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Metodologia da Pesquisa em Metodologia da Pesquisa em Educação Educação Algumas reflexões Algumas reflexões iniciais... iniciais... Prof. Dra. Dóris Bittencourt Almeida Prof. Dra. Dóris Bittencourt Almeida

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Metodologia da Pesquisa em Metodologia da Pesquisa em EducaçãoEducação

Algumas reflexões iniciais...Algumas reflexões iniciais...

Prof. Dra. Dóris Bittencourt AlmeidaProf. Dra. Dóris Bittencourt Almeida

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UMA PASSAGEM DO LIVRO ‘O MUNDO DE UMA PASSAGEM DO LIVRO ‘O MUNDO DE SOFIA’SOFIA’

(...) embora as questões filosóficas digam respeito a todas as (...) embora as questões filosóficas digam respeito a todas as pessoas, nem todas se tornam filósofas. Por diferentes motivos, a pessoas, nem todas se tornam filósofas. Por diferentes motivos, a maioria delas é tão absorvida pela cotidiano que a admiração pela maioria delas é tão absorvida pela cotidiano que a admiração pela

vida acaba sendo completamente reprimida.vida acaba sendo completamente reprimida.Para as crianças, o mundo – e tudo o que há nele – é uma Para as crianças, o mundo – e tudo o que há nele – é uma coisa coisa

nova;nova; algo que desperta a admiração algo que desperta a admiração. Nem todos os adultos vêem . Nem todos os adultos vêem a coisa dessa forma. A maioria deles vivencia o mundo como uma a coisa dessa forma. A maioria deles vivencia o mundo como uma

coisa absolutamente normal.coisa absolutamente normal.E precisamente nesse ponto é que os filósofos constituem uma E precisamente nesse ponto é que os filósofos constituem uma

louvável exceção.louvável exceção.Um filósofo nunca é capaz de se habituar completamente com Um filósofo nunca é capaz de se habituar completamente com

esse mundo. Para ele ou para ela esse mundo. Para ele ou para ela o mundo continua a ter algo de o mundo continua a ter algo de incompreensível, algo até de enigmáticoincompreensível, algo até de enigmático, de secreto. Os filósofos , de secreto. Os filósofos

e as crianças têm, portanto, uma importante característica em e as crianças têm, portanto, uma importante característica em comum.comum.

(...) E agora você precisa se decidir, querida Sofia: você é uma (...) E agora você precisa se decidir, querida Sofia: você é uma criança que ainda não “se acostumou” com o mundo? Ou você é criança que ainda não “se acostumou” com o mundo? Ou você é

uma filósofa capaz de jurar que isto nunca vai lhe acontecer?uma filósofa capaz de jurar que isto nunca vai lhe acontecer?

(Gaardner, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia (Gaardner, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1995, p. 30)das Letras, 1995, p. 30)

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A palavra pesquisaA palavra pesquisa

Pesquisa é uma palavra que nos veio do espanhol. Este, Pesquisa é uma palavra que nos veio do espanhol. Este, por sua vez, herdou-a do latim. Havia em latim por sua vez, herdou-a do latim. Havia em latim perquiroperquiro, , que significava que significava “procurar; buscar com cuidado; “procurar; buscar com cuidado; procurar por toda a parte; informar-se; inquirir; procurar por toda a parte; informar-se; inquirir; perguntar; indagar bem, perguntar; indagar bem, aprofundar na buscaaprofundar na busca.” .” O O particípio passado desse verbo latino era particípio passado desse verbo latino era perguisitumperguisitum. . Por alguma lei da fonética histórica, o primeiro r se Por alguma lei da fonética histórica, o primeiro r se transformou em s na passagem do latim para o transformou em s na passagem do latim para o espanhol, dando o verbo pesquisar que conhecemos espanhol, dando o verbo pesquisar que conhecemos hoje. hoje. Perceba que os significados desse verbo em Perceba que os significados desse verbo em latim insistem na idéia de uma busca feita com latim insistem na idéia de uma busca feita com cuidado e profundidade. cuidado e profundidade. Nada a ver, portanto, com Nada a ver, portanto, com trabalhos superficiais, feitos só para “ganhar nota”.trabalhos superficiais, feitos só para “ganhar nota”.

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PortantoPortanto,,

PESQUISA É A INVESTIGAÇÃO FEITA COM O PESQUISA É A INVESTIGAÇÃO FEITA COM O OBJETIVO EXPRESSO DE OBTER CONHECIMENTO OBJETIVO EXPRESSO DE OBTER CONHECIMENTO

ESPECÍFICO EESPECÍFICO E ESTRUTURADO SOBRE UM ASSUNTO ESTRUTURADO SOBRE UM ASSUNTO PRECISO.PRECISO.

