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Modernismo no Brasil 2ª fase Contexto histórico Características Principais autores e obras

Modernismo no Brasil 2ª fase

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Modernismo no Brasil 2ª fase. Contexto histórico Características Principais autores e obras. Contexto Histórico. Queda da Bolsa de Valores de Nova York. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Modernismo no Brasil   2ª fase

Modernismo no Brasil 2ª fase

Contexto histórico Características

Principais autores e obras

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Queda da Bolsa de Valores de Nova York. Durante esse colapso no sistema financeiro

mundial, paralisações de fábricas, falências bancárias, desemprego em massa, fome e miséria eram constantes.

No Brasil, a República do café-com-leite ou República Velha estava em crise.

Ocorreu a Revolução de 1930 no Brasil, que levou Getúlio Vargas ao governo provisório.

Contexto Histórico

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Na década de 1930 houve uma significativa

irrupção de novos e brilhantes romancistas

Surgiram importantes editoras, como a de José Olympio (1902 – 1990), que publicou os romancistas inovadores do Nordeste.

A população brasileira chegou a 41,1 milhões de habitantes em 1940, dos quais 56,2% eram analfabetos

Contexto Histórico

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Modernistas da primeira fase, como Mário de

Andrade (1893 - 1945) e Oswald de Andrade (1890 - 1954), continuavam ativos e conviviam na imprensa com os autores da nova geração, como Rachel de Queiroz.

Vargas iniciou a ditadura militar no Brasil, em 1937

E durou até 29 de outubro de 1945, quando debaixo de pressões, Getúlio renunciou ao cargo.

Contexto Histórico

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O modernismo foi caracterizado, no campo da

poesia, pelo amadurecimento e pela ampliação das conquistas dos primeiros modernistas.

Nos anos de 1930 a 1945 a poesia modernista se consolida e alarga seus horizontes temáticos.

Houve ainda a retomada de elementos simbolistas, principalmente pelo grupo de poetas que se agrupou em torno da revista carioca Festa.

Características

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O alargamento do campo temático ocorreu pela abrangência de novos enfoques como se verá a seguir:

Amadurecimento e solidificação da poesia modernista.

Mistura do verso livre com formas tradicionais de compor poemas.

Mistura da temática cotidiana com temática histórico-social.

Revalorização da poesia simbolista

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Vocabulário

Sintaxe

Escolha dos termos

A própria maneira de ver o mundo

Pregaram a rejeição dos padrões portugueses,

Valorização diferente do léxico(por meio de pronomes de terceira pessoa, de certos adverbios, conectivos, numerais ou por meio de substantivos).

Os modernistas afirmam libertação em setores

como

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Desejo de ser atuais.

Exprimir a vida diária.

Dar estado de literatura aos fatos da civilização moderna.

Retratava coisas cotidianas descrevendo com palavras de todo o dia.

Estilo retórico e sonoro.

Os modernistas afirmam libertação em setores

como

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A nossa prosa de ficção com renovada força, criadora, nos punha em contato com um Brasil pouco conhecido, herdeiros dos diretos modernista de 1922, os modernistas da segunda geração também se voltam para a realidade brasileira, mas agora com a intenção de denúncia social e engajamento político.

Autores dos romances de 30: Rachel de Queiroz, Jose Lins do Rego, Graciliano Ramos, Jorge Amado, Érico Veríssimo.

Principais Autores & Prosa

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Erico Lopes Veríssimo

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Nasceu em 17 de dezembro de 1905 e faleceu

em 28 de novembro de 1975;

Pai de Luís Fernando Veríssimo;

Foi um escritor da fase modernista, onde a literatura traz a reflexão dos problemas sociais;

Sua obra caracteriza-se em três fases.

Erico Lopes Veríssimo

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Abrange 200 anos de história do Rio Grande do

Sul;

Principal obra: “O Tempo e o Vento”.

Romance histórico: O tempo e o vento. A trilogia de Érico Veríssimo procura abranger duzentos anos da história do Rio Grande do Sul, de 1745 a 1945. O primeiro volume (O continente), narra a conquista de São Pedro pelos primeiros colonos e é considerado o ponto mais alto de sua obra.

