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Prof. José Carlos Rabello
Nova Ordem Mundial
Quais são as
modificações
ocorridas no
cenário mundial
com a Nova
Ordem imposta
no final do século
XX ?
Será uma Nova Ordem ou uma desordem ?. . .
br.geocities.com
O que é a Nova Ordem Mundial ?
Nova Ordem Mundial é um conceito sócio-econômico-
político que faz referência ao contexto histórico do mundo
pós-Guerra Fria.
A expressão foi usada a
primeira vez pelo
presidente norte
americano Ronald Reagan
da década de 1980.
br.geocities.com
Geopolítica:
Relações políticas, econômicas, militares que as
nações estabelecem entre si (hierarquia de poder)
Mundo recente:
1- Ordem geopolítica bipolar – após II Guerra (período da guerra fria)
2- Nova ordem internacional – 1989 até 2001 (fim do socialismo e mundo multipolar)
3- Novíssima ordem internacional – após 11 de setembro de 2001 (guerra ao terrorismo)
Nova ordem e mundo multipolar (anos 90)
Critério de poder = econômico
Consolidação dos blocos econômicos
Mundo Multipolar
1- Países inovadores tecnológicos (Japão, Alemanha)
2- Países receptores tecnológicos (China, Brasil)
3- Excluídos tecnológicos (Bolívia, Etiópia)
Nova ordem internacional
Fatos da década de 90 1990:
• Fim do COMECOM (Council for Mutual Economic Assistance, ou
Conselho para Assistência Econômica Mútua) foi fundado em 1949 e visava a integração econômica das nações do Leste Europeu.
• Fim da RDA (outubro-reunificação)
1991:
• Fim do Pacto de Varsóvia
• Tratados de redução de armas nucleares
• Fim da URSS e criação da CEI (12 ex-repúblicas soviéticas)
• Tratado de Maastricht (dezembro)
FIM DA UNIÃO SOVIÉTICA
Fim da União Soviética e formação da CEI
Nova ordem internacional
relações econômicas
1- Capitalismo e Neoliberalismo:
- “Estado mínimo e mercado máximo”
- privatizações
- controle de gastos públicos
- estabilidade econômica – controle da inflação
- abertura do mercado
- empresas capitalistas:
modernas, competitivas, redução de custos
fusões
grandes investimentos = bolsas de valores
Nova ordem internacional e as
relações econômicas 2- Globalização:
formação de um mercado mundial internacionalização da produção – transnacionais AUMENTO: do mercado financeiro de ações dos investimentos diretos em países
subdesenvolvidos/emergentes (novos mercados) dos investimentos indiretos – FMI e bancos internacionais
(empréstimos) das disparidades internacionais (países ricos X países pobres) do nacionalismo e xenofobia da crise ecológica mundial do desemprego estrutural
...implica a revisão dos
conceitos tradicionais
que, por décadas,
serviram para explicar a
organização geopolítica
e geoeconômica do
espaço mundial.
Uma Nova Ordem Mundial...
br.geocities.com
O deslocamento do poder dos arsenais nucleares e convencionais . . .
. . . cedeu espaço para a eficácia, a
produtividade e a influência das economias em outras nações
desde a dissolução da Guerra Fria.
A Nova Ordem Mundial e o deslocamento
de interesses...
br.geocities.com
A Nova Ordem Mundial e as mudanças de postura
- internacionalização
- integração dos fluxos de capitais
- contornos supranacionais
- megablocos econômicos
O constante confronto bipolar ... ... dá lugar à multipolaridade das
relações
br.geocities.com
E o cenário mundial se transforma...
E com as mudanças , eis a Globalização . . .
A globalização é um dos
processos de
aprofundamento da
integração econômica,
social, cultural e política,
no final do século XX e
início do século XXI.
É um fenômeno observado
na necessidade de formar
uma “ aldeia global” que
permita maiores ganhos
para os mercados internos
já saturados.
Imagens: http://images.google.com.br/imgres
A globalização
Globalização: caracterizada pela interligação
entre pessoas, empresas e países.
A economia atual é globalizada:
1. Atividades produtivas
2. Fluxos de informações, capitais e
mercadorias
3. Consumo de mercadorias e
serviços
Escala global no
Espaço global
Consumimos produtos provenientes de vários países
Notícias de outros países são veiculadas quase
instantaneamente
Muitos problemas econômicos de outros países podem
influenciar a economia do nosso país e até mesmo nossa vida
cotidiana.
