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Montagem e Inspeção de Equipamentos Industraiais
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Professor: Fernando
Professor Fernando 1
Classes e Finalidades de
Vaso de Pressão
Vasos não Sujeitos a
Chama
Vasos de Armazenagem e
Acumulo
Reatores
Esferas de Armazenagem
de Gases
Torres de Destilação Fracionária
Trocadores de Calor
Trocadores de Calor
Resfriador
Condensador
Refervedores
Aquecedor
Resfriador de Ar
Vasos Sujeitos a Chama
Caldeira
Fornos
Professor Fernando 2
Os vasos sujeitos ou não a chama,são como o
próprio nome indica, os vasos onde há ou não
a presença de fogo ,embora os vasos não
sujeitos a chama possam em muitos casos
trabalhar em elevadas temperaturas.
Professor Fernando 3
Exemplos de Vaso Sujeito a Chama
Professor Fernando 4
Vaso de Pressão não Sujeito a Chama
Professor Fernando 5
Classificação de acordo com a
Pressão
Vasos
Atmosférico
0 a 0,035Kg/cm²
0 a 0,5 psi
Vasos de Baixa
Pressão
0,033 a 1,054Kg/cm²
0,5 a 15 psi
Vasos de Alta
pressão
1,054 a 210,81Kg/cm²
15 a 3000 psi
Professor Fernando 6
Classificação Quanto a Posição de Instalação
(dimensões em relação ao solo)
As Dimensões em relação ao solo são:
DI = diâmetro interno
CET = comprimento entre tangentes
Baseando-se na posição em que essas duas dimensões
estão em relação ao solo,podemos classificar os vasos
de pressão.
Professor Fernando 7
Cilíndrico Vertical
DI, paralelos em relação ao solo.
CET, perpendicular (vertical) em relação ao solo.
DI
C E
T
Professor Fernando 8
Os vasos verticais são usados quando
principalmente é necessária ação da gravidade
para o funcionamento do vaso ou para o
escoamento de fluidos. Por exemplo as torres de
fracionamento.De modo geral os vasos verticais
são mais caros em relação aos horizontais, em
compensação ocupam menor área de terreno.
Professor Fernando 9
Cilíndrico Horizontal DI, perpendicular ao solo.
CET, paralelo ao solo.
DI
C E T
Professor Fernando 10
Os vasos horizontais, muitos comuns, são
usados, entre outros casos, para trocadores de
calor e para a maioria dos vasos de acumulação.
Professor Fernando 11
Cilíndrico Inclinado
DI e CET, inclinados em relação
ao solo.
Professor Fernando 12
Os vasos em posições inclinadas são exceções,
empregados somente quando o serviço exigir,
como, por exemplo, o escoamento por
gravidade de materiais difíceis de escoar.
Professor Fernando 13
Vasos Esféricos
Quando as dimensões DI, CET
não podem ser definidas.
Teoricamente o formato ideal
para o vaso de pressão é o
esférico,com o qual se chega a
uma menor espessura da
parede e ao menor peso, e em
igualdade de pressão e volume
contido.
Professor Fernando 14
Questionário 1. Defina e exemplifique vaso não sujeito a chama.
2. Defina e exemplifique vaso sujeito a chama.
3. Cite quatro exemplos de vasos não sujeito a chama.
4. Defina trocador de calor.
5. Cite quatro exemplos de trocadores de calor.
6. Em relação a pressão, como são classificados os vasos de pressão.
7. Quais são as dimensões de classificação de vasos de pressão em relação ao solo?
8. Quanto a posição de instalação, como são classificados os vasos de pressão?
9. Defina e exemplifique vaso de pressão vertical.
10. Defina e exemplifique vaso de pressão horizontal.
11. Defina e exemplifique vaso de pressão inclinado.
12. Defina e exemplifique vaso esférico.
Professor Fernando 15
Classificação de trocadores de calor
Classificação de Trocadores de
Calor
Processos de Transferência
Contato Indireto
Transferência Direta
Tipo Armazenamento
Contato Direto
Tipo de Construção
Tubular
Carcaça e tubo
Serpentina
Tubo Duplo Tipo Placa
Professor Fernando 16
Classificação de acordo com
Processos de Transferência
Nesta categoria, trocadores de calor são
classificados em:
Contato indireto;
Contato direto.
