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Características do Manganês:
Metal pesado
Nome vem do Francês
Número atômico 25
Massa 55
Família 7 B
1774 Sueco Johan Gottlieb Gahn
Curiosidades:
Pinturas rupestres (coloração negra)
Descolorir vidro (romanos e egípicios)
Espartanos (armas)
• Metal pesado;
Manganês
Essencialidade do Mn – Fungos (1863) e plantas superiores (1923);
Rochas de origem têm faixa de 170 a 2.000 mg.kg-1;
Teores de Mn nas rochas de origem:
Sedimentares (Arenitos, Folhetos e Calcários) – 170 a 550 mg.kg-1.
Ígneas (Vulcânicas, Ultramórficas e Intrusivas Graníticas) – 400 ~2000 mg.kg-1;
Metamórficas (Gneiss, Granulita e outras) – 600 a 1.500 mg.kg-1;
Funções na planta
• Forma encontrada nos solos: Mn+2, Mn+3, Mn+Carbono;
Estados de oxidação: Mn(II) a Mn (VII); MnO2
Mn (II, III e IV) MnCO3
MnSiO3
Disponibilidade relacionada com os seguintes fatores:
pH do solo pH Disponibilidade;
MnO2 + 4H+ + 2e- Mn+2 + 2 H2O
potencial redox Oxigênio, redução da valência mais alta;
microrganismos Bactérias Arthrobacter (pH ótimo – 5,5 ~ 7,5);
exsudatos raízes Ácidos orgânicos e compostos carbônicos livre das bactérias.
• Forma de absorção: Mn+2
Absorção processo ativo (canais não específicos ou metalóforos); Zn+2; Ca+2 e Mg+2 – inibição não competitiva; Fe+2 – inibição competitiva;
Mobilidade Baixa mobilidade no floema (móvel no xilema – Mn+Org);
Funções do Mn na planta:
Fotossíntese Proteína com 4 átomos de Mn – Fotólise da água (Reação Hill);
Respiração Enzimas atuam na Glicólise e ciclo do Ácido Cítrico;
Controle hormonal Regulação do sistema de oxidação do AIA;
Metabolismo do N Redutase do nitrito. Sintetase da glutamina (NH3 N-org) ;
Compostos secundários Lignificação, inibição de Aminopeptidases, inibição direta.
Fotossíntese – FSII Mn compõe uma proteína que participa da Fotólise da água (Reação de Hill) em que os
elétrons da H2O são transferidos para a clorofila (Enzima Málica e Carboxiquinase Fosfoenolpirúvica);
2 H2O 4 H+ + 4e- + O2
4e- 4 Mn+3 4 Mn+2 4 e- clorofila
Respiração Enzimas são ativadas pelo Mn e agem na Glicólise e no ciclo do Ácido Cítrico
(Deshidrogenase, Quinases e Descarboxilases);
Controle hormonal O Mn trabalha como co-fator na regulação do sistema e na oxidação do AIA. Plantas
com excesso de Mn têm menor atividade da Oxidase e plantas com deficiência têm maior atividade da Oxidase;
Metabolismo do N A Redutase do Nitrito e da Hidroxilamina são ativadas pelo Mn. A síntese da Glutamina
que catalisa a formação da NH3 em compostos orgânicos pode ter Mn como ativador. A nodulação é afetada pelo nível de AIA (reg. pela Oxidase do AIA).
Excesso:Quando a concentração de Mn é elevada na solução do
solo, há acréscimo expressivo desse elemento no tecido foliar. Nessa situação, o Mn é transportado, via corrente transpiratória, das raízes para as folhas, acumulando nesse órgão. Embora o Mn seja essencial às plantas, o acúmulo nas folhas pode causar toxidez às plantas, o que prejudica o desenvolvimento da parte aérea e, raramente, o das raízes (MARSCHNER, 1995; MALAVOLTA, 1980). Entre outros danos, o excesso de Mn pode ocasionar o decréscimo da absorção de ferro (Fe) e de magnésio, da síntese de clorofila e de auxinas nas plantas (MARSCHNER, 1995; MALAVOLTA, 1980). Esses danos reduzem o rendimento de grãos, o que ainda resulta, no caso da cultura da soja e outras leguminosas, na inibição da nodulação, decrescendo o número de vagens, o peso e o tamanho de grãos. Esses últimos efeitos ainda podem ser observados, paradoxalmente, em solos deficientes em Mn (FRANCO e DOBEREINER, 1971; HEENAN e CAMPBEL, 1980).
• O Glifosato ([N-fosfonometil]glicina) é um herbicida que bloqueia a biossíntese de aminoácidos aromáticos, inibindo a atividade da 5-enol-piruvil-chiquimato-3-fosfato sintase - EPSPS (Kishore et al., 1992);
A soja transgênica (RR), geneticamente modificada com um gene que codifica a enzima EPSPS, torna-se tolerante à ação do Glifosato e continua produzindo compostos essenciais ao seu desenvolvimento, seu crescimento não sendo afetado pelos efeitos do herbicida (Padgetlete et al., 1996; Bradshaw et al., 1997);
As observações de campo no Brasil Central e no Norte dos Estados Unidos relataram que aplicações freqüentes de Glifosato induzem a deficiências de Fe, Zn e Mn na soja transgênica (Franzen et al. 2003; Gordon, 2007a; Johal e Huber 2009);
AMPA (ácido aminometilfosfônico) é tóxico para as plantas e microrganismos do solo e inibe a fortemente a fotossíntese nas plantas;
• Efeito do Glifosato nos organismos redutores de Mn da rizosfera 3 semanas após sua aplicação na soja RR:
TratamentosOrganismos
redutores de Mn *Organismos
oxidantes de Mn*
Sem Glifosato 7.250 750
Com Glifosato 740 13.250
* colônias por grama de solo Fonte: Don Huber, 2005
MnO2 + 4H+ + 2e- Mn+2 + 2 H2O insolúvel solúvel
ADUBAÇÃO COM MANGANÊS EM SOJA RESISTENTE AO GLIFOSATO
Resposta da soja RR à aplicação de manganês via foliar1
Estádio Produtividade (kg ha-1) (%)
Testemunha 4.170 100V4 4.573 110V4 + V8 4.842 116V4 + V8 + R2 5.380 129DMS 5% 202
Barney Gordon, Kansas State University, Estados Unidos, (apresentado por Larry Murphy, Fluid Fertilizer Foundation, Manhattan, KS, Estados Unidos)
Mn foliar
- Mn
Desempenho do Manganês na Produtividade da Soja
58,4
40,9
26,0
59,2 57,5
46,2
32,8
18,0
55,4
48,9
0
10
20
30
40
50
60
Sorriso Tangará Rondonópolis Sinop Campo Novo
Pro
du
tiv
ida
de
(s
c/h
a)
Safra 2003/04
Manganês
Testemunha
Sintomas de deficiência de Manganês (A) e sintomas de toxicidade ao Glifosato na variedade transgênica Valiosa (B)
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA E “YELLOW FLASH”
Obrigado!