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Modalidades, Mecanismos, Modalidades, Mecanismos,
Identificação e Escolha do
Investimento Social
Britcham – Fernando Nogueira
� Qualquer um pode dar seu dinheiro ou gastá-lo;
mas fazê-lo à pessoa certa, na quantidade
apropriada, no momento oportuno, pela razão
correta, e da maneira certa, não é tarefa fácil que
NÃO É UMA QUESTÃO RECENTE…
correta, e da maneira certa, não é tarefa fácil que
qualquer um pode fazer. Por esta razão é que a
boa conduta nestas práticas é rara, deve ser
valorizada, e é nobre.
� Qualquer um pode dar seu dinheiro ou gastá-lo;
mas fazê-lo à pessoa certa, na quantidade
apropriada, no momento oportuno, pela razão
NÃO É UMA QUESTÃO RECENTE…
correta, e da maneira certa, não é tarefa fácil que
qualquer um pode fazer. Por esta razão é que a
boa conduta nestas práticas é rara, deve ser
valorizada, e é nobre.
Aristóteles
COMO INVESTIR ESSE RECURSO?
Curto prazo ou longo prazo?
Problema A ou Problema B
Projeto ou organização?
Foco ou diversidade?Foco ou diversidade?
Planejamento ou flexibilidade?
Receber projetos ou encomendar projetos?
ONG premiada ou “inovador desconhecido”?
Investir no meio ou concentrar no fim?
Quem é você? De onde você fala? Com quem você fala?
ÁREAS DE ATUAÇÃO (dos associados GIFE)
� 1º Educação 81%� 2º Desenvolvimento Comunitário 52%� 3º Cultura e Artes 50%� 4º Geração de Trabalho e Renda 44%� 5º Apoio à Gestão de Orgs. do 3º Setor 40%
5º Saúde 40%� 5º Saúde 40%� 6º Assistência Social 35%� 6º Meio Ambiente 35%� 7º Defesa de Direitos 27%� 8º Esportes 25%� 9º Comunicações 21%� 10º Outros 15%
Fonte: C
enso GIFE 2006
MECANISMOS PARA INVESTIR
� Operação de projetos próprios
� Desenvolvido pela empresa ou por parceiro, em nome da empresa
� Desafios na gestão de um projeto social
� Financiamento de terceiros
� Modalidade menos comum no Brasil
� Combinação de ambos
FINANCIAMENTO: DEFINIÇÃO
� Algumas características de uma fundação financiadora (grantmaker):
� Privada e sem fins lucrativos;
� Estabelecida por uma pessoa, família, empresa ou comunidade;comunidade;
� Tem como principal atividade doar recursos a uma causa;
� Costuma ter recursos próprios (em geral reunidos em um fundo patrimonial).
OS PAPÉIS DO FINANCIADOR
� Juiz;
� Editor;
� Ativista;Ativista;
� Cidadão;
� Empreendedor;
� Parceiro;
� Auditor;
� Propagandista;
� Etc…
GRANTMAKING NO BRASIL
� Existem, ainda que em número pequeno;
� Perfil corporativo;
� Caráter misto - doador e operador;� Caráter misto - doador e operador;
� Fragilidade institucional;
� Financiam outras organizações;
� Fazem parcerias e avaliação (na maioria das vezes).
Fonte – Recursos Privados para Fins Públicos:
as grantmakers brasileiras
GIFE • Synergos • 2001
DESAFIOS PARA UM FINANCIADOR
� Novos modelos de ISP (Congreso GIFE)
� Filantropia 4.0 (CAF e Idis)
� Accountability e transparência� Accountability e transparência
� Marco legal e incentivos fiscais
� Ética na relação entre financiador e beneficiário
� A sustentabilidade - diferentes expectativas
� Grantmakers captadoras?