Professor Fernando 17
Trocadores de Calor de
Contato Indireto
Os fluidos permanecem separados e o calor é
transferido continuamente através de uma parede,
pela qual se realiza a transferência de calor. Os
trocadores de contato indireto classificam-se em:
trocadores de transferência direta e de
armazenamento.
Professor Fernando 18
Tipo de Trocadores de Transferência
Direta
Neste tipo, há um fluxo contínuo de calor do fluido
quente ao frio através de uma parede que os
separa. Não há mistura entre eles, pois cada
corrente permanece em passagens separados.
Este trocador é designado como um trocador de
calor de recuperação, ou simplesmente como um
recuperador.
Professor Fernando 19
Alguns exemplos de Trocadores de
Transferência direta são:
Placa;
Tubular;
Superfície Estendida.
Recuperadores constituem uma vasta maioria de
todos os trocadores de calor.
Professor Fernando 20
Trocador de Calor de
Transferência Direta.
Professor Fernando 21
Trocadores de
Armazenamento
Em um trocador de armazenamento, os ambos
fluidos percorrem alternativamente as mesmas
passagens de troca de calor . A superfície de
transferência de calor geralmente é de uma
estrutura chamada matriz.
Professor Fernando 22
Em caso de aquecimento, o fluido quente
atravessa a superfície de transferência de calor e
a energia térmica é armazenada na matriz.
Posteriormente, quando o fluido frio passa pelas
mesmas passagens, a matriz “libera” a energia
térmica (em refrigeração o caso é inverso). Este
trocador também é chamado regenerador.
Professor Fernando 23
Trocador de Calor
de Armazenagem
Professor Fernando 24
Trocadores de Calor de
Contato Direto
Neste trocador, os dois fluidos se misturam.
Aplicações comuns de um trocador de contato
direto envolvem transferência de massa além de
transferência de calor; aplicações que envolvem
só transferência de calor são raras..
Professor Fernando 25
Comparado a recuperadores de contato indireto e
regeneradores, são alcançadas taxas de
transferência de calor muito altas. Sua construção
é relativamente barata. As aplicações são
limitadas aos casos onde um contato direto de dois fluidos é permissível.
Professor Fernando 26
Exemplos de Trocadores de
Calor de Contato direto.
Economizado
Professor Fernando 27
Trocador de Calor de
Contato Direto
Professor Fernando 28
Classificação de acordo a
Características de Construção
Apresentamos os trocadores tubulares, de placas,
de superfícies estendidas e regenerativos. Outros
trocadores existem, mas os grupos principais são
estes.
Professor Fernando 29
Trocadores Tubulares
São geralmente construídos com tubos circulares,
existindo uma variação de acordo com o
fabricante. São usados para aplicações de
transferência de calor líquido/líquido. Eles
trabalham de maneira ótima em aplicações de
transferência de calor gás/gás, principalmente
quando pressões e/ou temperaturas operacionais
são muito altas onde nenhum outro tipo de
trocador pode operar.
Professor Fernando 30
Este trocadores podem ser classificados
como:
Carcaça e tubo;
Tubo duplo;
Espiral.
Professor Fernando 31
Trocadores de carcaça e tubo
Este trocador é construído com tubos e uma
carcaça. Um dos fluidos passa por dentro dos
tubos, e o outro pelo espaço entre a carcaça e os
tubos.São os mais usados para quaisquer
capacidades e condições operacionais, tais como
pressões e temperaturas altas, atmosferas
altamente corrosivas, fluidos muito viscosos,
misturas de multicomponentes, etc.
