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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA ON-LINE 8,0/10 RESTAURANTE ORGÂNICO SABOR SAÚDE São Paulo 2014

Modelo Pi III Aluno

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Modelo do PI III da Universidade Anhembi Morumbi

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  • UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

    GRADUAO TECNOLGICA ON-LINE

    8,0/10

    RESTAURANTE ORGNICO SABOR SADE

    So Paulo

    2014

  • DANUSA DOLLAY VIEIRA

    EDUARDO TAKAYUKI HOKAMA

    MARIA FERNANDA CORDEIRO

    VIVIANE DUTRA DE JESUS

    RESTAURANTE ORGNICO - SABOR SADE

    Trabalho apresentado como exigncia da

    disciplina de Projeto Interdisciplinar III do curso

    de Graduao Tecnolgica da Universidade

    Anhembi Morumbi, sob a orientao do

    Professor Dennis Reade.

    So Paulo

    2014

  • SUMRIO

    1.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 6

    1.2 OBJETIVO ESPECFICO ..................................................................................... 6

    1.3 METODOLOGIA DE PESQUISA ......................................................................... 7

    2 RAMO DE ATUAO............................................................................................. 8

    3 ANLISE DE CENRIOS DO MACROAMBIENTE ............................................... 9

    3.1 CENRIO POLTICO-ECONMICO .................................................................... 9

    3.2 CENRIO SCIO-CULTURAL ............................................................................ 9

    3.3 CENRIO NATURAL......................................................................................... 10

    3.4 OPORTUNIDADES E AMEAAS ..................................................................... 11

    4 ANLISE DA INDSTRIA .................................................................................... 12

    4.1 A RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS .......................................................... 12

    4.2 A AMEAA DE NOVOS ENTRANTES ............................................................. 12

    4.3 AMEAA DE SUBSTITUTOS ........................................................................... 12

    4.4 O PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES ....................................... 12

    4.5 O PODER DE BARGANHA DOS CONSUMIDORES ........................................ 13

    5 DESCRIO DA CONCORRNCIA .................................................................... 14

    6 FATORES CHAVE PARA O SUCESSO .............................................................. 16

    7 ESTIMATIVA DA DEMANDA DE MERCADO ...................................................... 17

    7.1 DADOS DA CIDADE DE SO PAULO ............................................................. 18

    7.2 ESTIMATIVA DE POTENCIAL DE CLIENTES ................................................. 18

    7.3 CLCULO DA DEMANDA ................................................................................ 18

    8 A EMPRESA ......................................................................................................... 19

    8.1 DESCRIO DA EMPRESA ............................................................................. 19

    8.1.1 DEFINIO DO TIPO DE SOCIEDADE ......................................................... 19

    8.1.2 PRODUTOS .................................................................................................... 19

  • 8.1.3 MISSO, VISO E VALORES ........................................................................ 22

    8.1.4 LOCALIZAO ............................................................................................... 22

    8.1.5 LEGALIZAO DA EMPRESA ....................................................................... 23

    8.1.5.1 CONTRATO DE LOCAO ......................................................................... 23

    8.1.5.2 LAUDO DE VISTORIA .................................................................................. 23

    8.1.5.3 DENOMINAO SOCIAL ............................................................................ 23

    8.1.5.4 ELABORAO DO CONTRATO SOCIAL ................................................... 24

    8.1.5.5 REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL .......................................................... 24

    8.1.5.6 INSCRIO NA RECEITA FEDERAL .......................................................... 25

    8.1.5.7 INSCRIO NA SECRETARIA DA FAZENDA ............................................ 25

    8.1.5.8 INSCRIO NA PREFEITURA MUNICIPAL ............................................... 25

    8.1.5.9 REGISTRO NO CONSELHO REGIONAL DE NUTRIO .......................... 25

    8.1.5.10 LICENA DE FUNCIONAMENTO .............................................................. 26

    8.1.6 MARCA E LOGOMARCA ................................................................................ 26

    8.1.7 CARACTERSTICAS ARQUITETNICAS ...................................................... 27

    8.2.1 FORNECEDORES ........................................................................................... 28

    8.2.2 MATRIZ DO VIGOR COMPETITIVO ............................................................... 29

    8.2.3 ANLISE SWOT .............................................................................................. 30

    8.2.3.1 FORAS POTENCIAIS INTERNAS ............................................................. 31

    8.2.3.2 FRAQUEZAS POTENCIAIS INTERNAS ...................................................... 31

    8.2.3.3 OPORTUNIDADES POTENCIAIS EXTERNAS ............................................ 32

    8.2.3.4 AMEAAS POTENCIAIS EXTERNAS ......................................................... 32

    9 PLANO ESTRATGICO ........................................................................................ 33

    9.1 OBJETIVOS E METAS ....................................................................................... 33

    9.2 ESTRATGIAS ................................................................................................... 33

    9.2.1 ESTRATGIAS DE PRODUTO ....................................................................... 33

  • 9.2.2 ESTRATGIAS DE PREO ............................................................................ 34

    9.2.3 ESTRATGIAS DE PRAA ............................................................................ 36

    9.2.4 ESTRATGIAS DE PROMOO ................................................................... 37

    10 PLANEJAMENTO DAS OPERAES ............................................................... 38

    10.1 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS ESTRUTURAIS ......................................... 38

    10.1.1 PROCESSOS OPERACIONAIS ....................................................................38

    10.1.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS....................39

    10.1.3 DEFINIO DOS INVESTIMENTOS EM ATIVOS PERMANENTES ...........42

    10.2 PREMISSAS OPERACIONAIS .........................................................................45

    10.2.1 VOLUME E PREOS UNITRIOS DE VENDAS ..........................................45

    10.2.2 DEDUES DE VENDAS .............................................................................45

    10.2.3 ESTRUTURA DE GASTOS VARIVEIS .......................................................46

    10.2.4 GASTOS FIXOS .............................................................................................48

    10.2.5 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIO SOCIAL ....................................48

    10.2.6 POLTICAS OPERACIONAIS ........................................................................49

    10.2.7 FONTES DE RECURSOS ..............................................................................50

    11 ANLISE DA VIABILIDADE ECONMICO FINANCEIRA .................................50

    12 PLANO PARA IMPLEMENTAO DO SISTEMA DE QUALIDADE .................54

    BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 56

  • 6

    1 INTRODUO

    Comer de maneira natural nunca esteve to em alta. Mais que um modismo

    passageiro, a alimentao saudvel vem se unir aos bons hbitos da vida, tais como

    fazer atividades fsicas, no fumar, beber moderadamente, dormir bem, entre outros.

    Sabe-se que uma alimentao rica em verduras, frutas e legumes faz bem

    sade. Porm, o uso de agrotxicos nos produtos que chegam mesa tem

    preocupado uma boa parcela da populao, levando-a a questionar os reais

    benefcios desses alimentos.

    Nos ltimos anos, os restaurantes orgnicos tm sido associados

    sustentabilidade e preservao da natureza. Tais empreendimentos primam pela

    oferta de produtos livres de adubos qumicos, defensivos, agrotxicos e sementes

    geneticamente modificados.

    O modelo orgnico pode tambm ser adaptado s carnes e seus derivados.

    Os animais so criados com raes adequados, no ficam confinados, so tratados

    com homeopatia sem a utilizao de hormnios, antibiticos e outros compostos

    qumicos nocivos ao meio ambiente, sendo fortes aliados no combate preservao

    das nossas fontes naturais.

    1.1 Objetivo geral

    O objetivo deste projeto desenvolver um plano de negcios para viabilizar a

    criao de um empreendimento para um pblico que procura por alimentao mais

    saudvel, priorizando a qualidade de vida.

    1.2 Objetivo especfico

    Para atender a este propsito, a pesquisa apresenta os seguintes objetivos

    especficos, que consistem em:

    Realizar um diagnstico do ambiente na rea de atuao.

    Identificar as necessidades especficas do consumidor final.

    Definir o negcio.

    Definir marketing do negcio.

  • 7

    1.3 Metodologia de pesquisa

    A pesquisa de dados ser baseado nas informaes dos artigos e matrias

    encontradas na internet, jornais e revistas.

  • 8

    2 RAMO DE ATUAO

    O projeto a ser criado ser no ramo de restaurantes, mais especificamente na

    de restaurante orgnico, onde sero oferecidos alimentos orgnicos verduras,

    legumes, frutas, ovos, derivados de leite, carnes branca e vermelha e outros

    produtos (sucos, doces e sorvetes, etc).

  • 9

    3 ANLISE DE CENRIOS DO MACROAMBIENTE

    3.1 Cenrio poltico-econmico

    O setor de alimentos e bebidas, especificamente o segmento natural, obteve

    nos ltimos seis anos, um crescimento de 82%, de acordo com pesquisa de

    mercado elaborada pela Euromonitor International1. De 2004 a 2009, o segmento

    saltou de US$ 8,5 bilhes para US$ 15,5 bilhes. O levantamento abrangeu as

    vendas no varejo de produtos diet e light, alimentos funcionais fortificados,

    orgnicos, alm de produtos especficos para intolerncia a certos alimentos.

    Segundo a pesquisa, os principais fatores que impulsionaram a ascenso deste tipo

    de alimentos na mesa do brasileiro foram o crescimento da populao com idade

    superior a 65 anos e o maior poderio econmico exercido pela classe C no pas.

    (SEBRAE, 2012).

    3.2 Cenrio scio-cultural

    De acordo com a Euromonitor, produtos com qualidades nutricionais mais

    elevadas e com potencial de preveno de doenas tm revigorado a indstria

    alimentcia ao mesmo tempo em que os avanos cientficos na rea da sade tm

    atrado investimentos mais volumosos de empresas do segmento.

    No Brasil, o setor de alimentos e bebidas que possuem ligao com a sade e

    o bem estar oferecem oportunidades de negcio em vrias cidades de pequeno,

    mdio e grande porte.

    Alguns dados confirmam este potencial de crescimento:

    O setor de alimentao saudvel teve um crescimento de 870% nos

    ltimos 10 anos.

    A proporo de jovens com sobrepeso quadruplicou nos ltimos 30 anos

    e chegou a 14% na faixa etria dos 8 a 18 anos. A culpa da vida

    sedentria e do excesso de comida industrializada rica em farinceos e

    gorduras. O efeito perverso deste ganho precoce de peso o aumento

    das doenas cardiovasculares e do diabetes tipo 2.

    1 Euromonitor International empresa independente, lder mundial em pesquisa de estratgia para mercados consumidores.

  • 10

    40% da populao brasileira esto acima do peso.

