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Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 28º andar CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (21) 210-3122 Fax: (21) 220-1762/220-6436 Endereço eletrônico: www.abnt.org.br ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Copyright © 2000, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados AGO 2000 NBR 14570 Instalações internas para uso alternativo dos gases GN e GLP - Projeto e execução Origem: Projeto 09:402.01-004:1999 ABNT/CB-09 - Comitê Brasileiro de Combustíveis (Exclusive Nucleares) CE-09:402.01 - Comissão de Estudo de Instalações Internas de Gases Combustíveis NBR 14570 - Internal gas instalations for alternative use - Project and execution Descriptors: NG. LPG. Instalation Válida a partir de 29.09.2000 Palavras-chave: GN. GLP. Instalação 23 páginas Sumário Prefácio 0 Introdução 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Requisitos específicos ANEXOS Exemplo de rede de distribuição interna em prumada individual Exemplo de rede de distribuição interna em prumada coletiva Potência nominal dos aparelhos de utilização A Fator de simultaneidade B Cuidados com a tubulação C Exemplos de dimensionamento Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre os associados da ABNT e demais interessados. Para que uma instalação interna para uso alternativo dos gases GN e GLP seja considerada de acordo com esta Norma é necessário que atenda a todas as exigências e recomendações nela constantes e não apenas parte ou itens dela. Esta Norma contém os anexos A, B, C, D, E e F, de caráter informativo. Introdução Recomenda-se que os requisitos gerais desta Norma sejam adequados pela autoridade competente à legislação específica local. 1 Objetivo Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto e a execução das instalações internas de gás destinadas a operar com gás natural (GN) ou com gás liquefeito de petróleo (GLP) na fase vapor, com pressão de trabalho máxima de 150 kPa (1,53 kgf/cm 2 ).

NBR 14570 Instalações internas uso mútuo.pdf

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  • Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 28 andarCEP 20003-900 Caixa Postal 1680Rio de Janeiro RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNTAssociao Brasileirade Normas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    AGO 2000 NBR 14570Instalaes internas para usoalternativo dos gases GN e GLP -Projeto e execuo

    Origem: Projeto 09:402.01-004:1999ABNT/CB-09 - Comit Brasileiro de Combustveis (Exclusive Nucleares)CE-09:402.01 - Comisso de Estudo de Instalaes Internas de GasesCombustveisNBR 14570 - Internal gas instalations for alternative use - Project and executionDescriptors: NG. LPG. InstalationVlida a partir de 29.09.2000

    Palavras-chave: GN. GLP. Instalao 23 pginas

    SumrioPrefcio0 Introduo1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definies4 Requisitos gerais5 Requisitos especficosANEXOSExemplo de rede de distribuio interna em prumada individualExemplo de rede de distribuio interna em prumada coletivaPotncia nominal dos aparelhos de utilizaoA Fator de simultaneidadeB Cuidados com a tubulaoC Exemplos de dimensionamentoPrefcio

    A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial(ABNT/ONS), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delasfazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pblica entreos associados da ABNT e demais interessados.

    Para que uma instalao interna para uso alternativo dos gases GN e GLP seja considerada de acordo com esta Norma necessrio que atenda a todas as exigncias e recomendaes nela constantes e no apenas parte ou itens dela.

    Esta Norma contm os anexos A, B, C, D, E e F, de carter informativo.

    Introduo

    Recomenda-se que os requisitos gerais desta Norma sejam adequados pela autoridade competente legislao especficalocal.

    1 ObjetivoEsta Norma fixa as condies mnimas exigveis para o projeto e a execuo das instalaes internas de gs destinadas aoperar com gs natural (GN) ou com gs liquefeito de petrleo (GLP) na fase vapor, com presso de trabalho mxima de150 kPa (1,53 kgf/cm2).

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    Esta Norma se aplica a todas as instalaes prediais de gs que possam ser abastecidas tanto por canalizao de ruacomo por uma central de gs, sendo o gs conduzido at os pontos de utilizao, atravs de um sistema de tubulaes.Os aparelhos de utilizao de gs devem estar adaptados ao uso do gs a ser disponibilizado na unidade consumidora.

    Esta Norma no se aplica a:

    a) instalaes constitudas de um s aparelho de utilizao, diretamente ligado, atravs de tubo flexvel, a um nicorecipiente com capacidade volumtrica inferior a 32 L (0,032 m3);b) instalaes quando o gs for utilizado exclusivamente em processos industriais;

    A no ser que seja especificado de outra forma, pela autoridade competente, no h inteno de que as prescries destaNorma sejam aplicadas s instalaes, equipamentos ou estruturas que j existiam ou tiveram sua construo e instalaoaprovadas anteriormente data de publicao desta Norma. Excluem-se os casos em que a situao existente envolva umclaro risco vida ou s propriedades adjacentes.2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso, re-comenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies maisrecentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 5419:1993 - Proteo de estruturas contra descargas atmosfricas

    NBR 5580:1993 - Tubos de ao carbono para rosca Whitworth gs para usos comuns de conduo de fluidos

    NBR 5883:1982 - Solda branda

    NBR 5590:1995 - Tubos de ao-carbono com requisitos de qualidade para conduo de fluidos

    NBR 6925:1995 - Conexes de ferro fundido malevel de classes 150 e 300, com rosca NPT para tubulao

    NBR 6943:2000 - Conexes de ferro fundido malevel, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubulaes

    NBR 7541:1982 - Tubo de cobre sem costura para refrigerao e ar condicionado

    NBR 11720:1994 - Conexes para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar

    NBR 12727:1993 - Medidor de gs tipo diafragma para instalaes residenciais - Dimenses

    NBR 12912:1993 - Rosca NPT para tubos - Dimenses

    NBR 13103:1994 - Adequao de ambientes residenciais para instalao de aparelhos que utilizam gs combustvel

    NBR 13127:1994 - Medidor de gs tipo diafragma para instalaes residenciais - Especificao

    NBR 13128:1994 - Medidor de gs tipo diafragma para instalaes residenciais - Mtodo de Ensaio

    NBR 13206:1994 - Tubos de cobre leve, mdio e pesado para conduo de gua e outros fluidos

    NBR 13523:1995 - Central predial de gs liquefeito de petrleo - Procedimento

    NBR 13932:1997 - Instalaes internas de gs liquefeito de petrleo (GLP) - Projeto e execuoNBR 14177:1998 - Tubo flexvel metlico para instalaes domsticas de gs combustvel

    NBR NM-ISO 7-1:2000 - Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feita pela rosca - Parte 1: Dimen-ses, tolerncias e designao

    ANSI/ASME B 16.3:1999 - Malleable iron threaded fittings

    ANSI/ASME B 16.5:1996 - Pipe flanges & flanged fittings

    ANSI/ASME B 16.9:1993 - Factory-made wrought steel buttwelding fittings

    3 DefiniesPara os efeitos desta Norma aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 abrigo de medidores: Construo destinada proteo de um ou mais medidores com seus complementos.

    3.2 autoridade competente: rgo, repartio pblica ou privada, pessoa jurdica ou fsica investida de autoridade pela

    legislao vigente, para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalaes de gs, baseada em legislao especficalocal. Na ausncia de legislao especfica, a autoridade competente a prpria entidade pblica ou privada que projetae/ou executa a instalao predial de gs.

    3.3 baixa presso: Toda presso abaixo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2).