A pesquisa está presenteA pesquisa está presente::

* no dia-a-dia, nas ações mais corriqueiras;* no dia-a-dia, nas ações mais corriqueiras; * no desenvolvimento da ciência;* no desenvolvimento da ciência; * no avanço tecnológico;* no avanço tecnológico; * no progresso intelectual de um indivíduo;* no progresso intelectual de um indivíduo;

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Um pouco da história da ciência...Um pouco da história da ciência... Os primeiros conhecimentos científicos coincidem com a origem da humanidade, mas a Os primeiros conhecimentos científicos coincidem com a origem da humanidade, mas a

origem da ciência ocidental costuma ser situada na Grécia antigaorigem da ciência ocidental costuma ser situada na Grécia antiga

No início: ciência confunde-se com religiãoNo início: ciência confunde-se com religião

Dos feiticeiros às experiências: observação, experimentações, conhecimentos Dos feiticeiros às experiências: observação, experimentações, conhecimentos acumulativosacumulativos

Sábios e sacerdotes: Mesopotâmia, EgitoSábios e sacerdotes: Mesopotâmia, Egito

Primeiros cientistas ocidentais: filósofos gregos (Sócrates, Tales, Platão, Aristóteles) Primeiros cientistas ocidentais: filósofos gregos (Sócrates, Tales, Platão, Aristóteles)

Filósofo: “amigo do saber”Filósofo: “amigo do saber”

Questionamento: “de que era feito o mundo?” – fogo, água, ar, terraQuestionamento: “de que era feito o mundo?” – fogo, água, ar, terra

Avanço no método científico: observação, dedução, tentativa de explicação...Avanço no método científico: observação, dedução, tentativa de explicação... Invenção da escrita: permitiu a conservação das reflexões científicas nas bibliotecas Invenção da escrita: permitiu a conservação das reflexões científicas nas bibliotecas

(centros do saber) (centros do saber)

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Cada povo constrói suas explicações para as origens do mundo

Papiro com saberes da medicina egípcia

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"Os benefícios que fiz aos mortais atraíram-me este rigor. Apoderei-me do fogo, em sua fonte primitiva: ocultei-o num cabo de uma bengala, e ele tornou-se para o homem a fonte de todas as artes e um recurso fecundo." - Ésquilo - Prometheus Desmontes, cerca de 463 a.C

Prometeu roubou o fogo divino de Zeus para dá-lo aos homens, que assim puderam evoluir e distinguirem-se dos outros animais. O fogo representa simbolicamente a inteligência do homem. Com isto, Prometeu reanimou a inteligência do homem, que antes era semelhante aos fantasmas dos sonhos.

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Eles nunca desistem?Eles nunca desistem? Cientistas: eternos inconformados!Cientistas: eternos inconformados!

Quem faz ciência não se conforma com o que lhe é dado, nem com as Quem faz ciência não se conforma com o que lhe é dado, nem com as aparências. Sente uma vontade irresistível de aprender, entender e aparências. Sente uma vontade irresistível de aprender, entender e

explicar.explicar.

ArquimedesArquimedes Galielu GalileiGalielu Galilei Charles DarwinCharles Darwin Oswaldo CruzOswaldo Cruz

OS CIENTISTAS DEDICAM MUITO TEMPO E TRABALHO ÀS SUAS OS CIENTISTAS DEDICAM MUITO TEMPO E TRABALHO ÀS SUAS PESQUISAS. A VONTADE DE DESCOBRIR, O DESAFIO DE PESQUISAS. A VONTADE DE DESCOBRIR, O DESAFIO DE

ENCONTRAR NOVAS METAS OU MELHORAR O MUNDO SÃO ENCONTRAR NOVAS METAS OU MELHORAR O MUNDO SÃO ALGUNS DOS MOTORES DA ATIVIDADE CIENTÍFICAALGUNS DOS MOTORES DA ATIVIDADE CIENTÍFICA

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Compasso de GalileuCompasso de Galileu TelescópioTelescópio

Charles Darwin

Inquisição

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Escola de Atenas, Rafael Sanzio (1510)Escola de Atenas, Rafael Sanzio (1510)

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DeDe onde nasce a pesquisa:onde nasce a pesquisa: da estranheza do da estranheza do cotidianocotidiano

A curiosidade é típica do ser humano (ser simbólico): A curiosidade é típica do ser humano (ser simbólico): queremos sempre ir além queremos sempre ir além

Cientista: Cientista:

aquele que estranha o cotidiano e que formula um aquele que estranha o cotidiano e que formula um problema para tentar resolvê-loproblema para tentar resolvê-lo

Piaget: “Por que as crianças cometem sempre os Piaget: “Por que as crianças cometem sempre os mesmos erros?”mesmos erros?”

