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Sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Cães e gatos procuram novo lar na feira de adoção de shopping da cidade
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Conheça a Displasia coxofemoral, doença que pode acometer o seu cão
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Abandono de animais registra considerável aumento durante as férias
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Em tempo de febre amarela, os tutores dos pets precisam cuidar da própria saúde e, também, fi car alerta com os seus bichinhos de estimação; para o alívio de todos, cães e gatos não contraem a doença, mas os mosquitos podem trazer outros males, como a dirofi lariose
Mosquitos também prejudicam a saúde dos cães e dos gatos
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É importante fi car alertacom os seus cães e gatos diante das picadas dos mosquitos, que podem transmitir várias doenças
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Sexta-feira, 23 de fevereiro de 20182
Mosquitos também prejudicam a saúde do pet; é bom ficar alerta
Cães e gatos procuram novo lar na feira de adoção do Internacional Shopping Guarulhos
Mosquitos incomodam, podem provocar doenças e também afetam a saú-de dos pets. Nos últimos meses uma multidão tem sido vista diariamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em busca de vacinas contra a febre amarela. Os primatas são o principal hospedeiro do vírus da doença, trans-mitido ao homem por mosquito.
Mas qual orientação em relação aos animais de estimação? Para alívio dos tutores cães e gatos não contraem a febre amarela. Caso um mosquito portador do vírus ARN, causador da doença, pique um cão, o máximo que acontecerá com ele será coceira no local. O mesmo acontece quando o inseto é trans-
missor da dengue. Mas isso não significa que os animais estão totalmente protegidos, outras doen-ças podem afetá-los. No entanto, há outras duas enfermidades graves que podem ser transmitidas aos pets: a leishmaniose e a dirofilariose.
A leishmaniose é uma doença infectocontagiosa causada por um proto-zoário, conhecido como Leishmania spp., que é transmitido pela picada do mosquito flebótomo infectado, também co-nhecido como “mosquito palha” ou “birigui”. É con-siderada uma zoonose e pode acometer homens e cães. Nos caninos de estimação, ela é conhe-cida como Leishmaniose Visceral Canina.
O programa vacinal
deve ser associado a ou-tras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão, também já existen-tes no mercado pet do Brasil. Recentemente também foi aprovado tratamento para a doença – antes, a eutanásia era a única alternativa.
Medicamentos pres-critos pelo veterinário podem prevenir a diro-filariose, ou verme do coração. A prevenção é feita através de uso de medicamentos profiláti-cos mensais que deverão ser prescritos por um médico veterinário.
Uma opção para manter mosquitos longe dos pets é colocar telas nas
janelas ou portas. Manter janelas fechadas no horário de maior ativi-dade desses mosquitos – final de tarde –, é outra alternativa. É importan-
te, também, acabar com focos de água parada em casa – vale trocar com frequência a água que o pet bebe e lavar o potinho.
O Internacional Shopping Guarulhos promove no próximo domingo (25), mais uma edição de sua tradicional Feira de Adoção de animais. O evento oferece mais uma chance de levar para casa um novo amigo e é realiza-do em parceria com os voluntários da ONG Deixe Viver. Neste mês, 20 cães e oito gatos, já previamente vacinados e castrados, estarão disponíveis para adoção.
Para levar um bichinho para casa é preciso ter mais de 18 anos, apresentar cópia do RG, CPF e um comprovante de residência. Além disso, a ONG Deixe Viver pede uma contribuição de R$ 60,00 como auxílio no cuidado e alimentação dos pets. No ato da ado-ção, o interessado assinará um termo de responsabilidade pelo animal, se comprometendo a cuidar bem dele.
Quem não pode adotar um animal, mas quer ajudá-los, pode doar rações para a Deixe Viver e contribuir com todos os outros cachorros e gatos que são atendidos pela ONG. F
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Serviço:Feira de Adoção de AnimaisData: 25 de fevereiroHorário: das 13h às 18hLocal: Internacional Shopping Guarulhos – 1º Piso (próximo à SmartFit)Shopping Internacional de GuarulhosEndereço: Rodovia Presidente Dutra, Saída 225, s/n, Itapegica, Guarulhos/SPHorário de funcionamento: Lojas: De segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e domingos, das 14h às 20h. Praça de alimentação: De segunda-feira a sábado, das 10h às 23h, e domingos, das 11h às 21hContato: (11) 2414-5000
3Sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
pet
Abandono de animais registra aumento no período das férias
Um carro preto passou aqui na rua e abandonou essa coisinha pequena”, diz um internauta em bus-ca de ajuda pra um cão abandonado. “Simples-mente abriu a porta do carro, botou o cachorrinho para fora e foi embora”, afi rma outro. “Abandona-ram esse lindo cachorro. É dócil e parece estar bem fraquinho e triste. Uma pessoa diz que viu quando um infeliz parou o carro e o abandonou.”
Os relatos, publicados em rede social, são de diferentes cidades e mos-tram uma rotina no país: o abandono de animais é frequente. E esse quadro aumenta na época das festas de fi m de ano e de férias escolares.
Abandonos acontecem diariamente, e não só no
Brasil. Abrigos vivem lota-dos em muitas cidades do mundo. Por aqui, além dos abandonados nas ruas, há casos de animais deixa-dos para trás em imóveis fechados e que acabam fugindo. Também há aqueles que se assustam com barulhos, especial-mente fogos de artifício, e escapam — e nunca são procurados pelos tutores.
