116

ND26_rev4_30 Jun 2014_final.pdf

  • Upload
    roklen

  • View
    228

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

  • Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada

    Reviso 04 06/2014

    NORMA ND.26

  • ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma

    ELEKTRO Eletricidade e Servios S.A. Diretoria de Operaes Gerncia Executiva de Engenharia, Planejamento e Operao

    Rua Ary Antenor de Souza, 321 Jd. Nova Amrica Campinas SP Tel.: (19) 2122-1000 Site: www.elektro.com.br

    ND.26

    Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada

    Campinas SP, 2014 114 pginas

  • Pgina 3 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma

    Aprovaes

    Alvaro Luiz Murakami Gerente Executivo de Engenharia, Planejamento e Operao

    Rodrigo Teodoro Bilia de Moraes Gerente de Expanso e Preservao de Redes

  • Pgina 4 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma

  • Pgina 5 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma

    Elaborao

    Clarice Itokazu Oshiro Cleber Rodrigues de Sousa Edmilson Landenberger Menegatti Guilherme de Paula Pereira Jos Carlos Paccos Caram Junior

    ND.26

  • Pgina 6 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma

    ELEKTRO reservado o direito de modificar total ou parcialmente o contedo desta norma, a qualquer tempo e sem prvio aviso, considerando a constante evoluo da tcnica dos materiais e equipamentos bem como das legislaes vigentes.

  • Pgina 7 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma NDICE

    CONTROLE DE REVISES............................................................................................................. 12 1. OBJETIVO ....................................................................................................................... 13 2. CAMPO DE APLICAO ................................................................................................ 13 3. DEFINIES ................................................................................................................... 13 4. REFERNCIAS NORMATIVAS ....................................................................................... 16 4.1 Legislaes .................................................................................................................... 16 4.2 Normas da Tcnicas Brasileiras ................................................................................... 16 4.3 Normas da ELEKTRO ..................................................................................................... 17 5. CONDIES GERAIS ..................................................................................................... 17 5.1 Condies gerais de fornecimento ............................................................................... 17 5.1.1 Regulamentao ............................................................................................................ 17 5.1.2 Tenso de fornecimento ................................................................................................ 18 5.1.3 Tipos de fornecimento (categorias e limites) ............................................................... 18 5.1.3.1 Fornecimento s unidades consumidoras ................................................................... 18 5.1.3.2 Fornecimento de energia eltrica ao edifcio ............................................................... 19 5.1.3.2.1 Conjuntos de edifcios ................................................................................................... 19 5.1.3.2.2 Fornecimento a conjunto de estabelecimentos comerciais varejistas ...................... 19 5.2 Fornecimento de materiais e execuo da entrada de servio .................................. 20 5.2.1 Materiais e equipamentos fornecidos pela ELEKTRO ................................................. 20 5.2.2 Materiais e equipamentos fornecidos pelo Consumidor ............................................ 20 5.2.3 Construo civil ............................................................................................................. 20 5.2.4 Aterramento .................................................................................................................... 20 5.3 Suspenso do fornecimento ......................................................................................... 20 5.4 Gerao prpria ............................................................................................................. 21 5.5 Fator de potncia ........................................................................................................... 21 5.6 Pedido de ligao das unidades consumidoras .......................................................... 21 5.7 Ponto de entrega ............................................................................................................ 21 6. CONDIES E ORIENTAES ESPECFICAS ............................................................. 22 6.1 Medio Agrupada ......................................................................................................... 22 6.2 Edifcio de Uso Coletivo ................................................................................................ 22 6.2.1 Condies gerais ........................................................................................................... 22 6.2.1.1 Consulta preliminar ....................................................................................................... 22 6.2.1.2 Apresentao do projeto ............................................................................................... 22 6.2.1.6 Validade do projeto ........................................................................................................ 23 6.2.1.7 Disposio da entrada de servio................................................................................. 23 6.2.2 Fornecimento atravs da rede secundria de distribuio ......................................... 24 6.2.2.1 Tenso de fornecimento ................................................................................................ 24 6.2.2.2 Ramal de ligao areo em BT ...................................................................................... 24 6.2.2.3 Poste particular .............................................................................................................. 24

  • Pgina 8 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.2.2.4 Ramal de entrada ........................................................................................................... 25 6.2.2.5 Proteo contra sobretenses transitrias .................................................................. 25 6.2.3 Fornecimento atravs de subestao (mdia tenso) ................................................. 26 6.2.3.1 Tenso de fornecimento ................................................................................................ 26 6.2.3.2 Ramal de ligao subterrneo em mdia tenso ......................................................... 26 6.2.3.3 Subestao ..................................................................................................................... 27 6.2.3.3.1 Condies gerais ........................................................................................................... 27 6.2.3.3.2 Localizao da subestao ........................................................................................... 28 6.2.3.3.3 Caractersticas construtivas da subestao ................................................................ 28 6.2.3.3.4 Instalao de transformador a seco ............................................................................. 29 6.2.3.4 Proteo geral de mdia tenso ................................................................................... 29 6.2.3.4.1 Condies gerais ........................................................................................................... 29 6.2.3.4.2 Transformador com potncia at 300 kVA (inclusive) instalado na rede area ........ 30 6.2.3.4.3 Subestao com potncia de transformao at 300 kVA (inclusive) ....................... 30 6.2.3.4.4 Subestao com potncia de transformao acima de 300 kVA at 1000 kVA ......... 31 6.2.3.4.5 Proteo contra subtenso ou falta de fase (27) ......................................................... 33 6.2.3.4.6 Proteo contra inverso de fases (47) ........................................................................ 33 6.2.3.4.7 Proteo contra sobretenses (59) ............................................................................... 33 6.2.4 Fornecimento com potncia de transformao acima de 1 000 kVA ......................... 33 6.2.5 Proteo geral de baixa tenso ..................................................................................... 33 6.2.6 Proteo contra descargas atmosfricas ..................................................................... 33 6.2.7 Sistema de aterramento ................................................................................................. 34 6.2.7.1 Entrada do edifcio em baixa tenso ............................................................................ 34 6.2.7.2 Entrada do edifcio em mdia tenso ........................................................................... 34 6.3 MEDIO ........................................................................................................................ 35 6.3.1 Localizao ..................................................................................................................... 35 6.3.2 Centro de Medio Coletiva .......................................................................................... 35 6.3.2.1 Quadro em alvenaria ...................................................................................................... 35 6.3.2.2 Caixas metlicas ............................................................................................................ 36 6.3.3 Medio agrupada .......................................................................................................... 36 6.3.4 Identificao dos consumidores ................................................................................... 37 6.3.5 Identificao dos condutores ........................................................................................ 37 6.3.6 Medio direta ................................................................................................................ 37 6.3.7 Medio indireta ............................................................................................................. 37 6.3.8 Medio de energia reativa............................................................................................ 37 6.4 Proteo na baixa tenso .............................................................................................. 37 6.4.1 Proteo geral de baixa tenso ..................................................................................... 37 6.4.2 Proteo Individual ........................................................................................................ 38 6.5 Bomba de incndio ........................................................................................................ 38 6.6 Postes e ferragens ......................................................................................................... 38

  • Pgina 9 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.6.1 Poste Particular .............................................................................................................. 38 6.6.2 Ferragens ........................................................................................................................ 39 6.7 Determinao da carga instalada e clculo da demanda ............................................ 39 6.7.1 Carga instalada .............................................................................................................. 39 6.7.2 Motores eltricos ........................................................................................................... 40 6.7.3 Clculo da Demanda ...................................................................................................... 40 6.7.4 Exemplos de determinao da carga instalada e clculo de demanda ...................... 42 TABELAS ......................................................................................................................................... 50 DESENHOS ..................................................................................................................................... 64

  • Pgina 10 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma NDICE DE DESENHOS

    Entrada de servio em baixa tenso ramal de ligao areo ND.26.01.01/1

    Entrada de servio em mdia tenso ramal de ligao subterrneo ND.26.01.02/1

    Ramal subterrneo estrutura de derivao ND.26.02.01/1

    Ramal subterrneo banco de dutos diretamente enterrados ND.26.02.02/1

    Ramal de ligao subterrneo bando de dutos envelopados em concreto ND.26.02.03/1

    Caixa de passagem ND.26.02.04/1

    Tampa para caixa de passagem ND.26.02.05/1

    Subestao abrigada Potncia de transformao at 300 KVA (inclusive) ND.26.03.01/1

    Subestao abrigada Potncia de transformao acima de 300 KVA ND.26.03.02/1

    Esquemas de montagens quadro em alvenaria ND.26.04.01/1

    Esquemas de montagens caixas metlicas ND.26.04.02/1

    Esquemas de montagens edifcios com subestaes ND.26.04.03/1

    Quadro em alvenaria detalhes de instalao dos medidores ND.26.05.01/1

    Caixas metlicas detalhes de instalao dos medidores ND.26.05.02/1

    Posies relativas das caixas metlicas ND.26.05.03/1

    Medio indireta padronizao ND.26.06.01/1

    Instalao de centros de medio e caixas seccionadoras ao tempo ND.26.07.01/1

    Padro de entrada para medio agrupada ND.26.08.01/1

    Instalao da proteo da caixa seccionadora tipo U ND.26.09.01/1

    Instalao da proteo da caixa seccionadora tipo T ND.26.09.02/1

    Instalao da proteo da caixa seccionadora tipo X ND.26.09.03/1

    Instalao da proteo da caixa seccionadora tipo Z ND.26.09.04/1

    Instalao da proteo da caixa seccionadora tipo W ND.26.09.05/1

    Quadro de barramentos manobras externas ND.26.10.01/1

    Quadro de barramentos manobras internas ND.26.10.02/1

  • Pgina 11 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma Ligao de bomba de incndio ND.26.11.01/1

    Suporte para terminais e para-raios padronizao ND.26.12.01/1

    Caixa de proteo para medidor monofsico instalado em quadro de alvenaria ND.26.13.01/1

    Caixa de proteo para qualquer medidor instalado em quadro em alvenaria ND.26.13.02/1

    Detalhes de construo do sistema aterramento ND.26.14.01/1

  • Pgina 12 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma CONTROLE DE REVISES

    Reviso Data Descrio

    03 23-12-2009

    - Reviso e atualizao do documento para atender as diretrizes do Sistema de Gesto da Qualidade.

