14
Ano II - Número 1 / 2005 20 Setembro 2005 mujimbo agrÍcola Boletim do Instituto Médio de Agronomia no Kuito Mujimbo agrícola é financiado pelo Ministério de Educação, Juventude e Educação Física da República Checa. © Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005 Boletim do Instituto Médio de Agronomia no Kuito Conteúdo: Editorial Cada quinta feira - novo livro.....2 O mundo a nossa volta A evolução da agricultura ...........3 A nossa escola Aviário escolar já funciona.........4 Separação do lixo na nossa escola..........................................5 Nosso campo escolar ..................5 Folha ecológica Energias alternativas..................7 Opiniões O álocool como meio de estrangula- mento da personalidade.............8 Página dos estudantes O racismo...................................9 Para que ser agrônomo?............10 Caixa inglesa Composting...............................12 AVIÁRIO ESCOLAR FUNCIONA Página 4

Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

  • Upload
    others

  • View
    2

  • Download
    1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

Ano II - Número 1 / 2005 20 Setembro 2005

mujimbo agrÍcola

Bolet im do Inst i tuto Médio de Agronomia no Kuito

Mujimbo agrícola é fi nanciado pelo

Ministério de Educação, Juventude e Educação Física

da República Checa.

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

Bolet im do Inst i tuto Médio de Agronomia no Kuito

Conteúdo:EditorialCada quinta feira - novo livro.....2

O mundo a nossa voltaA evolução da agricultura ...........3

A nossa escolaAviário escolar já funciona.........4Separação do lixo na nossaescola..........................................5Nosso campo escolar..................5

Folha ecológicaEnergias alternativas..................7

OpiniõesO álocool como meio de estrangula-mento da personalidade.............8

Página dos estudantesO racismo...................................9Para que ser agrônomo?............10

Caixa inglesaComposting...............................12

AVIÁRIO ESCOLAR

FUNCIONAPágina 4

Page 2: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

E d i t o r i a l

Página 2

Era mesmo isso que dizia uma publicidade no nosso país quando era pequeno. Não sabia, e não sei até hoje, porque

escolheram este dia da semana, mas era mesmo nas quintas-feiras quando as editoras checas lançavam os novos títulos no mercado.

Lembrei-me dessa publicidade há semanas atrás quan-do cheguei em Luanda com objectivo de levantar do porto uma carga de livros para a biblioteca da nossa escola. Cheguei bem disposto, porque fui eu e o colega Michael que o ano passado fomos no Brasil com um grande apoio da congregação dos Ir-mãos Maristas para passar uns sete dias entre as estantes das livrarias e as noites investigando um por um os catálogos das editoras brasileiras. Graças a organização dos Maristas tudo correu perfeitamente e conseguimos escolher e comprar a volta de mil livros de ramo agrícola e das ciências ligadas. Como se trata de uma doação para o povo Angolano, que servirá em prol da educação dos futuros agrônomos, novos alimentadores do país, não esperei grandes problemas.

Como primeiro fi z contacto com uma pessoa indicada para me ajudar no processo de despacho, esta me apresentou ao despachante que vai coordenar todo o processo. A obrigação de ter que pagar um despachante para levantar as minhas coisas do porto nunca percebi, mas está bem, este país não é meu, por-tanto vamos lá.

“Ainda bem, que optaram para mim” fala o despachan-te quando entramos no escritório dele e brevemente explicamos o que nos trouxe na sua porta. “Eu sou do Bié, conheço Kuito muito bem e estou muito feliz de poder coordenar este despacho para o meu povo.” Depois me da sua carta de visita onde aponta o número do seu móvel e ainda me assegura: “Vou te informar sempre sobre todos os avanços no assunto!” Uma beleza, sorte está co-migo, estou pensando quando saio na rua do escritório.

Amanha de verdade liga para mim com informação que para os livros doados sejam libertados do porto faltam ainda uns documentos do país de origem. Fazemos o máximo possível e (graças as tecnologias modernas de comunicação) entro com tal papelada uns dias depois. O despachante entrega os papéis nas respectivas instituições e manda-me esperar um bocado. Espero então, mas como os dias estão a correr e não está vir nenhuma notícia nova, estou tentando ligar para o despachante. O móvel dele entra imediatamente na caixa de mensagens. Começo então ir pessoalmente para o escritório dele. “Chefe ainda não veio” é a resposta do pessoal de lá um dia. “Chefe já saiu” dizem outro dia a volta das 10 horas. Assim percorre mais que uma semana e eu começo fi car nervoso. Terceira semana fi nalmen-

