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FACULDADE EBRAMEC
ESCOLA BRASILEIRA DE MEDICINA CHINESA
CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO DE ACUPUNTURA
ADNA NILO DE LIMA SILVA
CONDICIONAMENTO MUSCULAR NO LESADO MEDULAR:
UMA VISÃO DE INCLUSÃO DE ESPORTE E MUDANÇA NA
QUALIDADE DE VIDA JUNTAMENTE COM A
ACUPUNTURA.
SÃO PAULO
2018
ADNA NILO DE LIMA SILVA
CONDICIONAMENTO MUSCULAR NO LESADO MEDULAR:
UMA VISÃO DE INCLUSÃO DE ESPORTE E MUDANÇA NA
QUALIDADE DE VIDA JUNTAMENTE COM A ACUPUNTURA
Trabalho de Conclusão de Curso de Pós
Graduação em Acupuntura apresentado
à Faculdade EBRAMEC- Escola
Brasileira de Medicina Chinesa, sob
orientação do Prof. João Carlos Felix e
Co-Orientador Dr. Reginaldo de
Carvalho Silva Filho.
SÃO PAULO
2018
ADNA NILO DE LIMA SILVA
CONDICIONAMENTO MUSCULAR NO LESADO MEDULAR:
UMA VISÃO DE INCLUSÃO DE ESPORTE E MUDANÇA NA
QUALIDADE DE VIDA JUNTAMENTE COM A ACUPUNTURA
BANCA EXAMINADORA
______________________________________
______________________________________
______________________________________
Orientador
___________________________________
João Carlos Felix
Co-Orientador
Dr. Reginaldo de Carvalho Silva Filho
Adna Nilo de Lima Silva
São Paulo, ____ de __________de ______
RESUMO
LIMA SILVA; Condicionamento Muscular no Lesado Medular: Uma Visão de Inclusão de
Esporte e Mudança na Qualidade de Vida juntamente com a Acupuntura. Estudo de caso.
[Dissertação na graduação]. São Paulo: Faculdade de Tecnologia EBRAMEC, 2017.
Quando a medula espinhal é danificada como resultado de um trauma ou por uma doença ou
um defeito congênito, haverá alterações na sensibilidade e na função motora, dependendo da
extensão e da localização da lesão. Identifiquei os comprometimentos da lesão dependendo do
nível atingido, ou seja, os movimentos e as sensações corporais estarão parcialmente
reduzidos ou totalmente perdidos abaixo do nível da lesão. O que determina o nível da lesão é
na verdade o nível do comprometimento neurológico avaliado. O objetivo desse estudo foi
comparar melhoras em relação à dor, mobilidade, postura na cadeira de rodas incluindo o
espaço domiciliar e o ambiente de trabalho. O paciente E.R do sexo masculino, 49 anos,
residente na cidade de São José dos campos, foi submetido ao atendimento domiciliar
seguindo um protocolo de tratamento, utilizando técnicas de Acupuntura alongamento e
fortalecimento dos membros superiores, freqüência de uma vez por semana durante cinco
meses. Para avaliação foram usadas três formas distintas, uma relacionada à escala visual
analógica de dor (EVA), a segunda a escala de funcionalidade (MIF), e a terceira uma escala
visual de Acupuntura relacionado a dor, sono e ansiedade, todas aplicadas na primeira e
última sessão para avaliação e verificação dos resultados do paciente. O resultado foi positivo,
pois ao realizar os exercícios propostos a dor foi diminuindo e consequentemente houve
melhoras em suas funções diárias.
Palavras-Chave: Traumatismo Raquimedular – Acupuntura – Tratamento – Paciente –
Resultados.
ABSTRACT
LIMA SILVA; Muscular Conditioning in Spinal Cord Injury: A View of Sport Inclusion and
Change in Quality of Life along with Acupuncture. Case study. [Dissertation at graduation].
São Paulo: Faculty of Technology EBRAMEC, 2017.