Romance Histórico

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Foi escrito durante a ditadura militar;

Principal obra: “Incidentes em Antares”.

Denuncia os males do autoritarismo e as violações dos direitos humanos.

Romance Político

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Caracteriza-se pela linguagem acessível; Usa a técnica da contraponta; Principal obra: “Caminhos Cruzados”.

As obras desta fase registram a vida da pequena burguesia porto-alegrense, com uma visão otimista, às vezes lírica, às vezes crítica, e com uma linguagem tradicional, sem maiores inovações estilísticas. Desta fase destaca-se Caminhos cruzados, considerado um marco na evolução do romance brasileiro. Nele, Érico Veríssimo usa a técnica do contraponto que consiste mesclar pontos de vista diferentes (do escritor e das personagens) com a representação fragmentária das situações vividas pelas personagens, sem que haja no texto um centro catalisador.

Romance Urbano

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“Clarissa” (1933) "Música ao longe" (1936) "Olhai os lírios do campo" (1938) "O tempo e o vento" (1949-1962) "Incidente em Antares" (1971) Além dessas obras, Érico Veríssimo publicou

contos, livros de literatura infantil, como “Fantoche” (1932), ensaios e críticas de literatura.

Principais Obras

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Obras

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O Tempo e o Vento é uma série literária do

escritor brasileiro Érico Veríssimo. E narra a formação do Estado do Rio Grande do Sul através das famílias Terra, Cambará, Carré e Amaral. Dividido em: O Continente (1949) volumes 1 & 2, O Retrato (1951) volumes 1 & 2, O Arquipélago (1961) volumes 1, 2 & 3. Os sete capítulos de O continente podem ser

lidos de diversas formas.

Tempo e o Vento

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Símbolo da literatura regionalista gaúcha. Obras que aliam a descrição denunciante do Realismo às

investigações psicológicas das personagens e liberdades linguísticas do narrador, frutos do Modernismo.

Os dois volumes de O continente são os mais lidos e conhecidos da trilogia.

Parte de seu conteúdo teve adaptações para o cinema e a televisão: em 1985, a TV Globo adaptou "O Continente" para a tela cuja produção recebeu o título da trilogia, "O Tempo e o Vento" - o sucesso do personagem Capitão Rodrigo levou a Editora Globo a publicar em separado o capítulo da obra a ele dedicado, Um certo Capitão Rodrigo.

Tempo e o Vento

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Graciliano Ramos É o principal dos romancistas

da geração de 1930, Considerado o maior representante da geração

neorrealista nordestina.

Sua obra é considerada como "clássica" pela qualidade literária.

Graciliano Ramos

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Seus romances tratam tanto do: Social (miséria, fome, seca, latifúndio).

Como do psicológico (opressão, medo, angústia etc.).

Linguagem condensada, sem retórica,

Romance crítico, de tensão entre a personagem e o meio (natureza e sociedade), romance de esquerda.

Graciliano Ramos

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Acusado de ter participado da ANL (Aliança

Nacional Libertadora), passou por várias prisões, foi levado para a ilha Grande, no estado do Rio de Janeiro, onde permaneceu dez meses encarcerado.

Dessa experiência, nasceria Memórias do cárcere, obra que ultrapassava os limites do pessoal para se tornar um importante depoimento da realidade brasileira da época e uma denúncia do atraso cultural e do autoritarismo da era Vargas.

Graciliano Ramos

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Obras de Graciliano Ramos:

Caetés (1933)

São Bernardo (1934)

Angústia (1936)

Vidas Secas (1938)

Além de Romancista ele também escreveu ainda Contos, Crônicas e impressões de viagens.

Graciliano Ramos

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Obras

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Obras

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História de uma família de retirantes que vive em

pleno agreste os sofrimentos da estiagem. Universo pobre de um homem (Fabiano), uma mulher (Sinhá Vitória), os filhos e uma cachorra (Baleia).

Fabiano, Sinhá Vitória e os filhos são exemplos de seres convertidos em criaturas, animalizados, brutalizados por causa da precariedade de suas condições de vida, enquanto abandonam a terra onde nasceram e procuravam na cidade uma forma de sobrevivência.