te consigo-lhe apanhar. “Falta a informação sobre o valor que será preciso pagar na alfândega”, está me informar com cara muito calma. “Porque não é possível ligar para o número que me deu?” pergunto eu. “Parece que o meu móvel tem um proble-ma” está dizer o despachante divertindo-se com minha situação onde tudo depende dele. E assim o tempo está a passar. Depois de alguns dias despachante emite a factura com valor total para ser pago. O valor que está pedir a alfândega junto com valor que ele declara como custos do trabalho dele quase atinge o valor dos livros. Que doação do material escolar deveria entrar sem pagar porque é o outro país quer ajudar assim ao desenvol-

vimento do vosso país? Esqueçam! A fi nal rendi-me totalmente e dei a ultima pergunta no despachante: “Senhor despachante, estou aqui já um mês. Quando se pagar este valor, os livros vão sair cedo?” O despachante levanta os olhos dos papéis, tira os óculos e diz: “Pedro, arranja aquele dinheiro, traz aqui e depois a gente conversa um bocado.” Estou lhe olhar tentando desco-brir se está a brincar ou não. Ele está a me olhar com vista que está dizer “coitado burro, não estás ainda a perceber nada deste jogo.” E tem razão, não estou a perceber mesmo nada.

Não vou vos cansar mais com esta história aborrecida. Os livros entraram em porto de Luanda em dia 4 de Julho. Hoje é dia 1 de Setembro. Acham que já lhes vimos? Nunca mais.

Petr Holecek

CADA QUINTA FEIRA - NOVO LIVRO

Junto desenvolvemos este país!

Page 3: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

mujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005

Página 3

O m u n d o a n o s s a v o l t a

A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome que o homem foi travando ao longo de sua história, para o que foi seleccionando, lenta mas progressivamente, as plan-tas e os animais mais vantajosos. Crê-se que esta domesticação teve início pouco tempo depois de o homem ter aparecido sobre a Terra e enquanto uns consideram a domesticação dos ani-mais anterior à das plantas, outros afirmam que foi o cultivo das plantas que precedeu a domesticação dos animais.

O homem Paleolítico não passava de um nómada, colector e caçador, deambulando de região para região em busca do seu alimento e ao sabor da natureza que espontaneamente lhe ofe-recia. Desconhecia o cultivo das plantas e a domesticação dos animais. Onde encontrava raízes, folhas, caules e frutos perma-nência, até os mesmos se esgotarem. Depois, procurava outros lugares, outras regiões que lhe pudessem oferecer a subsistência e assim percorria a superfície da terra, com o único objectivo de se alimentar, sua única preocupação. Quando o homem ultrapas-sa a fase de recolector, desde que começa a raspar o chão para aí fazer germinar a semente e aguarda o seu fruto, ele está a fazer agricultura, está a artificializar o meio.

A revolução neolítica: o homem sedentariza-se e sur-ge o trabalho de grupo, domesticação de alguns animais que passa a usar como auxiliares nos seus serviços, domestica-ção de plantas com destaque para os cereais, aparecimento de enxada e arado de ferro, invenção da roda e aparecimen-to dos primeiros carros, início da utilização do afolhamento e rotação de culturas com pousio, utilização de estrume, uso de técnicas de irrigação.

As civilizações da mesopotâmia: localizadas nos va-les férteis entre o Tigre e o Eufrates, desenvolveram a agri-cultura com destaque para: o recurso a técnicas de irrigação, uso do burro e do boi na tracção do arado, desenvolvimento de algumas culturas, fabrico de cerveja.

A civilização egípcia: O Egipto, desde sempre deve a sua existência ao rio Nilo que constitui um enorme oásis num imenso deserto. As cheias periódicas do Nilo ensina-

ram os Egípcios a usar e a regularizar as suas águas, desenvol-vendo-se, assim, importantes técnicas de irrigação.

A civilização romana: Os romanos transformaram-se pro-gressivamente de agriculturas em guerreiros. O abandono da agricultura e o desenvolvimento dos transportes marítimos per-mitiram trazer os cereais do Egipto a preços competitivos. O pequeno proprietário fica arruinado e vende a terra ao desbarato aos grandes senhores que, juntando cada vez mais terrenos, fi-cam com enormes propriedades – surge assim o latifúndio, onde

se passa a desenvolver a cultura da vinha e da oliveira.Idade média: domina a grande propriedade do se-

nhor e da Igreja, a oliveira e a vinha difundem-se pelo ocidente, utilização de moinhos de água e de vento, desenvolvimento de novas culturas como o linho, o ca-nhâmo e as plantas tintureiras, difusão de instrumentos agrícolas de ferro, com destaque para o arado de rodas com aiveca.

