32
1 1

Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista oficial da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

Citation preview

Page 1: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

11

Page 2: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

2

Integrando o país por meio de nossas rodoviase promovendo a integração das pessoas pela da arte.

A OHL Brasil acredita que a arte também abre caminhos.É por isso que investimos na Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. A nossa maneira de valorizar a excelência e permitir que a inspiração possa chegar cada vez mais longe.

www.ohlbrasil.com.br

Page 3: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

3

Palavra da Diretoria

Décio A. GonzalezPresidente OSRP

Qual o significado da paixão? Convivendo com as coisas da modernidade, é

di�cil de ser explicada. Ela, pra�camente, já não existe. A relação homem-mulher

não reflete, hoje, o amor vivido há alguns anos, quando um relacionamento

desfeito não era, apenas, uma visita ao cartório judicial ou, simplesmente a volta

para a an�ga casa.

Havia, para a maioria, um sofrimento embu�do, uma associação com a vida

noturna, sempre regada pela bebida preferida, não pelo simples vício, mas para

“afogar” as mágoas restantes, para mostrar a paixão que corroía o peito amante

e alimentar as noites de serestas.

A música era as lembranças, boas ou más. Era a voz ou o bilhete que falava,

aos ouvidos da amada, o que não conseguia pessoalmente.

Quantos dias de esperança se perdiam na distância, no crepúsculo dos sonhos!

Tudo mudou. A modernidade sepultou a música român�ca, os romances

envoltos em mistérios e paixões ou a união de casais eternamente apaixonados.

Os grandes compositores se esconderam da pirataria. “Ai se eu te pego” não

subs�tui “el dia que me quieras” ou “as rosas exalam o perfume que roubam

de �”. O tango, como as nossas canções, era a voz daquela paixão, às vezes

incon�da. Quem não conviveu com ela, pelo menos um pouquinho, quem não

foi tocado por um leve ciúme, não entenderá a poesia, sempre necessária para

qualquer composição.

Se mudou o ser humano ou a música, é um tema para a sociologia desenvolver.

Porém, para os argen�nos, o tango con�nua como o elo para o mundo român�co.

Observe o texto de Fernando Soller, que antecipa a interpretação de “Uno”,

quando diz da honra de ter nascido em solo argen�no, o berço do tango, e de

ser o intérprete de sua história, representada por grandes ídolos compositores

e cantores. De ter a honra de viver a música de Astor Piazzolla, o mestre que

difundiu o ritmo nos palcos mais sofis�cados do mundo, mantendo acesa a chama

do tango, com ele, mais erudito, sem que fosse oculto o tradicional, sempre

presente no sen�mento do país portenho.

Vista o seu lado român�co, coloque um tango no aparelho de som e sinta que

o seu “eu” vai ao encontro do misterioso e sonhador tempo que o “hoje” ocultou.

Page 4: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

4

Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão PretoRua São Sebas�ão 1002 - CentroTel (16) 3610-8932 - www.osrp.org.br

PresidenteDécio Agos�nho Gonzalez

Jornalistas responsáveisBlanche Amancio - MTb [email protected] Antunes - MTb [email protected]

Colaboração: Eduarda [email protected] & Cia Comunicação - Tel (16) 3916-2840

DIRETORIA EXECUTIVADécio Agos�nho Gonzalez

Presidente

Dulce Neves

1º Vice-Presidente

Silvio Trajano Contart

2º Vice-Presidente

Fábio Mesquista Ribeiro

Diretor Jurídico

Taís Costa Roxo da Fonseca

Diretora Jurídica Adjunto

Dácio Campos

Diretor de Patrimônio

Lisete Diniz Ribas Casagrande

Secretário Geral

Leonardo Carolo

Secretário Adjunto

José Mario Tamanini

Diretor Financeiro

Enio de Oliveira e Souza Junior

Diretor Financeiro Adjunto

José Arnaldo Vianna Cione

Diretor InsLtucional/Orador

CONSELHO FISCALAfonso Reis Duarte

Antonio Gilberto Pinhata

Delcio Bellini Junior

Larissa Moraes Di Ba�sta

Luiz Camperoni Neto

Paulo Cesar Di Madeo

CONSELHO DELIBERATIVOJoão Agnaldo Donizete Gandini

Presidente

José Gustavo Julião de Camargo

Secretários

Abranche Fuad Abdo

Adriana Silva

Alberto Dabori

Amando Siui� Ito

Carmen Rita Cagno

Demetrio Luiz Pedro Bom

Dinah Pousa Godinho Mihaleff

Edilberto Janes

Elvira Maria Cicci

Emerson Francisco M. Rodrigues

Idelson Costa Cordeiro

Itamar Suave

Jay Mar�ns Mil-Homens Junior

José Donizete Pires Cardoso

Juracy Mil-Homens

Lais Maria Faccio

Lucas Antonio Ribas Casagrande

Luis Orlando Rotelli Rezende

Maria Carolina Jurca Freitas

Maria Cecilia Manzolli

Raul Marmiroli

Sander Luiz Uzuelle

SebastiãodeAlmeidaPradoNeto

Sebas�ão Edson Savegnago

Tamara Cris�na de Carvalho

Valdo Barreto

Vale�m Herrera

Willian Natale

DiretoriaIndiceEspecialSinfônica comemora 156 anos da cidade 05

Incentivo à culturaSérie “Concertos Internacionais” ganha novos parceiros 07

EntrevistaGiordanna canta no coro e é fã da orquestra 08

Circuito Musical 12

ProgramaConcerto Internacional 22

PoemasPoemas narrados pelo maestro Gian Luigi Zampieri 25

Notas de ConcertoConcerto Internacional 26

ProgramaJuventudeTem Concerto 28

Assistente de comunicação / diagramaçãoBruna Zanuto - [email protected]

FotosIbraim Leão, Gisele Haddad e Bruna Zanuto

Pesquisa históricaGisele Haddad

Fotolito e impressãoSão Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Tiragem: 1.500 exemplares

FinalizaçãoDouglas I. Almeida

Os ar�gos assinados não representam obrigatoriamentea opinião do veículo

Edição anteriorAno V - n°41 - Maio - 2012As revistas Movimento Vivace tambémestão disponíveis no site da OSRP

E-mails

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Assessoria de Imprensa

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Contato OSRP

Redes Sociais

h�p://osrpcoral.blogspot.com/

h�p://socioosrp.blogspot.com/

h�p://arquivohistorico.blogspot.com/

h�p://www.facebook.com/OSRP.br

h�ps://twi�er.com/#!/OSRP

h�p://www.youtube.com/denisusov

Expediente

Page 5: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

5

Especial

AOSRP cumpre, a par�r de hoje, uma

intensa programação de concertos

comemora�vos no mês de aniversário da

cidade. Os programas incluem o erudito, a

MPB e o clássico tango de Piazzolla.

A série “Concertos Internacionais”

traz um dos grandes bandoneonistas

da atualidade – o italiano Peter Soave –

para um concerto especial sobre a obra

do mestre do tango, o argen�no Astor

Sinfônica comemora os 156anos da cidade

Piazzolla. O maestro Gian Luigi Zampieri

rege o concerto e terá uma atuação

especial como narrador.

No domingo, a série “Juventude Tem

Concerto” também apresenta tangos

de Piazzolla, porém com um programa

adequado ao público jovem. “Tango

também é para criança e jovens”, diz

Zampieri.

