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Ministério da Saúde
IMPLANTAÇÃO DO TESTE RÁPIDO COMO DIAGNÓSTICO
DA INFECÇÃO PELO HIV
Programa Nacional de DST/AIDSPrograma Nacional de Controle da Tuberculose
Ministério da Saúde
• O uso dos testes rápidos para o diagnóstico da infecção pelo HIV foi regulamentado pela Portaria de Nº 34, de 28 de julho de 2005.
• Os testes rápidos poderão ser utilizados em serviços de saúde definidos pelo Ministério da Saúde e Coordenações Estaduais de DST/Aids;
- locais de difícil acesso - maternidades - CTA
• Somente poderão realizar os testes rápidos para o diagnóstico doHIV, profissionais de saúde treinados de acordo com programa decapacitação do Ministério da Saúde.
O Uso do Teste Rápido no Diagnóstico da infecção pelo HIV
Ministério da Saúde
• O diagnóstico laboratorial da infecção pelo HIV continua seguindo o disposto na Portaria Nº 59, de 28 de janeiro de 2003.
• Não existe indicação do uso dos testes rápidos em laboratórios clínicos.
• Os testes rápidos serão distribuídos pelo Ministério da Saúde aos serviços onde for pertinente a implantação dessa estratégia.(Portaria n°425/07 garantia dos testes e novo valor de procedimento).
O Uso do Teste Rápido no Diagnóstico da infecção pelo HIV
Ministério da Saúde
O Uso do Teste Rápido no Diagnóstico da infecção pelo HIV
Estratégias do Programa Nacional:
• Elaboração de protocolos assistenciais
• Aquisição de insumos e definição da logística
• Pactuação com Estados
• Definição da estratégia de treinamento
• Interface com a Tuberculose
• Monitoramento
Ministério da Saúde
Cenário epidemiológico
• De acordo com as estimativas da OMS, o Brasil é o país com o maior número de casos de tuberculose na América Latina, com 96.000 casos novos estimados a cada ano (OMS, 2007).
• Estima-se que 550.000 pessoas vivam com HIV no Brasil e cerca de 180 mil pessoas estão em tratamento anti-retroviral (TARV).
• A cada ano, cerca de 10 a 15 mil pessoas iniciam TARV, portanto, até o final de 2008, quase 200 mil pessoas estarão sob TARV.
• Estima-se no Brasil que a cobertura de testagem para HIV em pessoas que desenvolvem TB é de aproximadamente 53% (2006).
• Prevalência de positividade de 15% entre os testados • Testes solicitados em 2006 e ainda sem resultado: 31% • Taxa de óbito na co-infecção: 20% (2004).
Ministério da Saúde
Figura 2 - Percentual de testes HIV realizados em casos novos de tuberculose por estado. Brasil, 2006.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Estado
%
% realizados % não realizados % Ign/branco
Ministério da Saúde
Condições associadas à aids e percentuais acumulados para o período de 1982 a 2006:
Candidíase 59% Tuberculose 26% Pneumonia por P. carinii 23% Neurotoxoplasmose 15% Herpes 12% Sarcoma de Kaposi 5% Criptococose 4% Protozoários 4%
Ministério da Saúde
Tratamento anti-retroviral na co-infecção HIV/TB
A descoberta da soropositividade é comum durante o diagnóstico de TB; na grande maioria dos casos, o tratamento anti-retroviral (TARV) está indicado.
Recomenda-se iniciar TARV em torno de 30 dias após o início do tratamento para tuberculose. O início após este período está associado a uma maior letalidade (Manosuthi, et al 2006, Schiffer et al 2006).
Ministério da Saúde
Serviços prioritários para implantação TR
– O grau de descentralização do diagnóstico e tratamento na atenção básica, em relação à organização da rede de saúde;
– As unidades de saúde que tratam o maior número de
casos no município/região (Centros de Saúde, Policlínicas, Centro de Especialidades, etc);
– O acesso dos pacientes e a resolutividade à testagem laboratorial (ELISA) do HIV.