    Como afirmam os dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 30% dos

    brasileiros tm colesterol acima do nvel recomendado (200 miligramas

    por decilitro de sangue).

    80% dos jovens afirmam em pesquisas procurar alimentos mais

    saudveis e naturais.

    35% dos domiclios brasileiros consomem produtos diet e light.

    21% consomem produtos orgnicos.

    47% no deixam de consumir produtos saudveis por causa do preo.

    Nos ltimos 10 anos o comrcio de alimentos diet e light cresceu 800% no

    Brasil, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Educao para o

    Consumo de Alimentos e Congneres (IBCA). (SEBRAE, 2012)

    3.3 Cenrio natural

    Na opinio de Shandra Aguiar, coordenadora do Ncleo de Educao do

    Consumidor e Administrao Familiar (Educon), do Departamento de Economia

    Domstica da Universidade Federal do Cear (UFC), a maior conscientizao do

    pblico em relao educao alimentar tambm um contribuinte para a

    popularizao dos alimentos e bebidas saudveis. As pesquisas, desde 1970, vm

    mostrando que boa alimentao aumenta a qualidade de vida. Comendo bem, vive-

    se mais. Mas ainda h uma parcela da populao que precisa ser conscientizada,

    pondera.

    Um dos files que este mercado apresenta so os produtos ecologicamente

    corretos. A preocupao com o meio ambiente tem aumentado no Brasil e

    concomitantemente uma necessidade de adquirir-se produtos que se enquadrem

    nessa categoria. Um empreendedor que deseja construir um diferencial nesse

    mercado pode oferecer uma gama de produtos ecolgicos certificados por

    instituies responsveis. Como citado na reportagem publicada em 2010 pelo site

    Gesto de Restaurantes, a sustentabilidade bem implantada, com mudanas

    efetivas de prticas e modelos, impacta positivamente na reputao de um

    estabelecimento e torna a cadeia produtiva mais eficiente, reduzindo os riscos

    inerentes operao e facilitando os financiamentos, alm de atrair e manter

  • 11

    talentos, valorizando a marca, as aes no novo mercado e o mais importante,

    influencia o padro de consumo das pessoas. (SEBRAE, 2012)

    3.4 Oportunidades e ameaas

    Oportunidades

    A crescente conscientizao, aliada ao aumento da expectativa de vida em

    todas as classes da populao, que tm buscado mais qualidade de vida, com

    nfase na alimentao saudvel, prticas de exerccios fsicos, cuidados com a

    sade e demais hbitos (fumo, bebidas, etc.), alm dos conceitos de preservao do

    meio ambiente, tudo direciona para a procura por empreendimentos que ofeream

    produtos e servios dessa natureza.

    Contribui fortemente para isso, a estabilidade econmica do pas, com

    melhores condies de trabalho e melhoria na renda da populao, principalmente

    da classe mais pobre, onde as informaes tm sido melhor assimilados.

    Ameaas

    - O custo dos alimentos orgnicos ainda razoavelmente elevado.

    - Quantidade de fornecedores qualificados no mercado.

    - Crise econmica mundial afetar o Brasil.

    - Mudanas na poltica econmica do pas.

  • 12

    4 ANLISE DA INDSTRIA

    4.1 A RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS

    Por se tratar de um tipo especfico de alimentao, ainda h pouca

    concorrncia no mercado atual. Porm, os restaurantes tradicionais podem oferecer

    tambm aos seus clientes,

    refeies com alimentos orgnicos como servio alternativo.

    4.2 A AMEAA DE NOVOS ENTRANTES

    O crescimento da procura por alimentao mais saudvel, a conscientizao

    cada vez maior na questo da sustentabilidade, proteo do meio ambiente, existe a

    ameaa de novos entrantes no mercado, que busca o nicho de produtos

    ecologicamente corretos, como o de alimentos orgnicos. As recentes pesquisas

    mostram que a procura por alimentao mais saudvel tem crescido em propores

    muito grandes. Assim, um nmero maior de competidores pode implicar na queda

    dos preos ou aumento de custos, reduzindo a rentabilidade do negcio.

    Outro tipo de entrante que podemos considerar como futura ameaa seriam

    aqueles que atuam somente em servios de entrega (delivery), j que estes

    apresentam menor custo operacional.

    4.3 AMEAA DE SUBSTITUTOS

    As ameaas de servios substitutos so a principal varivel que pode ocorrer

    neste setor. A qualidade dos produtos ou servios ser a estratgia que determinar

    a opo final do consumidor.

    4.4 O PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES

    Esta questo, nos dias de hoje, ainda muito desfavorvel ao empreendedor,

    pois a quantidade de fornecedores qualificados no mercado ainda restrito. Em

    funo disto, os fornecedores tem o poder de barganha, dificultando a possibilidade

    de melhoria nos preos finais a serem oferecidos aos seus clientes. Fornecedores

    com alto poder de negociao afetam negativamente a rentabilidade do setor, pois

  • 13

    podem impor preos, condies de pagamento, prazos de entrega e qualidade de

    produtos.

    4.5 O PODER DE BARGANHA DOS CONSUMIDORES

    O setor de restaurantes orgnicos ainda tem baixa atratividade devido ao alto

    custo dos produtos e baixa procura, e por isso, ainda relativamente pouco

    explorado. O poder de barganha dos consumidores bastante restrito devido ao tipo

    de usurio ser ainda muito especfico. Os consumidores que alm de perceberem os

    benefcios dos orgnicos, so menos sensveis aos preos que podem alcanar

    mais de 100% do valor similar convencional. Em sua maioria, possuem alto grau de

    instruo, geralmente com nvel superior e so predominantemente da classe mdia.

    So indivduos preocupados com a segurana e qualidade dos produtos que

    consomem.

  • 14

    5 DESCRIO DA CONCORRNCIA

    Uma capital de abrangncia e cultura to grande e diversificada, como So

    Paulo, as pessoas esto pensando muito em seu bem estar, isso envolve alm da

    prtica do esporte, mas tambm a alimentao, neste cenrio os nossos

    concorrentes diretos so os restaurantes vegetarianos, alguns hortifrtis que esto

    oferecendo alimentaes saudveis aproveitando o prprio ambiente e demais

    restaurantes que oferecem produtos orgnicos, tais como:

    Emiliano Restaurante

    Endereo: Rua Oscar Freire, 384 (Hotel Emiliano) Cerqueira Csar

    Sustentabilidade a filosofia implementada pelo chef Jos Barattino na

    cozinha do Restaurante Emiliano. Ele organizou uma parceria com um grupo de

    pequenos produtores rurais. Na casa, alm das verduras e legumes, tambm

    possvel encontrar no cardpio chs, laticnios, acar, cachaa e at vinhos

    orgnicos. Para ocupar o posto no endereo de culinria refinada, feita com

    ingredientes todos orgnicos e de procedncia nobre, o cozinheiro prepara timas

    receitas, em estilo mais clssico que seu antecessor. Entre elas o mal passado carr

    de cabrito em crosta de pistache na companhia de berinjela parmigiana (R$ 68,00).

    Para banhar o nhoquete sardo, marcado por ranhuras para melhor absorver o

    molho, ele usa o ragu de linguia toscana e flores de brcolis (R$ 59,00). As

    sobremesas incluem mil folhas com caramelo, pralin de avel e tangerina confit (R$

    26,00). (VEJA So Paulo, 29.abr.2010)

    Adega Santiago

    Endereo: Rua Sampaio Vidal, 1072, Jardim Paulistano/Shopping Cidade

    Jardim

    A adega Santiago trabalha com produtos orgnicos desde a abertura, em

    2006. Um bom exemplo a carne utilizada no prato bife da Adega. O restaurante

    tambm trabalha com ervas e folhas para saladas orgnicas que variam conforme a

    estao e suco natural. Com sua cozinha devotada a receitas ibricas, a casa

    estabeleceu-se como um dos melhores bares-restaurantes da cidade. O ambiente

    casual chique, conta com detalhes de madeira no teto e nas paredes e tons de cores

    fortes (verde e vermelho). Para comer, o arroz de polvo (R$ 68,00), com pedacinhos

  • 15

    de brcolis, extremamente mido, tenro e saboroso, e o pernil de vitela (R$ 44,00)

    assado no forno mostra-se uma tentao. (VEJA So Paulo, 29.abr.2010)

  • 16

    6 FATORES CHAVE PARA O SUCESSO

    A criao e o desenvolvimento deste novo negcio, alm da contribuio para

    uma vida saudvel, recheada de alimentos balanceados, nutritivos e saborosos, se

    faz necessrio no apenas o conhecimento do negcio, mas tambm dos fatores

    determinantes como um planejamento estratgico, definindo uma relao do

    ambiente interno e externo do negcio.

    Os principais fatores para o sucesso deste projeto so:

    Localizao fsica buscar locais com grandes polos comerciais;

    Atendimento com qualidade informao, cordialidade, agilidade no

    atendimento, so algumas maneiras de diferenciar o atendimento com a

    concorrncia;

    Qualidade da refeio e diversificao no cardpio produtos sem

    agrotxicos, alimentos frescos e saudveis, cardpios diversificados com

    tabelas nutricionais;

    Relacionamento com o cliente conhecer e fidelizar o cliente, de maneira

    a atender as necessidades nutricionais de forma saudvel e saborosa;

    Limpeza do ambiente ambientes limpos, agradvel, aconchegante e

    acolhedor;

    Fornecedores selecionados fornecedores certificados por entidades

    representativos do setor, tais como AAO Associao de Agricultura

    Orgnica de So Paulo, ANC Associao de Agricultura Natural de

    Campinas e Regio, APAN Associao dos Produtores de Agricultura

    Natural, entre outras.

  • 17

    7 ESTIMATIVA DA DEMANDA DE MERCADO

    A estimativa da demanda de mercado ser realizada a partir de pesquisas

    atravs do IBGE e guias especializados em restaurantes, para anlise da

    concorrncia. Sero consideradas visitas aos concorrentes diretos, para identificar

    pontos fortes e fracos dos restaurantes com o mesmo ramo de atuao. Esses

    fatores tambm sero considerados para definir a localizao do restaurante.

    De acordo com o Sebrae, para a abertura de um novo negcio, a primeira

    providncia que um empreendedor deve tomar desenvolver uma anlise

    mercadolgica.