When the spinal cord is damaged as a result of a trauma or a disease or a congenital defect,
there will be changes in sensitivity and motor function, depending on the extent and location
of the lesion. We identify the impairments of the lesion depending on the level reached, that
is, the movements and sensations of the body will be partially reduced or totally lost below
the level of the lesion. What determines the level of the injury is actually the level of
neurological impairment assessed. The aim of this study was to compare improvements in
pain, mobility, wheelchair posture, including home space and work environment. The male
ER patient, 49 years old, living in the city of São José dos Campos, was submitted to home
care following a treatment protocol, using acupuncture techniques stretching and
strengthening of the upper limbs, frequency of once a week for five months . Three different
forms were used for evaluation: one related to the visual analog pain scale (VAS), the second
the functional scale scale (MIF), and the third a visual acupuncture scale related to pain, sleep
and anxiety, all applied in the first and last session for evaluation and verification of patient
outcomes. The result was positive, because when performing the proposed exercises the pain
was decreasing and consequently there were improvements in their daily functions.
Key words: Spinal cord trauma - Acupuncture - Treatment - Patient - Results.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 1
2 PROCEDIMENTOS PARA O ESTUDO DO CASO.................................... 2
2.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................... 2
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................ 2
3 AVALIAÇÕES PELA ESCALA VISUAL ANALÓGICA DE DOR (EVA)........ 2
3.1 AVALIAÇÃO PELA MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF)........ 3
3.2 PROTOCOLO DE ACUPUNTURA ESCOLHIDO, MEDIANTE AO
SINTOMA RELATADO PELO PACIENTE.................................................. 3
4 QUADRO CLÍNICO..................................................................................... 3
5 MÉTODOS................................................................................................... 4
5.1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO............................................................. 4
5.2 PROTOCOLO.............................................................................................. 4
5.3 PONTOS DE ACUPUNTURA ESCOLHIDOS PARA TRATAMENTO...... 6
6 RESULTADOS............................................................................................ 8
7 DISCUSSÃO................................................................................................ 11
8 CONCLUSÃO.............................................................................................. 13
9 REFERÊNCIAS........................................................................................... 14
10 ANEXO FOTOS DO PACIENTE............................................................ 16
11 ANEXO (TCLE )....................................................................................... 22
1
1 INTRODUÇÃO
Quando a Medula espinhal é danificada com resultado de um trauma, ou
patologia, defeito congênito, haverá alteração na sensibilidade e função motora, e
dependendo da localização da lesão caracterizei como uma lesão medular. (Duarte;
Lima 2003).
A segunda guerra mundial tem o envolvimento e ligação direta com a
modernização dos serviços e de tratamentos Fisioterápicos, a Inglaterra foi o palco onde
iniciaram os primeiros estudos e assistência no tratamento de reabilitação da pessoa com
lesão medular. (Duarte; Lima 2003).
No Brasil a preocupação com a reabilitação nos casos de lesão medular é
recente, porém nos últimos vinte anos a pesquisa realizada vem tendo ênfase na
reabilitação precoce e tardia na lesão da medula espinhal. (Duarte; Lima 2003).
Tanto no Brasil quanto no exterior, a lesão medular traumática, tem sido considerada
um problema de saúde pública. Sabe-se da preocupação dos especialistas da área com o
contingente alarmante de lesados medulares nos últimos tempos, e diante disso, tais
especialidades como a Fisioterapia, Acupuntura e a Psicologia vem direcionando e
mesmo divulgando suas pesquisas para o aspecto preventivo da lesão medular (Duarte;
Lima 2003).
Souza (1994) relata que para reabilitar a pessoa com lesão medular é um desafio,
pois se necessita prevenir as complicações recorrentes da lesão. Para tanto se faz
necessário orientações e acompanhamentos para que o trauma não possa evoluir em
complicações e assim a pessoa ter uma qualidade de vida no seu dia.
A prática de atividade, segundo Gobbi (2000) e Duarte; Lima (2003) beneficia o
sujeito uma melhor qualidade de vida e especificamente á pessoa com deficiência
proporcionará o desenvolvimento da capacidade física, beneficiando o desempenho em
tarefas diárias e maior dependência funcional.
Os mesmos (GOBBI, DUARTE et al. 2003) salientam que qualidade de vida
engloba aspectos físicos, psicológicos, espirituais, retorno ao trabalho e apoio social,
que envolve não só o paciente, mas também seus familiares.
Diante de tais situações citadas acima, o trabalho abordará a importância da
atividade seletiva do Tronco na reabilitação do paciente com lesão medular, pois a peça
central, de fato, não pode ser desprezada, e tem que obter uma atenção maior, pois
ocorre uma transferência de “energia” a partir do centro do corpo para os membros.
2
Então reabilitar de forma geral os músculos de sustentação do mesmo é parte
primordial.
