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Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2016 OK Acadêmico Artigos Blablablogues Crítica Literária Crônica Ensaio Entrevistas Infantojuvenil Lançamentos Poesia Prosa Resenha Tradução 07/01/2016 GILBERTO MENDES virou música… 07/01/2016 Mort de Pierre Boulez Mort de Pierre Boulez, symbole d’un XXe siècle musical avant- gardiste En savoir plus sur http://www.lemonde.fr/disparitio du-compositeur-et-chef-d- orchestre-pierre- boulez_4842501_3382.html#9W 07/12/2015 + Augusto de Campos 08/10/2015 Nobel de Literatura 2015 The Nobel Prize in Literature for 2015 is awarded to the Belarusian author Svetlana Alexievich “for her polyphonic writings, a monument to suffering and courage in our time”. Following the announcement of the Literature Prize Sara Danius, Permanent Secretary of the Swedish Academy, was interviewed about Svetlana . Pierre Boulez foi e é importantíssimo para a criação da nova música que emergiu a partir da segunda metade do século passado. Suas composições, assim como seus artigos críticos sobre a Segunda Escola de Viena, com foco especial em Webern, nos anos de 1950, bem Home > Ensaio BOULEZPERMANECE Por Augusto de Campos Em 07/01/2016 VIDA CÓSMICA O poeta Vicente Franz Cecim envia-nos suas reflexões metafísicas de fim de ano. Confira. [Musa #31 - Ano 4] Machado, leitor e formador O ensaísta e pesquisador Mauro Rosso mostra-nos um trecho inédito de sua biografia literária de Machado. [Musa #20 - Ano 4] Poesia, Filosofia e Educação email Assinar converted by Web2PDFConvert.com

Musa Rara_revista de Poesia

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Matéria com Augusto de Campos

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Sexta-feira, 8 de Janeiro de 2016

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Acadêmico Artigos Blablablogues Crítica Literária Crônica Ensaio Entrevistas Infantojuvenil Lançamentos Poesia Prosa Resenha Tradução

07/01/2016GILBERTO MENDES viroumúsica…

07/01/2016Mort de Pierre Boulez

Mort de Pierre Boulez, symboled’un XXe siècle musical avant-gardiste En savoir plus surhttp://www.lemonde.fr/disparitions/article/2016/01/06/mort-du-compositeur-et-chef-d-orchestre-pierre-boulez_4842501_3382.html#9WCDLvRTu3YLil76.99

07/12/2015+ Augusto de Campos

08/10/2015Nobel de Literatura 2015

The Nobel Prize in Literaturefor 2015 is awarded to theBelarusian author SvetlanaAlexievich “for her polyphonicwritings, a monument tosuffering and courage in ourtime”. Following theannouncement of theLiterature Prize Sara Danius,Permanent Secretary of theSwedish Academy, wasinterviewed about Svetlana

.

Pierre Boulez foi e é importantíssimo para a criação da nova música que emergiu a partir da segunda metade do século passado. Suas composições, assim como seus artigos críticossobre a Segunda Escola de Viena, com foco especial em Webern, nos anos de 1950, bem

Home > Ensaio

BOULEZPERMANECEPor Augusto de CamposEm 07/01/2016

VIDA CÓSMICA

O poeta Vicente Franz Cecimenvia-nossuas reflexões metafísicas defim de ano. Confira. [Musa #31 -Ano 4]

Machado, leitor e formador

O ensaísta e pesquisadorMauro Rossomostra-nos um trecho inédito desua biografia literária deMachado. [Musa #20 - Ano 4]

Poesia, Filosofia e Educação

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Alexievich’s work.

18/09/2015DIÁLOGOS CRÍTICOS

O professor e crítico JoãoAdolfo Hansené o primeiro convidado doprojeto DIÁLOGOS CRÍTICOS.Confira. [Musa #16 - Ano 4]

17/08/2015Portunhol Selvagem

“Acaba de aparecer en sietepaíses del tercer planeta Tudolo que você non sabe esmucho más que todo lo quevocê sabe, título «anti-óbvio yanti-sabelo tutti» del nuevolibro del poeta, editor «indie» yreconocido estudioso de laspoéticas de los pueblosindígenas Douglas Diegues(Río de Janeiro, 1965), y,¡cuidado!, [...]

