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procesos de planejamentos PCPP
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PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E
CONTROLE DA PRODUÇÃO
Prof. MSc. Mario E. González Bejarano
MRP/MRP II/ ERP
MRP – material requirement planning
Planejamento das necessidades dos materiais. Surgiu da
necessidade de planejar o atendimento da demanda de
produtos acabados.
Como a maioria das empresas produz mais de um produto,
ficaria difícil controlar todos os componentes de todos os
produtos finais – estoques, entregas, compras, prazos, etc.
Inicialmente, os sistemas MRP usavam mainframes para
processar os dados, definindo listas de materiais e verificando
itens faltantes.
Com a capacidade de processamento, passou a analisar
também outros insumos como mão de obra, equipamentos,
espaços disponíveis para estocagem, instalações, etc. –
manufacturing resources planning MRP II.
Com o aumento da capacidade de processamento, ampliou-se
a abrangência dos recursos – ERP – enterprise resource
planning (planejamento dos recursos da empresa)
MRP
Esquema de
funcionamento de
um MRP II
Perfil da Demanda
Operação do MRP: Insumos e Resultados Fundamentais
O MRP, a partir da programação da produção de produtos finais,
determina a programação de compra, fabricação ou montagem
de suas partes componentes.
As perguntas básicas para o MRP a responder:
a) Que partes componentes serão necessárias para
cumprir a demanda de produtos finais?
b) Em que quantidades são essas partes necessárias?
c) Quando essas partes são necessárias?
MRP
Operação do MRP: Insumos e Resultados Fundamentais
Para responder às perguntas, os seguintes insumos são
necessários:
a) Plano Mestre de Produção
b) Lista de Materiais
c) Relatórios de controle de estoques
Como resultados principais de sua operação, o MRP fornece:
• Controle de estoques dos componentes
• Programação da produção a curto prazo para esses
componentes
• Planejamento das necessidades de capacidade em um
nível de detalhamento maior.
MRP
Insumos e resultados associados à operação do sistema MRP
MRP
1. Plano Mestre de Produção – PMP
Estabelece quais produtos serão feitos e em que datas
Além da demanda por previsão, incorpora demanda de outras
fontes: carteira de pedidos de clientes, necessidades de
estoques de segurança, demanda de armazéns de distribuição
O horizonte de tempo de um PMP é variável: de varias
semanas até 6 meses ou 1 ano.
O horizonte de tempo que um PMP deve cobrir todos os
tempos de espera envolvidos na produção do item.
MRP - Insumos
Por exemplo, imaginemos um produto cuja produção abranja
as seguintes fases:
Obs.:
•Neste caso o PMP deve cobrir pelo menos 7 semanas
•Se não existirem estoques de matérias-primas,
componentes e submontagens, a data mais próxima para se
obter o produto final será daqui a 7 semanas.
•Portanto, o PMP é fundamental para que o MRP possa
determinar quanto de cada componente deve ser adquirido e
quando programar a produção.
MRP - Insumos
Tempo de espera
Compra de matérias-primas 2 semanas
Fabricação interna dos componentes 3 semanas
Submontagens 1 semana
Montagem final 1 semana
Total 7 semanas
2. Lista de Materiais
É uma lista estruturada de todos os componentes do produto
final.
Mostra a relação hierárquica entre os produtos e os
componentes (quanto de cada componente é preciso para se ter
uma unidade do produto)
Uma forma de visualizar essa relação hierárquica é por meio
da árvore de estrutura do produto.
A árvore é dividida em níveis hierárquicos, numerados de
forma crescente quanto maior for a desagregação.
Nível 0: produto final; Nível 1: agrupamentos primários de
componentes; Nível 2: agrupamentos secundários
MRP - Insumos
Árvore de Estrutura para um Produto P
MRP - Insumos
3. Relatórios de Controle de Estoques
Cada item ou componente da Lista de Materiais deve ter seu
estoque rigorosamente controlado.