    A pesquisa um recurso vital que serve para:

    Conhecer o perfil do cliente, ela fornece a caracterizao dos clientes nos

    aspectos quantitativos (potencial do mercado, participao da empresa no

    mercado, etc.) e qualitativos (estilo de vida, caractersticas

    comportamentais, hbitos de consumo, escolaridade, renda, etc.);

    Perceber a estratgia dos concorrentes e observar seus pontos fortes e

    fracos;

    Analisar os fornecedores e as empresas que fornecem produtos e

    servios: sistemas de vendas e distribuio, polticas de preos e

    cobrana;

    Qualidade dos produtos e servios.

    O objetivo possibilitar a avaliao comparativa de seus potenciais

    fornecedores e, a partir de certos critrios, definir a classificao deles para orientar

    o processo de compras, ou, se for o caso, de terceirizao das atividades. Serve

    tambm, para dimensionar o mercado, identificar o segmento de mercado mais

    lucrativo, detectar novas tendncias, avaliar a performance de seus produtos e

    servios, identificar a quantidade ou volume que o mercado capaz de absorver e

    que preos esses produtos podero ser vendidos. (SEBRAE, 2013)

  • 18

    7.1 DADOS DA CIDADE DE SO PAULO

    Tm cerca de 2,9 milhes de pessoas economicamente ativas com

    rendimento nominal mensal acima de 5 salrios mnimos (IBGE/SP,

    2010);

    A cidade recebeu 11,7 milhes de visitantes em 2010, sendo 10,1 milhes

    de turistas nacionais e 1,6 milho de estrangeiros;

    56,1% dos turistas vem a negcios, 22,4% para participar de eventos,

    10,9% a lazer, 4% para estudos, 2,6% para visitar parentes e amigos e

    2,5% para assuntos relacionados sade;

    sede de 38% das 100 maiores empresas privadas de capital nacional,

    68% dos grupos internacionais instalados no Brasil, 17 dos 20 maiores

    bancos, 8 das 10 maiores corretoras de valores, 31 das 50 maiores

    seguradoras, Bovespa a maior bolsa de valores da Amrica do Sul,

    Hospital das Clnicas o maior e mais renomado complexo hospitalar da

    Amrica Latina, Corrida de So Silvestre, que atrai em mdia 15 mil

    corredores de todo o mundo de cerca de 20 pases, Corrida de Frmula 1

    e Frmula Indy, e tantos outros eventos renomados como feiras e

    congressos, alm de vasta atividade cultural, turstica e gastronmica

    (Fonte: Prefeitura Municipal de So Paulo, 2010)

    7.2 ESTIMATIVA DE POTENCIAL DE CLIENTES

    Cerca de 1% das 2,9 milhes de pessoas economicamente ativas que

    tm rendimento nominal acima de 5 salrios mnimos;

    1% dos turistas (11,7 milhes) que vm a So Paulo.

    7.3 CLCULO DA DEMANDA

    Demanda (D = consumo per capita x populao)

    D = 3 refeies/ano x 146.000 = 438.000 pessoas/ano

    Demanda total do mercado em R$ (Q = nmero de clientes no mercado x

    quantidade de refeies mdio por ano x preo unitrio mdio)

    Q = 146.000 clientes x 3 refeies/ano x R$ 50,00 = R$ 2.190.000,00

  • 19

    8 A EMPRESA

    8.1 DESCRIO DA EMPRESA

    O Restaurante Orgnico - SABOR SADE uma empresa comercial do ramo

    gastronmico que tem como objetivo proporcionar uma alimentao saudvel e

    saborosa, atravs da utilizao de produtos orgnicos na preparao de suas

    refeies, sucos e sobremesas.

    8.1.1 DEFINIO DO TIPO DE SOCIEDADE

    O Restaurante Orgnico - SABOR SADE uma Micro Empresa de

    Sociedade Limitada, composta de quatro scios, cada um participando com 25% da

    quota empresarial, sendo que um deles ser o seu principal gerente, e os outros

    scios os responsveis pelo capital investido. A sociedade limitada possui regras

    simples e a responsabilidade dos scios limitada em relao s obrigaes

    assumidas pela empresa.

    8.1.2 PRODUTOS

    O Restaurante Orgnico - SABOR SADE oferece uma proposta de refeio

    natural orgnica no qual o prprio cliente escolhe, dentro dos itens oferecidos a sua

    opo de saladas molhos, grelhados, cremes/sopas e sucos naturais. Outra

    proposta tornar o horrio da refeio um momento de descontrao em um

    ambiente confortvel e de agradvel convivncia.

    Principais produtos oferecidos pelo Restaurante Orgnico - SABOR SADE:

    Saladas:

    Folhas verdes variadas com beterraba e queijo branco

    Ma verde com escarola e amndoas

    Folhas verdes com tomate e cenoura ralada

    Repolho roxo com ma verde e uva passa

    Rcula com tomate cereja, mussarela de bfala e cebola roxa

    Mix de folhas com tomate e palmito

  • 20

    Tomate, mussarela de bfala e agrio

    Molhos:

    1. Oriental (shoyu, azeite, limo e gengibre)

    2. Ros (maionese, creme de leite, ketchup, conhaque)

    3. Mix de sementes (linhaa, castanha do Par, amndoas, gergelim)

    4. Mostarda e mel (mel, mostarda, azeite, iogurte desnatado)

    5. Ervas e cottage (queijo cottage, limo, manjerico)

    6. Gorgonzola (iogurte natural, queijo gorgonzola, azeite, limo)

    Grelhados:

    Fil de frango

    Fil de Salmo/Anchova

    Fil mignon bovino

    Fil mignon suno

    Cremes e sopas:

    Palmito

    Cebola

    Espinafre

    Abbora

    Brcolis

    Caldo verde

    Sucos naturais:

    1. Laranja

    2. Melo

    3. Melancia

    4. Morango

  • 21

    5. Uva

    6. Tangerina

    7. Manga

    8. Kiwi

    9. Acerola

    10. Abacaxi

    Sucos naturais (combinados):

    10. Pssego, morango, abacaxi, uva e laranja

    11. Couve e laranja

    12. Abacaxi, hortel e limo

    13. Limo e manjerico

    14. Framboesa e laranja

    15. Erva doce com beterraba e ma

    16. Capim-santo com tangerina

    17. Abacaxi com couve

    18. gua de coco, kiwi e ma verde

    19. Cenoura, laranja e gengibre

    20. Laranja, acerola e cenoura

    Sobremesas:

    a) Tapioca doce ( recheios - coco, chocolate, doce de leite e frutas)

    b) Creme de mamo papaya

    c) Banana flambada com sorvete

    d) Sorvete orgnico (diversos sabores)

    e) Aa cremoso

  • 22

    8.1.3 Misso, viso e valores

    Nossa misso

    Proporcionar o prazer de apreciar um alimento totalmente saudvel, nutritivo,

    contribuindo com a sade e bem estar dos nossos clientes.

    Nossa viso

    Tornar-se uma referncia em restaurante orgnico no Brasil, buscando melhor

    atendimento, tanto com os clientes quanto com os fornecedores, mantendo uma

    alimentao nutricional equilibrada, saborosa e saudvel, valorizando um ambiente

    aconchegante e familiar.

    Nossos valores

    Proporcionar uma mudana nos hbitos alimentares com uma alimentao

    saudvel, sem agrotxicos, com uma gastronomia balanceada e orientao de um

    profissional.

    Variedade para garantir opes de cardpio todos.

    Atendimento com excelncia, respeitando sempre o paladar do cliente, mas

    tambm ajudando a buscar um cardpio balanceado, nutritivo e saboroso.

    Ambientes limpos, acolhedores e familiares, garantindo o prazer de estar e se

    sentir bem como se estivesse em casa.

    8.1.4 LOCALIZAO

    O Restaurante Orgnico - SABOR SADE est localizado no bairro de

    Pinheiros, prximo de grandes centros comerciais e financeiros, alm de residncias

    de alto padro. O local foi escolhido em funo da presena de diversas empresas

    de grande porte e do alto poder aquisitivo da populao residente na regio.

  • 23

    8.1.5 LEGALIZAO DA EMPRESA

    8.1.5.1 CONTRATO DE LOCAO

    Uma vez definido o imvel da localizao do Restaurante Orgnico - SABOR

    SADE, ser necessrio elaborar o contrato de locao comercial. O contrato de

    locao um instrumento jurdico celebrado entre o locador e o locatrio que

    estabelece regras claras e objetivas no sentido de que o locatrio receba e utilize o

    imvel cedido pelo locador, sob determinadas condies, mediante o pagamento de

    aluguel.

    Nas clusulas contratuais dever constar: a qualificao das partes, o objeto,

    o valor do aluguel, o ndice de reajuste, durao da locao, forma e local de

    pagamento do aluguel e outras que dizem respeito garantia locatcia, benfeitorias a

    serem realizadas no imvel pelo inquilino, multa e juros que incidiro em caso de

    atraso no pagamento do aluguel, obrigaes do locador e do locatrio. O prazo do

    contrato de locao deve ser compatvel com o tempo de retorno do investimento,

    pois o locador pode solicitar o imvel de volta de acordo com o seu interesse.

    8.1.5.2 LAUDO DE VISTORIA

    Toda edificao no Estado de So Paulo, s se consegue o habite-se da

    Prefeitura Municipal, se possuir a aprovao do imvel pelo Corpo de Bombeiros.

    Esta aprovao baseada na anlise prvia do projeto do edifcio, onde so

    exigidos nveis mnimos de segurana, previso de proteo contra incndio da

    estrutura do edifcio, rotas de fuga, equipamentos de combate a princpio de

    incndio, equipamentos de alarme e deteco de incndio e sinalizaes que

    orientem a localizao dos equipamentos e rotas de fuga. Na fase de vistoria, so

    verificadas no local as exigncias dos projetos previamente aprovados durante a

    fase de anlise pelo Corpo de Bombeiros.

    8.1.5.3 DENOMINAO SOCIAL

    O nome da firma ou a denominao social da empresa DEMV Refeies

    Orgnicas Ltda., e cujo nome de fantasia Restaurante Orgnico SABOR

    SADE.

  • 24

    A inscrio do nome da empresa (firma ou denominao social) no respectivo

    rgo de registro (Junta Comercial), assegura o seu uso exclusivo, no mesmo ramo

    de atividade, nos limites do Estado em que a empresa foi registrada. Entretanto, se

    for estender a proteo e o uso com exclusividade do nome (marca) da empresa

    para todo o territrio nacional, deve-se requerer o registro no Instituto Nacional de

    Propriedade Industrial INPI. Deve-se verificar na Junta Comercial se no h outra

    sociedade registrada com o mesmo nome.