No dia 18, em comemoração aos 156

anos de Ribeirão Preto, a Sinfônica se junta

ao talento da ribeirão-pretana Verônica

Ferriani. O programa terá clássicos

como “Tarde em Itapuã”, “Aquarela do

Brasil”, “Saudosa Maloca”, “Asa Branca”,

“Carinhoso”, “A Casa”, de Vinícius de

Moraes, e “Cantada”, de Rubens Ricciardi.

O concerto terá abertura de Márcio

Coelho e Ana Favare|o. As composições

ganharam arranjos de Ricciardi, José

Gustavo Julião de Camargo e do violista

argen�no Gabriel Mateos.

No dia 24, a OSRP vai à Catedral

Metropolitana com Coro de Câmara

também para comemorar a data.

O mês será fechado com um grande

concerto em comemoração aos 16 anos

de reinauguração do Theatro Pedro II

com Francis e Olivia Hime e par�cipação

da OSRP.

O presidente da OSRP, Décio Agos�nho

Gonzalez, lembra: “Para que um músico

suba ao palco é preciso muito estudo

e uma grande produção por traz. Além

disso, a música vive de seu público.

Então, o presente para nossa orquestra é

a plateia cheia”, finaliza.

“Tradicionalmente comemoramos

o aniversário da cidade e neste ano

estamos apresentando uma agenda

maior e mais variada. É a retribuição da

Sinfônica ao público, especialmente aos

sócios e patronos que vêm mantendo

esta orquestra ao longo dos seus 74 anos

recém-completados”, diz Dulce Neves,

vice-presidente da OSRP.

Peter Soave

Verônica Ferriani

Vida e arte vinculadas ao incessante

processo criativo atribuem alguns dos

diversos diferenciais do espetáculo

Almamúsica, no qual Olivia e Francis

Hime dividem o mesmo tablado, em

celebração dos 16 anos da reinauguração

do Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto,

com par�cipação da Orquestra Sinfônica de

RibeirãoPreto,sobregênciadoreconhecido

Francis e Olivia Hime com a OSRP comemoram reinauguração do Pedro II

e premiado maestro Gian Luigi Zampieri.

No musical Almamúsica (título do

recente e primeiro CD em duo de Francis

e Olivia, em comemoração aos 47 anos de

união dos dois ar�stas), ambos passeiam

pelos clássicos de Hime em suas parcerias

com Chico Buarque, Vinicius de Moraes,

Geraldo Carneiro, Edu Lobo, ao mesmo

tempo em que, em roteiro especialmente

elaborado para o evento, apresentam

releituras de clássicos de Ary Barroso,

Dorival Caymmi, Tom Jobim (referências

fundamentais na vida e na obra de

Francis), entremeado por histórias sobre

as parcerias e a música popular brasileira,

vivenciadas por Francis e Olivia Hime em

quase cinco décadas de carreira.

O lançamento do musical e do CD

Page 6: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

6

Almamúsica, em marcante e recente

temporada carioca, com reconhecimento

de público e crí�ca, ao expor um trabalho

cautelosamente elaborado, centra-se em

um repertório de clássicos de Francis Hime

em suas diversas parcerias, dispostos em

blocos temáticos, com acréscimo de

mais e diferentes canções ao roteiro,

resultando em uma apresentação que

retoma o elidido e verdadeiro conceito do

“musical brasileiro”, por meio de visíveis

expressividades cênicas da interpretação

de Francis e Olivia, em harmoniosa

congruência entre música e textos sobre

a história de Hime e das relações com

seus parceiros e com suas influências

musicais. Como exemplo, a abordagem

interpretativa de Olivia Hime, sempre

atenta ao texto da canção e ao empenho

de seus movimentos precisos, deixando

fluir a comunhão cênica/musical com o

parceiro Francis, esse em delicada entrega

ao piano, à interpretação e às mudanças

de ambiência presentes no espetáculo,

bem conduzidas pela luz e direção de

Heron Coelho.

E, como sempre, todo musical faz

do tempo seu elemento imprescindível:

Almamúsica é incessante, moto-con�nuo

a refletir, por meio da linguagem

espetacular, a brasilidade de nosso grande

cancioneiro, em celebração não apenas

das quase cinco décadas de carreira

de Francis Hime, mas principalmente

pelos 16 anos da reinauguração do

Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto, fes�vo

Série “Concertos Internacionais”Dia 16 de junhoTheatro Pedro II

21h

Série “Juventude Tem Concerto”Dia 17 de junhoTheatro Pedro II

10h30

Concerto “Aniversário da Cidade”Abertura: Márcio Coelho e Ana

Favare|oVerônica Ferriani e OSRP

Dia 18 de junhoTheatro Pedro II

21h

Concerto “Aniversário da Cidade”Par�cipação: Coro da Escola de

Canto Coral da OSRPDia 24 de junho

Catedral Metropolitana de RibeirãoPreto20h

Concerto “16 anos da Reinaugura-ção do Theatro Pedro II”

Francis Hime, Olivia Hime e OSRPDia 30 de junhoTheatro Pedro II

21h

AGENDA DE JUNHO

encontro enfatizado pela presença da

OSRP, sob regência do maestro Gian Luigi

Zampieri, sobre repertório popular e

erudito produzido por Francis Hime.

Francis e Olivia Hime

Page 7: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

7

Incentivo à cultura

Desde o mês de maio, a série

“Concertos Internacionais” da OSRP

tem novos parceiros. Os concertos

passam a ser apresentados pela Oi com

apoio culotural de Oi Futuro e Shopping

Iguatemi Ribeirão Preto.

Além desses, a série contará, até o mês

de outubro de 2012, com patrocínio do

Banco do Brasil. “As parcerias permitem

à OSRP trazer sempre mais solistas e

novidades na programação”, diz Dulce

Neves, vice-presidente da orquestra e

responsável pela captação de recursos.

A OSRP é man�da pela Associação

Musical de Ribeirão Preto, en�dade sem

fins lucra�vos, e é das poucas orquestas

brasileiras custeadas pela iniciativa

privada. Os recursos vêm de projetos

aprovados pelo Ministério da Cultura

e que podem receber incentivo fiscal

através da Lei Rouanet, mas, além disso,

a orquestra recebe, historicamente,

recursos de seus sócios e também de

empresas, através de patrocínios ou

verbas de marketing. “A OSRP é um

exemplo de que a sociedade civil acredita

no papel transformador da música”,

lembra Décio Agostinho Gonzalez,

presidente da OSRP.

Sócios

Os sócios contribuem mensalmente

com valores a par�r de R$ 50,00 que

dão direito a um par de convites para

Série “Concertos Internacionais” ganha novos parceiros

cada edição dos Concertos Internacionais

realizados mensalmente no Theatro

Pedro II.

A contribuição de sócios faz parte

da história da orquestra - iniciou com

o nascimento da corporação, há 74

anos. Pessoas e famílias beneméritas

da sociedade faziam doações para a

manutenção da Sinfônica de Ribeirão

Preto. Com o tempo, o perfil do sócio

mudou. “Hoje, temos sócios de todas

as idades e casos interessantes de

jovens, amantes da música erudita e,

especialmente, apaixonados pela OSRP”,

diz Décio Gonzalez.

Incenmvo Fiscal

O tributarista Aguinaldo Alves Biffi

ressalta que fazer doações para a OSRP

utilizando as leis de incentivo fiscal

à cultura é fácil e importante para as

empresas.

“O próprio Governo incentiva o

apoio à cultura através de renúncia

fiscal. A legislação brasileira é clara e

a adesão das empresas à Lei Rouanet,

por exemplo, é fácil. Além disso, é uma

forma de a sociedade civil mostrar

seu comprome�mento com a cultura”,

explica.

