Prenda um tufo de craft fur, formando uma cauda com

comprimento entre 1,5 e 2 vezes o tamanho da haste. Enrole o

excedente das fibras na haste do anzol para formar o sub corpo

da mosca. Repita a operação com outro tufo de craft fur.

Cole o primeiro círculo branco de EVA na parte de baixo da

haste do anzol, por cima do sub corpo da mosca. Dobre o

círculo para cima reforçando a colagem das laterais.

Retorne com o fio de atado para o final da parte reta da

haste, fixe 3 fios de krystal flash, atados pela metade de seu

comprimento. Dobre os fios e finalize a amarração.

Cole o segundo círculo de EVA, desta vem por cima do

primeiro, em ângulo de 45º em relação à haste. Reserve um

espaço à frente para a colagem do último círculo.

Cole o terceiro círculo de EVA por cima do segundo

mantendo a mesma inclinação. Vire a mosca e reforce a

colagem por baixo. Acrescente os olhos e está pronto seu

bubble diver.

1 2

3

6 5

4

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MATÉRIA ESPECIAL

PROJETOS APOIADOS PELA ABPM

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A ABPM e a Rota da Truta RS/SC

A Rota da Truta é um produto turístico iniciado em

2010 sob a coordenação da PROTUR de São Joaquim-SC,

que promove a união de todos agentes e atores da cadeia

de produção e pesca amadora da truta nos estados de

Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os municípios participantes são os municípios nos

quais a truta habita os rios desde sua primeira introdução

em 1949 pelo Ministério da Agricultura e é pescada através

da técnica do pesque e solte por meio de fly e em açudes

e tanques de viveiros com produção comercial, seja para

venda de peixe ou como pesca, privilegiando o pesque

solte por meio do fly nos rios e do pesque e pague nos

açudes.

A participação dos mosqueiros neste projeto iniciou

em 2010, juntamente com o lançamento do projeto no

festival de turismo de Gramado. O motivo que levou os

mosqueiros a se tornarem voluntários neste projeto foi para

estabelecer nele um modelo de pesca que garanta acesso

a todos os mosqueiros em um ambiente o mais natural

possível. A principal preocupação do grupo era tornar a

região livre da predação e fazer com que o mosqueiro

passe a usufruir da região em locais com acesso público e

gratuito, e eventualmente, alguns locais privados.

Com o surgimento da ABPM, o grupo de mosqueiros

envolvidos no projeto passou a ter maior poder de

atuação, pois deixaram de ser um pequeno grupo de

pescadores para serem membros participantes de uma

entidade nacional, o que lhes conferiu maior poder no seu relacionamento com empresas e com o poder público da

região.

ROTA DA TRUTA

Atualmente, a ABPM, através das regionais Rio

Grande do Sul e Vale dos Sinos, continua a atuar na

região organizando eventos de abertura de temporada

de pesca e interagindo com ribeirinhos, políticos,

empresários e imprensa para que a pesca esportiva seja

vista e reconhecida como um fator importante para o

turismo regional, e com isso, as comunidades envolvidas

passem a preservar e ampliar os locais de pesca

existentes.

Os pontos de pesca já consolidados para a

pesca de trutas estão localizados nos municípios de São

José dos Ausentes no RS, Rio Rufino e Urubici em SC.

Alguns locais dentro dos municípios citados ainda estão

em fase de estruturação, e também existem locais que,

em breve, serão trabalhados nos demais municípios da

região como Painel, São Joaquim e Bom Jardim da

Serra, todos em SC. A estruturação compreende

principalmente o controle sobre a predação, a

manutenção do local o mais natural possível e o acesso

facilitado e exclusivo a pescadores com equipamento

de mosca.

As ações empreendidas pelos mosqueiros no

projeto Rota da Truta são as seguintes:

- Produção de material audiovisual para exibição e

distribuição nos festivais de turismo de Gramado nos

anos de 2011 e 2012, além de divulgação em diversas

mídias sociais.

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- Elaboração de proposta de lei municipal para os

municípios participantes do projeto. Esta lei já foi

promulgada em quatro municípios da região.

- Atração de canais de TV como a EPTV de Campinas e

a FISHTV para a produção de vídeos e documentários

sobre a pesca na região.

- Organização e divulgação dos eventos de abertura

da temporada de pesca na região. Em 2013 o evento

foi realizado em Rio Rufino e no ano de 2014 em Urubici.

