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Revista oficial da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.
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Integrando o país por meio de nossas rodoviase promovendo a integração das pessoas pela da arte.
A OHL Brasil acredita que a arte também abre caminhos.É por isso que investimos na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. A nossa maneira de valorizar a excelência e permitir que a inspiração possa chegar cada vez mais longe.
www.ohlbrasil.com.br
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Palavra da Diretoria
Décio A. GonzalezPresidente OSRP
Qual o significado da paixão? Convivendo com as coisas da modernidade, é
di�cil de ser explicada. Ela, pra�camente, já não existe. A relação homem-mulher
não reflete, hoje, o amor vivido há alguns anos, quando um relacionamento
desfeito não era, apenas, uma visita ao cartório judicial ou, simplesmente a volta
para a an�ga casa.
Havia, para a maioria, um sofrimento embu�do, uma associação com a vida
noturna, sempre regada pela bebida preferida, não pelo simples vício, mas para
“afogar” as mágoas restantes, para mostrar a paixão que corroía o peito amante
e alimentar as noites de serestas.
A música era as lembranças, boas ou más. Era a voz ou o bilhete que falava,
aos ouvidos da amada, o que não conseguia pessoalmente.
Quantos dias de esperança se perdiam na distância, no crepúsculo dos sonhos!
Tudo mudou. A modernidade sepultou a música român�ca, os romances
envoltos em mistérios e paixões ou a união de casais eternamente apaixonados.
Os grandes compositores se esconderam da pirataria. “Ai se eu te pego” não
subs�tui “el dia que me quieras” ou “as rosas exalam o perfume que roubam
de �”. O tango, como as nossas canções, era a voz daquela paixão, às vezes
incon�da. Quem não conviveu com ela, pelo menos um pouquinho, quem não
foi tocado por um leve ciúme, não entenderá a poesia, sempre necessária para
qualquer composição.
Se mudou o ser humano ou a música, é um tema para a sociologia desenvolver.
Porém, para os argen�nos, o tango con�nua como o elo para o mundo român�co.
Observe o texto de Fernando Soller, que antecipa a interpretação de “Uno”,
quando diz da honra de ter nascido em solo argen�no, o berço do tango, e de
ser o intérprete de sua história, representada por grandes ídolos compositores
e cantores. De ter a honra de viver a música de Astor Piazzolla, o mestre que
difundiu o ritmo nos palcos mais sofis�cados do mundo, mantendo acesa a chama
do tango, com ele, mais erudito, sem que fosse oculto o tradicional, sempre
presente no sen�mento do país portenho.
Vista o seu lado român�co, coloque um tango no aparelho de som e sinta que
o seu “eu” vai ao encontro do misterioso e sonhador tempo que o “hoje” ocultou.
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Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão PretoRua São Sebas�ão 1002 - CentroTel (16) 3610-8932 - www.osrp.org.br
PresidenteDécio Agos�nho Gonzalez
Jornalistas responsáveisBlanche Amancio - MTb [email protected] Antunes - MTb [email protected]
Colaboração: Eduarda [email protected] & Cia Comunicação - Tel (16) 3916-2840
DIRETORIA EXECUTIVADécio Agos�nho Gonzalez
Presidente
Dulce Neves
1º Vice-Presidente
Silvio Trajano Contart
2º Vice-Presidente
Fábio Mesquista Ribeiro
Diretor Jurídico
Taís Costa Roxo da Fonseca
Diretora Jurídica Adjunto
Dácio Campos
Diretor de Patrimônio
Lisete Diniz Ribas Casagrande
Secretário Geral
Leonardo Carolo
Secretário Adjunto
José Mario Tamanini
Diretor Financeiro
Enio de Oliveira e Souza Junior
Diretor Financeiro Adjunto
José Arnaldo Vianna Cione
Diretor InsLtucional/Orador
CONSELHO FISCALAfonso Reis Duarte
Antonio Gilberto Pinhata
Delcio Bellini Junior
Larissa Moraes Di Ba�sta
Luiz Camperoni Neto
Paulo Cesar Di Madeo
CONSELHO DELIBERATIVOJoão Agnaldo Donizete Gandini
Presidente
José Gustavo Julião de Camargo
Secretários
Abranche Fuad Abdo
Adriana Silva
Alberto Dabori
Amando Siui� Ito
Carmen Rita Cagno
Demetrio Luiz Pedro Bom
Dinah Pousa Godinho Mihaleff
Edilberto Janes
Elvira Maria Cicci
Emerson Francisco M. Rodrigues
Idelson Costa Cordeiro
Itamar Suave
Jay Mar�ns Mil-Homens Junior
José Donizete Pires Cardoso
Juracy Mil-Homens
Lais Maria Faccio
Lucas Antonio Ribas Casagrande
Luis Orlando Rotelli Rezende
Maria Carolina Jurca Freitas
Maria Cecilia Manzolli
Raul Marmiroli
Sander Luiz Uzuelle
SebastiãodeAlmeidaPradoNeto
Sebas�ão Edson Savegnago
Tamara Cris�na de Carvalho
Valdo Barreto
Vale�m Herrera
Willian Natale
DiretoriaIndiceEspecialSinfônica comemora 156 anos da cidade 05
Incentivo à culturaSérie “Concertos Internacionais” ganha novos parceiros 07
EntrevistaGiordanna canta no coro e é fã da orquestra 08
Circuito Musical 12
ProgramaConcerto Internacional 22
PoemasPoemas narrados pelo maestro Gian Luigi Zampieri 25
Notas de ConcertoConcerto Internacional 26
ProgramaJuventudeTem Concerto 28
Assistente de comunicação / diagramaçãoBruna Zanuto - [email protected]
FotosIbraim Leão, Gisele Haddad e Bruna Zanuto
Pesquisa históricaGisele Haddad
Fotolito e impressãoSão Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Tiragem: 1.500 exemplares
FinalizaçãoDouglas I. Almeida
Os ar�gos assinados não representam obrigatoriamentea opinião do veículo
Edição anteriorAno V - n°41 - Maio - 2012As revistas Movimento Vivace tambémestão disponíveis no site da OSRP
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Expediente
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Especial
AOSRP cumpre, a par�r de hoje, uma
intensa programação de concertos
comemora�vos no mês de aniversário da
cidade. Os programas incluem o erudito, a
MPB e o clássico tango de Piazzolla.
A série “Concertos Internacionais”
traz um dos grandes bandoneonistas
da atualidade – o italiano Peter Soave –
para um concerto especial sobre a obra
do mestre do tango, o argen�no Astor
Sinfônica comemora os 156anos da cidade
Piazzolla. O maestro Gian Luigi Zampieri
rege o concerto e terá uma atuação
especial como narrador.
No domingo, a série “Juventude Tem
Concerto” também apresenta tangos
de Piazzolla, porém com um programa
adequado ao público jovem. “Tango
também é para criança e jovens”, diz
Zampieri.
No dia 18, em comemoração aos 156
anos de Ribeirão Preto, a Sinfônica se junta
ao talento da ribeirão-pretana Verônica
Ferriani. O programa terá clássicos
como “Tarde em Itapuã”, “Aquarela do
Brasil”, “Saudosa Maloca”, “Asa Branca”,
“Carinhoso”, “A Casa”, de Vinícius de
Moraes, e “Cantada”, de Rubens Ricciardi.