Biffi lembra que há leis federais

e estaduais que proporcionam ao

contribuinte a oportunidade de colaborar

diretamente para o custeio de projetos

A Lei Rouanet prevê:

P r o j e t o s q u e v e r s e m

exclusivamente sobre: artes cênicas;

livros de valor artístico, literário

ou humorís�co; música erudita ou

instrumental; entre outros itens

especificados no ar�go 18, § 3° e

suas alíneas; dedução de 100% das

quan�as aplicadas (até o limite de

4% do IR devido - tanto para doação

como para patrocínio).

pré-aprovados. “Isso facilita e barateia

o acesso à cultura de forma inteligente,

pois os doadores e patrocinadores não

desembolsam recursos adicionais, uma

vez que destinam ao projeto cultural

parte do dinheiro que terão de pagar em

tributos”.

“É bom lembrar que a OSRP tem

projetos aprovados pelo Ministério da

Cultura e que a música erudita tem 100%

de aba�mento nos impostos a pagar”,

explica Dulce Neves.

Biffi lembra que “o Brasil tem um

excelente modelo de incen�vo à cultura.

A legislação brasileira permite que o

empresário escolha como destinar

recursos a projetos da sociedade civil,

enquanto o Governo se responsabiliza

pela fiscalização do projeto e emprego

dos recursos financeiros”.

As parcerias permitem à OSRP trazer

sempre mais solistas e novidades.

Dulce Neves

O Brasil tem um excelente modelo de

incenLvo à cultura.

Aguinaldo Biffi

A soc iedade acred i ta no pape l

transformador da música.

Décio A. Gonzalez

Page 8: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

8

Entrevista

Apaixonada pela música erudita e pela

OSRP, Giordanna Jaculi Rodrigues é

uma jovem de 16 anos de idade. Mora

com os pais no município de Batatais-

SP. Conheci-a nos ensaios dos coros da

orquestra e nos concertos recentes. É uma

das mais jovens integrantes do Coro Lírico

e, entre uma e outra conversa, descobri

uma colecionadora de programas de

concerto, colecionadora das revistas

Movimento Vivace da OSRP e uma

jovem que conhece bem compositores

e obras eruditas. Uma boa conversa com

Giordanna sobre esses assuntos é sempre

agradável. Ela frequenta os concertos e

o universo da orquestra desde seus 7, 8

anos de idade.

Conte algumas passagens interessantes

de sua vida com a OSRP.

A Orquestra já faz parte da minha vida,

sempre vou aos concertos, não gosto

quando falto, adoro fazer amizade com

os músicos...

Lembro quando a Orquestra veio a

Batatais para comemorar o aniversário da

cidade e o maestro Reginaldo falou meu

nome lá do palco. Muitos amigos meus

que estavam lá começaram a gritar, foi

muito legal e ao mesmo tempo fiquei com

vergonha, claro.

Neste ano, de 2012, adorei passar

o meu aniversário cantando com a

Orquestra, em março, no concerto de

abertura da temporada.

Você coleciona os convites dos concertos

da OSRP? O que tem em casa?

Sim, tenho convites de 2008 até

hoje. Tenho também todas as revistas

Movimento Vivace, algumas autografadas

pelos solistas, os programas de 2006 e

2007, convite para jantar de aniversário

da Orquestra e os programas das óperas

Rigole|o e La Bohème.

Qual o primeiro convite que guarda?

Quem era o regente?

O primeiro convite que tenho é de

maio de 2008 do Concerto de Aniversário

de 70 anos da OSRP. O regente era o

maestro Cláudio Cruz. Mas lembro de

concertos antes do Cláudio Cruz entrar,

quem era o regente era o Roberto Minczuk.

Você se lembra do primeiro concerto que

assismu? Como foi?

Do primeiro concerto eu não me lembro,

mas recordo que eu fingia ter 10 anos

porque menores de 10 ano não podiam

entrar nos concertos noturnos. (risos)

Sabe dizer quais os concertos que mais

marcaram sua vida? E por quê?

O concerto com Nelson Freire, outro

com Antonio Meneses, o

concerto no Parque Raya

quando tocaram a Abertura

1812 de Tchaikovsky com

canhões e fogos de ar�{cio,

o Show de Natal de 2009

e muitos outros. Todos me

emocionaram.

Você coleciona as revistas da

OSRP?

Sim, tenho todas as revistas

Movimento Vivace, algumas

autografadas pelos solistas.

Quando entrou para o Coro

Lírico da OSRP? Já esteve em

quantas apresentações?

Entrei em 2010 no Coro

Juvenil e, no começo deste ano, já

passei para o Coro Lírico. Com o Coro

Juvenil cantei numa feira da USP, na

Catedral, no Presépio Vivo, acho que

em três apresentações do Juventude

Tem Concerto, Concerto de Natal 2011

e par�cipei da gravação do CD Clássicos

Natalinos. Com o Coro Lírico par�cipei do

Concerto de Abertura em março deste ano.

Como foi seu úlmmoaniversário cantando

em um concerto internacional da OSRP?

Foi maravilhoso, a melhor coisa é passar

o aniversário fazendo o que ama. Eu amo

cantar no coro e amo a orquestra desde

pequena, então, foi um dos melhores

presentes que eu já ganhei.

Oque você ouve em casa? Quemúsicas?

Compositores?

Eu ouço bossa nova e música erudita.

Adoro o CD “Roberto Carlos e Caetano

Veloso e a Música de Tom Jobim”, a

música que mais gosto é Águas de Março,

interpretada por Daniel Jobim. Dentre

os eruditos, ouço Tchaikovsky, Brahms,

Smetana, Shostakovich.

Tem compositores que lhe agradam

mais?

Sim, eu gosto de Brahms, Tchaikovsky,

Elgar, Dvorak, Beethoven e muitos outros.

Giordanna canta no coro e é fã da orquestra

Que outros esmlos lhe agradam?

Bossa nova, jazz e pop.

Por que gosta tanto demúsica erudita?O

que lhe atrai na música erudita?

É di{cil saber porque eu gosto, pois

desde pequena ouço música erudita.

Mas a minha paixão pela música cresceu

quando eu �nha 10 anos. O que me atrai é

a transmissão da emoção sem as palavras,

normalmente as pessoas se emocionam

com palavras, mas com a música erudita

não é preciso palavras, cada instrumento

ao ser tocado transmite muito mais do

que apenas palavras.

Giordanna e sua coleção da Movimento Vivace

Por Blanche Amancio

Page 9: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

9

>C"=F*= C "=%6C; >6CAA)F9 B# D)B#B= ACB= C<=;=D=;9;#FB=+ "#;D#+. "()*# &#;)=B#B= = 9;)<=+ =$D%(+)&#+-2<)F#%. +5C "#)+ B= 3/, %C'#+ A;CF*#+ A#;# #*=FB=; &CD@-

0;=# B= %#E=; DC" 44 +#%#+ B= D)F="# = ("# 2%#"=B#?C(;"=* DC" C+ "=%6C;=+ ;=+*#(;#F*=+ B# D)B#B=-

1()*C "#)+ DC"CB)B#B= = +=9(;#F!# DC" (" #"A%C=+*#D)CF#"=F*C = 8;=# 7:G-

%',(- *$' */&!-2 *"/..!0#

,!+$!,-/*"/..!0#)&/1)+,

Page 10: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

10

Page 11: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

11

Page 12: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

12

Circuito Musical

Dia 3/5

Dia 6/5

Paixão Segundo São João no Centro Cultural Palace

Parceiros:

O quinteto de cordas da OSRP

apresenta-se na Biblioteca Padre Euclides

na comemoração de seu aniversário de

109 anos.