Os descobrimentos: Os descobrimentos permiti-ram conhecer novas terra, novas gentes e novas culturas agrícolas. Simultaneamente, abrem-se novos mercados que constituem um estímulo para a agricultura. A Europa passa a dispor de novas cultura com destaque para: mi-lho, batata, feijão, abóbora, tomate. Por sua vez, chegam novos produtos agrícolas, como café, o cacau, o tabaco,

etc. cujas exigências climáticas não permitem o seu cultivo na Europa.

A revolução industrial: As profundas transformações da agricultura tradicional que se iniciam em finais de século XVIII na Inglaterra, e que trazem como consequência aumentos da pro-dutividade e rendimentos das culturas e criação de gado, o que gera maior quantidade de produtos alimentares e de matérias-primas agrícolas para a indústria, merecem bem a designação de revolução agrícola.

Veronika Hruzova(Fonte: Manuel Cruz, Geografia)

A EVOLUÇÃO DA AGRICULTURA

Page 4: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

Página 4

Finalmente estiveram aqui. 300 pintainhos de um dia dentro de duas caixas pequenas chegaram para o Kuito. Todos estiveram olhando através dos furos das caixas para o mundo que não poderiam conhecer, mas para a sua idade já tem vivendo muito. Ao ter algumas horas de idade tinham partido da República Checa e depois muitas horas e 6 000 km che-garam para a capital de Angola. De-pois desta viagem estavam com sede, fome e muito cansados. Libertamos-lhes das caixas pequenas e alojamos -lhes nas casotas especiais em casa onde já era tudo pronto. Lá havia bebida, forragem e aquecedores, que eram para eles muito importantes. Eram maravilhosos. O Doutor Trefi l explicou nos o segredo das cores dos pintos: „ Aqui tem loiros, pretos e pretos com nódoa branca na cabeça. Os loiros são os galos, os pretos pin-tos são as galinhas poedeiras e pretos com a nódoa são as galinhas que vão assegurar a reprodução para os anos seguintes, porque têm os genes ópti-mos“.

A formação das galinhas tem o motivo educativo. Os estudantes fa-zem as práticas no aviário e levam assim o conhecimento sobre as aves para poderem assegurar sem proble-mas os seus aviários próprios no fu-turo.

Tudo isso é o resultado da coope-ração com o Doutor Trefi l de Centro de pesquisa Biopharm, que desenhou a construção do aviário, todo o sistema de formação e também escolheu o tipo próprio da galinha que sem problema aclimatiza-se neste ambiente e princi-palmente lhes transferir até cá, que não era uma tarefa fácil.

Em casa fi caram até fi m de Junho esperando para acabarmos o aviário e de-pois transferimos-lhes para lá. Aqui têm as boas condições para a criação. A pes-soa responsável vai por aí todos os dias e toma conta da ração, que precisa ter toda a nutritiva importante, equilibrada para a criação óptima do organismo. Também a higiene tem a grande signifi cação para evitarmos problemas com doenças sérias e por isso temos que seguir algumas re-gras necessárias. O tratador quando quer entrar no aviário, deve sempre vestir a bata branca. Deve trocar os sapatos para as botas de borracha, vestir as luvas e desinfectar tudo com desinfectante e de-pois entrar. Também é importante evitar a entrada de outras pessoas.

Os pintos já estão aqui há quase 4 meses e têm passado bem, já estão habi-tuados com o clima daqui e espero que no futuro a nossa escola irá reproduzir muitas galinhas com sucesso.

Petra Havlikova

A n o s s a e s c o l a

Aviário escolar

já funciona

A formação das

gal inhas tem o moti-

vo educativo. Os es-

tudantes fazem as

práticas no aviário e

levam assim o conhe-

cimento sobre as aves

para poderem asse-

gurar sem problemas

os seus aviários pró-

prios no futuro.

Page 5: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

mujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005

Página 5

A n o s s a e s c o l a

Como já muitos dos nossos alunos certamente repararam, os novos caixotes do lixo apareceram no ter-raço da nossa escola. São quatro e variam-se na cor. Aquelas amarelas ser- vem para lixo orgânico, as vermelhas para o outro lixo.

Porquê separamos o lixo? Como já os estudantes da 10ª sabem, o lixo orgânico é a matéria-prima para fazer o

composto que é depois significante para melhorar o solo (melhoramento de estrutura do solo, enriquecimento com nutrientes). O bom solo significa o bom rendimento da produção das plantas!!! É o que cada camponês deseja em primeiro lugar.

O que pertence no caixote de lixo orgânico?