- Assessoramento a proprietários de terras próximos aos

rios para que estabeleçam um controle sobre a pesca

predatória e possam auferir ganhos em permitir a

presença de mosqueiros nas suas propriedades.

- Contatos permanentes com empresas e órgãos

públicos visando ampliar cada vez mais as

possibilidades de pesca com o surgimento de novos

locais de pesca e a preservação dos mesmos.

- Elaboração de projetos turísticos que envolvam a

pesca de trutas na região.

A ABPM deseja que todo mosqueiro do Brasil seja

um parceiro na consolidação deste projeto, pois ele é

um espaço muito especial para todos que apreciam a

pesca de trutas utilizando equipamento com mosca. A

associação informa que qualquer mosqueiro pode ser

um colaborador do projeto, bastando para isso, apenas

ir pescar na região.

ROTA DA TRUTA

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SUSTENTABILIDADE, ROTAS E TURISMO Autor: Menandro Cintra

Sustentabilidade, Rotas e Turismo, uma associação

para a conservação. Trata-se de uma tese onde o turismo

sustentável e as relações com o meio ambiente devem

buscar um caminho para o equilíbrio e sua perpetuação,

conservação e expansão das áreas de preservação

ambiental. O estudo de caso ocorre no município de São

José dos Ausentes – RS, e tráz um novo fundamento

teórico sobre “Roteiros” e como pode ser benéfico e

intrínseco à própria natureza.

Este trabalho objetiva identificar, analisar e propor

alternativas ao ecoturismo no ambiente de criação de

roteiros temáticos, através de mecanismo complementar

à perpetuação sistêmica do bioma dos campos de cima

da serra. A metodologia usada foi predominantemente

abordagem qualitativa e quantitativa de pesquisa com

característica exploratória descritiva. Esta metodologia é

justificada pela carência de estudos relacionados ao

Turismo Rural em São Jose dos Ausentes, cidade cujo perfil

rural é caracterizado como turístico.

A Fazenda Potreirinhos prova ser possível implantar

esta atividade no meio produtivo rural e sua importância

para garantir a sustentabilidade da propriedade e

proteção ao meio ambiente.

O ecoturismo vem ganhando força e se

desenvolvendo muito nos últimos anos, assim como em

outros países, mas principalmente nos que ainda possuem

áreas naturais, como o Brasil, um dos países com maior

biodiversidade pela riqueza de seus biomas e seus diversos

ecossistemas, além de apresentar um cenário rico para

esse segmento.

Considerando o exposto, este trabalho busca a

identificação e o mapeamento dos principais

componentes, do perfil e da dinâmica do turista

envolvendo roteiro temático de observação e

educação, embasado nos referenciais teóricos de

grande valor sócio educativo, e diante da falta de

estudos sobre o tema Roteiros Temáticos, a escolha dos

enfoques teóricos que estruturaram este trabalho foi

determinada pela necessidade de mapear, identificar e

descrever uma nova obra que incorpore inovação,

turismo e sustentabilidade, assim como o seu

envolvimento com o turista, análise de dados e

quantificação.

São diversas as variáveis que extenuam os

Campos de Cima da Serra, é uma destruição velada e,

sem ação no que tange o Planalto das Araucárias e seus

ecossistemas, as ameaças sobre o hábitat podem ser

exemplificadas pela substituição de campos por terras

agrícolas, plantações de pinus, corte de florestas com

araucária, secagem, drenagem e hidrelétricas. Além

disso, pastejo excessivo e queimadas podem ser

consideradas fontes de perda de biodiversidade de aves

na região.

As plantações de Pinus constituem talvez o problema

mais sério, que vem sendo observada nos Campos de

Cima da Serra, podendo ser considerado, inclusive, como

uma ameaça concreta a extinção deste ecossistema

singular.

Do desmatamento exacerbado, atualmente ainda

resta não mais que 1% da formação original da Floresta

Ombrófila Mista em remanescentes primários ou em

avançado estágio de degeneração, o que a coloca

entre as tipologias mais ameaçadas da Mata Atlântica.