2 PROCEDIMENTOS PARA O ESTUDO DO CASO
O estudo se justifica pela necessidade de se desenvolver uma pesquisa mais
ampla da importância da atividade seletiva do tronco na reabilitação do paciente com
lesão medular. Diante de pesquisas literárias observei que tem sido algo, grandemente
subestimado, onde a importância da Acupuntura e dos exercícios na atuação de
reabilitação direta do Tronco, relacionado ao paciente lesado medular tem sido
meramente despercebida.
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar a influência dos exercícios juntamente com a Acupuntura em relação ao
tronco, mente (Shen) e livre fluxo do Qi, influenciando nas habilidades funcionais de
força de membros superiores em indivíduos com lesão medular.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aplicar um plano de tratamento abordando exercícios físicos dando
ênfase nos músculos do tronco: peitoral maior, peitoral menor, serrátil anterior,
trapézio, latíssimo do dorso ou grande dorsal, rombóide maior e menor,
levantador da escápula, deltóide (ombro) englobando treino de mudança de
decúbito, transferência de peso, relacionados à sua funcionalidade de vida diária
e prática de Esporte.
Após os exercícios realizar Acupuntura, tratando dores e atuando sobre o
emocional desse paciente (que se mostra bastante ansioso)
Comparar os efeitos do tratamento antes e após o período de intervenção
na habilidade funcional principalmente dos membros superiores.
Relatar os efeitos das condutas administradas ao paciente, tanto negativo
quanto positivo sobre tal procedimento.
3 AVALIAÇÕES PELA ESCALA VISUAL ANALÓGICA DE DOR (EVA)
Um dos métodos aqui escolhido e administrado para avaliar a dor é a escala
visual analógica (EVA) onde o paciente dá uma nota de 0 á 10 sendo que avaliação deve
ser feita com relação ao volume e incomodo. É fácil de ser compreendida e aplicada no
3
paciente, porém trata-se de uma avaliação superficial, influenciada pelos aspectos
culturais, intelectuais e psicológicos (AZEVEDO, MELLO, SIQUEIRA, FIGUEIREDO
et al., 2007).
A escala de EVA é constituída por uma linha de 10 cm, que em geral avalia
como extrema ausência de dor e dor insuportável (JENSEN, KAROLY, BRAVER El
al., 1986).
3.1 AVALIAÇÃO PELA MEDIDA DE INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL (MIF)
A avaliação MIF (Medida de Independência Funcional) é uma avaliação da
capacidade de pacientes e dificuldades funcionais de origem variada, tendo sido
desenvolvida na América do Norte na década de 1980 (GRANDER, HAMILTON,
KEITH, ZIELEZNY, SHERWIN et al., 1986) essa avaliação tem o objetivo de avaliar a
realização de atividades motoras e cognitivas da vida diária. Entre elas estão os auto
cuidados, transferência, locomoção, controle esfincteriano, comunicação e cognição
social, memória, interação social e resolução de problemas. Cada uma dessas atividades
tem uma pontuação que vai de 1(um) dependência total a 7(sete) independência
completa, a pontuação total varia de 18(dezoito), a mínima e a máxima de 126 (cento e
vinte seis), sendo assim denominados como domínios motor e cognitivo (LINACRE,
HEINEMAN, WRIGHT, GRANGER, HAMILTON et al., 1994). A avaliação funcional
MIF foi traduzida para a língua portuguesa no Brasil em 2000, foram realizados testes
de reprodutividade e confiabilidade (RIBERTO, MIYAZAKI, SAKAMOTO, JORGE,
BATTISTELLA et al., 2000).
3.2 PROTOCOLO DE ACUPUNTURA ESCOLHIDO, MEDIANTE AO SINTOMA
RELATADO PELO PACIENTE
Encontrar pontos de Acupuntura rapidamente e tratar de modo eficiente e passo a passo,
desde a procura individual de pontos até a punção diferenciada. Os terapeutas
especializados em medicina chinesa trabalham com a energia de Qi e seus movimentos.