O concerto terá abertura de Márcio
Coelho e Ana Favare|o. As composições
ganharam arranjos de Ricciardi, José
Gustavo Julião de Camargo e do violista
argen�no Gabriel Mateos.
No dia 24, a OSRP vai à Catedral
Metropolitana com Coro de Câmara
também para comemorar a data.
O mês será fechado com um grande
concerto em comemoração aos 16 anos
de reinauguração do Theatro Pedro II
com Francis e Olivia Hime e par�cipação
da OSRP.
O presidente da OSRP, Décio Agos�nho
Gonzalez, lembra: “Para que um músico
suba ao palco é preciso muito estudo
e uma grande produção por traz. Além
disso, a música vive de seu público.
Então, o presente para nossa orquestra é
a plateia cheia”, finaliza.
“Tradicionalmente comemoramos
o aniversário da cidade e neste ano
estamos apresentando uma agenda
maior e mais variada. É a retribuição da
Sinfônica ao público, especialmente aos
sócios e patronos que vêm mantendo
esta orquestra ao longo dos seus 74 anos
recém-completados”, diz Dulce Neves,
vice-presidente da OSRP.
Peter Soave
Verônica Ferriani
Vida e arte vinculadas ao incessante
processo criativo atribuem alguns dos
diversos diferenciais do espetáculo
Almamúsica, no qual Olivia e Francis
Hime dividem o mesmo tablado, em
celebração dos 16 anos da reinauguração
do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto,
com par�cipação da Orquestra Sinfônica de
RibeirãoPreto,sobregênciadoreconhecido
Francis e Olivia Hime com a OSRP comemoram reinauguração do Pedro II
e premiado maestro Gian Luigi Zampieri.
No musical Almamúsica (título do
recente e primeiro CD em duo de Francis
e Olivia, em comemoração aos 47 anos de
união dos dois ar�stas), ambos passeiam
pelos clássicos de Hime em suas parcerias
com Chico Buarque, Vinicius de Moraes,
Geraldo Carneiro, Edu Lobo, ao mesmo
tempo em que, em roteiro especialmente
elaborado para o evento, apresentam
releituras de clássicos de Ary Barroso,
Dorival Caymmi, Tom Jobim (referências
fundamentais na vida e na obra de
Francis), entremeado por histórias sobre
as parcerias e a música popular brasileira,
vivenciadas por Francis e Olivia Hime em
quase cinco décadas de carreira.
O lançamento do musical e do CD
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Almamúsica, em marcante e recente
temporada carioca, com reconhecimento
de público e crí�ca, ao expor um trabalho
cautelosamente elaborado, centra-se em
um repertório de clássicos de Francis Hime
em suas diversas parcerias, dispostos em
blocos temáticos, com acréscimo de
mais e diferentes canções ao roteiro,
resultando em uma apresentação que
retoma o elidido e verdadeiro conceito do
“musical brasileiro”, por meio de visíveis
expressividades cênicas da interpretação
de Francis e Olivia, em harmoniosa
congruência entre música e textos sobre
a história de Hime e das relações com
seus parceiros e com suas influências
musicais. Como exemplo, a abordagem
interpretativa de Olivia Hime, sempre
atenta ao texto da canção e ao empenho
de seus movimentos precisos, deixando
fluir a comunhão cênica/musical com o
parceiro Francis, esse em delicada entrega
ao piano, à interpretação e às mudanças
de ambiência presentes no espetáculo,
bem conduzidas pela luz e direção de
Heron Coelho.
E, como sempre, todo musical faz
do tempo seu elemento imprescindível:
Almamúsica é incessante, moto-con�nuo
a refletir, por meio da linguagem
espetacular, a brasilidade de nosso grande
cancioneiro, em celebração não apenas
das quase cinco décadas de carreira
de Francis Hime, mas principalmente
pelos 16 anos da reinauguração do
Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto, fes�vo
Série “Concertos Internacionais”Dia 16 de junhoTheatro Pedro II
21h
Série “Juventude Tem Concerto”Dia 17 de junhoTheatro Pedro II
10h30
Concerto “Aniversário da Cidade”Abertura: Márcio Coelho e Ana
Favare|oVerônica Ferriani e OSRP
Dia 18 de junhoTheatro Pedro II
21h
Concerto “Aniversário da Cidade”Par�cipação: Coro da Escola de
Canto Coral da OSRPDia 24 de junho
Catedral Metropolitana de RibeirãoPreto20h
Concerto “16 anos da Reinaugura-ção do Theatro Pedro II”
Francis Hime, Olivia Hime e OSRPDia 30 de junhoTheatro Pedro II
21h
AGENDA DE JUNHO
encontro enfatizado pela presença da
OSRP, sob regência do maestro Gian Luigi
Zampieri, sobre repertório popular e
erudito produzido por Francis Hime.
Francis e Olivia Hime
7
Incentivo à cultura
Desde o mês de maio, a série
“Concertos Internacionais” da OSRP
tem novos parceiros. Os concertos
passam a ser apresentados pela Oi com
apoio culotural de Oi Futuro e Shopping
Iguatemi Ribeirão Preto.
Além desses, a série contará, até o mês
de outubro de 2012, com patrocínio do
Banco do Brasil. “As parcerias permitem
à OSRP trazer sempre mais solistas e
novidades na programação”, diz Dulce
Neves, vice-presidente da orquestra e
responsável pela captação de recursos.
A OSRP é man�da pela Associação
Musical de Ribeirão Preto, en�dade sem
fins lucra�vos, e é das poucas orquestas
brasileiras custeadas pela iniciativa
privada. Os recursos vêm de projetos
aprovados pelo Ministério da Cultura
e que podem receber incentivo fiscal
através da Lei Rouanet, mas, além disso,
a orquestra recebe, historicamente,
recursos de seus sócios e também de
empresas, através de patrocínios ou
verbas de marketing. “A OSRP é um
exemplo de que a sociedade civil acredita
no papel transformador da música”,
lembra Décio Agostinho Gonzalez,
presidente da OSRP.
Sócios
Os sócios contribuem mensalmente
com valores a par�r de R$ 50,00 que
dão direito a um par de convites para
Série “Concertos Internacionais” ganha novos parceiros
cada edição dos Concertos Internacionais
realizados mensalmente no Theatro
Pedro II.
A contribuição de sócios faz parte
da história da orquestra - iniciou com
o nascimento da corporação, há 74
anos. Pessoas e famílias beneméritas
da sociedade faziam doações para a
manutenção da Sinfônica de Ribeirão
Preto. Com o tempo, o perfil do sócio
mudou. “Hoje, temos sócios de todas
as idades e casos interessantes de
jovens, amantes da música erudita e,
especialmente, apaixonados pela OSRP”,
diz Décio Gonzalez.
Incenmvo Fiscal
O tributarista Aguinaldo Alves Biffi
ressalta que fazer doações para a OSRP
utilizando as leis de incentivo fiscal
à cultura é fácil e importante para as
empresas.
“O próprio Governo incentiva o
apoio à cultura através de renúncia
fiscal. A legislação brasileira é clara e
a adesão das empresas à Lei Rouanet,
por exemplo, é fácil. Além disso, é uma
forma de a sociedade civil mostrar
seu comprome�mento com a cultura”,
explica.