    - Editorao de acordo com o modelo F-SGQ-010. - Substituio dos anexos I e II pelos formulrios ND.26-F-001 e

    ND.26-F-002; - Incluso de diretrizes para projetos de atendimento at 34,5 kV. - Alterao da potncia do transformador para instalao em rede

    area de at 300 kVA.

    04 02-06-2014 - Reviso e atualizao do documento para atender as diretrizes do

    Sistema de Gesto da Qualidade. - Reviso de forma.

  • Pgina 13 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 1. OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo fixar as condies tcnicas mnimas exigidas pela ELEKTRO Eletricidade e Servios S.A. para elaborao de projetos e execuo das entradas de servio de energia eltrica para ligao de unidades consumidoras em edifcios de uso coletivo ou a edificaes individuais atendidas atravs de medies agrupadas.

    2. CAMPO DE APLICAO a) Aplica-se nas ligaes s redes areas de distribuio da ELEKTRO de unidades

    consumidoras em edifcios de uso coletivo residenciais, comerciais ou mistos, bem como, de edificaes isoladas, atendidas em baixa tenso, que pela localizao necessitem de medio agrupada;

    b) As exigncias desta Norma aplicam-se desde a derivao da rede de distribuio da ELEKTRO at as protees individuais das unidades consumidoras;

    c) exigido o cumprimento desta Norma em todas as instalaes novas ou a reformar. As instalaes existentes que seguiram normas anteriores podem ser mantidas desde que as condies tcnicas e de segurana permitam.

    3. DEFINIES 3.1 edifcios de uso coletivo edificaes com duas ou mais unidades consumidoras que possuam rea em condomnio com utilizao de energia eltrica. Podem ser prdios isolados, interligados ou agrupados no mesmo terreno. 3.2 consumidor pessoa fsica ou jurdica, ou comunho de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar a ELEKTRO o fornecimento de energia eltrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigaes fixadas em normas e regulamentos das agencias reguladoras, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexo ou de adeso, conforme cada caso. 3.3 unidade consumidora conjunto de instalaes e equipamentos eltricos caracterizado pelo recebimento de energia eltrica em um s ponto de entrega, com medio individualizada e correspondente a um nico consumidor. 3.4 ponto de entrega ponto at o qual a ELEKTRO se obriga a fornecer energia eltrica participando dos investimentos necessrios e responsabilizando-se pela execuo dos servios, pela operao e manuteno das instalaes. 3.5 origem da instalao a) Nas instalaes alimentadas diretamente por rede de distribuio da ELEKTRO em mdia

    tenso, corresponde aos terminais de sada do dispositivo geral de comando e proteo. No caso excepcional em que tal dispositivo se encontre antes da medio, a origem corresponde aos terminais de sada do transformador de instrumento de medio.

  • Pgina 14 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma b) Nas instalaes alimentadas por subestao de transformao, corresponde aos terminais

    de sada do transformador; se a subestao possuir vrios transformadores no ligados em paralelo, a cada transformador corresponde uma origem, havendo tantas instalaes quantos forem os transformadores.

    3.6 entrada de servio conjunto de equipamentos, condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede de distribuio area da ELEKTRO e a proteo geral e medio inclusive. 3.7 ramal de ligao conjunto de condutores, equipamentos e acessrios compreendidos entre o ponto de derivao da rede de distribuio area e o ponto de entrega. 3.8 ramal de entrada conjunto de condutores e seus acessrios instalados entre o ponto de entrega e o seu primeiro seccionamento. 3.9 circuito alimentador do centro de medio conjunto de condutores e acessrios instalados entre a caixa seccionadora ou cabina de barramento e o(s) centro(s) de medio. 3.10 limites de propriedade so as linhas que separam a propriedade do consumidor da via pblica e dos terrenos adjacentes de propriedade de terceiros no alinhamento designado pelos poderes pblicos. 3.11 poste particular poste instalado na propriedade do consumidor com a finalidade de fixar, elevar e/ou desviar o ramal de ligao em BT. 3.12 centro de medio coletivo local abrigado destinado a instalar o conjunto de medidores de energia e seus acessrios, em caixas metlicas ou quadro em alvenaria. 3.13 medio agrupada sistema de medio destinada a atender mais de dois consumidores em local no acessvel pela rede pblica de distribuio de energia eltrica, no possuindo rea em condomnio, e alimentada atravs de um nico ramal de ligao. 3.14 quadro em alvenaria quadro construdo em alvenaria com fundo de madeira destinado instalao de medidores de energia e seus acessrios, dispositivos de interrupo e de proteo. 3.15

  • Pgina 15 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma caixa metlica para medio caixa metlica destinada instalao dos medidores de energia e seus acessrios. 3.16 caixa para protees individuais caixa metlica destinada a alojar o conjunto dos dispositivos de proteo correspondentes a cada unidade consumidora. 3.17 caixa seccionadora caixa metlica destinada a receber os condutores do ramal de entrada, bem como para instalao de chaves seccionadoras com fusveis ou disjuntores termomagnticos e distribuir os circuitos alimentadores dos centros de medio. 3.18 caixa de proteo caixa metlica destinada a garantir a inviolabilidade das ligaes aos terminais de cada medidor. 3.19 subestao parte das instalaes eltricas em mdia tenso destinada ao atendimento s unidades consumidoras, que agrupa os equipamentos, condutores e acessrios destinados proteo, manobra e transformao de grandezas eltricas. 3.20 quadro de barramentos compartimento localizado aps a subestao destinado a receber os condutores do ramal de entrada e alojar os barramentos de distribuio, dispositivos de proteo e transformadores de corrente, quando necessrios. 3.21 terminal acessrio para conexo de um cabo a outro elemento de um sistema eltrico e que proporciona o controle do campo eltrico e a vedao do cabo. 3.22 terminal para uso interno (terminao) acessrio para aplicao ao ar ambiente, no exposto a intempries. 3.23 terminal para uso externo acessrio para aplicao ao ar ambiente, exposto a intempries. 3.24 rea construda do apartamento a medida da superfcie da rea privativa da unidade de consumo (quarto, sala, cozinha, banheiros, varanda, etc.).

  • Pgina 16 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 3.25 rea construda da administrao a medida da superfcie das reas de uso coletivo (corredores, salo de festas, casa de mquinas, etc.). Conjuntos poliesportivos, piscinas e jardins iluminados devem ser considerados na rea construda da administrao. 3.26 rea construda da edificao a soma das reas construdas dos apartamentos e da administrao.

    4. REFERNCIAS NORMATIVAS Na aplicao desta Norma pode haver necessidade de consulta aos seguintes documentos normativos:

    4.1 Legislaes Resoluo no 456 de 29/11/2000 da ANEEL (Agncia Nacional de Energia Eltrica). Norma Regulamentadora n 10 do M.T.E. (Ministrio do Trabalho e Emprego). 4.2 Normas Tcnicas Brasileiras ABNT NBR 5355 - Chaves faca, tipo seccionadora, no blindadas para baixa tenso. ABNT NBR 5410 - Instalaes eltricas de baixa tenso. ABNT NBR 5413 Iluminncia de interiores. ABNT NBR 5597 - Eletroduto de ao-carbono e acessrios, com revestimento protetor e rosca NPT Requisitos. ABNT NBR 5598 - Eletroduto de ao-carbono e acessrios, com revestimento protetor e rosca BSP Requisitos. ABNT NBR 5624 - Eletroduto rgido de ao carbono, com costura, com revestimento protetor e rosca ABNT NBR 8133. ABNT NBR 5680 - Dimenses de tubos de PVC rgido. ABNT NBR 6249 - Isolador-roldana de porcelana ou de vidro - Dimenses, caractersticas e procedimentos de ensaio. ABNT NBR 7285 - Cabos de potncia com isolao slida extrudada de polietileno termofixo (XLPE) para tenses de 0,6/1 kV, sem cobertura Especificao. ABNT NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica Especificao. ABNT NBR 8452 - Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia eltrica Padronizao. ABNT NBR 14039 - Instalaes eltricas de mdia tenso de 1,0 kV a 36,2 kV. ABNT NBR NM-247-3 - Cabos isolados com policloreto de vinila (PVC) para tenses nominais at 450/750 V, inclusive. ABNT NBR 15465 - Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes eltricas de baixa tenso - Requisitos de desempenho. ABNT NBR 15688 - Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores nus. ABNT NBR 15751 Sistema de aterramento de susbestaes Requisitos.

  • Pgina 17 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 4.3 Normas da ELEKTRO ND.01 - Materiais e Equipamentos para Redes Areas de Distribuio de Energia Eltrica Padronizao. ND.02 - Estruturas para Redes Areas Urbanas de Distribuio de Energia Eltrica Padronizao. ND.07 - Estruturas para Redes Areas Isoladas de Distribuio de Energia Eltrica Padronizao. ND.10 - Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Secundria a Edificaes Individuais. ND.20 - Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso Primria de Distribuio. ND.22 - Projetos de Redes Areas Urbanas de Distribuio de Energia Eltrica Norma. ND.25 Projetos de Redes Areas Isoladas e Protegidas de Distribuio de Energia Eltrica Norma. ND.46 - Critrios para Projetos e Construo de Redes Subterrneas em Condomnios. ND.78 Proteo de Redes Areas de Distribuio.