Em 2016, a World Animal Protection Brasil afi rmou que ONGs situadas nas metrópoles denunciam au-mento de até 1.000% nas ocorrências de animais abandonados durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro.
Não há estimativas ofi ciais no Brasil, mas, con-forme dados divulgados em 2014 pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
são 30 milhões de cães e gatos nas ruas do país.
Um total de 195 ani-mais, sendo 122 cães e 73 gatos, foi adotado no ano passado através das feiras promovidas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Guarulhos. As feiras são realizadas mensalmente e são disponibilizados animais machos e fêmeas, adultos e fi lhotes, sendo alguns de raça. Todos os animais colocados para adoção no CCZ são castrados, vacinados, medicados contra vermes e microchipados.
Abandono e maus-tratos são crimes previstos em lei, mas poucos casos são denunciados e se tornam processo. Além disso, há difi culdade em identifi car o tutor.
José Nascimento/Folhapress
Serviços realizados: Radiologia digital
Ultrassonografia abdominal
Ultrassonografia ocular
Laboratório de análises clínicas
Laboratório de patologia
Ecodopplercardiograma
Eletrocardiograma
Acupuntura
Oftalmologia
Todos os exames deverão ser previamente
agendados
Rua Dr. Artur Bernardes, 329, Guarulhos- SP
Fone: 2358-1555 / 98171-5951E-mail: [email protected]
www.xvet.com.br
Fone: 2358-1555 / 98171-5951
Horário de atendimento: Segunda a Sexta das 9:00 às 19:00
Sábados das 9:00 às 16:00
Desde 2009
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Sexta-feira, 23 de fevereiro de 20184
Displasia coxofemoral. PennHIP, o novo método de diagnóstico!
A displasia coxofemo-ral é uma doença que pode acometer cães de qualquer raça (e algumas raças de gatos) e pode fazer com que o cão tenha dor, dificuldade para andar e para praticar atividades físicas devido ao apareci-mento de artrose. A dis-plasia é uma má formação da articulação do quadril que deixa esta articulação instável, provocando o seu desgaste/degeneração, ou seja, artrose. Dependen-do do grau de frouxidão da articulação o apareci-mento da artrose pode acontecer mesmo nos primeiros anos de vida do animal, ou antes.
Atualmente existem dois métodos de diagnóstico de displasia coxofemoral: OFA (Orthopedic Founda-tion for Animal) e PennHIP,
ambos realizados através do raio-x do quadril.
O mais antigo e mais conhecido no Brasil até o momento é o método da OFA (Orthopedic Foun-dation for Animal), que na maioria das raças somente deve ser realizado somen-te quando o animal com-pletar 2 anos de idade, que é quando ocorre o completo desenvolvimen-to das articulações do qua-dril, muitas vezes levando a um diagnóstico tardio. Esse método consiste em uma análise subjetiva do veterinário radiologista e avalia a conformação da articulação. Entretanto, veterinários diferentes po-dem interpretar resultados diferentes para o mesmo paciente usando o método OFA.
O método PennHIP,
recente no Brasil mas já funcional nos Estados Unidos a mais de 20 anos, analisa o grau de frouxi-dão da articulação do qua-dril e fornece um número chamado de índice de distração articular. Quanto maior é esse número, maiores são as chances do animal desenvolver ar-trose no quadril por causa da displasia coxofemoral. Por ser uma avaliação mais precisa, não há varia-ção nos resultados obtidos quando realizados por profissionais diferentes. Os resultados são com-parados com milhares de pacientes já cadastrados, especificamente para cada raça. O diagnóstico atra-vés do método PennHIP pode ser feito a partir de 16 semanas de idade.
Um estudo publicado em
2010 na revista americana de veterinária Journal of the American Veterina-ry Medical Association compara os dois métodos e demonstra que 80% dos pacientes que receberam graduação excelente, boa ou aceitável de displasia coxofemoral pelo método OFA, possuem tendência a desenvolverem proble-mas articulares do quadril quando analisados pelo método PennHIP (Evalu-ation of the relationship between Orthopedic Foundation for Animals’ hip joint scores and PennHIP distraction index values in dogs.)
Por que o diagnóstico da displasia Coxofemoral é importante?
- Criadores: Ajuda na esco-lha de matrizes com boa ge-nética, gerando filhotes com boa conformação do quadril (O índice de distração possui alta herdabilidade); Pode ser realizado também nos filhotes que serão vendidos, trazendo maior tranqüilidade para o novo tutor.
- Cães esportistas ou de trabalho: Ajuda a selecionar cães que possuem articula-ções saudáveis para suportar alta carga de exercícios. Cães que possuem displasia co-xofemoral não são indicados para o trabalho e esportes.
- Cães de companhia: Pre-venção é a palavra chave. Se você souber com antecedên-cia que seu cão possui gran-des chances de desenvolver artrose, é possível entrar com medidas preventivas para reduzir ao máximo o apareci-mento da artrose do quadril.
O X-VET Diagnósticos é um dos únicos laboratórios da grande São Paulo que está apto a realizar este exame.
Fabio Gyurkovits