Estabelecida a quantidade necessária se saiba exatamente
quanto é preciso adquirir de esse item. Este controle pode
incluir:
•Código de identificação do componente
•Quantidade atual em estoque
•Quantidades eventualmente já encomendadas
•Tempo de espera
•Tamanho do lote de compra, fabricação ou montagem, etc.
Cada nova transação, o sistema de controle deve atualizar.
MRP - Insumos
A dinâmica de processamento do MRP parte da quantidade
desejada de um produto final em uma data especificada – PMP.
Faz-se a “explosão” do produto nas necessidades dos
componentes com a devida defasagem do tempo.
Os subconjuntos e componentes do nível 1 devem estar
disponíveis antes da data em que o produto deva estar pronto.
É preciso conhecer o tempo que se leva para montar os
subconjuntos e conjuntos do nível 1 para se chegar ao produto
final.
Ao “explodir” o produto em seus componentes usando
informações do PMP e lista de materiais, se obtém as
“Necessidades Brutas” de cada componente.
Se houver algum estoque remanescente ou pedido anterior
que gere recebimento programado de material, o MRP calcula
as “Necessidades Líquidas”.
Dinâmica de Processamento do MRP
Uma “Liberação de Ordem” (de compra, fabricação ou
montagem) deve levar em conta a quantidade do componente a
ser expedida em uma data tal que deverá estar disponível no
momento em que seja necessário.
A programação fornecida pelo MRP geralmente traz as
seguintes informações:
•Uma escala de tempos, geralmente semanal
•Identificação do item
•Necessidades brutas e suas datas
•Estoque disponível
•Recebimentos Programados e suas datas
•Necessidades Líquidas e suas datas
•Datas e quantidades de cada Liberação de Ordem
Dinâmica de Processamento do MRP
Necessidades
Líquidas
= Necessidades
Brutas
- Estoque
Disponível
- Recebimentos
programados
Dentre as opções de pedidos, destacamos somente duas:
Pedido lote por lote – pede-se exatamente a quantidade
necessária de cada componente em função da demanda de
produto final.
Quantidades fixas, independente da demanda do produto final
em um particular momento.
As quantidades que se definem serão compradas ou
fabricadas internamente
Fabricação interna – custos associados à preparação das
máquinas; quanto maior a quantidade fabricada, menor o
numero de rodadas de produção, como consequência menor
custo de preparação das máquinas.
A fabricação em grandes lotes irá gerar estoques e poderá
ofuscar as vantagens do MRP.
Estoques maiores, geram custos de manutenção mais altos.
O Tamanho do Lote no MRP
Trata-se de fabricar em quantidades tais que a soma dos
custos de preparação e os custos de manutenção seja mínima.
O que se aplica aos itens fabricados se aplica também para os
itens comprados.
Os custos de preparação de máquinas são substituídos pelos
custos de pedir mercadoria, tanto maiores, quanto mais pedidos
(de menores quantidades)
O Tamanho do Lote no MRP
Algumas soluções ao problema de fixação de quantidade dos
componentes no MPR
1) Pedido lote por lote
É o mais simples, quantidade a pedir é imediata
Pedir na quantidade necessária – custo de manutenção
zero, sem estoques.
Deve incluir estoques de reserva, pelo menos de alguns
componentes.
Os custos de preparação (ou pedidos) podem altos
quando o numero de rodadas de produção (ou de pedidos
de compra) for alto.
O Tamanho do Lote no MRP
2) Pedido em lotes econômicos
Para itens de demanda independente
A taxa de consumo do item deve ser aproximadamente
constante.
Itens de níveis mais baixos da árvore de estrutura do
produto, que sejam comuns a outros produtos.
É sempre possível definir um lote econômico para um item,
considerando-se grosseiramente constante sua taxa de
consumo
A taxa de consumo pode ser fixada como o valor médio
entre as quantidades consumidas ao longo de um período
de tempo suficientemente longo.
Esta forma de cálculo de lotes econômicos, podem
conduzir a menores custos que os obtidos no esquema lote
por lote.
O Tamanho do Lote no MRP