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NA ROMA ANTIGA ERA ASSIM:
As idades mínimas para casar encontravam-se relacionadas com o
atingir da puberdade .
No caso dos homens, esta idade estava fixada aos 14 anos e nas
mulheres aos 12 anos. Na prática, era raro um homem casar antes
dos 30 anos. No tocante às mulheres, procurava-se aguardar os 14,
15 anos. Era socialmente aceite o casamento de um homem com
uma mulher com idade para ser sua filha ou neta; já o contrário não
era tão bem visto.
Casar quando ainda não se tinha completado o processo de
desenvolvimento físico implicou para muitas jovens romanas a
morte prematura durante o parto ou por complicações a este
associadas. As mulheres das classes menos abastadas casavam em
geral mais tarde, dado que não lhes era tão fácil arranjar o dote
necessário. Os pais poderiam prometer os filhos em casamento aos
7 anos de idade.
Nos dias de hoje muitas culturas ainda são deste modo, como por exemplo, as que vou apresentar de seguida
A mulher
Na Índia, o papel da mulher é
mais dirigido para uma vertente
familiar, para o casamento, e
esforça-se para ser uma boa
esposa e boa mãe.
No entanto, não é fácil viver
num país cheio de crenças,
superstições e rituais…
• Namoro e Casamento
Na sociedade indiana são os pais que escolhem a noiva para os filhos, que
não tem direito a exercer a sua vontade de decisão. Mais de 90% dos
casamentos são realizados sem nenhum período de namoro. É bastante
frequente que o noivo e a noiva, no dia do casamento, estejam a ver-se
apenas pela segunda vez na vida.
Durante séculos, os casamentos arranjados tem sido a tradição na sociedade
indiana. Ainda hoje, a grande maioria dos indianos têm os seus casamentos
planeados pelos pais, familiares e outros da membros da família, respeitados
por todos.
• Era exigido o dote que acreditavam que fosse a melhor maneira de proteger uma mulher de sofrer abusos ou maus tratos pelo marido. O uso de um dote era combinado com um preço de noiva.
• Na Índia, o casamento é considerado como para toda a vida e a taxa de divórcio é extremamente baixa.
Na mulher muçulmana:
É a família do noivo que procura uma noiva que considere adequada ao noivo.Um casamento muçulmano é uma espécie de contrato entre o homem e a mulher e o seu guardião. Este contrato implica o pagamento de um valor, valor esse acordado pelas duas partes e pago pelo noivo na altura em que o contrato é feito. Este pagamento pode nem sempre ocorrer, caso as duas partes o decidam eliminar.
A noiva nem sempre está presente quando o contrato é feito, embora o seu pai ou guardião esteja presente. Caso a noiva não esteja presente, duas testemunhas perguntam à noiva se dá ao seu representante poderes para celebrar o contracto e se concorda com a quantia paga.
A oferta do casamento é feita pelo pai da noiva, ou pelo seu guardião. Segue-se uma aceitação feita pelo noivo, na presença de duas testemunhas muçulmanas. A noiva tem direito a receber a quantia referente ao contrato e fazer dela o que bem entender. O valor recebido poderá ser em dinheiro ou em géneros, e deverá ser especificada antes do noivo a dar à noiva.
A mulher chinesa:
A menina, é destinada a se casar pouco importa se gostar ou não, se for amada ou desrespeitada pelo marido. O divórcio ou separação está fora de discussão. Uma vez casada, ela está casada para sempre e pertence à família do marido, exactamente como na sociedade feudal. Ela deve gerar filhos, possivelmente homens, para o marido e fazer sua vontade.
Nas mulheres ciganas:
A tradição cigana é muito rígida no que diz respeito ao casamento. As moças ciganas são prometidas, desde muito novas, aos seus futuros noivos.
Geralmente, a escolha do marido para a jovem cigana é feita em função dos seus laços familiares e das suas condições económicas, já que, mais do que um ato de amor, o casamento cigano é a celebração de uma união entre famílias.Antigamente, o casamento nunca poderia ser feito entre ciganos e não ciganos mas, hoje em dia, já existem casamentos entre homens ciganos e mulheres não ciganas. O contrário é que nunca pode acontecer, sob pena de se expulsar a cigana da comunidade para sempre.