Professor Fernando 32
Estes são trocadores muito versáteis, feitos de
uma variedade de materiais e tamanhos e são
extensivamente usados em processos industriais.
Professor Fernando 33
Trocador de Calor de Carcaça
e Tubo.
Professor Fernando 34
Trocador Tubo Duplo
O trocador de tubo duplo consiste de dois tubos
concêntricos. Um dos fluidos escoa pelo tubo
interno e o outro pela parte anular entre tubos, em
uma direção de contra fluxo. Este é talvez o mais
simples de todos os tipos de trocador de calor
pela fácil manutenção envolvida. É geralmente
usado em aplicações de pequenas capacidades.
Professor Fernando 35
Trocador de Calor
Tubo Duplo
Professor Fernando 36
Trocador de Calor
em Serpentina
Este tipo de trocador consiste em uma ou mais
serpentinas (de tubos circulares) ordenadas em
uma carcaça. A transferência de calor associada a
um tubo espiral é mais alta que para um tubo
duplo.
Professor Fernando 37
Além disto, uma grande superfície pode ser
acomodada em um determinado espaço
utilizando as serpentinas. As expansões térmicas
não são nenhum problema, mas a limpeza é
muito problemática.
Professor Fernando 38
Trocador de Calor
de Serpentina
Professor Fernando 39
Trocadores de Calor Tipo Placa
Este tipo de trocador normalmente é construído
com placas planas lisas ou com alguma forma de
ondulações. Geralmente, este trocador não pode
suportar pressões muito altas, comparado ao
trocador tubular equivalente.
Professor Fernando 40
Trocador de Calor
Tipo Placa
Professor Fernando 41
Questionário
1. Quais as duas principais classificações de trocadores
de calor?
2. Qual o princípio de funcionamento do trocador de calor
de contato direto? Exemplifique.
3. Qual o princípio de funcionamento do trocador de calor
de contato indireto?Exemplifique.
4. Qual a outra designação utilizada para os trocadores
de calor de transferência direta?
5. Qual a outra designação utilizada para os trocadores
de calor de armazenagem?
Professor Fernando 42
6. Qual a principal classificação dos trocadores de calor em relação a construção ?
7. Quais as principais características dos trocadores de calor tubulares?
8. Qual a principal classificação dos trocadores de calor tubulares?
9. Comente o funcionamento do trocador de calor de carcaça e tubo.Qual a principal vantagem?
10. Comente o funcionamento do trocador de calor de duplo tubo.Qual a principal vantagem ?
11. Comente o funcionamento do trocador de calor de serpentina.Qual a principal desvantagem ?
12. Comente o funcionamento do trocador de calor de placa.Qual a principal desvantagem?
Professor Fernando 43
13. Em um trocador de calor por armazenagem, qual a
função da matriz?
14. Qual a principal diferença de um trocador de calor
regenerador para um recuperador?
15. Quais a vantagens e desvantagens dos trocadores de
calor de contato direto em relação aos recuperadores
e regeneradores?
Professor Fernando 44
Ensaios Utilizados na Montagem e Inspeção
de Equipamentos Industriais.
Classificação dos Ensaios
Tipos de Ensaios
Químicos
Mecânicos
Físicos
Professor Fernando 45
Ensaios
Ensaios Físicos
Exame Visual
Magnetismo
Microscopia
Resistência Elétrica
Líquidos Penetrantes
Partículas Magnéticas
Radiografia
Emissão Acústica
Medição de Temperatura Professor Fernando 46
Exame Visual
Exame da região a ser inspecionada com visão
direta ou com auxilio de ampliação( lupa,
binóculo...).
Professor Fernando 47
Informações Coletadas
Trincas de maior porte;
Marcas de abrasão ;
Amassamento...
Professor Fernando 48
Vantagens
Pode ser executada em campo sem
necessidades de equipamentos especiais.
Pode ser realizado por fotografia.
Professor Fernando 49
Limitações
Baixa resolução;
Em alguns casos detecção de anomalias em
estado avançado;
Baixa detectibilidade.
