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Projeto Pedagógico do Curso
Técnico de Nível Médio em
MMiinneerraaççããoo
na forma Subsequente,
na modalidade presencial
Projeto Pedagógico do Curso
Técnico de Nível Médio em
MMiinneerraaççããoo
na forma Subsequente,
na modalidade presencial
Eixo Tecnológico: Recursos Naturais
Projeto aprovado pela Resolução Nº 75/2009-CONSUP/IFRN, de 26/10/2009.
.
Belchior de Oliveira Rocha
REITOR
Anna Catharina da Costa Dantas
PRÓ-REITORA DE ENSINO
Enilson Araújo Pereira
DIRETOR DA UNIDADE SEDE
João Batista Monteiro de Sousa
DIRETOR ACADÊMICO
Jomar de Freitas
COORDENAÇÃO DO CURSO DE MINERAÇÃO
EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO: Jomar de Freitas
Rosiney de Araújo Martins
Margareth Míria R. O. Amaral
Margareth Míria R. O. Amaral
COORDENADORA PEDAGÓGICA
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 5
1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 6
2. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 8
3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO 9
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO 10
4.1. ESTRUTURA CURRICULAR 10
4.2. PRÁTICA PROFISSIONAL 12
4.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS 12
4.2.2. ESTÁGIO CURRICULAR 12
4.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS 13
4.4. INDICADORES METODOLÓGICOS 14
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM 15
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTOS 16
7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 16
7.1. BIBLIOTECA 17
8.PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO 18
9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 18
REFERÊNCIAS 20
ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS 21
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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APRESENTAÇÃO
O presente documento se constitui do projeto pedagógico do curso Técnico de Nível Médio em
Mineração, na forma Subsequente, referente ao eixo tecnológico Recursos Naturais do Catálogo
Nacional de Cursos Técnicos. Este projeto pedagógico de curso está fundamentado nas bases legais,
nos princ ípios norteadores e níveis de ensino explicitados na LDB nº 9.94/96, bem como, no Decreto
5.154/2004, nos referencias curriculares e demais resoluções e decretos que normatizam a Educação
Profissional Técnica de Nível Médio no sistema educacional brasileiro.
Estão presentes, também, como marco orientador desta proposta, as decisões institucionais
traduzidas nos objetivos desta instituição e na compreensão da educação como uma prática social, os
quais se materializam na função social do IFRN de promover educação cient ífico-tecnológico-
humanística, visando à formação do profissional-cidadão crítico-reflexivo, competente técnica e
eticamente e comprometido com as transformações sociais, políticas e culturais.
Dessa maneira, a Instituição busca contribuir para a formação do profissional -cidadão em
condições de atuar no mundo do trabalho, na perspectiva da edificação de uma sociedade mais justa e
igualitária, através da formação inicial e continuada de trabalhadores; da educação profissional técnica
de nível médio; da educação profissional tecnológica de graduação e pós -graduação; e da formação de
professores fundamentadas na construção, reconstrução e transmissão do conhecimento.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS
O setor mineral desempenha um importante papel na sociedade moderna como fornecedor de
matérias -primas das quais dependem a indústria agrícola, química, metalúrgica e da construção civil. O
Brasil, dada a sua extensão territorial e contexto geológico, é um dos maiores produtores mundiais de
minérios de ferro, alumínio, nióbio, ouro, cobre, entre outros, necessitando, portanto, de profissionais nas
áreas do conhecimento geológico dos jazimentos, da exploração e beneficiamento dos bens minerais
existentes. A mineração é a base de uma industria dinâmica capaz de transformar minério em riqueza,
contribuindo dessa forma para o progresso material, técnico-econômico e cultural da população de um
país. Os minerais estão presentes em todos os campos da atividade humana constituindo insumos ou
matéria prima, fundamentais, para o desenvolvimento global.
Nesse contexto, o IFRN através da Área Profissional de Mineração, tem como um de seus
objetivos a formação do TÉCNICO EM MINERAÇÃO visando atender a demanda de mão de obra
qualificada para as operações de pesquisa, lavra e t ratamento de minérios da região. Tal processo vem
gerando elevados níveis de exigências para a formação, qualificação e requalificação profissional dos
cidadãos para o trabalho e para a vida produtiva. As novas técnicas e tecnologias agregadas à produção
de minérios, exercem forte influência na organização pedagógica e curricular da educação profissional
de nível técnico, uma vez que é preciso preparar indivíduos capazes de colocar em ação conhecimentos
adquiridos no seu campo de trabalho para um competente desempenho profissional e o exerc ício pleno
de cidadania.
Visando ampliar ou reforçar os referenciais curriculares na formação do técnico em mineração,
face às exigências do novo modelo produtivo, torna-se necessário operar mudanças na estrutura física e
didático-organizacional da Área Profissional de Mineração. Para viabilizar sua execução é indispensável
uma reestruturação, assim como a atualização e a adequação dos laboratórios existentes, bem como
desenvolver um processo continuado de treinamento e capacitação dos professores. Proporcionar aos
discentes da Área Profissional de Mineração condições favoráveis ao desenvolvimento e aquisição de
competências e habilidades voltadas para a pesquisa, extração e beneficiamento de bens minerais, as
quais constituem as atividades básicas para a formação do TÉCNICO EM MINERAÇÃO bem como
atender ainda com eficiência a demanda de mão de obra qualificada na região.