O próprio ponto de Acupuntura tem consigo tanto um componente anatômico como
energético. Nesse sentido, o ponto é, por assim dizer, “vivo”. Ele é ligado à rede de
canais de energia e vasos e permanece em comunicação alternada com o interior e o
exterior do corpo. Para desenvolver por completo o possível potencial de um tratamento
de Acupuntura, é importante estimular o ponto de maneira adequada, por exemplo, por
meio de técnicas auxiliares de manipulação. (CLAUDIA FOCKS, ULRICH MARZ et
al.,2005)
4
4 QUADRO CLÍNICO
Paciente E.R, 45 anos, funileiro, sem vícios, com diagnostico de lesão medular
devido a um acidente automobilístico. Ao realizar seu trabalho em ambiente domiciliar
o mesmo adquiriu erroneamente posturas e costumes que trouxeram consequentemente
dores, desconforto e dificuldades para realizar suas atividades diárias, o mesmo relata
que a dor aumenta na época de frio e mudança de temperatura (Wai Yin) ou quando
utiliza exacerbadamente os membros superiores.
5 MÉTODOS
Para realização do presente estudo, foram realizados levantamentos
bibliográficos em sites que nos proporcionavam bases de estudo e pesquisa na área de
saúde principalmente em relação ao conteúdo de fisioterapia e Acupuntura, entre eles
estão: MACIOCIA, CLAUDIA FOCKS, BOB FLAWS, SCIELO, MEDLINE,
BIREME e LILACS. Relatei que no início do tratamento o paciente assinou o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido.
5.1 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Avaliações pela Escala Visual Analógica de Dor (EVA)
Medida de Independência Funcional (MIF)
Pontos de Acupuntura mediante aos sintomas do paciente
5.2 PROTOCOLO
O tratamento teve início no dia vinte e dois de maio de 2017 e término no dia
vinte cinco de Setembro de 2017, totalizando 19 (dezenove) sessões, sendo a primeira e
segunda sessão de avaliação e a última de reavaliação. Foram realizados os
atendimentos utilizando uma adaptação de um protocolo de treinamento de estabilização
segmentar lombar (ESL) foi adaptado para lesados medulares e aplicado uma vez por
semana durante cinco meses com duração aproximada de 40 (quarenta) minutos por
sessão e depois de meia hora de descanso ( se hidratando/ água) era aplicado 20 (Vinte)
minutos de Acupuntura. A primeira e a segunda sessão, orientação e adaptação, o
tratamento e as aplicações da técnica foram realizadas em domicílio. Composto de 12
(doze) níveis, o protocolo de treinamento de estabilização segmentar lombar ESL
(FRANÇA, 2009; PEREIRA; FERREIRA, PEREIRA, 2010) promovia evolução
promovia evolução de um nível a cada sessão compreendendo 12 (doze) contrações
5
isométricas com 10 (dez) segundos de duração e intervalo de 30 (trinta) segundos entre
elas, conforme descrito a seguir:
Nível 1 (N1): Indivíduo em decúbito dorsal , com joelhos estendidos e
membros superiores ao lado do corpo, realizando contração isométrica do músculo
Trapézio e em decúbito ventral, joelhos estendidos e membros superiores ao lado do
corpo, realizando contração isométrica do músculo deltóide;
Nível 2 (N2): Indivíduo em decúbito dorsal, joelhos estendidos e
membros superiores ao lado do corpo, flexão unilateral do membro superior a 90º
(noventa graus), seguida de flexão bilateral dos membros superiores, na mesma
angulação, dos membros superiores, sempre contraindo o abdomen durante os
movimentos dos membros superiores;
Nível 3 (N3): Indivíduo em decúbito dorsal, mantendo a posição do nível
anterior (N2), seguida da elevação dos ombros da superfície de apoio, com manutenção
da contração da musculatura abdominal;
Nível 4 (N4): Indivíduo em decúbito dorsal, joelhos flexionados e pés
apoiados na superfície pelo fisioterapeuta ou cuidador, realizando flexão unilateral do
membro superior a 90 (noventa) graus, seguida de flexão bilateral dos membros
superiores, na mesma angulação, ao mesmo tempo que mantém a contração isométrica
do músculo Trapézio.
Nível 5 (N5): Indivíduo em dorsal, mantendo a posição do nível anterior
(N4), acrescida de elevação uni e bilateral dos ombros, da superfície de apoio;
Nível 6 (N6): Indivíduo em decúbito dorsal, joelhos estendidos,
realizando flexão alternada dos membros superiores, e em decúbito dorsal, joelhos
estendidos,mãos entrelaçadas na nuca e membros superiores em abdução 90° noventa
graus), mantendo o tronco em extensão ( contração isométrica);
Nível 7 (N7): Em decúbito dorsal, joelhos estendidos, flexão bilateral dos
membros superiores a 90o e bilateral dos membros superiores a 90º (noventa graus) e
elevação alternada dos ombros da superfície de apoio, e em decúbito ventral, joelhos
estendidos, flexão bilateral dos ombros, membros superiores estendidos e elevados da
superfície de apoio mantendo a extensão da cabeça;
Nível 8 (N8): Em decúbito dorsal, joelhos fletidos e pés apoiados na
superfície pelo fisioterapeuta ou cuidador, membros superiores fletidos a 90º (noventa
graus) associada à elevação alternada do ombro da superfície de apoio.