Giliard Reis e Hugo Querino

A OSRP e o Coro de Câmara apresentam,

pela primeira vez na região, a obra Johann

Sebas�an Bach, Paixão Segundo São João, e

lotam o auditório do Centro Cultural Palace.

O Coro de Câmara foi preparado pela

maestrina Snizhana Drahan, responsável

pela Escola de Canto Coral da OSRP,

e o concerto conta com a regência de

Reginaldo Nascimento.

Antes da apresentação, o maestro faz

uma explicação da obra e apresenta os

solistas: Gustavo Costa (tenor), Wladimyr

Carvalho (barítono), Cris�na Modé (mezzo-

soprano), Renata Ferrari (soprano), Carlos

Gonzaga (barítono) e Tamara Pereira

(mezzo-soprano), com Gildo Legure, no

cravo.

O concerto, com três horas de duração,

é realizado com o patrocínio das empresas:

Cerâmica Bruta Ltda., de Tambaú-SP, e

Madeiranit Ribeirão Preto Ltda.

Concerto de Bach emociona a plateia no Centro Cultural Palace

Os violinistas Giliard Reis e Hugo

Querino, o violista Daniel Mendes, a

v io loncel i sta Monica Picasso e o

contrabaixista Walter Ferreira executam

obras de Mozart, Bach, Mascagni, Piazzolla,

109 anos da Biblioteca Padre Euclides

Daniel Mendes, Monica Picasso e Walter Ferreira

Gardel, John Lennon, McCartney, Zequinha

de Abreu e Guerra-Peixe.

Na plateia, sócios e usuários da

biblioteca, que foi criada em 1903 por um

grupo de jovens.

Page 13: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

13

Dia 12/5

Coro Juvenil da OSRP no Colégio Marista

O Coro Juvenil da Escola de Canto Coral

da OSRP se apresenta no Colégio Marista de

Ribeirão para comemorar o Dia das Mães.

Saimonton Reis, no teclado, acompanha o coro

No total, 20 crianças entre 9 e 16 anos

se apresentam no evento. O repertório

conta com músicas do folclore brasileiro

e MPB. Na apresentação, a regente inclui

também músicas com percussão corporal

(ver foto).

Page 14: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

14

Dia 12/5

Concerto na Igreja Matriz de Cambuí

Dia 13/5

Concerto comemora um ano dereabertura do Theatro Capitólio

A OSRP se apresenta na Igreja Matriz de

Cambuí-MG. O local que tem capacidade

para 1.000 pessoas, lota.

Sob a batuta do maestro-assistente da

OSRP, Reginaldo Nascimento, a Sinfônica

de Ribeirão apresenta: Ária da Suíte III

Primeira apresentação da OSRP na cidade, agrada a população de Cambuí

Um ano depois de fazer o concerto

de reinauguração do Theatro Municipal

Capitólio, de Varginha-MG, a OSRP volta

para celebrar o primeiro aniversário da

reabertura da histórica casa.

Sob regência de Reginaldo Nascimento, a

OSRP apresenta: Ária da Suíte III BWV 1068,

deJ.S.Bach;AsBodasdeFígaro-Abertura,de

W. A. Mozart; As Grutas de Fingal - Abertura

Op. 26, de F. Mendelssohn, e Sinfonia n° 6 em

Fá Maior, Op. 68, “Pastoral” (Allegro ma non

tropo, Andante molto mosso, Allegro, Allegro,

Allegre|o), de L. Beethoven.

O evento também é patrocinado pela

OHL Brasil, EPTV e Prefeitura Municipal

de Varginha, e tem o apoio do Ministério

da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do

Governo Federal.

Theatro Municipal Capitólio

Idealizado pelo industrial José Navarra,

Moisés Henrique e Edgar Ribeiro, na trompa,

Naber de Mesquita e Alessandro Costa, no

trompete

BWV 1068, de J. S. Bach; As Bodas de

Fígaro - Abertura, de W. A. Mozart; As

Grutas de Fingal - Abertura Op. 26, de F.

Mendelssohn, e Sinfonia n° 6 em Fá Maior,

Op. 68, “Pastoral” (Allegro ma non tropo,

Andante molto mosso, Allegro, Allegro,

Allegre|o), de L. Beethoven.

O evento é patrocinado pela OHL Brasil,

EPTV e Prefeitura Municipal de Cambuí,

além de contar com o apoio do Ministério

da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do

Governo Federal.

Instrumentistas da categoria dos metais

Bogdan Dragan e Krista Helfenberger, na

clarineta, Lamartine Tavares e Denise Guedes,

no fagote

o teatro foi construído pelos irmãos

Antonio e Celes�no Pires. A obra levou dois

anos para ser concluída e foi inaugurada

com pompa em 1927. O teatro foi u�lizado

como casa de espetáculos e cinema e,

posteriormente, passou por uma fase de

decadência até ser fechado na década de

1970. Em 1980, o teatro foi reformado,

e em 2000 foi tombado pelo Conselho

Deliberativo do Patrimônio Artístico e

Cultural de Varginha.

Page 15: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

15

Page 16: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

16

Dia 19/5

Coro e percussão emocionam no Concerto Internacional

Sob a batuta do maestro Gian Luigi

Zampieri, a orquestra apresenta um

grande espetáculo com a par�cipação do

oboísta italiano Arnaldo de Felice e o Coro

Feminino da OSRP.

Antes da apresentação, o presidente

Décio Agos�nho Gonzalez toma a palavra

para parabenizar a orquestra pelos seus 74

anos completados no mês de maio.

Na primeira parte do concerto, a OSRP

apresenta a peça “Entrada da Rainha

de Sabá”, abertura do ato III da ópera

“Solomon”, de G. F. Haendel, e Concerto

para Oboé e Orquestra, de R. Strauss, com

um belíssimo solo do oboísta De Felice.

Após o intervalo, Dulce Neves agradece

o apoio dos sócios e patrocinadores, que

contribuem com a manutenção da OSRP.

Logo em seguida, a plateia se

Solo do oboísta De Felice

Na percussão Jéssica Ornaghi, Kleber Tertuliano,Walison Lenon, Luiz Fernando e Carolina Raany

Riane Benedini sola na peça Adiemus

Coro Feminino da OSRP e o maestro Gian Luigi Zampieri

depara com uma formação diferente da

orquestra, concentrando os músicos do

lado esquerdo do palco e o coro do lado

direito, para apresentar a peça Adiemus,

“Songs of Sanctuary”, de K. Jenkins.

A segunda parte do espetáculo conta

com a par�cipação das solistas Milena

Baltazar (mezzo-soprano), Andrea Reis

(mezzo-soprano), Snizhana Drahan

(soprano) e Riane Benedini (flauta doce).

Formação diferente para a peça Adiemus

Page 17: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

17

Reginaldo Nascimento, Mariangela Quartim, Sonia Siufi, Décio A. Gonzalez, Dulce Neves, Josué

Peixoto, Sérgio Fossalussa, Evandro Dias e Joel Saraiva

Antes do Concerto Internacional, o

Banco do Brasil oferece um coquetel para

convidados, que são recepcionados pelo

Quarteto de Cordas com os violinistas Denis

Usov e Raphael Ba�sta, o violista Willian

Rodrigues, e a violoncelista Svetla Ilieva.

Dia 19/5

Banco do Brasil recebe convidados na Sala dos Espelhos

Denis Usov, Raphael Batista,Willian Rodrigues

e Svetla Ilieva

Page 18: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

18

Page 19: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

19

Dia 20/5

Série Juventude Tem Concerto

No Juventude Tem Concerto, a OSRP

apresenta um espetáculo mais intera�vo

e explicativo, onde maestro e músicos

conversam e �ram dúvidas da plateia.