A maioria das sedes dessas empresas
está situada nos países desenvolvidos.
Destino de boa parte dos lucros
transferidos pelas filiais
Onde ocorrem as grandes decisões
sobre os investimentos
Onde estão situados os centros de
pesquisa para desenvolvimento de
tecnologia
Localizadas em cidades globais. Ex.
NY, Tóquio, Berlim, Londres
• Desconcentração Espacial das atividades econômicas = DESINDUSTRIALIZAÇÃO DO PAÍSES DESENVOLVIDOS
• Indústria de baixa tecnologia
• (1ª e 2ª Rev. Industrial)
• Fatores:
• Mão-de-obra barata
• Sindicatos Fracos
• Incentivos Fiscais
• Mercado Consumidor
• Energia Barata
Há um processo de
DESCONCENTRAÇÃO
INDUSTRIAL, mas não
há um processo de
DESCONCENTRAÇÃO
FINANCEIRA.
Atenção: o faturamento de algumas multinacionais é maior que o PIB da maioria dos
países do mundo o que lhe assegura muito poder econômico e político.
Exemplo:
Bola de futebol
Marca de uma
empresa alemã
Fabricada no Paquistão
Importada para o
Brasil por empresa
dos Estados Unidos
Ao implantar sistemas de produção que interligam países, as
multinacionais buscam ampliar seus lucros. Por isso a bola é
fabricada no Paquistão, onde a mão de obra é barata. Se o
custo da mão de obra no Paquistão tornar-se mais caro, a
empresa procurará outro lugar para se instalar, onde a mão
de obra seja mais barata.
As empresas transnacionais utilizam infraestrutura
técnica para organizar redes de produção e
distribuição de mercadorias, de circulação de
informações, capitais, serviços e pessoas ao redor do
mundo.
Infraestrutura técnica: cabos de
fibra óptica, antenas, satélites
artificiais, portos, aeroportos,
rodovias, ferrovias.
desigualmente Distribuída no
espaço geográfico mundial.
Países desenvolvidos:
infraestrutura técnica bem
desenvolvida e grande a
quantidade de equipamentos
Países subdesenvolvidos: os
equipamentos estão distribuídos
apenas em alguns pontos
estratégicos de determinados
territórios
Aspectos da Globalização
• Internacionalização do capital e da
produção (transnacionais)
Aspectos da Globalização
• Intensificação do comércio mundial
Revolução tecnocientífica
A nova ordem mundial ergueu-se sobre uma revolução tecnocientífica
que reorganizou a distribuição dos capitais no espaço geográfico.
A crise das velhas regiões urbanas e industriais desenvolve-se paralelamente à
emergência de eixos de crescimento econômico apoiado em novas tecnologias
industriais, nas finanças e nos serviços.
Imagens: http://images.google.com.br/imgres
Observe novamente a imagem :
Qual é o significado do
“encolhimento” da Terra?
“compressão espaço-tempo”
Nova ordem internacional e
desenvolvimento humano
IDH (Índice de desenvolvimento humano)
1) SAÚDE
(expectativa de vida)
2) EDUCAÇÃO
(analfabetismo e média de anos de estudo)
3) RENDA
(PIB per capita corrigido)
http://images.google.com.br/imgres
... avançando
sobre as
fronteiras,
fazendo micro
espaços de
prosperidade
conviverem
com cinturões
envolventes
de pobreza e
desemprego.
Infelizmente . . . a pobreza “ainda” dissemina-se pela superfície
do globo . . .
Os países mais pobres da Terra se encontram na
região abaixo:
IDH Mundial 2015
A nova ordem mundial não é mais estável ou segura que a ordem da
Guerra Fria. Se o espectro da catástrofe nuclear parece ter sido
afastado, novos “ demônios” tomaram-lhe o lugar:
São vários os tipos de pobrezas . . .
A emergência dos
nacionalismos e da
hostilidade étnica . . .
O ressurgimento do
racismo e da
xenofobia . . .
A multiplicação dos
conflitos
localizados . . .
Imagens: http://images.google.com.br/imgres
Desvantagens da globalização. . .
Desvantagens da globalização. . . A Terra sofre com a superprodução . .
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
O mundo sofreu importantes transformações durante o século XX. O pós-Segunda Guerra foi marcado pela
bipolarização mundial. A crise do socialismo, a partir de 1980, mudou
profundamente as relações geopolíticas estabelecidas e redesenhou as fronteiras
político-econômicas planetárias.