    5. CONDIES GERAIS 5.1 Condies gerais de fornecimento 5.1.1 Regulamentao a) de responsabilidade do consumidor, aps o ponto de entrega, manter a adequao

    tcnica e a segurana das instalaes internas da unidade consumidora. As instalaes de utilizao de energia eltrica das unidades consumidoras que estiverem em desacordo com as Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, ou com esta Norma e que ofeream riscos segurana, devem ser reformadas ou substitudas dentro do prazo que for estabelecido pela ELEKTRO, sob pena de suspenso do fornecimento.

    b) As instalaes eltricas a partir da origem da instalao devem estar em conformidade com as normas ABNT NBR 14039 e ABNT NBR 5410.

    c) Os trabalhos nas instalaes eltricas devem ser realizados de acordo com os requisitos e condies estabelecidos na Norma Regulamentadora n 10 - Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade, do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    d) As instalaes para atendimento das reas de uso comum constituem uma unidade consumidora, de responsabilidade do condomnio, da administrao ou do proprietrio do edifcio ou conjunto.

    e) Edifcios ou conjuntos constitudos por uma s unidade consumidora, que venham a ser subdivididos, devem ter suas instalaes eltricas internas adaptadas, de modo a serem separadas as diversas unidades consumidoras correspondentes.

    f) A liberao do projeto pela ELEKTRO para a execuo, bem como o atendimento ao pedido de ligao e as vistorias efetuadas na entrada de servio, no transferem a responsabilidade tcnica a ELEKTRO quanto ao projeto e execuo das mesmas. Esta responsabilidade do(s) profissional(is) que o elaborou e/ou executou.

    g) O consumidor responsvel pelo zelo do ramal de entrada, medio, proteo e do(s) equipamento(s) mantido(s) sob lacre, sendo que o acesso a este(s) somente permitido ELEKTRO. Quando da necessidade de manuteno da entrada, em locais lacrados, o interessado deve contatar previamente a ELEKTRO para receber as devidas orientaes a serem observadas nessas condies.

    h) O consumidor deve permitir a qualquer tempo, o livre acesso dos representantes da

  • Pgina 18 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma ELEKTRO, devidamente credenciados, aos equipamentos de sua propriedade, bem como fornecer os dados e informaes solicitadas, referentes ao funcionamento das cargas e da instalao.

    i) No permitida a ligao de mais de uma unidade consumidora em um nico medidor. j) No permitido qualquer tipo de interligao entre instalaes eltricas de unidades

    consumidoras diferentes. k) Os condutores da entrada de servio da instalao consumidora no devem passar por

    terrenos de terceiros. l) No permitida a extenso das instalaes eltricas alm dos limites da propriedade do

    consumidor, bem como a propriedade usufruto de terceiros, mesmo que o fornecimento seja gratuito.

    m) Se o consumidor utilizar na unidade consumidora, revelia da concessionria, carga susceptvel de provocar distrbios ou danos no sistema eltrico de distribuio ou nas instalaes e/ou equipamentos eltricos de outros consumidores, facultado a ELEKTRO exigir desse consumidor o cumprimento das seguintes obrigaes:

    I. A instalao de equipamentos corretivos na unidade consumidora, com prazos pactuados e/ou o pagamento do valor das obras necessrias no sistema eltrico da concessionria, destinadas a correo dos efeitos desses distrbios.

    II. O ressarcimento concessionria de indenizaes por danos acarretados a outros consumidores, que, comprovadamente, tenham decorrido do uso da carga provocadora das irregularidades.

    n) Os casos tcnicos omissos ou duvidosos sero resolvidos em comum acordo com a ELEKTRO, que reserva o direito de tratar somente com o responsvel tcnico pelo projeto e/ou construo.

    5.1.2 Tenso de fornecimento a) O fornecimento de energia eltrica a cada unidade consumidora ser feito em tenso

    secundria de distribuio para carga instalada menor ou igual a 75 kW. b) Para as unidades consumidoras com carga instalada superior a 75 kW situados em

    edifcios de uso coletivo residenciais, que em princpio teriam fornecimento em tenso primria de distribuio, a ELEKTRO atender tambm em tenso secundria de distribuio por razes tcnicas e de segurana.

    c) A unidade consumidora constituda pela administrao do edifcio ou conjunto, ter sempre fornecimento em baixa tenso e atravs da mesma fonte que alimentar as demais unidades consumidoras.

    d) O fornecimento de energia eltrica a grandes consumidores (supermercados, restaurantes, etc.) com carga instalada superior a 75 kW, localizados no interior da edificao, ser em mdia tenso (com transformador do consumidor) desde que as condies tcnicas assim exigirem e as condies de segurana o permitam. Neste caso, as instalaes de mdia tenso devem ser executadas de acordo com a Norma ND.20 da ELEKTRO.

    5.1.3 Tipos de fornecimento (categorias e limites) 5.1.3.1 Fornecimento s unidades consumidoras

    a) Tenso de fornecimento em 220/127 V Monofsico (Tipo A) - a dois fios (127 V - 1 fase e neutro): - Instalaes com carga instalada at 12 kW.

  • Pgina 19 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma Bifsico (Tipo B) - a trs fios (220/127 V - 2 fases e neutro): - Instalaes com carga instalada acima de 12 kW e menores ou iguais a 25 kW. Trifsico (Tipo C) - a quatro fios (220/127 V - 3 fases e neutro): - Instalaes com carga instalada acima de 25 kW.

    b) Tenso de fornecimento em 380/220 V Monofsico (Tipo A) - a 2 fios (220 V - 1 fase e neutro): - Instalao com carga instalada at 15 kW. Bifsico (Tipo B) - a 3 fios (380/220 V - 2 fases e neutro): - Instalaes com carga instalada acima de 15 kW e menores ou iguais a 25 kW. Trifsico (Tipo C) - a 4 fios (380/220 V - 3 fases e neutro): - Instalaes com carga instalada acima de 25 kW. Obs.: Esta tenso de fornecimento aplicvel apenas em localidade cuja distribuio feita

    nesta tenso. 5.1.3.2 Fornecimento de energia eltrica ao edifcio O fornecimento de energia eltrica ao edifcio ou conjunto poder ser efetuado com alimentao direta da rede secundria da ELEKTRO ou atravs de transformador(es) instalado(s) em subestao, a ser definido pela ELEKTRO por ocasio da Consulta Preliminar, conforme ND.26-F-001. 5.1.3.2.1 Conjuntos de edifcios a) Em conjuntos de edifcios a serem individualmente alimentados a partir da rede secundria,

    que ocupem reas extensas, tornando tecnicamente desaconselhvel a alimentao a partir da via pblica, a ELEKTRO pode construir a rede primria area internamente propriedade particular para instalao de transformadores em postes, nos pontos estratgicos, a fim de alimentar o conjunto de edifcios, desde que haja acesso fcil para caminhes das equipes de construo e manuteno. A eventual participao financeira do consumidor nas obras ser de acordo com a Legislao em vigor.

    b) Caso haja interesse do particular em fazer as instalaes internas atravs de rede subterrnea, esta parte deve ser construda e mantida pelos particulares, devendo ser apresentado, tambm, o projeto da rede subterrnea elaborado de acordo com a Norma ND.46 da ELEKTRO.

    5.1.3.2.2 Fornecimento a conjunto de estabelecimentos comerciais varejistas a) Em edificao onde existam ou venham a existir mltiplas unidades consumidoras,

    mediante acordo entre os consumidores e a distribuidora, a medio para faturamento deve ser individualizada e situada em cada local de consumo.

    b) A distribuidora deve instalar medio totalizadora para faturamento entre o ponto de entrega e a entrada do barramento geral.

    c) O empreendimento deve ter suas instalaes eltricas internas adaptadas de forma a permitir a instalao de medidores para:

    - o faturamento das novas unidades consumidoras; e - a determinao da demanda correspondente s unidades consumidoras enquadradas no

    grupo B, a ser subtrada da medio totalizadora. d) Deve ser emitido ao responsvel institudo para a administrao do empreendimento,

    segundo o contrato de fornecimento firmado, o faturamento da demanda e da energia eltrica, respectivamente, pela diferena positiva entre:

  • Pgina 20 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma - a demanda apurada entre a medio totalizadora e quelas correspondentes s unidades

    consumidoras enquadradas no grupo B; - a energia eltrica apurada entre a medio totalizadora e a integralizao das medies

    individuais de cada unidade consumidora. e) Cabe ao responsvel manifestar, por escrito, a opo pelo faturamento nas condies

    previstas na Resoluo n 456 de 29/11/2000 da ANEEL, desde que anuda pelos demais integrantes do empreendimento ao tempo da solicitao.

    f) As condies para a medio individualizada devem constar de instrumento contratual especfico, a ser firmado por todos os envolvidos.

    g) O eventual compartilhamento de subestao de propriedade de consumidores responsveis por unidades consumidoras do grupo A com a distribuidora deve constar do instrumento referido na Resoluo n 456 de 29/11/2000 da ANEEL;

    h) Os custos associados implementao do disposto neste item so de responsabilidade dos consumidores interessados.

