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Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina a exposição

Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta ...culturabancodobrasil.com.br/portal/wp-content/uploads/2016/03/... · de arte conceitual e da criação da Unidade Experimental

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Ministério da Cultura apresentaBanco do Brasil apresenta e patrocina a exposição

The Ministry of Culture and Banco do Brasil present

“Guilherme Vaz: a Fraction of Infinity,” a panorama

on the life and work of the Brazilian composer and

maestro, member of the avant-garde movements of

the 1970s and one of the introducers of concrete

music in the Brazilian scenario.

A multifaceted artist, Guilherme Vaz has contribut-

ed in a significant way to the development of contem-

porary arts and sound art in Brazil, being a co-founder

of the Experimental Unity of the Museum of Modern

Sem título (Silêncio), s/d | Untitled (Silence), n.d. | foto | photo Rui Faquini

O Ministério da Cultura e o Banco do Brasil apresentam “Guilherme Vaz: Uma fração do infinito”, um panorama sobre a vida e a obra do compositor e maestro brasileiro, inte-grante das vanguardas dos anos 1970 e um dos responsáveis pela introdução da música concreta no cinema nacional.

Artista multifacetado, Guilherme contribuiu de maneira significativa para o desenvolvimento das artes contemporânea e sonora no Brasil, sendo cofundador da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do Rio, ao lado

de Cildo Meireles, Frederico Morais e Luiz Al-phonsus. A mostra resgata os seus 50 anos de produção e conta com palestras, novas obras, relançamento de antigos trabalhos, além da edição de um livro com ensaios inéditos e um vasto conjunto de imagens e documentos.

Com a realização deste projeto, o Centro Cultural Banco do Brasil reafirma o seu apoio às artes brasileiras e oferece ao público o legado único de um músico original e provocador.

Centro Cultural Banco do Brasil

Art of Rio de Janeiro, alongside with Cildo Meireles,

Frederico Morais and Luiz Alphonsus. The exhibition

reviews his 50 years of production and counts with

speeches, new works, the relaunching of old works

and the edition of a book with unpublished essays

and a vast collection of images and documents.

By making this project a reality, the Centro Cultural

Banco do Brasil reaffirms its support to Brazilian

arts and offers to the public the unique legacy of an

original and provocative musician.

Guilherme VazUma fração do infinito

Ainda jovem, Guilherme Vaz começa suas aulas de música com o maestro Reginaldo Carvalho, um dos pioneiros no campo da música concreta no Brasil, e realiza uma parte de sua formação escolar no Departamento de Música da Universidade de Brasília.

Em 1964, com a intervenção militar na univer-sidade, ele se muda para Salvador a fim de pros-seguir com seus estudos musicais na Universida-

While still young, Guilherme Vaz starts his music

classes with maestro Reginaldo Carvalho—one of the

trailblazers in the concrete music field in Brazil—

and he did part of his education together with the

Music Department of Universidade de Brasília.

In 1964, with the military intervention in Brasilia

University, Vaz moved to Salvador in order to finish

his music education at Universidade Federal da Bahia.

With this moving, he reaches his musical maturity,

expanding his sound research towards visual arts.

It’s in this context that he collaborates with the

Bahia Composers Group and has some of his com-

positions performed, especially in concerts organ-

ized by maestro Ernst Widmer; which approaches

popular music, and he joins the Calmalma Free

Jazz Band as a pianist.

Guilherme Vaz started his interlocution with

Rio de Janeiro’s cultural scenario in the 1960’s work-

ing with filmmakers, musicians, and local artists.

At the time he accomplished the soundtracks of the

de Federal da Bahia. Com essa mudança, atinge seu amadurecimento musical, expandindo sua pesquisa sonora em direção às artes plásticas.

É nesse contexto que colabora com o Grupo de Compositores da Bahia, tem algumas de suas composições apresentadas, com desta-que, em concertos organizados pelo maestro Ernst Widmer, aproxima-se da música popular e junta-se, como pianista, ao Grupo Calmalma de Jazz Livre.

Guilherme Vaz iniciou sua interlocução com a cena cultural do Rio de Janeiro no final da

Grupo Calmalma de Jazz Livre | Calmalma Free Jazz Band, 1967 | cartaz impresso | printed poster Composition for Glass, Blocks and Two Sticks, 1964-1965 | datilografia sobre papel | typing on paper

década de 1960, trabalhando com cineastas, músicos e artistas residentes na cidade. Reali-zou na época as trilhas sonoras dos filmes Fome de amor (1968), de Nelson Pereira dos Santos – a primeira experiência de música concreta no cinema nacional – e O anjo nasceu, dirigido por Júlio Bressane em 1969. Ambos premiados no Festival de Cinema de Brasília. Guilherme pro-duziu trilhas para mais de 60 filmes, sendo 30 longas-metragens; ganhou nove prêmios e esta-beleceu parcerias com importantes cineastas, como Júlio Bressane e Sérgio Bernardes.

movies Hunger for Love (1968), a Nelson Pereira

dos Santos’ motion picture that introduces the first

concrete music experience in the national film-

making industry and The Angel Is Born, directed by

Júlio Bressane in 1969. Both awarded at Festival de

Cinema de Brasília. Vaz produced soundtracks for

over 60 movies—30 of those being feature films—;

he was awarded 9 times and established partner-

ships with important filmmakers like Júlio Bressane

and Sérgio Bernardes.