Prof. José Carlos Rabello
I. Do mundo bipolar à multipolarização
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Crise e colapso do socialismo na década de 1980
Fim da Segunda
Guerra Mundial
EUA: capitalista URSS: socialista
Guerra Fria
União Europeia: continente
africano e Oriente Médio
Predomínio do capitalismo
EUA: América
Japão: bacia do Pacífico
Era tecnocientífico--informacional
O MUNDO BIPOLAR: 1948-1991
I. Do mundo bipolar à multipolarização
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
II. Globalização e regionalização
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Globalização:
impulsionada pelo
comércio exterior Abertura das
fronteiras
Internacionalização da
economia Propaganda, mídia e
internet: difusão do
consumismo
Massificação
cultural
Desnível entre países
ricos e pobres
Desigualdade
tecnológica
Formação de blocos
econômicos regionais
III. As etapas de integração
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Zona de livre
comércio
União aduaneira
Mercado comum
União monetária
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Principais blocos econômicos do mundo
Atualmente, os principais
blocos econômicos são:
APEC – Cooperação Econômica
da Ásia e do Pacífico.
ASEAN – Associação das Nações
do Sudeste Asiático.
CARICOM – Mercado Comum e
Comunidade do Caribe.
CEI – Comunidade dos Estados
Independentes.
CAN – Comunidade Andina.
MCA – Mercado Comum Árabe.
MERCOSUL – Mercado Comum
do Sul.
NAFTA – Acordo de Livre Comércio
da América do Norte.
SADC – Comunidade da África
Meridional para o Desenvolvimento.
UE – União Europeia.
Os principais blocos regionais
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Nafta, 1988: zona de livre comércio entre Canadá,
EUA e México
Primeira etapa rumo à Alca
Em vigor desde 1994, enfrenta dificuldades que
envolvem sobretudo a participação mexicana:
• Maquiladoras
• Migração ilegal na fronteira dos dois países
Os principais blocos regionais
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
A ideia de unir países para fortalecer suas economias surgiu na
Europa, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, com a criação
da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (Ceca).
Tratado de Roma, 1957: criação do Mercado Comum Europeu
Tratado de Maastricht, em 1992: criação da União Europeia,
que atualmente conta com 27 membros.
União Europeia: bloco em estágio mais avançado de integração,
possui união monetária desde 1999.
Desafios: grande heterogeneidade econômica e cultural entre
os países-membros e o risco de conflitos étnico-religiosos e sociais
Os
principais
blocos
regionais
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
UNIÃO EUROPEIA - 2008
UNIÃO EUROPEIA - 2018
Os principais blocos regionais
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Mercosul, 1991: união aduaneira feita no Tratado de
Assunção
Membros efetivos: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e
Venezuela, em processo de adaptação aos princípios do bloco.
Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador como membros
associados, participando apenas da zona de livre comércio.
Desafios: superação dos desníveis econômicos
entre seus membros e novos parceiros comerciais
Integração entre países latino-americanos:
Aladi, Pacto Andino, Unasul, Caricom e MCCA
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
Os
principais
blocos
regionais
MERCOSUL
Os principais blocos regionais
GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS
BRIC’S: união macroeconômica entre Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul.
Desde a sua criação, o BRICS tem expandido suas atividades em duas
principais vertentes: (i) a coordenação em reuniões e organismos
internacionais; e (ii) a construção de uma agenda de cooperação
multissetorial entre seus membros.
Cinco anos após a primeira Cúpula, em 2009, as atividades dos BRICS
já abrangem cerca de 30 áreas, como agricultura, ciência e tecnologia,
cultura, espaço exterior, governança e segurança da Internet,
previdência social, propriedade intelectual, saúde, turismo, entre outras.
MAPA DOS BRIC’S
1 EX
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CÍC
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SS
EN
CIA
IS
(UFRRJ)
Nas últimas décadas do século XX, intensifica-se
a ampliação das redes econômicas e culturais. Hoje podemos admitir a
existência de um sistema-mundo no qual o modelo econômico e
cultural a ser copiado é o da sociedade ocidental.
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GLOBALIZAÇÃO E BLOCOS ECONÔMICOS — NO VESTIBULAR
1 EX
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S E
SS
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IS
A partir do texto e da foto:
a) cite dois avanços tecnológicos que aceleraram a mundialização da economia. b) apresente dois valores da sociedade ocidental que são apresentados como referência para o sistema-mundo.