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O Ecoturismo pode e deve ser uma associação

colaborativa, assim sendo, devemos vislumbrar todos os

possíveis estudos para que a cada ano não nos

deparemos com campos mais silenciosos. Porém, a causa

principal desta mudança está relacionada à ocupação

desmedida de áreas de restingas, lagoas, banhados e

campos abertos com os reflorestamentos de uma única

espécie (monocultura do Pinus). A vida animal, que

nestes locais era abundante, tornou-se bastante restrita,

desencadeando uma cadeia de causas e efeitos que

vem culminando com o desaparecimento ou domínio de

determinadas espécies típicas da região. Pode-se,

portanto, afirmar que o ciclo natural da vida animal está

sendo dramaticamente alterado pela atividade

madeireira.

Devido a atual situação de ameaça a estas

formações, a implantação e implementação de UCs de

proteção integral são urgentes, o repovoamento das

matas ciliares do entorno de rios, a proliferação e

manutenção de corredores ecológicos também

corroboram para manter a biota e são prementes as

ações que busquem esse sentido de conservação.

No município de São José dos Ausentes, no Rio

Grande do Sul, assim como em outros municípios de

características rurais predominantes e que possuem

potencial turístico, o processo de desenvolvimento do

turismo rural estimulou os proprietários rurais a

transformarem suas propriedades em estabelecimentos

que recebem o público ecoturista. Assim, pretende criar

uma nova sistemática de interação do turista em um

projeto que vai além do Turismo Rural de Observação,

mas a efetiva interação com o meio visando analisar a

importância da participação efetiva do turista no

sustento do bioma local e de turismo com a criação de

um roteiro especifico e temático.

A relevância deste trabalho, portanto, está no

fato de trazer uma nova contribuição à temática turística

não encontrada em nenhum outro trabalho acadêmico

pesquisado, objetiva identificar, analisar e propor

alternativas ao ecoturismo no ambiente de criação de

roteiros temáticos, através de mecanismo complementar

à perpetuação sistêmica dos ecossistemas dos campos

de cima da serra.

SUSTENTABILIDADE, ROTAS E TURISMO

Autor: Menandro Cintra

Assim pretende ampliar ações que envolvam a

cadeia produtiva do turismo e a preservação das áreas de

conservação, promovendo a cultura da sustentabilidade,

constituindo alicerces que auxiliem no planejamento e

divulgação dos destinos, além de fortalecer os

relacionamentos e a geração de renda local.

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A pesca amadora é realizada por

aproximadamente 11,5% da população mundial, que

gasta bilhões de dólares anualmente para participar

desta atividade. Cerca de 4 (quatro) milhões de

brasileiros praticam a pesca amadora. O turismo de

pesca no Brasil, movimenta anualmente cerca de 1 (um)

bilhão de reais, e gera cerca de 200 mil empregos diretos

e indiretos.

A região da Serra Catarinense, mais precisamente

as cidades de Urubici e Painel, compõe um dos lugares

mais procurados pelos turistas no inverno, a altitude de

mais de mil metros acima do nível do mar, proporciona,

assim um inverno rigoroso com geadas e nevascas, e

torna o cenário natural um grande atrativo turístico.

Destarte, no inverno as cidades de Urubici e Painel

apresentam um fluxo muito grande de turistas,

proporcionando benefícios econômicos significativos

para a região. No entanto, este fluxo constante no

inverno, reduz rigorosamente no verão. Um grande

potencial para essas regiões ainda pouco empreendido

é o turismo da pesca esportiva da truta, que ocorre

justamente no verão, período em que o turismo é pouco

explorado nas cidades mencionadas.

A escassez de informações e a dificuldade em

reconhecer que a pesca recreativa contribui para o

desenvolvimento regional, pode colocar em risco este

segmento do turismo. Informações sobre a magnitude,

importância, e os efeitos da pesca recreativa em países

em desenvolvimento, se torna relevante para o

entendimento e para a adoção de estratégias que visem

o desenvolvimento local. Mesmo porque o ordenamento

da pesca recreativa pode representar uma alternativa

de renda para diversas comunidades, sobretudo aquelas

inseridas em áreas mais remotas como as regiões da Serra

Catarinense, localizadas em áreas com baixos índices de

desenvolvimento humano.

Dessa maneira, a elaboração de estratégias que

visem o desenvolvimento do turismo de pesca, pode

tornar-se uma ação que proporciona melhoria nos índices

econômicos, sociais e ambientais da localidade, com a

possibilidade de investimentos futuros neste segmento.

Portanto este projeto de pesquisa tem por objetivo

analisar a pesca esportiva e a sua contribuição para o

desenvolvimento regional nos munícipios da serra

catarinense, mais especificamente (Urubici e Painel),

dentro do contexto do desenvolvimento sustentável,

atendendo os pilares econômicos, sociais e ambientais.