    8.1.5.4 ELABORAO DO CONTRATO SOCIAL

    O contrato social representa para a empresa (pessoa jurdica), o que a

    certido de nascimento representa para as pessoas fsicas. Neste contrato devem

    constar clusulas exigidas pela legislao em vigor, que estabeleam regras a

    serem observadas pelos scios, inclusive os direitos e deveres de cada um.

    As clusulas necessrias de um contrato social:

    Tipo societrio;

    Qualificao completa dos scios;

    Endereo completo da empresa;

    Nome empresarial (firma ou denominao social);

    Objeto social (indicao da atividade da empresa);

    Capital social (quantia necessria para a empresa iniciar suas atividades);

    Valor da quota de cada scio no capital social;

    Responsabilidade limitada dos scios;

    Forma de convocao das reunies ou assembleias;

    Nomeao do administrador e seus poderes;

    A participao de cada scio nos lucros e nas perdas;

    Excluso ou falecimento de scio;

    Regulamentar a cesso de cotas sociais;

    Foro de eleio (indicao do juzo em que dever ser resolvida controvrsias);

    Prazo de durao da empresa.

    8.1.5.5 REGISTRO DO CONTRATO SOCIAL

  • 25

    O contrato social deve ser registrado na Junta Comercial JUCESP, ser

    apresentado em quatro vias de igual teor, com todas as folhas rubricadas, e a ltima

    assinada pelos scios e testemunhas, juntamente com os seguintes documentos:

    Cpia do IPTU do imvel onde ser a sede da empresa;

    Contrato de locao registrado em cartrio;

    Cpia autenticada do RG e CPF dos scios;

    Cpia autenticada do comprovante de endereo dos scios.

    8.1.5.6 INSCRIO NA RECEITA FEDERAL

    Todas as pessoas jurdicas esto obrigadas a se inscrever na Receita Federal

    para obteno do Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica CNPJ.

    O contrato social deve ser registrado na Junta Comercial JUCESP, onde

    deve ser apresentado em quatro vias.

    8.1.5.7 INSCRIO NA SECRETARIA DA FAZENDA

    O fato de restaurante realizar vendas de mercadorias faz com que ela seja

    contribuinte do ICMS e, consequentemente, est obrigado a se registrar na

    Secretaria da Fazenda do Estado de So Paulo, para obteno da Inscrio

    Estadual (IE). Este registro deve ser feito junto ao Posto Fiscal Eletrnico da

    Secretaria da Fazenda, pela internet, no endereo www.pfe.fazenda.sp.gov.br,

    servios eletrnicos abertura: Deca inicial, onde se encontra um guia de

    preenchimento, se necessrio.

    8.1.5.8 INSCRIO NA PREFEITURA MUNICIPAL

    Todas as pessoas jurdicas estabelecidas no municpio de So Paulo que

    desenvolvam algum tipo de atividade esto sujeitas inscrio no Cadastro de

    Contribuintes Mobilirios (CCM) do municpio. A inscrio, que gratuita, realizada

    no Departamento de Rendas Mobilirias da Secretaria de Finanas o Municpio de

    So Paulo e deve ser procedida no prazo de 30 dias contados do incio da atividade.

    8.1.5.9 REGISTRO NO CONSELHO REGIONAL DE NUTRIO

  • 26

    Empresas constitudas com atividades ligadas nutrio e alimentao, como

    o caso dos restaurantes, devem registrar-se no Conselho Regional de Nutrio. As

    atividades s podero ser desenvolvidas com a participao e responsabilidade

    tcnica de um nutricionista.

    8.1.5.10 LICENA DE FUNCIONAMENTO

    Os estabelecimentos que produzem e/ou manipulam alimentos, somente

    podero funcionar no Estado de So Paulo, mediante licena de funcionamento e

    alvar expedido pela autoridade sanitria competente. Para a concesso da licena

    e alvar, os estabelecimentos devem estar cadastrados no Cadastro Municipal de

    Vigilncia Sanitria CMVS, do Sistema Estadual de Vigilncia Sanitria SEVISA.

    Aps obteno do alvar de funcionamento, deve-se solicitar a caderneta de

    controle sanitrio junto Secretaria Municipal de Abastecimento SEMAB. A vistoria

    no estabelecimento segue o cdigo sanitrio vigente e feita anualmente pelos

    fiscais da prefeitura.

    8.1.6 MARCA E LOGOMARCA

    A marca do Restaurante Orgnico - SABOR SADE est representado na

    figura abaixo, e composta do nome de fantasia SABOR SADE e com a

    logomarca, cuja representao grfica uma planta no formato do globo mundial.

    RESTAURANTE ORGNICO

  • 27

    8.1.7 CARACTERSTICAS ARQUITETNICAS

    O projeto de arquitetura do restaurante est relacionado com o conceito de

    um servio rpido e ao mesmo tempo proporcionando um ambiente agradvel e de

    descontrao para que

    nossos clientes possam desfrutar o espao com tranquilidade e conforto.

    Desta forma, a ideia fazer um restaurante com o conceito de transmitir

    sade e qualidade no somente na alimentao que ser servida, mas tambm no

    espao.

    Para a identidade visual do restaurante, foram desenvolvidos nome, logotipo,

    sinalizao, cardpio e carto de visitas.

    A arquitetura externa ser concebida a partir de materiais rsticos e muito

    verde, que daro a viso da integrao do homem com a natureza.

    Internamente, a ideia criar um ambiente bem iluminado e com plantas para

    completar a proposta da fachada. Para isso, sero utilizadas cores em tons pastis

    nos pisos e mobilirios e objetos coloridos na decorao, para representar a

    natureza abundante, que ser completada com o projeto de paisagismo.

  • 28

    8.1.7.1 Layout interno

    8.2 Anlise mercadolgica

    8.2.1 FORNECEDORES

    Uma pesquisa de mercado uma etapa de grande importncia a fim de

    montar um cadastro dos fornecedores capazes de atender s necessidades do

    negcio. Os fornecedores devem ser escolhidos com base nos prazos de entrega,

    na qualidade dos produtos, na presteza do atendimento, na capacidade de inovar e

    resolver problemas e no desenvolvimento de solues especficas.

    Os produtos como frutas, verduras e legumes, deve-se ficar atento

    sazonalidade destes alimentos. Perodos de entressafra e escassez de produtos

    podem dificultar a aquisio da matria-prima, alm de encarecer os custos e

    comprometer a lucratividade do negcio.

  • 29

    Portanto, recomenda-se o cadastro, qualificao e certificao de vrios

    fornecedores, dentre eles produtores, distribuidores e importadoras de produtos

    orgnicos.

    A compra de folhas pode ser diria, a compra de frutas e legumes pode ser

    em dias alternados. Produtos no perecveis ou congelados podem ser adquiridos

    em prazos mais elsticos. Muitos distribuidores oferecem o servio delivery, o que

    traz mais conforto e agilidade ao processo produtivo.

    As grandes indstrias trabalham com duas estratgias distintas de

    distribuio: prpria ou por distribuidores. Na distribuio prpria, seus

    departamentos de anlise de crdito so meticulosos e burocrticos, pois trabalham

    com poucos clientes e grandes pedidos. J os distribuidores tm mais agilidade de

    faturamento e entrega, pois trabalham com vrios clientes e pedidos fracionados.

    Desde a reduo da inflao com o Plano Real, os restaurantes tm optado

    por diminuir o volume e aumentar a frequncia de compras para administrar melhor

    os estoques e diminuir o capital parado em mercadorias. Com isso, possvel

    reduzir a rea de estoque e armazenamento refrigerado. Pequenos fornecedores,

    produtores, associaes e cooperativas no so capazes de garantir um

    fornecimento confivel e variado.

    8.2.2 MATRIZ DO VIGOR COMPETITIVO

    Na elaborao do quadro para anlise do vigor competitivo, realizado atravs

    de pesquisa, tivemos os seguintes resultados:

  • 30

    Fatores chave de sucesso

    Peso

    Restaurante Sabor Sade

    Empresa A Empresa B

    Nota Pond Nota Pond Nota Pond

    Localizao Fisica

    15% 3 0,45 4 0,60 2 0,30

    Qualidade da Refeio

    10% 4 0,40 4 0,40 3 0,30

    Variedade do Cardpio

    10% 3 0,30 4 0,40 2 0,20

    Relacionamento com os Clientes

    10% 4 0,40 4 0,40 3 0,30

    Ambiente Confortvel

    5% 4 0,20 5 0,25 3 0,15

    Fornecedores Selecionados

    5% 3 0,15 4 0,20 2 0,10

    Preo das Refeies

    15% 3 0,45 1 0,15 5 0,75

    Marca Forte no Mercado

    30% 1 0,30 3 0,90 2 0,60

    100%

    2,65

    3,30

    2,70

    - Para melhorar a posio competitiva do Restaurante Orgnico - SABOR

    SADE necessrio atuar nas posies onde se observa baixas

    pontuaes:

    Fortalecimento da marca, atravs de divulgao nas diversas mdias

    existentes;

    Melhorar o preo, com a reduo de custos nas negociaes de compras

    junto aos fornecedores e com reduo de perdas dirias dos alimentos.

    Aumentar a variedade de cardpio, efetuando pesquisa junto aos seus

    clientes e potenciais clientes, adequando aos seus desejos de consumo.

    8.2.3 ANLISE SWOT

    Para a abertura de um negcio essencial que se faa uma pesquisa de

    mercado com uma anlise do macroambiente e setorial, para que o empreendedor

    esteja preparado para toda situao que a empresa possa vir a sofrer.

  • 31

    A anlise SWOT baseada em dois conceitos: (1) fatores internos e externos

    empresa; (2) aspectos positivos e negativos. A combinao destes conceitos

    geram 4 categorias base para a anlise SWOT: (1) foras potenciais internas, (2)

    fraquezas potenciais internas, (3) oportunidades potenciais externas e (4) ameaas

    potenciais externas.

    Para a abertura de um negcio essencial que se faa uma pesquisa de

    mercado com uma anlise do macroambiente e setorial, para que o empreendedor

    esteja preparado para possveis ameaas, oportunidades, foras e fraquezas que a

    empresa pode vir a sofrer.

    A partir de brainstorming gerado entre os scios, relacionamos abaixo a

    descrio da anlise SWOT do Restaurante Orgnico SABOR SADE.