� Cascas de fruta e vegetais� Restos da comida� Papel e papelão� Resíduos pós-colheita � Folhas mortas� Erva daninha (capim)

O que NÃO pertence no caixote de lixo orgânico?

� Sacos !!!� Pedras� Embalagens plásticos� Esferográficas usadas

Jana Mazancova

Separação do lixo

Já há seis meses os estudantes do I.M.A cultivam o campo escolar que até hoje serve como a terra experimental das aulas praticas da décima.

Os primeiros trabalhos iniciaram no fim de Fevereiro 2005 capinando e arando a lavra e preparando nove canteiros de tama-nho 1x10 m. Assim, a área de cada canteiro é 10 m2. O objectivo principal foi preparar a terra para experimento de cultivação de plantas até hoje em Angola desconhecidas, e assim obter amos-tras das plantas para aulas da botânica e produção vegetal. Logo depois surgiu a ideia de iniciar o experimento com várias técni-cas de adubação, que fazem parte da disciplina Fertilidade dos solos.

Porem, depois de uns meses de cultivação descobri-mos que o solo arenoso, que predomina no campo, não é capaz de suportar as plantas exigidas. Cada chuva forte trouxe degra-dação da camada superior do solo destruindo a estrutura do solo e criando a camada adensada que impedia o desenvolvimento da raiz, infiltração da água e arejamento. O solo ficava sem argila e matéria orgânica humificada que podia agregar a areia e desta forma melhorar a estrutura e ficava também sem nutrientes para plantas ligadas ao complexo de troca. Assim, quase toda a hor-taliça exigente, que prefere o solo com estrutura boa, rica em nutrientes, murchou.

Por tanto, nessa altura, os estudantes da décima começa-

na nossa escola

Nosso campo escolar

Separe o l ixo e assim melhore o solo!

Page 6: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

Página 6

ram com preparação do composto a fim de o incorporar ao solo e assim melhorar a estrutura e teor da matéria orgânica humificada na lavra.

Durante as aulas práticas de Pedologia e Fertilidade dos solos os estudantes fizeram várias análises do solo que confirmaram as características do solo inadequadas.

Com o tempo os estudantes desenvolveram o seu conheci-mento do solo e propuseram os métodos do melhoramento gra-dual:

- Incorporar matéria orgânica ao solo – composto já feito – a dose de 40 t/ha (40 kg/10m2) e capim seco

- Fazer calagem de fundo – a dose de 0,5 t/ha (0,5 kg/10m2) da rocha calcária moída

Hoje em dia todos os canteiros receberam a calagem e doses elevadas do composto. No canteiro nº. 2 foi levantado o alfobre que protegerá as plantinhas de hortaliça contra o sol directo e a chuva forte. Ali os estudantes aplicaram a dose de 0,2 kg do adubo N-P-K industrial e enterraram-no com o pequeno tractor VARI até a profundidade de 20 cm.

Ao redor do campo foi construída a cerca contra galinhas da vizinhança que costumavam cavar as sementes. E no campo nº. 9 os estudantes iniciaram a experimentação com variantes de milho e feijão adubado ou com composto, ou adubo químico, ou galinha-ça, ou estrume de bois, ou mistura de dois adubos.

Em volta do campo foram plantados Eucaliptos, Cedros, Vi-deira, Mamoeiro, Bananeiras e Cafeeiros para melhorar o micro-clima do campo, proteger as culturas contra o sol directo e diversi-ficar a produção do nosso campo.

Jiri Hejkrlik

A n o s s a e s c o l a

Pedologia - Protocolo 1 - Textura

Predominam fracções de areia – quase 80 % da massa total – solo arenoso. Faltam as fracções do silte e argila

Pedologia - Protocolo 2 - Infiltração de água

Os elevados valores de infil-tração indicam que a água passa rapidamente através do perfil do solo até camadas profundas onde as raízes rasas a água não podem utilizar

Pedologia - Protocolo 3 - Densidade

1,1 – 1,3 g/cm3 indica o solo muito adensado que impede o crescimento da raiz e a vida no solo

Fertilidade dos solos - Protocolo 1 - pH

O valor do pH 4,5 – 5,0 indi-ca o solo ácido de condições químicas que impedem o crescimento das plantas e a vida microbial no solo

Durante aulas práticas de Pe-

dologia e Ferti l idade dos solos os

estudantes fizeram várias anál ises

do solo que confirmaram as carac-

terísticas do solo inadequadas.