    5.2 Fornecimento de materiais e execuo da entrada de servio 5.2.1 Materiais e equipamentos fornecidos pela ELEKTRO O poste, cruzetas, chaves fusveis, terminais, para-raios, os condutores at o ponto de entrega, o(s) equipamento(s) de transformao, proteo, proteo de MT, medio (medidores, transformadores de corrente) e seus acessrios, so fornecidos e instalados pela ELEKTRO. 5.2.2 Materiais e equipamentos fornecidos pelo Consumidor Os demais materiais da entrada de servio da instalao (quadro em alvenaria ou caixas metlicas para medio, caixa seccionadora, eletrodutos, suportes para chaves e para-raios, isoladores pedestal, chaves seccionadoras e disjuntores de BT, condutores a partir do ponto de entrega, poste particular, telas de proteo e a iluminao interna da subestao, etc.), so fornecidos e instalados pelo consumidor, conforme padronizao contida nesta Norma e sujeitas aprovao pela ELEKTRO. 5.2.3 Construo civil de responsabilidade do interessado, construir em local de livre e fcil acesso, em condies adequadas de iluminao, ventilao e segurana, o compartimento destinado, exclusivamente, instalao de equipamentos de transformao, proteo e outros, da concessionria e/ou do interessado, necessrios ao atendimento das unidades consumidoras da edificao. Cabe ainda ao interessado executar os servios que envolvam obras civis (instalao dos dutos, eletrodutos, caixas de passagens, bases e suportes para equipamentos, etc.) necessrios instalao dos equipamentos da ELEKTRO. 5.2.4 Aterramento Os materiais e a execuo do aterramento das caixas metlicas e do neutro do circuito em BT, bem como do sistema de terra no caso de edifcios atendidos atravs da subestao, so de responsabilidade do consumidor.

    5.3 Suspenso do fornecimento A ELEKTRO poder suspender o fornecimento de energia eltrica quando apurar que esteja ocorrendo por parte do consumidor, infrao s normas ou nas situaes previstas na Resoluo n 414 de 2010 da ANEEL.

  • Pgina 21 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 5.4 Gerao prpria a) No permitido o paralelismo de geradores particulares com o sistema de fornecimento de

    energia da ELEKTRO. Para evitar o paralelismo, recomenda-se a adoo de uma das medidas a seguir:

    Instalar um dispositivo de reverso, de acionamento manual ou eltrico com intertravamento mecnico e eltrico, para alternar o fornecimento de energia atravs do circuito alimentado pelo sistema da ELEKTRO e pelo gerador particular. Nas instalaes com o neutro do sistema eltrico da ELEKTRO interligado com o neutro das instalaes da unidade consumidora, o dispositivo de reverso, de acionamento manual ou eltrico com intertravamento mecnico e eltrico deve possibilitar o seccionamento simultneo das fases e do neutro.

    Construir um circuito alimentado exclusivamente pelo gerador particular independente dos circuitos da instalao normal.

    Em ambos os casos, o neutro do circuito alimentado pelo gerador particular deve ser independente do neutro do sistema da ELEKTRO. b) Para a instalao do sistema de gerao prpria, o interessado deve apresentar projeto

    eltrico para aprovao da ELEKTRO, contendo: Diagrama unifilar eltrico e funcional, com detalhes do intertravamento e das protees. Caractersticas do gerador. Caractersticas do dispositivo de reverso. 5.5 Fator de potncia Todos os consumidores devem manter o fator de potncia indutivo mdio de suas instalaes superior a 0,92. 5.6 Pedido de ligao das unidades consumidoras a) Para solicitar a ligao, o interessado deve entrar em contato com a ELEKTRO aps a

    concluso de suas instalaes eltricas conforme projeto liberado para execuo. b) Qualquer aumento de carga ou alterao de suas caractersticas deve ser previamente

    submetido apreciao da ELEKTRO, para verificao da necessidade de adequao na rede e nas suas instalaes.

    c) No caso de corte de energia, o restabelecimento do fornecimento ser efetuado pela ELEKTRO aps ser sanado pelo consumidor a causa que motivou a suspenso do mesmo.

    5.7 Ponto de entrega a) O ponto de entrega o local da conexo da rede de distribuio da ELEKTRO com as

    instalaes de utilizao de energia do consumidor e localiza-se: No ponto de ancoragem do ramal de ligao no poste particular ou fachada da edificao,

    junto via pblica, no caso de edifcios e/ou conjuntos ligados diretamente rede secundria da ELEKTRO e medies agrupadas.

    Nos terminais secundrios do(s) transformador(es), no caso de edifcios ou conjuntos atendidos atravs de subestao.

    b) O ponto de entrega pode situar-se ou no no local onde forem instalados os equipamentos para medio de energia.

    c) At o ponto de entrega de responsabilidade da ELEKTRO a execuo dos servios, operao e manuteno.

  • Pgina 22 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6. CONDIES E ORIENTAES ESPECFICAS 6.1 Medio Agrupada 6.1.1 A medio agrupada aplica-se para atendimento de mais de dois consumidores em

    local no acessvel pela rede pblica de distribuio de energia eltrica, no possuindo rea em condomnio, e alimentada atravs de um nico ramal de ligao, para um mximo de 12 (doze) consumidores.

    6.1.2 O padro de entrada deve ser localizado em local de uso comum, o mais prximo possvel da rede de distribuio, e construdo conforme desenho ND.26.08.01/1.

    6.1.3 A definio da categoria do atendimento e o dimensionamento dos componentes das instalaes consumidoras individuais devem ser de acordo com a Tabela 14 e a Norma ND.10 da ELEKTRO.

    6.1.4 O ramal de ligao, ramal de entrada e os demais componentes da entrada geral devem ser dimensionados em funo da demanda total calculada conforme critrios do item 6.7.3.

    6.1.5 Para apresentao do projeto da entrada de servio da medio agrupada, devem ser obedecidos os limites e critrios estabelecidos nos itens 6.2.1.

    6.1.6 Nas medies agrupadas deve ser prevista a instalao de chave seccionadora sem fusveis no circuito alimentador, conforme indicado no desenho ND.26.08.01/1.

    6.1.7 Os critrios deste subitem aplicam-se, tambm, para ligaes de consumidores no mesmo local, com quantidade de medidores e/ou de categorias de atendimento superiores aos estabelecidos no item 6.2.2.2.2. da Norma ND.10.

    6.2 Edifcio de Uso Coletivo 6.2.1 Condies gerais 6.2.1.1 Consulta preliminar a) Por ocasio da solicitao do pedido de ligao provisria para o canteiro de obras, deve

    ser apresentada, devidamente preenchida, a Consulta Preliminar para atendimento a padro de energia agrupada e coletiva (ND.26-F-001), anexando a Planta da Prefeitura (aprovada ou no) indicando a previso do local destinado subestao e/ou centro de medio, de acordo com as necessidades da edificao.

    b) Com base nos dados apresentados na Consulta Preliminar, a ELEKTRO informar ao interessado o tipo de atendimento. Caso o atendimento seja atravs da rede de distribuio secundria (atendimento em baixa tenso), a Elektro informar a resistncia nominal do poste, devendo o projeto ser elaborado conforme item 6.2.2.

    c) Caso o atendimento do edifcio seja atravs de subestao (atendimento em mdia tenso), a ELEKTRO informar, tambm, a quantidade e a(s) potncia(s) do(s) transformador(es), sendo o projeto elaborado conforme item 6.2.3.

    6.2.1.2 Apresentao do projeto As edificaes com at 4 (quatro) unidades consumidoras e carga instalada total inferior a 30 kW so atendidas mediante solicitao do Pedido de Ligao, sendo dispensada a apresentao do projeto eltrico da entrada de servio, no entanto, as instalaes devem estar de acordo com as prescries desta Norma. Para edificaes com at 4 (quatro) unidades consumidoras e carga instalada total acima de 30 kW e at 75 kW exigida a apresentao, por ocasio do Pedido de Ligao, da ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) do responsvel pela execuo das instalaes da entrada de servio, sendo dispensada a apresentao do projeto eltrico. Para edificaes com nmero de unidades consumidoras ou carga instalada total superior ao

  • Pgina 23 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma citado no subitem anterior, obrigatria a apresentao do projeto eltrico da entrada de servio da instalao, atravs do formulrio ND.26-F-002, anexando os seguintes documentos: a) Memorial Descritivo 2 (duas) vias. b) Desenhos em 2 (duas) vias, assinados pelo responsvel tcnico, com indicao do nmero

    de registro no CREA e o nome por extenso, constitudos de: Planta da situao do imvel em escala adequada, com indicao dos nomes das ruas,

    avenidas, praas, etc. Planta civil do andar tipo, indicando as dimenses e reas das unidades consumidoras

    (apartamentos, salas, etc.) e o total de andares. Planta de localizao da entrada de servio da instalao com indicao do seu percurso

    desde o ponto de alimentao at o(s) Centro(s) de Medio (escala 1:50 ou 1:100). Vistas e cortes das instalaes do(s) Centro(s) de Medio e das caixas seccionadoras

    (escala 1:20 ou 1:10). Alm das exigncias acima devem ser apresentados no caso de fornecimento em baixa

    tenso: vista frontal e lateral da entrada da instalao mostrando o poste particular, caixas de

    passagem e os eletrodutos do ramal de entrada (escala 1:25 ou 1:50). No caso de fornecimento atravs de subestao na edificao: Planta e cortes da subestao (escala 1:25). c) Relao das cargas previstas e clculo da demanda, conforme item 6.7 em 2 (duas) vias. d) Diagrama unifilar em 2 (duas) vias, com indicao da(s) demanda(s) do(s) ramal(is) de

    entrada e do(s) circuito(s) alimentador(es), sees dos condutores, dimetros dos eletrodutos e caractersticas dos equipamentos de proteo geral e individuais, at o(s) Centro(s) de Medio (condutores de sada das protees individuais).

    e) Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART. Em todo projeto deve ser fornecida cpia da ART do Engenheiro ou da empresa responsvel pelo projeto e pela execuo da obra. 6.2.1.3 Validade do projeto a) O projeto eltrico das instalaes da entrada de servio ter validade de 36 (trinta e seis)

    meses a contar da data da liberao para execuo. Vencido o prazo deve ser reapresentado o projeto atualizado de acordo com as condies de fornecimento e os critrios de projeto vigentes para reavaliao pela ELEKTRO.

    b) Noventa dias da data prevista para o trmino da obra ou mesmo antes, se convocado, o responsvel tcnico pelo empreendimento deve confirmar a data da ligao para que a ELEKTRO tome as providncias necessrias para o atendimento.