Vidas Secas

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A Perda de humanidade por parte dos personagens -

"Os seus pés duros quebravam espinhos e não sentiam a quentura da terra. Montado, confundia-se com o cavalo (...)." – animalizando Fabiano.

Discurso indireto livre - um dos mais importantes recursos narrativos de Graciliano Ramos, cuja retórica, e de muitos verbalismos, parece se alojar no interior das personagens, fundindo homem e paisagem, ação e processos mentais. (Ao longo deste romance, é muito comum as vozes do narrador e das personagens se confundirem.).

O livro apresenta treze capítulos, dentre os quais alguns podem até ser lidos em outra ordem (romance desmontável) Somente o primeiro capítulo, "mudança", e o último, "fuga", devem ser lidos nesta ordem.

Vidas Secas

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Implícita ou explicita a crítica social a toda pobreza

no sertão nordestino - Que acaba por prejudicar todo o país, impedindo maiores desenvolvimentos.

Há a tentativa, portanto, de se mostrar a desarticulação dessa região com o resto do país (um Brasil pobre dentro de todo o Brasil).

O próprio título da obra nos dá a mensagem que "Vidas" se opõe a "Secas" pois a primeira tem sentido de abundância, enquanto, a segunda, de vazio, de falta, configurando um paradoxo.

Personagens são focalizados um por vez - o que mostra que cada uma tem sua vida particular, acentuando-se a solidão em que vivem.

Vidas Secas

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Nasceu na Bahia.

Ficou conhecido com o romance o País do Carnaval.

Publicou a Biografia de Prestes.

Seus livros estão traduzidos para mais de trinta línguas.

As obras eram regionalistas e de denúncia social.

Passou por varias fases e voltou-se para as crônicas.

Jorge Amado

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Sua vasta obra é dividida em função dos temas: Romances da Bahia: retratam a vida das classes

oprimidas de Salvador, denunciam as desigualdades sociais, entre eles destaca-se: Capitães de Areia.

Romances sobre o ciclo do cacau: retratam a exploração dos trabalhadores rurais pela economia latifundiária do Nordeste. Entre eles destacam-se: Cacau e Terras do Sem Fim.

Crônicas de costumes: partem dos cenários do agreste e da zona cacaueira para uma reflexão sobre a vida, os amores e os costumes da sociedade. Entre eles destacam-se as famosas figuras femininas como: Gabriela, cravo e canela, Dona flor e seus dois maridos, Tieta do Agreste e Tereza Batista cansada de

guerra.

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Aos 19 anos Jorge Amado tornou-se um dos

principais representantes do romance nordestino e o autor brasileiro com o maior número de livros vendidos no país e no exterior.

Suas obras foram publicadas em 62 países e traduzidas para 48 idiomas e dialetos.

No exterior escreveu o Subterrâneo da Liberdade, romance em três volumes, no qual dissecava o Estado Novo e denunciava a perseguição política, a tortura as prisões.

Em 1952 seus livros foram proibidos nos Estados Unidos.

Jorge Amado

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O País do Carnaval, romance (1930). Cacau, romance (1933). Suor, romance (1934). Jubiabá, romance (1935). Mar morto, romance (1936). Capitães da areia, romance (1937). A estrada do mar, poesia (1938). ABC de Castro Alves, biografia (1941). O cavaleiro da esperança, biografia (1942). Terras do Sem-Fim, romance (1943). São Jorge dos Ilhéus, romance (1944). Bahia de Todos os Santos, guia (1945).

Obras

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Obras

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Obras

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Gabriela Cravo & Canela

Gabriela cravo e canela é dividido em duas partes, que são em si, dividas em outras duas. A história começa em 1925,na cidade de Ilhéus. A primeira parte é Um Brasileiro das Arábias e sua primeira divisão é O langor de Ofenísia.

No final da primeira parte aparece Gabriela, uma retirante que planeja estabelecer-se em Ilhéus como cozinheira ou doméstica, apesar dos pedidos do amante que planeja ganhar dinheiro plantando cacau.