Este projeto de pesquisa está atrelado ao

Mestrado em Turismo e Hotelaria da Univali/SC e conta

com o apoio do Ministério da Pesca e da Secretaria

Municipal de Turismo das cidades de Urubici e Painel.

Objetivos da pesquisa:

Conhecer a importância dos fatores locais para a

promoção do turismo de pesca.

Analisar a infraestrutura disponível nos municípios

para a prática da pesca recreativa e as relações

desta com a economia e turismo local;

Descrever o perfil e a situação socioeconômica

dos pescadores esportivos;

Analisar a interligação entre diversos serviços

ligados à prática da pesca recreativa;

Valorar economicamente a pesca recreativa nos

dos municípios alvo;

Analisar a contribuição do turismo pesqueiro para

o desenvolvimento sustentável da região.

O estudo conta também com a colaboração

técnica da Federação Francesa de Pesca Esportiva.

A CONTRIBUIÇÃO DO TURISMO DE PESCA PARA O DESENVOLVIMENTO

URBANO NA SERRA CATARINENSE Autor: Felipe Luiz

Felipe Luiz na reunião de apresentação do projeto para Urubici

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PIRAPITINGA DO SUL Autor: Leandro Vitorino

O Projeto Pirapitinga, apesar de realizar tímidas

ações burocráticas, produz ações relevantes de

preservação das espécies de peixes ameaçadas do

bioma cerrado.

Tivemos como foco inicial a pirapitinga, se

estendendo para outras espécies em situações críticas

no cerrado, entre elas a tabarana (tubarana), o trairão

da bacia do Tocantins, o pacú-penacho (pacú-

bandeira) e o dourado.

As atitudes do projeto tem sido a identificação

dos locais de ocorrência dessas espécies, estudando

seu comportamento e seus fatores agressores. Através

dessas análises, fazemos um trabalho de

conscientização da população ribeirinha, além de

assistência voluntária à saúde, de forma que

passivamente se sintam envolvidas na preservação.

Dessa forma amenizamos os fatores agressores a essas

espécies, conseguindo pelo menos retardar o processo

de extinção.

Preservar os ambientes aquáticos do cerrado

está intimamente ligado à preservação da própria

existência humana, uma vez que a água está se

tornando um bem de maior grandeza com o

crescimento incontrolável da população humana.

Agradecemos carinhosamente a todas as

fazendas privadas que permitiram nosso acesso aos rios

para desempenharmos nosso trabalho. Sabemos que

sem a colaboração dos proprietários seria impossível

chegarmos até aqui.

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

A comemoração final de ano do fórum

Mosqueiros do Rio constou com a ilustre presença do

mestre Paulo Cesar Domingues, o pioneiro da pesca

com mosca no Brasil e uma referência para a grande

maioria dos mosqueiros de nosso país. Mestre Paulo foi

o convidado especial dessa confraternização que

ocorre tradicionalmente na Churrascaria Majórica,

situada no Flamengo, Rio de janeiro.

ABPM homenageia o grande mestre

Paulo Cesar Domingues Durante o jantar comemorativo, além da

confraternização entre os membros do MDR com

muito papo sobre pescarias e pesca com mosca,

também foi celebrado o aniversário do administrador

do fórum, Fausto Pinto e de seu irmão Fábio, uma

festa modesta, mas muito bacana como é o espírito

da comunidade de pesca com mosca (MDR).

Mestre Paulo recebendo o título de sócio honorário da ABPM

Mestre Paulo recebeu da ABPM uma honrosa

homenagem em agradecimento à imensa

contribuição dada à pesca com mosca no Brasil, seja

através de suas publicações “Pescando com Mosca”

(o único título publicado em nossa língua sobre o

tema) e “Histórias de um Pescador” (que narra

algumas de suas fantásticas passagens), seja través

de seus ensinamentos e divulgação da modalidade.

A ABPM em reconhecimento à importância do mestre

à história da pesca com mosca no Brasil, entregou a

Paulo Cesar Domingues o título de sócio honorário,

uma homenagem muito mais do que justa para o

pioneiro da modalidade no país, pois sem seu esforço

de pesquisa, tradução e divulgação, não estaríamos

hoje no mesmo patamar de crescimento e

reconhecimento.