Page 7: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

mujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005

Página 7

F o l h a e c o l ó g i c a

Há 250 anos, os nossos antepassados dependiam completamente das fontes

naturais de energia. Os animais puxavam os ara-dos, os moinhos de vento moíam o milho e a força mais importante da sociedade era a força humana. Actualmente, os músculos contribuem com me-nos de 1% para o trabalho realizado nos países desenvolvidos, e uma enorme diversidade de bens e serviços que usamos diariamente baseia-se cada vez mais no uso de combustíveis fósseis – carvão, petróleo e gás natural. A prosperidade do mundo industrializado foi feita à custa dos combustíveis fósseis e, durante décadas, comportámo-nos como se estas fontes fossem inesgotáveis. Actualmen-te, estamos mais prudentes. As guerras e as crises políticas mostraram a fragilidade do fornecimento de combustível, e ficámos conscientes do impac-to ambiental da nossa dependência de energia. A idade do combustível fóssil está a chegar ao fim e futuros historiadores poderão ver a nossa era como uma aberração – um tempo de consumo desenfrea-do. Nas próximas décadas, devemos pôr fim a esta dependência de combustíveis fósseis. A transição pode não ser fácil, e trará consequências profundas para todos nós.

Numa central eléctrica, o carvão queimado é convertido em electricidade com uma eficiência de cerca de 50%; 10% são perdidos na transmissão; e uma lâmpada convencional transforma electrici-dade em luz com uma eficiência de apenas 5%. A eficiência total do uso do carvão para iluminar as nossas casas é, assim, pouco mais de 2%.

O que é a energia?

Energia é um conceito vago. A energia não pode ser vista nem tem uma forma física. Só con-seguimos saber que ela existe porque detectamos os seus efeitos.

E só avaliamos com base no que ela pode fazer por nós. Os ciêntistas definem energia como a capacidade para realizar trabalho – para mover algo contra uma força oposta. É fácil ver que um taco de golfe ao balançar tem energia porque tem capacidade para mover a bola pelo percurso pretendido. Este tipo de energia – a energia das coisas que se movem – é conhecida por ener-gia cinética. Outra forma de energia é a energia potencial: a água retida por uma barragem não se move, no entanto tem potencial para realizar trabalho assim que é libertada. Outros tipos de energia – térmica, química, eléctrica e nuclear – podem ser vistos como energia cinética ou poten-cial. Um objecto só está quente porque os átomos que o constituem movem-se mais rápido do que os de um objecto frio. O petróleo alberga energia química porque as suas ligações moleculares ar-mazenam energia potencial – e a energia eléctri-ca produzida por um gerador é uma corrente de electrões que se movem dentro de um cabo. Um princípio físico básico é a Primeira Lei da Ter-modinâmica, que diz que a energia não pode ser criada nem destruída. Quando dissemos gera ou utiliza energia, só estamos realmente a converter uma forma de energia em outra. No processo de conversão, parte da energia é sempre convertida numa forma desconhecida, por isso as conver-ções nunca são 100% eficientes.

Imagem . Perdas na conversão

Jana Mazancova

Fonte: Walisiewicz M., Energias Alternati-vas, Porto 2003

Energias AlternativasParte 1

Somos dependentes da energia

Page 8: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

Página 8

Hoje em dia todo mundo sabe que o alcoólatra é um in-divíduo doente que sofre de má adaptação da personalidade e que não pode encarar a vida de maneira madura. O álcool é um grande nivela-dor. A bebida por excesso pode fazer que o homem da mais alta inteligência desça ao nível de uma imbecilidade comatosa. Um homem sóbrio pode confiar no seu in-telecto que o manterá longe das situações ousadas e indiscretas. Um homem com o excesso de álcool é como um homem mentalmente irracional, pode tornar-se incapaz de pensar coerentemente. Pode ficar em apuro com a lei, pode seduzir a esposa do melhor amigo e pode dar uma trombada numa árvore e matar-se. Por isso podemos dizer que a quantidade exacta do excesso de álcool que predomina in-dividualmente em cada caso, depende das circunstâncias e da personalidade básica de que bebe.

Exemplo do assunto em destaque:Uma mulher cujo marido apresenta-

se sempre infiel, logo fica desiludida, sem esperança e pode beber ate que chegue ao suicídio. Com isso, muitas vezes chega-mos de encontrar os relatórios na polícia e nos hospitais a demonstração de milhares

de pessoas que se tiraram as suas próprias vidas sob a influência do álcool – pessoas que ordinariamente não cometeriam esses factos se estivessem em estado sóbrio e reflexivo.

