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raquel-vieira
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poema ilustrado de mário cesariny
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O na
vio
de e
spel
hos
• de
Már
io Ce
sarin
y
deNAVIOo
CavalgaNão navega
espelhOs
flOrestA
É aseu mArflOrestA
Que lhe serve de nível
Aocrepúsculo
espelha
e uAs l
nos flancos
otempoPor isso
gosta de deitar-se com ele
nãoOsarmadores
A sua rota claraamamAmam
Pára
Qua
ndo
cheg
a à ci
dade
nenhum ca
is o abriga
NADAO seu porão traz
leva à partida
é tudo o que transportae Ar PeSAdo
Vozes
e no
mas
tro e
spel
hado
uma espécie de porta
DEZ MILseu
capitãestêm o mesmo rosto
A m
esm
a cin
ta es
cura o mesmo grau e posto
UMse reVOltA
Qua
ndo
milhá
DEZ
Insurrectos!como os olhos da mosca reflectem os objectos
QuANDO
Deles AlAE o corpo sobre os mastros escruta o mar do fundo
UMe
cavalgaToda a nave
do princípio do mundo até ao fim do mundo como no espaço os astros