A segunda parte chama-se propriamente Gabriela Cravo e Canela e sua primeira parte, o capítulo terceiro, chama-se O segredo de Malvina, terceiro capítulo, passa-se: o caso Malvina -Josué-Glória-Rômulo, as complicações políticas e o ciúme de Nacib.

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O capítulo acaba durante a festa de casamento de

Nacib e Gabriela (no civil, já que Nacib é muçulmano não-praticante),quando chegam as dragas no porto de Ilhéus. A quarta e última parte chama-se O luar de Gabriela. Nesta resolvem-se todos os casos.

Cheio de uma crítica à sociedade ilheense, a própria linguagem do autor muda quando foca-se a atenção em Gabriela. Torna-se mais cantada, mais típica da região(como é a fala de todos),deixando a leitura cada vez mais saborosa.

Gabriela Cravo & Canela

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Este romance aborda a época da fixação e

expansão das fazendas de cacau em São Jorge dos Ilhéus.

Com a cobiça e o desejo de enriquecimento, surgem as lutas entre dois fazendeiros: o coronel Horácio da Silveira e Juca Badaró, da família dos Badarós, a mais rica da região.

Ambas disputam as terras incultas de modo violento, principalmente Horácio, para quem as armas eram as únicas leis.

Terras do Sem-Fim

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Ao lado dessa linha principal do enredo, há o drama de

Ester, esposa de Horácio, educada em outro meio e com outros sonhos, e que não se acostuma com a vida fechada e cercada de perigos que leva na fazenda, sempre sobressaltada pelos ruídos da mata e pelos crimes. Quando conhece Virgílio, um novo advogado que passa a frequentar sua casa, vê nele a figura de seus sonhos de adolescente, perdidos com o casamento com Horácio. Acaba por tornar-se sua amante.

A estrutura do livro mantém um suspense na sequencia dos fatos que envolvem as lutas entre fazendeiros e capangas e o drama íntimo de Ester. No final, ela morre de tifo enquanto Virgílio, mais tarde, é assassinado por Horácio que ficara sabendo de tudo. Com a posse do Sequeiro Grande, Horácio torna-se o principal chefe de São Jorge do Ilhéus.

Terras do Sem-Fim

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Nesta história, Jorge Amado narra a vida de um grupo de

meninos pobres que moram num trapiche abandonado em Salvador. Os Capitães da Areia têm entre nove e dezesseis anos e vivem de golpes e pequenos furtos, aterrorizando a capital baiana.

Do valente líder Pedro Bala, com seu rosto atravessado por uma cicatriz de navalha, ao carola Pirulito, que reza todas as noites para purgar seus pecados; do sensato Professor, o único inteiramente letrado do grupo, ao sedutor Gato, aprendiz de cafetão, cada um desses meninos tem sua personalidade própria, sua concepção de mundo, seus sonhos modestos.

Os meninos crescem e encontram caminhos variados: marinheiro, artista, frade, gigolô, cangaceiro. O líder Pedro Bala decide lutar e assumir a tarefa de mudar o destino dos mais pobres.

Capitães da Areia

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Influenciada pela militância comunista do autor na época

em que foi escrita, a narrativa de Capitães da Areia transcende a orientação política mais imediata. Divididas entre a inocência da infância e a crueza do universo adulto, as crianças têm de lidar com um cotidiano ao mesmo tempo livre e vulnerável, revelando um desamparo e uma fragilidade que, em muitos aspectos, permanecem atuais.

A má fama do grupo, no entanto, se espalha pela cidade. Contra eles se levantam os jornais, a polícia, o juizado de menores e as “famílias distintas”. Mas há também quem os ajude: o padre José Pedro, a mãe de santo Don’Aninha, o estivador João de Adão e o capoeirista Querido-de-Deus.

Capitães da Areia

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José Lins do Rego

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Romancista brasileiro nascido no engenho Corredor, no

município de Pilar, Paraíba. Em 3 de julho de 1901.

Traçou um panorama da terra e da sociedade do nordeste durante o ciclo da cana-de-açúcar iniciou sua primeira fase de romancista (1930-1936).

Um dos mais notáveis escritores brasileiros. De família ligada á economia açucareira,

Fez parte do movimento Literário Modernismo, segunda geração.