6
Nível 9 (N9): Em decúbito dorsal, joelhos fletidos e pés apoiados na
superfície pelo fisioterapeuta ou cuidador , flexão bilateral dos membros superiores a
90º (noventa graus) e abdução horizontal dos ombros. Em decúbito ventral, joelhos
estendidos, levar os braços à frente da cabeça (sem tocar na superfície de apoio),
mantendo a extensão do tronco;
Nível 10 (N10): Indivíduo mantendo a posição inicial do nível anterior
(N9), elevando os ombros e a cabeça da superfície de apoio. Em decúbito ventral,
joelhos estendidos, realizando abdução/adução dos membros superiores (sem tocar na
superfície de apoio) mantendo a extensão do tronco e da cabeça;
Nível 11 (N11): Indivíduo mantendo a posição inicial do nível anterior
(N10), realizando flexão do tronco (abdominal) com ombros fletidos a 90º (noventa
graus) e membros superior em extensão. Em decúbito ventral, joelhos estendidos,
realizando abdução/adução alternada dos membros superiores (sem tocar na superfície
de apoio), mantendo a extensão do tronco e da cabeça;
Nível 12 (N12): Indivíduo mantendo a posição inicial do nível anterior
(N11), realizando flexão do tronco (abdominal), tentando tocar as mãos nos joelhos, e
em decúbito ventral, joelhos estendidos, realizando abdução/adução dos membros
superiores (sem tocar na superfície de apoio), com flexo-extensão dos cotovelos,
mantendo a extensão do tronco e da cabeça.
Após as realizações dos exercícios, fiz uma pausa de 30 (trinta) minutos
onde o paciente se hidratava constantemente, para realizarmos a aplicação das agulhas e
Ventosaterapia.
O protocolo de atendimento era realizado de acordo com o sintoma do
paciente, todas as segundas feiras entre 17( dezessete) horas ás 18 (dezoito) horas de
acordo com a disponibilidade do paciente, com duração de 20 minutos de agulha e
terminando com a Ventosa deslizante , principalmente em Bei Shu: que são pontos de
acesso aos órgãos e vísceras, localizados na região dorsal, todos no Canal da Bexiga
(Pang Guang), usados em tratamentos e diagnósticos.
5.3 PONTOS DE ACUPUNTURA ESCOLHIDOS PARA TRATAMENTO
VG20 (Baihui): Ponto de encontro de todos os canais de energia, escolhido para
tranquilizar a Mente(Shen), ajudando o Cérebro (Nao) e os órgãos dos sentidos,
tranquilizando o Vento (Feng), acalmando o Yang e segundo (CLAUDIA FOCKS,
ULRICH MARZ et al.,2005) é o ponto de cruzamento com os canais de energia da
7
Bexiga (Pang Guang), da Vesícula Biliar (Dan), do Triplo Aquecedor (San Jiao) e do
Fígado (Gan), importante ponto para diminuir o Yang e aumentar o Qi/Yang.
VC17 (Danzhong) centro aberto, regulando e beneficiando o Qi, liberando o
Tórax (circulação), diminuindo também o contrafluxo do Pulmão (Fei) e do Estômago
(Wei), ajudando assim no trabalho corporal relacionado à respiração.
PC6 ( Neiguan) Passagem Interna, acalmar o Shen, ansiedade e a inquietação
relatada pelo paciente expressando a noite agitada que estava tendo.Tendo esse ponto a
particularidade de ser o ponto Luo, abertura do Yin Wei Mai, ponto mestre.
PC7 ( Daling) Grande Monte, escolhido devido a três características
importantes: filtrar o calor (Huo) do coração (Xin) e assim equilibrar o Shen,
harmonizar o Estômago (Wei) e o intestino (Xiao Chang) e relaxar o tórax.
F3 (Taichong) Ponto de aplicação mais alto, distribuindo o Qi do Fígado (Gan),
agindo na cabeça, nutrindo o yin do Fígado (Gan) acalmando os espasmos e assim
aliviando as dores.