No mês de maio, a OSRP promove um

master class com o oboísta Arnaldo de

Felice e a aluna selecionada neste curso,

Lieni Calixto, apresenta a peça Concerto

para dois oboés - RV 535 em Ré menor, de

A. Vivaldi, ao lado do professor De Felice.

Durante esta apresentação, o maestro

Gian Luigi assume o papel de cravista e toca

junto com a OSRP.

Alunos da EMEF Honorato de Lucca

Estudantes do Colégio Polegato

De Felice sola e conversa com a plateia após a

apresentação.

Arnaldo de Felice e sua aluna do master class, Lieni de Oliveira Calixto

Ribeirão Preto, que levou 28 crianças, e o

Colégio Polegato, de Dumont-SP, que levou

mais 33 alunos.

Agendamento gratuito de grupos para

o Juventude Tem Concerto: 16 3610.8932.

Caravanas chegam ao Pedro II

Além de Vivaldi, a OSRP também

apresenta composições de G. F. Haendel, J.

S. Bach, A. Marcello e E. Morricone.

Após cada peça apresentada, Gian

Luigi conversa com o público e traduz

simultaneamente as histórias e curiosidades

que Arnaldo de Felice conta sobre sua

carreira.

A plateia lotada do Pedro II, se

diverte com as brincadeiras do maestro

relacionadas ao seu “péssimo português”.

Duas escolas marcam presença no

concerto: EMEF Honorato de Lucca, de

Page 20: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

20

Dia 24/5

Orquestra e Coro Feminino abrem a Feira do Livro

A OSRP e o Coro Feminino da Escola de

Canto Coral fazem a abertura oficial da 12°

edição da Feira Nacional do Livro de Ribeirão

Preto, na esplanada do Theatro Pedro II.

No programa, o Hino Nacional Brasileiro,

OSRP e Coro Feminino marcam o início da 12º Feira do Livro de Ribeirão

Dulce Neves e

Cláudio Carvalho

da OHLBrasil

Hino de Ribeirão Preto, Romance Op. 11

para Orquestra de Cordas, de G. Finzi,

Adiemus “Tin�nnabulum” e “In Caelum

Fero”, de K. Jenkins, e Suíte “Sonho de uma

Noite de Verão” Op. 61, de F. Mendelssohn.

O concerto tem apoio do Ministério da

Cultura, por meio da Lei Rouanet, e Governo

Federal, e é prestigiado por autoridades,

empresariado e visitantes do evento que

lotaram a Praça XV.

Page 21: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

21

Dia 26/5

Concerto no Clube Pinheiros em São Paulo

A Sinfônica de Ribeirão é convidada pelo

Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, para

par�cipar da 24° edição do projeto Noites

Culturais, um dos maiores eventos que o

clube oferece aos sócios.

O maestro Gian Luigi Zampieri e o

maestro-assistente da OSRP Reginaldo

Nascimento apresentam uma seleção

Dia 30/5

Concerto em São Joaquim da Barra

A OSRP se apresenta em São Joaquim

da Barra-SP, em comemoração aos 114

anos da cidade, no Parque de Exposições

Tancredo Neves.

Sob a regência de Gian Luigi Zampieri,

Público atento à apresentação da OSRP

a orquestra apresenta o Hino Nacional

Brasileiro e segue com clássicos de

Mendelssohn, Villas-Lobos, Bach, Haendel

e Rossini.

Sentadas em frente ao palco, crianças

do Projeto Guri, de Orlândia, alunas da

violoncelista Svetla Ilieva e do percussionista

Luiz Fernando Teixeira, aplaudem orquestra

e os professores.

O concerto é um presente da Usina

Alta Mogiana S.A. – Açúcar e Álcool para

a cidade e tem o apoio do Ministério da

Cultura, por meio da Lei Rouanet, e do

Governo Federal.

Crianças marcam presença no concerto

de músicas dos Beatles, com arranjos de

Peter Breiner. O concerto tem vários solos

com Denis Usov, Eduardo Felipe Oliveira,

Jonathas Silva, Estera Kawula, Sara Lima,

Giliard Reis e Marcio Gomes, além de

Zampieri no cravo.Plateia cheia no Clube Pinheiros

Gian Luigi Zampieri e ReginaldoNascimento

Page 22: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

22

Apoio culturalPatrocínio

Programa

Regente e narrador: Gian Luigi Zampieri

Bandoneon solista: Peter Soave

A. Piazzolla (1921 – 1992)“Vinte anos sem Astor Piazzolla”“Tangazo”, poema sinfônico para orquestra (1977)***[Solos: Sara Lima, fl. / Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Lamar�ne Tavares, fg. / Edgar Fernandes Ribeiro, tpa.]

“Fuga y Misterio”, interlúdio instrumental da ópera-tango “Maria de Buenos Aires” (1968)*[Solos: Sara Lima, fl. / Lamar�ne Tavares, fg. / Estera Kawula, vl.]

“Oblivion”, tema do filme “Enrique IV” (M. Bellocchio/M. Mastroianni) para bandoneon e orquestra (1984)*

“Fugata”, da Suíte “Silfo y Ondina” (1969)*[Solos: Sara Lima, fl. / Bogdan Dragan, cl. / Estera Kawula, vl. / Willian Rodrigues Silva, vla. / Jonathas Silva, vlc. / Carol Leão, pia.]

“Adiós Nonino”, poema sinfônico para bandoneon e orquestra**

“Canción de las Venusinas”, para narrador, bandoneon e orquestra (1970)*

“Alevare”, prólogo da ópera-tango “Maria de Buenos Aires”, para narrador, bandoneon e orquestra (1968)*[Solos: Sara Lima, fl. / Estera Kawula, vl. / Willian Rodrigues Silva, vla. / Jonathas Silva, vlc. / Carol Leão, pf.]

“Meditango”, para bandoneon e orquestra (1974)*[Solos: Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Naber de Mesquita, tpt. / Estera Kawula, vl.]

“Fuga 9”, da Suíte “Tres Minudos com la Realidad”*[Solos: Sara Lima, fl. / Marcos Aquino, ob. / Bogdan Dragan, cl. / Lamar�ne Tavares, fg. / Naber de Mesquita, tpt.]

“Libertango”, para bandoneon e orquestra (1974)*

“Violentango”, para bandoneon e orquestra (1974)*

* arr. G. L. Zampieri** arr. José Bragato/G. L. Zampieri

*** original

Concerto Internacionalnº 1.224

16 de junho de 2012 | 21hTheatro Pedro II

OiAPRESENTA

Page 23: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

23

Gian Luigi ZampieriRegente

É considerado o úl� mo aluno do grande maestro FRANCO FERRARA, responsável pela formação moral e ar� s� ca de Zampieri. Sob sua orientação, Zampieri iniciou o estudo da música em Roma, em 1978, aos 13 anos de idade.

Organista e maestro, nasceu em Roma em 1965, estudou com Francesco De Masi, Carlo Maria Giulini, Gennadi Rozhdestvensky e Leonard Bernstein, frequentando o curso de aperfeiçoamento da Accademia Nazionale de S. Cecilia em Roma e a Accademia Musicale Chigiana de Siena, onde, em 1988, recebeu diploma de honra como regente de orquestra.