Professor Fernando 50
Microscopia
Ensaios ótico ou eletrônico de campo ou
através de replica metalográfica.
Professor Fernando 51
Informação Coletada
Microestrutura do componente;
Porosidade;
Microtrincas (se incidente na estrutura
estudada)...
Professor Fernando 52
Vantagens
Indicações do comportamento metalúrgico do
material;
Indicação de danos ainda em pequenas
escalas.
Professor Fernando 53
Limitações
Custo;
Dificuldade de se realizar no campo;
Limitação da área estudada...
Professor Fernando 54
Magnetismo
Aplicação de elemento magnético por contato
ou proximidade.
Professor Fernando 55
Informações Coletada
Identificar se o material é ou não ferro
magnético.
Professor Fernando 56
Vantagens
Identificação rápida e confiável para a
classificação do material.
Professor Fernando 57
Limitações
Variações de ligas e proporções
( por exemplos soldas que contenham
estruturas austeníticas).
Professor Fernando 58
Partículas Magnéticas
Indução em campo magnético à peça a ser
analisada.
Professor Fernando 59
Informações obtidas
Indicação geral de incidência de trincas abertas
a superfícies ou não, desde que próxima a
superfícies.
Professor Fernando 60
Vantagens
Técnica simples e rápida.Melhor resolução e
sensibilidade do que o liquido penetrante.
Existem padrões internacionais
Professor Fernando 61
Limitações
Somente detecta trincas próximo a superfície;
O material a ser utilizado tem que ser
magnético;
O veiculo pode contaminar os produtos de
corrosão.
Professor Fernando 62
Líquido Penetrante
Aplicação e posterior revelação de líquidos
penetrantes.
Professor Fernando 63
Informação Coletada
Indicações gerais de incidência de trincas
abertas a superfícies.
Professor Fernando 64
Sequencia
Professor Fernando 65
Vantagens
Técnica simples e rápida;
Resolução de até 0,5mm de extensão;
Pode ser realizado registro fotográfico;
Existem padrões internacionais.
Professor Fernando 66
Limitações
Somente detecta trincas na superfície;
O penetrante pode contaminar os produtos de
corrosão;
Resolução depende das condições de limpeza e
habilidade do operador.
Professor Fernando 67
Radiografia
Detecção de descontinuidade internas em
qualquer matéria, através de filme radiográfico.
Professor Fernando 68
Imagem
Professor Fernando 69
Imagem
Professor Fernando 70
Informações Coletadas
Indicação volumétrica da incidência,
extensão, localização, orientação de trincas
e defeitos.
Professor Fernando 71
Vantagens
Fácil de interpretar;
Bom para geometrias complexas;
Grandes áreas podem ser inspecionadas juntas;
Existem padrões internacionais.
Professor Fernando 72
Limitações
Dificuldade de detecção das trincas radiais;
Demanda cuidados especiais quanto à
radiação;
Requer equipamentos especiais;
Temperatura limite próximo de 50ºC.
Professor Fernando 73
Emissão Acústica
Detecção por transdutores de sinais
acústicos refletidos pelos defeitos.
Professor Fernando 74
Informações Coletadas
Incidência e localização de trincas em
evolução (particularmente em vasos de
pressão pressurizados).
Professor Fernando 75
Vantagens
Pode ser aplicado em grandes
equipamentos;
Requer pouco equipamentos.
Professor Fernando 76
Limitações
Interpretação de moderada a difícil;
Demanda experiência.
Professor Fernando 77
Medição de Temperatura
Detecção e acompanhamento de
temperatura através de lápis, giz e outros.
Professor Fernando 78
Limitações
Somente indicar a temperatura da
superfície;
Baixa resolução( tipicamente 50ºC).
Professor Fernando 79
Informações Coletadas
Medição da temperatura da superfície,
dentro da faixa especificada.