    6.2.1.4 Disposio da entrada de servio a)Se o edifcio for alimentado diretamente da rede de distribuio secundria da ELEKTRO a entrada de servio da instalao deve estar de acordo com o desenho ND.26.01.01/1. Caso o edifcio tenha entrada em MT (alimentao atravs de subestao) o consumidor deve deixar preparada a subestao e os dutos para o ramal subterrneo conforme desenhos ND.26.01.02/1, ND.26.02.01/1, ND.26.02.02/1, ND.26.02.03/1, ND.26.02.04/1 e ND.26.02.05/1.

  • Pgina 24 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma b)Nos desenhos ND.26.04.01/1, ND.26.04.02/1 e ND.26.04.03/1 so apresentados esquemas orientativos para montagem dos componentes das entradas de servio de energia eltrica (caixas seccionadoras, quadro em alvenaria, caixas metlicas para medio e edifcios com subestao). 6.2.2 Fornecimento atravs da rede secundria de distribuio 6.2.2.1 Tenso de fornecimento O fornecimento ao edifcio ser trifsico (3 fases e neutro) na tenso 220/127 V, freqncia de 60 Hz e neutro solidamente aterrado ou 380/220 V na localidade onde a distribuio realizada nesta tenso. 6.2.2.2 Ramal de ligao areo em BT 6.2.2.2.1 Condutores a) Os condutores podem ser multiplexados (tipo sustentao pelo neutro) de cobre ou

    alumnio ou singelos de cobre, isolados em XLPE, sem cobertura, conforme padronizao da Norma ND.01 e ND.06. Os condutores multiplexados de alumnio so utilizados at a seo nominal de 120 mm2 e de cobre at 95 mm2.

    b) Para condutores com sees superiores s citadas, so utilizados condutores singelos de cobre, devendo ser previsto no poste particular a instalao de 4 (quatro) isoladores roldana.

    c) Os condutores do ramal de ligao em BT so especificados, dimensionados e instalados pela ELEKTRO.

    6.2.2.2.2 Pormenores construtivos a) O ramal de ligao deve entrar pela frente do terreno ou pela lateral no caso de edifcio em

    esquina, ficar livre de qualquer obstculo, e no deve cruzar terrenos de terceiros. Se o terreno tiver acesso por duas ruas permitida a entrada do ramal por qualquer um dos lados, dando-se preferncia quele em que estiver a entrada principal da edificao.

    b) Deve derivar do poste da rede secundria de distribuio mais prximo do ponto de entrega e seu comprimento no deve ser maior que 30 m. Para comprimento superior pode ser necessria a realizao de obra para extenso de rede de distribuio de energia eltrica.

    c) No permitido cruzamento com condutores de outros ramais de ligao; d) Deve ser observado o afastamento mnimo de 0,60 m dos fios e/ou cabos de telefonia,

    sinalizao, etc. e) No deve ser acessvel de janelas, sacadas, escadas, terraos, etc., devendo ser

    obedecidos os afastamentos mnimos estabelecidos na norma da ABNT NBR 15688 e normas da Elektro ND.02, ND.07 e ND.12.

    f) Devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distncias mnimas medidas na vertical, entre o condutor inferior e o solo no ponto de maior proximidade:

    5,50 m no cruzamento de ruas, avenidas e entradas de garagens de veculos pesados; 4,50 m nas entradas de prdios e demais locais de uso restrito a veculos; 3,50 m nas ruas e vias exclusivas a pedestres. 6.2.2.3 Poste particular a) O poste instalado na propriedade particular destinado ancoragem dos condutores do

    ramal de ligao deve ser de acordo com item 6.6.1. b) O poste particular deve estar localizado na divisa do alinhamento do terreno com a via

    pblica, sendo admitido um recuo de no mximo 1(um) metro.

  • Pgina 25 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma c) Os isoladores devem ser do tipo roldana, de porcelana, montados em armaes

    secundrias. 6.2.2.4 Ramal de entrada 6.2.2.4.1 Dimensionamento O dimensionamento dos componentes do ramal de entrada (condutores, eletrodutos, proteo, caixa seccionadora) deve ser de acordo com a Tabela 1 a Tabela 4, em funo da determinao da carga instalada e clculo da demanda conforme item 6.7. 6.2.2.4.2 Condutores a) Devem ser de cobre com isolao de PVC 70 C 450/750 V ou EPR/XLPE

    90 C 0,6/1 kV. Os condutores do ramal de entrada devem ser identificados nas cores padro: fase A (preta), fase B (cinza), fase C (vermelha) e neutro (azul clara). Essa identificao pode ser pela colorao da isolao ou atravs de fitas coloridas aplicadas em todas as extremidades dos cabos, desde o ponto de entrega at os barramentos do centro de medio;

    b) No so permitidas emendas dos condutores do ramal de entrada; c) Devem ter comprimento suficiente para permitir a conexo ao ramal de ligao nas

    condies dos padres construtivos, bem como aos equipamentos de medio e/ou proteo.

    6.2.2.4.3 Ramal de entrada em eletrodutos a) Os eletrodutos para instalaes embutidas devem ser de PVC rgido, rosquevel, classe A

    ou B ou ao rgido de ao-carbono. b) Os eletrodutos de PVC devem possuir caractersticas conforme a Norma ABNT NBR 6150,

    no sendo aceitos eletrodutos de PVC tipo soldvel. c) Os eletrodutos de ao carbono devem ser zincados a quente, conforme as Normas ABNT

    NBR 5597 e ABNT NBR 5598. d) Os eletrodutos de ao devem ter as extremidades externas protegidas com buchas. e) Na regio litornea devem ser instalados no padro de entrada, somente eletrodutos de

    PVC rgido. 6.2.2.4.4 Ramal de entrada subterrneo em baixa tenso No permitida a entrada subterrnea em baixa tenso derivando diretamente do poste da rede de distribuio da ELEKTRO. O ramal de entrada subterrneo deve ser instalado a partir do poste particular. As condies de atendimento e formas construtivas devem seguir as exigncias da norma ND.46. 6.2.2.5 Proteo contra sobretenses transitrias Nos edifcios atendidos diretamente pela rede area devem ser previstas protees contra sobretenses transitrias, conforme diretrizes definidas na ABNT NBR 5410. Nos casos em que for necessrio o uso de dispositivo de proteo contra surtos (DPS) para proteo contra sobretenses de origem atmosfrica transmitidas pela linha externa de alimentao, bem como a proteo contra sobretenses de manobra, os DPS devem ser instalados em caixa, com dispositivos para lacres, com cabeamento derivando dos barramentos (no caso de utilizao de caixa de distribuio) ou dos bornes de entrada do disjuntor geral ou barramento de entrada (no caso de um nico quadro de medidores), no sendo permitido o acesso energia no medida.

  • Pgina 26 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.2.3 Fornecimento atravs de subestao (mdia tenso) 6.2.3.1 Tenso de fornecimento O fornecimento de energia eltrica ao edifcio ser na tenso nominal de 13,8 kV ou 34,5 kV, sistema trifsico, freqncia de 60 Hz. 6.2.3.2 Ramal de ligao subterrneo em mdia tenso a) Quando previsto o fornecimento de energia eltrica ao edifcio atravs de subestao, o

    ramal de ligao primrio ser sempre subterrneo fornecido e instalado pela ELEKTRO. b) Deve partir de um poste da rede de distribuio indicado pela ELEKTRO, no cortar

    terrenos de terceiros e entrar preferencialmente pela frente do edifcio. c) O comprimento mximo do ramal de ligao subterrneo deve ser de 50 m, medido do

    poste de derivao na rede at a subestao. d) No recomendada a travessia do ramal subterrneo sob via pblica. Caso seja

    necessria, devem ser obtidas as autorizaes para as obras junto aos rgos pblicos. e) Os condutores do ramal de entrada subterrneo podem ser de cobre ou alumnio,

    unipolares ou tripolares, com isolao extrudada de XLPE ou EPR, tenso de isolamento de 8,7/15 kV ou 20/35 kV para ligaes em redes com tenses nominais de 13,8 kV ou 34,5 kV, respectivamente, prprios para instalao em locais no abrigados e sujeitos umidade, dimensionados pela ELEKTRO.

    f) As extremidades dos cabos devem possuir terminais monofsicos da classe de tenso 8,7/15 kV ou 20/35 kV, em material termocontrtil ou contrtil a frio, para uso externo (instaladas na estrutura de derivao do ramal primrio) e para uso interno (no interior da subestao).

    g) Deve ser previsto um cabo reserva com as mesmas caractersticas dos cabos do circuito principal, instalado em duto separado no trecho subterrneo. O cabo reserva deve ser mantido energizado a partir da fonte, devendo ser colocada uma placa de advertncia, junto ao terminal no interior da subestao, alertando a sua condio de energizado.

    h) As blindagens metlicas dos cabos, junto aos terminais externos e internos, devem ser interligadas ao sistema de aterramento.

    i) Na descida junto ao poste de derivao, os cabos devem ser protegidos at uma altura mnima de 5 metros acima do solo por eletroduto de ao galvanizado a fogo, com dimetro mnimo de 75 mm. O eletroduto deve ser fixado ao poste de forma adequada com cintas ajustveis, arame de ao galvanizado 12 BWG ou bandagens e ser vedado na extremidade para evitar a entrada de gua.

    j) No permitida a instalao do ramal de ligao subterrneo em poste que tenha instalado qualquer tipo de equipamento (transformador, religador, chave a leo, etc.).

    k) Junto ao poste de transio deve ser prevista uma caixa de passagem com dimenses internas mnimas de 0,80 x 0,80 x 1,20 m, com boa impermeabilizao, provida de tampa de concreto e com fundo falso de pedra britada n 2.