27/07/2015NOVO CRONÓPIOS NO AR

O novo site do Cronópios jáestá no ar. Coisa fina. Dignado Pipol. Que tenha vida longa!……………http://www.cronopios.com.br/V1/cronopios_responsive/

19/07/2015Aos 84 anos, Augusto deCampos lança livro inédito

“Outro” é dedicado a seuscompanheiros de Noigandres:Haroldo de Campos, DécioPignatari, José LinoGrünewald e Ronaldo Azeredo.Por que a menção a eles?Como avalia a contribuição dogrupo para a literaturabrasileira? AUGUSTO:Dediquei “Profilogramas“, livrocomemorativo dos meus 80anos, aos artistas visuais comquem convivi. Deles, apenasJudith Lauand e [...]

como a ousada síntese dialética com que equacionou as inovações do grupo liderado porSchoenberg com as de Stravinski[1], antes vistos como antípodas, foram essenciais para aformação de uma nova consciência musical.

Ao longo dos anos, Boulez foi um obstinado incentivador da nova música, quer à frente deinstituições como Domaine Musicale e Ircam (Institut de Recherche et Coordination Acoustique/ Musique), redutos infatigáveis de experimentação permanente, quer através de suasperformances como regente, de fato de anti–regente, voltado estrategicamante à prática datradução criativa (transcriAção, não só transcrição) de peças–chave da formação da músicamoderna. A dedicação com que se empenhou nessas atividades, generosas e radicais, emprol da escuta analítica e da reinvenção do trabalho de outros artistas, deu a muitos aimpressão de esgotamento criativo. O mundo das artes não costuma privilegiar o rigorcompositivo, que é uma constante dos temperamentos críticos, à Mallarmé, como o de Boulez.Todavia, num arco de seis décadas, a sua obra, relativameante pequena, de “Sonatine” a“Repons”, passando por marcos definitivos como “Le Marteau Sans Maître”, “Sonatas paraPiano”, “Livre por Cordes”, Pli selon Pli”, Dérives”, “Dialogue de l’Ombre Double“,“Messagesquisse”, revela–se de uma integridade rara, sem contar o que há de criativo nastranscriações que regeneraram nossa escuta, fazendo–nos ouvir “Jeux” de Debussy, ou a“Sagração” de Stravinski, ou tantas obras de Webern, Berg, Schoenberg, Varèse, como nuncaas havíamos ouvido. “Le Marteau sans Maître” (1953-1955), em que pesem as restrições quepossam ser feitas à falta de homologia do texto poético escolhido com as inovaçôesboulezianas, continua a ser uma das mais altas realizações musicais do Século XX. Além desintetizar os avanços morfológicos da Escola de Viena com os introduzidos pelas célulasrítmicas stravinskianas, foi, como observou o próprio compositor, a primeira composição amanifestar, efetivamente, entre os músicos europeus, “a influência da cultura extraeuropéia”, oumais explicitamente da música africana e asiática. Concebida para voz, flauta em sol, viola,violão, xilofone, vibrafone e percussões, criou novas e belas constelações sonoras, fundindoestruturas de organização serialista com uma timbrística prismática, multiandamentossurpreendentes e grande diversidade rítmica. As suas obras subsequentes agudizaram acomplexidade das suas perquirições musicais, mas jamais perderam a inquietação, o pulso ea pulsação, a disruptura ao mesmo tempo explosiva e organizada, o “artesanato furioso” e o“delírio de lucidez” que sempre caracterizaram o compositor.

Agora, é preciso dizer também que nem tudo o que ocorreu de relevante no desenvolvimento damúsica contemporânea passa necessariamente pela perspectiva operacional de Boulez.Assim, o universo de John Cage, que, depois do encontro feliz da nova timbrística do pianopreparado com as sonoridades renovadoras das sonatas boulezianas, veio a se antagonizarcom o do compositor francês, a partir das divergências sobre a introdução do acaso nacomposição, a ser controlado (Boulez) ou liberado (Cage) pelo compositor.