Beber em excesso, quase invariavel-mente indica alguns graus de infantilismo. Normalmente as pessoas adultas não te-riam necessidade de beber até ficarem cegas, complicando tanto as suas vidas assim como a de todos os outros. Pode-mos dizer que a personalidade neurótica e infantil é aquela que se refugia no álcool sempre que as coisas começam a ir mal.

Exemplo do assunto em destaque:Um homem pode dar-se ao álcool

por motivo de um grande desapontamen-to ou tragédia na sua vida, incidentes que ele não soube encarar; perca de um entre querido etc.

AdvertênciaExistem casos excepcionais quando

as pressões de vida são tão grandes a pon-to de obrigar uma pessoa normal à bebida.

Por isso, não importa qual seja a frustração como: de finanças,

de tristeza de amor ou de qual-quer gênero – o álcool jamais será

resposta. Logo, podemos dizer que qualquer alcoólatra tem uma “chance”

de recuperação.Não é aconselhável a cura de um

alcoólatra a menos se consiga fazer com-preender os seus conflitos emocionais e os seus motivos ocultos responsáveis pelo hábito de beber.

O alcoólatra deve compreender que deixar o álcool será o seu grande proble-ma e que enquanto ele estiver nessa situ-ação, ninguém poderá fazer com que ele deixe de beber, a não ser que o mesmo decida.

Caríssimo amigo, após a compreen-são da leitura feita, siga cuidadosamente um programa diário e auto determinado, o qual se for conscientemente levado avante, melhorará a saúde constituindo-lhe uma personalidade, desenvolvendo-se novos hábitos em lugar dos velhos e pro-porcionando-se no novo ritmo de vida.

Bento Chikeleto

O p i n i õ e s

O álcool como meio de estrangulamento da

personalidade

O alcoólatra deve compreender que deixar o álcool será o seu gran-

de problema e que enquanto ele estiver nessa situação, ninguém poderá

fazer com que ele deixe de beber, a não ser que o mesmo decida.

Page 9: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

mujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005

Página 9

P á g i n a d o s e s t u d a n t e s

Onde é que vamos com o racismo?- As raças entendidas como a diferente coloração ou pig-

mentação da pele de um ser humano existem. São uma realidade incontornável! É a natureza ou Deus se assim quiserem, quem assim determinou.

- Ninguém escolheu a cor da sua pele com que nasceu e muitos menos a raça que pertence.

A mim meu pai e minha mãe não me pediram qualquer opi-nião sobre a cor por mi preferida para a minha pele antes de ter nascido com esta cor com que vocês me conhecem também não acredito, que alguém de vós, tenha sido consultado sobre este assunto antes de terem nascidos. Sejas quem fores (europoide,

mongolóide, negróide) a ninguém foi dada qualquer hipótese de escolha da cor que reveste o seu corpo.

Tudo isto porque existe uma prática discriminatória entre raças, não podemos negar isto, pois é um facto que ocorre em quase todas partes do mundo e observada a olho nú. Tudo porque uma determinada identidade étnico-cultural entende que é supe-rior aos restantes grupos.

E alguns chegam ao ponto de considerarem-se: “ povos eleitos por Deus”

Quanto a mim, ninguém se devia sentir negro, mestiço ou branco, apenas nos devemos sentir ricos ou pobres da mesma raça humana que Deus criou.

Antonino Abel Chivala Kamutali

O Racismo

C o n s e l h o p a r a t i

- Quando no presente prepara o futuro nunca desista, mesmo se o caminho parece duro e sinuoso, pois nunca é tarde para chegar.

_ A estrada para o sucesso não é uma recta, há uma curva chamada fracasso, 1 quebra mola chamado amigos, pneus furados chamado emprego, mas se tiveres 1 motor chamado

fé e um motorista chamado Jesus chegaras a uma eterna felicidade.Por isso saiba conservar a esperança.

A vida tem 4 fases, Amar, sofrer, lutar e vencer. Quem ama sofre, quem sofre luta, quem luta vencem. Por isso ame muito e sofre pouco, luta bastante e vençam.

O amorQue sempre diz de me e nunca se sabe quando receber.

Neste dia bem marcado és aqui presente e erguer a palavra saudade Que sempre em mi vigorou

Te falar longe estas na saudade que nunca é finda No silêncio estão as conversas não tidas

Os beijos não trocados á longo tempo e nunca se Sabe ate quando nos veremos.

Diz me amor!Quando nos veremos breve ou tarde?

Mesmo assim a ânsia e o desejo de um diaEstarmos juntos não se acaba pois é mais uma prova do nosso

AmorE um dia estarmos felizes para sempre.

Antonino Abel Chivala Kamutali

Page 10: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

Página 10

P á g i n a d o s e s t u d a n t e s

- A agricultura, arte, ciência e indústria que se ocupa da exploração de plantas e animais.