Em 1980, com 15 anos, foi nomeado organista � tular da Basilica de S. Maria em Trastevere, onde permaneceu a� vo por vinte anos. Como regente de orquestra, venceu a 5ª edição (1997) do concurso internacional “A. Pedroz ” e também foi premiado no concurso

internacional “C. Zecchi” (1989). Já se apresentou com pres� giadas orquestras, dentre elas: Orquestra Sinfônica da Radio de Moscou (Russia), Orquestra Filarmônica

de Bucareste (Romênia), Haifa Symphony Orchestra (Israel), Orquesta de Euskadi (País Baixo Espanha), Orquestra de Câmara Rádio Bucareste (Romênia), Teatro S. Carlo de Napoles, Orchestra di Padova, Orchestra Sinfonica Siciliana, Orchestra Internazionale d´Italia, Orchestra di Roma e del Lazio, Orchestra Sinfonica Abruzzese, Orchestra Sinfonica di Sanremo, I Filarmonici di Verona, Roma Sinfonie| a, Opera di Tirana (Albania), Orchestra Haydn di Bolzano, Arena di Verona, Teatro dell´Opera di Roma, Orchestra J-Futura di Trento.

Em suas apresentações, regeu vários solistas de renome como: Stefano Zanche| a, Glauco Bertagnin, Francesco Manara, Francesco Pepicelli, Enrico Dindo, Ricardo Gallèn, Duo Melis, Massimo Quarta, Florin Ionescu-Gala� , Stan Zanfi rescu, Vincenzo Bolognese, Nello Salza, Peter Sadlo, Duo Chitarris� co Melis, Alessandro Safi na, Shirley Verre| , Pietro Ballo, Peter-Lukas Graf, Mariana Sirbu, Rocco Filippini, Daniela Mazzucato, Mario Ancilloz , Carla Fracci, Antonio Salvatore, Massimo Mercelli etc.

Foi assistente de Gennadi Rozhdestvensky na London Symphony, na BBC Symphony, e na Accademia Chigiana. Foi também assistente do maestro Lorin Maazel.

Desde a metade dos anos 1980 se dedica à divulgação das obras de Astor Piazzolla pela qual é considerado, pela crí� ca, um dos maiores experts no campo internacional.

Cul� va releitura do repertório italiano do século XX. (Respighi, Pizzez , Malipiero, Rota, Ghedini, Ferrara) e é a� vo também como compositor.

Realizou na Rádio Romênia um programa especial, com apresentação de uma composição própria - “Non nobis Domine” – Retrato de Jacques de Molay – por ocasião do 700° aniversário do processo da Ordem dos Cavaleiros Templários.

Foi responsável pelo programa e conduziu uma transmissão pela Radio Va� cana. Como maestro, regeu concertos que foram gravados pela RAI, Rádio Va� cana, TV Espanhola, Rádio Russa, Rádio Romênia, União

das Rádios Europeias. Na Itália foi professor de estudos orquestrais nos conservatórios do Estado desde 1986 até 2011.Organista da Corte di Borbone Reali das Duas Sicilias, desde 1996, é Cavaleiro de Mérito da Ordem Costan� niana de S. Giorgio. Realizou várias conferências e seminários sobre a técnica instrumental e as formas musicais e sobre o tema “A Sinfonia Juppiter ...

Mozart construtor entre o Justo e o Perfeito”.Foi o curador de ar� gos sobre o cris� anismo gnós� co, templarís� ca e geometria sacra. É estudioso e profundo conhecedor do

simbolismo e tradição hermé� ca, onde observa os princípios simbológicos e suas aplicações na música e outras formas de arte.

© 2012 Ibraim Leão

Page 24: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

24

Peter SoaveBandoneon

Reconhecido mundialmente como o grande mestre de bandoneon e acordeão, Peter Soave estabeleceu-se como o solista líder de

sua geração. A marca registrada de suas performances é sua combinação de firme presença de palco e empolgação de sua virtuosidade

vibrante.

De descendência italiana, começou a estudar música aos cinco anos e rapidamente gravitou na direção da música erudita. Aos

dezesseis, par�cipou de compe�ções internacionais e conquistou primeiros-lugares, confirmando sua reputação: Grand Prix em Neu

Isenberg, Alemanha Ocidental, Klingenthal We�bewerb, na Alemanha Oriental, Coupe Mondiale, em Folkstone, Inglaterra, e o Trophée

Mondiale em Arrezano, Itália.

Em 1987, foi o primeiro agraciado do “Voce d’Oro”, prêmio internacional honrando àqueles que trouxeram destaque ao acordeão no

mundo da música moderna. Profundamente inspirado pela música do compositor argen�no Astor Piazzolla, a musicalidade apaixonada

de Soave mo�vou-o a incluir o caracterís�co bandoneon nas suas performances.

Seu currículo inclui performances como solista, com orquestras e orquestras de câmara por toda a América do Norte e Sul, Ásia,

Oriente Médio, Europa e Rússia. Ele tocou com a San Francisco Symphony, Hollywood Bowl Orchestra, Detroit Symphony, Phoenix

Symphony, Brooklyn Philharmonic, Zagreb Philharmonic, Windsor Symphony, Flint Symphony, San Salvador Philharmonic, Belgrade

Philharmonic, Lubbock Symphony, Bellevue Philharmonic, Walla Walla Symphony, Orquestra Sinfónica de Puerto Rico, Williamsport

Symphony, Orquestra Sinfónica Gran Mariscal de Ayacucho e The Zagreb Soloists.

Soave ainda colaborou com maestros como James Levine, Neeme Jarvi, Thomas Wilkins, Robert Spano, Leone Mageira, Hermann

Michael, Duilio Dobrin e Guillermo Figueroa.

Para a única aparição na América do Norte dos “Três Tenores”, Soave atuou como bandoneonista convidado. Ele também apareceu

no programa Good Morning America da rede ABC.

Em 2007, Soave estreou o oratório de Astor Piazzolla “El Pueblo Joven”, escrito para orquestra sinfônica, recita�vo, soprano, bandoneon,

coro e percussão, com a Radio Romania Chamber Orchestra, na Romênia. Teve muitas composições escritas para ele pelo maior compositor

venezuelano, Aldemaro Romero: “Piazzollana Homage à Piazzolla” para bandoneon e orquestra completa, “Suite de Castelfiardo” para

bandoneon e orquestra de corda, “Soavecto” para acordeão e orquestra de cordas e “Tango Furioso” para bandoneon e quarteto de cordas.

A obra “Five Paleontological Mysteries” para acordeão e quarteto de cordas, de Romero, teve sua estreia americana em Detroit, em

fevereiro de 2008, e estreia europeia na Itália, em 2008.

A discografia de Soave inclui um álbum solo, “Pride and Passion”, “Five Tango Sensa�ons” com o Rucner String Quartet, um CD duplo,

“Undertango 2”, e “Peter Soave & Symphony Orchestra”, com a par�cipação de Astor Piazzolla e Carmine Coppola. Os prêmios de suas

gravações incluem o Detroit Music Award de melhor gravação clássica em 2001 e melhor instrumen�sta em 2003.

Soave toca um acordeão “Mythos #002” e um bandoneon “Adrian #001”, feitos por Pigini, na Itália.

Page 25: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

25

Poemas

Texto: Horacio Ferrer

ALEVAREEl Duende (Recitado)

Ahora que es la hora y que un rumor de

yerba Mora

trasnocha en tu silencio, por un poro de

este asfalto

yo habré de conjurar tu voz... Ahora que

es la hora.