A situação abordada na tira torna explícita a contradição entre a
a) relações pessoais e o avanço tecnológico.
b) inteligência empresarial e a ignorância dos cidadãos.
c) inclusão digital e a modernização das empresas.
d) economia neoliberal e a reduzida atuação do Estado.
e) revolução informática e a exclusão digital.
2
(ENEM )
“Um certo carro esporte é desenhado na Califórnia, financiado por Tóquio, o protótipo criado
na Inglaterra e a montagem é feita no México, com componentes eletrônicos inventados em
Munique (Alemanha) e fabricados no Japão. (…). Já a indústria de confecção norte-
americana, quando inscreve em seus produtos „made in USA‟, esquece de mencionar que
eles foram produzidos no México, Caribe, Filipinas ou Brasil. (Renato Ortiz, Mundialização e
Cultura)...”
O texto ilustra como em certos países produz-se tanto um carro esporte caro e sofisticado,
quanto roupas que nem sequer levam uma etiqueta identificando o país produtor. De fato,
tais roupas costumam ser feitas em fábricas – chamadas “maquiladoras” – situadas em
zonas-francas, onde os trabalhadores nem sempre têm direitos trabalhistas garantidos.
A produção nessas condições indicaria um processo de globalização que:
(A) fortalece os Estados Nacionais e diminui as disparidades econômicas entre eles pela
aproximação entre um centro rico e uma periferia pobre.
(B) garante a soberania dos Estados Nacionais por meio da identificação da origem de
produção dos bens e mercadorias.
(C) fortalece igualmente os Estados Nacionais por meio da circulação de bens e capitais e do
intercâmbio de tecnologia.
(D) compensa as disparidades econômicas pela socialização de novas tecnologias e pela
circulação globalizada da mão-de-obra.
(E) reafirma as diferenças entre um centro rico e uma periferia pobre, tanto dentro como fora
das fronteiras dos Estados Nacionais.
3
4 EX
ER
CÍC
IO
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SS
EN
CIA
IS
(Uerj)
A estrutura desse sistema internacional de circulação alcançou tal grau de complexidade que ultrapassa a compreensão da maioria das pessoas. As fronteiras entre funções diferentes como as de bancos, corretoras, serviços financeiros, financiamento habitacional, crédito ao consumidor etc. tornaram-se cada vez mais porosas, ao mesmo tempo que novas transações futuras de mercadorias, de ações, de moedas ou de dívidas surgiram em toda parte, introduzindo o tempo futuro no tempo presente de maneiras estarrecedoras. HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1992. (Adaptado.)
O texto faz referência a características de um dos mais importantes aspectos do atual estágio do capitalismo. Dois fatores que contribuem para o fenômeno destacado pelo autor do fragmento estão apontados em:
a) aumento da especulação financeira − maior eficiência das redes de transportes. b) controle do Banco Mundial sobre o sistema financeiro − formação da União Monetária Mundial. c) desregulamentação dos mercados financeiros − disseminação das tecnologias da informação. d) padronização dos horários de funcionamento dos centros financeiros − surgimento dos bancos globais.
5 EX
ER
CÍC
IO
S E
SS
EN
CIA
IS
(Unicamp-SP) As transformações representadas na figura a seguir permitiram ao
autor considerar que há “aniquilamento do espaço pelo tempo”.
(1500-1840) A melhor média de velocidade das carruagens
e dos barcos a vela era de 16 km/h.
(1850-1930) As locomotivas a vapor alcançavam em média
100 km/h; os barcos a vapor, 57 km/h.
(Anos 1950) Aviões a propulsão: 480-640 km/h.
(Anos 1960) Jatos de passageiros: 800-1.100 km/h.
HARVEY, D. Condição pós-moderna.
São Paulo: Loyola, 1989. p. 220. (Adaptado.)
EX
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CÍC
IO
S E
SS
EN
CIA
IS
a) Por que, observando a figura, é possível afirmar que há “aniquilamento do espaço pelo tempo”?
b) Justifique sua resposta relacionando-a ao processo de globalização.
E aí ? . . . Qual é a parte que nos cabe nesse contexto
da Nova Ordem Mundial ? . . .
http://images.google.com.br/imgres
A parte de cada um de nós
está em nossas ações...
Quebrando as barreiras do
racismo...
Dos falsos valores...
Criando novos conceitos
para um melhor
relacionamento entre os
SERES..., afinal...somos
“HUMANOS”.