Assim também as novas vias reveladas com a tardia redescoberta (anos 1990) deintervenções individuais, circunstancialmente marginalizadas pela sua radicalidade, conjugadaao contexto social em que surgiram. É o caso das micropolirritmias do norte-americano ConlonNancarrow, exilado de seu país natal por motivos políticos; suas composições chegaram ainteressar a Boulez, mas com as reservas de que se tratava de um “approach” intuitivo, a quefaltava maior consistência estrutural. Caso também da “música espectral” de Giacinto Scelsi,cujo temperamento arredio contribuiu para a marginalização de seu trabalho musical, mascujas primeiras obras, conhecidas por Boulez, não foram bem recebidas por ele,aparentemente por restrições análogas às que fez a Nancarrow, com o qual mostrou maiorafinidade. Caso ainda das práticas ultradissonantes, não ortodoxas, da vanguarda russamarginalizada pelo jdanovismo —em especial, Galina Ustvólskaia, a quem Boulez parece nãoter dado maior atenção, mas que interessou vivamente ao regente holandês Reinbert deLeeuw e seu Schoenberg Ensemble e que possivelmente influenciou, como Nancarrow, umcompositor que Boulez aprecia, Giorgi Ligeti.

A indisposição que os músicos norte-americanos do círculo cageano — em particular MortonFeldman — e de críticos posteriores como Kyle Gann assumiram em relação a Boulez,estendida, por vezes, à música europeia, ou centroeuropeia, como um todo, não resiste aqualquer exame isento de preconceitos. Apesar das objeções de ascendência cageana, e dajusta valorização do acaso, à qual Boulez não ficou indiferente, a “composição musical”estruturada, com ou sem intervenção casual, é um anseio humano instintivo e o lema deHoelderlin — “viver é defender uma forma” — adotado por Webern, não parece ter sido abolido,por mais que o acaso persiga um lance de dados. Em suma, a música continua, por caminhosque não podem ser demarcados nem por Boulez nem por Cage. Mas Boulez permanece, egrande, por tudo o que fez pela renovação da música do nosso tempo. Como dizia Pound, “nãoexigir tudo de um só homem”.

Quando Boulez fez 70 anos, em 1995, Dante Pignatari, que dirigia, na Rádio Cultura-FM deSão Paulo, um programa sobre música erudita, quis homenageá-lo e convidou o trio da poesiaconcreta, que havia conhecido o compositor francês, pessoalmente, em 1954, para falar arespeito dele, num especial dedicado a sua obra. A certa altura Haroldo propôs que Décio, elee eu, lêssemos a sua tradução de “Un Coup de Dés” [Um Lance de Dados], o poemafundamental de Mallarmé. Com uma cópia dela, que passava de mão em mão, improvisamosuma leitura, que me pareceu resultar muito bem, tendo ao fundo a composicão de “Pli selonPli”, que Dante colocou como trilha. Quando conhecemos Boulez, em São Paulo, noapartamento do pintor Waldemar Cordeiro, depois de uma conferência que o compositor fez naEscola Livre de Música, de Koellreuter, perguntamos ao criador de “Le Marteau sans Maître”: —

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Jogando com Julio

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Há algum compositor que se tenha interessado por musicar o poema “Un Coup de Dés”, elerespondeu, lacônico: — Sim, eu”. Não chegou a fazê-lo, mas a composição “Pli selon Pli”, detítulo mallarmeano, iniciada em 1957, assinala o seu profundo envolvimento com a poética deMallarmé e com a estruturação aleatória da obra, sob o influxo dos manuscritos do livro livreque Jacques Scherer revelou em seu Le “Livre” de Mallarmé, então publicado. Por certo Bouleznão quis competir com a musicalidade intrínseca do poema, quando recitado, conforme a suaprópria teorização sobre a relação entre poesia e música no estudo “Son et Verbe” (1958). Detodo modo ficou registrada, acaso por acaso, dobra por dobra, a homenagem do trioNoigandres ao poeta do “Coup de Dés” e ao compositor de “Pli selon Pli”. E como “tudo existepara acabar em… YouTube” —pelo menos o breve início da leitura pode ser ouvido naquele“site” onívoro, onde o colocou a sensibilidade de algum internauta solitário e solidário viajandoem música pelos ciberespaços:.