O grande desafio a ser enfrentado na busca de cumprir essa função é o de formar profissionais
que sejam capazes de lidar com a rapidez da produção dos conhecimentos científicos e tecnológicos e
de sua transferência e aplicação na sociedade em geral e no mundo do trabalho, em particular.
Diante dessa constatação, a possibilidade de formar pessoas capazes de lidar com o avanço da
ciência e da tecnologia e dele participar de forma proativa deve atender a três premissas básicas:
formação científico – tecnológico – humanística sólida, flexibilidade para as mudanças e educação
continuada.
Por outro lado, o IFRN é a Instituição de educação profissional com tradição na formação de
profissionais na área de Mineração. Os egressos dos antigos cursos de Mineração e de Geologia estão
trabalhando em todas as unidades da federação (inclusive no exterior, em empresas brasileiras) e em,
praticamente, todas as empresas ligadas ao setor mineral bras ileiro.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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Visar também a uma maior sinergia com o setor produtivo e a sociedade em geral pela sintonia
com os avanços tecnológicos e a realidade regional e o profundo conhecimento das necessidades da
mineração brasileira, uma vez que nenhuma outra instituição possui o nível e profundidade de interação
com o setor mineral. A iniciativa de realização deste curso se coaduna com as políticas da maioria das
grandes empresas que estão aumentando seus investimentos na pesquisa mineral e na extração e
beneficiamento.
Segundo o DNPM (Departamento de Produção Mineral) as estimativas indicam que, em 2008, a
Produção Mineral Brasileira deve alcançar R$ 54 bilhões, um aumento de 17% se comparado a 2007,
que foi de R$ 46 bilhões, excluídos Petróleo e Gás. Cabe destaque a produção de Minério de Ferro, que
registrou aumento acima de 16% em quantidade produzida. Se considerarmos a Indústria da Mineração
e Transformação Mineral, o valor da Produção Mineral Brasileira deve subir para R$ 152 bilhões, um
valor 13% maior do que em 2007 (R$ 134 bilhões). Principais Itens da Produção Brasileira e Ranking
Internacional de Produção / São informados a colocação no ranking e o percentual de cada minério em
relação à produção mundial: Nióbio: 1º (95%); Ferro: 2º (18,8%); Manganês: 2º ( 25%); Tantalita:2º
(17%); Alumínio(Bauxita): 2º (12,4%); Crisotila: 3º (9,73%); Magnesita: 3º(8%); Grafita: 3º (7,12%);
Vermiculita: 4º (4,85%); Caulim: 5º (5,48%); Estanho: 5º (4,73%); e, Rochas Ornamentais: 6º (5,6%).Em
2009, espera-se um aumento signi ficativo na produção de Alumínio (Bauxita), Cobre, Níquel, Ferro e
Fosfato, com a entrada em operação de novos projetos ou pela expansão de outros. Os maiores Estados
produtores em 2008 foram, por CFEM - Contribuição Financeira pela Exploração de Recursos Minerais
arrecadada: MG (53,90%); PA (24,69%); GO (5,85%); SP (2,77%); BA (2,20%), SE (1,57%) e outros
(9,02%). Em 2008, a Indústria Extrativa Mineral manteve posição de destaque na geração de valor
adicionado. A estimativa é que o crescimento tenha sido de 12%, se comparado a igual período do ano
anterior. Em 2008, a Indústria da Mineração e Transformação Mineral contribuirá com US$ 77
bilhões, ou seja, aproximadamente 5,76% do total do PIB Brasil, que deve alcançar US$ 1,33 trilhão.
O saldo estimado (exportações - importações) do Setor Mineral (Bens Primários, sem
transformação, excluídos Petróleo e Gás) em 2008 deverá alcançar novo recorde US$ 12 bilhões,
representando 42% do Saldo Total do Comércio Exterior do País, que deve atingir US$ 28 bilhões. Se
considerarmos os bens semi-manufaturados, manufaturados e compostos químicos, a Indústria da
Mineração e Transformação Mineral deverá obter, em 2008, um saldo de US$ 20 bilhões, representando
71% do saldo da balança comercial brasileira. O total de mão-de-obra empregada (empregos diretos)
na mineração em 2008 deve alcançar 161 mil trabalhadores. Estudos feitos pelo Serviço Geológico
Brasileiro mostram que o efeito multiplicador de empregos é de 1:13 no setor mineral, ou seja, para cada
posto de t rabalho da mineração são criados 13 outras vagas ao longo da cadeia produtiva. Portanto,
pode-se considerar que o setor mineral, em 2008, gerou cerca de 2 milhões de empregos, sem levar em
conta os empregos gerados nas fases de pesquisa, prospecção e planejamento e a mão-de-obra
ocupada nos garimpos.A previsão é que até 2012 os investimentos do Setor Mineral totalizarão US$ 57
bilhões ou, em média, US$ 11 bilhões/ano. Tais indicativos já podem ser atestados pelo aumento da
procura de estagiários que, em algumas situações, já supera a demanda.