P9 (Taiyuan) Grande Sumidouro de água, escolhido devido a sua particularidade
em ser Ponto Yuan, ponto corrente Shu, ponto Terra, ponto de tonificação, ponto
influente Hui ( ponto mestre) dos Vasos. Ponto importante para o fortalecimento da
energia Qi e do yin do Pulmão (Fei).
B10 (Tianzhu) coluna do céu, importante para expulsão de Vento (Feng) interno
e externo, regula o Qi, tranquiliza o Vento (Feng) e o Shen, beneficiando a cabeça e os
sentidos e ponto distante para tratamento lombar.
B41 (Fufen) Lugar de divisão, eliminando fatores patogênicos como Vento
(Feng) e frio (Han).
B43 (Gaohuang) Membrana Grossa, realizando a nutrição do Pulmão (Fei),
coração (Xin), rim (Shen), Estômago (Wei) e o Baço (Pi), fortalece o YuanQi, sendo um
ponto importante para o tratamento de síndromes de insuficiência.
B46 (Geguan) Ponto do Diafragma, regulando o diafragma e diminuindo o Qi
inverso, tornando permeável o Canal de energia colaborando diretamente para dores e
sensações de rigidez no trajeto do Canal de energia (tórax e lateral das costas)
Yintang (ponto extra: Salão decorado) Utilizado no tratamento para tranquilizar
a mente (Shen), eliminando Vento (Feng) e trazendo alivio de dores de cabeça e
problemas oculares.
BAXIE (ponto extra: Os oito Expulsos) esse ponto foi utilizado como
particularidade a uma fratura a qual o paciente relatou q obteve no acidente, onde a
8
mesma consolidou erroneamente, o ponto foi colocado uma única vez com a intenção de
conduzir o calor (Re) para fora beneficiando a articulação das mãos.
VENTOSATERAPIA: tratamento para combater dores nas costas, no pescoço,
rigidez, muscular, fadiga, enxaqueca, ansiedade. Auxiliando contra o estresse, tendo
assim um efeito desintoxicante.
Terminadas as sessões de treino, o paciente foi submetido a re-avaliação do
controle de tronco e das habilidades no manejo da cadeira de rodas, lembrando que
foram 19 (Dezenove) sessões, 9 (Nove) atendimentos, exercícios acompanhados de
Acupuntura e 9 (Nove) somente com exercícios e a ultima sessão foi a devolutiva do
paciente quanto ao tratamento.
6 RESULTADOS
Após intervenção em relação aos exercícios propostos juntamente com a
Acupuntura, o paciente apresentou melhoras em relação à dor, e colaboração ao
protocolo com melhoras nas séries e tempos estipulados para a realização dos exercícios
propostos, mostrou-se capaz de manter sentado corretamente com equilíbrio e não
apresentou dor. No início do tratamento o mesmo mostrava dificuldade em realizar tais
procedimentos devido à dor exacerbada nos músculos do ombro e tronco, devido a não
ser orientado de maneira clara e específica como realizar tais condutas diárias
corretamente. O mesmo nos relatou que antes dos procedimentos sua urina era escura e
fracionada, porém com os exercícios a ingestão de água foi maior e com isso resultou de
uma urina mais clara e em maior quantidade. De acordo com o resultado descrito acima
demonstrarei através da tabela de Medida de Independência Funcional (MIF) que é
considerada a escala mais ampla em uso na reabilitação. O instrumento avalia 18
categorias pontuadas de um a sete e classificadas quanto ao nível de dependência para
realização de tarefas específicas, aqui foram analisadas dadas por pontuações onde
quanto menor a pontuação, maior é o grau de dependência.
O atendimento acompanhado de técnicas de Acupuntura o mesmo relatou que
em relação à dor, com ou sem o acompanhamento dos exercícios a dor teve grande
melhoramento em suas habilidades funcionais, porém, quando fez somente os
exercícios sem os pontos da Acupuntura, sentiu o nível de ansiedade maior, espasmos e
dores de cabeça, comprometendo a tranqüilidade do seu sono.
9
Tabela 1 Escala MIF, dados obtidos antes e depois da administração do Protocolo.