- Agricultura é uma domesticação das plantas e dos animais úteis ao Homem.

São várias as definições, e confundem e preocupam os meus amigos da infância.

Interpelado por vários amigos da minha infância, como atrás me referi, com destaque a Vanda colocavam-me as seguintes questões:

1- Porque escolher ciências agrárias como seu ramo de formação?

2- Estudar para trabalhar no campo! Cuidando plantas e animais? Enquanto os outros estudam para trabalharem nos ga-binetes, escritórios etc. etc. enfatizou a estudante do curso Elec-trónico.

-Caro leitor de certeza que esteja a pensar da mesma manei-ra como a Vanda e outros amigos.

Apropósito abro-lhe um pequeno resumo de como é impor-tante ser agrônomo.

- A agricultura é alavanca para o crescimento económico de qualquer uma nação, ou seja o crescimento económico de An-gola, passa pela agricultura.

- É agricultura que pode empregar a maioria dos Angola-nos. É agricultura que poderá tirar a nação da fome, é agricultura que poderá dar lugar a outros sectores de produção.

- Agricultura é o sector decisivo de desenvolvimento de uma nação.

Há gente que pensa que o desenvolvimento de Angola pas-sa pelas fórmulas petrolífera e diamantífera. Se assim for o que sobrará para as gerações vindouras? As fórmulas passam pela agricultura, pela educação, pela saúde e demais sectores produ-tivos sustentáveis.

É na base destes factores que debrucei, da minha opção deste ramo com vista de amanhã servir a pátria. Ou o sonho de ser agrônomo.

Com isto nós jovens Angolanos em particular Bienos temos que incutir ou abraçar o ramo das ciências agrárias com vista a prepararmos condições para que o nosso país ou província saia do marasmo económico em que se encontra.

Pois que as grandes nações considerados países desenvol-vidos abraçaram na formação quer produção deste sector para

o seu rápido cres-cimento e desen-volvimento res-pectivamente.

Ao exemplo de Bangladesh

um país que conseguio rapidamente o seu desenvolvimento, pois acreditou na formação do homem e consequentemente na produção.

E de onde parte a nossa fraca qualidade produtiva?

É que os países subdesenvolvidos como é o nosso caso, utilizamos o sistema de baixo investimento quer na formação do próprio homem quer no incentivo daqueles que se dedicam a agricultura. E se formos a ver uma da boa parte dos agricultores do nosso país é velha, e com tempo estes mais velhos puderam desaparecer, e é importante que nós jovens temos que ter em conta que o futuro deste país espera por nós.

E ter sempre em conta que quanto sermos muitos, melhor é para nossa economia.

Antonino Abel Chivala Kamutali

Para que ser Agrônomo?

M u l h e r

Tu és a luz da minha vida.És a estrela mais brilhante que

apareceu no firmamento da noite.Nas noites da minha vida, vejo o teu

olhar nas estrelas do céu. Quando chove sinto as tuas lágrimas caindo

sobre mim, o vento quando sopra traz-me a sua voz. Adoro-te louca-

mente.

Alister

A p a n h a d o s

Tempo eu tempo

Tempo sou tempo

Tempo um tempo

Tempo burro tempo

Tempo de tempo

Tempo 18 tempo

Tempo anos tempo

Tempo de tempo

Tempo idade tempo

Tempo luto tempo

Tempo contra tempo

Tempo o tempo

Tempo saber tempo

Tempo a tempo

Tempo minha tempo

Tempo memoria tempo

Tempo rejeita tempo

Tempo a tempo

Tempo matéria tempo

Tempo a tempo

Tempo culpa tempo

Tempo é tempo

Tempo do tempo

Tempo Alfredo tempo

Alfredo

Page 11: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

mujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005

Página 11

P á g i n a d o s e s t u d a n t e s

A minha querida Terra Manchada te deixou a guerra…Meteram-te o código de cierrateus fi lhos perdem-se na luta,a população cobrira-se de cor preta e violetaa população está violenta.

2ºDeus, pai Todo-poderoso,Teu criador, te deu a paz.Graças á ELE, o teu povo te apraz.A paz chegou, mas não há alegria,O povo continua na hipocrisiaCom armas guardadas, continuam aPoluir o som que tu nos dás, bela Terra.Terra querida e amada…

3ºMinha Terra, colorida de jardins, Compostos de lírios, e malmequeres, pétalas,Girassóis, dalhas, cicas, cravos e margaridas, Ai! Minha TERRATu és estupenda AI! Luanda, Bié … e as Lundas…Teus belos componentes, para não falar da cerra Ai! Que maravilha A Lua continua sorridente e mui cheia,O Sol sempre ardente e evidenteMinha Terreeee, você me agrada muito,Wawé natureza, és fl uxo de alegria.