Biffi lembra que há leis federais
e estaduais que proporcionam ao
contribuinte a oportunidade de colaborar
diretamente para o custeio de projetos
A Lei Rouanet prevê:
P r o j e t o s q u e v e r s e m
exclusivamente sobre: artes cênicas;
livros de valor artístico, literário
ou humorís�co; música erudita ou
instrumental; entre outros itens
especificados no ar�go 18, § 3° e
suas alíneas; dedução de 100% das
quan�as aplicadas (até o limite de
4% do IR devido - tanto para doação
como para patrocínio).
pré-aprovados. “Isso facilita e barateia
o acesso à cultura de forma inteligente,
pois os doadores e patrocinadores não
desembolsam recursos adicionais, uma
vez que destinam ao projeto cultural
parte do dinheiro que terão de pagar em
tributos”.
“É bom lembrar que a OSRP tem
projetos aprovados pelo Ministério da
Cultura e que a música erudita tem 100%
de aba�mento nos impostos a pagar”,
explica Dulce Neves.
Biffi lembra que “o Brasil tem um
excelente modelo de incen�vo à cultura.
A legislação brasileira permite que o
empresário escolha como destinar
recursos a projetos da sociedade civil,
enquanto o Governo se responsabiliza
pela fiscalização do projeto e emprego
dos recursos financeiros”.
As parcerias permitem à OSRP trazer
sempre mais solistas e novidades.
Dulce Neves
O Brasil tem um excelente modelo de
incenLvo à cultura.
Aguinaldo Biffi
A soc iedade acred i ta no pape l
transformador da música.
Décio A. Gonzalez
8
Entrevista
Apaixonada pela música erudita e pela
OSRP, Giordanna Jaculi Rodrigues é
uma jovem de 16 anos de idade. Mora
com os pais no município de Batatais-
SP. Conheci-a nos ensaios dos coros da
orquestra e nos concertos recentes. É uma
das mais jovens integrantes do Coro Lírico
e, entre uma e outra conversa, descobri
uma colecionadora de programas de
concerto, colecionadora das revistas
Movimento Vivace da OSRP e uma
jovem que conhece bem compositores
e obras eruditas. Uma boa conversa com
Giordanna sobre esses assuntos é sempre
agradável. Ela frequenta os concertos e
o universo da orquestra desde seus 7, 8
anos de idade.
Conte algumas passagens interessantes
de sua vida com a OSRP.
A Orquestra já faz parte da minha vida,
sempre vou aos concertos, não gosto
quando falto, adoro fazer amizade com
os músicos...
Lembro quando a Orquestra veio a
Batatais para comemorar o aniversário da
cidade e o maestro Reginaldo falou meu
nome lá do palco. Muitos amigos meus
que estavam lá começaram a gritar, foi
muito legal e ao mesmo tempo fiquei com
vergonha, claro.
Neste ano, de 2012, adorei passar
o meu aniversário cantando com a
Orquestra, em março, no concerto de
abertura da temporada.
Você coleciona os convites dos concertos
da OSRP? O que tem em casa?
Sim, tenho convites de 2008 até
hoje. Tenho também todas as revistas
Movimento Vivace, algumas autografadas
pelos solistas, os programas de 2006 e
2007, convite para jantar de aniversário
da Orquestra e os programas das óperas
Rigole|o e La Bohème.
Qual o primeiro convite que guarda?
Quem era o regente?
O primeiro convite que tenho é de
maio de 2008 do Concerto de Aniversário
de 70 anos da OSRP. O regente era o
maestro Cláudio Cruz. Mas lembro de
concertos antes do Cláudio Cruz entrar,
quem era o regente era o Roberto Minczuk.
Você se lembra do primeiro concerto que
assismu? Como foi?
Do primeiro concerto eu não me lembro,
mas recordo que eu fingia ter 10 anos
porque menores de 10 ano não podiam
entrar nos concertos noturnos. (risos)
Sabe dizer quais os concertos que mais
marcaram sua vida? E por quê?
O concerto com Nelson Freire, outro
com Antonio Meneses, o
concerto no Parque Raya
quando tocaram a Abertura
1812 de Tchaikovsky com
canhões e fogos de ar�{cio,
o Show de Natal de 2009
e muitos outros. Todos me
emocionaram.
Você coleciona as revistas da
OSRP?
Sim, tenho todas as revistas
Movimento Vivace, algumas
autografadas pelos solistas.
Quando entrou para o Coro
Lírico da OSRP? Já esteve em
quantas apresentações?
Entrei em 2010 no Coro
Juvenil e, no começo deste ano, já
passei para o Coro Lírico. Com o Coro
Juvenil cantei numa feira da USP, na
Catedral, no Presépio Vivo, acho que
em três apresentações do Juventude
Tem Concerto, Concerto de Natal 2011
e par�cipei da gravação do CD Clássicos
Natalinos. Com o Coro Lírico par�cipei do
Concerto de Abertura em março deste ano.
Como foi seu úlmmoaniversário cantando
em um concerto internacional da OSRP?
Foi maravilhoso, a melhor coisa é passar
o aniversário fazendo o que ama. Eu amo
cantar no coro e amo a orquestra desde
pequena, então, foi um dos melhores
presentes que eu já ganhei.
Oque você ouve em casa? Quemúsicas?
Compositores?
Eu ouço bossa nova e música erudita.
Adoro o CD “Roberto Carlos e Caetano
Veloso e a Música de Tom Jobim”, a
música que mais gosto é Águas de Março,
interpretada por Daniel Jobim. Dentre
os eruditos, ouço Tchaikovsky, Brahms,
Smetana, Shostakovich.
Tem compositores que lhe agradam
mais?
Sim, eu gosto de Brahms, Tchaikovsky,
Elgar, Dvorak, Beethoven e muitos outros.
Giordanna canta no coro e é fã da orquestra
Que outros esmlos lhe agradam?
Bossa nova, jazz e pop.
Por que gosta tanto demúsica erudita?O
que lhe atrai na música erudita?
É di{cil saber porque eu gosto, pois
desde pequena ouço música erudita.
Mas a minha paixão pela música cresceu
quando eu �nha 10 anos. O que me atrai é
a transmissão da emoção sem as palavras,
normalmente as pessoas se emocionam
com palavras, mas com a música erudita
não é preciso palavras, cada instrumento
ao ser tocado transmite muito mais do
que apenas palavras.
Giordanna e sua coleção da Movimento Vivace
Por Blanche Amancio
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Circuito Musical
Dia 3/5
Dia 6/5
Paixão Segundo São João no Centro Cultural Palace
Parceiros:
O quinteto de cordas da OSRP
apresenta-se na Biblioteca Padre Euclides
na comemoração de seu aniversário de
109 anos.
Giliard Reis e Hugo Querino
A OSRP e o Coro de Câmara apresentam,
pela primeira vez na região, a obra Johann
Sebas�an Bach, Paixão Segundo São João, e
lotam o auditório do Centro Cultural Palace.
O Coro de Câmara foi preparado pela
maestrina Snizhana Drahan, responsável
pela Escola de Canto Coral da OSRP,
e o concerto conta com a regência de
Reginaldo Nascimento.