He also participated in the conceptual art of Rio sce-

nario, emerging at the time; and also in the creation

of the Experimental Unit—both articulated around the

activities of the Modern Art Museum of Rio de Janeiro—

and historical exhibitions like the Salão da Bússola,

held at MAM-RJ, in 1969, and the polemic “Agnus Dei,”

held at the Petit Galerie, in Rio de Janeiro, in 1970.

Throughout the 1970’s Vaz matures his work in

the visual arts field and participates in international

exhibitions such as “Information,” held at MoMA, NY,

Participou da então nascente cena carioca de arte conceitual e da criação da Unidade Experimental – ambas articuladas em torno das atividades do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – e de exposições históricas como o Salão da Bússola, realizado no MAM-RJ, em 1969, e a polêmica “Agnus Dei”, na Petit Galerie, no Rio de Janeiro, em 1970.

Ao longo da década de 1970, amadurece seu trabalho no campo das artes visuais e participa de exposições internacionais como “Information”, no MoMA, Nova Iorque, em 1970,

Music for Paper Sheet, 1973 | vídeo | video; Salão da Bússola, 1969 | foto | photo José Barbosa da Silva; Agnus Dei, 1970 | convite impresso | printed invitation; O anjo nasceu | 1969

e a VIII Bienal de Paris, em 1973, todas rele-vantes no contexto da arte conceitual.

Na década seguinte, o artista se dedica a uma série de atividades com os povos indíge-nas do oeste do Brasil. Em 1997 é nomeado presidente da Fundação Cultural de Ji-Paraná, em Rondônia, e realiza juntamente com os índios da tribo Gavião-Ikolen, o concerto Música em Manaos, apresentado no Teatro Amazonas em 1998.

A partir do ano 2000, Guilherme Vaz retoma sua parceria com o cineasta Júlio Bressane e

in 1970, and the 8th Biennale of Paris, in 1973, both

relevant to the conceptual art context.

Starting from the 1980’s, the artist dedicates him-

self to a series of activities with the indigenous people

from the West of Brazil. In 1997 Vaz is nominated presi-

dent of the Fundação Cultural de Ji-Paraná, in the state

of Rondônia, and performs, together with the indig-

enous from the Gavião-Ikolen tribe, the concert Music

in Manaos held at the Teatro Amazonas in 1998.

From the 2000’s, Guilherme Vaz returns to his

partnership with the filmmaker Júlio Bressane and

intensifies his dialogue with documentarian Sérgio

Bernardes, with whom he makes the soundtrack

for a series of videos about Brazil.

In 2001, Vaz publishes Sinfonia das Águas Goianas,

an anthropological book with musical scores that

investigate the habits of Brazilian outbacks and he

records over ten records that summarize his expe-

riences during the period of twenty years lived in

the west of Brazil.

intensifica o diálogo com o documentarista Sérgio Bernardes, com quem realiza a trilha so-nora para uma série de vídeos sobre o Brasil.

Publica Sinfonia das águas goianas, um livro antropológico com partituras musicais que investigam os hábitos dos sertões brasi-leiros, e grava mais de dez discos que sinte-tizam sua experiência nos últimos vinte anos passados no oeste do Brasil.

Franz ManataCuradoria | Curator

Música em Manaos | Music in Manaos, 1998-2004 | vídeo | videoSinfonia das águas goianas, 2001 | livro impresso | printed book

A partir do final da década de 1990, Guilherme Vaz formaliza suas vivências no “Oeste” do Brasil em onze CDs e compõe uma série de trilhas sonoras para vídeos, em parceria com o documentarista Sérgio Bernardes, sobre ques-tões sociais e ambientais do Brasil.

Dentre eles os documentários: Os guardi-ões da floresta (1990), Panthera onca (1991), Cauê Porã (1999) e Tamboro (2009); e as videoinstalações Nósenãonós (2003), Amazô-nia (2006) e Mata Atlântica (2007).

Na mostra, apresentamos os seguintes vídeos:

Amazônia, 2006, 31’

Retrata aspectos da fauna, da flora

e dos povos da Amazônia.

It portrays aspects of fauna, flora,

and peoples of Amazônia.

