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Para Trabalhar a questão do consumismo em sala de aula
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Msica sobre o consumismoBatedores
Mundo Livre S/ASeus altos executivos circulam num mundo de fanatismo edevoo, venerando o onipresente deus Naiq/ Mesmoquando deveriam estar de folga, eles no param depesquisar. Investigando as ruas, buscando novaspistas. H dcadas eles vm comprando e subornandocongressistas, democratas, modernos, liberais,patrocinando campanhas presidenciais, financiandoplanos de governo, armando, tramando novos consrciosglobais que assumem rapidamente o controle de imensose estratgicos patrimnios estatais - enfim,conquistando pequenos, mdios e grandes mercadosemergentes em todos os continentes, aquilo que anteschamvamos de pases.Renegado, batedor sou.No, no, no estamos falando s de macroeconomia ougeopoltica. Estamos falando de mutaes,instituies, partidos, valores e concepes(religies, no final das contas) que se anulam ou sereciclam vulgarmente a cada rotao da terra. De almase mentes mutantes. Dos abjetos seres PDM - Portadoresde Deficincia Moral. Mas exibindo seus reluzentescelulares digitais, palm-tops, pra-brisas blindados ebons Naiq, esses so apenas os patticos viles danossa histria.Para enquadrarmos os heris, temos que deslocar ocenrio. Visualizemos uma zona metropolitana de ummercado decadente, bero de um verdadeiro exrcito dedesajustados batedores.Becos da fome... Cassetetes...Escopetas...Nesse ambiente hostil, a senha para a sobrevivnciaconsiste numa resposta equilibrada para um recorrenteconflito. De um lado a duvidosa e farsesca resistnciadas consagradas tradies, e de outro a perigosaseduo das antenas..."Mas o batedor no come na mo de ningum, no rezamosna cartilha dos Naiqmen, nosso combustivel som. Noaquele contaminado que as donas de casa disputam nasprateleiras de ofertas dos grandes magazinesincorporados s porque j ouviram um milho de vezesnos Nike espaces, templos sagrados de Sir Nike, quenunca sero atingidos por mssei perdidos.Sentimos de longe o cheiro da diluio incorporadaEstamos sempre nas quebradas e temos o poder deabsorver s a batida que jamais fica batida