Ahora que ya has muerto para siempre y

van de asalto,

por vos, mis brujas rubias a tanguear

misas calientes

al alba, con sus lerdas putañías de

contraltos;

Ahora que tu amor se fue a baraja y,

zurdamente,

con una extraña arcada canallesca en

cada ojera,

te ardió una cruz de vino en la � niebla de

la frente;

Ahora que en la sórdida tensión

fi libustera

de un clave bien trampeado tocan tangos

con tus huesos

las manos desveladas de un caín y una

trotera.

Ahora que el rencor, con rabia y pólvora

de un peso

ga� lla, en su plegado bandoneón, la

hechicería

de un golpe en Ay Menor para el costado

de tus besos;

Ahora que ya estas de nunca más, Niña

María,

yo mezclaré un puñado de esa voz

bandoneonera,

que aún quema en tu garganta, con un

poco de la mía,

Texto: Horacio Ferrer

Un día las venusinas bajaron en Buenos

Aires

con unas sombrillas claras.

De su planeta de hembras llegaban por

los espacios,

hermosas, pibas y extrañas.

Las vieron llegar, tan sólo, los que andan

de madrugada.

Y nadie se las creyó,

dijeron: “Son de men� ra, ¡palomas de

propaganda!”

Vivieron, en nuestras calles, cien días con

sus cien noches.

Los ojos rojos tenían

y polen en los corpiños y soles en las

enaguas,

¡qué lindas las venusinas!

Traían dos corazones invictos en las

entrañas.

Ningún varón las amó.

Decían: “Son espejismo, fantasma, ¡puro

fantasma!”

Las vieron ir por Re� ro, por Once y plaza

con borra de recuerdos, fi ato negro y

carraspera

tordilla de un bordón.

Así, del ín� mo extramuro

porteño de tu adiós, atravesando las

fronteras

sencillas de la muerte, he de traer tu

canto oscuro.

Tendrá la edad de Dios y dos an� guas

mataduras:

Un odio a diestra; y, a zurda, una ternura.

Y al duro y dulce son fantasma de sus

ecos, las futuras Marías,

Lavalle,

absortas y enamoradas.

Tiraban a los muchachos sus besos del

otro mundo

y nadie se los besaba.

Se sabe, porque se sabe, que un martes

muy de mañana,

solteras de gravedad,

se fueron todas al río, a echar su ternura

al agua.

Y un día las venusinas volvieron camino

a Venus

con unas sombrillas claras.

Algunas se demoraron y anclaron en

Buenos Aires

perdidas de su bandada.

Son esas mujeres hondas, calladas, tristes

y raras

que habitan esta ciudad, y fueron las que

inventaron los tangos y la nostalgia.

Que lindas las venusinas, absortas y

enamoradas,

que tristes las venusinas, perdidas de su

bandada...

que lindas las venusinas!

MARIA DE BUENOS AIRESrepechando Santa Fe rumbo a otra

aurora, se

apuraran temblando sin saber por qué se

apuran....

Ahora que es la hora. Humo zaino y yerba

Mora...

Penacho de relente, ya tu voz –

maríamente – vendrá

con tu memoria, aquí pequeña y una.

Ahora que es tu hora: MARÍA DE BUENOS

AIRES.

LA CANCIÓN DE LAS VENUSINAS

Poemas narrados pelo maestro Gian Luigi Zampieri

Page 26: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

26

Notas de Concerto

Concertos Internacionais

TANGOSASTOR PIAZZOLLA

(1921 - 1992)Na Argen�na, o tango é mais do que

apenas um gênero musical, é a iden�-

dade de uma nação, um patrimônio de

valor ines�mável tal como o samba ou

o chorinho é para o Brasil. Interferir na

natureza de um gênero tão representa�vo

como esse, significa também interferir nos

valores culturais de um povo. Para que

fosse possível uma renovação na maneira

de se fazer e de se pensar o tango – ideia

até então vista como uma heresia pelos

mais tradicionalistas da época – seria ne-

cessária uma pessoa ousada e ao mesmo

tempo capaz de agregar novos valores

sem abdicar a tradição deixada por Carlos

Gardel (1890 – 1935) – grande nome do

tango tradicional –, e essa pessoa foi Astor

Pantaleón Piazzolla.

Nascido em 1921 em Mar del Plata,

Argen�na, o compositor e bandoneonista

Astor Piazzolla viveu parte de sua infância

em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Essa experiência lhe possibilitou um

contato muito próximo com o Blues e o

Jazz que ecoavam pelas ruas e vielas dos

bairros mais tradicionais de Nova Iorque

e também com o repertório clássico que

era apresentado nas grandes salas de

concerto da mesma cidade. Juntamente

com essas influências com as quais Piaz-

zolla se deparava no transcorrer de sua

juventude, seu pai, um imigrante italiano

de nome Vicente Piazzolla, lhe ensinava

a tocar o bandoneon, instrumento �pico

dos grupos de tango argen�no. De volta

à Argen�na, em meados de 1938, e já

compondo obras com fortes influências

jazzís�cas, Piazzolla começa a ter aulas

com Alberto Ginastera (1916 – 1983),

um dos mais renomados compositores

argen�nos de música erudita da época.

Decorrente desse contato com Ginastera,

em 1953, Piazzolla compõe sua “Sinfonia

Buenos Aires” divida em três movimentos,

peça que, embora tenha causado um

grande mal-estar na parcela mais conser-

Por Dario Rodrigues Silva, graduando do curso de Música, bacharel em Piano, da

USP-Ribeirão. Além das atividades de intérprete-pianista, atua como pesquisador

(bolsista PIBIC/CNPq) na área de performance e práticas interpretativas, com foco

nas obras pós-modernas para piano do compositor brasileiro Almeida Prado. Pos-

sui artigos publicados no Seminário Nacional de Pesquisa em Música, (SEMPEM

2009 e 2010, Goiânia/GO), na Iª e IIª semanas “Jovens Pesquisadores” do Depar-

tamento de Música da USP-Ribeirão e, recentemente, na Associação Nacional de

Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANPPOM 2011, Uberlândia/MG). É curador

do projeto “Terças Musicais”, o qual fornece semanalmente música gratuita à po-

pulação de Ribeirão Preto, mostrando a produção acadêmica dos alunos.

[email protected]

vadora da plateia, que se sen�u ofendida

ao constatar que Piazzolla havia incluído

dois bandoneons junto a uma orquestra

sinfônica, lhe garan�u uma ajuda de custo

do governo francês para que ele fosse

estudar em Paris com Nadia Boulanger,

compositora �da como uma das figuras

centrais da vanguarda do século XX, re-

sponsável pela formação de muitos dos

grandes compositores dessa época.

Temos então, um compositor argen-

�no, descendente de imigrantes italianos,

que passou sua infância em Nova Iorque

e que mais tarde estudou na sofis�cada

Paris dos anos 50. Foi justamente essa

mul�plicidade de influências que possi-

bilitou a Astor Piazzolla, no decorrer dos

anos, causar uma verdadeira revolução

no cenário do tango ao regressar para a

Argen�na em meados de 1955, difund-

indo o que foi chamado pela crítica e

admiradores de “Nuevo Tango”, ou seja,

um novo tango que agora manifestava

os mais variados sotaques, desde as

harmonias e síncopas �picas do jazz, até

as colorações mais intensas da harmonia

francesa, adensadas pelo ritmo visceral

de Alberto Ginastera e, ao mesmo tempo,

reverenciando ao legado de Gardel e

outros da velha guarda. Ao contrário do

que se pensava, Piazzolla não causou uma

desestruturação ou descaracterização

do gênero, mas, sim, uma ampliação, fa-

zendo com que o tango passasse de uma

manifestação idiossincrá�ca para uma de

âmbito global, capaz de dialogar com os

mais variados universos es�lís�cos em um

hibridismo nunca antes experimentado.