QUESTÕES PONTUAÇÃO
ANTES
PONTUAÇÃO
DEPOIS
Alimentação 5 7
Higiene pessoal 6 7
Banho 6 7
Vestir metade superior
da cintura 5 7
Vestir metade inferior
da cintura 4 7
Uso do vaso sanitário 4 6
Controle de urina 1 1
Controle das fezes 1 1
Transferência para
cama 4 7
Transferência para o
sanitário 4 7
Transferência do
chuveiro 4 7
Locomoção/ Escada 3 6
Marcha 1 1
Compreensão 7 7
Expressão 7 7
Interação social 7 7
Resolução de
problemas 6 7
Memória 7 7
Total: 82 95
Fonte: Acervo pessoal
Na escala analógica visual da dor (EVA), no início do tratamento foi avaliado e
obteve-se a nota nove, na metade das sessões nota sete e após o tratamento foi
10
reavaliado a EVA e a paciente relata grande melhora no sintoma, adquirindo a nota dois.
(gráfico 1)
Gráfico 1- Escala visual analógica da dor
Fonte: Acervo pessoal
Fonte: Acervo pessoal
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Avaliação Inicial Avaliação Intermediária Avaliação Final
Escala Visual Analógica da Dor (EVA)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Dor Sono Ansiedade
Exercício com acupuntura
Exercício sem acupuntura
11
7 DISCUSSÃO
Com base na revisão bibliográfica, observei a pouca quantidade de artigos
relacionados ao cuidado em relação ao tronco no lesado medular, despertando
curiosidade e interesse na realização deste estudo.
O paciente escolhido para tal tratamento tinha como esperado um resultado
positivo em relação à qualidade de vida abrangendo principalmente o domicilio e
ambiente de trabalho do mesmo. Porém, observei que vários fatores podem influenciar
negativamente tanto o tratamento quanto a qualidade de vida de um lesado medular,
entre eles: limitação funcional, falta de apoio familiar e estrutura financeira
(AROKOSKI. 2001). A utilização de um protocolo destinado à melhor funcionalidade
dos membros superiores com ênfase no tronco, juntamente com técnicas de Acupuntura
pode de certa forma potencializar a capacidade funcional, estimular a independência
funcional e inclusão social, além da sensação de individualidade social.
O protocolo adaptado de treinamento e estabilização segmentar lombar(ESL) de
curto período foi efetivo na melhora do controle de tronco. Diversos estudos realizados
nas últimas décadas demonstraram que os exercícios de estabilização segmentares
lombares específicos para músculos do tronco, auxiliaram, não apenas no tratamento da
dor, mas também, das disfunções que acarretam instabilidades do tronco (AROKOSKI
et al. 2001; ARUIN; LATASH, 1995; HIDES et al., 1994). Protocolos de treinamento,
como o do presente estudo, que visam promover fortalecimento dos músculos
profundos abdominais são elaborados para melhorar o controle motor e a força muscular
da região do tronco (TEYHEN. 2008).
Embora não existam estudos apontados especificamente ao trabalho de tronco
em relação ao lesado medular, dando melhor atribuição em relação à qualidade de vida
e funcionalidade domiciliar/trabalho, de um modo geral, os atendimentos realizados
mostraram um melhoramento psicológico e físico, não obtive um resultado satisfatório
favorável devido a não colaboração do mesmo em relação em seguir alguns cuidados
posturais nas atividades da vida diária e em algumas sessões negar certos atendimentos.
A expectativa desse tratamento era comprovar que os cuidados com o tronco
juntamente com a aplicação de alguns pontos de Acupuntura traz consigo uma melhor
qualidade de vida e que tal benefício trará como conseqüência a independência
funcional tão debatida. Assim, ressaltei a importância de futuros estudos com números
maiores de participantes para análise mais abrangente dos aspectos relacionados ao
12
trabalho de fortalecimento do tronco dando ênfase a sua independência funcional,
relacionados à qualidade de vida das pessoas portadoras de lesão medular
acompanhados de pontos específicos de Acupuntura para tal particularidade de
tratamento.
8 CONCLUSÃO
O tratamento com um lesado medular requer grande atenção por parte da
reabilitação, pois deixa seqüelas importantes no individuo, porém, a participação do
paciente na realização da manutenção do ganho adquirido é primordial, o presente
estudo, aqui relatado mostra a importância da intervenção do profissional e uso das
técnicas de Acupuntura tanto na recuperação quando na sua funcionalidade individual,
porém, a manutenção de tais condutas depende exclusivamente do paciente. O
profissional proporciona a recuperação e visa à segurança e aprendizagem para o
mesmo exercer suas atividades diárias, mas o paciente faz o processo completo de
respeitar e realizar corretamente as condutas aqui administradas.