Ministério da Saúde
Recursos existentes
• Coordenações Estaduais e Municipais de DST/Aids e Tuberculose, que são essenciais para implantação;
• Multiplicadores estaduais em aconselhamento;
• Multiplicadores estaduais dos procedimentos referentes a testagem;
• CTA das capitais e demais municípios que estão utilizando TR;
• UBS de regiões de difícil acesso;
• Logística de distribuição dos insumos para CE DST/Aids, incluindo os serviços de TB.
Ministério da Saúde
Critérios de realização do TR
• O início precoce do tratamento anti-retroviral tem impacto na mortalidade na co-infecção.
• TR deve ser indicado, inicialmente a todos pacientes com TB, devendo ser realizado ainda nos primeiros 15 dias após o início do tratamento.
• O efavirenz é a droga de eleição para compor o TARV em VT, as opções de TARV para PE são escassas e de difícil manejo.
Ministério da Saúde
Critérios de realização do TR – serviços com grande demanda para oferta a todos
pacientes • Na indicação da profilaxia para a prevenção da transmissão
vertical do HIV: Gestantes e parturientes: - sem resultado do anti–HIV no 3º trimestre ou
- sem resultado do anti-HIV no pré-natal;• Segmentos populacionais mais vulneráveis ao HIV: gays e
outros homens que fazem sexo com outros homens (HSH), trabalhadores (as) do sexo, usuários de drogas;
• Populações flutuantes e que vivem em regiões distantes do serviço de saúde;
• População em situação de rua;• População indígena;• Violência sexual;• Acidentes com exposição ocupacional de risco para o HIV;• Pacientes com presença de DST e/ou manifestações
associadas à infecção pelo HIV; • Pessoas presas;• Pacientes com apresentação pulmonar atípica e/ou extra-
pulmonar da Tuberculose, a qual indica deficiência imunológica.
Ministério da Saúde
Fluxograma do diagnóstico da infecção pelo HIV utilizando testes rápidos
N eg / N eg N eg / P os P os / N eg P os / P os
T1 + T2
T3
PosNeg
Amostra Positiva
Amostra Negativa
Ministério da Saúde
Monitoramento do Teste Rápido
• Objetivo Geral• Monitorar a implantação e implementação da realização de
teste rápido para diagnóstico do HIV pelos estados e municípios.
• Objetivos Específicos• Acompanhar o cumprimento das ações estabelecidas no
Plano de Implantação (e expansão). • Acompanhar o cumprimento dos planos de trabalho
estaduais
Ministério da Saúde
Monitoramento do Teste Rápido• Metodologia:
• O monitoramento contará como referência o estabelecido no Plano de Expansão da Implantação do Teste Rápido para Diagnóstico do HIV no que se refere aos objetivos geral e específicos.
• O monitoramento será realizado a partir do segundo semestre de 2008 e ao longo do ano de 2009, seguindo um cronograma de visitas técnicas aos serviços. A escala das visitas de supervisão será construída a partir de critérios de implantação nas Unidades da Federação. Aspectos referentes a tempo de implantação, organização da rede, priorização política e técnica, deverão ser levadas em consideração nesse ordenamento.
• Serão utilizados instrumentos de monitoramento desenvolvidos pelo Programa Nacional de DST/Aids. As visitas deverão ser realizadas de forma integrada com os representantes dos Programas Estaduais e Municipais de DST/Aids e representação de representantes de movimentos sociais.
• Prévia à realização das visitas será realizada coleta de dados por meio de um questionário a ser respondido pelas Coordenações Estaduais de DST/Aids. O instrumento conterá questões relativas aos eixos temáticos do monitoramento.
Ministério da Saúde
Número de profissionais capacitados em serviços (executores) segundo UF e região Fonte: Capacitações agendadas no PNDST/AIDS
0
50
100
150
200
250
300
AC
AM AP
PA RR RO TO AL
BA CE MA PB PE PI RN SE DF
GO
MS
MT ES MG RJ SP PR RS SC
N NE CO SE S
Núm
ero
de p
rofis
siona
is ca
paci
tado
s
HIV/AIDS
FUNASA
TUBERCULOSE
Ministério da Saúde
Total de pessoas capacitadas no Brasil
1254
412
141
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
HIV/ AIDS
FUNASA
TUBERCULOSE
Tipo de serviços