Professor Fernando 80
Vantagens
Técnica simples, rápida e confiável;
Não requer equipamentos especiais;
Fácil interpretação.
Professor Fernando 81
Medição de Temperatura
Detecção e acompanhamento de
temperatura através de pirômetros de
radiação, infravermelho e termografia.
Professor Fernando 82
Informações Coletadas
Medição da temperatura , em ampla faixa de
resolução ( -20ºC a 2000ºC ou mais).
Professor Fernando 83
Vantagens
Técnica rápida, simples e confiável;
Boa resolução ( até 0,1°C);
Fácil interpretação.
Professor Fernando 84
Limitações
Técnica com infravermelho sujeito a erro se
houver presença de vapor de água e CO2;
Requer equipamento especial.
Professor Fernando 85
Ensaios
Ensaio Químico
Teste por pontos
Professor Fernando 86
Teste por Pontos
Aplicação de reagentes para indicar a
presença de componentes.
Professor Fernando 87
Informações Obtidas
Presença ou ausência de elementos
químicos na composição do material.
Professor Fernando 88
Vantagens
Relativamente simples e confiável;
Fácil interpretação;
Material simples.
Professor Fernando 89
Limitações
Requer experiência do operador;
Não indica a composição completa do
material;
Limitado a uma certa gama de material.
Professor Fernando 90
Ensaios
Ensaio Mecânico
Teste de Dureza
Professor Fernando 91
Teste de Dureza
Aplicação de um micro ensaios de dureza
em área determinada do material.
Professor Fernando 92
Informações Obtidas
Dureza do material no local testado.
Professor Fernando 93
Vantagens
Técnica simples e rápida;
Interpretação simples e rápida.
Professor Fernando 94
Limitações
Pode alterar a superfície e estrutura do
material;
Demanda cuidado e atenção na escolha do local a ser ensaiado;
Mede apenas a dureza da micro região ensaiada.
Professor Fernando 95
Soldas em Vasos
de Pressão
Quase todos os vasos de pressão são
fabricados a partir de chapas soldadas.A solda também e empregada para fixação de todas as outras partes que constituem a parede de pressão do vaso, bem como para muitas das peças não-pressurizadas do vaso, tanto como internas e externas.
Professor Fernando 96
Soldagem em Vasos
de Pressão
A soldagem em vasos de pressão podem ser feito
por vários processos manuais, semi-automático e
automático dos quais os mais usuais são os
seguintes:
Professor Fernando 97
Processos de Soldagem em
Vasos de Pressão
Manual
Arco Metálico com Eletrodo Revestido
Arco de Tungstênio com Atmosfera Inerte(TIG)
Semi-automático
Arco Metálico com Hidrogênio Atômico
Arco Metálico com atmosfera inerte(MIG)
Automático
Eletroescória
Arco Submerso
Professor Fernando 98
Soldagem em Arco submerso.
Professor Fernando 99
Os processos automáticos são mais
econômicos e resultam em uma solda de
melhor qualidade.Em compensação, essas
soldas exigem equipamentos caros,
preparação mais difícil e só se aplicam a
satisfatoriamente ás soldas extensas.
Professor Fernando 10
0
Soldagem em Aços Inoxidáveis e
Metais não ferrosos.
As soldas em aços inoxidáveis e em
muitos dos metais não ferrosos devem, de preferência, e sempre que possível ser feitas em recintos fechados e com atmosfera limpa e controlada, para evitar a contaminação do metal depositado por partículas de ferrugem, fumaça, poeira etc.
Professor Fernando 10
1
Requisitos para Soldagem
É obrigatório que todas as soldas de emendas de
chapas no casco e nos tampos dos vasos de
pressão seja de topo, com penetração total, e de tipos facilmente radiografáveis.
Professor Fernando 10
2
Sempre que possível essas soldas devem ser
feitas dos dois lados; em vasos de pequenos
diâmetros( 500mm, ou menos), onde não e
possível a soldagem pelo lado interno, pode ser
feita apenas a soldagem pelo lado externo.