    3.4 capacidade volumtrica: Capacidade total em volume de gua que o recipiente pode comportar.

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    3.5 central de gs: rea devidamente delimitada que contm os recipientes transportveis ou estacionrio(s) e aces-

    srios, destinados ao armazenamento de GLP para consumo da prpria instalao, conforme descrito na NBR 13523.

    3.6 consumidor: Pessoa fsica ou jurdica responsvel pelo consumo do gs.

    3.7 distribuidora: Entidade pblica ou particular responsvel pelo fornecimento, abastecimento, distribuio e venda de

    gs canalizado.

    3.8 densidade relativa do gs: Relao entre a densidade absoluta do gs e a densidade absoluta do ar seco, na mesma

    presso e temperatura.

    3.9 economia: a propriedade, servindo de habitao ou ocupao para qualquer finalidade, podendo ser utilizada inde-

    pendentemente das demais.

    3.10 fator de simultaneidade (F): Relao percentual entre a potncia verificada praticamente, com que trabalha simul-

    taneamente um grupo de aparelhos, servidos por um determinado trecho de tubulao, e a soma da capacidade mximade consumo desses mesmos aparelhos.

    3.11 gs liquefeito de petrleo (GLP): Produto constitudo de hidrocarbonetos com trs ou quatro tomos de carbono

    (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si e com pequenas fraes de outros hidro-carbonetos.

    3.12 gs natural (GN): Hidrocarbonetos combustveis gasosos, essencialmente metano, cuja produo pode ser associa-

    da ou no na produo de petrleo.

    3.13 instalao interna: Conjunto de tubulaes, medidores, reguladores, registros e aparelhos de utilizao de gs, com

    os necessrios complementos, e destinados conduo e ao uso do gs no interior de uma edificao.

    3.14 mdia presso: Presso compreendida entre 5 kPa (0,05 kg/cm2) e 400 kPa (4,08 kgf/cm2).

    3.15 medidor: Aparelho destinado medio do consumo de gs.

    3.16 medidor coletivo: Aparelho destinado medio do consumo total de gs de um conjunto de economias.

    3.17 medidor individual: Medidor que indica o consumo de uma s economia.

    3.18 perda de carga: Perda de presso do gs, devido a atritos ao longo da tubulao e acessrios.

    3.19 perda de carga localizada: Perda de presso do gs devido a atritos nos acessrios.

    3.20 ponto de utilizao: Extremidade da tubulao destinada a receber os aparelhos de utilizao de gs.

    3.21 ponto de instalao: Extremidade da tubulao interna destinada a receber o medidor.

    3.22 potncia adotada (A): Potncia utilizada para o dimensionamento do trecho em questo.

    3.23 potncia computada (C): Somatrio das potncias mximas dos aparelhos de utilizao de gs, que potencialmente

    podem ser instalados a jusante do trecho.3.24 potncia nominal do aparelho de utilizao a gs:

    Quantidade de calor, contida no combustvel, consumida naunidade de tempo, pelo aparelho de utilizao de gs, com todos os queimadores acesos e devidamente regulados com osregistros totalmente abertos.

    3.25 prumada: Tubulao constituin te da rede de distribuio interna (embutida ou aparente, inclusive externa a edifi-

    cao), que conduz o gs para um ou mais pavimentos.3.25.1 prumada individual:

    Prumada que abastece uma nica economia.

    3.25.2 prumada coletiva: Prumada que abastece um grupo de economias sobrepostas.

    3.26 queda mxima de presso: Queda de presso admissvel causada pela soma da perda de carga nas tubulaes e

    acessrios e pela variao de presso com o desnvel, devido densidade relativa do gs.

    3.27 redes - Classificao quanto localizao na edificao (ver figuras dos anexos A e B)

    3.27.1 rede de distribuio interna: Conjunto de tubulaes e acessrios situada dentro do limite da propriedade dos

    consumidores, aps o regulador de presso de primeiro estgio ou estgio nico, para GLP, e aps o regulador de pressoe na inexistncia do mesmo aps o limite de propriedade dos consumidores, para GN.

    3.27.2 rede de alimentao: Trecho de tubulao que antecede a rede de distribuio interna, interligando-a com a fonte

    de abastecimento que pode ser a rede de rua ou de central de gs.

    3.28 redes - Classificao quanto presso de operao (ver figuras dos anexos A e B)

    3.28.1 rede primria: Trecho da insta lao operando no valor mximo 150 kPa (1,53 kgf/cm2).

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    3.28.2 rede secundria: Trecho da instalao operando no valor mximo de 5 kPa (0,05 kgf/cm2) at o ponto de utilizao

    do gs.

    3.29 registro de corte de fornecimento: Dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gs para uma economia.

    3.30 registro geral de corte: Dispos itivo destinado a interromper o fornecimento de gs para toda a edificao.

    3.31 regulador de primeiro estgio : Dispositivo destinado a reduzir a presso do gs, antes de sua entrada na rede pri-

    mria, para o valor de no mximo 150 kPa (1,53 kgf/cm2).3.32 regulador de segundo estgio ou estgio nico:

    Dispositivo destinado a reduzir a presso do gs, antes de suaentrada na rede secundria, para um valor adequado ao funcionamento do aparelho de utilizao de gs, abaixo de 5 kPa(0,05 kgf/cm2).3.33 tubo luva:

    Tubo no interior do qual a tubulao de gs montada e cuja finalidade no permitir o confinamento degs em locais no ventilados.

    3.34 tubulao flexvel: Tubos de material metlico, facilmente articulvel, com caractersticas comprovadas, aceitas em

    conformidade com as normas NBR 7541 e NBR 14177.

    3.35 vlvula de alvio: Vlvula projetada para reduzir rapidamente a presso, a jusante dela, quando tal presso excede o

    mximo estabelecido.

    3.36 vlvula de bloqueio automtica: Vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs sempre que a suapresso exceder o valor pr-ajustado. O desbloqueio deve ser feito manualmente.3.37 vlvula de bloqueio manual: Vlvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gs mediante acionamentomanual.

    4 Requisitos gerais

    4.1 Generalidades

    As tubulaes, aps instaladas, devem ser estanques e desobstrudas.

    A instalao de gs deve ser provida de vlvulas de fechamento manual em cada ponto em que sejam necessrios para asegurana, a operao e a manuteno.

    A tubulao no pode ser considerada como elemento estrutural nem ser instalada interna a ele.

    As tubulaes no devem passar por pontos que a sujeitem a tenses inerentes estrutura da edificao.Na travessia de elementos estruturais, deve ser utilizado um tubo luva, conforme 4.3.4, vedando-se o espao entre ele e otubo de gs.

    4.2 Proteo

    Em locais que possam ocorrer choques mecnicos, as tubulaes, quando aparentes, devem ser protegidas contra osmesmos.

    Os registros, as vlvulas e os reguladores de presso devem ser instalados de modo a permanecer protegidos contradanos fsicos e a permitir fcil acesso, conservao e substituio a qualquer tempo.

    proibida a utilizao de tubulaes de gs como aterramento eltrico.Podem ser considerados os cuidados com relao tubulao estabelecidos no anexo E.