Freud: “Aprendi a olhar as mesmas coisas repetidas Freud: “Aprendi a olhar as mesmas coisas repetidas vezes até que elas começassem a falar por si vezes até que elas começassem a falar por si

mesmas”mesmas”

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Pesquisar: Pesquisar:

Buscar o que não se sabeBuscar o que não se sabe Saber formular perguntas, projetar ações Saber formular perguntas, projetar ações

inusitadas inusitadas Fazer compreender, criar, dialogar, Fazer compreender, criar, dialogar,

perguntar, escutar, refletir, transformar, perguntar, escutar, refletir, transformar, ousar o novo, descentrar-se, ultrapassar, ousar o novo, descentrar-se, ultrapassar, inventar, intervir,organizar, sistematizar inventar, intervir,organizar, sistematizar dados, interpretar, exercer a dados, interpretar, exercer a interdisciplinariedadeinterdisciplinariedade

Criança=cientistaCriança=cientista

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O que é necessário para fazer ciência?O que é necessário para fazer ciência?

As primeiras ferramentas dos cientistas foram o senso comum e As primeiras ferramentas dos cientistas foram o senso comum e alguns rudimentos de cálculo e geometria. Depois se incorporaram alguns rudimentos de cálculo e geometria. Depois se incorporaram sem cessar novas técnicas e novos instrumentossem cessar novas técnicas e novos instrumentos

Século XVISéculo XVI – invenção do telescópio e do microscópio – invenção do telescópio e do microscópio

Desenvolvimento da navegação, astronomia, cartografia Desenvolvimento da navegação, astronomia, cartografia (importância dos árabes e chineses) (importância dos árabes e chineses)

Revoluções científicas: eletricidade, átomo, genética, Revoluções científicas: eletricidade, átomo, genética, computadores, satélites artificiais... computadores, satélites artificiais...

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Ciência é arte?Ciência é arte?

Tradicionalmente, costuma-se diferenciar ciência de arte. Mas as atividades da mente humana Tradicionalmente, costuma-se diferenciar ciência de arte. Mas as atividades da mente humana não necessitam dessa distinção A rigor, a dedicação e a capacidade imaginativa são comuns a não necessitam dessa distinção A rigor, a dedicação e a capacidade imaginativa são comuns a todas as áreas do conhecimento.todas as áreas do conhecimento.

Ciência e ArteCiência e Arte “ Tu és meu Brasil em toda parte“ Tu és meu Brasil em toda parte

Quer na ciência ou na arteQuer na ciência ou na artePortentoso e altaneiroPortentoso e altaneiro

Os homens que escreveram tua históriaOs homens que escreveram tua históriaConquistaram tuas glóriasConquistaram tuas glórias

Epopéias triunfaisEpopéias triunfaisQuero neste pobre enredoQuero neste pobre enredo

Reviver glorificando os homens teusReviver glorificando os homens teusLevá-los ao panteon dos grandes imortaisLevá-los ao panteon dos grandes imortais

Pois merecem muito maisPois merecem muito maisNão querendo levá-los ao cume da alturaNão querendo levá-los ao cume da altura

Cientistas tu tens e tens culturaCientistas tu tens e tens culturaE neste rude poema destes pobres vatesE neste rude poema destes pobres vates

Há sábios como Pedro Américo e César Lattes.”Há sábios como Pedro Américo e César Lattes.”(Cartola e Carlos Cachaça)(Cartola e Carlos Cachaça)

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Quem são?Quem são?

Pedro Américo de Figueiredo e MelloPedro Américo de Figueiredo e Mello (1843-1905)- (1843-1905)- pintor, romancista e doutor em ciências físicas e naturais pintor, romancista e doutor em ciências físicas e naturais pela Universidade de Bruxelas; conhecido por suas pela Universidade de Bruxelas; conhecido por suas pinturas de temática histórica.pinturas de temática histórica.

César LattesCésar Lattes (1924-2005) – um dos mais impotantes (1924-2005) – um dos mais impotantes físicos brasileiros. Alcançou renome internacional ao físicos brasileiros. Alcançou renome internacional ao comprovar, em 1947, juntamente com Cecil Powell e comprovar, em 1947, juntamente com Cecil Powell e Giuseppe Occhialini a existência da partícula Giuseppe Occhialini a existência da partícula subatômica píon.subatômica píon.

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Para que serve a ciência?Para que serve a ciência?