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[1] No auge do entusiasmo da “nova música”, no início da década de 1950, quando maior era arejeição vanguardista à obra de Stravinski, reforçada pelo schoenberguismo ortodoxo deTheodor Wiesegrund Adorno, Boulez teve a ousadia de discordar e de defender a relevância dapolirritmia na “Sagração da Primavera” e em outras obras do período russo stravinskiano,sustentando que, se os compositores da Segunda Escola de Viena haviam revolucionado amorfologia e a sintaxe musicais, Stravinski, por seu turno, revolucionara a dimensão rítmica(“Stravinsky Demeure” [Stravinski Permanece], artigo publicado na revista Musique Russe, tome1, Presses Universitaires de France, 1953.

Sobre a morte de Pierre Boulez, no Le Monde.

[Texto inédito que comporá o volume 2 do livro Música de Invenção, a ser lançado pela editoraPerspectiva em 2016]

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Augusto de Campos nasceu em 1931. É poeta, advogado, tradutor, crítico e publicitário.Estreou em fevereiro de 1949 na Revista de Novíssimos e logo depois publica nas páginasdaRevista Brasileira de Poesia, ligada ao clube de Poesia de São Paulo, da geração de 1945.Em 1951 edita por conta própria o livro O Rei Menos o Reino. No ano seguinte funda o GrupoNoigandres, com seu irmão Haroldo e o poeta Décio Pignatari . Participando do lançamento darevista Noigandres, publica no primeiro número os poemas “Ad Augustum per augusta” e o “Solpor natural”. Iniciou em 1953 a série “Poetamenos”, que seria publicada em 1955, no n.2 darevista Noigandres. Começa a publicar seus primeiros artigos teóricos em 1955, já em outubrocunhava para a nova poesia que surgia o termo poesia concreta. Em novembro vê seu“Poetamenos” ser oralizado pelo grupo Ars Nova, ao mesmo tempo que realizou conferênciasobre as correspondências estéticas entre as novas artes que surgiam. Em 1956 iniciacorrespondência com e.e.cummings. Finaliza com Haroldo de Campos a tradução de 17cantares de Pound e entrega para publicação 10 poemas de e.e.cummings. No final do anoajuda a organizar a I Exposição Nacional de Arte Concreta, em São Paulo e em fevereiro do anoseguinte no Rio. Publica Noigandres n.3. Em 57 lança, como articulista do SuplementoDominical do Jornal do Brasil, textos que seriam base do Plano Piloto para Poesia Concreta,lançado pelo grupo em 1958. Publica nesse ano Noigandres n.4. Em 1959 entra em contatocom a poesia de Sousândrade, Em 1906 participa da realização da página Invenção no CorreioPaulistano. Publica a tradução de cummings e de Ezra Pound. Publica em invenção estudossobre Sousândrade. Nos anos 60 transfere sua atenção para a cultura de massa, em especiala música popular, publicando o Balanço da Bossa, em 1968. Em 1995 lançou com seu filho, omúsico Cid Campos, o CD “poesia é risco” (Polygram). A performance criada a partir do CD,em parceria com Walter Silveira, já foi apresentada em diversos eventos, no Brasil e no Exterior.Nos últimos anos, Augusto de Campos vem se dedicando à feitura de poemas

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Editor-geral: Edson Cruz

Redação Desenvolvimento

“verbovocovisuais” em mídia digital. Trabalhando com um computador Macintosh e programasde multimídia, desenvolve poemas novos, bem como releituras de obras anteriores, comrecursos de som, animação e interatividade. Em 1996, participa da exposição Utopia comopoeta do mês. Atualmente desenvolve um trabalho de poesia utilizando-se da linguagem docomputador, exibindo-os via internet. Vive e trabalha em São Paulo.

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