    4.3 Localizao

    4.3.1 A tubulao da rede de distribu io interna no pode passar no interior de:

    a) dutos de lixo, ar condicionado, guas pluviais, tiragem fumaa das escadas enclausuradas;b) reservatrio de gua;c) dutos para incinerador de lixo;d) poo de elevador;e) compartimento de equipamento eltrico;f) compartimento destinado a dormitrio, exceto quando embutida ou destinada para ligao de aparelhos de utilizaohermeticamente isolados;

    g) poo de ventilao capaz de confinar o gs proveniente de eventual vazamento;h) qualquer vazio ou parede contgua a qualquer vo formado ou inerente pela estrutura ou alvenaria, ou por estas e osolo, sem a devida ventilao;

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    i) qualquer tipo de forro falso ou compartimento no ventilado, exceto quando utilizado tubo luva, conforme 4.3.4;j) duto de sistema de ventilao de ar e, ainda, a menos de um metro de abertura para captao de ar;l) todo e qualquer local que propicie o acmulo de gs vazado.

    4.3.2 As tubulaes devem:a) ter um afastamento mnimo de 0,30 m de condutores de eletricidade se forem protegidos por eletroduto, e 0,50 mnos casos contrrios;

    b) ter material isolante eltrico quando do cruzamento de tubulaes de gs com condutores eltricos;c) ter um afastamento das demais tubulaes suficiente para ser realizada a manuteno das mesmas;d) ter um afastamento no mnimo de 2 m de pra-raios e seus respectivos pontos de aterramento, ou conforme aNBR 5419;e) ser envoltas em revestimento macio, quando embutidas em paredes.

    4.3.3 As tubulaes embutidas ou enterradas devem:a) ter um afastamento mnimo de 0,30 m de condutores de eletricidade se forem protegidos por eletroduto, e 0,50 mnos casos contrrios;b) ter um afastamento das demais tubulaes suficiente para ser realizada manuteno nos mesmos;c) ter um afastamento, no mnimo, de 2 m de pra-raios e seus respectivos pontos de aterramento ou conforme aNBR 5419;d) ser envoltas em revestimento macio, quando embutidas em paredes.

    4.3.4 O tubo luva, quando for utilizado, deve:

    a) possuir no mnimo duas aberturas para atmosfera, localizadas fora da projeo horizontal da edificao, em local se-guro e protegido contra a entrada de gua, animais e outros objetos estranhos;b) ter resistncia mecnica adequada sua utilizao;c) ser estanque em toda sua extenso, exceto nos pontos de ventilao;d) ser protegido contra corroso;e) opcionalmente pode ser previsto dispositivo ou sistema que garanta a exausto do gs eventualmente vazado;f) ser executado em material incombustvel;g) estar adequadamente suportado.

    4.4 Instalao da tubulao - Rede de distribuio interna

    4.4.1 A rede de distribuio interna pode ser embutida ou aparente, devendo receber o adequado tratamento para pro-teo superficial externa (quando necessrio).4.4.2 As presses mximas de operao admitidas para conduo do gs nas redes so:

    a) para as redes primrias; 150 kPa (1,53 kgf/cm2);b) para as redes secundrias: 5,0 kPa (0,05 kgf/cm2).

    4.4.3 Toda rede de distribuio interna deve ter um registro geral de corte. O registro geral de corte deve ser identificado e

    instalado em local de fcil acesso.

    4.4.4 A ligao dos aparelhos de uti lizao de gs rede secundria deve ser feita por meio de tubulaes rgidas ou

    flexveis, que atendem s prescries das respectivas normas, havendo um registro para cada aparelho, de modo apermitir isolar ou retirar o aparelho sem a interrupo do abastecimento de gs aos demais aparelhos de utilizao de gs.

    4.4.5 Deve ser instalado um registro geral de corte que permita a interrupo do suprimento edificao, devendo o mes-mo estar em local de fcil acesso e na parte externa da edificao, fora do abrigo de medidores.

    4.4.6 Deve-se garantir que o consumidor final fique com uma planta (tipo: como construda) da tubulao.4.4.7 As tubulaes podero ser instaladas em canaletas, shafts ou aparentes para facilidade de manuteno das mes-mas.

    4.5 IdentificaoToda tubulao aparente deve ser pintada na cor amarela conforme padro 5Y8/12 do Sistema Munsell.

    4.6 Ensaio de estanqueidade

    4.6.1 Devem ser realizados dois ensaios: o primeiro na montagem com a rede exposta, podendo ser por partes e em todaextenso, o segundo na extenso total da rede para liberao de abastecimento com GN ou GLP.

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    4.6.2 Deve ser usado manmetro com fundo de escala de at 1,5 vez a presso do ensaio, com sensibilidade e dimetroadequados para registrar a leitura mxima e as variaes de presso.

    4.6.3 O primeiro ensaio da rede deve ser realizado com ar comprimido ou com gs inerte sob presses de no mnimo4 vezes a presso mxima de trabalho admitida em 4.4.2, subitens a) e b).4.6.4 Para a execuo do ensaio de estanqueidade, as vlvulas instaladas em todos os pontos externos devem serfechadas e ter suas extremidades livres em comunicao com a atmosfera. Aps a constatao da estanqueidade, asextremidades livres devem ser imediatamente fechadas com bujes ou flanges cegos que s podem ser retirados quandoda sua interligao ao aparelho consumidor.

    4.6.5 Os reguladores de presso e as vlvulas de alvio ou de bloqueio devem ser instalados aps o ensaio, descrito em4.6.3, e todos os pontos extremos devem ser fechados.

    4.6.6 A elevao da presso deve ser feita gradativamente.

    4.6.7 A rede deve ficar submetida presso de ensaio, por um tempo no inferior a 60 min aps estabilizada a presso deensaio, sem apresentar vazamento.

    4.6.8 A fonte de presso deve ser separada da tubulao, logo aps a presso na tubulao atingir o valor de ensaio.

    4.6.9 Caso seja necessrio, executar os reparos e proceder a um novo ensaio de estanqueidade.4.6.10 Deve-se realizar o segundo teste, com os equipamentos de rede instalados, com presso de trabalho, para verificara estanqueidade da tubulao completa, durante 24 h aps estabilizado a presso de ensaio.

    4.7 Purga

    4.7.1 Trechos de tubulao com volume hidrulico total at 50 L (0,05 m3) podem ser purgados diretamente com gscombustvel. Acima deste volume a purga deve ser feita com gs inerte.

    4.7.2 Todos os produtos da purga devem ser obrigatoriamente canalizados para o exterior das edificaes em local seguro,no se admitindo o despejo destes produtos para o seu interior. Alm disso, deve ser providenciado para que no existaqualquer fonte de ignio no ambiente onde se realiza a purga.

    4.7.3 As purgas devem ser realizadas introduzindo-se o gs lenta e continuamente, no se admitindo que, durante aoperao, os lugares da purga permaneam desatendidos pelos tcnicos responsveis pela operao.

    4.7.4 Caso uma tubulao com gs combustvel, com volume hidrulico superior a 50 L (0,05 m3), deva ser retirada deoperao, para reformas ou consertos, a tubulao deve ser purgada com gs inerte.

    4.7.5 O cilindro de gs inerte deve estar munido de regulador de presso e manmetro apropriados ao controle da ope-rao de purga.

    4.8 Local de medio de gs

    4.8.1 O local de medio do gs de uma economia deve estar em condies de fcil acesso, pertencente propriedade.

    4.8.2 O local de medio do gs de um conjunto de economias deve estar em rea de servido comum, podendo agruparos medidores no trreo ou nos andares.