Para satisfazer a curiosidadePara satisfazer a curiosidade Para melhorar a qualidade de vidaPara melhorar a qualidade de vida Para viver maisPara viver mais Para evitar desastres naturaisPara evitar desastres naturais Para ampliar nossos horizontesPara ampliar nossos horizontes Para nosso prazerPara nosso prazer Entretanto... a ciência torna-se extremamente nociva e atrapalha o Entretanto... a ciência torna-se extremamente nociva e atrapalha o

bem- estar da humanidade quando passa a atender os interesses bem- estar da humanidade quando passa a atender os interesses econômicos e políticos de pequenos grupos, em vez de trabalhar econômicos e políticos de pequenos grupos, em vez de trabalhar para o bem coletivo para o bem coletivo

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Onde se faz ciência?Onde se faz ciência?

Faz-se ciência em quase todos os lugares do Faz-se ciência em quase todos os lugares do planeta, dos mais povoados aos mais desertos, e planeta, dos mais povoados aos mais desertos, e com objetivos muito diferentes. Quase todos os com objetivos muito diferentes. Quase todos os avanços repercutem mais cedo ou mais tarde em avanços repercutem mais cedo ou mais tarde em nossa qualidade de vida...nossa qualidade de vida...

Universidades, laboratórios, hospitais, Universidades, laboratórios, hospitais, observatórios, bibliotecas, museus, empresas, observatórios, bibliotecas, museus, empresas, escavações ao ar livre, bocas de vulcão, escavações ao ar livre, bocas de vulcão, conversando com pessoas, submarinos, escolas, conversando com pessoas, submarinos, escolas, florestas, desertos, praias... florestas, desertos, praias...

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Gostarias de ser um/uma cientista?Gostarias de ser um/uma cientista?

Há carreiras promissoras, mas lembra-te de que, para Há carreiras promissoras, mas lembra-te de que, para ser bom, em qualquer uma delas, é preciso estudar e ter ser bom, em qualquer uma delas, é preciso estudar e ter uma boa formação. Por isso, é fundamental escolher tua uma boa formação. Por isso, é fundamental escolher tua carreira de acordo com tuas preferências e aptidões carreira de acordo com tuas preferências e aptidões pessoais.pessoais.

Acostuma-te a ler;Acostuma-te a ler; Estuda com método;Estuda com método; ... E continua estudando com ousadia e criatividade; ... E continua estudando com ousadia e criatividade; Algumas etapas: graduação, pós-graduação lato sensu, Algumas etapas: graduação, pós-graduação lato sensu,

pós-graduação strico sensu (mestrado, doutorado, pós-pós-graduação strico sensu (mestrado, doutorado, pós-doutorado)doutorado)

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““Costuma-se dizer que a árvore impede a visão da floresta, Costuma-se dizer que a árvore impede a visão da floresta, mas o mas o tempo maravilhoso da pesquisatempo maravilhoso da pesquisa é sempre aquele é sempre aquele em que o pesquisador mal começa a imaginar a visão em que o pesquisador mal começa a imaginar a visão de conjunto, enquanto a bruma que encobre os de conjunto, enquanto a bruma que encobre os horizontes longínquos ainda não se dissipou totalmente, horizontes longínquos ainda não se dissipou totalmente, enquanto ele ainda não tomou muita distância do enquanto ele ainda não tomou muita distância do detalhe dos documentos, e estes ainda conservam todo detalhe dos documentos, e estes ainda conservam todo o seu frescor. Seu maior mérito talvez seja menos o seu frescor. Seu maior mérito talvez seja menos defender uma tese do que comunicar aos leitores a defender uma tese do que comunicar aos leitores a alegria de sua descoberta, torná-los sensíveis – como alegria de sua descoberta, torná-los sensíveis – como ele próprio o foi – às cores e aos odores das coisas ele próprio o foi – às cores e aos odores das coisas desconhecidas. (...)” (Philippe Ariès, 1981)desconhecidas. (...)” (Philippe Ariès, 1981)

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Referências bibliográficasReferências bibliográficas: :

BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. São Paulo: Loyola, 2003.BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. São Paulo: Loyola, 2003.

Mordegan, Luiz Augusto. A ciência num piscar de olhos. São Paulo: Mordegan, Luiz Augusto. A ciência num piscar de olhos. São Paulo: Ática, 2006Ática, 2006

Schmidt, Mario. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2005, Schmidt, Mario. Nova História Crítica. São Paulo: Nova Geração, 2005, v. 1 e 2. v. 1 e 2.

BECKER, Fernando: Ser professor é ser pesquisador BECKER, Fernando: Ser professor é ser pesquisador