Antes da apresentação, o maestro faz
uma explicação da obra e apresenta os
solistas: Gustavo Costa (tenor), Wladimyr
Carvalho (barítono), Cris�na Modé (mezzo-
soprano), Renata Ferrari (soprano), Carlos
Gonzaga (barítono) e Tamara Pereira
(mezzo-soprano), com Gildo Legure, no
cravo.
O concerto, com três horas de duração,
é realizado com o patrocínio das empresas:
Cerâmica Bruta Ltda., de Tambaú-SP, e
Madeiranit Ribeirão Preto Ltda.
Concerto de Bach emociona a plateia no Centro Cultural Palace
Os violinistas Giliard Reis e Hugo
Querino, o violista Daniel Mendes, a
v io loncel i sta Monica Picasso e o
contrabaixista Walter Ferreira executam
obras de Mozart, Bach, Mascagni, Piazzolla,
109 anos da Biblioteca Padre Euclides
Daniel Mendes, Monica Picasso e Walter Ferreira
Gardel, John Lennon, McCartney, Zequinha
de Abreu e Guerra-Peixe.
Na plateia, sócios e usuários da
biblioteca, que foi criada em 1903 por um
grupo de jovens.
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Dia 12/5
Coro Juvenil da OSRP no Colégio Marista
O Coro Juvenil da Escola de Canto Coral
da OSRP se apresenta no Colégio Marista de
Ribeirão para comemorar o Dia das Mães.
Saimonton Reis, no teclado, acompanha o coro
No total, 20 crianças entre 9 e 16 anos
se apresentam no evento. O repertório
conta com músicas do folclore brasileiro
e MPB. Na apresentação, a regente inclui
também músicas com percussão corporal
(ver foto).
14
Dia 12/5
Concerto na Igreja Matriz de Cambuí
Dia 13/5
Concerto comemora um ano dereabertura do Theatro Capitólio
A OSRP se apresenta na Igreja Matriz de
Cambuí-MG. O local que tem capacidade
para 1.000 pessoas, lota.
Sob a batuta do maestro-assistente da
OSRP, Reginaldo Nascimento, a Sinfônica
de Ribeirão apresenta: Ária da Suíte III
Primeira apresentação da OSRP na cidade, agrada a população de Cambuí
Um ano depois de fazer o concerto
de reinauguração do Theatro Municipal
Capitólio, de Varginha-MG, a OSRP volta
para celebrar o primeiro aniversário da
reabertura da histórica casa.
Sob regência de Reginaldo Nascimento, a
OSRP apresenta: Ária da Suíte III BWV 1068,
deJ.S.Bach;AsBodasdeFígaro-Abertura,de
W. A. Mozart; As Grutas de Fingal - Abertura
Op. 26, de F. Mendelssohn, e Sinfonia n° 6 em
Fá Maior, Op. 68, “Pastoral” (Allegro ma non
tropo, Andante molto mosso, Allegro, Allegro,
Allegre|o), de L. Beethoven.
O evento também é patrocinado pela
OHL Brasil, EPTV e Prefeitura Municipal
de Varginha, e tem o apoio do Ministério
da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do
Governo Federal.
Theatro Municipal Capitólio
Idealizado pelo industrial José Navarra,
Moisés Henrique e Edgar Ribeiro, na trompa,
Naber de Mesquita e Alessandro Costa, no
trompete
BWV 1068, de J. S. Bach; As Bodas de
Fígaro - Abertura, de W. A. Mozart; As
Grutas de Fingal - Abertura Op. 26, de F.
Mendelssohn, e Sinfonia n° 6 em Fá Maior,
Op. 68, “Pastoral” (Allegro ma non tropo,
Andante molto mosso, Allegro, Allegro,
Allegre|o), de L. Beethoven.
O evento é patrocinado pela OHL Brasil,
EPTV e Prefeitura Municipal de Cambuí,
além de contar com o apoio do Ministério
da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do
Governo Federal.
Instrumentistas da categoria dos metais
Bogdan Dragan e Krista Helfenberger, na
clarineta, Lamartine Tavares e Denise Guedes,
no fagote
o teatro foi construído pelos irmãos
Antonio e Celes�no Pires. A obra levou dois
anos para ser concluída e foi inaugurada
com pompa em 1927. O teatro foi u�lizado
como casa de espetáculos e cinema e,
posteriormente, passou por uma fase de
decadência até ser fechado na década de
1970. Em 1980, o teatro foi reformado,
e em 2000 foi tombado pelo Conselho
Deliberativo do Patrimônio Artístico e
Cultural de Varginha.
15
16
Dia 19/5
Coro e percussão emocionam no Concerto Internacional
Sob a batuta do maestro Gian Luigi
Zampieri, a orquestra apresenta um
grande espetáculo com a par�cipação do
oboísta italiano Arnaldo de Felice e o Coro
Feminino da OSRP.
Antes da apresentação, o presidente
Décio Agos�nho Gonzalez toma a palavra
para parabenizar a orquestra pelos seus 74
anos completados no mês de maio.
Na primeira parte do concerto, a OSRP
apresenta a peça “Entrada da Rainha
de Sabá”, abertura do ato III da ópera
“Solomon”, de G. F. Haendel, e Concerto
para Oboé e Orquestra, de R. Strauss, com
um belíssimo solo do oboísta De Felice.
Após o intervalo, Dulce Neves agradece
o apoio dos sócios e patrocinadores, que
contribuem com a manutenção da OSRP.
Logo em seguida, a plateia se
Solo do oboísta De Felice
Na percussão Jéssica Ornaghi, Kleber Tertuliano,Walison Lenon, Luiz Fernando e Carolina Raany
Riane Benedini sola na peça Adiemus
Coro Feminino da OSRP e o maestro Gian Luigi Zampieri
depara com uma formação diferente da
orquestra, concentrando os músicos do
lado esquerdo do palco e o coro do lado
direito, para apresentar a peça Adiemus,
“Songs of Sanctuary”, de K. Jenkins.
A segunda parte do espetáculo conta
com a par�cipação das solistas Milena
Baltazar (mezzo-soprano), Andrea Reis
(mezzo-soprano), Snizhana Drahan
(soprano) e Riane Benedini (flauta doce).
Formação diferente para a peça Adiemus
17
Reginaldo Nascimento, Mariangela Quartim, Sonia Siufi, Décio A. Gonzalez, Dulce Neves, Josué
Peixoto, Sérgio Fossalussa, Evandro Dias e Joel Saraiva
Antes do Concerto Internacional, o
Banco do Brasil oferece um coquetel para
convidados, que são recepcionados pelo
Quarteto de Cordas com os violinistas Denis
Usov e Raphael Ba�sta, o violista Willian
Rodrigues, e a violoncelista Svetla Ilieva.
Dia 19/5
Banco do Brasil recebe convidados na Sala dos Espelhos
Denis Usov, Raphael Batista,Willian Rodrigues
e Svetla Ilieva
18
19
Dia 20/5
Série Juventude Tem Concerto
No Juventude Tem Concerto, a OSRP
apresenta um espetáculo mais intera�vo
e explicativo, onde maestro e músicos
conversam e �ram dúvidas da plateia.
No mês de maio, a OSRP promove um
master class com o oboísta Arnaldo de
Felice e a aluna selecionada neste curso,
Lieni Calixto, apresenta a peça Concerto
para dois oboés - RV 535 em Ré menor, de
A. Vivaldi, ao lado do professor De Felice.
Durante esta apresentação, o maestro
Gian Luigi assume o papel de cravista e toca
junto com a OSRP.