Uma das obras mais conhecidas e de

maior inspiração do compositor é “Adios

Nonino”, composta em 1959. Piazzolla a

escreveu poucos dias depois da morte

de seu pai, Vicente Piazzolla, a quem ele

chamava carinhosamente de Nonino –

avozinho, em italiano. É, talvez, uma das

obras mais sen�mentais de Piazzolla. A

sua obra “Oblivion”, composta em 1982,

foi música tema do filme “Henrique IV”,

dirigido por Marco Bellocchio em 1984. É

uma obra cuja linguagem é mais tradicio-

nal, não muito ousada se comparada com

outras da mesma época, mas de muito

requinte em seu melodismo e orquest-

ração. Outras peças como “Libertango”,

“Meditango” e “Violentango”, todas de

1974, marcaram a ruptura de Piazzolla

com a corrente mais conservadora, indo

em direção ao seu “Nuevo Tango”. As

obras “Alevare” e “Fuga y Misterio” são

pertencentes a uma ópera composta por

Piazzolla em meados de 1968, chamada

“Maria de Buenos Aires”. Já o “Tangazo” é

um poema sinfônico para orquestra com-

posto em 1977, que se desenvolve através

de episódios líricos, de grande natureza

poé�ca. A “Fugata” é pertencente à Suíte

“Sylfo y Ondina” de 1969, dividida em três

movimentos (Fugata, Soledad e Final). A

“Fuga 9”, como o próprio �tulo já diz, é

uma pequena fuga, em que uma melodia

de caráter marcante é constantemente

reiterada e subme�da a variações.

Page 27: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

27

Atendimento integrado, qualificação humanae investimento tecnológico. Em outras palavras:o hospital mais completo de Ribeirão Preto.Considerado um dos hospitais mais bem equipados do país, o Hospital São Francisco é um complexo hospitalar modelo, onde a tecnologia está aliada ao humanismo e à inovação. O nível internacional de sua estrutura possibilita a realização anual de mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e faz dele o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com alto padrãode hotelaria, o Hospital São Francisco também se destaca pela atualização constante de sua equipee pela qualifi cação de seu corpo clínico, com médicos que atuam nas mais diversas especialidades.São mais de 66 anos cuidando de pessoas, antecipando tecnologias e buscando novas formasde oferecer a mesma excelência de sempre.

167 Leitos18 Salas Cirúrgicas30 Leitos de Terapia Intensiva5 Leitos de Cuidados EspeciaisHemodinâmicaProntuário InformatizadoHospital-Dia

Centro Avançado deDiagnóstico por ImagemUnidade de Oncologia ClínicaUnidade de Emergência comPlantão em NeurologiaCentro de HemodiáliseCentro de Radioterapia

Centro de Negócios:16 2138.3234 / 2138.3285www.saofrancisco.com.br

Page 28: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

28

17 de junho de 2012 | 10h30Theatro Pedro II

Programa

Regente e narrador: Gian Luigi Zampieri

A. Piazzolla (1921 – 1992)

“Vinte anos sem Astor Piazzolla”

nº 1.225

Ministério daCultura

Entrada gratuita

Page 29: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

29

Page 30: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

30

A vida tem que serum grande espetáculo.O compromisso que a Vila do Ipê tem

com a cidade de Ribeirão Preto vai muito

além de oferecer empreendimentos imobiliários

de altíssima qualidade. A Vila do Ipê acredita

que qualidade de vida é um conceito muito

mais amplo em que a cultura tem um papel

fundamental. Por isso, além do nosso apoio,

a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

sempre terá o nosso aplauso.

Valorizando a cultura.

Page 31: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

31

Presidente Décio Agos�nho GonzalezVice-presidente Dulce NevesGestora Mariangela Quar�mRegente Gian Luigi ZampieriRegente-assistenteReginaldo Nascimento

VIOLINOS IEstera Elzbieta Kawula ° ***Denis Usov °Anderson OliveiraCarlos Eduardo SantosJonas MafraPetar Vassilev KrastanovGiliard Tavares ReisHugo Novaes Querino

VIOLINOS IIMarcio do Santos Gomes Júnior °°Ilia IlievMariya Mihaylova Krastanova**Eduardo Felipe C. de Oliveira**José Roberto RamellaRaphael Ba�sta da Silva

VIOLASWillian Rodrigues °°Guilherme PereiraDaniel Isaias FernandesDaniel Fernandes Mendes**Adriel Vieira Damasceno**Michele da Silva Picasso**

VIOLONCELOSJonathas da Silva°°Ladson Bruno MendesSilvana RangelSvetla Nikolova IlievaMônica Picaço*

CONTRABAIXOSVinícius Por�rio Ferreira°°Walter de Fá�ma FerreiraLincoln Reuel Mendes**

FLAUTASSara Lima°°Sérgio Francisco CerriRiane Benedini**

OBOÉMarcos Aquino****Rodrigo Müller****

CLARINETASBogdan Dragan°°Igor Picchi Toledo****

FAGOTESLamar�ne TavaresDenise Guedes de Oliveira Carneiro**

Ficha Técnica

TROMPASEdgar Fernandes RibeiroCarlos Oliveira Portela*Moises Henrique da Silva Alves*Reginaldo de Castro Pereira****

TROMPETESNaber de Mesquita°°Alan Candido da Silva****

TROMBONESRicardo Pacheco°°José Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior°°

PERCUSSÃOCarolina Raany*Kleber Felipe Tertuliano*Walison Lenon de Oliveira Souza**

PIANOCarol Leão****

ARQUIVO MUSICALLeandro Pardinho

ARQUIVO HISTÓRICOGisele Haddad

PRODUÇÃOLara CostaJosé Antonio Francisco

DEPTO. DE SÓCIOS E PATRONOSGerusa Olivia Basso

INSPETORJosé Maria Lopes

EQUIPE TÉCNICAElvis Nogueira Mota da SilvaRicardo Rosa Ba�sta

ASSESSORIA DE IMPRENSABlanche AmancioDaniela AntunesBruna Zanuto

° Spalla°° Chefe de naipe* Estagiários** Trainee*** Convidado****Cachê

Ambient

Associação Comercial e Industrial

de Ribeirão Preto

Astec - Contabilidade

Augusto Mar�nez Perez

Banco Ribeirão Preto S/A

Brasil Salomão & Ma�hes S/C Advocacia

Caldema

Cia. Bebidas Ipiranga

Colégio Brasil

Construtora Said

Editora Atlas S/A

Estacionamento StopPark

Espaço Uomo

Fundação Waldemar Barnsley Pessoa

Grupo WTB

Hospital São Francisco Sociedade Ltda.

Hotel Nacional Inn

Interunion

Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.

Jornal A Cidade

Matrix Print

Maurílio Biagi Filho e

Vera Lucia de Amorim Biagi

Maubisa

Mesquita Ribeiro Advogados

Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda.

OHL Brasil

Price Auditoria

Proservices Informá�ca

RibeirãoShopping

Riberball

San Bruno’S Ro�cerie Doceria

Santa Helena Industria de Alimentos S/A

São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Savegnago Supermercado Ltda.

UNISEB COC

Stream Palace Hotel

Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool

Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool

Usina Moreno

Usina Santo Antonio

Usina São Francisco

Vila do Ipê Empreendimentos Ltda

Patronos e Patrocinadores

Page 32: Movimento Vivace - edição 42 – jun.2012

32

Realização

Associação Musicalde Ribeirão Preto

Apoio

Ministério daCultura