    4.8.3 Em locais de medio do gs, sujeitos a possibilidade de coliso, dever ser garantido um espao livre e mnimo de1 m, atravs de proteo (muretas, grades, tubulaes, etc.), sem que haja impedimento a seu acesso. Essa proteo nopode ter altura superior a 1 m.

    4.8.4 O local de medio de gs, onde for instalado o regulador de presso com alvio, deve estar provido de duto des-tinado, exclusivamente, disperso dos gases provenientes desse para o exterior da edificao em local seguro, segundoespecificaes do regulador.

    4.9 Abrigo de medidores e reguladores

    4.9.1 Os medidores, os registros de corte de fornecimento e reguladores devem ser instalados em abrigo, sendo proibida acolocao de qualquer outro aparelho. Equipamento(s) ou dispositivo(s) eltrico(s) associado(s) ao medidor para medioremota, pode(m) ser utilizado(s) quando comprovadamente classificados na zona (ou rea) de risco.4.9.2 As dimenses do abrigo de medidores devem ser adequadas ao medidor especificado em projeto.4.9.3 O local para leitura do consumo de gs, independentemente do local de instalao do medidor, deve ser construdoem reas de servido comum. permitida a leitura a distncia ou remota.4.9.4 O abrigo deve ser construdo de material incombustvel de modo a assegurar completa proteo do equipamentonele contido contra choques, ao de substncias corrosivas, calor, chama, ou outros agentes externos de efeitos nocivosprevisveis.

    4.9.5 O abrigo deve ter abertura para ventilao, com rea mnima igual a 10% da rea de sua planta baixa. Recomenda-se que a base da cabina diste no mnimo 0,10 m do piso acabado, de forma a evitar penetrao de gua no seu interior.

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    4.9.6 Os abrigos localizados no interior da edificao devem ser ventilados atravs de aberturas, nas partes alta e baixa domesmo e por outras se comunicando diretamente, atravs de dutos ou indiretamente atravs de dutos de ventilao,podendo os mesmo atravessar elementos vazados da edificao como forros e rebaixos. No caso das entradas e sadasde ar serem retangulares, seu lado menor (l), e o lado maior (L), devem manter a seguinte proporo: 1 < L/l < 1,5. Almdisso, a menor dimenso da sua seo livre, deve ser superior a 7 cm (0,07 m).4.9.7 O abrigo deve permanecer limpo e no pode ser utilizado como depsito ou outro fim que no aquele a que se des-tina.

    4.9.8 As dependncias dos edifcios onde esto localizados os abrigos dos medidores ou dispositivos para permitir a medi-o a distncia devem ser mantidas ventiladas e iluminadas. O acesso a estes locais devem ser livre e desimpedido.

    4.9.9 vedada a localizao do abrigo do medidor ou regulador na antecmara e/ou nas escadas de emergncia.4.10 Responsabilidade tcnica

    O projeto e execuo da instalao deve obedecer s condies gerais adotadas pela autoridade competente.A autoridade competente deve adequar as condies gerais desta norma legislao especfica local.

    Os projetos e a execuo da rede devem ser elaborados por profissionais com registro no respectivo rgo de classe,acompanhado da devida anotao de responsabilidade tcnica (ART).5 Requisitos especficos

    5.1 Dimensionamento das tubulaes

    5.1.1 O dimensionamento da tubulao de gs e a especificao dos reguladores de presso devem manter a presso,nos pontos de utilizao, to prxima quanto possvel da presso nominal estabelecida pelas Normas Brasileiras para osrespectivos aparelhos de utilizao de gs, ou na falta destas, da presso nominal informada pelo fabricante.

    5.1.2 O clculo de dimensionamento da instalao deve ser realizado considerando-se a utilizao do gs natural e aexistncia de uma tubulao aps abrigo de regulador, ou na inexistncia deste, a partir da vlvula geral de bloqueio nopasseio (ou da localizao provvel da mesma).5.1.3 A presso de clculo de entrada do GN deve ser de 1,96 kPa (200 mm.c.a.).5.1.4 Nos pontos de utilizao sugere-se a verificao de oscilaes momentneas de presso variando entre mais 15% emenos 25% da presso nominal. Aparelhos, para os quais fabricantes recomendam diferentes presses nominais do gs,no podem ser abastecidos pelo mesmo regulador de ltimo estgio.

    5.1.5 O dimensionamento da tubulao de gs deve ser realizado de modo a garantir a vazo necessria para suprir a ins-talao levando-se em conta a perda de carga mxima admitida para permitir um perfeito funcionamento dos aparelhos deutilizao de gs.

    5.1.6 Sugere-se que os dimetros dos tubos da rede de distribuio interna sejam calculados conforme as seguintesetapas e frmulas (outros sistemas de dimensionamento podero ser utilizados, desde que se garanta o perfeito funciona-mento da instalao e dos equipamentos conforme especificado nesta Norma):5.1.6.1 Apurar a potncia computada (C) a ser instalada no trecho considerado, atravs da somatria das potncias no-minais dos aparelhos de utilizao de gs por ele supridos, podendo ser utilizada a informao do fabricante do aparelho aser instalado ou a tabela do anexo C.

    5.1.6.2 Permite-se para clculo do consumo da rede de distribuio interna comum a vrias unidades residenciais utilizar-se o fator de simultaneidade (F) encontrado no anexo D. Cabe ao projetista verificar as condies provveis da utilizaodos equipamentos e possveis expanses de utilizaes para decidir sobre qual o valor a ser utilizado no fator de simulta-neidade, sendo permitido como valor mnimo, o valor encontrado no anexo D.

    5.1.6.3 Calcular a potncia adotada (A) multiplicando-se o fator de simultaneidade (F) pela potncia computada (C) con-forme segue:

    A = F C

    onde:

    A a potncia adotada, em quilocaloria por hora;

    F o fator de simultaneidade (admensional);

    C a potncia computada, em quilocaloria por hora.

    5.1.6.4 Determinar a vazo de gs (Q) , dividindo-se a potncia adotada pelo poder calorfico inferior do gs (PCI), con-forme frmula a seguir:

    Q = A/PCI

    onde:

    PCI o poder calorfico inferior (GN = 8 600 kcal/m3; temperatura de 20oC e presso de 1,033 kgf/cm2);

  • NBR 14570:20008

    Q a vazo de gs, em metro cbico por hora.

    5.1.6.5 No dimensionamento da rede de distribuio interna devem ser consideradas as seguintes condies:

    a) a perda de carga mxima admitida para toda a rede de 10% da presso de utilizao;b) a cada regulador de presso inserido na rede, o trecho da tubulao a jusante pode perder 10% da presso, emperda de carga, da sada do regulador e seu dimensionamento deve ser feito como uma nova instalao;

    c) deve ser respeitada a faixa de funcionamento dos aparelhos previstos nos pontos de utilizao.5.1.6.6 Para o dimensionamento da rede de distribuio interna:

    a) cada trecho de tubulao deve ser dimensionado computando-se a soma das vazes dos aparelhos de utilizaopor ele servido;

    b) comprimento total deve ser calculado somando-se o trecho horizontal, trecho vertical e as referidas perdas de cargalocalizadas. Para este calculo deve-se considerar perdas de carga localizadas conforme valores fornecidos pelosfabricantes das conexes e registros. Na falta destes, pode-se utilizar valores consagrados internacionalmente, desdeque se garanta que a perda de carga localizada real no ultrapasse o valor utilizado no calculo.