Além disso, acrescenta-se a importância do setor mineral para o desenvolvimento sócio-econômico auto-
sustentado do semi-árido nordestino, já diagnosticado por inúmeros estudos de entidades como o Banco
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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Mundial, SEBRAE, BND, entre outros. Resultados desses estudos ressaltam, inclusive, a atividade
mineral como uma das poucas alternativas para a economia regional. Praticamente, todos os estados
nordestinos desenvolvem importantes programas de apoio e fomento ao setor. Exemplo disso, são os 17
municípios do Rio Grande do Norte que produzem cal e a produção de rochas ornamentais que
dominam o mercado da mineração do Estado. Segundo o DNPM , nos últimos dois anos, principalmente,
as empresas nacionais e estrangeiras começaram a pesquisar metais como ferro, ouro e tantalita. As
pesquisas para metais estão concentradas no município de Lajes e áreas adjacentes.
Finalmente, justifica-se a implantação deste curso pela massa crítica altamente capacitada de
docentes do IFRN, quase todos com pós-graduação, a maioria mestres e doutores, e experiência
profissional em atividades da geologia e mineração e docência. Nesse sentido, o curso tem como
objetivo formar profissionais-cidadãos técnicos de nível médio na área de Mineração, com o
aprofundamento em Geologia e Mineração, competentes técnica, ética e politicamente, com elevado
grau de responsabilidade social e que contemple um novo perfil para saber, saber fazer e gerenciar
atividades próprias da área como a prospecção, pesquisa, planejamento, lavra e tratamento de bens
minerais.
Nessa perspectiva, o IFRN propõe-se a oferecer o Curso Técnico de Nível Médio em Mineração,
na forma Subsequente, na modalidade presencial, por entender que estará contribuindo para a elevação
da qualidade dos serviços prestados à sociedade, formando o Técnico em Mineração, através de um
processo de apropriação e de produção de conhecimentos científicos e tecnológicos, capaz de
impulsionar o desenvolvimento econômico da Região.
2. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
O acesso ao Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Mineração, destinado a portadores
do certificado de conclusão do Ensino Médio, ou equivalente, poderá ser feito através de (Figura 1):
processo seletivo, aberto ao público ou conveniado, para o primeiro período do curso; ou
transferência ou reingresso, para período compatível.
Com o objetivo de democratizar o acesso ao Curso, 50% (cinqüenta por cento) das vagas oferecidas
a cada entrada poderão ser reservadas para alunos que tenham cursado do sexto ao nono ano do Ensino
Fundamental e todas as séries do Ensino Médio em escola pública.
Técnico Subsequente em Mineração
Portadores de Certificado de
Conclusão do Ensino Médio
Tra
nsfe
rência
Alunos de outros
cursos técnicos
Rein
gre
sso
Ex-alunos de cursos
técnicos
Processo Seletivo
Figura 1 – Requisitos e formas de acesso ao curso.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO DO CURSO
Ao final da formação no curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Mineração, o
aluno deverá demonstrar um perfil de conclusão que lhe possibilite:
• Conhecer e utilizar as formas contemporâneas de linguagem, com vista ao exercício da
cidadania e à preparação para o trabalho, incluindo ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico;
• Compreender a sociedade, sua gênese e transformação e os múltiplos fatores que nela
intervêm, como produtos da ação humana e do seu papel como agente social;
• Ler, articular e interpretar símbolos e códigos em diferentes linguagens e representações,
estabelecendo estratégias de solução e articulando os conhecimentos das várias ciências e
outros campos do saber;
• Compreender os fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando
teoria e prática nas diversas áreas do saber;
• Coletar informações geológicas a partir de sensoriamento remoto e da informática aplicada;
• Auxiliar:
1. A realização de mapeamento geológico e amostragem em superfíc ie e subsuperfície;
2. A execução de projetos de identificação, qualificação e quantificação de jazimentos
minerais;
3. A supervisão de estabilidade em minas subterrâneas e a céu aberto;
4. A Supervisão das atividades específicas de planejamento e lavra de minas;
• Efetuar coleta de dados de geoquímica e geofísica de exploração;
• Executar levantamentos e confeccionar mapas topográficos nas fases de pesquisa mineral e
lavra (topografia à céu aberto e subterrâneo)
• Aplicar métodos de análise mineralógica, fragmentação, classificação, balanço de massa, bem
como de separação física e físico-química ao tratamento de minérios;
• Caracterizar minérios sob os aspectos físico e físico-químico, mineralógico e granulométrico;
• Operar equipamentos de sondagem, perfuração, amostragem e transporte;
• Instalar e operar máquinas de mineração;
• Planejamento de Mina utilizando software específico;
• Auxiliar em processo hidrometalúrgico;
• Auxiliar em atividades de lavra e beneficiamento de Rochas Ornamentais;
• Coordenar e controlar a qualidade da produção da lavra e beneficiamento;
• Operar equipamentos de análise mineralógica, granulométrica, de fragmentação e de
separação;
• Aplicar medidas de controle e proteção ambiental para os impactos gerados pela pesquisa
mineral, lavra e tratamento de minérios;
• Ter iniciativa, responsabilidade e exercer liderança;
• Aplicar as normas de segurança do trabalho;
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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• Demonstrar atitude ética e desenvolver autonomia intelectual e o pensamento crítico;
• Saber conviver e trabalhar em equipe;
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
4.1. ESTRUTURA CURRICULAR
A organização curricular do Curso observa as determinações legais presentes nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e Educação Profissional de Nível Técnico, nos Parâmetros
Curriculares Nacionais do Ensino Médio, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação
Profissional, no Decreto nº 5.154/2004, bem como nas diretrizes definidas no Projeto Pedagógico do
IFRN.