    l) Ao longo do ramal de ligao subterrneo, nos pontos com ngulos iguais ou superiores a 30 devem ser previstas caixas de passagens com dimenses internas mnimas de 1,50 x 1,00 x 1,20 m, providas de tampa de concreto com boa vedao e fundo falso com pedra britada n 2.

    m) As caixas de passagem construdas em locais sem acabamento do piso (terra ou gramado) devem possuir uma base de concreto de 0,25 m de largura, no mnimo, ao redor da sua abertura.

    n) No trecho subterrneo, os cabos devem ser instalados em duto de polietileno de alta densidade (PEAD) diretamente enterrado ou envelopado em concreto ou de PVC rgido

  • Pgina 27 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma envelopado em concreto, a uma profundidade mnima de 0,60 m na calada ou 0,80 m na via pblica. Os dutos devem ter dimetro nominal mnimo de 100 mm quando for instalado um circuito completo por duto ou 50 mm quando for previsto um cabo por duto.

    o) A instalao dos cabos em dutos individuais ou um circuito completo por duto depende do critrio adotado pelo projetista. O desenho ND.26.02.01/1 ilustra a instalao de circuito completo em um duto e o cabo reserva em outro. Para as configuraes dos bancos de dutos, ver desenho ND.26.02.02/1 e ND.26.02.03/1.

    p) Os cabos isolados devem ser instalados de modo que a curvatura dos cabos seja de, no mnimo, 12 vezes o seu dimetro externo, mesmo durante a operao de montagem.

    q) Os condutores do ramal subterrneo de MT devem ser identificados com as seguintes cores: fase A: azul; fase B: branco e fase C: vermelho. Os condutores de proteo e do neutro (se existir) devem ser identificados pelas cores verde e azul claro, respectivamente.

    r) Os condutores de proteo e do neutro (se existir) devem ser identificados pelas cores verde e azul claro, respectivamente.

    s) Os cabos devem possuir identificao das fases, no mnimo, nos seguintes pontos: Poste de transio. Entradas e sadas do ramal nas caixas de passagem. Junto aos terminais na subestao. t) Os dutos devem ser instalados com uma declividade adequada de, no mnimo, 1% para

    facilitar o escoamento das guas de eventuais infiltraes. u) A distncia horizontal dos dutos do ramal de ligao subterrneo com dutos de outros

    servios de infra-estrutura (gua, telefone, comunicao, etc) deve ser de, no mnimo, 0,30 m. Essa distncia vlida tambm para os casos de cruzamentos. No caso de dutos para materiais inflamveis (gs, combustveis, etc.) devem ser obedecidas as distncias mnimas estabelecidas pelas empresas responsveis pelo material.

    v) Por toda extenso do ramal subterrneo, os dutos diretamente enterrados devem ser sinalizados com fita de advertncia colocada a 0,40 m acima do duto.

    w) Recomenda-se que nas caixas de passagem sejam previstas sobras de cabo, para eventuais substituies dos terminais, reconstituies de cabos, etc.

    x) Devem ser evitadas emendas nos cabos subterrneos, porm quando necessrias, devem ser executadas de forma a garantir as caractersticas fsicas e eltricas originais do cabo e realizadas nas caixas de passagem.

    y) Se o neutro da rede da ELEKTRO for contnuo e quando disponvel, pode ser interligado ao neutro das instalaes da unidade consumidora por meio de condutor de proteo tipo XLPE ou EPR com isolao de 0,6/1 kV, dimensionado de acordo com os critrios da ABNT NBR 14039. A identificao do condutor deve ser verde-amarela ou na falta da dupla colorao, admite-se o uso da cor verde.

    6.2.3.3 Subestao 6.2.3.3.1 Condies gerais a) obrigatria a construo, pelo interessado, em local de livre e fcil acesso, em condies

    adequadas de iluminao, ventilao e segurana, de subestao abrigada, cubculo compacto ou base de concreto no recuo ou imediatamente aps o recuo da edificao, exclusivamente, instalao de equipamentos de transformao, proteo e outros, da ELEKTRO, necessrios ao atendimento das unidades consumidoras da edificao.

    b) As subestaes podem ser instaladas em local isolado ou fazer parte de uma edificao. c) Quando a subestao de transformao fizer parte integrante da edificao residencial e/ou

    comercial, somente permitido o emprego de transformadores a seco, mesmo que haja

  • Pgina 28 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma paredes de alvenaria e portas corta-fogo. Quando forem utilizados disjuntores com lquidos isolantes no inflamveis, estes devem ter um volume de lquido por plo inferior a 1 litro.

    6.2.3.3.2 Localizao da subestao a) A localizao da subestao ser definida de comum acordo entre o consumidor e a

    ELEKTRO, devendo ficar o mais prximo possvel da divisa do terreno com a via pblica. b) Subestao integrante da edificao deve ficar preferencialmente no trreo, podendo ser

    autorizada a instalao no primeiro subsolo, em local de fcil acesso para instalao e retirada dos equipamentos da ELEKTRO.

    c) O local escolhido no deve estar sujeito a inundaes, pois os equipamentos a serem instalados no possuem caractersticas submersveis.

    6.2.3.3.3 Caractersticas construtivas da subestao a) Deve ser construda em alvenaria ou concreto armado e apresentar caractersticas

    definitivas de construo, no sendo permitido o uso de material combustvel. b) Deve ser dimensionada de acordo com as caractersticas dos equipamentos a serem

    instalados, de modo a oferecer condies adequadas de operao e manuteno, bem como as condies mnimas necessrias de segurana.

    c) As dimenses indicadas nos desenhos padres ND.26.03.01/1 e ND.26.03.02/1 so as mnimas recomendadas.

    d) Os corredores e os locais de acesso da subestao devem ter dimenses de, no mnimo, 0,70 m, com todas as portas abertas e na pior condio com os equipamentos extrados em manuteno, para livre circulao de pessoas.

    e) As portas da subestao devem ser metlicas, abrir para fora, com dimenses mnimas de 0,80x2,10 m para acesso de pessoas e 1,60x2,10 m, em duas folhas, quando para acesso comum a pessoas e equipamentos.

    f) Deve possuir iluminao interna artificial obedecendo aos nveis de iluminamento fixados pela ABNT NBR 5413, e natural sempre que possvel.

    g) Os pontos de luz devem ser instalados em locais de fcil acesso para eventuais trocas de lmpadas.

    h) Deve possuir sistema de ventilao natural, sempre que possvel, ou forada quando necessria. As janelas devem possuir rea til de ventilao de 20 cm2 por kVA de potncia de transformao, sendo cada uma com rea livre mnima de 1 m2, conforme Tabela 15. As janelas devem ser convenientemente dispostas, de modo a promover perfeita circulao de ar, preferencialmente com a colocao de janelas prximas ao piso e outras prximas ao teto.

    i) As partes energizadas da instalao devem ser protegidas por anteparos rgidos constitudos de telas metlicas resistentes, de arame galvanizado n 12 BWG, com malha mnima de 13 mm e mxima de 25 mm. A tela metlica deve ser instalada at uma altura mnima de 1,70 m do solo, podendo ter uma abertura de at 0,30 m na parte inferior.

    j) Deve ser provida de extintor de incndio (CO2 ou p qumico seco) e atender as normas de segurana especficas do Corpo de Bombeiros. Recomenda-se que o mesmo seja instalado do lado de fora da subestao, prximo porta de entrada, devidamente protegido contra intempries.

    k) O piso da subestao deve ser de concreto adequadamente nivelado e dimensionado de maneira que resista ao peso dos equipamentos a serem instalados e ficar com uma cota positiva (100 mm) em relao ao piso externo.

  • Pgina 29 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma l) obrigatria a fixao em local bem visvel, tanto no lado externo da porta como nas

    grades de proteo no interior da subestao, da placa de advertncia PERIGO - ALTA TENSO, com os smbolos usuais indicadores de tal perigo.

    m) No interior da subestao deve estar disponvel, em local acessvel, um esquema geral da instalao.

    n) A rea da subestao de uso exclusivo da ELEKTRO e no deve ser utilizada como depsito ou outros fins pelo condomnio ou administrao.

    o) A laje de cobertura da subestao externa deve ser impermeabilizada e orientada de modo a no permitir escoamento de gua de chuva sobre os isoladores e os condutores de mdia tenso, com uma declividade mnima de 5%.

    p) Nos desenhos ND.26.03.01/1 e ND.26.03.02/1 so mostrados detalhes que devem ser observados na construo das subestaes e sugestes para ferragens e suporte de equipamentos.

    6.2.3.3.4 Instalao de transformador a seco a) Por se tratar de equipamento sem risco de exploso e por possuir caractersticas auto-

    extinguveis e no propagao de fogo dispensada a construo de subestao a prova de fogo, no sendo necessrias paredes divisrias entre equipamentos, porta corta-fogo e sistema de drenagem de leo.

    b) Deve haver um espaamento mnimo de 0,50 m entre transformadores e entre transformador e paredes, para facilitar o acesso para inspeo e possibilitar ventilao adequada.

    c) Em locais onde seja necessria a limitao do nvel de rudo, pode ser necessrio adoo de medidas adicionais nesse sentido para a instalao do transformador a seco.

    d) O transformador deve ficar apoiado e imobilizado no piso, nivelado nos pontos de apoio de sua base, para assegurar a sua estabilidade e evitar deformaes.

    e) O transformador deve ser instalado em lugar abrigado, protegido de chuva e luz solar direta.

    f) Devem ser observadas as recomendaes do fabricante quanto s condies de instalao, montagem, operao e manuteno dos transformadores a seco.