    5.1.6.7 Adotar um dimetro interno inic ial (D) para determinao do comprimento equivalente total (L) da tubulaoconsiderando-se os trechos retos somados aos comprimentos equivalentes de conexes e vlvulas de acordo cominformaes dos fabricantes.

    5.1.6.8 Nos trechos verticais ascendentes, deve-se considerar um ganho de presso de 0,005 kPa para cada 1,00 m doreferido trecho, nos trechos verticais descendentes deve-se considerar uma perda de presso de 0,005 kPa para cadametro do referido trecho (condio para uso de GN).5.1.6.9 Para o clculo do dimensionamento sugerem-se as seguintes frmulas:

    Sugere-se que os dimetros dos tubos da rede interna sejam calculados com o emprego das seguintes frmulas:a) Q0,9 = 2,22 x 10-2(H x D4,8/S0,8 x L)0,5

    b) PA2(abs) - PB2(abs) = 4,67 x 105 x S x L x Q1,82/D4,82

    onde:

    Q a vazo do gs, em normal metro cbico por hora;

    D o dimetro interno do tubo, em milmetro;

    H a perda de carga mxima admitida, em quilopascal;

    L o comprimento do trecho da tubulao, em metro;

    S a densidade relativa do gs em relao ao ar (adimensional);

    PA a presso de entrada de cada trecho, em quilopascal;

    PB a presso de sada de cada trecho, em quilopascal.

    NOTA - Os exemplos de dimensionamento encontram-se no anexo F.

    5.1.7 Aps finalizar o dimensionamento, necessrio conferir os dimetros calculados de acordo com o dimensionamentoestabelecido a seguir, devendo-se adotar os maiores dimetros encontrados para as tubulaes.

    5.1.7.1 A presso de clculo de entrada do GLP deve ser de 2,74 kPa (280 mm.c.a.).5.1.7.2 Nos pontos de utilizao sugere-se a verificao de oscilaes momentneas de presso variando entre mais 15%e menos 25% da presso nominal. Aparelhos, para os quais fabricantes recomendam diferentes presses nominais do gs,no podem ser abastecidos pelo mesmo regulador de ltimo estgio.

    5.1.7.3 O dimensionamento da tubulao de gs deve ser realizado de modo a garantir a vazo necessria para suprir ainstalao levando-se em conta a perda de carga mxima admitida para permitir um perfeito funcionamento dos aparelhosde utilizao de gs.

    5.1.7.4 Apurar a potncia computada (C) a ser instalada no trecho considerado, atravs da somatria das potncias no-minais dos aparelhos de utilizao de gs por ele supridos, podendo ser utilizada a tabela do anexo C como referncia ou ainformao do fabricante do aparelho a ser instalado.

    5.1.7.5 Encontrar o valor do fator de simultaneidade (F) em funo da potncia computada (C), atravs do grfico ou fr-mulas do anexo D.

    5.1.7.6 Calcular a potncia adotada (A) multiplicando-se o fator de simultaneidade (F) pela potncia computada (C) con-forme segue:

    A = F C

    onde:

  • NBR 14570:2000 9

    A a potncia adotada, em quilocaloria por hora;

    F o fator de simultaneidade (admensional);

    C a potncia computada, em quilocaloria por hora.5.1.7.7 Determinar a vazo de gs (Q) , dividindo-se a potncia adotada pelo poder calorfico inferior do gs (PCI), confor-me a frmula a seguir:

    Q = A/PCI

    onde:

    PCI o poder calorfico inferior (GN = 24 000 kcal/m3 ; temperatura de 20oC e presso de 1,033 kgf/cm2);

    Q a vazo de gs, em metro cbico por hora.

    5.1.7.8 No dimensionamento da rede de distribuio interna so estabelecidas as seguintes condies limites:a) presses iniciais mximas de acordo com 4.1.3;b) perda de carga mxima de 15 kPa nas redes primrias;c) presso mnima final, no ponto de utilizao de 2,6 kPa;d) o dimetro nominal mnimo admitido na rede de distribuio interna de 15 mm (1/2).

    NOTA - Deve ser respeitada a faixa de presso de funcionamento dos aparelhos previstos nos pontos de utilizao.

    5.1.7.9 Adotar um dimetro interno inic ial (D) para determinao do comprimento equivalente total (L) da tubulao con-siderando-se os trechos retos somados aos comprimentos equivalentes de conexes e vlvulas de acordo com infor-maes dos fabricantes.5.1.7.10 Incluir a perda de presso devida ao peso da coluna de GLP nos trechos verticais, calculada conforme abaixo:

    P = 1,318 x 10- 2 x H x (dg - 1)onde:

    P a perda de presso, em quilopascal;

    H a altura do trecho vertical, em metro;

    dg a densidade relativa do GLP (adotar 1,8).5.1.7.11 Para o clculo do dimensionamento sugere-se as seguintes frmulas:

    onde:

    PAabs a presso absoluta inicial na sada do regulador de 1 estgio em mdia presso, em quilopascal;

    PBabs a presso absoluta na entrada do regulador de 2 estgio no ponto mais crtico do trecho, em quilopascal;

    PA a presso inicial na sada do regulador de 2 estgio ou estgio nico em baixa presso, em quilopascal;

    PB a presso na entrada do aparelho de utilizao, ponto mais crtico do trecho, em quilopascal;

    dg a densidade relativa do gs (fase vapor em relao ao ar) considerar 1,8;L

    o comprimento equivalente total, em metro;

    Q a vazo de gs, em metro cbico por hora;

    D o dimetro interno, em milmetro.

    Converso de unidades:

    1 mm.c.a. = 9,8 x 10 - 3 kPa

    1 kgf/cm2 = 98,07 kPa

    1 atm = 101,33 kPa

    5.2 Tubos e conexes

    Materiais no contemplados por esta norma, podem ser utilizados desde que investigados e testados para determinar seso seguros e aplicveis aos propsitos aqui estabelecidos, e adicionalmente, devem ser garantidos pelos fabricantes eaceitos pela autoridade competente local.

    Para a execuo da rede de distribuio interna so admitidos:

    D

    QLg PB PA

    4,82

    1,82d )

    xx x 273 2( - =

  • NBR 14570:200010

    5.2.1 Tubos de conduo de ao, com ou sem costura, preto ou galvanizado, no mnimo classe mdia, atendendo as es-pecificaes da NBR 5580.

    5.2.2 Tubos de conduo, com ou sem costura, preto ou galvanizado, no mnimo classe normal, atendendo s especi-ficaes da NBR 5590.

    5.2.3 Tubos de conduo de cobre rgido, sem costura, com espessura mnima de 0,8 mm para baixa presso e classes Aou I para mdia presso, atendendo as especificaes da NBR 13206.

    5.2.4 Conexes de ferro malevel, preto ou galvanizado, atendendo s especificaes da NBR 6943 ou NBR 6925 ouANSI/ASME B16.3.

    5.2.5 Conexes de ao forjado, atendendo s especificaes da ANSI/ASME B.16.9.5.2.6 Conexes de cobre ou bronze para acoplamento dos tubos de cobre conforme a NBR 11720.

    5.2.7 Tubo de conduo de cobre recozido Dryseal, sem costura conforme a NBR 7541 espessura mnima 0,79 mm,usado somente nas interligaes de acessrios e aparelhos de utilizao de gs.

