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MusicologiaMusicologiaJosephJoseph
KermanKerman
Por Luciano Baptista, Guilherme Felix,Por Luciano Baptista, Guilherme Felix,Iara Mageste e Fabrício FerreiraIara Mageste e Fabrício Ferreira
Universidade Federal de Juiz de ForaInstituto de Artes e Design
Faculdade de Música
Trabalho apresentado à disciplina Musicologia Brasileira,
Professor Daniel Quaranta.Segundo semestre de 2009
Roteiro• Musicologia antiga e moderna• Musicologia e a prática acadêmica• Teoria, Análise e Etnomusicologia• Crítica Musical• A segunda Fase do Modernismo• Impulso Subjacente à Musicologia• Musicologia no séc. XX• Musicologia no pós-Guerra
Musicologia
A palavra “Musicologia” surge próximo da I Guerra Mundial;
Pensamento, a pesquisa e o conhecimento de todos os aspectos da música ;
• Hugo Riemann
•
• Teórico musical alemão, viveu de 18 de julho de 1849 a 10 de julho de 1919, escreveu o Musiklexikon – dicionário de música e músicos, estudos
de harmonia, estudos de contraponto e é o predecessor da idéia de intervalos com sua teoria dos Tonnetz, que trabalha a relação entre as
notas na afinação justa.
• Guido Adler
• Musicólogo austríaco, viveu de 1 de novembro de 1855 a 15 de fevereiro de 1941, fundou a musicologia como disciplina, como ciência,
dividindo-a em histórica e sistemática, a qual se tornaria a etnomusicologia.
• Charles Seeger
• Viveu de 14 de dezembro de 1886 a 7 fevereiro de 1979, de origem Mexicana, era musicólogo, compositor e professor. Ele é lembrado por sua formulação de contraponto dissonante e desempenhou um papel único e central em aliar a musicologia a outras disciplinas e domínios
da cultura..
• Musicologia na prática acadêmica é:
– Restrita ao estudo da Música Erudita Ocidental;
– Fatual;
– Documental;
– Positivista
Musicologia na prática
Teoria Análise Etnomusicologia• Indispensável ao estudo de qualquer manifestação musical;• Lida apenas com a música erudita ocidental;• Postura muitas vezes presentista;• Interesse na música a partir de 1900;• Tendências filosóficas e/ou matemáticas;• Foco na composição;• Ganha impulso no Modernismo;
• Relacionada à História;• Alinham-se com a erudição Humanista tradicional;• Produção de ensaios e livros;• Interesse na música antes de 1900;•
• Estudo da música não ocidental;• Estudo da música na cultura (todo universo musical);• Foco nas músicas da Indonésia, Japão e Índia, dos ameríndios e africanos subsaarianos;• Caráter antropológico;•
• Fases do Modernismo
• Primeira Fase:• Período antes da I Guerra Mundial;• Debussy, Stravinsky e Schoenberg.
• Segunda Fase:• Período após a II Guerra Mundial;
• Boulez, Stockhausen e Cage.
A crítica Musical
• Não figura entre as disciplinas da musicologia;
• Método tradicional de análise das artes;
• Termo mal visto e pouco usado no meio acadêmico;
• Análise X Crítica X Análise
1945 – 1960 Segunda Fase do Modernismo
• Todos os aspectos da música são transformados
• Fundação dos primeiros estúdios eletrônicos• Serialismo e Dodecafonismo → Vanguarda• Nova Música V.S. Música Conservadora• Surgimento de R&B, Rock N´Roll e Rock• Influência da eletrônica (criação, gravação,
execução e estudo)
• Disponibilização dos LPs.
• Nova música Nova crítica.
• Expansão da Musicologia no ambiente Norte-Americano
1945-60 • Primeiros estúdios eletrônicos sendo fundados. • Análise revolucionária de Olivier Messiaen (1908 a 1992, compôs obras
que utilizavam instrumentos eletrônicos e foi professor no conservatório de Paris, onde lecionou para Boulez),
• Die Reihe - A Série, referindo-se diretamente à música serial, foco da revista.
• O serialismo de Schoenberg e o dodecafonismo de Webern eram a idéia de vanguarda.
• Surgimento da Discoteca – aumento do número de ouvintes e público em concertos ao vivo.
• Proliferação da crítica latu sensu.• A tecnologia eletrônica de gravação e criação da música. • O surgimento do Long Play – baixo custo e grande disponibilidade.
• Na música popular:
• Declínio das grandes orquestras ligeiras. • Pequenos conjuntos inspirados no Be-bop. • Jazz e música clássica nunca se fundiram,
apesar de Duke Ellington... • Reação antimodernista: Rhythm and Blues,
Rock and Roll e o Rock.
Capítulo 2
• Musicologia e Positivismo: os anos do Pós-Guerra
Impulso subjacente à Musicologia
• Desvendar enigmas;• Necessidade de compreensão das coisas;
“O homem que deseja conhecer tudo, deseja conhecer a si mesmo”
Arthur Mendel
• Historiadores de música tem o interesse nas obras musicais, diferentemente dos políticos e sociais;
• Música do passado: interesse recente;
Musicologia no séc. XX
“A função da musicologia é contribuir para a promoção da composição e execução, aumentando a
soma de conhecimento sobre a música”Frank Harrison
• Aversão ao Romantismo x relutância em aceitar os modernistas
Fim da hegemonia alemã – Länder Ohne MusikwissenschaftCongressos trienais – Oxford & Nova York“Musicology” (1963)
FRANK LL. HARRISONMANTLE HOODCLAUDE V. PALISCA
Musicologia do pós-guerra
Areas of Research(Áreas de Pesquisa)
RENASCIMENTO, BARROCO & IDADE MÉDIA
Ressurgimento de Wagner & Verdi além de Berlioz, Wagner etc.
Notable AchievementsBIOGRAFIAS, MONOGRFIAS & TEXTOS CRÍTCOS (Basicamente Renascentistas)
PREOCUPAÇÃO COM O VERIFICÁVELMUSICÓLOGO = Historiador como cronista e arqueólogo e não como intérprete histórico e crítico(COMO SERÁ VISTO NO CAP. 4)
“Evidence e Explanation” (Mendel) – Não é citadoPOSITIVISTMO ALEMÃO – 75 anos depois
“Music In the Middle Ages”“Music In the Renaissance”
Gustave ReeseMínimo de interpretação e mais informaçãoMero informativo Histórico
Source Readings in Music History
Oliver StrunkUm empreendimento musicológico segundo Kenneth J. Levy:
1) interesse por música2) interesse por um problema de primeira classe
Skunk parece se interessar em seus ensaios sobre o segundo item.
Pesquisa sobre Bach
Philipp SpittaForte positivistaCantatas de Bach (fontes manuscritas - 21 mãos)Paixão Segundo São João
(diversas modificações em várias ocasiões)
Wolf & MarshallWolf (anos 60)Marshall (anos 70)
Herança do peso de todo a “carga” do material Positivista
Interesse positivista é guia para cronologiaEmery: “O estudo de Bach necessita de
mais cautela na interpretação dos fatos.”Blume critica o dogmatismo dos
especialistas em textos.