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1 MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria-Executiva Seminário Eurosocial “A Cooperação entre Administrações Tributárias de Diferentes Níveis de Governo - as Experiências Brasileira, Européia e Latino- Americana” Brasília, 18 de abril de 2007. André Luiz Barreto de Paiva Filho

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MINISTÉRIO DA FAZENDASecretaria-Executiva

Seminário Eurosocial

“A Cooperação entre Administrações Tributárias de Diferentes Níveis de Governo - as Experiências Brasileira, Européia e

Latino-Americana”

Brasília, 18 de abril de 2007.André Luiz Barreto de Paiva Filho

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Federalismo Brasileiro

• Três níveis de governo (União, Estados e Municípios).• Receitas do Entes

– Competências tributárias– Transferências intergovernamentais

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Principais Competências Federais – Impostos

• Imposto de Importação – II.• Imposto de Exportação – IE.• Imposto de Renda - IR.• Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.• Imposto sobre operações financeiras – IOF.• Imposto Territorial Rural – ITR.• Imposto sobre Grandes Fortunas – IGF (não

regulamentado).

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• Contribuição para Financiamento da Segurirdade Social (Cofins).

• Programa de Integração Social (PIS/PASEP).• Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).• Contribuição de Intervenção no Domínico Econômico

(CIDE).• Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira

(CPMF).

Principais Competências Federais – Contribuições

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Principais Competências Estaduais

• Imposto relativo a Operações de Circulação de Mercadorias e Serviço de Transporte Intermunicipal e Interestadual e de Comunicação – ICMS.

• Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA.

• Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação – ITCD.

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Principais Competências Municipais

• Imposto sobre Serviços – ISS.• Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana – IPTU.• Imposto sobre Transmissão de Bens Intervivos – ITBI.• Contribuições de limpeza urbana e iluminação pública.

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UNIÃO

ESTADOS

MUNICÍPIOS

•21,5% IPI e IR - FPE

•7,5% IPI, distribuídos proporc. exportação Estado

•21,75% CIDE – destinada infraestrutura transporte

•30% IOF-ouro

•IRRF servidores estaduais

•25% ICMS

•50% IPVA

•3% IPI e IR - Fundos financ. setor produtivo - FNE, FN, FCO

•22,5% IPI e IR - FPM

•2,5% IPI, distribuídos proporc. exportação do Estado

•50% ITR

•70% IOF-Ouro

•7,25% CIDE – destinada infraestrutura transporte

•IRRF serv. municipais

Principais Transferências Constitucionais

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2005

• Carga Tributária R$ 724 bilhões– 33,7 % do PIB

RECEITAS DOS ENTES ANTES TRANSF. APÓS TRANSF.

• União 23,6% 19,5%• Estados 8,7% 8,7%• Municípios 1,4% 5,5%

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Sistema Tributário - Diagnóstico

• A complexidade e a falta de neutralidade do sistema tributário brasileiro têm representado um grande entrave ao crescimento

• As principais distorções do sistema tributário brasileiro estão relacionadas aos tributos indiretos sobre bens e serviços, que são o objeto da reforma

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• Complexidade– Multiplicidade de legislações e competências tributárias

• União: PIS, Cofins, IPI, CIDE-combustíveis• Estados: ICMS• Municípios: ISS

– Multiplicidade de alíquotas e bases de cálculo aplicáveis aos diversos tributos

• Inexistência de neutralidade (não interferência na concorrência interna e externa e na alocação de fatores da produção)– Incidências cumulativas– Defeitos das incidências sobre o comércio exterior– Guerra fiscal

Principais distorções

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Principais distorções dos tributos federais

• Multiplicidade de tributos e regimes de tributação sobre bens e serviços (PIS/Cofins, IPI, CIDE-combustíveis)

• PIS/Cofins - a sobreposição dos regimes cumulativo e não-cumulativo prejudica a neutralidade e a alocação eficiente dos recursos

• CIDE-combustíveis – não confere crédito à produção, implicando ônus nas cadeias produtivas