Alunos da EMEF Honorato de Lucca
Estudantes do Colégio Polegato
De Felice sola e conversa com a plateia após a
apresentação.
Arnaldo de Felice e sua aluna do master class, Lieni de Oliveira Calixto
Ribeirão Preto, que levou 28 crianças, e o
Colégio Polegato, de Dumont-SP, que levou
mais 33 alunos.
Agendamento gratuito de grupos para
o Juventude Tem Concerto: 16 3610.8932.
Caravanas chegam ao Pedro II
Além de Vivaldi, a OSRP também
apresenta composições de G. F. Haendel, J.
S. Bach, A. Marcello e E. Morricone.
Após cada peça apresentada, Gian
Luigi conversa com o público e traduz
simultaneamente as histórias e curiosidades
que Arnaldo de Felice conta sobre sua
carreira.
A plateia lotada do Pedro II, se
diverte com as brincadeiras do maestro
relacionadas ao seu “péssimo português”.
Duas escolas marcam presença no
concerto: EMEF Honorato de Lucca, de
20
Dia 24/5
Orquestra e Coro Feminino abrem a Feira do Livro
A OSRP e o Coro Feminino da Escola de
Canto Coral fazem a abertura oficial da 12°
edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão
Preto, na esplanada do Theatro Pedro II.
No programa, o Hino Nacional Brasileiro,
OSRP e Coro Feminino marcam o início da 12º Feira do Livro de Ribeirão
Dulce Neves e
Cláudio Carvalho
da OHLBrasil
Hino de Ribeirão Preto, Romance Op. 11
para Orquestra de Cordas, de G. Finzi,
Adiemus “Tin�nnabulum” e “In Caelum
Fero”, de K. Jenkins, e Suíte “Sonho de uma
Noite de Verão” Op. 61, de F. Mendelssohn.
O concerto tem apoio do Ministério da
Cultura, por meio da Lei Rouanet, e Governo
Federal, e é prestigiado por autoridades,
empresariado e visitantes do evento que
lotaram a Praça XV.
21
Dia 26/5
Concerto no Clube Pinheiros em São Paulo
A Sinfônica de Ribeirão é convidada pelo
Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, para
par�cipar da 24° edição do projeto Noites
Culturais, um dos maiores eventos que o
clube oferece aos sócios.
O maestro Gian Luigi Zampieri e o
maestro-assistente da OSRP Reginaldo
Nascimento apresentam uma seleção
Dia 30/5
Concerto em São Joaquim da Barra
A OSRP se apresenta em São Joaquim
da Barra-SP, em comemoração aos 114
anos da cidade, no Parque de Exposições
Tancredo Neves.
Sob a regência de Gian Luigi Zampieri,
Público atento à apresentação da OSRP
a orquestra apresenta o Hino Nacional
Brasileiro e segue com clássicos de
Mendelssohn, Villas-Lobos, Bach, Haendel
e Rossini.
Sentadas em frente ao palco, crianças
do Projeto Guri, de Orlândia, alunas da
violoncelista Svetla Ilieva e do percussionista
Luiz Fernando Teixeira, aplaudem orquestra
e os professores.
O concerto é um presente da Usina
Alta Mogiana S.A. – Açúcar e Álcool para
a cidade e tem o apoio do Ministério da
Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do
Governo Federal.
Crianças marcam presença no concerto
de músicas dos Beatles, com arranjos de
Peter Breiner. O concerto tem vários solos
com Denis Usov, Eduardo Felipe Oliveira,
Jonathas Silva, Estera Kawula, Sara Lima,
Giliard Reis e Marcio Gomes, além de
Zampieri no cravo.Plateia cheia no Clube Pinheiros
Gian Luigi Zampieri e ReginaldoNascimento
22
Apoio culturalPatrocínio
Programa
Regente e narrador: Gian Luigi Zampieri
Bandoneon solista: Peter Soave
A. Piazzolla (1921 – 1992)“Vinte anos sem Astor Piazzolla”“Tangazo”, poema sinfônico para orquestra (1977)***[Solos: Sara Lima, fl. / Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Lamar�ne Tavares, fg. / Edgar Fernandes Ribeiro, tpa.]
“Fuga y Misterio”, interlúdio instrumental da ópera-tango “Maria de Buenos Aires” (1968)*[Solos: Sara Lima, fl. / Lamar�ne Tavares, fg. / Estera Kawula, vl.]
“Oblivion”, tema do filme “Enrique IV” (M. Bellocchio/M. Mastroianni) para bandoneon e orquestra (1984)*
“Fugata”, da Suíte “Silfo y Ondina” (1969)*[Solos: Sara Lima, fl. / Bogdan Dragan, cl. / Estera Kawula, vl. / Willian Rodrigues Silva, vla. / Jonathas Silva, vlc. / Carol Leão, pia.]
“Adiós Nonino”, poema sinfônico para bandoneon e orquestra**
“Canción de las Venusinas”, para narrador, bandoneon e orquestra (1970)*
“Alevare”, prólogo da ópera-tango “Maria de Buenos Aires”, para narrador, bandoneon e orquestra (1968)*[Solos: Sara Lima, fl. / Estera Kawula, vl. / Willian Rodrigues Silva, vla. / Jonathas Silva, vlc. / Carol Leão, pf.]
“Meditango”, para bandoneon e orquestra (1974)*[Solos: Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Naber de Mesquita, tpt. / Estera Kawula, vl.]
“Fuga 9”, da Suíte “Tres Minudos com la Realidad”*[Solos: Sara Lima, fl. / Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Lamar�ne Tavares, fg. / Naber de Mesquita, tpt.]
“Libertango”, para bandoneon e orquestra (1974)*
“Violentango”, para bandoneon e orquestra (1974)*
* arr. G. L. Zampieri** arr. José Bragato/G. L. Zampieri
*** original
Concerto Internacionalnº 1.224
16 de junho de 2012 | 21hTheatro Pedro II
OiAPRESENTA
23
Gian Luigi ZampieriRegente
É considerado o úl� mo aluno do grande maestro FRANCO FERRARA, responsável pela formação moral e ar� s� ca de Zampieri. Sob sua orientação, Zampieri iniciou o estudo da música em Roma, em 1978, aos 13 anos de idade.
Organista e maestro, nasceu em Roma em 1965, estudou com Francesco De Masi, Carlo Maria Giulini, Gennadi Rozhdestvensky e Leonard Bernstein, frequentando o curso de aperfeiçoamento da Accademia Nazionale de S. Cecilia em Roma e a Accademia Musicale Chigiana de Siena, onde, em 1988, recebeu diploma de honra como regente de orquestra.
