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Música e Inclusão Social, o caso do Projeto Batuclagem e a experiência no ABC Paulista
Introdução
• Por que “Música e Inclusão”?1. Parece fácil;2. Parece claro a todos;3. Parece inquestionável.
Projeto MifnehLeila Sterenberg — Em Israel, o senhor foi um dos fundadores do projeto Mifneh, um programa de educação musical para árabes nascidos em Israel.
Zubin Mehta — Árabes nascidos em Israel que vivem no norte, em Nazaré e em Shefa-'Amr, duas cidades, e lá temos 300 jovens aprendendo, mas músicos da orquestra supervisionam o ensino e o estudo.
Leila Sterenberg — O senhor sonha com o dia em que palestinos e israelenses tocarão lado a lado da forma como a Filarmônica de Israel e a Orquestra do Estado da Baviera fizeram em Buchenwald?
Zubin Mehta — Sonho. Você sabe muito! Claro que sim. É o sonho de todo mundo. Há músicos da Filarmônica de Israel que iriam a Ramallah, a capital da Palestina no momento, para ensinar. Só que não é permitido. E é bem pertinho.
O projeto Mifneh foi umdos primeiros pontos
norteadores do trabalho e segue sendo uma inspiração para o grupo. Falamos sobre
ele aqui.
Objetivos
Validar (ou não) a tese:
Analisar, de acordo com as pesquisas, os textos de Identidade e Cultura e as discussões internas e propostas em sala de aula, os conhecimentos prévios e posteriores de maneira crítica, com foco no Projeto Batuclagem.
Projeto Batuclagem
O Batuclagem é parte central do trabalho do grupo. Partimos de uma formulação genérica sobre música e inclusão e redirecionamos os esforços e a perspectiva para o projeto.
O objetivo primário é investigar, criar vínculos e possibilitar o esclarecimento dos demais sobre planos, funcionamento, conquistas e reveses do Projeto Batuclagem.
Justificativa
1. Dar visibilidade aos projetos de música em geral;2. Estimular o debate sobre a inclusão social,
principalmente, e iniciativas que utilizam instrumentos culturais;
3. Dar visibilidade ao Projeto Batuclagem;4. Discutir a importância da arte no processo;5. Explicitar a relação de cidadania e inclusão social;6. Discutir o aprendizado obtido durante a execução
do trabalho;
Resultados parciais da pesquisa
• Respondendo às questões colocadas na introdução:
1. Parece fácil, mas não é.2. Parece claro, mas envolve aspectos além da
inclusão social.3. Nada é inquestionável.
Associar o tema do estudo com a matéria
Relacionar, de maneira clara e objetiva, os textos listados na ementa da disciplina e sugeridos pelos professores em sala de aula com a confecção do trabalho em suas variadas etapas.Tratamos, em seção específica, das questões trazidas por Peter Burke, Stuart Hall e Roger Chartier.Para explicações pontuais e como maneira de direcionar questões para o debate, trouxemos as definições de cultura iniciais reunidas por Petrônio Domingues.
Qual identidade? Qual cultura?
Cultura popular de Peter Burke
• Todos os hábitos de um povo são culturais
Visão tradicional da cultura• Música, dança, festas,
literatura, arte, moda, culinária, religião, lendas, superstições etc. produzidos pelos extratos inferiores, pelas camadas iletradas.
• Cultura erudita (ou de elite) é aquela produzida pelos extratos superiores ou pelas camadas letradas, cultas e dotadas de saber ilustrado.
Uma das diretrizes
da discussão
Conclusão
Sobre o Projeto Batuclagem:
1. Livre iniciativa;2. Baixo custo;3. Altíssimo retorno;4. Excelente oportunidade de
extensão;5. Excelente oportunidade de
integração universidade-sociedade.
Sobre a relação com Identidade e Cultura:
1. Questões oportunas para o debate da cultura popular;
2. Questões oportunas para o debate sobre a consolidação de uma cultura.
Conclusão
• Cidadania e inclusão social são inseparáveis. Uma vez iniciado o processo de inclusão social de determinado grupo, inicia-se, necessariamente, um processo de aquisição de cidadania de fato, e não uma cidadania de papel.
• A arte, utilizada com a finalidade de incluir socialmente, reúne aspectos diversos, como aprendizagem (educação), vínculo com uma nova perspectiva (integração com a comunidade) e até mesmo um ofício (inserção econômica).
Batuclagem como inclusãoDeixar-se conduzir pela boa vontade é quase inevitável; contudo, em uma pesquisa acadêmica, a vontade deve dar espaço à realidade dos fatos, colhidos e analisados cuidadosamente.A verdadeira felicidade aqui não foi confirmar uma hipótese, mas ver que a inclusão social através da música, da arte e da cidadania de fato acontece fora de nossos papeis. E tem seu nome no ABC Paulista: Batuclagem.
Para acessar todo o material disponível feito durante as visitas ao Projeto Batuclagem, clique aqui.
Para acessar o blog “Música e Inclusão”, clique aqui.
Integrantes do grupoAdriana Silva | Leonardo de Sá | Lucas Ferreira | Maira Vieira |
Marco Marino | Marcos Vinicius Faria | Mariana Lopes
OBRIGADO!