Upload
internet
View
110
Download
3
Embed Size (px)
Citation preview
“Mulas do tráfico”
“90% das mulheres estrangeiras presas foram detidas por tráfico de drogas, usadas por
máfias do crime organizado”.Em Fortaleza, 45 mulheres encarceradas,
vindas de 15 países, 65% africanas.Vitimas de um sistema injusto, opressor, explorador.
Ações Visitas semanais ao presídio para escuta, apoio, solidariedade.
Momentos de entre-ajuda e momentos celebrativos.
Acompanhamento e apoio no semi aberto e liberdade condicional.
Junto às comunidades busca de hospedagem e trabalho.
Contatos com a Polícia Federal, Defensoria Pública da União para agilizar os processos
de expulsão
Continuação.
• Contatos com a família
• Insistência junto à Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado, para um abrigo que as acolha no semi aberto e na liberdade condicional.
Depoimentos
• “Obriguei-me a vir buscar a encomenda porque um traficante seqüestrou um dos meus filhos e eu falei para ele: solta meu filho, que eu faço o que você quer”.
• “Com as visitas da Pastoral do Migrante nos sentimos mais fortes, mais encorajadas, mais gente, reascendemos a alegria de viver mesmo encarceradas. Este ambiente de sofrimento e solidão é também uma escola que nos mostra alternativas”.
“Nós, mulas, não ganhamos, quem ganha é o traficante mesmo. O que nós ganhamos é sofrimento, dor, vergonha da família e da sociedade”.
“Com as visitas da Pastoral do Migrante nos sentimos mais fortes, mais encorajadas, mais gente, reascendemos a alegria de viver mesmo
encarceradas. Este ambiente de sofrimento e solidão é também uma escola que nos mostra alternativas”.
“Quem sabe que Deus nos colocou aqui para aprender a dar valor à vida”.
Continuação...
• “Aceitei o desafio, como último recurso para minha família sobreviver”.
• “Aceitei buscar a encomenda para salvar minha filha que precisa de um transplante. Dou tudo de mim, se for preciso até a vida para salvar minha filha,o traficante me prometeu bancar o transplante de rim para a filha doente”.
• “Para fugir da violência de meu companheiro arrisquei a minha vida, agora sou prisioneira”.
Desafios• .Preconceitos enfrentados no semi-aberto e
na liberdade condicional.• A falta de assumência dos órgãos públicos
competentes.• A demora dos processos de expulsão.• Insegurança (2 bolivianas assassinadas –
queima de arquivo)• Situação financeira
??????????
Os verdadeiros culpados, onde estão? Por que prender as vítimas?