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Grande do Sul

NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

ABPM E SUAS REGIONAIS

A Associação Brasileira de Pesca com Mosca

(ABPM) nasceu com o objetivo de unir e oferecer uma

maior representatividade aos mosqueiros brasileiros. Mas,

na vastidão de nosso país, como unir mosqueiros tão

distantes uns dos outros? Reconhecemos o fato de que a

internet encurtou bastante a nossa distância aos grandes

centros de informação (regiões sul e sudeste), onde se

encontram a maior concentração de mosqueiros do Brasil.

Para que a ABPM pudesse encontrar pontos de

apoio nas várias regiões do Brasil, demos inicio à criação

das DIRETORIAS REGIONAIS. Além de servir

estrategicamente como pontos de apoio, as regionais são

caracterizadas por captar e divulgar os regionalismos

mosqueiros de sua área de atuação.

Pela existência de uma enorme biodiversidade, os

mosqueiros brasileiros acabam adquirindo características

próprias de cada região, relacionadas às especificidades

das espécies de peixes de cada região, ao bioma e a

entomologia local. Naturalmente, se torna claro que esses

“nichos mosqueiros” adquirem estilos endêmicos,

necessitando assim de atenções direcionadas às suas

realidades.

A ABPM possui um estatuto bem definido, mas para

entendermos, de forma resumida, um pouco mais sobre as

Regionais, o seus compromissos são:

Entender a diversidade mosqueira local de forma

individualizada, identificando as espécies de peixes

com potencial mosqueiro e desenvolver estratégias

próprias para efetivar a prática mosqueira;

Promover a união entre os mosqueiros, através de

encontros, clínicas de atado e arremesso,

confrarias, etc;

Apoiar e incentivar o patrimônio mosqueiro

regional, através da proteção dos ecossistemas e

do patrimônio intelectual de seus mosqueiros, onde

se encontram as técnicas e táticas específicas de

cada região.

Por compreender esses regionalismos, nada mais

justo do que as regionais possuírem certa autonomia

para promover a pesca com mosca em sua região, mas

sempre trabalhando em conjunto com a ABPM nacional,

para compormos uma identidade brasileira.

Texto: Leandro Vitorino

Retrospectiva 2014

FEVEREIRO

22- OITAVA CLÍNICA DE ATADO E ARREMESSO GO FLY /

ABPM (GO)

ABRIL

26 -ENCONTRO "CASTEANDO NA PRAÇA" (RS)

JUNHO

19 -PAPO DE MOSCA (RS)

JULHO

18 ENCONTRO EM SÃO JOSÉ DOS AUSENTES (RS)

AGOSTO

26 Jantar dos mosqueiros do Vale dos Sinos (RS)

31 Casteando na Praça em Ipanema (RS)

SETEMBRO

01 Workshop de pesca com mosca (RS)

05 Encontro em Itamonte (MG)

15 Encontro para falar sobre Dourados no Rio do Sinos

(RS)

OUTUBRO

22 CASTEANDO + PAPO DE MOSCA EM N. Hamb. (RS)

17 Abertura da temporada de trutas 2014/2015 (SC)

13 REUNIÃO DE DIRETORIAS

NOVEMBRO

25 Encontro Vale dos Sinos (RS)

DEZEMBRO

01 Workshop com Pablo Saracco (RS)

03 Homenagem ao Paulo Cesar Domingues (RJ)

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

PASSO A PASSO PARA SE INSCREVER E GERAR OS BOLETOS DA

ANUIDADE 2015

Passo 1

ACESSE: www.abpm-brasil.com.br

e selecione a opção: ASSOCIE-SE

Passo 2

PREENCHA OS CAMPOS SE

FOR SUA PRIMEIRA

INSCRIÇÃO

SE JÁ FOR SÓCIO, CLIQUE NA

JANELA: “ANUIDADE”

Passo 3

Você receberá informações sobro

valor da anuidade. Clique em

“comprar este ítem”

Passo 4

Selecione a quantidade desejada

e “confirme a compra”

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

Passo 5

Copie o “CÓDIGO DE

CEDENTE” indicado pela seta

azul

Clique no link “AQUI”

indicado pela seta preta

Passo 6

Insira o número copiado do

“CÓDIGO DE CEDENTE” do passo

anterior na opção “CÓDIGO DO

BENEFICIÁRIO”, preencha os outros

campos e clique em “EMITIR”

Passo 7

Você receberá o número do código de

barras, mas, ao clicar em “IMPRIMIR”, você

terá acesso ao boleto

Passo 8

Após o pagamento envie o comprovante

digitalizado para o email:

[email protected]

e aguarde o recebimento do link para

gerar sua carteirinha de sócio

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NOTÍCIAS DO MUNDO FLY

PASSO A PASSO PARA GERAR SUA CARTEIRINHA

Passo 1: Após o pagamento da anuidade, você

receberá via email, um link oculto da ABPM. Este

link é temporário, portanto recomendamos que

salve o arquivo de sua carteirinha em seu

computador. O link é trocado pelo webmaster

em 24 hs após a liberação.