    8.2.3.1 FORAS POTENCIAIS INTERNAS

    Comida saudvel

    Variedade no cardpio

    Ambiente aconchegante

    Atendimento rpido e eficaz

    Preo acessvel

    tima localizao

    Fcil acesso

    Fornecedores selecionados e certificados

    Sugestes nutricionais em cardpio

    Compromisso de fidelizao de clientes

    Qualidade dos produtos e servios

    Estacionamento no local

    8.2.3.2 FRAQUEZAS POTENCIAIS INTERNAS

    Resistncia por parte dos consumidores para uma alimentao mais

    saudvel

    Divulgao e fortalecimento da marca no mercado

    Custo elevado na composio do cardpio

    Quantidade limitada de fornecedores qualificados e certificados

  • 32

    Oferta de cardpio ao pblico infantil

    Inexperincia dos proprietrios

    Tempo para conquistar e manter clientes fixos

    8.2.3.3 OPORTUNIDADES POTENCIAIS EXTERNAS

    a) Mudana de hbitos alimentares, buscando melhorar a sade fsica

    b) Maior acessibilidade dos produtos

    c) Aumento da renda da populao

    d) Busca por vida mais saudvel

    e) Preveno do meio ambiente, voltado para alimentos no agrotxicos

    f) Crescimento do mercado consumidor, em busca de novas opes de

    refeies naturais e orgnicas

    g) Promoo da qualidade de vida

    8.2.3.4 AMEAAS POTENCIAIS EXTERNAS

    1. Concorrncia externa focada em alimentos saudveis

    2. Poucos fornecedores certificados

    3. Tradicionais fast-food com vastos sistemas de distribuio

    4. Restaurantes com entregas delivery

    5. Falta de hbito das pessoas de consumir refeies naturais

  • 33

    9 PLANO ESTRATGICO

    9.1 OBJETIVOS E METAS

    O Restaurante Orgnico SABOR SADE projeta crescimento anual entre

    30 a 50% atravs de diversas aes de marketing na divulgao de seus produtos.

    9.2 ESTRATGIAS

    Segundo Kotler (2003) o planejamento estratgico consiste no

    desenvolvimento de estratgias de longo prazo que assegurem a sobrevivncia e o

    crescimento da empresa. O alinhamento estratgico de uma empresa fundamental

    para uma boa implementao e elaborao das estratgias, ao mesmo tempo em

    que estes definem o papel de marketing da empresa.

    Uma vez definido o pblico-alvo e o segmento de mercado, o prximo ponto

    decidir o marketing mix ou os 4 Ps mais adequados para conquist-los: o produto, o

    preo, praa e promoo.

    9.2.1 ESTRATGIAS DE PRODUTO

    Produto a combinao de bens e servios que a empresa oferece ao

    mercado alvo (KOTLER, 1998). Os produtos que se diferenciam por serem

    inovadores so aqueles que agregam diferenciao competitiva para a empresa

    frente aos concorrentes.

    Fazem parte da definio do produto, definies de caractersticas tais como:

    variedade, qualidade, nome, embalagem, tamanho e servios.

    Atravs do produto o consumidor ir perceber a empresa, atestar suas

    qualidades e satisfazer ou no seus desejos e necessidades. O esforo no intuito de

    satisfazer a expectativa dos clientes um fator fundamental de diferenciao

    competitiva.

    A variedade de produtos que a empresa oferece pode ser um importante fator

    de diferenciao perante seus concorrentes.

  • 34

    O conjunto de decises estratgicas de marketing referente a linha de

    produtos chamado de composto de produtos. Segundo Kotler (1998) as decises

    do composto de produtos tem quatro dimenses: amplitude, extenso, profundidade

    e consistncia.

    A amplitude refere-se ao nmero de linhas de produtos, extenso refere-se ao

    nmero de itens de produto de cada linha, profundidade refere-se ao nmero de

    verses de produtos e consistncia refere-se ao nvel de semelhana entre as linhas

    e os produtos em relao matria-prima, qualidade e imagem.

    O profissional de marketing da empresa ir decidir se lanar novas linhas de

    produtos, novos itens em cada linha, ou novas verses para os produtos existentes.

    Tambm deve definir o nvel de consistncia entre as diversas linhas de produtos.

    O objetivo principal da definio da variedade de produtos atender as

    necessidades e preferncias do pblico-alvo, j que o produto o principal aspecto

    do composto de marketing no item satisfao do consumidor.

    A qualidade e padronizao dos produtos tambm um do objetivo da

    empresa, pensando nisso ser desenvolvido o manual da cozinha que ter as

    receitas, fichas tcnicas, tipos, peso ou quantidade de ingredientes, equipamentos a

    ser usados e, controle de estoques e de qualidade de produtos.

    Os produtos sero sempre de excelente qualidade, com fornecedores fixos da

    maioria dos produtos.

    O lanamento de novos produtos um componente muito importante na

    estratgia de marketing. Implantaremos uma poltica de gerao e triagem de novas

    ideias, buscando permanentemente novos servios e novos produtos.

    Os funcionrios sero premiados sempre que novos produtos ou servios

    forem desenvolvidos e lanados com base nas suas ideias.

    9.2.2 ESTRATGIAS DE PREO

    Com o objetivo de mudar o hbito alimentar com produtos diversificados,

    saborosos e nutritivos, o restaurante Sabor e Sade fixou em seus produtos preos

    acessveis para entrar no mercado, expandindo a demanda de seus produtos e com

    isso atendendo grande parte da populao.

  • 35

    Quando a empresa vai ofertar um produto ou servio para um cliente, h o

    pressuposto bsico de que este produto ou servio ser utilizado para suprir uma

    necessidade. fundamental, desta forma, que o produto ou servio que a empresa

    est oferecendo efetivamente possa corresponder s necessidades dos clientes. Por

    esta necessidade suprida, o cliente estar disposto a pagar uma determinada

    quantia de recursos denominada preo.

    Para tanto, foram feitas pesquisas para comparao de preos em alguns

    restaurantes concorrentes que esto localizados em Pinheiros e nos bairros

    prximos da regio.

    Todo administrador precisa tomar conhecimento do preo praticado pela

    concorrncia. Muitos clientes, antes de comprarem determinado produto, pesquisam

    o preo do concorrente para verificarem se est de acordo com o preo da empresa

    na qual esperam adquirir determinado produto. Se essa condio no for realmente

    verificada, a soluo adquirir o produto do concorrente. Outro fator a ser

    considerado em relao concorrncia diz respeito sua reao quando ocorrem

    modificaes em preos, seja aumentando ou diminuindo.

    O preo implica razes tanto para os consumidores quanto para os

    vendedores. Ao compra um determinado produto, espera-se que o mesmo possa

    satisfazer desejos e necessidades. Dessa forma, torna-se mais conveniente pagar

    um pouco mais por um determinado produto, quanto desde j se sabe que tal

    produto consegue atuar melhor do que outro.

    Preos definidos pelo Restaurante Orgnico SABOR SADE:

    Saladas: R$ 12,00

    Grelhados:

    Frango - R$ 15,00

    Salmo - R$ 20,00

    File Mignon Bovino - R$18,00

    Fil Mignon Suno - R$18,00

  • 36

    Sopas: R$ 15,00

    Sucos simples: R$ 6,00

    Sucos combinados: R$ 8,00

    Molhos: R$ 4,00

    9.2.3 ESTRATGIAS DE PRAA

    A forma como os produtos so distribudos to importante como outros

    fatores e pode acrescentar valor aos produtos e servios, garantindo a essencial

    vantagem competitiva. A eficcia da distribuio acrescenta no s valor ao produto,

    como tambm reduz custos.

    Mais do que bons produtos com preos justos e promoes adequadas, a

    busca da satisfao dos clientes deve levar em considerao a comodidade e a

    convenincia para encontrar esses produtos no lugar certo e no momento certo.

    Os produtos oferecidos pelo Restaurante Orgnico Sabor Sade, sero

    comercializados no prprio local fsico do empreendimento alimentcio, localizado em

    posio estratgica, de fcil acesso na regio de Pinheiros, dispondo-se de uma

    rea confortvel, de agradvel qualidade e comodidade, objetivando a plena

    satisfao de sua clientela. O Restaurante Orgnico Sabor Sade priorizou de

    maneira eficiente o treinamento de seus funcionrios para que a interao entre

    servio e cliente se estabelea de maneira satisfatria.

    Existem vrias definies para logstica, considerando nosso material de

    estudo podemos dizer que gerir de forma estratgica e adequada os processos de

    aquisio, movimentao, armazenamento e distribuio de produtos, sejam eles

    matria-prima, produto em processo, produto acabado ou servio.

    A logstica um processo que segundo Ballou (2009), tornou-se um assunto

    vital nas empresas, pois tanto os seus recursos quanto os seus consumidores esto

    espalhados em uma ampla rea geogrfica, sendo tarefa da logstica diminuir o

    hiato entre a produo e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e

    servios quando e onde quiserem e na condio fsica que desejarem (BALLOU,

    2009, p.17).

  • 37

    A misso da logstica conforme Bowersox e Closs (2001, p.23) um esforo

    integrado com o objetivo de ajudar a criar valor para o cliente pela menor custo

    possvel.

    Considerando o nosso projeto um empresa de servio a logstica de

    distribuio ou canal de distribuio que ocorrer o encontro da empresa com seu

    consumidor final, um grande desafio que tem impacto direto na tarefa de satisfazer

    as necessidades dos clientes.

    9.2.4 ESTRATGIAS DE PROMOO

    A estratgia de promoo ser direcionada atravs da pesquisa de mercado

    efetuada, onde foram identificados os pontos fortes e fracos, bem como o pbico-

    alvo.

    Para o fortalecimento da marca, identificado atravs da pesquisa de mercado,

    ser efetuada divulgao atravs de panfletos, jornais, revistas e veiculao atravs

    de comerciais de rdio.

    Os panfletos sero distribudos trs vezes por semana, nas imediaes do

    bairro de Pinheiros e nos centros comerciais da regio.

    Atravs da distribuio de panfletos sero divulgados promoes para pratos

    especficos ou para ganhar uma sobremesa na compra de um prato, com o objetivo

    de atrair novos clientes atravs das promoes com preos mais atrativos e,

    consequentemente, fideliz-los. Com a mesma finalidade, ser efetuada a

    divulgao atravs dos demais canais de comunicao.

    Outra estratgia identificada para fidelizar os clientes e divulgar o negcio

    est relacionada ao atendimento e tratamento dos clientes. Afinal, cliente satisfeito

    gera novos clientes e o atendimento humanizado, ou seja, a simpatia, bom

    atendimento e ateno, fazem a diferena.

    A divulgao do restaurante, informaes sobre novidades no cardpio, bem

    como as promoes sero encaminhas por e-mail, para os clientes que fizerem seus

    cadastros no restaurante.