    5.3 Acoplamentos

    Os acoplamentos dos elementos que compem as tubulaes da rede de distribuio interna podem ser executados atra-vs de roscas, soldagem, brasagem ou, ainda, flangeados.

    5.3.1 Acoplamentos roscados

    a) as roscas devem ser cnicas (NPT) ou macho cnica e fmea paralela (BSP) e a elas aplicado um vedante aten-dendo as prescries das letras f e g deste item;

    b) os acoplamentos com rosca NPT devem ter conforme a NBR 12912;c) as conexes com rosca NPT devem ser acopladas em tubos especificados pela NBR 5590;d) os acoplamentos com rosca BSP devem ser conforme a NBR 6414;e) as conexes com rosca BSP devem ser acopladas em tubos especificados conforme a NBR 5580;f) para complementar a vedao dos acoplamentos roscados, deve ser aplicado um vedante, tal como fita depentatetrafluoretileno, ou ainda outros tipos de vedantes lquidos ou pastosos com caractersticas compatveis para ouso com GN e GLP;

    g) proibida a utilizao de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais, na funo de vedantes.5.3.2 Acoplamentos soldados ou brasados

    5.3.2.1 Para tubos de ao

    a) os acoplamentos soldados devem ser executados pelos processos de soldagem por arco eltrico com eletrodorevestido, ou pelos processos que utilizam gs inerte ou ativo com atmosfera de proteo, ou ainda, oxiacetilnica;

    b) as conexes de ao forjado conforme ANSI/ASME B.16.9 devem ser soldadas em tubos especificados pelaNBR 5590.

    5.3.2.2 Para tubos de cobre

    O acoplamento de tubos e conexes de cobre deve ser feito por soldagem ou brasagem capilar:

    a) soldagem capilar: este processo pode ser usado somente para acoplamento de tubulaes embutidas em alvenariascom recobrimento mnimo de 0,05 m e presso mxima de 500 mm.c.a. O metal de enchimento deve ser SnPb 50 x 50conforme a NBR 5883 ou solda com ponto de fuso acima de 200oC;

    b) brasagem capilar: este processo pode ser usado para acoplamento de tubulaes aparentes ou embutidas onde ometal de enchimento deve ter ponto de fuso mnimo de 450oC.

    5.3.3 Acoplamentos por compresso

    Os tubos de cobre recozidos podem ser curvados e usar acoplamentos com vedao por compresso.

    5.4 Acessrios para interligaes

    Recomenda-se que os acessrios para interligaes possuam suas caractersticas comprovadas atravs de atendimento asnormas que os regulamentam.

    5.4.1 Tubos flexveis

    Os tubos flexveis metlicos devem ser utilizados para interligao entre o ponto de consumo e o equipamento de utilizaoe deve ser conforme as NBR 7541 e NBR 14177.

    5.4.2 Medidores

    5.4.2.1 Os medidores tipo diafragma, u tilizados nas instalaes internas de GN ou de GLP, devem atender a NBR 13128 ePortaria 31 do INMETRO.

  • NBR 14570:2000 11

    5.4.2.2 Os medidores de gs devem permitir a medio de um volume de gs correspondente potncia adotada previstapara os aparelhos de utilizao de gs por eles servidos.

    5.4.3 Reguladores

    5.4.3.1 Os reguladores de segundo es tgio devem ser dimensionados para atender a potncia adotada prevista para osaparelhos de utilizao de gs por eles servidos.

    5.4.3.2 Os reguladores de segundo es tgio devem ser dimensionados para uma presso nominal mxima, na sada, de4,9 kPa (500 mm.c.a.).5.4.4 Vlvulas

    5.4.4.1 As vlvulas posicionadas nas redes secundrias devem ser dimensionadas para suportar, sem vazar, a presso deoperao mxima de 150 kPa (1,53 kgf/cm2). Devem ser construdas com materiais compatveis com GN e com GLP.5.4.4.2 As vlvulas posicionadas nas redes primrias devem ser dimensionadas para suportar, sem vazar, a presso de1 000 kPa (10,2 kgf/cm2), e devem ser construdas com materiais compatveis com GN e com GLP.5.4.4.3 As vlvulas devem ter identificados em seu corpo: a classe de presso, a marca do fabricante e o sentido de fluxo.

    5.4.5 Flanges

    Devem ser de ao e obedecer s especificaes ANSI/ASME B 16.5.

    5.5 Dispositivo de segurana

    5.5.1 So indispensveis os dispositi vos de segurana contra sobrepresso acidental e rompimento do diafragma dosreguladores de presso.

    5.5.2 Os reguladores de presso do gs devem ser equipados ou complementados com um dos dispositivos de segurana:

    a) um dispositivo (vlvula) de bloqueio automtico para fechamento rpido por sobrepresso, com rearme feito ma-nualmente, ajustado para operar com sobrepresses, na presso de sada, dentro dos limites estabelecidos na tabe-la 1;

    b) dispositivo de bloqueio automtico incorporado ao prprio regulador de presso com caractersticas e condiesde ajuste idnticas s mencionadas no item a);c) opcionalmente, desde que verificadas condies de instalao adequadas (identificao do ponto de sada,clculo do dimetro de vazo, etc.), uma vlvula de alvio, ajustada para operar com sobrepresses, na presso desada, dentro dos limites estabelecidos na tabela 1.

    Tabela 1 - Limites para dispositivos de segurana

    Presso nominal de sada Ajustagem da vlvula de alvio e do dispositivo debloqueio, em % da presso normal de sadamm.c.a. kPa

    P < 500 P < 5 170 200

    500 < P < 3 500 5 < P < 35 140 170

    P > 3 500 P > 35 125 140

    5.5.3 Durante a regulagem dos dispos itivos de alvio de presso localizados no exterior das edificaes, o ponto dedescarga de gs desses dispositivos deve estar distante, horizontal e verticalmente, mais de 1 m de qualquer abertura daedificao.

    5.5.4 Quando os reguladores forem instalados no interior da edificao, durante a operao a descarga dos dispositivos dealvio de presso deve se fazer para o exterior em um local ventilado, num ponto distante, horizontal e verticalmente, maisde 1 m de qualquer abertura da edificao. Neste caso a regulagem deve ser feita antes da instalao, no exterior daedificao.

    5.5.5 Os reguladores de primeiro estgio devem ter a descarga dos dispositivos de alvio de presso em um ponto afas-tado mais de 3 m da fachada do edifcio, em local amplamente ventilado e afastado de ralos e esgotos.

    5.6 Instalao dos aparelhos de utilizao

    Os aparelhos de utilizao e suas respectivas localizaes devem obrigatoriamente obedecer as prescries exigidas nasnormas do prprio aparelho e na de adequao de ambientes (NBR 13103).5.7 Converso da rede de distribuio interna

  • NBR 14570:200012

    A converso da rede de distribuio interna de GLP para GN ou de GN par GLP deve envolver no mnimo as seguintesprovidncias de natureza tcnica.

    5.7.1 Verificao terica, atravs de clculo, da possibilidade de converso da rede, exigida para instalaes existentesque se quer converter.

    5.7.2 Ensaio de estanqueidade da rede atendendo aos procedimentos estabelecidos em 4.6, e com no mnimo1,5 vez a mxima presso prevista para operar com o gs substituto.