Alfredo S. Ahave

M i n h a t e r r a

Certo dia, um homem louco vagueava pelas ruas do Bié certa hora, chegou na rua Juaquím Capango onde teve o azar de encontrar outro homem louco.Ciumento ele pergunta…

É che quem te mandou ser maluco?Diz o outro: também quem te mandou ser maluco?Diz o primeiro: você e eu quem é o maior maluco?Discutiam: eu ou você; não é você, disse é você, eu também disse é você.Diz o segundo maluco: só existe uma maneira de sabermos quem é o maior; pegando numa jante perguntou: o que é isto?Respondeu o primeiro: tu és muito parvo, pá isto é panela.Diz também ele: tens razão isto é panela, abrasaram-se e tornaram-se amigos.

Alister e Alfredo

A n e d o t a s

Page 12: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

Página 12

Propriedade© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005Coordenação: Klara HendlovaRedacção: Petr Holecek, Jana Mazancova, Antonino Abel Chivala KamutaliRevisão: Michael Spicka, Antonino Abel Chivala KamutaliPaginação e design: Jiri Hejkrlik

Os artigos assinados reflectem a opinião dos autores e não, necessariamente, a do Mujimbo Agrícola.

Instrucções para autores:

Todas as contribuições devem ser entregadas na forma electróni-ca, feitos no programa MS WORD na formatação desejada e assinados com o nome completo. Os dese-nhos ou imagens devem acompa-nhar o texto no ficheiro separado.

Vocabulary - Vocabulário compost – composto costly – custosodecomposition – decomposiçãoto increase – subirorganic matter – matéria orgânicatransforming - transformadorheap – monteto reach – atingirtemperature – temperaturalevel – nívelheating phase – a fase de calor

pest - pragacooling phase – a fase de esfriadoseed – sementematuring phase – a fase de ama-durecimentofertile – fertilehumidity – humidadedark - escurostraw – palhacolour – corfibres – fibrasessential – essencialfungi – fungoto decline - declinar

worms – vermesto mineralize – mineralizarsoil – solo humid acid – ácido húmidofertilizer – aduboinhabit - habitarweed – erva daninhadisease – doença germ – germe ou micróbio

Klara Hendlova (a partir de IFOAM Training Manual on Or-ganic Agriculture in the Tropics)

Composting is a process of transforming organic material of plant or animal into humus in heaps or pits. Decomposition in the composting process occurs at a faster time, reaches higher temperatures and results in a product of higher quality.

Compost has three phases - heating phase, cooling phase and maturing phase.During heating phase temperatures reaches high levels - up to 70`C and usually stays at this level for 2-3 weeks. It is decompo-

sition phase. The heat destroys diseases, pests, weed roots and seeds. During this phase the humidity is essential.During cooling phase temperatures in the compost heap declines to 25-45 `C. Fungi starts the decomposition of straw or fibres.

The process of decomposition is slower.During the last phase - maturing phase nutrients are mineralised and humid acids are build up. Compost worms and other soil

organisms start to inhabit the heap. At this phase the compost lost about half of its original volume, the colour is dark as fertile soil and is ready to use.

Why to make and why to use compost?Because…- it is a well balanced fertilizer- it is not costly to make- the heating phase destroys weed seeds and disease germs- it raises the pH in acid soils- it increases soil organic matter

C a i x a i n g l e s a

Composting

Page 13: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

mujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005

S u p l e m e n t o e s p e c i a l

Os três desenhos que ganharam os prêmios

na competição:

“O melhor projecto do jardim escolar”

1. prêmio:José Pina PaulinoJosé Nanjoci David SacúpiaAdriano Sangueve ChitocotaAdolfo Tomás Sekualali10. turma

Page 14: Mujimbo 1 2005 nejnovejsimujimbo agrÍcola Ano II - Número 1 / 2005 - 20 Setembro 2005 Página 3 O mundo a nossa volta A agricultura pode resumir-se à luta constante contra a fome

© Centro de Educação Agrícola da Província do Bié, 2005

S u p l e m e n t o e s p e c i a l

3. prêmio:Adelino Tiago Tchayevala9. turma

3. prêmio:Helena Rosa N. Correia10. turma

2. prêmio:Edson Paulino C. FernandoAdmilson Miguel Rodrigo CertoOsvaldo Fonseca Sicato CangombeLaurindo Chipilica Henrique10. turma