    O restaurante tambm contar com uma pesquisa de satisfao, com

    sugestes de melhoria no atendimento, para identificar o grau de satisfao dos

    clientes. Atravs dessa pesquisa, sero coletados dados sobre o que os clientes

    gostariam de sugerir para o cardpio, bem como a opinio dos mesmos sobre os

  • 38

    preos praticados e a qualidade dos servios prestados. Para motivar o

    preenchimento da pesquisa, sero oferecidos um brinde, como vale sobremesa para

    a prxima visita.

    10 PLANEJAMENTO DAS OPERAES

    10.1 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS ESTRUTURAIS

    A estrutura fsica do negcio deve atender legislao especfica para esse

    fim, da qual a instalao dever ser mantido em perfeitas condies de ordem e

    higiene, no que se refere ao pessoal e os materiais, conforme a Portaria CVS-6/99

    do Centro de Vigilncia Sanitria da Secretaria de Sade do Estado de So Paulo.

    Para adequar a instalao nas condies previstas pela legislao sero

    necessrios investimentos, alm de reformas para adequao de todas as reas do

    projeto.

    A aquisio de materiais (equipamentos, mveis e produtos) tambm devem

    ser dimensionados para avaliao da viabilidade econmica do negcio.

    O tamanho do quadro funcional de suma importncia para o sucesso da

    empresa, pois dependemos de pessoas na questo da produtividade e qualidade

    dos produtos e servios oferecidos e recursos humanos demandam custos.

    Na fase inicial do projeto, o horrio de funcionamento ser de tera a

    domingo, com fornecimento somente de almoo.

    10.1.1 Processos operacionais

    O layout dever ser bastante funcional e as reas internas integradas, facilitando

    a movimentao tanto de clientes como dos colaboradores.

    As principais reas que comporo o Restaurante Orgnico - SABOR SADE

    so: salo principal, espao para espera, sanitrios, cozinha, almoxarifado, escritrio

    administrativo e um sanitrio exclusivo dos colaboradores.

    No salo principal sero disponibilizados 46 cadeiras em 14 posies de mesas

    que podero ser desmembradas ou unidas conforme necessidade do pblico.

  • 39

    Na cozinha sero disponibilizados todos os equipamentos bsicos como fogo

    industrial, refrigerador e freezer, liquidificador, processador, espremedor de frutas e

    balces de preparao.

    Ao lado da cozinha, teremos o almoxarifado de estoque de materiais onde sero

    armazenados os todos os produtos oferecidos pelo restaurante.

    O projeto contar ainda com um escritrio administrativo para os trmites

    comerciais e de gerenciamento do negcio.

    O fluxo de trabalho consiste em:

    a) A recepcionista recebe o cliente na entrada dando-lhes boas vindas;

    b) O cliente se encaminha para a mesa de sua escolha;

    c) Atravs do cardpio disponvel da mesa, o cliente escolhe a refeio;

    d) O garon aguarda a chamada do cliente e anota os pedidos, esclarecendo os

    questionamentos, se houver;

    e) Aps pronto, a refeio e seus acompanhamentos so levados at o cliente;

    f) O garon aguarda eventual pedido de bebida e/ou sobremesa, por parte do

    cliente e faz o atendimento, se for o caso;

    g) Ao final da refeio o cliente passa no caixa e faz o pagamento.

    10.1.2 Estrutura organizacional e recursos humanos

    a) Estrutura do organograma

  • 40

    b) Quadro de pessoal

    O quadro de colaboradores do Restaurante Orgnico SABOR SADE, ser

    composta da seguinte equipe:

    Um dos scios ser o Gerente do negcio, ficando responsvel pela parte

    financeira e da operao geral do restaurante.

    1 Supervisor administrativo

    1 Chefe de cozinha

    2 Garons

    1 Recepcionista

    1 Caixas

    3 Ajudantes de cozinha

    Teremos ainda o apoio de servios terceirizados como o de Nutricionista,

    Tcnico de Informtica e dos servios de limpeza.

    c) Tipo de vnculo trabalhista

    GERENTE

    CHEFE ADMINISTRATIVO

    GARON RECEPCIONISTA CAIXA

    CHEFE DE COZINHA

    AUXILIAR

  • 41

    Os colaboradores do Restaurante Orgnico SABOR SADE sero

    contratados e remunerados seguindo o regime da Consolidao das Leis do

    Trabalho CLT, mensalista, com 44 horas de trabalho semanais.

    A equipe de apoio terceirizado, como nutricionista, tcnico de informtica e

    servios de limpeza, seguiro regimes adotados por suas empresas.

    d) Folha de pagamento

    Funo Quant. Salrio Unitrio R$ Total R$

    Gerente 1 3.000,00 3.000,00

    Tcnico administrativo 1 1.700,00 1.700,00

    Chefe de cozinha 1 1.800,00 1.800,00

    Recepcionista 1 1.200,00 1.200,00

    Caixa 1 1.000,00 1.000,00

    Garon 2 1.000,00 2.000,00

    Auxiliar de cozinha 3 950,00 2.850,00

    Total 10 13.550,00

    Considerando os encargos sociais como empresa optante pelo Simples

    Nacional, a previso da folha de pagamentos do Restaurante Orgnico SABOR

    SADE, ser de:

    Total da Folha de pagamento mensal R$ 13.550,00

    Encargos sociais - % 73

    Total R$ 23.442,00

    e) Encargos sociais

    Encargos sociais das empresas optantes pelo Simples Nacional enquadrados

    nos anexos I, II, III e V da Lei Complementar 123/2006:

    Tabela A

    01 - INSS -

    02 - SESI/SESC -

    03 - SENAI/SENAC -

    04 - SEBRAE -

    05 - INCRA -

  • 42

    06 - Salrio-Educao -

    07 - Risco Acidente Trabalho (RAT) -

    08 - FGTS 8%

    Total 8%

    Tabela B

    09 - Repouso Semanal Remunerado 22,66%

    10 - Frias 12,58%

    11 - Feriados 4,31%

    12 - Aviso-prvio 2,45%

    13 - Auxlio-Doena (Previdencirio/Acidentrio) 1,42%

    14 - 13 Salrio 10,79%

    15 - Faltas Legais 0,28%

    16 - Licena-paternidade 0,02%

    Total 54,51%

    Tabela C

    17 - Multa rescisria de 40% do FGTS nas dispensas sem justa causa 4,94%

    18 - Adicional 10% referente a Lei Complementar n 110/01 1,23%

    Total 6,17%

    Incidncias da Tabela A sobre a Tabela B(0,08 x 0,5451) = 4,36%

    Total dos Encargos (A + B + C) = 73 %

    f) Benefcios

    E empresa buscar recursos humanos que morem nas proximidades da

    instalao, pensando na mobilidade dos colaboradores, facilitando o seu

    deslocamento e promovendo mais qualidade de vida para cada um deles. Assim, a

    empresa deixar de ter gastos com o quesito transporte de seus colaboradores.

    Como o foco da empresa oferecer refeies, todos os colaboradores tero

    uma refeio diria, alm do lanche, oferecidos como benefcio.

    A taxa de servio inclusos nas contas dos clientes sero acumulados e

    divididos semanalmente entre todos os colaboradores, igualmente.

  • 43

    10.1.3 Definio de investimentos em ativos permanentes

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    A EQUIPAMENTOS DE COZINHA

    Fogo a gs 6 bocas 1 1.700,00 1.700,00

    Geladeira industrial 4 portas 1 4.000,00 4.000,00

    Freezer horizontal 1 2.000,00 2.000,00

    Fritadeira eltrica 1 400,00 400,00

    Liquidificador industrial 1 300,00 300,00

    Forno eltrico at 300 C 1 500,00 500,00

    Forno de Microondas 1 800,00 800,00

    Cortador de frios 1 700,00 700,00

    Extrator de sucos 1 170,00 170,00

    Processador de legumes 1 540,00 540,00

    Sistema de exausto 1 1.200,00 1.200,00

    SUBTOTAL 12.310,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    B UTENSLIOS PARA COZINHA

    Jogo de facas 1 120,00 120,00

    Frigideiras 5 30,00 150,00

    Panelas de diversas capacidades 10 65,00 650,00

    Panela de presso 2 410,00 820,00

    Bacias plsticas tamanhos variados 15 6,00 90,00

    Peneiras 2 15,00 30,00

    Abridores de lata 2 12,00 24,00

    Saca rolhas 1 18,00 18,00

    Esptulas 5 5,00 25,00

    Ralador de queijo 1 25,00 25,00

    Garfos 4 8,00 32,00

    SUBTOTAL 1.994,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    C INSTALAES PARA COZINHA

    Pias 2 300,00 600,00

    Bancada 2 800,00 1.600,00

    Mesa de apoio 2 180,00 360,00

    Prateleira 8 200,00 1.600,00

    Armrio 2 350,00 700,00

    Lixeira 2 100,00 200,00

  • 44

    SUBTOTAL 5.060,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    D INSTALAES PARA BANHEIRO CLIENTES

    Pias 4 85,00 340,00

    Vaso sanitrio 4 200,00 800,00

    Espelho 2 80,00 160,00

    Torneiras 4 70,00 280,00

    SUBTOTAL 1.580,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    E MVEIS PARA SALO DE REFEIES

    Mesa 25 160,00 4.500,00

    Cadeira 50 70,00 3.500,00

    Microcomputador 2 1.200,00 2.400,00

    Balco para caixa 1 800,00 800,00

    Cadeiras para crianas 5 95,00 475,00

    SUBTOTAL 11.175,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    F UTENSLIOS PARA SALO DE REFEIES

    Pratos 150 5,00 750,00

    Pratos para sobremesa 150 4,00 600,00

    Pares de talheres (garfo e faca) 150 7,00 1.050,00

    Pares de talheres sobremesa (garfo e faca) 150 6,50 975,00

    Colheres de sobremesa 120 3,00 360,00

    Colheres de sopa 60 3,00 180,00

    Xcaras de caf 60 2,50 150,00

    Copos diversos 400 3,00 1.200,00

    Taas para sorvete/sobremesa 60 3,80 228,00

    Esptulas para sorvete 2 20,00 40,00

    Bandejas 6 25,00 150,00

    Paliteiros e saleiros 40 12,00 480,00

    Lixeiras 3 100,00 300,00

    SUBTOTAL 6.463,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    G MVEIS E EQUIPAMENTOS PARA ESCRITRIO

    Mesa 1 250,00 250,00

    Cadeira 3 120,00 360,00

    Telefone 2 80,00 160,00

  • 45

    Microcomputador 1 1.200,00 1.200,00

    Impressora/fax 1 300,00 300,00

    Armrios 3 400,00 1.200,00

    Roteador 2 120,00 240,00

    Software 1 400,00 400,00

    Calculadora 2 25,00 50,00

    SUBTOTAL 4.160,00

    ITEM QTD VL. UNIT VL. TOTAL

    H OUTROS (Pr-operacionais)