Professor Fernando 10
3
Classificação das Soldas
As soldas são classificadas em duas categorias
em função das tensões atuantes de tração, devidas à pressão interna, a que estão submetidas:
Categoria A: soldas solicitadas pelas maiores tensões;
Categoria B: soldas solicitadas pelos menores tensões.
Professor Fernando 10
4
Professor Fernando 10
5
Esforços Longitudinais e
Circunferenciais
Nos cilindros e cones os esforços circunferenciais,
aplicáveis às soldas longitudinais, são maiores do
que os esforços longitudinais, que atuam nas
soldas circunferenciais. Desta forma as soldas
longitudinais são categoria A e as circunferenciais
são categoria B.
Professor Fernando 10
6
Nas esferas, tampos semi-esféricos e nos tampos
conformados, elípticos ou torisféricos, como as
soldas longitudinais e circunferenciais estão
submetidas a esforços iguais, ambas são
categoria A.
Professor Fernando 10
7
Chanfros para
Soldagem
Os chanfros para preparação das bordas das
chapas podem ser:
V simples;
V duplos;
U simples;
U duplos.
Professor Fernando 10
8
Chanfro em
V Simples
Professor Fernando 10
9
Chanfro em
V duplo
Professor Fernando 11
0
Chanfro em
U simples
Professor Fernando 11
1
Chanfro em U duplo.
Professor Fernando 11
2
Chanfro para Soldagem em relação a
Espessura da Chapa.
Espessura
da Chapa
Chanfro
Especificado
Até 19mm V simples
19 a 38mm V duplo ou U simples
Acima de 38mm U duplo
Professor Fernando 11
3
Observações
A localização de todas as soldas no vaso deve ser estudada de modo a permitir a sua execução sem dificuldades e também a sua inspeção.
As soldas dos tampos e casco devem ser dispostas de tal forma, tanto quanto possível, interfiram ou superponha com as soldas dos suportes do vaso, bocais, bocas de vista e respectivos reforços.
Professor Fernando 11
4
Todas as soldas devem também, tanto quanto
possível, estar em tal posição que possibilite a
sua inspeção sem haver necessidade de
desmontagem. Pois as soldas podem apresentar
diversos defeitos internos e externos, que podem
ser investigados por meios de ensaios destrutíveis
e não destrutíveis.
Professor Fernando 11
5
Bibliografia
FALCÃO, Carlos.Projeto mecânico vasos de
pressão e trocadores de calor casco e
tubos.2002.
Professor Fernando 11
6
Sistema de Controle da Qualidade
A partir de 1977 o código ASME, Seção
VIII, foram introduzidos apêndices de uso
obrigatório, regulamentando o
denominado Sistema de Controle da
Qualidade.
Professor Fernando 11
7
Esses apêndices contém uma série de
prescrições, principalmente de caráter
organizacional e administrativo a que os
fabricantes e montadores de vasos de
pressão devem obedecer, para que os
vasos produzidos por eles tenham uma
garantia de qualidade satisfatória.
Professor Fernando 11
8
Como esses apêndices são obrigatórios,
para que os vasos de pressão seja
considerado como construído de acordo
com o código ASME, é indispensável que
essas precisões sejam atendidas
integralmente.
Professor Fernando 11
9
O fabricante O fabricante deve ter e manter um sistema
de controle da qualidade, capaz de garantir
que todas as exigências da norma estão
sendo cumpridas.Deve haver uma descrição
detalhada, por escrito, do referido sistema,
sendo obrigatório que nessa descrição haja
referencia formal do inspetor .
Professor Fernando 12
0
O inspetor De acordo com o código ASME,seção VIII,
divisão I, denomina-se de inspetor uma
pessoa de órgão público, companhia de
seguros ou de uma firma ou agência de
inspeção, habilitadas a realizar inspeções em
vasos de pressão; não poderá ser um
empregado do fabricante ou montador.