Em 1980, com 15 anos, foi nomeado organista � tular da Basilica de S. Maria em Trastevere, onde permaneceu a� vo por vinte anos. Como regente de orquestra, venceu a 5ª edição (1997) do concurso internacional “A. Pedroz ” e também foi premiado no concurso
internacional “C. Zecchi” (1989). Já se apresentou com pres� giadas orquestras, dentre elas: Orquestra Sinfônica da Radio de Moscou (Russia), Orquestra Filarmônica
de Bucareste (Romênia), Haifa Symphony Orchestra (Israel), Orquesta de Euskadi (País Baixo Espanha), Orquestra de Câmara Rádio Bucareste (Romênia), Teatro S. Carlo de Napoles, Orchestra di Padova, Orchestra Sinfonica Siciliana, Orchestra Internazionale d´Italia, Orchestra di Roma e del Lazio, Orchestra Sinfonica Abruzzese, Orchestra Sinfonica di Sanremo, I Filarmonici di Verona, Roma Sinfonie| a, Opera di Tirana (Albania), Orchestra Haydn di Bolzano, Arena di Verona, Teatro dell´Opera di Roma, Orchestra J-Futura di Trento.
Em suas apresentações, regeu vários solistas de renome como: Stefano Zanche| a, Glauco Bertagnin, Francesco Manara, Francesco Pepicelli, Enrico Dindo, Ricardo Gallèn, Duo Melis, Massimo Quarta, Florin Ionescu-Gala� , Stan Zanfi rescu, Vincenzo Bolognese, Nello Salza, Peter Sadlo, Duo Chitarris� co Melis, Alessandro Safi na, Shirley Verre| , Pietro Ballo, Peter-Lukas Graf, Mariana Sirbu, Rocco Filippini, Daniela Mazzucato, Mario Ancilloz , Carla Fracci, Antonio Salvatore, Massimo Mercelli etc.
Foi assistente de Gennadi Rozhdestvensky na London Symphony, na BBC Symphony, e na Accademia Chigiana. Foi também assistente do maestro Lorin Maazel.
Desde a metade dos anos 1980 se dedica à divulgação das obras de Astor Piazzolla pela qual é considerado, pela crí� ca, um dos maiores experts no campo internacional.
Cul� va releitura do repertório italiano do século XX. (Respighi, Pizzez , Malipiero, Rota, Ghedini, Ferrara) e é a� vo também como compositor.
Realizou na Rádio Romênia um programa especial, com apresentação de uma composição própria - “Non nobis Domine” – Retrato de Jacques de Molay – por ocasião do 700° aniversário do processo da Ordem dos Cavaleiros Templários.
Foi responsável pelo programa e conduziu uma transmissão pela Radio Va� cana. Como maestro, regeu concertos que foram gravados pela RAI, Rádio Va� cana, TV Espanhola, Rádio Russa, Rádio Romênia, União
das Rádios Europeias. Na Itália foi professor de estudos orquestrais nos conservatórios do Estado desde 1986 até 2011.Organista da Corte di Borbone Reali das Duas Sicilias, desde 1996, é Cavaleiro de Mérito da Ordem Costan� niana de S. Giorgio. Realizou várias conferências e seminários sobre a técnica instrumental e as formas musicais e sobre o tema “A Sinfonia Juppiter ...
Mozart construtor entre o Justo e o Perfeito”.Foi o curador de ar� gos sobre o cris� anismo gnós� co, templarís� ca e geometria sacra. É estudioso e profundo conhecedor do
simbolismo e tradição hermé� ca, onde observa os princípios simbológicos e suas aplicações na música e outras formas de arte.
© 2012 Ibraim Leão
24
Peter SoaveBandoneon
Reconhecido mundialmente como o grande mestre de bandoneon e acordeão, Peter Soave estabeleceu-se como o solista líder de
sua geração. A marca registrada de suas performances é sua combinação de firme presença de palco e empolgação de sua virtuosidade
vibrante.
De descendência italiana, começou a estudar música aos cinco anos e rapidamente gravitou na direção da música erudita. Aos
dezesseis, par�cipou de compe�ções internacionais e conquistou primeiros-lugares, confirmando sua reputação: Grand Prix em Neu
Isenberg, Alemanha Ocidental, Klingenthal We�bewerb, na Alemanha Oriental, Coupe Mondiale, em Folkstone, Inglaterra, e o Trophée
Mondiale em Arrezano, Itália.
Em 1987, foi o primeiro agraciado do “Voce d’Oro”, prêmio internacional honrando àqueles que trouxeram destaque ao acordeão no
mundo da música moderna. Profundamente inspirado pela música do compositor argen�no Astor Piazzolla, a musicalidade apaixonada
de Soave mo�vou-o a incluir o caracterís�co bandoneon nas suas performances.
Seu currículo inclui performances como solista, com orquestras e orquestras de câmara por toda a América do Norte e Sul, Ásia,
Oriente Médio, Europa e Rússia. Ele tocou com a San Francisco Symphony, Hollywood Bowl Orchestra, Detroit Symphony, Phoenix
Symphony, Brooklyn Philharmonic, Zagreb Philharmonic, Windsor Symphony, Flint Symphony, San Salvador Philharmonic, Belgrade
Philharmonic, Lubbock Symphony, Bellevue Philharmonic, Walla Walla Symphony, Orquestra Sinfónica de Puerto Rico, Williamsport
Symphony, Orquestra Sinfónica Gran Mariscal de Ayacucho e The Zagreb Soloists.
Soave ainda colaborou com maestros como James Levine, Neeme Jarvi, Thomas Wilkins, Robert Spano, Leone Mageira, Hermann
Michael, Duilio Dobrin e Guillermo Figueroa.
Para a única aparição na América do Norte dos “Três Tenores”, Soave atuou como bandoneonista convidado. Ele também apareceu
no programa Good Morning America da rede ABC.
Em 2007, Soave estreou o oratório de Astor Piazzolla “El Pueblo Joven”, escrito para orquestra sinfônica, recita�vo, soprano, bandoneon,
coro e percussão, com a Radio Romania Chamber Orchestra, na Romênia. Teve muitas composições escritas para ele pelo maior compositor
venezuelano, Aldemaro Romero: “Piazzollana Homage à Piazzolla” para bandoneon e orquestra completa, “Suite de Castelfiardo” para
bandoneon e orquestra de corda, “Soavecto” para acordeão e orquestra de cordas e “Tango Furioso” para bandoneon e quarteto de cordas.
A obra “Five Paleontological Mysteries” para acordeão e quarteto de cordas, de Romero, teve sua estreia americana em Detroit, em
fevereiro de 2008, e estreia europeia na Itália, em 2008.
A discografia de Soave inclui um álbum solo, “Pride and Passion”, “Five Tango Sensa�ons” com o Rucner String Quartet, um CD duplo,
“Undertango 2”, e “Peter Soave & Symphony Orchestra”, com a par�cipação de Astor Piazzolla e Carmine Coppola. Os prêmios de suas
gravações incluem o Detroit Music Award de melhor gravação clássica em 2001 e melhor instrumen�sta em 2003.
Soave toca um acordeão “Mythos #002” e um bandoneon “Adrian #001”, feitos por Pigini, na Itália.
25
Poemas
Texto: Horacio Ferrer
ALEVAREEl Duende (Recitado)
Ahora que es la hora y que un rumor de
yerba Mora
trasnocha en tu silencio, por un poro de
este asfalto
yo habré de conjurar tu voz... Ahora que
es la hora.
Ahora que ya has muerto para siempre y
van de asalto,
por vos, mis brujas rubias a tanguear
misas calientes
al alba, con sus lerdas putañías de
contraltos;
Ahora que tu amor se fue a baraja y,
zurdamente,
con una extraña arcada canallesca en
cada ojera,
te ardió una cruz de vino en la � niebla de
la frente;
Ahora que en la sórdida tensión
fi libustera
de un clave bien trampeado tocan tangos
con tus huesos
las manos desveladas de un caín y una
trotera.