    Reforma do Restaurante 1 10.000,00 10.000,00

    Nutricionista 1 2.000,00 2.000,00

    Marketing e diversos 1 3.000,00 3.000,00

    Grfica 1 3.000,00 3.000,00

    SUBTOTAL 18.000,00

    TOTAIS (A+B+C+D+E+F+G+H) 60.742,00

    DIVERSOS 30% 18.222,60

    TOTAL 78.964,60

    10.2 PREMISSAS OPERACIONAIS

    10.2.1 Volume e preos unitrios de vendas

    Produtos oferecidos Qtd. ms Vl. Unit. Vl. Total

    Prato principal - frango 400 15,00 6.000,00

    Prato principal - salmo 320 20,00 6.400,00

    Prato principal fil mignon bovino 600 18,00 10.800,00

    Prato principal fil mignon suno 300 18,00 5.400,00

    Saladas 1.000 12,00 12.000,00

    Molhos 400 4,00 1.600,00

    Sopas 400 15,00 6.000,00

    Suco simples 1.500 6,00 9.000,00

    Sucos combinados 1.000 8,00 8.000,00

    Sobremesas 800 14,00 11.200,00

    TOTAL 76.400,00

    10.2.2 Dedues de vendas

  • 46

    O nosso ramo de atividade se enquadra no Cadastro Nacional de Atividades

    Econmicas - CNAE-56.11-2 (Restaurantes e outros estabelecimentos de servios

    de alimentao e bebidas) que segrega receitas do Anexo I do regime do Simples

    Nacional.

    Assim, todos os impostos a serem recolhidos por cada venda realizada, so

    substitudos por uma alquota nica constante na tabela do Anexo I:

    Receita Bruta Anual Alquota IRPJ CSLL COFINS PIS CPP ICMS

    De R$ 900.000,00 a

    R$ 1.080.000,00

    8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82%

    O recolhimento da alquota de 8,28% referente aos tributos dever ser

    efetuado mediante o DAS Documento de Arrecadao do Simples Nacional.

    10.2.3 Estrutura de gastos variveis (exceto pessoal)

    O custo varivel ou gasto varivel refere-se a toda despesa que varia na

    mesma proporo das vendas, os valores dependem do volume produzido ou

    volume das vendas realizadas.

    Considerando o Restaurante SABOR SADE o maior gasto varivel est em

    matria prima utilizada para preparar as refeies, conforme tabela abaixo, porm

    podemos contar como gastos variveis:

    Gs;

    Embalagem (caso o cliente queira levar para viagem);

    Impostos sobre vendas;

    Comisses ou gorjetas;

    Despesas financeiras, como pagamento de taxas de cartes de crditos e

    dbitos;

    Manuteno e equipamentos.

    TABELA Verduras e legumes

  • 47

    tem Unid. medida CUSTO/unid. Quant. Total

    Abbora sc / 23 kg 15,00 6 90,00

    Alface americana cx. / 6,5 kg 8,00 20 160,00

    Alface crespa cx. / 6,5 kg 7,00 20 140,00

    Alface lisa cx. / 7 kg 7,00 20 140,00

    Alface americana cx. / 6,5 kg 8,00 20 160,00

    Agrio m / 400 g 0,80 100 80,00

    Beterraba cx. / 23 kg 25,00 6 150,00

    Brcolis m / 500 g 1,00 100 100,00

    Cebola sc / 20 kg 22,00 5 110,00

    Cenoura cx. / 23 kg 22,00 6 132,00

    Couve manteiga m / 400 g 0,80 100 80,00

    Couve flor unidade 1,00 100 100,00

    Escarola cx. / 7 kg 7,00 20 140,00

    Espinafre m / 500 g 0,80 100 80,00

    Repolho unidade 0,80 100 80,00

    Rcula (hidropnica) pct. / 300 g 1,50 100 150,00

    Tomate cx. / 21 kg 28,00 6 168,00

    Tomate cereja cx. / 3 kg 10,00 40 400,00

    SUBTOTAL (A) 2.460,00

    TABELA - Frutas

    tem Unid. medida CUSTO/unid. Quant. Total

    Acerola cx. / 1,5 kg 8,00 20 80,00

    Abacaxi unidade 4,30 50 129,00

    Banana cx. / 20 kg 28,00 15 224,00

    Laranja cx. / 25 kg 20,00 15 160,00

    Laranja cx. / 25 kg 20,00 15 160,00

    Kiwi cx. / 10 kg 95,00 6 285,00

    Ma verde cx. / 20 kg 65,00 4 130,00

    Mamo cx. / 10 kg 28,00 20 280,00

    Manga cx. / 22 kg 35,00 15 280,00

    Melancia cx. / 10 kg 36,00 10 180,00

    Melo cx. / 13 kg 30,00 10 150,00

    Morango cx. / 1,5 kg 8,00 20 80,00

    Tangerina cx. / 26 kg 55,00 15 440,00

    Uva cx. / 8 kg 40,00 20 400,00

    SUBTOTAL (B) 5.555,00

    TABELA - Carnes

    tem Unid. medida CUSTO/unid. Quant. Total

  • 48

    Anchova kg 5,00 40 200,00

    Fil mignon bovino kg 25,00 60 1.500,00

    Fil mignon suno kg 18,00 50 900,00

    Peito de frango kg 7,50 60 450,00

    Salmo kg 35,40 40 1.416,00

    SUBTOTAL (C) 4.466,00

    TABELA Bebidas & Doces

    tem Unid. medida CUSTO/unid. Quant. Total

    gua Mineral sem gs Garrafa / 0,5 l 12,00 30 360,00

    gua Mineral com gs Garrafa / 0,5 l 25,00 60 1.500,00

    Chocolate pcte. / 2 kg 21,90 20 438,00

    Doce de leite pcte. / 4,8 kg 24,00 20 480,00

    Refrigerantes lata 18,00 50 900,00

    SUBTOTAL (D) 3.678,00

    Fonte: Dados primrios (pesquisa Internet, sites diversos)

    TOTAIS (A+B+C+D) 16.159,00

    DIVERSOS 20% 3.231,80

    TOTAL 19.390,80

    10.2.4 Gastos fixos (exceto pessoal, depreciao e amortizao)

    O custo fixo ou gasto fixos so aqueles que tendem a manter constantes nas

    alteraes de atividades operacionais, independente do volume de produo ou

    venda.

    Descrio Custos Totais

    Aluguel 5.600,00

    gua, Luz e Telefone 1.250,00

    Gs 1.500,00

    Material de limpeza 350,00

    Manuteno e conservao 450,00

    Marketing e publicidade 540,00

    Material de escritrio 200,00

    Seguros 650,00

    TOTAL DE CUSTOS FIXOS 10.540,00

    Fonte: Dados primrios (pesquisa Ceagesp/Ceasa/Redes Atacadistas)

  • 49

    10.2.5 Imposto de renda e contribuio social

    O Restaurante Orgnico - SABOR SADE, assim como grande parte dos

    comrcios e servios optante do Sistema tributrio Simples Nacional, por se tratar

    de um sistema tributrio simplificado, aplicvel s microempresas (MEs) e s

    empresas de pequeno porte (EPPs), nos termo da Lei Complementar n 123, de

    dezembro de 2006, que consiste na unificao da tributao e reduo das alquotas

    para micro e pequenas empresas, facilitando a rotina contbil da grande maioria dos

    estabelecimentos do setor.

    O Simples Nacional implica no recolhimento mensal, mediante a um nico

    documento de arrecadao (DAS Documento de Arrecadao do Simples

    Nacional), dos tributos:

    Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ);

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);

    Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL);

    Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS);

    Contribuio para o PIS/Pasep;

    Contribuio para a Seguridade Social (cota patronal);

    Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e Sobre

    Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

    Comunicao (ICMS);

    Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS).

    10.2.6 Polticas operacionais

    Maximiano (2006) define polticas como decises programadas que orientam

    outras decises dentro de uma empresa. Sendo assim o Restaurante Sabor e Sade

    conceituou suas premissas operacionais, de forma que; o restaurante prestar

    servios de segunda a sbado, das 11:00 s 22:00 horas, podendo atender a todo

    pblico que esteja em busca de uma alimentao saudvel e saborosa. O Servio

    ser la carte, onde o cliente poder efetuar o pedido, conforme cardpio de forma

    simples e rpida. O cliente tambm ter a possibilidade de contar com o servio de

    reservas, facilitando o atendimento quando necessrio um grupo maior de pessoas.

  • 50

    O pagamento poder ser realizado atravs de dinheiro, cartes de dbito ou

    crditos e vales de refeies.

    a) Volume de Estoque

    A gesto do estoque de extrema importncia para evitar a perda de

    investimentos, sendo assim os produtos sero estocados em local apropriado, de

    acordo com suas caractersticas e perecibilidade. A rea de estocagem matrias-

    primas perecveis ser em local refrigerado e demais produtos sero armazenados

    em locais arejados e amplos, devido a rotatividade e para manter a qualidade dos

    produtos que sero servidos no Restaurante Orgnico - Sabor e Sade, os produtos

    perecveis tero compra semanal com exceo das folhas que sero adquiridos

    diariamente atendendo ao volume a ser consumido, frutas e legumes, conforme a

    durabilidade podendo ser semanal e/ou quinzenal, refrigerantes, carnes, aves

    quinzenal ou de acordo com o consumo.

    Para garantir a qualidade dos produtos servidos o sistema de estoque

    mnimo, que consiste no volume de produtos necessrios pra que ocorra produo,

    conhecido tambm como estoque de segurana para que no falte matria prima na

    produo ou venda, este processo diminui o volume de estoque, o desperdcio e

    melhora o fluxo de caixa, alm de economizar no custo de estocagem.

    b) Clculo:

    Estoque mnimo = Prazo de entrega X Consumo mdio

    c) Prazos e condies de suprimentos

    Sero definidos regras de armazenamento especficas para cada produto,

    observando a orientao de conservao dos fornecedores e validade dos produtos.

    Os produtos sero separados conforme prazo de validade. Sero utilizados a

    tcnica do PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) como mtodo operacional aliado

    com a alta rotatividade dos produtos.