Professor Fernando 12
1
Inclusões de um Sistema de Controle da
Qualidade.
a) Autoridade e responsabilidade das
pessoas encarregadas do sistema devem
ser claramente definidas.
Professor Fernando 12
2
b)Deve haver um organograma definindo
o inter-relacionamento entre a gerência
e os órgãos de engenharia,compras,
fabricação,montagens e controle da
qualidade.
Professor Fernando 12
3
Gerência
Compras Fabricação
e Montagem Controle da Qualidade
Engenharia
Exemplo de Organograma
Professor Fernando 12
4
c) O sistema deve incluir procedimentos assegurando:
Que em todas as etapas de fabricação, inspeção e
testes dos vasos de pressão estejam sendo usadas as emissões corretas de desenhos, cálculos, especificações e instruções etc...
Que os materiais recebidos tenham os certificados da qualidade exigidos, sejam devidamente identificados e que sejam realizados os testes necessários.
Professor Fernando 12
5
Que todas as etapas de soldagem satisfaçam
às exigências das normas, inclusive da Seção
IX do código ASME.
Que os tratamentos térmicos, sejam como
exigidos, pelas normas devendo haver meios
para que o inspetor, em qualquer época, possa
verificar esses tratamentos.
Professor Fernando 12
6
d) Que o sistema deve descrever todas as
operações de fabricação, com detalhes
suficientes para permitir ao inspetor saber em
que etapa deve ser feitas as diversas
inspeções.
e) Deve haver um procedimento acertado entre o
fabricante e o inspetor, para a correção de não-
conformidade.
Professor Fernando
127
f) Que o sistema tenha rastreabilidade
garantida, através de documentos,
certificados, marcações etc. A rastreabilidade
deve permitir também acompanhar a
trajetória de cada peça de material(chapa,
tubo etc.) desde a usina produtora até o vaso
pronto.
Professor Fernando 12
8
Rastreabilidade Denomina-se rastreabilidade a propriedade de um
sistema de controle da qualidade de permitir, em qualquer época ( inclusive muito tempo depois) determina-se precisamente, para todas as operações de fabricação e de inspeção:
Quem fez ?
Quando fez ?
Como fez ?
Professor Fernando 12
9
FLANGES
É o tipo de ligação de uso tipicamente industrial e seu emprego visa principalmente à facilidade de montagem e desmontagem dos componentes da tubulação. São empregadas principalmente em tubos de DN > 50 (2”) mas nada impede seu emprego em linhas de menores diâmetros.Uma ligação flangeada é composta de um par de flanges, uma junta de vedação e um jogo de parafusos.
Professor Fernando 13
0
Tipos de flanges
Liso; Pescoço; Sobreposto; Roscado; Encaixe e solda; Solto; Cego; Redução.
Professor Fernando 13
1
Especificação de Flanges conforme a
norma ANSI:
Para a determinação da pressão de trabalho dos
flanges segundo a norma ASME/ANSI B16.5 ver
Tabela.
Professor Fernando 13
2
Professor Fernando 13
3
Professor Fernando 13
4
Professor Fernando 13
5
Exemplos de especificação técnica:
Flange de pescoço de aço carbono forjado ASTM A105, classe 300#, dimensões conforme ANSI B16.5-FR, face com acabamento com ranhuras concêntricas conforme MSS-SP-6.
Flange sobreposto de aço carbono forjado ASTM A181 / Gr. II, classe 150# ,dimensões conforme ANSI B16.5-FR, face com acabamento com ranhuras espirais conforme MSS-SP-6.
Professor Fernando 13
6
Flange roscado de aço carbono usinado ASTM
A36, classe 150#, dimensões conforme ANSI
B16.5-Fp, face com acabamento com ranhuras
espirais conforme MSS-SP-6, galvanizado a
fogo.
Flange solto de aço carbono usinado ASTM
A36, classe 150#, dimensões conforme ANSI
B16.5, galvanizado a fogo.
Professor Fernando
137