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Responsabilidade Técnica Criação Publicitária Apoio Mais artigos e informações no site www.redegestao.com.br N º 6 4 7 D O M I N G O , 2 7 d e f e v e r e i r o d e 2 0 1 1 www.redegestao.com.br ANOS www.redegestao.com.br A C O L U N A D A O Mito do Profissional Autossuficiente Cuidado com as generalizações cada vez mais recorrentes acerca dos profissionais da chamada Geração Y. A discussão em torno da chamada Geração Y, também conhecida como Geração Internet, tem ocupado um espaço crescente na mídia, sobretudo na que se volta para o mundo corporativo. Trata-se da geração dos jovens com menos de 30 anos, nascidos durante a década de 80 do século passado, nativos da internet que tentam se inserir ou se estabelecer no mercado de trabalho. Uma experiência interessante para se familiarizar com o tema é digitar Geração Y no Google e acessar as mais de dez páginas de sites sobre o assunto. Chama a atenção a descrição homogeneizada, quase estereotipada, que se faz dos jovens dessa geração. Trata-se de um verdadeiro check list de suas características, dentre as quais se destacam o imediatismo, o hedonismo, a dificuldade de lidar com a frustração e de reconhecer hierarquia e limites, a necessidade de reconhecimento e elogios constantes, a preocupação com a própria empregabilidade, o pouco compromisso e nenhuma fidelidade às organizações em que trabalham. Com grande domínio dos recursos tecnológicos, são pouco afeitos aos modos tradicionais de comunicação e transmissão da informação e do conhecimento. Resumindo, são descritos como pessoas centradas em si mesmas, com dificuldade de reconhecer os limites e o outro, com baixa capacidade de estabelecer vínculos consistentes e duradouros, portanto, autossuficientes e desenraizadas. Esse perfil, inflado e insuflado pela mídia, tem induzido as gerações anteriores a verem esses jovens como uma espécie de gente tão diferente, mas tão diferente, que toda a sua experiência acumulada e a própria produção da humanidade durante séculos a fio parecem não ter para eles a menor utilidade. Como se o seu mundo e a sua humanidade se definissem pelo domínio e pelo uso da tecnologia. Ora, sem desconsiderar as especificidades de cada geração, é importante atentar para o equívoco e os perigos dessa posição. Primeiro, porque as generalizações não dão conta da diversidade das pessoas que continuam, como sempre, radicalmente diferentes entre si. Aliás, ainda bem, é difícil encontrar, na vida real e no cotidiano das organizações, pessoas que correspondam integralmente a esse perfil. Segundo, porque representará um blackout para a civilização se as gerações passadas se convencerem de que nada têm a transmitir ou ensinar às futuras. Nas organizações, isso significaria eximir os gestores do compromisso e da responsabilidade de investir na formação e no desenvolvimento de suas equipes, o que continua sendo um importante diferencial competitivo. Que venham, pois, as gerações Y, Z, Alfa e Beta para aprenderem e ensinarem umas às outras, porque o mundo não começou nem acabou com o advento de qualquer geração, apesar das enormes transformações por que passou ao longo dos milhares de anos de sua história. Ana Elizabeth Cavalcanti, sócia do CPPL, empresa integrante da Rede Gestão [email protected] “O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um: a imaturidade”. Nelson Rodrigues , (1912–1980), dramaturgo, jornalista e escritor. DICA TRIBUTÁRIA Rendimentos Acumulados Pagam Menos IR Boa notícia para os contribuintes que receberem, de uma só vez, rendimentos acumulados referentes a períodos antigos — resultado, por exemplo, de salários, aposentadorias, pensões ou receitas trabalhistas provenientes de ações judiciais. De acordo com a Instrução Normativa nº 1.127, publicada em fevereiro pela Receita Federal, o Imposto de Renda não será mais calculado sobre o total recebido, mas, sim, tributado na fonte considerando-se mês a mês os valores devidos, o que pode baixar significativamente o valor do imposto ou, em alguns casos, tornar o montante isento de IR. Para ser beneficiado por essa nova regra, o contribuinte deve ter o cuidado de, na sua Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, classificar esse rendimento como tributado exclusivamente na fonte. Fonte: Informativo Bernhoeft (www.bernhoeft.com.br) CONECT@DO Confesse Seus Pecados pelo iPhone Quem tem um iPhone não precisa mais ir à igreja para expiar seus pecados. Foi lançado, nos Estados Unidos, o aplicativo Confession, disponível para iPhone, iPad e iPod Touch. Desenvolvido pela empresa Little iApps, o programa tem como objetivo “estimular os católicos a se engajarem em sua fé por meio da tecnologia”. O internauta digita sua confissão, e o Confession verifica se ele violou algum dos dez mandamentos. O usuário também tem a opção de escrever o pecado cometido e receber sugestões para realizar um exame de consciência. O aplicativo está disponível na loja iTunes, da Apple, por US$ 1,99, apenas em inglês. No lançamento do Confession, a rede americana ABC chegou a divulgar que o aplicativo tinha o aval da Igreja Católica. O Vaticano não gostou da inovação e lançou um comunicado oficial dirigido aos católicos. “Não se pode, de forma alguma, se confessar pelo iPhone. A confissão requer a presença do penitente e do padre. Isso não pode ser substituído por qualquer aplicação de TI”, esclareceu a Santa Igreja. Fonte: Cartello Responde (www.cartelloresponde.com.br) O PROFISSIONAL EM FOCO Matando o Tempo e o Trabalho De acordo com pesquisa realizada pela Triad OS — consultoria especializada em produtividade, colaboração e administração do tempo —, somente 60% do tempo na empresa é dedicado ao trabalho. O restante, 40%, vai para atividades pessoais. O levantamento, que ouviu 1.606 pessoas em todo o Brasil, apontou a internet como a grande vilã. O tempo on-line é gasto principalmente para acessar e-mail e redes sociais — 85% dos profissionais acessam mídias sociais no trabalho, sobretudo o Twitter. A motivação, ou melhor, a falta dela também é um dos vilões do tempo no trabalho, fazendo com que até 40% dos profissionais cheguem a procurar um novo emprego durante o expediente. Outros 20% não se concentram por estarem infelizes, e 18% dizem “enrolar” as atividades pelo fato de ganharem mal. Ainda sobre o assunto, 35% dos entrevistados dizem não conseguir resolver os problemas pessoais de casa, por isso utilizam o expediente para fazê-lo; enquanto 32% dos profissionais afirmam que as horas dedicadas a assuntos diversos se devem ao fato de terem pouco trabalho para fazer. Fonte: Info Money