13
A presença do profissional junto a este paciente tornou-se relevante para a
promoção da melhora motora e psíquica, proporcionando a capacidade de continuar
suas tarefas rotineiras.
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE J.A; ARAUJO P.M.P; JULIANO Y; LEITE V.M; SALMELA L.F.T.
Estudo comparativo entre os métodos de estimativa visual e goniométrica para
avaliação das amplitudes de movimento da articulação do ombro. Acta Fisiátrica 10(1):
12-16, 2003.
CARDOSO, Vinícius Denardin. A reabilitação de pessoas com deficiência através do
desporto adaptado. Revista Brasileira de Ciência no Esporte, Porto Alegre, v. 33, n.
2, 2011.
FLAWS, Bob. Ditados da Medicina Chinesa. Tradução Reginaldo Filho. Escola
Brasileira de Medicina Chinesa. São Paulo, 2014.
14
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15
SIONNEAU, Philippe. Retorno às Origens 1. A Essência da Medicina Chinesa.
Editora Brasileira de Medicina Chinesa. São Paulo, 2014.
10 ANEXO – Fotos do Paciente
16
Cadeira de rodas imprópria
Posturas erradas no ambiente de trabalho
foram adquiridas ao longo do tempo,
sendo feito um trabalho de correção
postural, relaxamento muscular e alívio
da dor.
17
Órtese criada pelo próprio paciente para
trabalhar, sem medidas corretas.
Local de trabalho montado pelo próprio paciente.
18
Na foto abaixo são demonstradas áreas
avermelhadas, onde havia estagnação
resultando a dor. Após a aplicação de
pontos locais e ventosaterapia sobre a
área, o paciente relatou alívio imediato da
dor.
19
Após o tratamento o paciente conseguiu
realizar a rotação da cervical sem dor,
principalmente no movimento para o lado
esquerdo.
20
21
11 – ANEXO TCLE
“Sei que o meu trabalho é uma gota no oceano, mas sem ele o oceano seria
menor”. (Madre Teresa)
22
EBRAMEC – Escola Brasileira de Medicina Chinesa
巴西中医学院 bāxī zhōngyī xuéyuàn
CIEFATO - Centro Internacional de Estudos de Fisioterapia, Acupuntura e Terapias Orientais
www.ebramec.com.br
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
Eu, ___________________________________________________________________________,
portador(a) do CPF __________________-___, aluno (a) e devidamente instruído(a) à pesquisa científica
sobre o tema: ______________________________________________________________,torno-me
responsável por todos os objetivos legais à conclusão da pesquisa quanto à PROIBIÇÃO de cobrança
sobre a pesquisa, a utilização de materiais devidamente autorizados, a preservação legal voluntário em
pesquisa humana e todas as diretrizes que levam à conclusão do trabalho de campo, devidamente ciente e
com a contribuição da instituição de ensino EBRAMEC – Escola de Medicina Chinesa, a qual me
respalda como aluno(a).
De acordo com as práticas envolvidas e devidamente explicadas ao voluntário sobre os termos
descritos pela resolução 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde, este aceita por livre vontade e
descrita a próprio punho a CONSENTIMENTO para a pesquisa, sendo ciente de tudo e tendo o livre
arbítrio de desistir da pesquisa quando lhe for cabível por razões pessoais ou por negligência e/ou
imprudência e/ou imperícia do aluno(a) pesquisador.
Nome do Voluntário:___________________________________________________________________
Data de Nascimento: ____/____/________. Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino
RG:___________________-_____ e CPF: ___________________-_____
*Se menor de idade:
Nome do Responsável: _________________________________________________________________
RG:___________________-_____ e CPF: ___________________-_____
Sendo de livre acordo na pesquisa, firma-se o contrato em Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (TCLE), garantindo a integridade física, psicológica e emocional do voluntário, seguindo
todos os padrões morais e legais que refere-se à Pesquisa em Seres Humanos.
________________________________
Aluno Responsável
________________________________
Voluntário (ou Responsável)
Dr. Reginaldo de C. S. Filho – Diretor Geral
João Carlos Felix – Coordenador de TCC
EBRAMEC – Escola Brasileira de Medicina Chinesa
Rua Visconde Parnaíba, 2727 - Bresser Mooca - São Paulo - SP - Fone: 0xx11 2605-4188/ 2155-
1712/2155-1713 - [email protected]