ALGUNS DESAFIOS
� Hoje se pode dizer que alguns dos principais desafios enfrentados hoje por quem pratica Investimento Social Privado são:
� I – mudar os paradigmas – da caridade à cidadania
� II – avaliar e monitorar – processos e impactos
� III – desenvolver uma visão estratégica – governança e parcerias
� IV – dar escala à ação – políticas públicas e tecnologias sociais
Algumas considerações para a criação ou reestruturação de programas de ISP
DOS CONCEITOS À PRÁTICA
ou reestruturação de programas de ISP
Missão e propósitos � Recursos são utilizados para prover mudanças e não são um fim em si mesmo
Valores� Todos têm valores, mas para o 3º setor essa importância é vital
ESPECIFICIDADES DA GESTÃO SOCIAL - I
� Todos têm valores, mas para o 3º setor essa importância é vital
Fonte de sustentação� Estado – impostos� Empresa – lucro� ONG – fontes múltiplas e diversificadas
Resultados� Empresa – lucro� ONG – difícil mensuração
Ambiente Fiscal� Complexo e desfavorável
Perfil do Trabalhador� Engajamento e compromisso com a causa, e não com a função
ESPECIFICIDADES DA GESTÃO SOCIAL - II
Engajamento e compromisso com a causa, e não com a função� Voluntários e remunerados � Organização horizontal – participação
Governança� Órgãos colegiados, voluntários, muitas vezes eleitos, com caráter público não-estatal
Complexidade organizacional
� Diversificação nos serviços prestados, nas clientelas,nas fontes de recursos e na mão de obra Fo
nte: Michael O’Neill, 1998
� Reconhecer e aceitar a dinâmica das ONGs
� Reconhecer que têm um saber que a empresa não detém
� Reconhecer que o processo de produção de uma ONG é
O QUE FAZER, ENTÃO?
� Reconhecer que o processo de produção de uma ONG é diferente em termos de tempo
� Reconhecer que a estrutura de poder em terceiro setor é mais horizontal porque é coletiva
� Colocar a favor do Setor o poder econômico que a empresa tem e não o utilizar como ferramenta de negociação
� dedique energia em achar um FOCO DE AÇÃO
� inovação x reinvenção da roda
� importância do processo de diagnóstico
� respeito
AO INICIAR UM PROJETO DE ISP…
� respeito
� benchmarking, publicações, congressos, eventos...
� construa um projeto inicial, alinhando expectativas dos dirigentes da empresa e da comunidade alvo
� envolva o máximo possível de parceiros (internos e externos) no processo, buscando criatividade e legitimidade no caminho
� Atenção à Governança (processo de tomada de decisão, conselho...)
� Interface com a empresa mantenedora (“a gente não quer só dinheiro”)
� Possíveis caminhos de estrutura e modus operandi
NÃO DEIXE DE LEVAR EM CONTA
� Possíveis caminhos de estrutura e modus operandi
(financiar x operar, projeto-piloto, avaliação)
� Parcerias são fundamentais (mas não quer dizer que são fáceis!)
� Comunique, sempre! (resultados x intenções, divulgação x mobilização)
� Sustentabilidade e políticas públicas(continuidade, disseminação)
� Levar em conta a energia empregada nos projetos já existentes (projetos são como filhos...)
� Deve ser um momento propício para avaliação, sistematização de aprendizados e re-planejamento coletivo
E SE O PROGRAMA JÁ EXISTIR?
� Em caso de programas ou projetos que deixarão de ser apoiados, pensar na responsabilidade da empresa (é possível planejar e negociar a saída de forma a não perder os investimentos já feitos?)
� Nestes casos, pensar quais as estratégias utilizadas (ou não!) que levaram à situação de dependência
� Tenha paciência em processos de mudança
SUGESTÕES DE LEITURAS
Futuro da Filantropia - GIFE
� http://www.gife.org.br/redegifeonline_noticias.php?codigo=6954
Filantropia 4.0 - Idis
� http://www.idis.org.br/biblioteca/artigos/filantropia-4-0-rumo-ao-investimento-social-privado-num-mundo-globalizadoinvestimento-social-privado-num-mundo-globalizado
Por que não somos como eles - Exame
� http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0912/gestaoepessoas/m0152385.html
Fundações doadoras - Integração
� http://integracao.fgvsp.br/ano6/06/editorial.htm