A organização curricular do curso busca atender a autonomia da Instituição, sem, contudo,
perder a visão de uma formação geral que dê conta da percepção dos processos sociais e profissionais
do local e do global.
Dentre os princ ípios e as diretrizes que fundamentam o curso, destacam-se: estética da
sensibilidade; política da igualdade; ética da identidade; inter e transdisciplinaridade; contextualização;
flexibilidade e intersubjetividade.
A matriz curricular do curso está organizada por disciplinas em regime seriado semestral, e com
uma carga-horária total de 1510 horas, sendo 1110 horas destinadas às disciplinas e 400 horas à prática
profissional. O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso para desenvolvimento nos turnos diurno e
noturno, respectivamente. O Anexo I apresenta as ementas e programas das disc iplinas.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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Quadro 1 – Matriz curricular do Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Mineração, presencial, 4 semestres.
Observações: (1)
A hora-aula considerada é de 45 minutos.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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4.2. PRÁTICA PROFISSIONAL
A prática profissional proposta rege-se pelos princípios da equidade (oportunidade igual a todos),
flexibilidade (mais de uma modalidade de prática profissional), aprendizado continuado (conciliar a teoria
com a prática profissional) e acompanhamento total ao estudante (orientador em todo o período de sua
realização).
A prática profissional terá carga horária mínima de 400 horas e será realizada por meio de
Estágio Curricular (não obrigatório) e/ou de Desenvolvimento de Projetos Integradores e/ou Projetos de
Extensão e/ou Projetos de Pesquisa, podendo ser desenvolvidos no próprio IFRN, na comunidade e/ou
em locais de trabalho, objetivando a integração entre teoria e prática e baseando-se no princípio da
interdisciplinaridade, e resultando em relatórios sob o acompanhamento e supervisão de u m orientador.
Dessa maneira, a prática profissional constitui uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, balizadores de uma formação articulada, universal e integral de sujeitos para
atuar no mundo em constantes mudanças e desafios. Constitui-se, portanto, condição para obtenção do
Diploma de técnico de nível médio.
Os relatórios produzidos deverão ser escrito de acordo com as normas da ABNT estabelecidas
para a redação de trabalhos técnicos e científicos, e fará parte do acervo bibliográfico da Instituição.
4.2.1. Desenvolvimento de Projetos
Os projetos poderão permear todos os períodos do curso, obedecendo às normas instituídas
pelo IFRN, e poderão focalizar o princípio do empreendedorismo de maneira a contribuir com os
estudantes na construção de concepção de projetos de extensão ou projetos didáticos integradores que
visem ao desenvolvimento comunitário e da cultura familiar, devendo contemplar a aplicação dos
conhecimentos adquiridos durante o curso, tendo em vista a intervenção no mundo do trabalho, na
realidade social, de forma a contribuir para o desenvolvimento local e a solução de problemas.
A metodologia a ser adotada poderá ser por meio de pesquisas de campo, levantamento de
problemas relativos às disciplinas objeto da pesquisa ou de elaboração de projetos de intervenção na
realidade social.
Com base nos projetos integradores, de extensão e/ou de pesquisa desenvolvidos, o estudante
desenvolverá um relatório, acompanhado por um orientador. O mecanismo de planejamento,
acompanhamento e avaliação do projeto é composto pelos seguintes itens:
a) Elaboração de um plano de atividades, aprovado pelo orientador;
b) Reuniões periódicas do aluno com o orientador; e
c) Elaboração e apresentação de um relatório.
4.2.2. Estágio Curricular
O estágio (não obrigatório) poderá ser realizado a partir do 3º período do curso, obedecendo
às normas instituídas pelo IFRN.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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As atividades programadas para o estágio devem manter uma correspondência com os
conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso.