Ahora que el rencor, con rabia y pólvora
de un peso
ga� lla, en su plegado bandoneón, la
hechicería
de un golpe en Ay Menor para el costado
de tus besos;
Ahora que ya estas de nunca más, Niña
María,
yo mezclaré un puñado de esa voz
bandoneonera,
que aún quema en tu garganta, con un
poco de la mía,
Texto: Horacio Ferrer
Un día las venusinas bajaron en Buenos
Aires
con unas sombrillas claras.
De su planeta de hembras llegaban por
los espacios,
hermosas, pibas y extrañas.
Las vieron llegar, tan sólo, los que andan
de madrugada.
Y nadie se las creyó,
dijeron: “Son de men� ra, ¡palomas de
propaganda!”
Vivieron, en nuestras calles, cien días con
sus cien noches.
Los ojos rojos tenían
y polen en los corpiños y soles en las
enaguas,
¡qué lindas las venusinas!
Traían dos corazones invictos en las
entrañas.
Ningún varón las amó.
Decían: “Son espejismo, fantasma, ¡puro
fantasma!”
Las vieron ir por Re� ro, por Once y plaza
con borra de recuerdos, fi ato negro y
carraspera
tordilla de un bordón.
Así, del ín� mo extramuro
porteño de tu adiós, atravesando las
fronteras
sencillas de la muerte, he de traer tu
canto oscuro.
Tendrá la edad de Dios y dos an� guas
mataduras:
Un odio a diestra; y, a zurda, una ternura.
Y al duro y dulce son fantasma de sus
ecos, las futuras Marías,
Lavalle,
absortas y enamoradas.
Tiraban a los muchachos sus besos del
otro mundo
y nadie se los besaba.
Se sabe, porque se sabe, que un martes
muy de mañana,
solteras de gravedad,
se fueron todas al río, a echar su ternura
al agua.
Y un día las venusinas volvieron camino
a Venus
con unas sombrillas claras.
Algunas se demoraron y anclaron en
Buenos Aires
perdidas de su bandada.
Son esas mujeres hondas, calladas, tristes
y raras
que habitan esta ciudad, y fueron las que
inventaron los tangos y la nostalgia.
Que lindas las venusinas, absortas y
enamoradas,
que tristes las venusinas, perdidas de su
bandada...
que lindas las venusinas!
MARIA DE BUENOS AIRESrepechando Santa Fe rumbo a otra
aurora, se
apuraran temblando sin saber por qué se
apuran....
Ahora que es la hora. Humo zaino y yerba
Mora...
Penacho de relente, ya tu voz –
maríamente – vendrá
con tu memoria, aquí pequeña y una.
Ahora que es tu hora: MARÍA DE BUENOS
AIRES.
LA CANCIÓN DE LAS VENUSINAS
Poemas narrados pelo maestro Gian Luigi Zampieri
26
Notas de Concerto
Concertos Internacionais
TANGOSASTOR PIAZZOLLA
(1921 - 1992)Na Argen�na, o tango é mais do que
apenas um gênero musical, é a iden�-
dade de uma nação, um patrimônio de
valor ines�mável tal como o samba ou
o chorinho é para o Brasil. Interferir na
natureza de um gênero tão representa�vo
como esse, significa também interferir nos
valores culturais de um povo. Para que
fosse possível uma renovação na maneira
de se fazer e de se pensar o tango – ideia
até então vista como uma heresia pelos
mais tradicionalistas da época – seria ne-
cessária uma pessoa ousada e ao mesmo
tempo capaz de agregar novos valores
sem abdicar a tradição deixada por Carlos
Gardel (1890 – 1935) – grande nome do
tango tradicional –, e essa pessoa foi Astor
Pantaleón Piazzolla.
Nascido em 1921 em Mar del Plata,
Argen�na, o compositor e bandoneonista
Astor Piazzolla viveu parte de sua infância
em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Essa experiência lhe possibilitou um
contato muito próximo com o Blues e o
Jazz que ecoavam pelas ruas e vielas dos
bairros mais tradicionais de Nova Iorque
e também com o repertório clássico que
era apresentado nas grandes salas de
concerto da mesma cidade. Juntamente
com essas influências com as quais Piaz-
zolla se deparava no transcorrer de sua
juventude, seu pai, um imigrante italiano
de nome Vicente Piazzolla, lhe ensinava
a tocar o bandoneon, instrumento �pico
dos grupos de tango argen�no. De volta
à Argen�na, em meados de 1938, e já
compondo obras com fortes influências
jazzís�cas, Piazzolla começa a ter aulas
com Alberto Ginastera (1916 – 1983),
um dos mais renomados compositores
argen�nos de música erudita da época.
Decorrente desse contato com Ginastera,
em 1953, Piazzolla compõe sua “Sinfonia
Buenos Aires” divida em três movimentos,
peça que, embora tenha causado um
grande mal-estar na parcela mais conser-
Por Dario Rodrigues Silva, graduando do curso de Música, bacharel em Piano, da
USP-Ribeirão. Além das atividades de intérprete-pianista, atua como pesquisador
(bolsista PIBIC/CNPq) na área de performance e práticas interpretativas, com foco
nas obras pós-modernas para piano do compositor brasileiro Almeida Prado. Pos-
sui artigos publicados no Seminário Nacional de Pesquisa em Música, (SEMPEM
2009 e 2010, Goiânia/GO), na Iª e IIª semanas “Jovens Pesquisadores” do Depar-
tamento de Música da USP-Ribeirão e, recentemente, na Associação Nacional de
Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM 2011, Uberlândia/MG). É curador
do projeto “Terças Musicais”, o qual fornece semanalmente música gratuita à po-
pulação de Ribeirão Preto, mostrando a produção acadêmica dos alunos.
vadora da plateia, que se sen�u ofendida
ao constatar que Piazzolla havia incluído
dois bandoneons junto a uma orquestra
sinfônica, lhe garan�u uma ajuda de custo
do governo francês para que ele fosse
estudar em Paris com Nadia Boulanger,
compositora �da como uma das figuras
centrais da vanguarda do século XX, re-
sponsável pela formação de muitos dos
grandes compositores dessa época.
Temos então, um compositor argen-
�no, descendente de imigrantes italianos,
que passou sua infância em Nova Iorque
e que mais tarde estudou na sofis�cada
Paris dos anos 50. Foi justamente essa
mul�plicidade de influências que possi-
bilitou a Astor Piazzolla, no decorrer dos
anos, causar uma verdadeira revolução
no cenário do tango ao regressar para a
Argen�na em meados de 1955, difund-
indo o que foi chamado pela crítica e
admiradores de “Nuevo Tango”, ou seja,
um novo tango que agora manifestava
os mais variados sotaques, desde as
harmonias e síncopas �picas do jazz, até
as colorações mais intensas da harmonia
francesa, adensadas pelo ritmo visceral
de Alberto Ginastera e, ao mesmo tempo,
reverenciando ao legado de Gardel e
outros da velha guarda. Ao contrário do
que se pensava, Piazzolla não causou uma
desestruturação ou descaracterização
do gênero, mas, sim, uma ampliação, fa-
zendo com que o tango passasse de uma
manifestação idiossincrá�ca para uma de
âmbito global, capaz de dialogar com os
mais variados universos es�lís�cos em um
hibridismo nunca antes experimentado.