Os ciclos em torno do engenho

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“ciclo da cana-de-açúcar”Que constam das obras: Menino de engenho, Doidinho, Bangüê, Moleque Ricardo e Usina. “ciclo do cangaço, do misticismo e da seca”Que compreende as obras: Pedra Bonita e Cangaceiros “romances independentes”Apresentam temas diferentes e diversificados, com lutas proletárias, lirismo erótico e memorialismo. Pureza, Riacho Doce, Água-mãe e Eurídice.

Os ciclos em torno do engenho

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Riacho doce(1939),

Água-mãe(1941), Primeiro romance ambientado

fora do Nordeste, ambientado em Cabo Frio, Rj,

Fogo morto(1943), seu melhor romance,

Eurídice (1947), que tem como cenário o Rio de

Janeiro e lhe deu o prêmio Fábio Prado,

cangaceiros(1953)que marcou um retorno do

romancista á literatura regional.

Obras

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Menino de engenho(1932),

Doidinho(1933),

Bangüê(1934),

Moleque Ricardo(1935)

Usina(1936),

Pureza(1937),

Pedra bonita(1938),

Obras

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Obras

Page 48: Modernismo no Brasil   2ª fase

Obras

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Coitado do Santa Fé! Já o conheci de fogo

morto. E nada é mais triste do engenho de fogo morto. Uma desolação de fim de vida, ruína, que dá á paisagem rural uma melancolia de cemitério abandonado. Na bagaceira, crescendo, o mata-pasto de cobrir gente, melão entrando pelas fornalhas, os moradores fugindo para outros engenhos, tudo deixado para um canto, e até os bois de carros vendidos para dar de comer aos seus donos.

Resumo de “Menino do Engenho”

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Ao lado da prosperidade e da riqueza do

meu avô, eu vira ruir, até no prestígio de sua autoridade, aquele simpático velhinho que era o coronel Lula de Holanda, com seu santa fé caindo aos pedaços. Todos barbados, como aqueles velhos dos álbuns de retratos antigos, sempre que saíam de casa era de cabriolé e de casimira preta. A sua vida parecia um mistério. Não plantava um pé de cana e não pedia um tostão emprestado a ninguém.

Resumo de “Menino do Engenho”

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Raquel Queiroz

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Nasceu em Fortaleza, Ceara em 17 de

novembro de 1910,

Foi professora, jornalista, romancista, cronista e teatróloga,

Primeira mulher a entrar para a academia de letras.

Descendente pelo lado materno de José de Alencar.

Raquel Queiroz

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Em 1993, foi a primeira mulher a receber o

Prêmio Camões

Em 1927 lançou seu primeiro romance: “Historia de um nome”.

Em 1930, aos 20 anos, ficou nacionalmente conhecida ao publicar sua obra “O quinze”.

Raquel Queiroz

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Romances: O quinze (1930), João Miguel (1932);

Caminho de pedras (1937) As três Marias (1939); Dôra, Doralina (1975); O galo de ouro (1985) - folhetim na revista “O Cruzeiro", (1950); Obra reunida (1989); Memorial de Maria Moura (1992).

Literatura Infanto-Juvenil: O menino mágico (1969); Cafute & Pena-de-Prata (1986); Andira (1992); Cenas brasileiras - Para gostar de ler 17.

Teatro: Lampião (1953); A beata Maria do Egito (1958); Teatro (1995); O padrezinho santo (inédita); A sereia voadora (inédita).

Obras

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Crônica: A donzela e a moura torta (1948); 100 Crônicas

escolhidas (1958) O brasileiro perplexo (1964); O caçador de tatu (1967); As menininhas e outras crônicas (1976); O jogador de sinuca e mais historinhas (1980); Mapinguari (1964); As terras ásperas (1993); O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas); A longa vida que já vivemos; Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas; Cenas brasileiras; Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima); Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002).

Antologias: Três romances (1948); Quatro romances (1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras, As três Marias); Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai.