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• Estão fundadas no Sistema misto para partilha do imposto nas operações entre os Estados– Guerra fiscal– Distorções na tributação do comércio exterior

• Guerra fiscal – custo baixo ou nulo para o Estado que concede o benefício fiscal, mas elevado para o conjunto dos Estados– Renúncia estimada em R$ 25 bilhões/ano– Reações à guerra fiscal

• Todos Estados concedendo a vantagem original desaparece

• ADINs junto ao STF• Glosa de créditos pelos Estados

Principais distorções do ICMS

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• Graves distorções na tributação do comércio exterior:

– Favorecimento das importações em detrimento da produção nacional

• Como na importação o ICMS pertence ao Estado destinatário da importação, os Estados têm concedido uma série de benefícios fiscais para importações

– Dificuldades para desonerar as exportações em função do acúmulo de créditos pelos exportadores.

• Como, em regra, parte dos créditos do ICMS dos insumos das exportações trata-se de imposto arrecadado a outros Estados, o Estado do exportador reluta em dar aproveitamento aos créditos acumulados.

Principais distorções do ICMS

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• Cumulatividade nas cadeias produtivas, impossibilitando sua desoneração nas exportações e nos investimentos

• Conflitos de competência com o ICMS

• Conflitos entre os municípios (guerra fiscal)

Principais problemas relacionados ao ISS

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Outras distorções – investimentos

• Os regimes aplicados aos tributos indiretos não estão permitindo a desoneração integral dos investimentos:– Longos prazos de apropriação dos créditos (ICMS - 48 meses;

PIS/Cofins - 24 meses)

• O ICMS dificulta a desoneração dos investimentos, pois o Estado que recebe os investimentos arca com o ônus do ICMS incidente sobre máquinas e equipamentos, em geral pago a outro Estado

• Impacto negativo sobre a competitividade, tanto maior quanto mais elevados os juros

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Conseqüências das distorções nos tributos sobre bens e serviços

• Desestímulo aos investimentos produtivos

• Insegurança jurídica

• Inexistência de neutralidade no comércio exterior, em prejuízo da produção nacional

• Alto custo de cumprimento das obrigações tributárias

• Elevado nível de sonegação e elisão

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Principais Objetivos da Reforma

• Instituir um sistema de tributos indiretos neutro e simples, racionalizando o sistema tributário e elevando a eficiência econômica• Desonerar os investimentos produtivos• Eliminar as distorções do comércio exterior que prejudicam a

produção nacional, desonerando as exportações e conferindo tratamento isonômico às importações

• Simplificar e desburocratizar, reduzindo os custos de cumprimento das obrigações tributárias

• Eliminar as distorções que prejudicam os investimentos• Ampliar a base de contribuintes, reduzindo a

informalidade

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• Substituição dos tributos sobre bens e serviços (ICMS, IPI, PIS, Cofins, CIDE-Combustíveis) por dois impostos, sobre o valor adicionado: um estadual (IVA-E) e um federal (IVA-F)– O IVA-E observaria o princípio do destino

– Fim da guerra fiscal

– Debater com Municípios a integração do ISS à base do IVA

• Formulação de uma política de desenvolvimento regional como alternativa efetiva e transparente à guerra fiscal

Proposta de Reforma para Debate

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Principais características dos novos IVA

• Uniformidade nacional– Lei Complementar única– Regulamentação nacional, a exemplo do Simples

Nacional

• Alíquotas– IVA-F – lei federal– IVA-E – lei estadual

• Estados teriam autonomia na fixação de alíquotas dentro de parâmetros definidos nacionalmente

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Principais características dos novos IVA

• Não-cumulativo– Sistema de débito e crédito (imposto x imposto)– Crédito para bens de capital

• Fiscalização – especializada segundo a competência tributária e integrada (cadastros e bases de dados comuns), podendo ser compartilhada mediante convênio ou lei

• Nas operações interestaduais, o imposto seria integralmente cobrado no estado de origem, mas apropriado pelo estado de destino, reduzindo o risco de sonegação

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Simulação do “barquinho”

Obs.: considerando IVA-E com alíquota interna de 18% e interestadual de 0% e IVA-F com alíquota de 10%.