    6.2.3.4 Proteo geral de mdia tenso 6.2.3.4.1 Condies gerais a) No poste da rede area da ELEKTRO de onde derivar o ramal de ligao areo ou o

    ramal de entrada subterrneo devem ser instaladas chaves fusveis ou seccionadores unipolares tipo faca, dimensionados e instalados pela ELEKTRO, de acordo com a potncia e caractersticas das cargas da instalao consumidora.

    b) A proteo geral das instalaes da unidade consumidora em mdia tenso deve estar coordenada com o sistema de proteo da rede ELEKTRO;

    c) Cada unidade transformadora deve ter a sua proteo individual na mdia e na baixa tenso.

    d) Os seccionadores unipolares e chaves fusveis devem ser instaladas de forma que impea o seu fechamento pela ao da gravidade e possibilite sua pronta manobra, e quando abertas, as partes mveis no estejam sob tenso.

    e) Devem ser afixadas em local visvel, as instrues para operao das chaves e disjuntores de MT.

    f) As unidades consumidoras existentes devem ter os sistemas de proteo geral readequados s exigncias desta norma nos seguintes casos:

  • Pgina 30 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma Alterao de capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA para valor superior a esta

    potncia. Substituio dos equipamentos de proteo. Expanso no sistema eltrico da unidade consumidora que envolva a necessidade de

    quaisquer alteraes nas instalaes de mdia tenso. Reativao de unidade consumidora. g) Onde houver disjuntor geral de mdia tenso, deve haver condies de lacrar o(s) rel(s)

    de proteo de modo que no haja condies de alterao dos ajustes das protees sem a concordncia da ELEKTRO.

    h) Alm do que estabelece esta Norma o projeto de proteo deve atender as exigncias das normas ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039.

    i) A ELEKTRO orienta que os equipamentos de proteo no sejam adquiridos antes da aprovao do projeto de proteo.

    j) Quanto elaborao, execuo e manuteno do projeto da proteo: - O interessado deve solicitar ELEKTRO os dados bsicos e condies de contorno para

    a elaborao do projeto da proteo. - incumbncia do interessado a elaborao do projeto da proteo. - Cabe a ELEKTRO analisar o projeto da proteo com o objetivo de garantir a

    confiabilidade/integridade do sistema eltrico da ELEKTRO, concordando ou propondo alteraes, caso necessrio. Esta anlise no contempla a verificao da garantia da confiabilidade/integridade das instalaes do consumidor.

    - Os ajustes, calibrao e aferio devem ser executadas pelo interessado, e informados a ELEKTRO atravs de Laudo Tcnico de empresa ou profissional habilitado.

    - O projeto e ajuste de proteo so de responsabilidade do interessado, devendo mant-lo conforme apresentado ELEKTRO.

    - O respectivo projeto deve conter as relaes de TPs e TCs de proteo, e o resumo dos ajustes em valores primrios e secundrios.

    - A ELEKTRO, a qualquer tempo e circunstncias, caso julgue necessrio, poder exigir a verificao do ajuste em campo atravs de equipamento de ensaios apropriado.

    6.2.3.4.2 Transformador com potncia at 300 kVA (inclusive) instalado na rede area a) A proteo geral na mdia tenso deve ser feita por chaves fusveis instaladas na estrutura

    do transformador, sendo que, neste caso, adicionalmente, a proteo geral na baixa tenso deve ser realizada por disjuntor tripolar..

    b) As caractersticas das chaves fusveis esto informadas na norma ND.01 e para o dimensionamento do elo fusvel, consultar a norma ND.78.

    c) O disjuntor tripolar de BT deve ser dimensionado para coordena com as demais protees. 6.2.3.4.3 Subestao com potncia de transformao at 300 kVA (inclusive) a) A proteo geral na mdia tenso deve ser feita por meio de um disjuntor acionado atravs

    de rels secundrios ou por meio de seccionador tripolar com abertura em carga, com fusveis limitadores de corrente, sendo que, neste caso, a proteo geral na baixa tenso deve ser realizada por disjuntor tripolar.

    b) No caso de utilizao de disjuntor na mdia tenso, os procedimentos so os mesmos descritos no item 6.2.3.4.4.

    c) No caso de utilizao de seccionador tripolar com fusveis limitadores, os fusveis limitadores devem ser escolhidos de forma a atuar em valores (correntes e tempos)

  • Pgina 31 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma inferiores aos admissveis na curva de carregamento mximo de curta durao do transformador, e permitir a livre passagem das correntes de carga e transitria de magnetizao do transformador.

    6.2.3.4.4 Subestao com potncia de transformao acima de 300 kVA at 1000 kVA a) A proteo geral de mdia tenso deve ser realizada por meio de disjuntor nos seguintes

    tipos de instalaes: - subestao unitria com capacidade instalada maior que 300 kVA; - subestao abrigada com mais de uma unidade transformadora, independente da

    capacidade instalada; - instalao com circuito primrio subterrneo aps a proteo geral; - instalao com um ou mais transformadores ao tempo com capacidade instalada total

    maior que 300 kVA. b) O disjuntor geral deve ser acionado atravs de rels de proteo secundrios com as

    funes 50 e 51 nas 3 fases, 50/51N (neutro), 51NS (neutro sensvel), 47 (inverso de fases), e 59 (sobretenso).

    c) Quando no houver necessidade de maior seletividade nas instalaes consumidoras, poder ser suprimida a funo 51N, mantendo-se apenas as funes 50N e 51NS.

    d) A proteo de fase e neutro deve ter elemento temporizado (51) com as curvas caractersticas tempo x corrente tipo muito inversa ou extremamente inversa. A proteo 51NS deve ser do tipo tempo definido.

    e) Devem ser previstas chaves fusveis no ponto de entrega da ELEKTRO com a funo de retaguarda do disjuntor de entrada. Os elos fusveis devem ser propostos pelo consumidor, em funo das condies das cargas e suas particularidades, e escolhidos entre 10K, 15K, 25K, 40K, 50K e 65K. Havendo restries para a utilizao da chave fusvel, poder ser utilizado seccionador unipolar, desde que justificado e aprovado pela ELEKTRO.

    f) Os ajustes dos rels de sobrecorrente de fase devem satisfazer os seguintes requisitos: - atuar em valores (correntes e tempos) inferiores aos admissveis na curva de carregamento

    mximo de curta durao do transformador, quando o consumidor possuir apenas um transformador;

    - o elemento temporizado (51) deve ser sensvel s menores correntes de defeito entre fases no trecho sob sua superviso e, se possvel, s correntes de defeito no lado de baixa tenso, refletidas no lado de alta tenso;

    - caso a demanda contratada esteja abaixo da capacidade do transformador, ajustar a corrente de pick-up do rel de fase em 1,5 vezes a corrente equivalente demanda contratada respeitando as condies acima;

    - as unidades temporizadas de fase (51) devem ter correntes de partida no mximo iguais a 80% dos respectivos valores das protees dos equipamentos montante, e seus tempos de atuao devem ser pelo menos 0,4 segundos mais rpidos;

    - o elemento instantneo (50) deve ser sensvel s menores correntes de curto-circuito entre fases, ter ajuste no mximo igual a 80% dos respectivos valores das protees dos equipamentos montante e permitir a livre circulao da corrente transitria de magnetizao;

    - os tempos de atuao da funo 51 devem ser pelo menos 0,2 segundos mais rpidos que a curva do elo fusvel proposto para a chave de proteo do ponto de entrega da ELEKTRO definidos conforme item e), quando aplicvel.

    g) Os ajustes dos rels de sobrecorrente de neutro devem satisfazer os seguintes requisitos:

  • Pgina 32 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma - o elemento temporizado (51N) deve ser sensvel s menores correntes de defeito entre

    fase e terra sob sua superviso; - o neutro convencional (51N) deve ter corrente de partida no mximo igual a 80% dos

    respectivos valores das protees dos equipamentos montante, e seu tempo de atuao deve ser pelo menos 0,4 segundos mais rpido;

    - o elemento temporizado tipo tempo definido (51NS), deve ter o ajuste de corrente de partida referida no primrio de 3 a 10 A, limitado a 80% da proteo 51NS montante, e ajuste de tempo 0,05 a 1 segundo, sendo que deve ser pelo menos 0,4 segundos mais rpido;

    - o elemento instantneo (50N) deve ser sensvel s menores correntes de curto-circuito entre fase e terra possveis e ter ajuste no mximo em 80% dos respectivos valores das protees dos equipamentos a montante;

    - na condio do subitem c) acima o elemento instantneo (50N) deve permitir ajuste na faixa de 10 a 100 A referido ao primrio.

    h) Os TCs de proteo em que so ligados os rels devem ser sempre do tipo a seco, instalados a montante do disjuntor no mesmo compartimento ou em compartimento especfico. Estes TCs devem ser convenientemente dimensionados de acordo com a demanda, nveis de curto-circuito e carga ligada ao secundrio (cablagem e rels).

    i) Os transdutores utilizados para as protees de tenso devem garantir a devida qualidade dos seus sinais.

    j) Antes do disjuntor deve ser instalado um seccionador tripolar, de operao manual, com ao simultnea, dotada de alavanca de manobra, sendo dispensvel quando utilizado disjuntor extravel.

    k) Para alimentao do(s) rel(s) de proteo, devem ser previstas fontes auxiliares, com autonomia mnima de duas horas, a fim de garantir a sinalizao do evento que provocou a atuao. Estas fontes podem ser:

    - banco de baterias e seu carregador, alimentado pelo transformador auxiliar; - no-break, alimentado pelo transformador auxiliar. l) Para alimentao do(s) rel(s) de proteo, alm das fontes citadas no item k) acima,

    devem ser prevista fonte capacitiva, adequadamente dimensionada, para o correto funcionamento do rel no momento da falta.

    m) Para alimentao da bobina de abertura do disjuntor geral de MT devem ser previstas fontes auxiliares, adequadamente dimensionadas visando garantir sua atuao. Estas fontes podem ser:

    - banco de baterias e seu carregador, alimentado pelo transformador auxiliar; - fonte capacitiva (trip capacitivo). n) Havendo capacitores no circuito primrio ou gerao prpria, devem ser instaladas chaves

    seccionadoras antes e aps o disjuntor, sendo dispensvel quando utilizado disjuntor extravel.

    o) Havendo mais de um transformador de servio, devem ser instaladas chaves seccionadoras antes da proteo de cada transformador.

    p) No permitida a utilizao dos transformadores destinados medio de energia para acionamento dos dispositivos de proteo ou para outros fins.

    q) O transformador auxiliar instalado antes do disjuntor geral, deve ser protegido por seccionador tripolar com fusveis..