O estágio é acompanhado por um professor orientador para cada aluno, em função da área de
atuação no estágio e das condições de disponibilidade de carga-horária dos professores. São
mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:
a) Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de
estágio;
b) Reuniões do aluno com o professor orientador;
c) Visitas à escola por parte do professor orientador, sempre que necessário;
d) Relatório do estágio supervisionado de ensino.
4.3. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
Este projeto pedagógico de curso deve ser o norteador do currículo no Curso Técnico de Nível
Médio Subsequente em Mineração. Caracteriza-se, portanto, como expressão coletiva, devendo ser
avaliado periódica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por uma Comissão a que
compete. Qualquer alteração deve ser vista sempre que se verificar, mediante avaliações sistemáticas
anuais, defasagem entre o perfil de conclusão do curso, seus objetivos e sua organização curricular
frente às exigências decorrentes das transformações científicas, tecnológicas, sociais e culturais , porém
só podendo ser efetivada quando solicitada e aprovada aos conselhos competentes.
A educação profissional técnica integrada de nível médio será oferecida a quem tenha concluído
o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir o(a) discente a uma habilitação
profissional técnica de nível médio que também lhe dará direito à continuidade de estudos na educação
superior, contando com matrícula única na Instituição, sendo os cursos estruturados em quatro anos e,
ao final, o(a) estudante receberá o diploma de técnico de nível médio no respectivo curso. A matriz
curricular está organizada em regime anual, por discipl inas distribuídas em núcleo comum, parte
diversificada e formação profissional.
Os princípios pedagógicos, filosóficos e legais que subsidiam a organização, definidos neste
projeto pedagógico de curso, nos quais a relação teoria-prática é o princípio fundamental associado à
estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedagógico, em que atividades como práticas
interdisciplinares, seminários, oficinas, visitas técnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,
estão presentes durante os períodos letivos.
O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os
professores de base cient ífica e da base tecnológica específica é imprescindível à construção de práticas
didático-pedagógicas integradas, resultando na construção e apreensão dos conhecimentos pelos
alunos numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto os professores, articulados pela equipe
técnico-pedagógica deverão desenvolver aula de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e
práticas coletivas juntamente com os alunos. Para essas atividades que prever um planejamento
coletivo, os professores têm a sua disposição, horários para encontros ou reuniões de grupo.
Considera-se a aprendizagem como processo de construção de conhecimento, em que partindo
dos conhecimentos prévios dos alunos, os professores assumem um papel fundamental nesse processo,
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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idealizando estratégias de ensino de maneira que a partir da articulação entre o conhecimento do senso
comum e o conhecimento escolar, o aluno possa desenvolver suas percepções e convicções acerca dos
processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e profissionais responsáveis éticos e
competentemente qualificados na área de cooperativismo.
Neste sentido, a avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas, ultrapassando a
perspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir uma prática diagnóstica e processual
com ênfase nos aspectos qualitativos.
4.4. INDICADORES METODOLÓGICOS
Neste projeto pedagógico de curso, a metodologia é entendida como um conjunto de
procedimentos empregados para atingir os objetivos propostos para a integração da Educação Básica
com a Educação Profissional, assegurando uma formação integral dos alunos. Para a sua concretude, é
recomendado considerar as características específicas dos alunos, seus interesses, condições de vida e
de trabalho, além de observar os seus conhecimentos prévios, orientando -os na (re)construção dos
conhecimentos escolares, bem como a especificidade do curso Técnico Integrado.
O estudante vive as incertezas próprias do atual contexto histórico. Em razão disso, faz -se
necessária à adoção de procedimentos didático-pedagógicos, que possam auxiliar os estudantes nas
suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais como:
Problematizar o conhecimento, buscando confirmação em diferentes fontes;
Reconhecer a tendência ao erro e à ilusão;
Entender a totalidade como uma síntese das múltiplas relações que o homem estabelece na
sociedade;
Reconhecer a existência de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno;
Adotar a pesquisa como um princípio educativo;
Articular e integrar os conhecimentos das diferentes áreas sem sobreposição de saberes;
Adotar atitude inter e transdisciplinar nas práticas educativas; e,
Contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experiências dos alunos,
sem perder de vista a (re) construção do saber escolar.
Organizar um ambiente educativo que articule múltiplas atividades voltadas às diversas
dimensões de formação dos jovens e adultos, favorecendo a t ransformação das informações
em conhecimentos diante das situações reais de vida;
Diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento
dos seus conhecimentos prévios;
Elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
Elaborar e executar o planejamento, registro e análise das aulas realizadas;
Elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como
princ ípios a contextualização, a trans e a interdisciplinaridade;
Utilizar recursos tecnológicos para subsidiar as atividades pedagógicas;
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
15
Sistematizar coletivos pedagógicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decisões referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma
significativa;
Ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminários, debates,
atividades individuais e outras atividades em grupo.