Obras

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Obras

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Obras Infantis

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Publicado em 1930, o romance de Raquel

Queiroz renovou a ficção regionalista A obra apresenta a seca do nordeste e a fome

como consequência O titulo evoca a terrível seca do ceara em

1915. A obra compõe-se de 26 capítulos, sem títulos,

enumerados. É um romance regionalista de temática social.

O Quinze

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A linguagem é natural, direta, coloquial,

simples e sóbria.

O quinze e narrado em terceira pessoa.

Composta pelo pelos personagens: Conceição, Vicente, Chico, Bento, Cordulina, Josias, Pedro, Manuel(Duquinha), Paulo, Mocinha, Lourdinha, Alice, Dona Inácia, Major, Dona Idalina, Dona Maroca, Marinha Garcia, Luís Bezerra, Doninha, Zefinha e Chiquinha Boa.

O Quinze

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O romance O Quinze projetou nacionalmente o nome

de Rachel de Queiroz. Retomando o tema da seca, que já fora tratado em outros romances, Rachel deu-lhe maior dimensão social, sem deixar de lado a análise psicológica de algumas personagens.

A marcha penosa e trágica da família de Chico Bento, que representa o retirante, constitui o núcleo dramático da obra. A par disso, desenvolve-se o drama da impossibilidade de comunicação afetiva entre Vicente e Conceição; ele, um dono de fazenda sensível à miséria que o rodeia, mas impotente para eliminá-la; ela, uma moça da cidade atraída pela figura livre e franca de Vicente, mas que não consegue penetrar em seu mundo rude, quase selvagem.

O Quinze

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A poesia da segunda fase do Modernismo

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Criadora da primeira biblioteca infantil do Brasil; Lecionou Literatura e Cultura Brasileira na

Universidade do Texas (EUA).●Contribuição com a revista Festa;●Tendência “passadista”, ainda que não se enquadre completamente em nenhuma escola do século XIX.“ Nunca me esforcei por ganhar nem me espantei por perder. A noção ou o sentimento da transitoriedade de tudo é o fundamento de minha personalidade. (...) Minha infância de menina sozinha deu-me duas coisas que parecem negativas, e foram sempre positivas para mim: silêncio e solidão.”

Cecília Meireles

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●Não usa coloquialismos;●Simbolista;●Tendência à musicalidade;●Intimista, introspectiva, melancólica;●Temática do abandono, da solidão;●Consciência da breve passagem do tempo;●Sensação do absurdo e da falta se sentido da vida contemporânea.

Características da obra

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“Eu não tinha este rosto de hoje,assim calmo, assim triste, assim magro,nem estes olhos tão vazios,nem o lábio tão amargo.Eu não tinha estas mãos sem força,tão paradas e frias e mortas;eu não tinha este coraçãoque nem se mostra.Eu não dei por conta esta mudança,tão simples, tão certa e fácil:Em que espelho ficou perdidaa minha face?” (Retrato)

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●Nascido em Alagoas. Médico, político, artista plástico, professor e poeta;●Vence concurso literário do jornal Correio da Tarde.●Características da obra:●Primeira obra com versos brancos;●Primeira fase de caráter regionalista, voltado para o Nordeste;●Segunda fase, voltada para o meio social;●Acaba voltando a algumas tendências parnasianistas.

Jorge de Lima

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●Nasceu em Itabira (MG), em 1902;●Carreira literária a partir dos anos 50;●Faleceu em 1987n no Rio Grande do Sul●Considerado um dos maiores poetas brasileiros.●1ª FASE – pessimismo, isolamento, individualismo e preocupação religiosa;

●2ª FASE – solidariedade com os problemas do mundo;

●3ª FASE – questionamento à própria poesia. Analogias e aliterações;

●4ª E ÚLTIMA FASE – recordações.

Carlos Drummond de Andrade

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●Nasceu em 1913 no Rio de Janeiro;●Formou-se em Letras e Direito, foi crítico de cinema e diplomata, conheceu artistas de todo o mundo;●Morreu em 1980 no Rio de Janeiro e tambémé considerado um dos maiores poetas brasileiros.

1ª FASE – angústias, preocupação religiosa;

2ª FASE – brincadeiras e amores além da indignação social;

3ª FASE – da poesia à música.

Vinícius de Moraes