Mata Atlântica, 2007, 18’31’’

Realizado em homenagem ao

compositor Tom Jobim.

Performed in honor of composer

Tom Jobim.

Starting from the late 1990’s, Guilherme Vaz for-

malizes his experiences in the “West” of Brazil in

eleven CD’s and proposes a series of soundtracks

for vídeos, together with documentarian Sérgio

Bernardes, about social and environmental issues

in Brazil.

Among them, there are the documentaries: Os

guardiões da floresta (1990), Panthera onca (1991),

Cauê Porã (1999) and Tamboro (2009); and the video

installations Nósenãonós (2003), Amazônia (2006)

and Mata Atlântica (2007).

On the exhibit the following videos are shown at

Centro Cultural do Banco do Brasil:

capa | cover

Killed, 2015

cartaz em offset | printed poster

40 × 60 cm

VÍDEOS | Videos

Guilherme Vaz e a arte contemporâneaGuilherme Vaz and contemporary art data | date 24/02/2016 – 18h30

Franz Manata, Marisa Flórido Cesar e Luiz Guilherme

Vergara comentam aspectos da produção artística de

Guilherme Vaz, destacando seu papel na introdução da

arte conceitual e sonora no Brasil. Na mesma data será

lançado o livro Guilherme Vaz: uma fração do Infinito.

Franz Manata, Marisa Flórido Cesar and Luiz Guilherme

Vergara comment aspects of Guilherme Vaz’s artistic pro-

duction, highlighting its role in the introduction of con-

ceptual and sound art in Brazil. On the same day the book

Guilherme Vaz: uma fração do Infinito will be released.

Guilherme Vaz e o cinemaGuilherme Vaz and cinemadata | date 09/03/2016 – 18h30

Suzana Reck Miranda comenta aspectos da relação

de Guilherme Vaz com o cinema, destacando seu

papel na introdução da música concreta nas trilhas

sonoras do cinema brasileiro. O evento terá medi-

ação de Franz Manata e contará com Júlio Bressane

como convidado de honra.

Suzana Reck Miranda comments some aspects of

Guilherme Vaz’s relationship with the movie industry,

highlighting his role in the introduction of concrete

music in the soundtracks of Brazilian movies. The

event will be intermediated by Franz Manata and Júlio

Bressane as honor guest.

Guilherme Vaz e a músicaGuilherme Vaz and musicdata | date 23/03/2016 – 18h30

Franz Manata e J. P. Caron comentam a produção de

Guilherme Vaz como maestro, sua relação com os

aspectos estéticos da música erudita e sua relação

com a formação da identidade cultural brasileira.

Franz Manata and J. P. Caron comment about Guilherme

Vaz’s production as a maestro, his relationship with the

aesthetics aspects of classical music and his relation to

the formation of Brazilian cultural identity.

Ficha técnica | Technical Crew

Organização OrganizationEXST

Curadoria | CuratorFranz Manata

Coordenação GeralGeneral CoordinationSaulo Laudares

Assistente de CuradoriaCurator Assistant Caio Neves

Design e SinalizaçãoDesign and SignallingAndré Lenz

Produção ExecutivaExecutive ProductionDenise Grimming

Projeto ExpográficoExhibition projectIvan PascarelliMaria eneida Amaral

Iluminação | LightingCarlos Lafert Projetos de Iluminação

Coordenação de MontagemAssembly CoordinationMarcello Camargo

Pesquisa | Research André LenzCaio NevesFranz ManataSaulo Laudares

Cenotécnica | ScenographyHumberto Silva Jr.H.O. Silva Produções e Eventos

Montagem | Set upOkan Montagens

Técnico de Áudio e Vídeo | Audio and Video TechnicianCaio Cesar Loures

Áudio e Vídeo | Audio and Video Novamídia Soluções Audiovisuais

Seguro | InsuranceCarrara Seguros

Assessoria de Imprensa | Press Office Anna Accioly A Dois Comunicação

PALESTRAS | Lectures

13 de janeiro a 4 de abril de 2016 | Quarta a segunda, das 9 às 21h

Tel. (21) 3808-2020 / bb.com.br/cultura

twitter.com/ccbb_rj / facebook.com/ccbb.rj

SAC 0800 729 0722 – Ouvidoria BB 0800 729 5678

Deficientes Auditivos ou de Fala 0800 729 0088

Centro Cultural Banco do BrasilRua Primeiro de Março, 66 – Centro – RJ, CEP 20010-000

RealizaçãoProdução

“Nos termos da Portaria 3.083, de 25.09.2013, do Ministério da Justiça, informamos que o Alvará de Funcionamento deste CCBB tem número 489095, de 03.01.2001, sem vencimento.”

Entrada franca | Livre para todos os públicos

Símbolos e Selos do Manual da Classificação Indicativa 2015

Símbolos Sem Borda