  • 51

    As embalagens sero desenvolvidos para manter a qualidade e temperatura

    dos alimentos, alm disso, cada guarnio ter um recipiente separado, para que os

    alimentos no fiquem misturados.

    10.2.7 Fontes de recursos

    Para a abertura do Restaurante Orgnico - Sabor e Sade, temos um saldo

    de caixa de R$ 100.000,00 de capital prprio, na qual ser utilizada no investimento

    inicial R$ 78.964,60, assim discriminados: obras civis, equipamentos, mveis e

    utenslios e despesas pr-operacionais.

    Para complementar os recursos necessrios na fase inicial do nosso negcio

    esto previstos emprstimos de instituies financeiras.

    11 ANALISE DE VIABILIDADE ECONOMICO FINANCEIRA

    Com o objetivo de avaliar o plano de investimento a ser realizado, para

    analisar a viabilidade ou inviabilidade do projeto, foram verificados os itens

    apresentados no plano estratgico do Restaurante Orgnico - SABOR SADE, que

    projeta um crescimento anual entre 30% a 50%, atravs das estratgias de

    marketing, produtos, preo e vendas, bem como as tcnicas para anlise de

    viabilidade econmico-financeira, que envolve a projeo dos investimentos

    necessrios para iniciar o negcio e os custos operacionais.

    Para elaborar um fluxo de caixa, sero considerados alguns fatores, como:

    1- Inflao, fazendo sempre referncias uma base de dados

    2- Validao do fluxo de caixa aps pagamentos de impostos

  • 52

    3- Fluxos incrementais, ou seja, variaes dos fluxos de caixa da empresa

    4- Incluso de todos os efeitos das projees

    5- Ignorar os custos passados

    6- Utilizao dos preos atuais de mercado

    7- Observar a sada de caixa, ou seja, a sada de recursos financeiros,

    dinheiro, depreciao

    8- Considerar o efeito indireto da depreciao

    9- Considerar os valores reais das receitas e despesas

    Para avaliar a viabilidade do projeto, sero utilizadas as seguintes tcnicas:

    1)Perodo de Recuperao do Capital (PRC) ou PayBack, para anlise da

    recuperao do capital. Atravs dessa tcnica ser possvel determinar o perodo

    necessrio para recuperar o capital investido.

    Ser considerada uma taxa de desconto de 10% para calcular o Payback

    descontado e ter uma anlise mais assertiva.

    Exemplo:

    Clculo de Payback para o restaurante Orgnico - SABOR SADE

    Investimento inicial

    R$ 78.964,00

    ANO ENTRADAS DE CAIXA FLUXO DE CAIXA

    DESCONTADO

    1 R$ 16.702,08 R$ 15.031,87

    2 R$ 21.712,70 R$ 19.541,43

    3 R$ 28.226,52 R$ 25.403,86

    4 R$ 36.694,47 R$ 33.025,02

    Perodo de Payback

    4 anos

    2)Valor presente lquido, para anlise de risco e investimento, calculando o

    valor presente de uma srie de pagamentos futuros descontando um taxa de custo

  • 53

    de capital estipulada, considerando os valores presentes e fluxos estimados. A taxa

    calculada para esse projeto ser de 10%.

    Total de receitas R$

    103.335,77

    Total de receitas menos o investimento R$

    24.371,77

    Resultado: Existe um ganho financeiro de R$ 24.371,77 (total de receitas menos o

    investimento), o valor presente desse fluxo de caixa futuro vale R$ 433,91.

    A tcnica da taxa interna de retorno de investimentos, conhecida tambm

    como taxa de desconto do fluxo de caixa com viso de retorno percentual que pode

    ser comparada outros investimentos, por exemplo, poupana.

    Taxa interna de retorno

    -R$ 78.964,00 Custo inicial do projeto

    R$ 16.702,08 Receita lquida do primeiro ano

    R$ 21.712,70 Receita lquida do segundo ano

    R$ 28.226,52 Receita lquida do terceiro ano

    R$ 36.694,47 Receita lquida do quarto ano

    10%

    Taxa interna de retorno de investimentos aps 4 anos

    Aps implementao das tcnicas acima, consideramos vivel a

    implementao do projeto.

    VLP

    10 % R$

    433,91

  • 54

    12 PLANO PARA IMPLANTAO DE SISTEMA DE QUALIDADE

    Com o objetivo de obter vantagem competitiva com a melhoria contnua dos

    servios prestados, ser implementado um sistema de qualidade para medir o grau

    de satisfao dos clientes, atravs de indicadores que possibilitem uma anlise

    profunda para melhoria contnua dos servios prestados.

    Ser utilizado como instrumento de avaliao uma pesquisa, que deve ser

    preenchida pelos clientes no restaurante, tendo como base tens como cardpio,

    preos, condio do ambiente fsico e qualidade dos servios prestados. Para

    motivar o preenchimento da pesquisa, sero oferecidos brindes, como vale

    sobremesa para a prxima visita.

    Para os critrios de avaliao dos indicadores de qualidade, sero utilizados

    da seguinte forma:

    1) Cardpio

  • 55

    Critrios: apresentao, quantidade, variedade e qualidade nutricional.

    Medida: pontuao em relao ao excelente, timo, bom, razovel e ruim.

    2) Ambiente fsico

    Critrios: barulho, ventilao, espao e limpeza.

    Medida: pontuao em relao ao excelente, timo, bom, razovel e ruim.

    3) Preo

    Critrio: pontuao em relao ao custo das refeies.

    Medida: pontuao em relao ao excelente, timo, bom, razovel e ruim.

    1) Qualidade dos servios prestados

    Critrio: pontuao em relao ao tempo do atendimento e a qualidade do

    atendimento.

    Medida: pontuao em relao ao excelente, timo, bom, razovel e ruim.

    Para esta pesquisa, ser utilizada uma escala de 1 5, sendo 1 a pontuao

    ruim at 5, como excelente.

    Atravs da pesquisa, ser possvel medir o nvel do servio em cada requisito,

    bem como as necessidades para alcanar o nvel de qualidade desejado, como

    treinamentos e desenvolvimento de pessoas, alteraes no cardpio para se

    adequar s preferncias dos clientes e reduo de desperdcios, entre outros.

    Modelo da pesquisa:

    Pesquisa de satisfao de cliente

    Data _____/_____/_____

    Dados Opcionais (*)

    Nome (*)

    ____________________________________________________________________________

    E-mail (*)

    ____________________________________________________________________________

    RESTAURANTE ORGNICO

  • 56

    Telefone para contato (*)

    _______________________________________________________________

    Para avaliao, utilize os critrios:

    1 = RUIM 2 = RAZOVEL 3 = BOM 4 = TIMO 5 = EXCELENTE

    Cardpio Pontuao

    Apresentao

    Quantidade de produtos

    Variedade

    Qualidade nutricional

    Ambiente fsico Pontuao

    Barulho

    Ventilao

    Espao

    Limpeza

    Preo Pontuao

    Custo das refeies

    Qualidade dos servios prestados Pontuao

    Tempo de atendimento

    Qualidade do atendimento

    BIBLIOGRAFIA

    BIAGIO, Luiz Arnaldo; BATOCHIO, Antnio. Plano de Negcios: Estratgia para

    Micro e Pequenas Empresas. Barueri, SP. Manole, 2005.

    CARDOSO, Jaqueline de Ftima. Custos e preo de venda: um estudo em

    restaurantes La carte. Revista Hospitalidade. So Paulo, SP, v. VIII, n. 2, p.

    103-120, jul-dez 2011.

    CUSTOS FIXOS E VARIVEIS. Disponvel em: . Acesso em 16 out.2014.

    OITENTA E DOIS, Projetos. Disponvel em: http://www.oitentaedois.com/projetos/du

    adoo-restaurante-organico>. Acesso em 27 abr.2014.

  • 57

    ORGANI.CO, Projeto: restaurante de comida natural. FGV, competitividade:

    inovao, organizaes e pessoas. Disponvel em: . Acesso em: 30 mar.

    2014.

    PORTAL DO EMPREENDEDOR, Sociedade limitada, abertura, registro e

    legalizao. Disponvel em . Acesso em:

    09 abr. 2014.

    RESTAURANTE GIRASSOL, Cardpio, sucos e lanches, almoo e jantar.

    Disponvel em: . Acesso

    em: 25 mar. 2014.

    REVISTA MEMO, Projeto Alecrim, o restaurante da alimentao viva em

    Itacoatiara. Disponvel em: . Acesso em: 27 abr.

    2014.

    SEBRAE, Comece certo, Restaurante. Disponvel em: < http://www.sebrae.com.br/

    Arquivos_site/biblioteca/ComeceCerto/Restaurante.pdf. Acesso em 18 out.2014.

    SEBRAE, Ideias de negcios. Como montar um restaurante natural. Disponvel

    em: . Acesso em: 05 abr. 2014.

    SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SO PAULO, JUCESP, Manual de

    orientaes, procedimentos de registros de atos de empresas mercantis.

    Verso 05/2010. Disponvel em: . Acesso em 18 abr.2014.

  • 58

    SO DINHEIRO INFO, Ideias de novos negcios Restaurante Natural.

    Disponvel em: . Acesso em: 09 abr. 2014.

    UNIVERSO ORGNICO, O que so produtos orgnicos. Disponvel em: <

    http://universoorganico.com.br>. Acesso em: 10 Abr. 2014.

    OL Eduardo

    Comentrios:

    1. Ttulos secundrios e tercirios s tem a primeira letra em maiscula. Somente

    ttulos primrios so todos em letra maiscula.

    2. Alinhar ttulos e subttulos esquerda. Na folha de rosto, centralizar o ttulo.

    3. Falta a a folha de aprovao. Fazer de acordo com o manual da UAM

    disponvel em http://www2.anhembi.br/html/metodologia/arquivos/template_tcc.doc

    4. Ttulos primrios devem estar em folha separada do que o precede.

    5. 8.2.2 Fazer a Matriz SWOT.

    6. 9.1 Objetivos e Metas vocs no descreveram.

    7. A palavra layout uma s, vocs colocaram: lay-out, garom (com M) arrumar

    no texto, est com N.

    8. Total de receita ( uma s).

    9. REFERNCIAS (tirar BIBLIOGRFICAS), colocar em folha separada e dar

    espao simples entre elas.

    A partir desta data, vocs tm 15 dias para fazer as alteraes e entregar a N2.

    Os clculos sero checados na N2, podendo haver desconto na nota.

    Att

    Profa. Solange.