    5.7.3 Verificao da adequao dos ambientes.

    5.7.4 Substituio dos reguladores de presso, ou de conjuntos de peas para adequ-los ao gs substituto.5.7.5 Regulagem dos dispositivos de segurana, para a nova situao ou instalao desses dispositivos quando no exis-tirem.

    5.7.6 Substituio dos gases na rede de distribuio interna.

    5.7.7 Converso e regulagens dos aparelhos de utilizao de gs ou substituio daqueles que no admitirem conversopara o gs substituto.

    5.7.8 Medio do nvel de CO, segundo os nveis e ensaios da NBR 8130.

    _________________

    /ANEXO A

  • NBR 14570:2000 13

    Anexo A (informativo)

    Exemplo de rede de distribuio interna em prumada individual

    NOTA - Em instalaes de GLP, o regulador de presso pode ser instalado juntamente a cada prumada individual, antes do medidor.

    ___________________

    /ANEXO B

  • NBR 14570:200014

    Anexo B (informativo)

    Exemplo de rede de distribuio interna em prumada coletiva

    _________________

    /ANEXO C

  • NBR 14570:2000 15

    Anexo C (informativo)

    Potncia nominal dos aparelhos de utilizao

    Aparelhos Tipo Capacidade Nominal kW (kcal/h)Fogo 4 bocas Com forno 8,1 (7 000)Fogo 4 bocas Sem forno 5,8 (5 000)Fogo 6 bocas Com forno 12,8 (11 000)Fogo 6 bocas Sem forno 9,3 (8 000)

    Forno de parede - 3,5 (3 000)Aquecedor acumulao 50-75 (L) 8,7 (7 500)Aquecedor acumulao 100-150 (L) 10,5 (9 000)Aquecedor acumulao 200-300 (L) 17,4 (15 000)Aquecedor passagem 6 L/min 10,5 (9 000)Aquecedor passagem 8 L/min 14,0 (12 000)Aquecedor passagem 10 L/min 17,1 (14 700)Aquecedor passagem 25 L/min 26,5 (22 800)Aquecedor passagem 30 L/min 44,2 (38 000)Aquecedor passagem 15 L/min 52,3 (45 000)Aquecedor passagem 25 L/min 44,2 (38 000)Aquecedor passagem 30 L/min 52,3 (45 000)

    Secadora de roupa - 7,0 (6 000)

    ________________

    /ANEXO D

  • NBR 14570:200016

    Anexo D (informativo)

    Fator de simultaneidade

    D.1 Para a utilizao do grfico apresentado abaixo, devem ser observadas as seguintes condies:

    - sua utilizao seja restrita s unidades residenciais;- os consumos em caldeiras e outros equipamentos de grande consumo sejam tratados individualmente.

    D.2 O fator de simultaneidade relaciona-se com a potncia computada e com a potncia adotada atravs da seguintefrmula: A = C x F/100, onde A = potncia adotada; C = potncia computada; F = fator de simultaneidade.

    D.3 possvel, tambm, obter o Fator de Simultaneidade em funo da capacidade total de consumo, em metros cbicos,dos aparelhos. Na confeco do grfico foram considerados os seguintes valores para o poder calorfico inferior:GN - 9 230 kcal/m3; GLP - 24 000 kcal/m3.

    0 100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    1100

    1200

    0

    0

    1000

    2000

    3000

    4000

    5000

    6000

    7000

    8000

    9000

    1000

    0

    1100

    0

    1200

    0

    1300

    0

    1400

    0

    1500

    0

    1600

    0

    1700

    0

    1800

    0

    1900

    0

    2000

    0

    5

    1 0

    1 5

    2 0

    2 5

    3 0

    3 5

    4 0

    4 5

    5 0

    5 5

    6 0

    6 5

    7 0

    7 5

    8 0

    8 5

    9 0

    9 5

    1 0 0

    F ato r d e S im u ltan eid ad e

    0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

    110

    120

    130

    0

    100

    200

    300

    400

    500

    600

    700

    800

    900

    1000

    1100

    1200

    1300

    1400

    %

    m 3G N /h

    k ca l/m in

    m 3 G L P /h

    10 3 kca l/h

    k W

    0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

  • NBR 14570:2000 17

    No caso de se desejar um clculo mais preciso, o fator de simultaneidade pode ser obtido atravs das frmulas:Frmulas para clculo do fator de simultaneidade (C em quilocaloria por minuto)C

    < 350 F = 100

    350 < C < 9 612 F = 100/[1 + 0,001 (C - 349 )0,8712 ]9 612 < C < 20 000 F = 100/[ 1+ 0,4705 (C -1 055 )0,19931 ]C

    > 20 000 F = 23

    ou

    Frmulas para clculo do fator de simultaneidade (C1 em quilowatt)C1 < 24,43 F = 100

    24,43 < C1 < 670,9 F = 100/[ 1 + 0,01016 (C1 - 24,37)0,8712 ]670,9 < C1 < 1 396 F = 100/[ 1 + 0,7997 (C1 - 73,67)0,19931 ]C1 > 1 396 F = 23

    _________________

    /ANEXO E

  • NBR 14570:200018

    Anexo E (informativo)

    Cuidados com a tubulao

    E.1 Os materiais metlicos utilizados para conduzir gs combustvel especificados nesta norma, podem sofrer corroso(tendncia natural dos materiais voltarem ao seu estado encontrado na natureza desprendendo energia), e por este motivodevem ser instalados adequadamente para minimizar este fenmeno.

    E.2 Para minimizar os efeitos da corroso deve-se levar em considerao se a tubulao est:

    - enterrada em solo ou em reas molhadas da edificao: revesti-la adequadamente com um material que garanta asua integridade tais como, revestimento asfaltico, revestimento plstico, com fitas pintura epoxi, ou realizar um sistemade proteo catdica rede (este processo exige os conhecimentos de um especialista).- aparente: deve-se analisar as condies atmosfricas e ambientais locais para se definir a proteo necessria,podendo se utilizar at mesmo a proteo aplicada em tubulaes enterradas ou pintura. O acabamento, inde-pendente do tipo de proteo anticorrosiva que seja utilizada, deve estar de acordo com 4.5 desta Norma.

    _________________

    /ANEXO F

  • NBR 14570:2000 19

    Anexo F (informativo)

    Exemplos de dimensionamentoF.1 Exemplo 1 - Dimensionamento de uma instalao residencial

    Figura F.1 - ResidnciaConsideraes para dimensionamento:

    - tubo de cobre classe I;

    - perda de carga em metro:

    DN 15 22Cotovelo 1,1 1,2

    T 2,3 2,4

  • NBR 14570:200020

    Dimensionamento de instalaes de gs - Planilha de clculo GN

    Trecho Pot.Calc.kcal/h

    Fat.Simul.

    %

    Pot.Adot.kcal/h

    Vazom3/h

    Comp.Tubos

    m

    Comp. Equiv.

    m

    Comp.Total

    m

    Pressoinicial kPa

    P

    kPa

    PressoFinal

    kPa

    DN

    AB 31 700 91,6 29 032 3,23 6,00 2,40

    (2cot)8,40 1,960 0,051 1,909 22

    BB' 11 000 100 11 000 1,22 0,72 4,50

    (1T + 2cot)5,22 1,909 0,033 1,876 15

    BC 20 700 100 20 700 2,30 2,00 2,40

    (1T)4,40 1,909 0,014 1,895 22

    CC' 14 700 100 14 700 1,63 3,00 4,50

    (1T + 2cot)7,50 1,895 0,104 1,791 15

    CD 6 000 100 6 000 0,67 4,40 5,60(1T + 3cot)

    10,0 1,895 0,022 1,873 15

    Dimensionamento de instalaes de gs - Planilha de clculo GLP - Baixa presso

    Trecho Pot.Calc.kcal/h

    Fat.Simul.