N º 6 4 7 D O M I N G O , 2 7 d e f e v e r e i r o d e 2 ... · chamada Geração Y. A discussão em torno da chamada Geração Y, também conhecida como Geração Internet, tem

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A C O L U N A D A

O Mito do Profissional AutossuficienteCuidado com as generalizações cada vez mais recorrentes acerca dos profissionais da chamada Geração Y.

A discussão em torno da chamada Geração Y, também conhecida como Geração Internet, tem ocupado um espaço crescente na mídia, sobretudo na que se volta para o mundo corporativo. Trata-se da geração dos jovens com menos de 30 anos, nascidos durante a década de 80 do século passado, nativos da internet que tentam se inserir ou se estabelecer no mercado de trabalho. Uma experiência interessante para se familiarizar com o tema é digitar Geração Y no Google e acessar as mais de dez páginas de sites sobre o assunto. Chama a atenção a descrição homogeneizada, quase estereotipada, que se faz dos jovens dessa geração. Trata-se de um verdadeiro check list de suas características, dentre as quais se destacam o imediatismo, o hedonismo, a dificuldade de lidar com a frustração e de reconhecer hierarquia e limites, a necessidade de reconhecimento e elogios constantes, a preocupação com a própria

empregabilidade, o pouco compromisso e nenhuma fidelidade às organizações em que trabalham. Com grande domínio dos recursos tecnológicos, são pouco afeitos aos modos tradicionais de comunicação e transmissão da informação e do conhecimento. Resumindo, são descritos como pessoas centradas em si mesmas, com dificuldade de reconhecer os limites e o outro, com baixa capacidade de estabelecer vínculos consistentes e duradouros, portanto, autossuficientes e desenraizadas. Esse perfil, inflado e insuflado pela mídia, tem induzido as gerações anteriores a verem esses jovens como uma espécie de gente tão diferente, mas tão diferente, que toda a sua experiência acumulada e a própria produção da humanidade durante séculos a fio parecem não ter para eles a menor utilidade. Como se o seu mundo e a sua humanidade se definissem pelo domínio e pelo uso da tecnologia. Ora, sem desconsiderar as especificidades de cada geração, é importante atentar para o equívoco e os perigos dessa