Uma das obras mais conhecidas e de
maior inspiração do compositor é “Adios
Nonino”, composta em 1959. Piazzolla a
escreveu poucos dias depois da morte
de seu pai, Vicente Piazzolla, a quem ele
chamava carinhosamente de Nonino –
avozinho, em italiano. É, talvez, uma das
obras mais sen�mentais de Piazzolla. A
sua obra “Oblivion”, composta em 1982,
foi música tema do filme “Henrique IV”,
dirigido por Marco Bellocchio em 1984. É
uma obra cuja linguagem é mais tradicio-
nal, não muito ousada se comparada com
outras da mesma época, mas de muito
requinte em seu melodismo e orquest-
ração. Outras peças como “Libertango”,
“Meditango” e “Violentango”, todas de
1974, marcaram a ruptura de Piazzolla
com a corrente mais conservadora, indo
em direção ao seu “Nuevo Tango”. As
obras “Alevare” e “Fuga y Misterio” são
pertencentes a uma ópera composta por
Piazzolla em meados de 1968, chamada
“Maria de Buenos Aires”. Já o “Tangazo” é
um poema sinfônico para orquestra com-
posto em 1977, que se desenvolve através
de episódios líricos, de grande natureza
poé�ca. A “Fugata” é pertencente à Suíte
“Sylfo y Ondina” de 1969, dividida em três
movimentos (Fugata, Soledad e Final). A
“Fuga 9”, como o próprio �tulo já diz, é
uma pequena fuga, em que uma melodia
de caráter marcante é constantemente
reiterada e subme�da a variações.
27
Atendimento integrado, qualificação humanae investimento tecnológico. Em outras palavras:o hospital mais completo de Ribeirão Preto.Considerado um dos hospitais mais bem equipados do país, o Hospital São Francisco é um complexo hospitalar modelo, onde a tecnologia está aliada ao humanismo e à inovação. O nível internacional de sua estrutura possibilita a realização anual de mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e faz dele o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com alto padrãode hotelaria, o Hospital São Francisco também se destaca pela atualização constante de sua equipee pela qualifi cação de seu corpo clínico, com médicos que atuam nas mais diversas especialidades.São mais de 66 anos cuidando de pessoas, antecipando tecnologias e buscando novas formasde oferecer a mesma excelência de sempre.
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Centro de Negócios:16 2138.3234 / 2138.3285www.saofrancisco.com.br
28
17 de junho de 2012 | 10h30Theatro Pedro II
Programa
Regente e narrador: Gian Luigi Zampieri
A. Piazzolla (1921 – 1992)
“Vinte anos sem Astor Piazzolla”
nº 1.225
Ministério daCultura
Entrada gratuita
29
30
A vida tem que serum grande espetáculo.O compromisso que a Vila do Ipê tem
com a cidade de Ribeirão Preto vai muito
além de oferecer empreendimentos imobiliários
de altíssima qualidade. A Vila do Ipê acredita
que qualidade de vida é um conceito muito
mais amplo em que a cultura tem um papel
fundamental. Por isso, além do nosso apoio,
a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto
sempre terá o nosso aplauso.
Valorizando a cultura.
31
Presidente Décio Agos�nho GonzalezVice-presidente Dulce NevesGestora Mariangela Quar�mRegente Gian Luigi ZampieriRegente-assistenteReginaldo Nascimento
VIOLINOS IEstera Elzbieta Kawula ° ***Denis Usov °Anderson OliveiraCarlos Eduardo SantosJonas MafraPetar Vassilev KrastanovGiliard Tavares ReisHugo Novaes Querino
VIOLINOS IIMarcio do Santos Gomes Júnior °°Ilia IlievMariya Mihaylova Krastanova**Eduardo Felipe C. de Oliveira**José Roberto RamellaRaphael Ba�sta da Silva
VIOLASWillian Rodrigues °°Guilherme PereiraDaniel Isaias FernandesDaniel Fernandes Mendes**Adriel Vieira Damasceno**Michele da Silva Picasso**
VIOLONCELOSJonathas da Silva°°Ladson Bruno MendesSilvana RangelSvetla Nikolova IlievaMônica Picaço*
CONTRABAIXOSVinícius Por�rio Ferreira°°Walter de Fá�ma FerreiraLincoln Reuel Mendes**
FLAUTASSara Lima°°Sérgio Francisco CerriRiane Benedini**
OBOÉMarcos Aquino****Rodrigo Müller****
CLARINETASBogdan Dragan°°Igor Picchi Toledo****
FAGOTESLamar�ne TavaresDenise Guedes de Oliveira Carneiro**
Ficha Técnica
TROMPASEdgar Fernandes RibeiroCarlos Oliveira Portela*Moises Henrique da Silva Alves*Reginaldo de Castro Pereira****
TROMPETESNaber de Mesquita°°Alan Candido da Silva****
TROMBONESRicardo Pacheco°°José Maria Lopes
TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior
TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior°°
PERCUSSÃOCarolina Raany*Kleber Felipe Tertuliano*Walison Lenon de Oliveira Souza**
PIANOCarol Leão****
ARQUIVO MUSICALLeandro Pardinho
ARQUIVO HISTÓRICOGisele Haddad
PRODUÇÃOLara CostaJosé Antonio Francisco
DEPTO. DE SÓCIOS E PATRONOSGerusa Olivia Basso
INSPETORJosé Maria Lopes
EQUIPE TÉCNICAElvis Nogueira Mota da SilvaRicardo Rosa Ba�sta
ASSESSORIA DE IMPRENSABlanche AmancioDaniela AntunesBruna Zanuto
° Spalla°° Chefe de naipe* Estagiários** Trainee*** Convidado****Cachê
Ambient
Associação Comercial e Industrial
de Ribeirão Preto
Astec - Contabilidade
Augusto Mar�nez Perez
Banco Ribeirão Preto S/A
Brasil Salomão & Ma�hes S/C Advocacia
Caldema
Cia. Bebidas Ipiranga
Colégio Brasil
Construtora Said
Editora Atlas S/A
Estacionamento StopPark
Espaço Uomo
Fundação Waldemar Barnsley Pessoa
Grupo WTB
Hospital São Francisco Sociedade Ltda.
Hotel Nacional Inn
Interunion
Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.
Jornal A Cidade
Matrix Print
Maurílio Biagi Filho e
Vera Lucia de Amorim Biagi
Maubisa
Mesquita Ribeiro Advogados
Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda.
OHL Brasil
Price Auditoria
Proservices Informá�ca
RibeirãoShopping
Riberball
San Bruno’S Ro�cerie Doceria
Santa Helena Industria de Alimentos S/A
São Francisco Gráfica e Editora Ltda.
Savegnago Supermercado Ltda.
UNISEB COC
Stream Palace Hotel
Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool
Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool
Usina Moreno
Usina Santo Antonio
Usina São Francisco
Vila do Ipê Empreendimentos Ltda
Patronos e Patrocinadores
32
Realização
Associação Musicalde Ribeirão Preto
Apoio
Ministério daCultura