5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Neste projeto pedagógico do curso Técnico de Nível Médio em Mineração na forma
Subsequente, considera-se a avaliação como um processo cont ínuo e cumulativo. Nesse processo, são
assumidas as funções diagnóstica, formativa e somativa de forma Subsequente ao processo ensino-
aprendizagem, as quais devem ser utilizadas como princ ípios orientadores para a tomada de consciência
das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Igualmente, deve funcionar como
instrumento colaborador na verificação da aprendizagem, levando em consideração o predomínio dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A proposta pedagógica do curso prevê atividades avaliativas que funcionem como instrumentos
colaboradores na verificação da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
Adoção de procedimentos de avaliação contínua e cumulativa;
Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
Inclusão de atividades contextualizadas;
Manutenção de diálogo permanente com o aluno;
Consenso dos critérios de avaliação a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
Disponibilização de apoio pedagógico para aqueles que têm dificuldades;
Adoção de estratégias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados
nas avaliações;
Adoção de procedimentos didático-pedagógicos visando à melhoria contínua da
aprendizagem;
Discussão, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas; e
Observação das características dos alunos, seus conhecimentos prévios integrando-os aos
saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador -cidadão, com vistas à
(re) construção do saber escolar.
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento, conforme as diret rizes da LDB Lei nº 9.394/96. A assiduidade diz
respeito à freqüência às aulas teóricas, aos trabalhos escolares, aos exercícios de aplicação e atividades
práticas. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo dos estudantes e
dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.
Curso Técnico de Nível Médio em Mineração, na forma Subsequente, modalidade presencial IFRN, 2009
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Os critérios de verificação do desempenho acadêmico dos estudantes são tratados pelo
Regulamento dos Cursos Técnicos do IFRN.
6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E CERTIFICAÇÃO DE
CONHECIMENTOS
No Curso Técnico de Nível Médio Subsequente em Mineração, o aproveitamento de estudos e a
certificação de conhecimentos adquiridos através de experiências vivenciadas previamente ao início do
curso ocorrerão conforme descrito à continuação:
Aproveitamento de Estudos: compreende a possibilidade de aproveitamento de disciplinas
estudadas em outro curso de educação profissional técnica de nível médio, mediante
requerimento. Com vistas ao aproveitamento de estudos, a avaliação recairá sobre a
correspondência entre os programas das disciplinas cursadas na outra instituição e os do
IFRN e não sobre a denominação das disciplinas para as quais se pleiteia o aproveitamento.
Certificação de Conhecimentos: o estudante poderá solicitar certificação de
conhecimentos adquiridos através de experiências previamente vivenciadas, inclusive fora
do ambiente escolar, com o fim de alcançar a dispensa de alguma(s) disciplina(s) integrantes
da matriz curricular do curso. O respectivo processo de certificação consistirá em uma
avaliação teórica ou teórica-prática, conforme as características da disciplina.
O aproveitamento de estudos e a certificação de conhecimentos adquiridos através de
experiências vivenciadas previamente ao início do curso são tratados pelo Regulamento dos Cursos
Técnicos do IFRN.
7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
O Quadro 3 a seguir apresenta a estrutura física necessária ao funcionamento do Curso de
Técnico Subsequente em Mineração.
Quadro 3 – Quantif icação e descrição das instalações necessárias ao funcionamento do curso.
Qtde. Espaço Físico Descrição
Salas de Aula* Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilização de notebook com projetor multimídia.
01 Sala de Audiovisual Com 60 cadeiras, projetor multimídia, computador, lousa interativa, televisor 29”, DVD player.
01 Auditório Com 160 lugares, projetor multimídia, notebook, sistem a de caixas acústicas e microfones.
01 Biblioteca
Com espaço de estudos individual e em grupo, equipamentos específicos e acervo bibliográfico e de multimídia. Quanto ao acervo da biblioteca deve ser atualizado com no mínimo cinco referências das bibliografias indicadas nas ementas dos diferentes componentes curriculares do curso.
01 Laboratório de Informática Com 20 máquinas, software e projetor multimídia.
01 Laboratório de Línguas estrangeiras
Com 40 carteiras, projetor multimídia, computador, televisor 29”, DVD player, som amplificado.