  • Pgina 33 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.2.3.4.5 Proteo contra subtenso ou falta de fase (27) A ELEKTRO no recomenda a utilizao de proteo de subtenso (bobina de mnima tenso) ou falta de fase com operao instantnea atuando no disjuntor geral da instalao. Caso o projeto indique o seu uso, deve possuir operao temporizada a ser definida junto a ELEKTRO. A ELEKTRO recomenda que esta proteo seja feita no circuito secundrio (lado da baixa tenso) junto aos motores eltricos ou outras cargas sensveis. 6.2.3.4.6 Proteo contra inverso de fases (47) A unidade consumidora deve utilizar proteo contra inverso de fases. 6.2.3.4.7 Proteo contra sobretenses (59) A unidade consumidora deve utilizar proteo contra sobretenses e ser ajustada de acordo com as necessidades requeridas pelo sistema eltrico do consumidor, de forma a garantir a integridade e confiabilidade.

    6.2.4 Fornecimento com potncia de transformao acima de 1 000 kVA Fornecimentos com potncias de transformao superiores a 1 000 kVA e outros tipos de fornecimentos no contemplados nos itens anteriores devero ser submetidos anlise e estudos especficos pelas reas competentes e respectivas autoridades funcionais. 6.2.5 Proteo geral de baixa tenso a) No lado de baixa tenso do transformador deve ser prevista proteo geral e individual

    para cada circuito. Estas protees devem garantir a estabilidade e confiabilidade da proteo para casos de manobras, sobrecarga e curto-circuito, observadas as exigncias das normas ABNT NBR 5410 e ABNT NBR 14039.

    b) No caso da proteo no lado da mdia tenso utilizar fusveis, a proteo geral de baixa tenso deve ser feita com disjuntor tripolar instalado o mais prximo possvel do transformador, aps a medio.

    6.2.6 Proteo contra descargas atmosfricas a) Para a proteo dos equipamentos eltricos contra descargas atmosfricas devem ser

    utilizados para-raios a xidos metlicos, sem centelhador, com dispositivo para desligamento automtico, a serem instalados entre cada condutor de fase e terra.

    b) Os para-raios devem possuir caractersticas conforme padronizao da norma ND.01 da ELEKTRO.

    c) Nos postos de transformao ao tempo, os para-raios devem ser instalados na estrutura do transformador.

    d) Nas subestaes abrigadas alimentadas atravs de ramal areo, os para-raios devem ser instalados em suportes na entrada da subestao.

    e) Nas subestaes abrigadas alimentadas por ramal de entrada subterrneo devem ser instalados para-raios na estrutura de derivao do cabo subterrneo, e para ramais subterrneos com comprimento superior a 18 m, devem ser instalados para-raios, tambm, no interior da subestao abrigada.

    f) Quando, aps a subestao abrigada de medio e proteo, existir um circuito de alimentao primrio areo com extenso superior a 300 m, deve ser instalado um jogo de para-raios na sada da subestao e outro na entrada da subestao de transformao.

    g) Para a proteo da baixa tenso contra surtos e descargas atmosfrica devem ser seguidas as orientaes das respectivas normas da ABNT vigentes.

  • Pgina 34 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.2.7 Sistema de aterramento 6.2.7.1 Entrada do edifcio em baixa tenso a) O aterramento da entrada de energia da instalao deve obedecer s condies

    estabelecidas pela ABNT NBR 5410. b) O neutro da entrada de servio da instalao consumidora deve ser aterrado num ponto

    nico junto ao centro de medio, interligando-se ao condutor de aterramento das caixas metlicas.

    c) As caixas metlicas destinadas instalao dos medidores e da proteo, devem ser devidamente aterradas.

    d) O ponto de ligao do condutor de aterramento ao eletrodo de aterramento deve ficar em local acessvel inspeo e protegido mecanicamente.

    6.2.7.2 Entrada do edifcio em mdia tenso de responsabilidade do projetista planejar um sistema de aterramento que seja considerado seguro para quaisquer condies de defeito, ou seja, o projeto deve ser elaborado de forma a controlar adequadamente a dissipao da corrente de falta sem o aparecimento de potenciais de passo e toque perigosos para pessoas e animais, conforme recomendaes da norma ABNT NBR 15751 e contemple os requisitos listados a seguir: a) O valor da resistncia da malha de aterramento deve ser tal que no caso de um curto-

    circuito fase-terra, o valor de corrente resultante sensibilize a proteo de neutro na Subestao da ELEKTRO que o atender.

    Para tal, na tabela a seguir esto apresentados os valores das resistncias de aterramento mximos exigidos, na condio mais crtica (solo seco), de acordo com os valores da corrente de curto-circuito fase-terra do local:

    Corrente de curto-circuito fase-terra (Iccft)

    Resistncia de aterramento

    Iccft 400 A 10 400 A < Iccft < 600 A 15

    Iccft 600 A 20

    b) Cuidados especiais devem ser tomados visando evitar a transferncia de potenciais que partem da rea ocupada pela malha de aterramento para outros pontos.

    c) Os eletrodos de aterramento, assim como os condutores de ligao dos para-raios terra, devem ser com cabo de cobre nu de mesma seo da malha.

    d) Todas as partes metlicas no energizadas da subestao abrigada (portas, janelas, telas de proteo, ferragens, tanques de equipamentos, etc.) devem ser aterradas e ligadas ao sistema de aterramento com cabo de cobre nu de mesma seo da malha.

    e) Todas as interligaes dos eletrodos com as hastes de aterramento devem ser feitas com conectores apropriados ou solda exotrmica, no sendo permitido o uso de solda simples (estanho, zinco ou chumbo).

    f) Quando o neutro contnuo da rede da ELEKTRO estiver disponvel, este pode ser interligado com a malha de aterramento da subestao do consumidor (ver detalhes da interligao no desenho ND.20.08.03/1).

  • Pgina 35 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.3 MEDIO 6.3.1 Localizao a) O centro de medio deve estar localizado em rea comum do edifcio, preferencialmente

    no trreo, o mais prximo possvel da entrada e em local de livre acesso para leitura dos medidores, distante no mximo 30 m do ponto de entrega.

    Podem ser aceitos centros de medio localizados a mais de 30 m do ponto de entrega desde que justificada, sob aspecto tcnico, a necessidade da adoo da distncia proposta; b) No so aceitos locais de difcil acesso, com m iluminao e sem condies de

    segurana, tais como: Dependncias sanitrias. Interior de vitrines. rea entre prateleiras. Proximidades de mquinas, bombas, tanques e reservatrios. Escadarias e rampas. Locais sujeitos a gases corrosivos, inundaes, poeiras e trepidaes excessivas. c) Quando o centro de medio for instalado em garagens, deve ser prevista proteo

    adequada para que o mesmo no seja abalroado. 6.3.2 Centro de Medio Coletiva O centro de medio pode ser constitudo de quadro em alvenaria com fundo de madeira ou de caixa(s) metlica(s), a critrio do projetista, devendo ter as seguintes caractersticas: 6.3.2.1 Quadro em alvenaria a) A instalao dos equipamentos de medio e proteo no quadro deve obedecer ao

    desenho ND.26.05.01/1. b) O fundo de madeira deve ser demarcado, reservando-se para cada uma das unidades

    consumidoras, espao para o medidor com dimenses conforme especificado no desenho ND.26.05.01/1.

    c) O quadro deve possuir portas de material de ao, alumnio ou outro material no combustvel para proteo mecnica dos equipamentos nele instalados.

    d) O quadro de medio e os compartimentos para instalao dos dispositivos de proteo e dos barramentos devem ser confeccionados em alvenaria ou outros materiais no combustveis.

    e) O quadro deve ter fundo com painis de madeira compensada de boa qualidade com espessura de 18 mm, no sendo aceito o uso de aglomerados, pinus ou madeiras excessivamente duras.

    f) Os barramentos devem ser identificados com as cores padro: fase A (preta), fase B (cinza), fase C (vermelha) e neutro (azul claro), e devem ser dimensionados conforme a Tabela 5.

    g) permitida a ligao de no mximo 30 medidores por quadro de medio. h) Os dispositivos de proteo individual devem ser instalados em quadros de alvenaria ou

    caixas metlicas fixadas na parte superior ou na lateral do quadro de medio. i) Nos quadros instalados externamente edificao devem ser previstas portas externas e

    pingadeira conforme desenho ND.26.07.01/1. j) Nas regies litorneas, os quadros instalados externamente s edificaes, em muros ou

    muretas, devem ser providos de portas de duralumnio, fibra de vidro ou outro material no corrosvel.

  • Pgina 36 Reviso 04 06/2014

    ND.26 Fornecimento de Energia Eltrica a Edifcios de Uso Coletivo e Medio Agrupada - Norma 6.3.2.2 Caixas metlicas a) A instalao dos equipamentos de medio nas caixas metlicas, deve obedecer aos

    desenhos ND.26.05.02/1 e ND.26.05.03/1. b) As caixas devem obedecer padronizao e especificao da ELEKTRO e serem de

    chapa de ao. Em opo chapa de ao, podem ser fabricadas caixas em duralumnio, fibra de vidro ou outro material no corrosvel, previamente aprovado pela ELEKTRO.

    c) Sero aceitas caixas de medio somente de fabricantes homologados pela ELEKTRO. d) Podem