Vendedor Revendedor Revendedor Apuração Revendedor

Venda interna - 100 Compra Interna - 100 Venda Interna - 150Débito Crédito Débito

IVA-E 18 IVA-E 18 IVA-E 27 IVA-E 9 DIVA-F 10 IVA-F 10 IVA-F 15 IVA-F 5 DTotal 28 Total 28 Total 42

Débito Crédito Débito

IVA-E 0 IVA-E 0 IVA-E 27 IVA-E 27 DIVA-F 28 IVA-F 28 IVA-F 15 IVA-F -13 CTotal 28 Total 28 Total 42

Venda interest. - 100 (alíq. Interst. 0%)

Compra interest. - 100 (alíq. interest. 0%)

Venda interna - 150

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Diferença de ambiente e oportunidades em relação às reformas anteriores

• Integração dos Fiscos: nota fiscal eletrônica; cadastros sincronizados e Sistema Público de Escrituração Digital (SPED)– Base de dados resultante da nota fiscal eletrônica cria condições

para calibrar adequadamente as novas alíquotas e para estimar com precisão o impacto das mudanças para cada ente federado

• Redução da sonegação e ampliação da receita resultante da nota fiscal eletrônica, do fechamento de brechas para sonegação e do fim da guerra fiscal abrem espaço para a racionalização da estrutura tributária e para a redução de alíquotas

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Transição

• O ICMS seria mantido por um prazo de transição (em torno de 5 anos), sendo em seguida substituído pelo IVA-E

• As alíquotas interestaduais do IVA-E seriam progressivamente reduzidas, migrando a cobrança para o destino

• O IVA-F iniciaria sua vigência num prazo de 2 a 3 anos

• Benefícios fiscais já concedidos no ICMS:– Os de caráter geral – seriam extintos com o ICMS– Os de caráter subjetivo, com prazo e condições - observados os

limites temporais, seriam recepcionados no IVA-E, mediante renegociação dos Estados com beneficiários em função da nova legislação do IVA-E, com homologação pelo Confaz

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• Algumas questões relevantes quanto à integração do ISS na base de um IVA-E– Resolveria os problemas relacionados ao ISS– Permitiria que o IVA-E tivesse uma base completamente

harmonizada com o IVA-F (legislação uniforme)– Possibilidade de alcançar uma base pouco explorada pelos

pequenos munícipios– Perda de parte da competência tributária dos municípios (mais

relevante para médios e grandes municípios)– Exigiria critérios de recomposição das receitas municípais

• A exemplo do ICMS, a transição teria de ser longa

A Questão do ISS

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Agenda para o Futuro: a Questão Federativa

• A discussão da reforma tributária abre uma oportunidade para rever o pacto federativo, adotando critérios mais justos e racionais de repartição e de realização do gasto– Sistema atual

• Partilha complexa e critérios deficientes (p.ex. distorções decorrentes da preponderância do valor adicionado como critério da Partilha do ICMS)

• Vinculações e alto nível de gastos inflexíveis

– Sistema desejável• Maior eficiência na redução das desigualdades regionais• Sistema de partilhas mais condizente com as atribuições dos

entes federados

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Conclusão• Uma reforma tributária abrangente é um jogo de soma

positiva em que todos ganham:– Eficiência econômica– Eliminação das distorções que prejudicam os investimentos– Mais crescimento

• Para os estados e municípios, representa uma oportunidade de aumento da arrecadação, sem onerar a sociedade– Redução da evasão e da sonegação– Fim da guerra fiscal

• É possível construir um sistema de compensação entre perdas e ganhos em que não haja perdedores

• É possível dar início a uma revisão mais ampla do modelo de atribuição de competências e partilhas federativas

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