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01 Laboratório de Estudos de Informática
Com computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por alunos
Laboratório de Topografia Laboratório de Lavra Laboratório de Cartografia Laboratório de Gemologia Laboratório de Geofísica Laboratório de Lapidação Laboratório de Informática Laboratório de Geoquímica Laboratório de Mineralogia Laboratório de Petrografia Laboratório de fotogeologia e sensoriamento remoto Laboratório de tratamento de minérios
Agitador magnético mini Computadores Software Arcgis 9.1 Software SURPAC 6.0 Microscópios Lupas Esterioscópicas Medidores de Oxigênio Medidores de PH Medidores de Temperatura Incubadoras de DBO Estufas de Secagem Turbidímetro Incubadoras Bacteriológicas Espectofotômetros de UV Espectofotômetro de Chama e de Absorção Atômica Cromatógrafos Estações climatológicas Ecobatímetros Analisadores de DQO Centrífuga para tubos Comparador Colorimétrico com Prisma Condutivímetro de Bolso Deionizador Básico Destilador de Água em Vidro Medidor de Cloro Livre Medidor Portátil de Oxigênio Dissolvido Estereomicroscópio com Imagem no Monitor Ph Metro Portátil Turbidimetro Portatil Microprocessado Pipeta Automática GPS de 12 canais paralelos de recepção Estereoscópio de espelho (20 unidades) - Estereoscopio de bolso (30 unidades) GPS de 12 canais paralelos de recepção Bússola tipo Brunton, tripé de bússola, GPS, trena de 50m, trena de bolso 5m, baliza, bateia, trado manual, boca de lobo, par de camping, peneira, vibrador de peneira, lupa de bolso com 10x, lupa binocular, canivete, líquidos densos, refratômetro de líquido e digital, dicroscópio, microscópio metalográfico, polarizante e gemológico, ecobatímetro, estação metereológica, martelo de geólogo, microcomputadores, impressoras, scanner, estereoscópio de bolso e de espelho, nível, teolodolito, estação total, curvímetro, planímetro, magnetômetro, vlf, cintilômetro, mineralight, britador de mandíbulas, moinho de martelos, moinho de rolos, conjunto de peneiras, jigue, moinho de bolas, agitador de peneiras, mesa vibratória, concentrador centrífugo – Falcon, célula de flotação de bancada, separador magnético, alimentador vibratório, maromba, estufas, forno mufla, espessador, lupa binocular com sistema de aquisição de imagens, retorta, espectrofotômetro de absorção molecular, balança, bomba dosadora
*Quantidade a depender da estrutura física da instituição.
7.1. BIBLIOTECA
A Biblioteca deverá operar com um sistema completamente informatizado, possibilitando fácil
acesso via terminal ao acervo da biblioteca. O sistema informatizado propicia a reserva de exemplares
cuja política de empréstimos prevê um prazo máximo de 14 (catorze) dias para o aluno e 21 (vinte e um)
dias para os professores, além de manter pelo menos 1 (um) volume para consultas na própria
Instituição. O acervo deverá estar dividido por áreas de conhecimento, facilitando, assim, a procura por
títulos específicos, com exemplares de livros e periódicos, contemplando todas as áreas de abrangência
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do curso. Deve oferecer serviços de empréstimo, renovação e reserva de material, consultas
informatizadas a bases de dados e ao acervo, orientação na normalização de trabalhos acadêmicos,
orientação bibliográfica e visitas orientadas.
Deverão estar disponíveis para consulta e empréstimo, numa proporção de 6 (seis) alunos por
exemplar, no mínimo, 3 (três) dos títulos constantes na bibliografia básica e 2 (dois) dos títulos
constantes na bibliografia complementar das disciplinas que compõem o curso, com uma média de 3
exemplares por título.
8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Os Quadros 4 e 5 descrevem, respectivamente, o pessoal docente e técnico -administrativo,
necessários ao funcionamento do Curso, tomando por base o desenvolvimento simultâneo de uma turma
para cada período do curso, correspondente ao Quadro 1.
Quadro 4 – Pessoal docente necessário ao funcionamento do curso.
Descrição Qtde. Professor com licenciatura plena em Matemática 01
Professor com licenciatura plena em Língua Portuguesa 01 Professor com licenciatura plena em Língua Inglesa 01
Professor com graduação na área de Informática 01 Professor com graduação na área de Administração 01 Professor com graduação em Engenharia de Minas 02
Professor com graduação em Geologia 02 Total de professores necessários 09
Quadro 5 – Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso.
Descrição Qtde. Apoio Técnico
Profissional de nível superior na área de Pedagogia, para assessoria técnica ao coordenador de curso e professores, no que diz respeito às políticas educacionais da instituição, e acompanhamento didático pedagógico do processo de ensino aprendizagem.
01
Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de Informática para manter, organizar e definir demandas dos laboratórios de apoio ao Curso.
01
Profissional técnico de nível médio/intermediário na área de Geologia/Mineração para manter, organizar e definir demandas dos laboratórios de apoio ao Curso.
01
Apoio Administrativo
Profissional de nível médio/intermediário para prover a organização e o apoio administrativo da secretaria do Curso.
01
Total de técnicos-administrativos necessários 04
Além disso, é necessária a existência de um professor Coordenador de Curso, com graduação
na área de Geologia, responsável pela organização, decisões, encaminhamentos e acompanhamento do
Curso.
9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS
Após a integralização dos componentes curriculares que compõem o Curso Técnico de Nível
Médio Subsequente em Mineração, na modalidade presencial, e da realização da correspondente prática
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profissional, será conferido ao egresso o Diploma de Técnico de Nível Médio Subsequente em
Mineração.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394 de 20/12/1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília/DF:
1996.
_________. Lei nº 11.892 de 29/12/2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Cient ífica e
Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências.
Brasília/DF: 2008.
_________. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41
da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.
MEC/SETEC. Catálogo dos Cursos Técnicos. Disponível em Catálogo Nacional de Cursos Técnicos
(Acesso em 12/04/2009). Brasília/DF: 2008.