    %

    Pot.Adot.kcal/h

    Vazom3/h

    Comp.Tubos

    m

    Comp.Equiv.

    m

    Comp.Total

    m

    Pressoinicial

    kPa

    P

    kPa

    PressoFinal

    kPa

    DN

    AB 31 700 91,6 29 032 1,26 6,00 2,40

    (2cot)8,40 2,800 0,027 2,773 22

    BB' 11 000 100 11 000 0,48 0,72 4,50

    (1T + 2cot)5,22 2,773 0,027 2,746 15

    BC 20 700 100 20 700 0,90 2,00 2,30

    (1T)4,30 2,773 0,050 2,723 15

    CC' 14 700 100 14 700 0,64 3,00 4,50(1T + 2cot)

    7,50 2,723 0,015 2,708 15

    CD 6 000 100 6 000 0,26 4,40 5,60

    (1T + 3cot)10,0 2,723 0,015 2,707 15

    Determinao dos dimetros para instalaes de uso alternativo dos gases GN e GLP

    Trecho GNDN

    GLPDN

    Uso alternativoDN

    AB 22 22 22

    BB' 15 15 15

    BC 22 15 22

    CC' 15 15 15

    CD 15 15 15

  • NBR 14570:2000 21

    F.2 Exemplo 2 - Dimensionamento de uma instalao predial

    Figura F.2 - Prdio de apartamentos em prumada coletiva

  • NBR 14570:200022

    Consideraes para dimensionamento:

    - tubo de ao galvanizado NBR 5580 - classe mdia;

    - perda de carga em metro:

    DN 1/2 3/4 1 1/4 1 1/2 2 2 1/2Cotovelo 0,47 0,70 0,94 1,17 1,41 1,88

    Vlvula de esfera 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01T (fluxo duplo) 0,83 1,25 1,66 2,08 3,33 4,16

    Dimensionamento de instalaes de gs - Planilha de clculo GN

    Trecho Pot.Calc.kcal/

    Fat.Simul.

    %

    Pot.Adot.kcal/h

    Vazom3/h

    Comp.Tubos

    m

    Comp.Equiv.

    m

    Comp.Total

    m

    Pressoinicial

    kPa

    P

    kPa

    PressoFinalkPa

    DN

    AB 800 000 24,55 196 414 21,27 19 3,77

    (2cot + 1val)22,77 1,96 0,02 1,939 2

    BC 720 000 24,97 179 846 19,48 3 2,5 (1T) 5,5 1,939 0,011 1,927 1 1/2CD 640 000 25,46 162 988 17,65 3 2,08 (1T) 5,08 1,927 0,027 1,899 1 1/4DE 560 000 26,44 148 089 16,04 3 2,08 (1T) 5,08 1,899 0,02 1,878 1 1/4EF 480 000 29,25 140 424 15,21 3 2,08 (1T) 5,08 1,878 0,017 1,86 1 1/4FG 400 000 32,82 131 291 14,22 3 2,08 (1T) 5,08 1,86 0,013 1,846 1 1/4GH 320 000 37,52 120 085 13,01 3 2,08 (1T) 5,08 1,846 0,009 1,836 1 1/4HI 240 000 44,06 105 758 11,45 3 2,08 (1T) 5,08 1,836 0,004 1,831 1 1/4IJ 160 000 53,92 86 283 9,34 3 2,08 (1T) 5,08 1,831 -0,001 1,832 1 1/4JK 80 000 71,16 56 933 6,16 4,5 6,86

    (3T + 2cot)11,36 1,832 0,038 1,793 1

    XY 20 000 100 20 000 2,16 6,5 1,4 (2Cot) 7,9 1,793 0,016 1,776 3/4YZ 11 000 100 11 000 1,19 3,7 1,77

    (1T + 2Cot)5,47 1,776 0,012 1,763 1/2

    YY' 9 000 100 9 000 0,97 1 1,29

    (1T + 1Cot)2,29 1,776 0 1,776 1/2

  • NBR 14570:2000 23

    Dimensionamento de instalaes de gs - Planilha de clculo GLP - Baixa presso

    Trecho Pot.Calc.kcal/h

    Fat.Simul.

    %

    Pot.Adot.kcal/h

    Vazom3/h

    Comp.Tubos

    m

    Comp.Equiv.

    m

    Comp.Total

    m

    PressoinicialkPa

    P

    kpa

    PressoFinalkPa

    DN

    AB 800 000 24,55 196 414 8,18 19 4,71

    (2cot + 1val)23,71 5 0,48 4,951 2 1/2

    BC 720 000 24,97 179 846 7,49 3 2,5 (1T) 5,5 4,951 0,45 4,905 1 1/2CD 640 000 25,46 162 988 6,78 3 2,5 (1T) 5,5 4,905 0,043 4,861 1 1/2DE 560 000 26,44 148 089 6,16 3 2,08 (1T) 5,08 4,861 0,05 4,81 1 1/4EF 480 000 29,25 140 424 5,84 3 2,08 (1T) 5,08 4,81 0,048 4,761 1 1/4FG 400 000 32,82 131 291 5,46 3 2,08 (1T) 5,08 4,761 0,046 4,714 1 1/4GH 320 000 37,52 120 085 5 3 2,08 (1T) 5,08 4,714 0,044 4,669 1 1/4HI 240 000 44,06 105 758 4,4 3 2,08 (1T) 5,08 4,669 0,041 4,627 1 1/4IJ 160 000 53,92 86 283 3,59 3 2,08 (1T) 5,08 4,627 0,038 4,588 1 1/4JK 80 000 71,16 56 933 2,36 4,5 8,58

    (3T + 2cot)13,08 4,588 0,04 4,547 1 1/4

    XY 20 000 100 20 000 0,83 6,5 0,94 (2Cot) 7,44 4,547 0,034 4,512 1/2YZ 11 000 100 11 000 0,45 3,7 1,77

    (1T + 2Cot)5,47 4,512 0,015 4,496 1/2

    YY' 9 000 100 9 000 0,37 1 1,29

    (1T + 1Cot)2,29 4,512 0,012 4,499 1/2

    Determinao dos dimetros para instalaes de uso alternativo dos gases GN e GLP

    Trecho GNDN

    GLPDN

    Uso alternativoDN

    AB 2 2 1/2 2 1/2

    BC 1 1/2 1 1/2 1 1/2

    CD 1 1/4 1 1/2 1 1/2

    DE 1 1/4 1 1/4 1 1/4

    EF 1 1/4 1 1/4 1 1/4

    FG 1 1/4 1 1/4 1 1/4

    GH 1 1/4 1 1/4 1 1/4

    HI 1 1/4 1 1/4 1 1/4

    IJ 1 1/4 1 1/4 1 1/4

    JK 1 1 1/4 1 1/4

    XY 3/4 1/2 3/4

    YZ 1/2 1/2 1/2

    YY' 1/2 1/2 1/2

    _________________