Passo 2:

Preencha os campos de forma

correta e clique em enviar.

Imediatamente iniciará um

download de sua carteirinha.

Passo 3

Imprima e Salve a carteirinha em seu

computador

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ABPM RECOMENDA

Livro: PESCANDO COM MOSCA – Editora: OUTRAS LETRAS

.

Sem dúvida esta é uma das obras obrigatórias na

biblioteca de qualquer mosqueiro brasileiro.

Quase uma década após ter lançado o Pescando com

Mosca, que se tornou a bíblia do mosqueiro, Paulo Cesar

Domingues da Silva lança uma nova edição, cheia de

novidades.

Mais de 50 anos de conhecimento e experiência de

pescaria com mosca. Fartamente ilustrado, o livro tem 228

páginas repletas de dicas, resultado de um estudo virtuoso

da nossa atividade. A obra pode servir tanto para promover

o ingresso dos mosqueiros iniciantes, mas também como

material de apoio dos mais experimentados.

Além das pesquisas históricas de matérias

relacionadas à pesca, como por exemplo história do leader

na página 66 que torna a leitura bastante interessante, o

livro avança para temas mais práticos como dicas de

como pescar com dropper na página 169 e correções de

linha na página 154.

Ainda desconhecida por muitos mosqueiros pátrios,

esta obra esta no nível dos grandes manuais de pesca com

mosca editados no mundo afora podendo ser adquirida

por R$ 75,00 no site da editora:

Paulo Cesar Domingues da Silva nasceu no Rio

de Janeiro, em 29 de junho de 1931, Dia de São

Pedro, padroeiro dos pescadores, e trabalhou no

Banco do Brasil durante trinta anos. Bem jovem, ele

ouviu falar de um tipo de pesca chamado de fly

fishing ou “pesca com mosca” até então totalmente

desconhecido no Brasil.

A beleza, leveza e eficácia do equipamento

utilizado levou-o a praticá-lo, a divulgá-lo no Brasil

através de artigos em revistas especializadas, e a

introduzi-lo no país com seu primeiro livro, Pescando

com Mosca de 2005, esgotado. Hoje, o esporte está

disseminado por todo o país, com mais de quatro mil

adeptos. Paulo vive em Ipanema, no Rio de Janeiro,

quando não está pescando.

A segunda edição do livro Pescando com

Mosca foi lançada no dia 19 de julho de 2014.

Paulo César Domingues Silva

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CONVÊNIOS ABPM:

Pousada Painel

Pousada na Cidade de Painel na serra

catarinense. Opção interessante para quem

pesca trutas nos rios da região.

Valor diferenciado para Sócio da ABPM.

Rua Major José Serafim Antunes, 110 - Painel

(SC).

Tel.: (49) 3235-0152 e (49) 8858-8919

Pousada Cachoeira da Pedra Pousada na Região de Fragária, às margens

do rio Aiuruoca. Perfeito para pesca de

trutas. 10% de desconto para os sócios.

PARA RESERVAS: (11) 4063-9064

Acesse o site:

www.pousadacachoeiradapedra.com.br

Pesqueiro Recanto das Trutas

Localizado em Bom Jardim de Minas MG –

(100Km de Juiz de Fora) oferece pesca de

Trutas e Black Bass. Uma Boa opção de

pesca para quem quer conhecer o Circuito

Turístico de Ibitipoca .

Facebook recanto das trutas

https://www.facebook.com/recantodastrutas

2012?fref=ts

CLASSIFICADOS E ANÚNCIOS

JÁ ESTA DISPONÍVEL PARA OS

ASSOCIADOS ABPM O BOLETO PARA

QUITAÇÃO DA ANUIDADE 2015 NO

LINK ABAIXO

http://abpm-brasil.com.br/associe-se

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