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO RIO GRANDE DO NORTE. Projeto de
reestruturação curricular. Natal: CEFET-RN, 1999.
_________. Projeto político-pedagógico do CEFET-RN: um documento em construção. Natal: CEFET-
RN, 2005.
_________. Regulamento dos cursos técnicos de nível médio na forma subsequente : CEFET-RN,
2004.
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ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS
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Curso: Técnico de Nível Médio em Mineração
Área
Profissional: V Período
Letivo: 4ª série
Disciplina: Hidrogeologia Carga-
Horária: 40 h/a
Objetivos
1- Acompanhar estudos de reconhecimento, gerais ou detalhado na pesquisa de água
subterrânea
2 - Utilizar métodos auxiliares e hidrogeológicos na exploração de águas subterrâneas
3 - organizar bancos de dados
4 - Elaborar e interpretar mapa e perf is hidrogeológicos
5 – Compreender as técnicas de perfuração, construção de poços tubulares e testes de bombeamentos.
Conteúdo Programático
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9.1.1.1 PARTE I – PESQUISA
HIDROGEOLÓGICA
I . 1 - PESQUISA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA
1) DEFINIÇÕES
2) MEIOS HIDROGEOLÓGICOS INVESTIGADOS
3) TIPOS DE ESTUDOS NA PESQUISA DE
ÁGUA SUBTERRÂNEA
4) MÉTODOS UTILIZADOS
I . 2 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE
HIDROGEOLOGIA
1 - DESCRIÇÃO GERAL DO CICLO
HIDROLÓGICO E HIDROGEOQUÍMICO
2 - BALANÇO HÍDRICO
3 - BACIA HIDROGRÁFICA
4 - DISPONIBILIDADE, USOS E PROBLEMAS
5- TEMPO DE RESIDÊNCIA
6 - ÁGUAS SUBSUPERFICIAIS
6.1 - Porosidade
6.2 - Zona Saturada
6.3 – Lei de Darcy
6.4 – Carga e Fluxo
6.5 – Armazenamento e Coeficiente de
Armazenamento
6.6 - Transmissividade
7) RESERVAS, POTENCIALIDADES E
DISPONIBILIDADES HÍDRICAS
SUBTERRÂNEAS
I . 3 – OUTROS ASPECTOS
1) – ESTIMATIVA DA VAZÃO EM RIOS
PARTE II – EXPLOTAÇÃO
HIDROGEOLÓGICA
II.1) TIPOS DE POÇOS PARA CAPTAÇÃO DE
ÁGUA SUBTERRÂNEA
- poços rasos (escavados, ponteiras,
perfurados a trado e perfurados
com jato d’água
- poços profundos (tubulares)
II.2) POÇOS TUBULARES
- Locação
- Projeto do poço (perfil de um poço
tubular e especificações técnicas de
um poço tubular) ,e
- Seleção do método de perfuração
(vantagens e desvantagens de cada
método)
II.3) PERFURAÇÃO A PERCUSSÃO
- Princípio do método
- Equipamentos de perfuração
- Orientação básica para a perfuração
e controle da mesma
II.4) PERFURAÇÃO ROTATIVA
- Princípio do método
- Equipamentos de perfuração
II.5) PERFURAÇÃO A PERCUSSÃO ROTATIVA
- Princípio do método
- Equipamentos de perfuração
II.6) PROJETO DE POÇOS TUBULARES
- Profundidade de um poço
- Diâmetro de perfuração
- Revestimento do poço (filtros e
tubos não ranhurados)
- Pré-filtro
- Cimentação
- Desenvolvimento de poços
II.7) HIDRÁULICA DE POÇOS TUBULARES
- Bombeamentos em aqüíferos livres,
semi-confinados e confinados
- Regime permanente e transitório
- Testes de bombeamento
o Testes de aqüíferos e de
produção( sucessivos e
escalonados)
o Equipamentos utilizados e
registros dos dados
o Planejamento,
dimensionamento e
condições e normas de
execução
II.8) REABILITAÇÃO E MANUTENÇÃO DE
POÇOS TUBULARES
- Principais causas da deterioração de
poços (Incrustações, Bactérias de
ferro, Corrosão e falta de
manutenção de bomba)
II.09) SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E
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Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
Aulas teóricas expositivas; análise crítica de textos escolhidos; trabalhos escritos; Seminários;
debates; aulas externas; pesquisa bibliográfica.
Avaliação
Provas de aproveitamento; trabalhos em grupos e individual; participação nas discussões,
perguntas.
Bibliografia
Apostila: Construção, Operação e manutenção de Poços. CETESB/Outubro 81.
FEITOSA F.A.C. & FILHO J.M. 1997. Hidrogeologia - Conceitos e Aplicações. 1a
ed.Fortaleza, CPRM, LABHID-UFPE, 412 p.
PEREIRA, Roberto. Sistema Lacustre Costeiro e a Interação de Águas
Superficiais subterrâneas, Natal-RN, 2003
Apostila elaborada pelo professor.
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