posição. Primeiro, porque as generalizações não dão conta da diversidade das pessoas que continuam, como sempre, radicalmente diferentes entre si. Aliás, ainda bem, é difícil encontrar, na vida real e no cotidiano das organizações, pessoas que correspondam integralmente a esse perfil. Segundo, porque representará um blackout para a civilização se as gerações passadas se convencerem de que nada têm a transmitir ou ensinar às futuras. Nas organizações, isso significaria eximir os gestores do compromisso e da responsabilidade de investir na formação e no desenvolvimento de suas equipes, o que continua sendo um importante diferencial competitivo. Que venham, pois, as gerações Y, Z, Alfa e Beta para aprenderem e ensinarem umas às outras, porque o mundo não começou nem acabou com o advento de qualquer geração, apesar das enormes transformações por que passou ao longo dos milhares de anos de sua história.

Ana Elizabeth Cavalcanti, sócia do CPPL, empresa

integrante da Rede Gestã[email protected]

“O jovem tem todos os defeitos do adulto

e mais um: a imaturidade”.

Nelson Rodrigues, (1912–1980),

dramaturgo, jornalista e escritor. DICA TRIBUTÁRIA

Rendimentos Acumulados Pagam Menos IR Boa notícia para os contribuintes que receberem, de uma só vez, rendimentos acumulados referentes a períodos antigos — resultado, por exemplo, de salários, aposentadorias, pensões ou receitas trabalhistas provenientes de ações judiciais. De acordo com a Instrução Normativa nº 1.127, publicada em fevereiro pela Receita Federal, o Imposto de Renda não será mais calculado sobre o total recebido, mas, sim, tributado na fonte considerando-se mês a mês os valores devidos, o que pode baixar significativamente o valor do imposto ou, em alguns casos, tornar o montante isento de IR. Para ser beneficiado por essa nova regra, o contribuinte deve ter o cuidado de, na sua Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, classificar esse rendimento como tributado exclusivamente na fonte.

Fonte: Informativo Bernhoeft(www.bernhoeft.com.br)

CONECT@DOConfesse Seus Pecados pelo iPhone Quem tem um iPhone não precisa mais ir à igreja para expiar seus pecados. Foi lançado, nos Estados Unidos, o aplicativo Confession, disponível para iPhone, iPad e iPod Touch. Desenvolvido pela empresa Little iApps, o programa tem como objetivo “estimular os católicos a se engajarem em sua fé por meio da tecnologia”. O internauta digita sua confissão, e o Confession verifica se ele violou algum dos dez mandamentos. O usuário também tem a opção de escrever o pecado cometido e receber sugestões para realizar um exame de consciência. O aplicativo está disponível na loja iTunes, da Apple, por US$ 1,99, apenas em inglês. No lançamento do Confession, a rede americana ABC chegou a divulgar que o aplicativo tinha o aval da Igreja Católica. O Vaticano não gostou da inovação e lançou um comunicado oficial dirigido aos católicos. “Não se pode, de forma alguma, se confessar pelo iPhone. A confissão requer a presença do penitente e do padre. Isso não pode ser substituído por qualquer aplicação de TI”, esclareceu a Santa Igreja.

Fonte: Cartello Responde(www.cartelloresponde.com.br)

O PROFISSIONAL EM FOCOMatando o Tempo e o Trabalho De acordo com pesquisa realizada pela Triad OS — consultoria especializada em produtividade, colaboração e administração do tempo —, somente 60% do tempo na empresa é dedicado ao trabalho. O restante, 40%, vai para atividades pessoais. O levantamento, que ouviu 1.606 pessoas em todo o Brasil, apontou a internet como a grande vilã. O tempo on-line é gasto principalmente para acessar e-mail e redes sociais — 85% dos profissionais acessam mídias sociais no trabalho, sobretudo o Twitter. A motivação, ou melhor, a falta dela também é um dos vilões do tempo no trabalho, fazendo com que até 40% dos profissionais cheguem a procurar um novo emprego durante o expediente. Outros 20% não se concentram por estarem infelizes, e 18% dizem “enrolar” as atividades pelo fato de ganharem mal. Ainda sobre o assunto, 35% dos entrevistados dizem não conseguir resolver os problemas pessoais de casa, por isso utilizam o expediente para fazê-lo; enquanto 32% dos profissionais afirmam que as horas dedicadas a assuntos diversos se devem ao fato de terem pouco trabalho para fazer.

Fonte: Info Money